100% acharam este documento útil (1 voto)
177 visualizações26 páginas

Ebook - Tubos de Concreto - Final

Enviado por

juliojr.jj
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF ou leia on-line no Scribd
100% acharam este documento útil (1 voto)
177 visualizações26 páginas

Ebook - Tubos de Concreto - Final

Enviado por

juliojr.jj
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 26
ABRTC ASSOCIACKO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DE. 7UBOS DE CONCRETO. S 3 I * O QUE E A CLASSE DE RESISTENCIA DO 4 TUBO DE CONCRETO? ¢ COMO O PROJETISTA CALCULA A CLASSE DE RESISTENCIA? * APOS OS CALCULQS, COMO ESCOLHER A CLASSE DE RESISTENCIA DO TUBO NA 7 ABNT NBR 8890? e¢ ENTENDENDO O SIGNIFICADO DOS CONCEITOS DAS TABELAS * COMO E CALCULADA A CARGA TOTAL RESULTANTE QUE ATUA SOBRE A 12 TUBULAGAO? © O QUE FAZER DEPOIS? 19 + E NECESSARIO FAZER OUTROS ENSAIOS? 21 * COMO FAGO PARA COMPRAR O TUBO = SE NAO HOUVER PROJETO DA OBRA? * RECOMENDAGOES FINAIS 23 © REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 24 2 Introdugao Geralmente o comportamento estrutural de um tubo ndo é um assunto de amplo conhecimento nem dos fabricantes, nem dos consumidores, sendo que esses Ultimos muitas vezes ndo tém acesso a ferramentas para estabelecer exigéncias e especificagées. Em vista disso, este material foi elaborado para que os interessados entendam um pouco mais sobre como a resisténcia estrutural dos tubos de concreto é calculada e definida na etapa de projeto. O projeto estrutural de um tubo de concreto deve seguir os mesmos principios estipulados para as demais estruturas de concreto, ou seja, deve atender aos Estados Limites Ultimo e de Servigo, pois deve ser dimensionado como uma estrutura rigida. Estas verificagées devem ser feitas através da andlise dos esforcos solicitantes (momento fletor, forga normal e forga cortante) que, para os tubos enterrados, sdo provenientes das cargas permanentes (pressdes do solo) e das cargas acidentais (cargas méveis). ARTC ASSOCIACKO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DE. 7UBOS DE CONCRETO. O QUE E ACLASSE DE RESISTENCIA DO TUBO DE CONCRETO? A classe de resisténcia 6 um pardmetro que se refere G resisténcia mecGnica do tubo de concreto e é uma das caracteristicas mais importantes a ser definida para possibilitar a compra de um tubo adequado. E ela que determina se o tubo vai suportar a carga que vai incidir sobre ele no momento da execugdo da obra e depois de instalado. Durante a elaboragao do projeto da rede, o projetista deve calcular a classe de resisténcia do tubo, que varia em fungdo dos esforgos solicitantes provenientes das cargas permanentes (peso proprio, peso de terra etc.), das cargas acidentais (transito rodovidrio, ferroviario, aerovidrio, efeitos de possiveis rolos compactadores durante a fase de execugao da rede) e das condigées de instalagdo. ABTC DOS FABRICANTES DE. 7UBOS DE CONCRETO. COMO O PROJETISTA CALCULA A CLASSE DE RESISTENCIA? O projetista deve calcular a classe de resisténcia considerando os pardmetros e definigdes expostos a seguir: * Forma de assentamento, se em vala ou em aterro. Estas situagées influenciam significativamente os esforgos atuantes nos tubos. ¢ Definigdo no projeto da base para assentamento dos tubos. Apés a escolha do tipo de base na fase de projeto, fica definido o conceito de "fator de equivaléncia", o qual tem uma importancia fundamental na definigdo da classe de um Tubo de Concreto. Quanto melhor a qualidade da base para assentamento de uma rede, maior sera a capacidade de carga da rede implantada, ou seja, maior poderG ser a carga total aplicada sobre a rede (carga permanente + carga acidental); ARTC ASSOCIACKO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DE. 7UBOS DE CONCRETO. * Largura da vala. Quando um tubo é assentado na condigdo de vala, a largura tem grande influéncia nos resultados das cargas atuantes; * Tipo de solo do local (solos argilosos, siltosos ou arenosos), assim como seu respectivo estado de saturagdo (nivel do lengol freatico). Em virtude de existir uma certa complexidade na determinagdo das pressées do solo que atuam sobre as paredes dos tubos, que dependem das cargas, da forma de instalagdo e da condigdo de assentamento (vala ou aterro), a ABTC desenvolveu um Software que calcula a classe dos tubos, onde o usuario insere as informagées e definigdes necessdrias, j4 expostas anteriormente e rapidamente obtém a classe do tubo. Este software encontra-se disponivel para download gratuito no site da ABTC e é uma ferramenta confidvel, muito prdatica e Util aos projetistas, no desenvolvimento dos projetos de implantagdo de redes de drenagem e esgoto, com a defini¢gdo das respectivas classes dos tubos, para todos os trechos analisados. Atengdo! Em fungao do exposto anteriormente, nado é possivel a elaboragdo de Tabelas “padronizadas” que indiquem a Classe de Resisténcia MecGnica dos Tubos de Concreto em fungdo somente de sua profundidade de instalagdo. Desta forma, para a execugdo dos cdlculos o projetista poderd usar métodos préprios ou utilizar o software disponibilizado no site da ABTC. ARTC APOS OS CALCULOS, COMO ESCOLHER A CLASSE DE RESISTENCIA DO TUBO NA ABNT NBR 8890? Caso 0 projetista tenha utilizado métodos préprios para calcular, ele devera consultar as Tabelas A.4 e A.5 da Norma ABNT NBR 8890 e fazer a escolha da classe de resisténcia através do diametro nominal do tubo e da carga total resultante obtida. Caso seja utilizado o software disponibilizado pela ABTC, como resultado o software ja indica a definigdo da classe necessGria para o usuario, bastando apenas ao projetista informar o fabricante, no momento da compra, o diadmetro e a classe de resisténcia do tubo a ser adquirido. importante: A carga referente a classe escolhida (informagées que constam nas tabelas) deve ser maior ou igual 4 carga total resultante calculada pelo projetista. ARTC ASSOCIACKO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DE. ‘Tuu0s DE CONCRETO Tabela A4. Compressdo diametral de tubos simples Agua pluvial Esgoto Sanitério oN Forge minime de rupture Forge minima de ruptera kN/m kN/m Classe Psi PS2 eS 200 16 2a 36 300 16 24 36 400° 16 24 36 500 20 30 a5 600 2 36 34 Forga diametral de ruptura kN/m ad 40 60 90 ‘Para tabs simples com diietro igual ou menor que 400mm, 2 forca minima de uptura& 2 correspandente a este valor. 1_Tebescom diietro nomial cin de 600mm devem ser ads, refrgades com Mas de go ou aredes com refer secundério de fibres dea. ARTC ASSOCIACKO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DE. ‘Tuu0s DE CONCRETO Tabela A5. Compressdo diametral de tubos de concreto armado, reforgados com fibras ‘ou armados com reforgo secundario de fibras Agua pluvial Esgoto Sanitério oN Forga minima isenta ; > | Forcaminimaisenta | Forga minima de de fissura ae ne cert de fissura rupture? n/m kfm ki/m Classe* | PAI | PA2 | PA3 | PAd | PA | PAZ | PAS | PAG | EA2 | EAS | EAd | EA2 | EAS | FAG 300 | 12 | 18 | 27 | 36 | 18 | 27 | 1 | sa | ia | 27 | 36 | 27 | a1 | sa ‘400 | 16 | 24 | 36 | 48 | 24 | 36 | 54 | 72 | 24 | 36 | 48 | 36 | sa | 72 soo | 20 | 30 | 45 | 60 | 30 | a5 | 68 | 90 | 30 | 45 | 60 | 45 | 68 | 90 00 | 24 | 36 | sa | 72 | 36 | sa | 81 | 108 | 36 | sa | 72 | 54 | 81 | 108 oo [| 28 | 42 | 63 | e¢ | a2 | 63 | 95 | 126 | 42 | 63 | a4 | 63 | 95 | 126 goo | 32 | 48 | 72 | 96 | 48 | 72 | 108 | 14a | 48 | 72 | 96 | 72 | 108 | 144 900 | 36 [ s4 | s1 | 108 | sa | ei | 122 | 162 | sa | a1 | 108 | #1 | 122 | 162 1000 | 40 | 60 | 90 | 120] 60 | 90 | 135 | 180 | 60 | 90 | 120| 90 | 135 | 180 atoo | 44 [ 66 | 99 | 132 | 66 | 99 | 149 | 198 | 66 | 99 | 132 | 99 | 149 | 198 az00 | 48 [72 | 108 | 144 | 72 | 108 | 162 | 216 | 72 [108 | 144 | 108 | 162 | 216 1soo | 60 | 90 | 135 | 180 | 90 | 135 | 203 | 270 | 90 | 135 | 180 | 135 | 203 | 270 1780 | 70 | 105 | asa | 210 | 105 | asa | 237 | 31s | 105 | ass | 210 | ase | 237 | ais 2000 | so | 120 | 180 | 240 | 120 | 180 | 270 | 360 | 120 | 180 | 240 | 180 | 270 | 360 Forca diametral isenta de fissura/ruptura kW/m ad [40 [ 60 [ 90 [ 120] 60 | 90 | 135 | 180] 60 | 90 | 120] 90 | 135 | 180 12 Para lasses superiores 2 PASE EAd dever ser utlizadasgalriascellares de seco retangular de acordo com a ABNT NBR 15386, 1b Paratubos armados, reforeados com fbra e armados com reforgo secundirio de fibras, orga de ruptura minima deve corresponder 3 415 da forga minima isenta de fssura & _Tubos reforgados excusivamente com fbras de aco podem ser fabricados com démetro nominal até 000mm. Os tubos com didmetro ‘nominal maior ue 1000mm dever ser armadas ou armados com reforge secundtrio em fbras de ago, Forga diametralisenta de fssura ou ruptura¢ a relaco entre a orga isenta de fissure ou ruptura eo didmetro nominal do tubo. ABTC DOS FABRICANTES DE. 7UBOS DE CONCRETO. ENTENDENDO O SIGNIFICADO DOS CONCEITOS DAS TABELAS * DN (Didmetro nominal): obtido pelo projetista através do cdlculo hidrdulico, em fungdo da vazdo que ird escoar pela tubulagdo. * Classes ¢ Significado das letras: P = pluvial, S = Simples, E = Esgoto, A = Armado. Enquanto os numeros 1, 2,3 e 4 representam, exclusivamente, a Classe de Resisténcia do tubo. Esses numeros tém relagdo somente com os valores das cargas e ndo coma quantidade de armaduras no interior do tubo. Sendo assim: » PSI e PS2 — Tubo de concreto simples (sem armagdo) para aguas pluviais, classe de resisténcia 1 e classe de resisténcia 2; » ES - Tubo de concreto simples (sem armagdéo) para esgoto sanitario (classe dnica). » PAI, PA2, PA3 e PA4 — Tubo de concreto armado para aguas pluviais, classes de resisténcia 1, 2, 3 e » EA2, EA3 e EA4 - Tubo de concreto armado para esgoto sanitario classes de resisténcia 2, 3 e 4; 10 ARTC ASSOCIACKO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DE. 7UBOS DE CONCRETO. * Forga minima isenta de fissura: forga apresentada pelo aparelho de medida, cuja aplicagdo nado gera nenhum tipo de fissura no corpo do tubo. Obs.: Durante a realizagGo do ensaio de compressdGo diametral o tubo deve atender, no minimo, esta carga, sem apresentar nenhum tipo de fissura. * Forga minima de ruptura: forca apresentada pelo aparelho de medida, cujo valor deixa de sofrer acréscimo, mesmo com o prosseguimento do ensalo. Obs.: Durante a realiza¢Go do ensaio de com- pressGo diametral o tubo deve atender, no minimo, esta carga. a \ 1 \ | N 4 SS V7 SETTER ARTC 1CUNCAO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DE. ‘Tuu0s bE cONcRE -_ "5 A 4, COMOECALCULADA #'% A CARGA TOTAL : RESULTANTE QUE ATUA SOBRE A TUBULAGAO? Basicamente, esse procedimento engloba as seguintes etapas: 1. A determinagdo das cargas verticais sobre os tubos (cargas permanentes (peso préprio, peso de terra etc.) somado 4s cargas acidentais (transito ro- dovidrio, ferrovidrio, aerovidrio etc.); 2. O emprego de um “fator de equivaléncia” e; 3. A determinagdo da carga total resultante, dividin- do-se a resultante das cargas verticais sobre os tubos pelo fator de equivaléncia. A seguir vamos detalhar cada uma dessas etapas. ARTC ‘Tuu0s DE CONCRETO ETAPA 1 - Cargas verticais sobre os tubos A determinagdo da resultante das cargas verticais sobre o tubo é feita a partir de formulagdo que depende basicamente do tipo de instalagdo do tubo. As instalagédes podem ser enquadradas nos seguintes tipos bdsicos: a) Vala (ou trincheira): O tubo é instalado em uma vala aberta no terreno natural gue posteriormente é aterrada até o nivel original (Figura 1.a). b) Aterro com projegdo positiva: O tubo 6 instalado sobre a base e aterrado de forma que a geratriz superior do tubo esta acima do nivel natural do solo (Figura 1.b). ¢) Aterro com projegdo negativa: E aquele instalado em vala estreita e pouco profun- da, com o topo do conduto abaixo da superficie nat- ural do terreno (Figura l.c). Cabe destacar que existem variagées destas formas bdsicas e que existem ainda dois outros tipos de instalagées que ndo vamos tratar neste material: instalagdo por cravagao e instalagdo em vala induzida ou imperfeita. 13 aterro a) instalagao em vala topo do topo do aterro \ Wa aterro aterro aterro \ solo a natural natural b) instalacdo em aterro com ©) instalagao em aterro com projecao positiva projecao negativa Figura 1 - Tipos bdsicos de instalagdo 14 ARTC ‘Tuu0s DE CONCRETO * As agées que podem atuar nos tubos enterrados sGo: a) peso proprio; b) carga do solo; c) pressées do fluido dentro do tubo; d) cargas produzidas por sobrecargas na superficie, em fungdo da natureza do trafego (rodovidrio, ferrovidrio, aerovidrio ou especial); e) agées por sobrecargas de construgdo; f) agées produzidas por equipamento de compactagdo durante a execugao do aterro; g) agées produzidas durante o manuseio, o transporte e a montagem do tubo. De maneira simplificada, em Greas urbanas, podemos considerar como cargas atuantes sobre a tubulagdo, as seguintes: ( See de terra que colocamos sobre a tubulagdo q)ie * Sobrecarga mével proveniente da passagem de veiculos (qm) as 15 - ASSOCIACKO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DE. O “fator de equivaléncia” €é um numero que representa a relagdo entre o maximo momento fletor resultante do ensaio de compressdo diametral e o maximo momento fletor da situagdo real. Este fator considera, principalmente, a forma de assentamento do tubo (vala, aterro com projegdo positiva ou aterro com projegdo negativa), incluindo os procedimentos de execugdo da base e de compactagao lateral adjacente ao tubo. 16 ARTC ETAPA 3 - Carga total resultante que atua sobre a tubulagado Apos calculadas as cargas verticais sobre os tubos (carga permanente e carga mével - Etapa 1) e o fator de equivaléncia (de acordo com 0 tipo de assentamento escolhido — Etapa 2), é necessario calcular a carga total resultante que atuara sobre a tubulagdo. Resumidamente, a expressdo para determinar essa carga pode ser colocada na forma: _ (4+ Im) =—y ‘ens Xeq onde: q - resultante das cargas verticais do solo (carga permanente); qm ~ resultante das sobrecargas, em geral de trafego (carga mével), multiplicadas pelo coefici- ente de impacto, quando for 0 caso; aeq — fator de equivaléncia; y - coeficiente de seguranga. Os coeficientes de seguranga normalmente emprega- dos séo: yt- 1,0 para a forga minima isenta de fissura; yr- 1,5 para a forga minima de ruptura. 7 ABTC ‘Tuu0s DE CONCRETO ETAPA 4 — FINAL Uma vez calculado o valor da carga total resultante que atua sobre a tubulagdo, o projetista consulta a ABNT NBR 8890 e faz a escolha da classe de resisténcia do tubo, conforme definido nas tabelas A.4 e A.5 desta Norma. importante: o valor escolhido na tabela deve ser igual ou maior ao valor calculado da carga total resultante que atua sobre a tubulagao. Ao fazer 0 cdlculo, sugere-se escolher 0 coeficiente de seguranga yt (1,0 para a forga minima isenta de fissura) e apés isso, escolher a classe de resisténcia nas tabelas tendo este valor como base na coluna da forga minima isenta de fissura. Exemplo: Tubo PA2 com didmetro de 1,00 metro = valor igual a 60 KN/m Para maiores detalhes e informagées sobre os cdlculos @ conceitos apresentados nas etapas |, 2,3 e 4, consultar principalmente as referéncias bibliograficas: El Debs, Mounir Khalll. Projeto Estrutural de Tubos de Concreto, 2008 (disponivel no site da ABTC) ZAIDLER, W. Projetos estruturais de tubos enterrados. Sto Paulo: Pini, 1983. 18 ARTC ‘Tuu0s DE CONCRETO O QUE FAZER DEPOIS? Apos definida a classe de resisténcia do tubo pelo projetista, o comprador deve solicitar ao fabricante a quantidade (por metro linear) do tubo a ser adquirido, informando a classe de resisténcia requerida, entre outros fatores, como o tipo de encaixe e junta. Posteriormente, no momento da entrega, o comprador deve submeter os tubos adquiridos ao ensaio de compressGo diametral para verificar se eles atendem ao valor da classe de resisténcia escolhida. Representagdo do ensaio de compressdo diametral para medir a resisténcia do tubo: ARTC ASSOCIACKO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DE. 7UBOS DE CONCRETO. M2 er (min. 20 mm) Figura 2 - Desenho esquematico do ensaio de trés cutelos 20 ARTC ASSOCIACKO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DE. 7UBOS DE CONCRETO. E NECESSARIO FAZER OUTROS ENSAIOS? Além do ensaio de compressGdo diametral a ABNT NBR 8890 prevé outros ensaios para recebimento dos tubos, conforme segue: * Ensaio visual e dimensional; * Ensaio de absorgdo; * Ensaio de permeabilidade; * Ensaio de estanqueidade das juntas, somente no caso de tubos com juntas eldsticas. Para a realizagdo destes ensaios e do ensaio de compressdo diametral os critérios se encontram estabelecidos na ABNT NBR 8890. ABTC COMO FAGO PARA COMPRAR O TUBO SE NAO HOUVER PROJETO DA OBRA? Neste caso, 0 comprador deve informar ao fabricante do tubo o diametro e todas as condigées de instalagdo, conforme mencionado anteriormente, para que o fabricante possa fazer os cdlculos que seriam feitos pelo projetista. Como alternativa, o comprador pode contratar um engenheiro para que ele faga os cdlculos e defina a classe de resisténcia do tubo a ser adquirido. Seja qual for a alternativa escolhida, cabe mencionar que o software da ABTC, para cdlculo da classe de resisténcia dos tubos, se encontra disponivel para utilizagGo sem nenhum custo, podendo ser feito download no site da Associagdo. 22 ow Recomendagoes e i Finals Todos os conceitos e orientagdes explicados anteriormente sGo basicos e nado esgotam o assunto. Para aprofundamento no assunto pode ser consultada bibliografia a seguir e, paralelamente, os materiais técnicos disponibilizados pela ABTC. Finalmente, por se tratar de elemento feito em grandes séries, os tubos de concreto podem ser objeto de ajustes no dimensionamento com base em resultados experimentais. De fato, esta 6 uma particularidade dos elementos pré-fabricados, que pode resultar em uma significativa economia. Naturalmente, este ajuste no dimensionamento deve ser feito a partir de um numero significativo de resultados experimentais. ARTC REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS AMERICAN CONCRETE PIPE ASSOCIATION. Concrete pipe design manual. Arlington, ACPA, 1970. (versdo atualizada disponivel em: . AMERICAN CONCRETE PIPE ASSOCIATION. Concrete pipe technology handbook: a presentation of historical and current state-of-the-art design and installation methodology. Irving, ACPA, 1993. AMERICAN SOCIETY OF CIVIL ENGINEERS. Standard practice for direct design of buried precast concrete pipe using standard installations (SIDD). New York: ASCE, 1994. ASSOCIAGAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR 7188: Carga mével em ponte rodovidria e passarela de pedestre. Rio de Janeiro, 2013. ASSOCIAGAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR 7189: Cargas méveis para projeto estrutural de obras ferrovidrias. Rio de Janeiro, 1985. ASSOCIAGAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR 8890: Tubo de concreto de segao circular para agua pluvial e esgoto sanitario — requisitos e métodos de ensaio. Rio de Janeiro, 2020. ASSOCIAGAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto. Rio de Janeiro, 2014. ATHA ~ Asociacién Espanola de Fabricantes de Tubos de Hormigé6n. Disponivel em: < http://www.atha.es/ >. BULSON, P.S. Buried structures: static and dynamic strength. London: Chapman and Hall, 1985. 24 ARTC ESCOREL, F. J. Tubos de concreto. Cimento e Concreto: Boletim de Informagées ABCP, SGo Paulo, n.56, p.549-616, 1949. El Debs, Mounir Khalil. Projeto Estrutural de Tubos de Concreto, 2008. FUSCO, P.B. Estruturas de concreto: solicitagées normais. Rio de Ja- neiro: Guanabara Dois, 1981. HEGER, F.J.; MCGRATH, T. Crack width control in design of reinforced concrete pipe and box sections. ACI Journal, v.81, n.2, p.149-184, March-April, 1984. KRIZEK, R.J. et al. Structural analysis and design of pipe culverts. Na- tional Cooperative Highway Research Program, Report n.I16, 1971. MOLICA JR,, S. O uso da tela soldada no combate 4G fissuragdo. Sdo Paulo: IBTS, s.d. SPANGLER, M. C. Culverts and conduits. In: LEONARDS, G. A., ed. Foun- dation engineering. New York: McGraw-Hill, 1962. Cap.Il, p.965-999. VARGAS, M. Introdugdo 4 mecanica dos solos. S40 Paulo: Mc- Grall-Hill / EDUSP, 1977. ZAIDLER, W. Projetos estruturais de tubos enterrados. Sdo Paulo: Pini, 1983. ARTC Quer saber mais sobre o assunto? Acesse nosso site e entre em contato conosco: www.abtc.com.br Nos acompanhe nas redes sociais e esteja sempre atualizado com informagoes do setor! ©OO® @abtc.associacao COLABORADORES E PARCEIROS hs , ArcelorMittal & Bice AU > Rg Tewv Y Votorantim . i acre 10s. Made with © by

Você também pode gostar