Resumo de Constituição Portuguesa
Anotada - Tomo I
Fazer uma Constituição anotada implica um pesado e paciente esforço,
por causa de duas características das Constituições actuais: a extensão
dos seus preceitos e a constitucionalização dos vários ramos de Direito
com a inerente complexidade das respectivas têtes de chapitre.
E, tratando-se de uma Constituição como a de 1976 -com seis revisões
em menos de trinta anos -representa uma aventura calculada. Os Autores
resolveram, não obstante, enfrentar o desafio, por considerarem que já se
alcançou u m nível suficiente de sedimentação jurisprudencial, doutrinal e
ate cívica à volta da Constituição e por acharem que, depois de outras
tarefas académicas e cientificas a que se entregaram, era chegado o
momento de realizar um projecto que, para o primeiro dos Autores, de
resto, remontava a 1977.
Julgaram ainda que, assim, poderiam, de certo modo, ir ao encontro de
uma necessidade sentida pelos operadores jurídicos, em virtude de a
última edição da única Constituição portuguesa anotada (a dos
Professores Gomes Canotilho e Vital Moreira, a quem prestam
homenagem) ter sido publicada em 1993 e se encontrar esgotada.
2. Esta é uma obra de colaboração, traduzida: -no programa adoptado; -
na dimensão escolhida para as anotações; -na definição das referências
destinadas a precedê-las; -no convite dirigido, relativamente ao primeiro
volume, aos Professores Germano Marques da Silva, Américo Taipa de
Carvalho, Damião da Cunha e José Moutinho para anotarem os artigos
sobre liberdade e segurança.
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