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Lista Ameaçadosde Extinção SC

Este relatório técnico final apresenta a lista das espécies da fauna ameaçada de extinção no estado de Santa Catarina, dividida em grupos como anfíbios, aranhas, aves, cnidários e outros. A lista foi elaborada por pesquisadores de diferentes instituições e contou com apoio financeiro da Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina.
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Lista Ameaçadosde Extinção SC

Este relatório técnico final apresenta a lista das espécies da fauna ameaçada de extinção no estado de Santa Catarina, dividida em grupos como anfíbios, aranhas, aves, cnidários e outros. A lista foi elaborada por pesquisadores de diferentes instituições e contou com apoio financeiro da Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina.
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LISTA DAS ESPÉCIES DA FAUNA AMEAÇADA

DE EXTINÇÃO EM SANTA CATARINA

RELATÓRIO TÉCNICO FINAL

PROPONENTE

Fundação de Meio Ambiente – FATMA

EXECUTOR
IGNIS Planejamento e In-formação Ambiental

0
GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA

Leonel Arcangelo Pavan


Governador do Estado

Paulo Cesar da Costa


Secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável

Murilo Xavier Flores


Presidente da Fundação de Meio Ambiente – FATMA

Gilvani Voltolini
Diretor de Proteção dos Ecossistemas

IGNIS PLANEJAMENTO E IN-FORMAÇÃO AMBIENTAL

Daniela Sarcinelli Occhialini


Coordenadora Geral

Este trabalho foi realizado com recursos financeiros de Compensação Ambiental do


Empreendimento Linha de Transmissão Barra Grande – Lages – Rio do Sul, STC –
Sistema de Transmissão Catarinense S.A., destinados para este fim pela Câmara
Técnica de Compensação Ambiental da FATMA. Lei 9.985/00

1
COORDENAÇÃO EXECUTIVA DO PROJETO
Débora Lugli (período: dezembro/2008 a fevereiro/2009)
Karin Schacht (período: março/2009 a setembro/2009)
Fabíola Schneider (período: outubro/2009 a julho/2010)

AUXILIAR EXECUTIVA DO PROJETO


Fabíola Schneider (período: dezembro/2008 a setembro/2009)
Laila Lomba Moraes (período: setembro/2009 a julho/2010)

COORDENAÇÃO TÉCNICA
Ana Maria Torres Rodrigues - IGNIS
Maurício Hostim-Silva - IGNIS
Lenir Alda do Rosário - FATMA
Beloni Terezinha Pauli Marterer - FATMA

CONSULTORES
Luiz Fernando Duboc da Silva
Paulo Christiano de Anchietta Garcia
Renato Silveira Bérnils

ARTICULADOR
Marcelo Kammers

REVISORES
Paulo Christiano de Anchietta Garcia
Renato Silveira Bérnils

ASSESSORA DE COMUNICAÇÃO
Thatiana Sousa Sestrem (período: dezembro/2008 a janeiro/2010)
Patrícia Cristina da Silva (período: janeiro/2010 a julho/2010)

WEB DESIGNER
Márcio Kleinowski Isaías

2
COORDENAÇÃO CIENTIFICA

1 - ANFÍBIOS
Paulo Christiano de A. Garcia
Elaine Maria Lucas Gonsales

2 - ARANHAS
Cristina Brandes Grossokopf
Janael Ricetti

3 - AVES
Rudi Ricardo Laps
Adrian Eisen Rupp

4 - CNIDÁRIOS
Sergio Nascimento Stampar

5 - CRUSTÁCEOS
Harry Boos Junior

6- EQUINODERMAS
Cynthia Delboni

7 - INSETOS
Cristiane Krug
Denise M. S. D. Mouga

8 - MAMÍFEROS
Marcos Tortato
Marta Jussara Cremer

9 - MOLUSCOS
Adriano Cacciatori Marenzi
Roberta Aguiar dos Santos
Fábio Wiggers

10 - OLIGOCHETAS
George Brown

11 - PEIXES CARTILAGINOSOS MARINHOS E ESTUARINOS


Jorge Eduardo Kotas
Patrícia Charvet-Almeida

12 - PEIXES ÓSSEOS DE ÁGUAS CONTINENTAIS


Luiz Fernando Duboc

3
13 - PEIXES ÓSSEOS MARINHOS E ESTUARINOS
Maurício Hostim Silva
Athila Bertoncini Andrade

14 - POLIQUETAS
Rômulo Barroso

15 - PORÍFEROS
Cléa Lerner
João Luís Carraro

16 - RÉPTEIS
Renato Silveira Bérnils
Fernando Niemeyer Fiedler
Fernanda D’Agostini

4
PESQUISADORES RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DA LISTA DAS
ESPÉCIES DA FAUNA AMEÇADA DE EXTINÇÃO EM SANTA CATARINA

Grupo Coordenadores Colaboradores


Fabiana Dellacorte
Binca Berneck
Paulo Christiano de A. Garcia
Anfíbios
Elaine Maria Lucas Gonsales Magno Segalla
Rodrigo Lingnau
Raul Maneyro
Cristina Brandes Grossokopf David Candiani
Aranhas
Janael Ricetti Rafael Indicatti
Alexandre V. Grose
Carla Fontana
Carlos Alberto Borchardt Junior
Carlos Eduardo Quevedo Agne
Carlos Eduardo Zimmermann
Demétrio M. R. Carvalho
Douglas Meyer
Eduardo Carrano
Elsimar Silva
Evair Legal
Glauco Kohler
Gregory Thom E Silva
Rudi Ricardo Laps
Aves Isaac Simão Neto
Adrian Eisen Rupp
Iury A. Accordi
Ivo Ghizoni-Jr
Leandro Bugoni
Leandro Correa
Marcelo Diniz Vitorino
Marcos A. G. Azevedo
Marcos Ricardo Borshein
Mario A. Favretto
Patricia Pereira Serafini
Patrícia Mancini
Thiago Cadorin
Vitor de Queiroz Piacentini
André C. Morandini
Cnidários Sergio Nascimento Stampar
Julia Silva Beneti
Andrea S. Freire
Crustáceos Harry Boos Junior
Georgina Bond Buckup

5
Marcelo A. A. Pinheiro
Equinodermos Cynthia Delboni João Carlos Shimada Borges
Anne Zillikens
Benedito Cortês Lopes
Birgit Harter-Marques
Denise M.D.S Mouga
Eduardo Carneiro dos Santos
Flávio Roberto Mello Garcia
Cristiane Krug
Insetos Geraldo Moreto
Denise M. S. D. Mouga
Gilza Franco
Honorio Francisco Prando
Horst Kalvelage
Josefina Steiner
Malva Isabel Medina Hernandez
Rafael Kamke
Alexandre Miranda
André Silva Barreto
Audrey Amorim Corrêa
Carlos Henrique Salvador De Oliveira
Fernanda Braga
Fernando R. Tortato
Hélio Rubens Pereira Jr.
Marcos Tortato Jorge Cherem
Mamíferos
Marta Jussara Cremer Karina Rejane Groch
Mariana Britto
Maurício E. Graipel
Oldemar Carvalho Junior
Paulo Afonso Hartmann
Paulo C. Simões Lopes
Sérgio Althof
Sidnei Da Silva Dornelles
Aisur Ignacio Agudo-Padrón
Adriano Cacciatori Marenzi Daniel Pimpão
Moluscos Roberta Aguiar dos Santos Eloisa Vizuete
Fábio Wiggers
Luiz Ricardo L. Simone
José Carlos Tarasconi
Dilmar Baretta
Oligoquetas George Brown
Luís Carlos Iuñes Oliveira Filho
Carolus M. Vooren
Peixes Cartilaginosos Jorge Eduardo Kotas Jules Soto
Marinhos e Estuarinos Patrícia Charvet-Almeida Monica Brick Peres
Paulo Ricardo Schwingel

6
Rodrigo Cordeiro Mazzoleni
Venâmcio G. de Azevedo
Carla Simone Pavanelli
Leonardo Ferreira Da S. Ingênitos
Peixes Ósseos de Águas
Luiz Fernando Duboc Roberto E. Reis
Continentais
Sônia M. C. Buck
Vinícius Abilhoa
Fabiano Grecco De Carvalho
Felippe Daros
Gisela Ribeiro
Henry Spach
Jonas Leite
Peixes Ósseos Marinhos Áthila Bertoncini Andrade Leonardo Bueno
e Estuarinos Maurício Hostim Silva Leopoldo Cavaleri Gerhardinger
Michael Mincarone
Pedro Pinheiro
Roberto Esser Dos Reis
Sônia Buck
Vinícius Abilhoa
Poliquetas Rômulo Barroso Bruna Tovar Faro
Cléa Lerner
Poríferas
João Luís Carraro
Alex Bager
Fernanda Stender-Oliveira
Gustavo Stahelin
Fernanda D’Agostini Ivo R. Ghizoni Jr
Répteis Fernando Niemeyer Fiedler Julio Cesar de Moura-Leite
Renato Silveira Bérnils
Márcio Borges-Martins
Paulo A. Hartmann
Sérgio A. A. Morato
Tobias S. Kunz

7
AGRADECIMENTOS

O presente trabalho, que ora entregamos, foi fruto da vontade e esforços de muitas
mãos e, por isso, a IGNIS Planejamento e In-Formação Ambiental gostaria de
expressar o seu muito obrigado pela confiança depositada em suas mãos a todos que
de alguma forma contribuíram para a realização desse trabalho e, especialmente:

Ao governo do Estado de Santa Catarina, através da Fundação do Meio Ambiente -


FATMA que ao tomar conhecimento do Projeto para elaboração da Lista de Espécies
da Fauna Ameaçada de Extinção em Santa Catarina, e com a firme determinação de
cumprir os prazos estabelecidos pelo Código Ambiental Estadual para a produção e
disponibilização dessa informação, demonstrou interesse e confiança na proposta,
viabilizando-a e autorizando-nos a executar as ações previstas, sob a supervisão;

À FATMA pelo interesse e empenho na busca de recursos para viabilizar a


elaboração da Lista das Espécies da Fauna Ameaçada de Extinção em Santa
Catarina, e especialmente, às biólogas Lenir Alda do Rosário e Beloni Terezinha Pauli
Marterer, pelo acompanhamento de todas as etapas de evolução dos trabalhos,
experiência disponibilizada ao Projeto e a atenção dispensada à equipe executiva da
IGNIS;

A todos os pesquisadores envolvidos - coordenadores técnicos, coordenadores


científicos, consultores, colaboradores e revisores - pelo tempo dedicado, pela cessão
de dados e a ativa participação em todas as etapas para as quais foram convidados a
contribuir, possibilitando agregar informações e imagens valiosas, levantando dados
das mais variadas fontes para integrar o produto final;

À coordenadora técnica e membro da IGNIS, Dra. Ana Maria Torres Rodrigues,


especialmente, pelo trabalho voluntário de revisão dos textos dos Relatórios
Bimestrais e Final, elaborados pela equipe executiva da IGNIS, como forma de

8
documentar junto à FATMA o andamento e cumprimento das metas e atividades
propostas pelo Projeto e desenvolvidas no período, dentre outras contribuições;

Ao biólogo Marcelo Kammers (REBio Arvoredo/ICMBio), pelo grande empenho


dedicado para identificação, contato e articulação com renomados pesquisadores
nacionais que desenvolvem pesquisas com diferentes grupo de invertebrados,
agregando-os ao trabalho.

Estendemos ainda nossos agradecimentos a todas as instituições apoiadoras, que


disponibilizaram sua infra-estrutura, materiais, recursos e equipes, especialmente, ao
Centro de Pesquisas e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Sudeste e Sul,
Centro Especializado do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade -
CEPSUL/ICMBio, que possibilitou o início dos trabalhos do Projeto, aprovando
recursos institucionais e disponibilizando o espaço físico para inúmeras reuniões,
além de autorizar que vários pesquisadores de seu quadro de analistas ambientais
contribuíssem com o trabalho.

9
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 14

1.1 Os Ambientes de Santa Catarina ...................................................................... 14


1.2 Contexto e Justificativa ..................................................................................... 17

2 MÉTODO PARA ELABORAÇÃO DA LISTA ESTADUAL .......................................... 19

2.1 Etapas de Elaboração da Lista de Espécies da Fauna Ameaçada ................... 20


2.1.1 Etapa Preparatória...................................................................................... 20
2.1.2 Etapa de Consulta Ampla ........................................................................... 20
2.1.3 Etapa Decisória .......................................................................................... 20
2.1.4 Publicação oficial da Lista das Espécies da Fauna Ameaçada em Santa
Catarina ............................................................................................................... 21
2.2 Aplicação e Padronização dos Critérios da IUCN ............................................. 21
2.3 Estruturação do Banco de Dados e Imagens .................................................... 26
2.4 Plano de Divulgação ......................................................................................... 27

3 RESULTADOS E CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................... 27

3.1 Lista das Espécies Ameaçadas ........................................................................ 27


3.2 Plano de Divulgação ......................................................................................... 38

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................... 42

ANEXO 1 ...................................................................................................................... 43

ANEXO 2 ...................................................................................................................... 52

ANEXO 3 ...................................................................................................................... 56

ANEXO 4 ...................................................................................................................... 57

10
LISTA DE ABREVIAÇÕES

ACAPRENA - Associação Catarinense de Proteção da Natureza


BA - Bahia
Biol. - Biólogo
CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
CEM - Centro de Estudos do Mar
CEMBRA - Centro de Excelência para o Mar Brasileiro
CEPSUL - Centro de Pesquisa e Gestão dos Recursos Pesqueiros do Litoral Sudeste
e Sul
CEUNES - Centro Universitário Norte do Espírito Santo
CITES - Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Flora e Fauna
Selvagens em Perigo de Extinção
CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
COPPE/UFRJ - Coordenação de Pesquisa em Pós-Graduação em Engenharia da
CR - Criticamente em Perigo
DCAB - Departamento de Ciências Agrárias e Biológicas
DD - Dados Insuficientes
Dr. - Doutor
Dra. - Doutora
EM - Em Perigo
Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
ER - Extinta a Nível Regional
ES - Espírito Santo
EW - Extinta na Natureza
EX - Extinta
FAFIUV - Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de União da Vitória
FAO - Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação
FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
FATMA - Fundação Amparo Tecnologia e Meio Ambiente
FEMAR - Fundação para Estudos do Mar
FFCLRP - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto
FURB - Fundação Universidade Regional de Blumenau
FURG - Universidade Federal do Rio Grande
GPIc - Grupo de Pesquisas em Ictiofauna
GWSG - Groupers and Wrassess Specialist Group
i.e. - id est - “isto é”
IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
IPA - Instituto de Pesquisas Ambientais
IUCN - União Mundial para a Conservação da Natureza
LC - Pouco Preocupante
Ma. - Mestra
Me. - Mestre
MMA - Ministério do Meio Ambiente
MPA – Ministério da Pesca e Aquicultura
NA - Não Aplicável

11
NE - Não Avaliado
NT - Quase Ameaçado
OBIS - Sistema Biogeográficas dos Oceanos
ONG - Organização não governamental
PhD. - Philosophum Doctor
Pós-Doc. - Pós-Doutor
PPGBio - Pós-Graduação em Biodiversidade Tropical
PROFFA - curso de Formação de novos Agentes de Fiscalização Ambiental
PUC/PR - Pontifícia Universidade Católica do Paraná
RAN/ICMBio - Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios
ReBio - Reserva Biológica
SC - Santa Catarina
SISBIO - Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade
STC - Sistema de Transmissão Catarinense S.A.
SUDEPE - Superintendência de Desenvolvimento da Pesca
UFES - Universidade Federal Do Espírito Santo
UFPA - Universidade Federal do Pará
UFPR - Universidade Federal do Paraná
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro
UFRS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul
UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina
UNIVALI - Universidade do Vale do Itajaí
UNIVILLE - Universidade da Região de Joinville
UNOCHAPECÓ - Universidade Comunitária da Região de Chapecó
USP - Universidade de São paulo
VU - Vulnerável
ZEE - Zona Econômica Exclusiva

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Critérios IUCN aplicados durante a avaliação das espécies. ...................... 24


Tabela 2: Eventos realizados durante a elaboração da lista de espécies da fauna
ameaçada. .................................................................................................................. 26
Tabela 3: Número de espécies ameaçadas em Santa Catarina distribuídas em grupos
temáticos. ................................................................................................................... 28
Tabela 4: Lista das Espécies da Fauna Ameaçada, separada por grupo faunístico e
respectivo grau de ameaça......................................................................................... 29
Tabela 5: Principais resultados do plano de divulgação do projeto. ........................... 39
Tabela 6: Clipagem dos releases encaminhados durante o projeto. .......................... 40

12
INFORMAÇÕES GERAIS

Título do projeto

Lista das Espécies da Fauna Ameaçada de Extinção em Santa Catarina

Execução

IGNIS – Planejamento e In-formação Ambiental

Proponente

Governo do Estado de Santa Catarina - Fundação do Meio Ambiente - FATMA

Recursos financeiros para a execução do projeto

Os recursos de compensação ambiental foram destinados pela Câmara Técnica de


Compensação Ambiental da FATMA através do Programa de Compensação
Ambiental da Linha de Transmissão Barra Grande – Lages – Rio do Sul. O Contrato
para desenvolvimento do Projeto de Elaboração da Lista das Espécies da Fauna
Ameaçada de Extinção em Santa Catarina, foi firmado entre a STC e IGNIS, tendo a
FATMA como interveniente-anuente.

Período de vigência do contrato

Dezembro de 2008 a Julho de 2010

13
1 INTRODUÇÃO

1.1 Os Ambientes de Santa Catarina

Santa Catarina é um estado que contempla cerca de 500 quilômetros de litoral, que
exibem um relevo recortado, com baías, enseadas, manguezais, lagunas e mais de
500 praias. Sua região litorânea é considerada uma das mais importantes áreas de
biodiversidade marinha do Brasil. A região Nordeste do Estado concilia uma economia
dinâmica, com indústrias do ramo eletro – metal – mecânico, divide espaço com as
densas florestas da Serra do Mar e as águas da baía de Babitonga. No Vale do Itajaí,
se destacam paisagem de morros, matas, rios e cachoeiras e é um forte atrativo para
os ecoturistas. No Planalto Norte é rico em florestas, nativas e provenientes de
reflorestamento, onde se concentra o pólo silvicultural catarinense - o mais expressivo
da América Latina, abrangendo indústrias madeireiras, moveleiras, de papel e
papelão. No Planalto Serrano, o frio e o turismo rural são os grandes atrativos desta
região, que tem como atividades econômicas a pecuária e a indústria florestal. Por
conta das paisagens bucólicas e da neve que se precipita em algumas cidades, todos
os anos, o Planalto recebe milhares de visitantes no inverno. No sul do Estado o
extrativismo mineral e indústria cerâmica são as principais atividades econômicas. As
estações hidrotermais e os sete grandes cânions: Josafá, Faxinalzinho, Itaimbezinho,
Malacara, Churraiado, Fortaleza e Laranjeira, ricos em biodiversidade também
movimentam parte da economia da região. Já no Meio-Oeste, a economia está
baseada na agroindústria, criação de bovino e produção de maçã. O oeste é
considerado o "celeiro" de Santa Catarina, de onde sai boa parte da produção
brasileira de grãos, aves e suínos (www.gov.sc/geografia.htm).

A riqueza ambiental do Estado está baseada na conservação de seus diferentes


ecossistemas, que devem ser conservados e preservados para a presente e as
futuras gerações, como prevê o artigo 225 da Constituição Federal brasileira de 1988,
onde:

“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum

14
do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações”.

A extinção de espécies leva à perda da diversidade. Este pode ser um fenômeno


natural podendo levar milhares ou até milhões de anos para ocorrer; contudo a ação
humana vem acelerando esse processo; portanto a reversão desse quadro depende
também vontade e ação do homem.

Atualmente as maiores causas de extinção são a degradação de ambientes naturais,


a conversão e a fragmentação dos habitáts, decorrentes da expansão urbana,
agricultura, pecuária, poluição e incêndios. Isto pode provocar o declínio das
populações e o isolamento das mesmas, a redução do fluxo gênico; a escassez de
abrigos, de sítios reprodutivos e de alimentação, promovendo o aumento da
vulnerabilidade das espécies.

A recuperação e a conservação dos ecossistemas aquáticos e terrestres encontrados


no estado de Santa Catarina dependem de ações conservacionistas por parte do
poder público e da sociedade civil.

• Ambientes costeiros – em Santa Catarina constituem-se em um complexo


mosaico formado por ampla variedade de ecossistemas litorâneos, tais como:
lagunas, lagoas, manguezais, dunas, praias, ilhas e estuários. Esta faixa
litorânea possui alto valor econômico pelo uso e ocupação humana
diversificada, destacando-se os setores de turismo, alto grau de urbanização,
atividade portuária, aqüicultura e pesca, entre outros. A interface entre
continente e oceano se dá por 564 km de linha de costa, totalizando 1.874 km
com as baias e ilhas mais expressivas. A zona costeira abrange 36 municípios
e a faixa marítima que se estende até o limite do mar territorial, correspondente
a 12 milhas náuticas distantes da linha de base reta, conforme decreto federal
no 4.983/04.
• Manguezal - ecossistema tropical fluviomarinho dominado por espécies

15
vegetais típicas (mangue) adaptadas a um solo periodicamente inundado pelas
marés e com grande variação de salinidade; constitui-se num dos
ecossistemas mais produtivos do planeta. Santa Catarina é o limite austral de
ocorrência dos manguezais. Abrigam rica biodiversidade e funcionam como
criadouros naturais para as espécies marinhas;
• Dunas - são elementos componentes da paisagem litorânea caracterizados
pelo acúmulo de areia transportada pelo vento, comuns ao longo de todo o
litoral, mas com destaque para a região de Florianópolis e sul do Estado. As
dunas podem ser móveis ou semi-fixas, conforme a vegetação encontrada em
cada uma delas, pois algumas espécies vegetais herbáceas, por possuírem
caules rasteiros, são fixadoras de dunas, impedindo que o vento transporte
totalmente a areia acumulada.
• Restinga - caracteriza-se por deposição de sedimentos marinhos
paralelamente à praia, ocupando as reentrâncias litorâneas. Os depósitos
arenosos quando associados a ecossistemas fluviais podem originar as
lagunas costeiras. A biodiversidade da restinga é bastante rica e diversificada.
A vegetação pode apresentar desde formações herbáceas até as arbóreas.

Formações Florestais
• Floresta Ombrófila Densa - caracteriza-se por uma cobertura vegetal densa,
com copas largas, caules grossos e folhagem verde escura. Favorecida pelo
clima quente e úmido e a proximidade do mar, abriga uma das maiores
biodiversidades do mundo, predominando ainda como cobertura vegetal ao
longo das serras da vertente Atlântica de Santa Catarina, podendo estender-se
pelas planícies litorâneas caracterizando as formações de Floresta de Terras
Baixas ou de Restinga Arbóreas.
• Floresta Ombrófila Mista - vegetação que cobre o Planalto Catarinense em
altitudes acima de 500 m em áreas de clima mais frio. Caracteriza-se pela
presença da Araucaria angustifólia, o pinheiro brasileiro no estrato emergente,
conferindo à floresta um aspecto homogêneo. Canelas, em especial a imbuia,
camboatás, sapopemas, bracatinga e erva-mate ocorrem de forma significativa
nos estratos das árvores e arvoretas da Floresta de Araucária.

16
• Floresta Estacional Decidual - também conhecida como Floresta Subtropical do
rio Uruguai, caracteriza-se por ocorrer em área de clima bastante variado,
sofrendo influência do relevo íngreme. No inverno a vegetação tende a perder
as folhas. No estado de Santa Catarina, esta formação florestal tem sua
distribuição original restrita à bacia do rio Uruguai e é a floresta mais degradas
por influência das diversas atividades humanas.
• Ambientes campestres – geralmente, plano e lixiviado, com formação geológica
heterogênea. Na formação dos campos há o predomínio de vegetação de
gramíneas e ciperáceas, entremeadas por espécies arbustivas ou arbóreas,
dispersos ou em grupos, formando florestas de galeria ou capões. Estes
capões têm origem em pequenas depressões do terreno e próximo às
nascentes. Ocorrem de forma descontínua, principalmente do planalto
catarinense associados à Floresta Ombófila Mista. As formações campestres
mais expressivas em Santa Catarina estão nos municípios de Água Doce,
Lebon Regis, Matos Costa, Abelardo Luz, Mafra, Bom Retiro, Urupema, Bom
Jardim da Serra, Lages, São Joaquim, Campos Novos, Curitibanos Destacam-
se ainda, na borda oriental do Planalto Catarinense, entre as altitudes de
1400m a 1827m nas cristas da Serra Geral e do Mar, núcleos de campos com
características fisionômicas próprias, que são os campos de altitude.

1.2 Contexto e Justificativa

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, há cerca de 400 espécies da fauna


brasileira ameaçada de extinção. Desse total, sete espécies são consideradas já
extintas no país.

A lista de espécies ameaçadas constitui-se numa ferramenta importante no esforço de


manter e recuperar a biodiversidade nativa de um país, estado da federação ou
região. A partir desse momento Santa Catarina passará a dispor desse instrumento
para a efetivação do que está previsto no artigo 225 da Constituição Brasileira, e no
Código Estadual de Meio Ambiente (Lei nº 14.675 de 13 de abril de 2009). Dentro
deste contexto, foi elaborada a “Lista de Espécies da Fauna Ameaçada de

17
Extinção em Santa Catarina”.

As listas de espécies ameaçadas ou listas vermelhas, como são popularmente


conhecidas, são aquelas que apresentam as espécies que sofrem algum tipo de
ameaça em uma determinada região. Essas listas são baseadas em dados de
biologia, ecologia, distribuição, e possibilitam classificar níveis de ameaça sofridos
pela espécie (Mikich, S.B. & R.S. Bérnils. 2004).

As listas vermelhas também funcionam como ferramenta legal na readequação de


critérios para o licenciamento ambiental, fiscalização e a previsão sobre a aplicação
de recursos técnicos, científicos, humanos e financeiros em estratégias que
possibilitem a recuperação da fauna e flora ameaçadas. Estas listas têm importante
função como mecanismos de combate ao tráfico e ao comércio ilegal de espécies,
conforme disposto nos anexos da Convenção sobre o Comércio Internacional de
Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (CITES), da qual o
Brasil é signatário desde 1975.

A União Mundial para a Conservação da Natureza (IUCN) publicou a primeira lista


global de espécies ameaçadas em 1966, e desde então, não só as espécies, mas
também os critérios para a definição de seu “status” de conservação vêm sendo
revisados, acompanhando o avanço do conhecimento científico e tornando as
avaliações mais objetivas e replicáveis (Mikich, S.B. & R.S. Bérnils. 2004). No Brasil,
a última revisão da lista vermelha nacional de fauna foi efetuada pela Fundação
BIODIVERSITAS e publicada em 2003, para espécies terrestres e em 2004 para as
aquáticas e recursos pesqueiros, pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). Os
principais avanços desta última revisão foram a adoção dos critérios recomendados
por IUCN (2001) e a participação de um grande número de especialistas através de
consultas, acessos a bancos de dados e “workshops”.

Segundo Machado et al. (1998), publicações sobre espécies ameaçadas de extinção


em nível estadual são comuns em vários países e importantes para a proteção do
patrimônio natural de cada estado. Além disso, contribuem para a conservação da

18
biodiversidade do país, uma vez que, do ponto de vista genético, as populações de
uma mesma espécie não são iguais em regiões diferentes.

O primeiro estado brasileiro a publicar uma lista regional de espécies ameaçadas foi o
Paraná, em 1995, mesmo ano foi publicada a lista de Minas Gerais. Em 1998, foi a
vez de São Paulo e Rio de Janeiro oficializarem suas listas vermelhas, e em 2002 foi
publicada a do Rio Grande do Sul. Ainda compõem o grupo de estados brasileiros
que possuem suas listas estaduais publicadas, o Espírito Santo e Pará, sendo que
muitos estados, inclusive, já as atualizaram recentemente.

Nesse contexto, Santa Catarina era o único estado das regiões Sul e Sudeste que
ainda não dispunha da lista estadual de espécies da fauna em risco de extinção.

Os resultados alcançados demonstram que um número expressivo da fauna


catarinense merece atenção e ações imediatas do poder público são necessárias
para reverter o quadro identificado, de forma a incluir no planejamento, estratégias e
investimentos que revertam à degradação dos variados ecossistemas que ocorrem
em Santa Catarina, “habitats” de várias espécies em risco de extinção.

2 MÉTODO PARA ELABORAÇÃO DA LISTA ESTADUAL


As listas vermelhas são elaboradas a partir da compilação e sistematização de dados
de pesquisas científicas sobre as espécies, os quais servem de subsídios para a
avaliação do seu risco de extinção. Sucintamente, pode-se dizer que esses dados
dizem respeito à situação populacional das espécies em seu “habitat” natural e o
estado de conservação desses ambientes, ditado, na maioria das vezes, pelas
modalidades de uso da terra. A perda de porções do “habitat” ocupado por uma dada
espécie pode significar um fator de ameaça à sua sobrevivência e, quanto mais
restrito esse “habitat”, maior o risco à espécie. Os critérios de avaliação do risco de
extinção das espécies levam em conta as escalas temporais e espaciais e, por isso,
exigem a reunião de dados históricos sobre as mesmas. Espécies novas, dificilmente,
são avaliadas como ameaçadas, assim como aquelas em que os estudos a elas

19
dedicados ocorreram pontualmente, seja no tempo ou no espaço. Assim, a revisão
regular das listas vermelhas é uma importante medida a ser incorporada pelos países
e estados, por permitir a análise de dados atualizados sobre as espécies, avaliando
se os investimentos em conservação estão sendo corretamente endereçados
(BIODIVERSITAS 2006).

2.1 Etapas de Elaboração da Lista de Espécies da Fauna Ameaçada

2.1.1 Etapa Preparatória


Lista Prévia de espécies pré-candidatas a ameaçadas de extinção (lista propositiva),
elaborada pelos Coordenadores Científicos dos Grupos Temáticos. Para alguns
grupos taxonômicos essa tentativa não foi aplicada. Como primeira fase do processo,
foi nesta que ocorreu a compilação dos registros de ocorrência de todas as espécies
conhecidas para o Estado.

2.1.2 Etapa de Consulta Ampla


A lista prévia de espécies pré-candidatas foi submetida a um maior número de
pesquisadores, através de uma consulta realizada através da internet. Nesta consulta,
os pesquisadores convidados avaliaram o nível de ameaça de extinção das espécies
cadastradas pelos coordenadores científicos, segundo os critérios da IUCN,
acrescentando informações à ficha proposta, assim como cadastrando outras
espécies, de modo a obter, para todas as espécies cadastradas, uma caracterização
consistente do seu estado de conservação.

2.1.3 Etapa Decisória


Eventos/Workshop - A lista prévia, após consolidada com as contribuições obtidas
durante o processo de consulta ampla foi avaliada durante “workshops”,
especialmente, no IV Fórum de Discussão, onde ficaram definidas as espécies que se
encontram ameaçadas. Essas reuniões contaram com especialistas de todo o Brasil,
que avaliaram as propostas encaminhadas pelos Coordenadores Científicos.

20
2.1.4 Publicação oficial da Lista das Espécies da Fauna Ameaçada em
Santa Catarina

A FATMA encaminhará ao Conselho Estadual do Meio Ambiente a lista para que o


mesmo proceda a sua publicação de acordo com o que está previsto na Lei
14.675/2009.

Assim, para a elaboração da Lista de espécies da fauna ameaçadas de extinção em


Santa Catarina aplicaram-se os critérios da IUCN, e mais de 100 pesquisadores
estiveram envolvidos, subdivididos em 16 grandes grupos temáticos de trabalho:
anfíbios, aranhas, aves, cnidários, crustáceos, equinodermas, insetos, mamíferos,
moluscos, oligochetas, peixes cartilaginosos, peixes ósseos marinhos e estuarinos,
peixes ósseos de águas continentais, poliquetas, poríferos e répteis.

2.2 Aplicação e Padronização dos Critérios da IUCN

Durante os últimos 50 anos a União Internacional para Conservação da Natureza


(IUCN), vem elaborando listas vermelhas a partir da avaliação do “status” de
conservação das espécies, mas, sobretudo, vem desenvolvendo metodologias que
possibilitem esta avaliação (Machado et al. 2005; Mace et al. 2008). A exemplo da
confecção da lista da fauna brasileira ameaçada de extinção, a IGNIS também adotou
as categorias e critérios da IUCN (IUCN 2001; IUCN 2003; Machado et al. 2005).

As categorias consideradas para avaliação das espécies candidatas foram propostas


pela IUCN em 2003 e utilizadas em avaliações regionais, sendo elas:

• Extinta (EX) - Um taxon considera-se Extinto quando não restam quaisquer


dúvidas de que o último indivíduo morreu. Um táxon está presumivelmente
Extinto quando falharam todas as tentativas exaustivas para encontrar um
indivíduo em habitats conhecidos e potenciais, em períodos apropriados (do
dia, estação e ano), realizadas em toda a sua área de distribuição histórica. As
prospecções devem ser feitas durante um período de tempo adequado ao ciclo

21
de vida e forma biológica do táxon em questão.
• Extinta na Natureza (EW) - Um taxon considera-se extinto na natureza quando
é dado como apenas sobrevivendo em cultivo, cativeiro ou como uma
população (ou populações) naturalizada fora da sua anterior área de
distribuição. Um táxon está presumivelmente Extinto na Natureza quando
falharam todas as tentativas exaustivas para encontrar um indivíduo em
habitats conhecidos e potenciais, em períodos apropriados (do dia, estação e
ano), realizadas em toda a sua área de distribuição histórica. As prospecções
devem ser feitas durante um período de tempo adequado ao ciclo de vida e
forma biológica do táxon em questão.
• Extinta a Nível Regional (ER) - Quando é dado como apenas sobrevivendo em
cultivo, cativeiro ou como uma população (ou populações) naturalizada fora da
sua anterior área de distribuição. Um táxon está presumivelmente Extinto na
Natureza quando falharam todas as tentativas exaustivas para encontrar um
indivíduo em habitats conhecidos e potenciais, em períodos apropriados.
• Criticamente em Perigo (CR) - Um táxon considera-se Criticamente em Perigo
quando as melhores evidências disponíveis indicam que se cumpre qualquer
um dos critérios A a E para Criticamente em Perigo, pelo que se considera
como enfrentando um risco de extinção na natureza extremamente elevado.
• Em Perigo (EN) - Um táxon considera-se Em Perigo quando as melhores
evidências disponíveis indicam que se cumpre qualquer um dos critérios A a E
para Em Perigo (ver secção III), pelo que se considera como enfrentando um
risco de extinção na natureza muito elevado.
• Vulnerável (VU) - Um táxon considera-se Vulnerável quando as melhores
evidências disponíveis indicam que se cumpre qualquer um dos critérios A a E
para Vulnerável, pelo que se considera como enfrentando um risco de extinção
na natureza elevado.
• Quase Ameaçado (NT) - Um táxon considera-se Quase Ameaçado quando,
tendo sido avaliado pelos critérios, não se qualifica actualmente como
Criticamente em Perigo, Em Perigo ou Vulnerável, sendo no entanto provável
que lhe venha a ser atríbuida uma categoria de ameaça num futuro próximo.
• Pouco Preocupante (LC) - Um táxon considera-se Pouco Preocupante quando

22
foi avaliado pelos critérios e não se qualifica como nenhuma das categorias
Criticamente em Perigo, Em Perigo, Vulnerável ou Quase Ameaçado. Taxa de
distribuição ampla e abundantes são incluídos nesta categoria.
• Dados Insuficientes (DD) - Um táxon considera-se com Dados Insuficientes
quando não há informação adequada para fazer uma avaliação directa ou
indirecta do seu risco de extinção, com base na sua distribuição e/ou estatuto
da população. Um táxon nesta categoria pode até estar muito estudado e a sua
biologia ser bem conhecida, mas faltam dados adequados sobre a sua
distribuiçãp e/ou abundância. Não constitui por isso uma categoria de ameaça.
Classificar um táxon nesta categoria indica que é necessária mais informação e
que se reconhece que investigação futura poderá mostrar que uma
classificação de ameaça seja apropriada. É importante que seja feito uso de
toda a informação disponível. Em muitos casos deve-se ser muito cauteloso na
escolha entre DD e uma categoria de ameaça. Quando se suspeita que a área
de distribuição de um táxon é relativamente circunscrita e se decorreu um
período de tempo considerável desde a última observação de um indivíduo
desse táxon, pode-se justificar a atribuição de uma categoria de ameaça.
• Não Aplicável (NA) - Quando a espécie não é nativo da região e não foi
introduzido por questões conservacionistas, ou não é nativo da região, mas
ocorre ocasionalmente e irregularmente (visitante), ou ainda não pode ser
avaliado porque não existe sustentabilidade para sua inclusão na Lista
Vermelha Regional.
• Não Avaliado (NE) - Um táxon considera-se Não Avaliado quando ainda não foi
avaliado pelos presentes critérios.

Para a elaboração da lista foram consideradas as espécies categorizadas nos graus


de risco de ameaças, (Criticamente em perigo - CR; Em perigo – EN e; Vulnerável -
VU), bem como as com Dados Insuficientes - DD. Esta categoria (DD) foi incluída,
pois indica que as informações disponíveis são inadequadas para determinar o grau
de ameaça que um táxon enfrenta, ficando assim registrada a necessidade de obter
mais informações sobre o mesmo para determinar a categoria correta.

23
Para categorização das espécies nos diferentes níveis de ameaça foram
considerados os seguintes critérios conforme sumário das categorias e critérios IUCN
(2001) e os critérios em escala regional, IUCN, 2003:
• Redução do tamanho da população;
• Variação na extensão da área de ocorrência ou da área de ocupação;
• Número de indivíduos maduros;
• Análise quantitativa mostrando a probabilidade de extinção na natureza em
relação ao tempo ou ao número de gerações.

Para cada um desses critérios existe uma série de variáveis que permitem a
categorização da espécie em um dos níveis de ameaça considerados. A Tabela 1
apresenta de forma resumida os critérios da IUCN, permitindo aplicá-los mediante a
disponibilidade de dados sobre a população das espécies e o estado de conservação
dos “habitats” onde ocorrem de forma a possibilitar uma avaliação quantitativa.

Tabela 1: Critérios IUCN aplicados durante a avaliação das espécies.

Critérios A-E Criticamente em Em Perigo Vulnerável


Perigo
A. População em declínio Declínio medido ao longo de 10 anos ou 3 gerações, considerando o
mais longo.
A1 >90% >70% >50%
A2, A3, A4 >80% >50% >30%
A1. Redução da população observada, estimada, inferida ou suspeita, no passado (nos últimos 10 anos
ou 3 gerações, o que for mais longo), e as causas da redução são reversíveis E conhecidas E cessaram
baseado em:
observação direta;
índice de abundância apropriado para o táxon;
redução na área de ocupação, na extensão da ocorrência, e/ou qualidade do habitat;
níveis reais ou potenciais de exploração;
efeitos da introdução de taxa, hibridação, patógenos, poluentes, competidores ou parasitas.
A2. Redução da população observada, estimada, inferida ou suspeita, no passado (nos últimos 10 anos
ou 3 gerações, (o mais longo), onde as causas da redução não cessaram OU não são conhecidas OU
podem ser irreversíveis, baseados qualquer um dos itens (a) até (e) de A1.
A3. Redução de população projetada ou suspeita para os próximos 10 anos ou 3 gerações, o que for
mais longo (até um máximo de 100 anos), baseado em qualquer um dos itens (a) até (e) de A1.
A4. Redução da população observada, estimada, inferida ou suspeita ao longo de 10 anos ou 3
gerações, o que for mais longo (até um máximo de 100 anos no futuro),onde o período de tempo inclui
tanto o passado quando o futuro, e onde as causas da redução não cessaram OU não são conhecidas OU
podem ser irreversíveis, baseado em qualquer um dos itens a) até (e) de A1.

24
B. Distribuição geográfica na forma de BI (extensão da ocorrência) OU B2 (área de ocupação) ou
ambos
B1. Extensão da ocorrência <100 km2 <5.000 km2 <20.000 km2
B2. ou área de ocupação <10 km2 <500 km2 <2.000 km2
e + 2 dos seguintes itens de (a) até (c):
a) severamente fragmentado =1 = 2-5 = 6-10
b) redução contínua na (i) extensão da ocorrência; (ii) área de ocupação; (iii) área, extensão e/ou
qualidade do habitat; (iv) número de localidades ou subpopulações; e (v) número de indivíduos
maduros.
c) flutuações extremas na (i) extensão da ocorrência; (ii) área de ocupação; (iii) número de localidades
ou subpopulações; e (iv) número de indivíduos maduros.
C. População de tamanho reduzido e em declínio
Número de indivíduos maduros <250 <2.500 <10.000
e CI ou C2
C1. Um declínio populacional 25% em 3 anos ou uma 20% em 5 anos ou 2 10% em 10 anos
contínuo estimado de pelo menos geração (considerar o gerações (considerar o ou 3 gerações
(até o máximo de 100 anos) mais longo). mais longo). (considerar o
mais longo).
C2. Um declínio populacional
contínuo e (a) e/ou (b)
ai) número de indivíduos <50 <250 <1.000
maduros na maior subpopulação
aii) ou % de indivíduos em uma 90-95% 95-100% 100%
subpopulação
b) flutuações extremas no número de indivíduos maduros.
D. População muito pequena ou restrita
1) Número de indivíduos <50 <250 <1.000
maduros
ou 2) Área de ocupação restrita na Na <20 km2 ou
número de locais
≤5
E. Análise Quantitativa
Indicação de probabilidade de 50% em 10 anos ou 3 20% em 20 anos ou 5 10% em 100
extinção na natureza de pelo gerações (máximo de gerações (máximo de anos
menos 100 anos) 100 anos)

O formulário que se encontra disponível no Anexo 2, foi preenchido para cada


espécie, sendo que para aquelas classificadas como exibindo algum grau de ameaça,
os critérios, subcritérios e justificativas que conduziram à decisão da inclusão da
espécie à lista vermelha, deveriam estar descritos para inserção no banco de dados
do projeto.

Durante todo o período deste trabalho, a metodologia proposta pela IUCN para

25
elaboração das listas vermelhas foi aplicada. Para tanto, foram realizados 4 Fóruns de
Discussão, 3 Encontros de Coordenadores e 7 Reuniões Temáticas, onde as
espécies avaliadas tinham seus critérios e categorias debatidos e enquadrados dentro
da metodologia proposta pela IUCN e adotada para a elaboração da lista. A tabela 2
apresenta estes eventos de trabalho:

Tabela 2: Eventos realizados durante a elaboração da lista de espécies da fauna


ameaçada.

EVENTOS REALIZADOS DATA LOCAL


I Fórum de Discussão 24/05/2007 Itajaí
I Encontro de Coordenadores 04/10/2007 Itajaí
II Fórum de Discussão 10-11/04/2008 Joinville
Reunião Grupo Elasmobrânquios 30/09 e 01/10/08 Itajaí
II Encontro de Coordenadores 18-19/12/08 Itajaí
Reunião Grupo Crustáceos 14-15/03/09 Itajaí
III Fórum de Discussão 30-31/03/09 Blumenau
III Encontro de Coordenadores 09-11/09/09 Chapecó
Reunião Grupo Moluscos 05-06/10/09 Itajaí
Reunião Grupo Mamíferos 12/11/09 Florianópolis
Reunião Grupo Elasmobrânquios 23-24/11/09 Itajaí
Reunião Grupo Aves 16-17/12/09 Itajaí
Reunião Grupo Anfíbios 11-12/01/10 Itajaí
IV Fórum de Discussão 01-04/03/10 Balneário Camboriú

2.3 Estruturação do Banco de Dados e Imagens

A metodologia adotada para a estruturação do banco de dados foi definida pelos


Coordenadores Científicos, junto aos Consultores e Coordenadores Técnicos.

Por decisão dos Coordenadores Científicos durante o II Encontro de Coordenadores,


os dados deste banco seriam inseridos através de uma planilha eletrônica (Excel),
distribuídas as variáveis em colunas. A partir de então, foi iniciada a fase de inserção
de dados de cada espécie pelos pesquisadores (coordenadores e colaboradores) nas
planilhas eletrônicas (Excel) para adicioná-las ao banco de dados, atividade que
permaneceu sob a responsabilidade dos Coordenadores Científicos.

26
O formato do Banco de Dados adotado permitiu que os pesquisadores consultassem
as espécies avaliadas, através de informações individuais ou por grupos.

Este Banco de Dados estará disponível somente para ações de atualização da lista
das espécies da fauna ameaçada em Santa Catarina, conforme termo de
compromisso firmado pela IGNIS e FATMA, uma vez que possui informações ainda
inéditas de diversos pesquisadores colaboradores.

2.4 Plano de Divulgação

Com o objetivo de desenvolver um planejamento de comunicação ampla, e visando


sensibilizar a sociedade catarinense sobre a importância do trabalho de identificar e
proteger as espécies da fauna sob ameaça e seus “habitats”, múltiplas ferramentas de
comunicação foram utilizadas conforme o plano de divulgação do projeto, e foram
estrategicamente aplicadas durante sua execução.

O plano de comunicação desenvolvido pela equipe executiva do projeto previu o


cumprimento das seguintes metas: (1) Criação de Identidade Visual do projeto, (2)
Planejamento de Comunicação Integrada e Ajustes, (3) Manutenção, atualização e
divulgação “Website”, (4) Cadastramento de público para formação de “mailing”, (5)
Elaboração e produção de materiais impressos para divulgação do projeto, (6)
Desenvolvimento e Distribuição de Boletim Eletrônico, (7) Clipping, (8) Organização
de Eventos, (9) Criação de outros produtos de comunicação.

3 RESULTADOS E CONSIDERAÇÕES FINAIS

3.1 Lista das Espécies Ameaçadas

Como produtos do trabalho de elaboração da Lista de Espécies da Fauna Ameaçada


de Extinção em Santa Catarina, das 1.900 espécies avaliadas, foram inseridas no
Banco de Dados criado, onde 71 espécies foram consideradas criticamente
ameaçadas (CR), 68 espécies consideradas em perigo (EN) e 122 consideradas

27
vulneráveis (VU), totalizando 261 espécies ameaçadas no estado. A tabela 3
demonstra o número de espécies ameaçadas por grupo em cada uma das categorias:

Tabela 3: Número de espécies ameaçadas em Santa Catarina distribuídas em grupos


temáticos.

Categoria
Grupo (SC) Total
IUCN
CR 3
Anfíbios EN 6
VU 6
EN 1
Aranhas
VU 6
CR 28
Aves EN 31
VU 38
CR 5
Cnidarios EN 1
VU 1
EN 1
Crustáceos
VU 3
CR 1
Equinodermos
VU 15
CR 7
Insetos EN 7
VU 11
CR 10
Mamíferos EN 6
VU 17
EN 1
Moluscos Marinhos
VU 3
CR 11
Peixes Ósseos de Águas Continentais EN 3
VU 14
EN 3
Peixes Cartilaginosos Marinhos e
CR 3
Estuarinos
VU 2
CR 1
Peixes Ósseos Marinhos e Estuarinos EN 1
VU 2
Polychaeta EN 1
CR 2
Répteis EN 6
VU 4
Total geral 261

28
Além destas 261 espécies que estão sob risco de ameaça, outras 8 espécies foram
consideradas extintas regionalmente (RE), o que significa que estas já não são mais
localizadas no estado e, conseqüentemente, consideradas extintas em Santa Catarina
São elas:
1. Ema - Rhea americana intermedia (Rothschild & Chubb, 1914)
2. Pato-mergulhão - Mergus octosetaceu (Vieillot, 1817)
3. Arara – azul - pequena – Anodorhynchus glaucus (Vieillot, 1816)
4. Japu - Psarocolius decumanus (Pallas, 1769)
5. Amoré neon - Elacatinus fígaro (Sazima, Moura & Rosa, 1997)
6. Tamanduá - bandeira - Psarocolius tridactyla (Linnaeus, 1758)
7. Ariranha - Pteronura brasiliensis (Gmelin, 1788)
8. Cervo – do – Pantanal – Blastocerus dichotomus (Illiger, 1815)

As espécies listadas a seguir, foram classificadas durante o processo de avaliação, de


acordo com os níveis de ameaça.

Tabela 4: Lista das Espécies da Fauna Ameaçada, separada por grupo faunístico e
respectivo grau de ameaça.

Categoria Critérios da
N Grupo Família Espécie Nome comum
(IUCN) IUCN
A4ac; B1ab(iii,iv);
1 CR Anfíbios Cycloramphidae Thoropa saxatilis rã-das-pedras
B2ab(iii,iv)
rã-achatada-de- A2ac; B1ab(iii,
2 CR Anfíbios Cycloramphidae Cycloramphus valae
cachoeira iv); B2ab(iii, iv)
rãzinha-de-riacho- A2c; B1ab(iii, iv);
3 CR Anfíbios Hylodidae Crossodactylus schmidti
de-Schmidt B2ab(iii, iv)
sapinho-de-barriga- B1ab(iii);
4 EN Anfíbios Bufonidae Melanophryniscus dorsalis
vermelha B2a+b(iii)
B1ab(iii, iv);
5 EN Anfíbios Ceratophrydae Ceratophrys aurita sapo-intanha
B2ab(iii, iv)
6 EN Anfíbios Cycloramphidae Limnomedusa macroglossa rã-das-corredeiras A4ac; B2ab(iii,iv)
B1ab(iii, iv);
7 EN Anfíbios Hylidae Hypsiboas semiguttatus
B2ab(iii, iv)
A3c; B1ab(iii);
8 EN Anfíbios Hylidae Hypsiboas curupi
B2ab(iii)
perereca-verde-de-
9 EN Anfíbios Hylidae Phrynomedusa appendiculata A2c;B2ab(iii)
riacho
Rãzinha-do-folhiço-
10 VU Anfíbios Brachycephalidae Ischnocnema manezinho D2
da-ilha
11 VU Anfíbios Centrolenidae Vitreorana uranoscopa rã-de-vidro A4c; B2ab(iii,iv)

29
perereca-flautinha-
12 VU Anfíbios Hylidae Aplastodiscus ehrhardti A3c; B1ab(iii)
de-Ehrhardt
13 VU Anfíbios Hylidae Aplastodiscus cochranae perereca-marrom B1a+b(iii)
14 VU Anfíbios Hylidae Hypsiboas poaju D2
15 VU Anfíbios Hylidae Hypsiboas marginatus D2

Micropholcommati B1b(ii;iii);
16 EN Aranhas Teutoniella plaumanni Aranha
dae B2b(ii;iii); D2
B1b(iii); B2b(iii);
17 VU Aranhas Mecicobothriidae Mecicobothrium baccai Aranha
D2
18 VU Aranhas Nemesiidae Hermacha iricolor Aranha B1b(iii)
19 VU Aranhas Theridiidae Paratheridula perniciosa Aranha B1b(ii;iii)
20 VU Aranhas Zodariidae Tenedos brescoviti Aranha B1b(iii)
21 VU Aranhas Zodariidae Tenedos major Aranha B1b(iii)
22 VU Aranhas Zodariidae Tenedos minor Aranha B1b(iii)

A4cd;
23 CR Aves Cracidae Aburria jacutinga jacutinga
B1ab(i,ii,iii); C2(ii)
24 CR Aves Diomedeidae Diomedea dabbenena albatroz-de-tristão A4ade
A2ace;
25 CR Aves Ardeidae Tigrisoma fasciatum socó-boi-escuro
B2b(i,ii,iii,iv)
26 CR Aves Threskiornitidae Eudocimus ruber Guará D1
27 CR Aves Accipitridae Accipiter poliogaster tauató-pintado B1ab(iii)
B1b(i,ii,iii,iv,v);
28 CR Aves Accipitridae Harpyhaliaetus coronatus Águia-cinzenta
C1
B1a(i,ii,iii,iv,v);
29 CR Aves Accipitridae Morphnus guianensis uiraçu-falso
C1+2a(i); D
B1a(i,ii,iii,iv,v);
30 CR Aves Accipitridae Harpia harpyja gavião-real
C1+2a(i); D
31 CR Aves Accipitridae Spizaetus ornatus gavião-de-penacho A2c; C2a(i)
falcão-de-peito-
32 CR Aves Falconidae Falco deiroleucus B1ab(i,iv); C2a(i)
laranja
B1ab(iii,iv);
33 CR Aves Heliornithidae Heliornis fulica picaparra
C2a(i); D
B1ab(i,ii,iii,iv);
34 CR Aves Columbidae Claravis godefrida pararu-espelho
C2a(ii)
maracanã-
35 CR Aves Psittacidae Primolius maracana A2acd; C2a(i)
verdadeira
apuim-de-costas-
36 CR Aves Psittacidae Touit melanonotus B1b(i,iii,iv)
pretas
A2acd;
papagaio-de-cara- B1ab(i,ii,iii,iv,v)+2
37 CR Aves Psittacidae Amazona brasiliensis
roxa ab(i,ii,iii,iv,v);
C2a(i-ii); D
araçari-de-bico- B1ab(i,iii,iv);
38 CR Aves Ramphastidae Pteroglossus aracari
branco C2a(ii)
B1ab(i,iii,iv);
39 CR Aves Ramphastidae Pteroglossus castanotis araçari-castanho
C2a(ii)
40 CR Aves Thamnophilidae Stymphalornis acutirostris bicudinho-do-brejo B2ab(ii,iii)
junqueiro-de-bico-
41 CR Aves Furnariidae Limnoctites rectirostris A3ce; B1ab(iii)
reto
papa-moscas-
42 CR Aves Tyrannidae Polystictus pectoralis B2ab(iii)
canela
A2ac;
43 CR Aves Tyrannidae Phylloscartes eximius barbudinho
B1ab(i,ii,iii,iv)

30
papa-moscas-do-
44 CR Aves Tyrannidae Culicivora caudacuta B1ab(iii)
campo
maria-leque-do-
45 CR Aves Tyrannidae Onychorhynchus swainsoni B1ab(i,ii,iii,iv)
sudeste
A2ace;
46 CR Aves Trogloditydae Cistothorus platensis corruíra-do-campo
B1ab(i,ii,iii,iv)
47 CR Aves Emberizidae Sporophila plumbea Patativa A3cd; B2b(iii)
caboclinho-de-
48 CR Aves Emberizidae Sporophila cinnamomea B2ab(iii)
chapéu-cinzento
A2ad;
49 CR Aves Emberizidae Sporophila angolensis Curió
B2ab(i,ii,iv,v); D1
50 CR Aves Icteridae Xanthopsar flavus veste-amarela A2ace
A4acd;
51 EN Aves Tinamidae Crypturellus noctivagus jaó-do-sul
B1b(i,ii,iii,iv)
albatroz-de-nariz-
52 EN Aves Diomedeidae Thalassarche chlororhynchos A4bd; B2ab(v)
amarelo
albatroz-de-
53 EN Aves Diomedeidae Thalassarche melanophris A4bd
sobrancelha
albatroz-real-do-
54 EN Aves Diomedeidae Diomedea sanfordi A4bcd; B2ab(iii,v)
norte
grazina-de-barriga-
55 EN Aves Procellariidae Pterodroma incerta B2ab(v)
branca
56 EN Aves Accipitridae Spizaetus melanoleucus gavião-pato A4ac; C2a(ii)
papagaio-de-peito-
57 EN Aves Psittacidae Amazona vinacea C2a(i)
roxo
B1ab(i,ii,iii,iv,v);
58 EN Aves Psittacidae Amazona pretrei papagaio-charão
C2a(ii)
59 EN Aves Strigidae Strix huhula coruja-preta B1ab(iii,iv)
curiango-do-
60 EN Aves Caprimulgidae Eleothreptus anomalus B1ab(iii)
banhado
surucuá-grande-de-
61 EN Aves Trogonidae Trogon viridis B1ab(i,ii,iii,iv)
barriga-amarela
martim-pescador- B1ab(i,ii,iv);
62 EN Aves Alcedinidae Chloroceryle inda
da-mata C2a(ii)
63 EN Aves Thamnophilidae Drymophila squamata pintadinho B1ab(iii)
macuquinho-da-
64 EN Aves Rhinocryptidae Scytalopus iraiensis B1ab(iii)
várzea
65 EN Aves Rhinocryptidae Scytalopus pachecoi tapaculo-ferreirinho B2ab(ii,iii,iv)
66 EN Aves Tyrannidae Corythopis delalandi estalador A2c; B2b(ii,iii)
A2c;
67 EN Aves Tyrannidae Hemitriccus diops olho-falso
B2ab(i,ii,iii,iv)
68 EN Aves Tyrannidae Phylloscartes difficilis estalinho B1ab(i,iii)
A2ac;
69 EN Aves Tyrannidae Phylloscartes sylviolus Maria-pequena
B1ab(i,iii,iv)
70 EN Aves Tyrannidae Myiobius barbatus assanhadinho B1ab(iii)
noivinha-de-rabo-
71 EN Aves Tyrannidae Xolmis dominicanus A2ace; B2(ii,iii)
preto
72 EN Aves Cotingidae Phibalura flavirostris tesourinha-da-mata B1ab(i,ii,iii,iv)
73 EN Aves Cotingidae Carpornis melanocephala Sabiá-pimenta B1ab(i,iii,iv,iv)
74 EN Aves Cotingidae Lipaugus lanioides tropeiro-da-serra A2c; B2ab(ii,iii)
A2cd;
75 EN Aves Cotingidae Pyroderus scutatus Pavó
B2ab(i,ii,iii,iv)
caneleirinho-de- A2ac;
76 EN Aves Cotingidae Piprites pileata
chapéu-preto B1ab(i,ii,iii,iv,v)
77 EN Aves Motacilidae Anthus nattereri caminheiro-grande B2ab(iii)
A2c;
78 EN Aves Thraupidae Cissopis leverianus Tietinga
B1ab(i,ii,iii,iv)

31
79 EN Aves Thraupidae Tachyphonus cristatus tiê-galo B1ab(iii)
80 EN Aves Thraupidae Tangara peruviana Saíra-sapucaia B1ab(i,ii,iii,iv)
81 EN Aves Emberizidae Sporophila falcirostris cigarra-verdadeira A4cd; C2b
82 VU Aves Tinamidae Tinamus solitarius Macuco A4cd; B1b(i,ii,iii)
83 VU Aves Cracidae Penelope superciliaris jacupemba A2acd; B1b(iii)
albatroz-de-cabeça-
84 VU Aves Diomedeidae Thalassarche chrysostoma A4bd
cinza
85 VU Aves Diomedeidae Diomedea epomophora albatroz-real D2
86 VU Aves Diomedeidae Diomedea exulans albatroz-gigante A4bd
87 VU Aves Procellariidae Procellaria aequinoctialis pardela-preta A4bcde
88 VU Aves Procellariidae Procellaria conspicillata pardela-de-óculos D2
89 VU Aves Accipitridae Accipiter superciliosus gavião-miudinho B1ab(iii)
gavião-pombo-
90 VU Aves Accipitridae Leucopternis lacernulatus B1ab(ii,iii)
pequeno
91 VU Aves Accipitridae Buteo melanoleucus águia-chilena B1ab(i,ii,iii)
gavião-pega-
92 VU Aves Accipitridae Spizaetus tyrannus C2a(i)
macaco
A2ce; B1ab(ii,iii);
93 VU Aves Rallidae Rallus longirostris saracura-matraca
D2
94 VU Aves Scolopacidae Gallinago undulata narcejão B1ab(iii)
95 VU Aves Sternidae Thalasseus maximus trinta-réis-real B1b(iii,v)
96 VU Aves Psittacidae Triclaria malachitacea sabiá-cica B1b(iii)
97 VU Aves Cuculidae Crotophaga major anu-coroca B2ab(i,ii,iii)
mocho-dos-
98 VU Aves Strigidae Asio flammeus B1ab(iii)
banhados
99 VU Aves Alcedinidae Chloroceryle aenea martinho B1ab(ii,iii,iv)
macuru-de-barriga-
100 VU Aves Bucconidae Notharchus swainsoni B1ab(ii,iii)
castanha
101 VU Aves Picidae Piculus flavigula pica-pau-bufador B1ab(iii)
pica-pau-de-cara-
102 VU Aves Picidae Dryocopus galeatus B1ab(i,ii,iii,iv)
canela
103 VU Aves Thamnophilidae Thannophilidae nigropectus papo-branco A2ac; B1ab(iii)
104 VU Aves Rhinocryptidae Merulaxis ater entufado B1ab(iii)
105 VU Aves Scleruridae Geositta cunicularia curriqueiro A2c; B2ab(ii,iii)
106 VU Aves Furnariidae Cinclodes pabsti Pedreiro A3ce; B1b(ii,iii)
107 VU Aves Furnariidae Phacellodomus striaticollis tio-tio B1ab(iii)
108 VU Aves Tyrannidae Hemitriccus kaempferi maria-catarinense A4c; C2a(i)
papa-moscas-de- A2ac;
109 VU Aves Tyrannidae Phylloscartes oustaleti
olheiras B1ab(i,iii,iv)
110 VU Aves Tyrannidae Tachuris rubrigastra papa-piri B2ab(iii)
111 VU Aves Tyrannidae Platyrinchus leucoryphus patinho-gigante B1ab(i,iii)
assanhadinho-de-
112 VU Aves Tyrannidae Myiobius atricaudus B1ab(iii)
cauda-preta
balança-rabo-
113 VU Aves Polioptilidae Polioptila lactea B1ab(i,iii)
leitoso
114 VU Aves Thraupidae Saltator fuliginosus pimentão A2acd
115 VU Aves Thraupidae Ramphocelus bresilius tiê-sangue A2acd
116 VU Aves Thraupidae Conirostrum bicolor figuinha-do-mangue B2ab(ii,iii)
117 VU Aves Emberizidae Sporophila frontalis Pixoxó A4cd; C2b
caboclinho-de-
118 VU Aves Emberizidae Sporophila hypoxantha A2acd
barriga-vermelha
caboclinho-de-
119 VU Aves Emberizidae Sporophila melanogaster A2acd
barriga-preta

32
120 CR Cnidarios Actiniidae Psammanthus caraguaensis anêmona-do-mar A2+B2a+D2
A2+A4a+B2b(i,ii
121 CR Cnidarios Caryophylliidae Desmophyllum dianthus Coral
iii,iv,v)+C1
A2+A4a+B2b(i,ii
122 CR Cnidarios Caryophylliidae Lophelia pertusa Coral
iii,iv,v)+C1
A2+A4a+B2b(i,ii
123 CR Cnidarios Oculinidae Madrepora oculata Coral
iii,iv,v)+C1
A2+A4a+B2b(i,ii
124 CR Cnidarios Caryophylliidae Solenosmilia variabilis Coral
iii,iv,v)+C1
Cerianto ou
125 EN Cnidarios Cerianthidae Ceriantheomorphe brasiliensis A2+B2a+D2
anêmona de tubo
126 VU Cnidários Pocilloporidae Madracis decactis Coral B1+B2a

Lagosta de
espinho, lagosta
127 EN Crustáceos Palinuridae Panulirus laevicauda A2a
verde, lagosta cabo
verde
Guaiamum,
128 VU Crustáceos Gecarcinidae Cardisoma guanhumi A4cd
Goiamum.
Pitu, camarão de
129 VU Crustáceos Palaemonidae Macrobrachium carcinus água doce, Lagosta A4ac
de Água Doce (SP)
130 VU Crustáceos Porcellanidae Minyocerus angustus A3cd

131 CR Equinodermos Oreasteridae Oreaster reticulatus Estrela-do-mar A2; D2


132 VU Equinodermos Asteriidae Coscinasterias tenuispina Estrela-do-mar A3cd
133 VU Equinodermos Astropectinidae Astropecten marginatus Estrela-do-mar A1cd
134 VU Equinodermos Astropectinidae Astropecten brasiliensis Estrela-do-mar A1cd
135 VU Equinodermos Luidiidae Luidia alternata Estrela-do-mar A3cd
Estrela-do-mar de
136 VU Equinodermos Luidiidae Luidia senegalensis A1cd
nove pontas
137 VU Equinodermos Luidiidae Luidia ludwigi scotti Estrela-do-mar A3cd
138 VU Equinodermos Luidiidae Luidia clathrata Estrela-do-mar A3cd
Echinaster (Othilia) Estrela-do-mar
139 VU Equinodermos Echinasteridae A1de; D2
brasiliensis vermelha
140 VU Equinodermos Asterinidae Asterina stellifera Estrela-do-mar A3de; D2
141 VU Equinodermos Ophidiasteridae Narcissia trigonaria Estrela-do-mar A3cd
Ouriço-do-mar,
142 VU Equinodermos Cidaridae Eucidaris tribuloides A1de; D2
ouriço-satélite
Ouriço-do-mar
143 VU Equinodermos Brissidae Plagiobrissus grandis irregular, ouriço A1de; D2
cordiforme
Ouriço-do-mar,
144 VU Equinodermos Toxopneustidae Lytechinus variegatus A3de; D2
ouriço-verde
145 VU Equinodermos Echinidae Paracentrotus gaimardii Ouriço-do-mar A2e; D2
146 VU Equinodermos Stichopidae Isostichopus badionotus Pepino-do-mar A1de; D2

147 CR Insetos Hesperiidae Drephalys miersi borboleta B2ab (ii, iii)


148 CR Insetos Hesperiidae Drephalys mourei borboleta B2ab (ii, iii)
149 CR Insetos Hesperiidae Ochropyge ruficauda borboleta B2ab (ii, iii)
150 CR Insetos Hesperiidae Parelbella polyzona borboleta B2ab (ii, iii)
151 CR Insetos Nymphalidae Narope cyllarus borboleta B2ab (ii, iii)

33
152 CR Insetos Nymphalidae Narope guilhermei borboleta B2ab (iii)
153 CR Insetos Nymphalidae Doxocopa laure laurona borboleta B2ab (ii, iii, iv)
154 EN Insetos Papilionidae Euryades corethrus borboleta B2ab (ii, iii)
155 EN Insetos Papilionidae Parides tros danunciae borboleta B2ab (ii, iii)
156 EN Insetos Lycaenidae Cyanophrys bertha borboleta B2ab (ii, iii)
157 EN Insetos Formicidae Acanthostichus flexuosus desconhecido B2ab (ii, iii, iv)
158 EN Insetos Formicidae Basiceros acutipilis desconhecido B2ab (ii, iii, iv)
159 EN Insetos Formicidae Basiceros plaumanni desconhecido B2ab (ii, iii, iv)
B1ab(ii,iii);
160 EN Insetos Apidae Glossopasiphae plaumanii Nenhum
B2ab(ii,iii)
161 VU Insetos Apidae Niltonia virgilli Nenhum B2ab(ii,iii)
162 VU Insetos Apidae Lophopedia pulchra Nenhum B2a,b(ii,iii)
163 VU Insetos Apidae Leurotrigona muelleri mirim, lambe-olhos B2a,b (ii,iii,iv)
164 VU Insetos Apidae Melipona bicolor schenkii guaraipo B2ab(ii,iii,iv)
165 VU Insetos Apidae Melipona mondury tujuba, monduri B2ab(ii,iii,iv)
166 VU Insetos Nymphalidae Blepolenis catharinae borboleta B2ab (ii, iii)
Pampasatyrus glaucope
167 VU Insetos Nymphalidae borboleta B2ab (ii, iii, iv)
glaucope
168 VU Insetos Nymphalidae Pampasatyrus gyrtone borboleta B2ab (ii, iii)
169 VU Insetos Papilionidae Parides bunichus chamissonia borboleta B2ab (iii)
170 VU Insetos Riodinidae Symmachia arion borboleta B2ab (ii, iii)
171 VU Insetos Riodinidae Xenandra heliodes dibapha borboleta B2ab (ii, iii)

172 CR Mamíferos Furipteridae Furipterus horrens Morcego A1c


173 CR Mamíferos Vespertilionidae Histiotus alienus Morcego orelhudo A1c
174 CR Mamíferos Vespertilionidae Lasiurus egregius Morcego A1c
175 CR Mamíferos Phyllostomidae Tonatia bidens Morcego A1c
176 CR Mamíferos Atelidae Alouatta caraya Bugio C2a(i); D1
lobo-guará, lobo-
177 CR Mamíferos Canidae Chrysocyon brachyurus C2a(i); D2
de-crina
178 CR Mamíferos Canidae Speothos venaticus cachorro-vinagre C2a(i)
onça; onça-pintada;
179 CR Mamíferos Felidae Panthera onca pantera; pantera- C2a(i)+D2
negra
queixada; porco-do-
180 CR Mamíferos Tayassuidae Tayassu pecari C2a(i); D2
mato
B1ac(iv)+2ac(iv)+
181 CR Mamíferos Caviidae Cavia intermedia Preá
D2
boto-cinza, boto-da-
182 EN Mamíferos Delphinidae Sotalia guianensis B2aciii; C2ai
manjuba
183 EN Mamíferos Felidae Leopardus pardalis jaguatirica C2a(i)
184 EN Mamíferos Tapiridae Tapirus terrestris anta; tapir C2a(i)
veado-mateiro,
185 EN Mamíferos Cervidae Mazama americana C2a(i); D2
veado-pardo
186 EN Mamíferos Ctenomyidae Ctenomys minutus tuco-tuco B1ab(iii)
187 EN Mamíferos Phyllostomidae Diphylla ecaudata Morcego Vampiro A1ac; B1b
toninha, boto-
188 VU Mamíferos Pontoporiidae Pontoporia blainvillei cachimbo, boto A2cd
amarelo
189 VU Mamíferos Physeteridae Physeter macrocephalus cachalote A1ac; C1
190 VU Mamíferos Balaenidae Eubalaena australis baleia -franca D1
191 VU Mamíferos Didelphidae Chironectes minimus cuíca-d'água, A2c, A3c; C2a(i)b

34
gambá-d'água
cuíca; cuíca-da-
192 VU Mamíferos Didelphidae Lutreolina crassicaudata cauda-grossa; A1ace; 3ce
cuíca-marrom
cuíca-de-quatro-
193 VU Mamíferos Didelphidae Metachirus nudicaudatus B2ab(ii, iii)
olhos-marrom
194 VU Mamíferos Phyllostomidae Micronycteris megalotis Morcego A1c
195 VU Mamíferos Molossidae Molossops temminckii Morcego A1c
196 VU Mamíferos Vespertilionidae Myotis simus Morcego A1c
197 VU Mamíferos Molossidae Nyctinomops macrotis Morcego A1c
198 VU Mamíferos Phyllostomidae Sturnina tildae Morcego A1c
199 VU Mamíferos Atelidae Alouatta clamitans Bugio A2ce3ce
leão; leão-baio;
200 VU Mamíferos Felidae Puma concolor D1
puma
cateto; porco-do-
201 VU Mamíferos Tayassuidae Pecari tajacu C2a(i); D1
mato
veado-poca,
202 VU Mamíferos Cervidae Mazama nana C2a(i); D1
poquinha
203 VU Mamíferos Cervidae Ozotoceros bezoarticus veado-campeiro D1
204 VU Mamíferos Cuniculidae Cuniculus paca Paca C2a(i)

Moluscos
205 EN Pectinidae Euvola ziczac Vieira A2bcd
Marinhos
Moluscos
206 VU Terebridae Hastula cinerea A2bc+A4c
Marinhos
Moluscos
207 VU Olividae Olivancillaria contortuplicata caramujo; búzio A2b
Marinhos
Moluscos
208 VU Ostreidae Crassostrea brasiliana ostra-de-mergulho A2cd
Marinhos

Peixes "Tubarão-martelo-
Cartilaginosos liso"; "Cambeva- A2abd+3abd+4a
209 EN Sphyrnidae Sphyrna zygaena
Marinhos e preta"; "Tubarão- bd
Estuarinos martelo"
Peixes
Cartilaginosos "Cação-cola-fina",
210 CR Triakidae Mustelus schmitti A2bd+3bd+4bd
Marinhos e "cação-roliço"
Estuarinos
Peixes
Cartilaginosos
211 CR Rhinobatidae Rhinobatos horkelii "Viola", "raia-viola" A2bd
Marinhos e
Estuarinos
Peixes
Cartilaginosos "Mangona",
212 CR Odontaspididae Carcharias taurus A2abcd
Marinhos e "Caçoa"
Estuarinos
"Tubarão-martelo-
Peixes
entalhado",
Cartilaginosos A2abd+3abd+4a
213 EN Sphyrnidae Sphyrna lewini "cambeva-branca",
Marinhos e bd
"vaca", "tubarão-
Estuarinos
martelo".
Peixes
"Cação-anjo-
Cartilaginosos
214 EN Squatinidae Squatina guggenheim espinhoso"; A2bd
Marinhos e
"Cação-anjo"
Estuarinos
Peixes
"Tubarão-galha-
215 VU Cartilaginosos Carcharhinidae Carcharhimus longimanus A2ad+3d+4ad
branca"
Marinhos e

35
Estuarinos

"Tubarão-raposa",
"raposa", "rabudo",
Peixes "rabo-de-macaco",
Cartilaginosos "zorro-olho-
216 VU Alopiidae Alopias superciliosus A2bd
Marinhos e grande", "tubarão-
Estuarinos raposo", "tubarão-
raposa-de-olho-
grande"

Peixes Ósseos
217 CR de Águas Rivulidae Austrolebias carvalhoi não se conhece B.2.a
Continentais
Peixes Ósseos
218 CR de Águas Rivulidae Campellolebias brucei não se conhece B.2.a.b(iii)
Continentais
Peixes Ósseos
219 CR de Águas Rivulidae Campellolebias chrysolineatus não se conhece B.2.a.b(iii)
Continentais
Peixes Ósseos
220 CR de Águas Characidae Glandulocauda caerulea piabinha B.1.a.b(iii)
Continentais
Peixes Ósseos
221 CR de Águas Characidae Hasemania maxillaris Lambari B.1.a.b(iii)
Continentais
Peixes Ósseos
222 CR de Águas Characidae Hasemania melanura Lambari B.1.a.b(iii)
Continentais
Peixes Ósseos
Hyphessobrycon
223 CR de Águas Characidae B.1.a.b(iii)
taurocephalus
Continentais
Peixes Ósseos
224 CR de Águas Characidae Rachoviscus crassiceps B.2.a.b(iii)
Continentais
Peixes Ósseos
225 CR de Águas Callichthyidae Scleromystax macropterus B.2.a.b(iii)
Continentais
Peixes Ósseos
226 CR de Águas Characidae Spintherobolus ankoseion lambari; piabinha B.2.a.b(iii)
Continentais
Peixes Ósseos
Steindachneridion bagre; surubim do
227 CR de Águas Pimelodidae
melanodermatum Iguaçu
Continentais
Peixes Ósseos Piracanjuba;
228 EN de Águas Characidae Brycon orbignyanus Bracanjuba; A.2.a.c.e
Continentais Bracanjuva
Peixes Ósseos
229 EN de Águas Characidae Hollandichthys multifasciatus
Continentais
Peixes Ósseos
bagre; bocudo;
230 EN de Águas Pimelodidae Steindachneridion scriptum
sorubim; surubim
Continentais

Peixes Ósseos
231 VU de Águas Characidae Astyanax gymnogenys Lambari B.1.a.b(iii)
Continentais
Peixes Ósseos
232 VU de Águas Cichlidae Crenicichla empheres D.2
Continentais

36
Peixes Ósseos
233 VU de Águas Characidae Deuterodon longirostris Lambari B.1.a.b(iii)
Continentais
Peixes Ósseos
B.1.a.b(iii);
234 VU de Águas Characidae Deuterodon rosae Lambari
B.2.a.b(iii)
Continentais
Peixes Ósseos
235 VU de Águas Poeciliidae Jenynsia sanctaecaterinae A.2.a.c.e
Continentais
Peixes Ósseos
236 VU de Águas Trichomycteridae Listrura camposi D.2
Continentais
Peixes Ósseos
A.2.a.c.e;
237 VU de Águas Characidae Mimagoniates lateralis
B.2.b.(iii)
Continentais
Peixes Ósseos
238 VU de Águas Characidae Mimagoniates rheocharis A.2.c.B.1.b(iii)
Continentais
Peixes Ósseos
239 VU de Águas Pimelodidae Pseudoplatystoma corruscans
Continentais
Peixes Ósseos
B.1.a.b(iii);
240 VU de Águas Heptapteridae Rhamdiopsis moreirai
B.2.a.b(iii)
Continentais
Peixes Ósseos
241 VU de Águas Rivulidae Rivulus haraldsiolii D.2
Continentais
Peixes Ósseos
B.1.a.b(iii);
242 VU de Águas Rivulidae Rivulus luelingi
B.2.a.b(iii)
Continentais
Peixes Ósseos
243 VU de Águas Characidae Salminus brasiliensis
Continentais
Peixes Ósseos
244 VU de Águas Pimelodidae Sorubim lima bagre; bico-de-pato
Continentais

Peixes Ósseos
245 CR Marinhos e Polyprionidae Polyprion americanus cherne -poveiro A1ad
Estuarinos
Peixes Ósseos
246 EN Marinhos e Epinephelidae Epinephelus itajara Mero verdadeiro A2cd
Estuarinos
Peixes Ósseos
Cavalo marinho
247 VU Marinhos e Syngnathidae Hippocampus erectus A2cd
pintado
Estuarinos
Peixes Ósseos
Cavalo marinho de
248 VU Marinhos e Syngnathidae Hippocampus reidi A2cd
focinho longo
Estuarinos

249 EN Polychaeta Onuphiidae Diopatra cuprea A2acd

250 CR Répteis Cheloniidae Eretmochelys imbricata tartaruga-de-pente A2abe


251 CR Répteis Dermochelyidae Dermochelys coriacea tartaruga-de-couro A2ab
252 EN Répteis Cheloniidae Caretta caretta tartaruga-cabeçuda A2abe
253 EN Répteis Cheloniidae Lepidochelys olivacea tartaruga-oliva A2abe
lagartinho-listrado-
254 EN Répteis Teiidae Cnemidophorus lacertoides B2ab(ii,iii)
da-restinga
255 EN Répteis Teiidae Cnemidophorus vacariensis lagartinho-pintado- B2ab(ii,iii)

37
do-campo
cobrinha-marrom-
256 EN Répteis Dipsadidae Caaeteboia amarali B2ab(ii,iii)
do-litoral
257 EN Répteis Dipsadidae Clelia plumbea muçurana-grande A2c
258 VU Répteis Chelidae Phrynops williamsi cágado-de-barbelas A4ac
259 VU Répteis Cheloniidae Chelonia mydas tartaruga-verde A2ab
lagartinho-das-
260 VU Répteis Liolaemidae Liolaemus occipitalis B2ab(ii,iii)
dunas
cobrinha-preta-do-
261 VU Répteis Dipsadidae Sordellina punctata B2ab(ii,iii)
litoral

O grupo temático de aves foi responsável por mais de 600 espécies avaliadas durante
a elaboração da lista, por se tratar de um dos grupos mais bem estudado no estado.
Durante o período de execução deste projeto, foi possível angariar uma grande
quantidade de referências bibliográficas, informações e compilações de registros,
inclusive históricos, de ocorrência das espécies da aviafauna de Santa Catarina.

A planilha contendo o banco de dados e imagens completo do projeto de elaboração


da lista Vermelha de Santa Catarina, está disponível como Anexo 2 deste relatório.
Para ilustrar as espécies ameaçadas, foram selecionadas abaixo algumas imagens
que estão inseridas no banco de imagens deste trabalho.

3.2 Plano de Divulgação

Os resultados seguintes são oriundos do plano de divulgação desenvolvido pela


equipe executiva, junto com a assessoria de comunicação, no inicio das atividades
desse projeto. Maiores detalhes foram informados nos relatórios de atividades
entregues a FATMA, contudo destacam se neste relatório final os principais produtos
que auxiliaram a divulgação da proposta, oportunizaram a participação de novos
colaboradores durante o processo e informando a população de Santa Catarina sobre
a importância da Lista de Espécies da Fauna Ameaçada de Extinção em Santa
Catarina.

Abaixo segue tabela 6 com resumo dos resultados obtidos para divulgação do
trabalho de elaboração da lista de espécies da fauna catarinense ameaçada de

38
extinção. O anexo 4 disponibiliza todos os produtos de divulgação gerados durante o
Projeto.

Tabela 5: Principais resultados do plano de divulgação do projeto.

Período Material/atividade de Divulgação


Nov – Dez 2008 Release II Encontro de Coordenadores de Grupo
Nov – Dez 2008 Release Pós‐evento II Encontro de Coordenadores
Jan – Fev 2009 Site da entidade
Jan – Fev 2009 Release Lista Vermelha e III Fórum de Discussão
Jan – Fev 2009 Entrevista Rádio Comunitária Trentina FM ‐ Rodeio/SC
Jan – Fev 2009 Entrevista Rádio 92 FM ‐ Timbó/SC
Jan – Fev 2009 Elaboração do Plano de Divulgação do Projeto
Mar‐Abr 2009 Logo marca do projeto
Mar‐Abr 2009 Convites, crachás, banners e cartazes para III Fórum
Mar‐Abr 2009 Kits (pasta, caneta, chaveiro, bloco, adesivo e camiseta)
Mar‐Abr 2009 Criação da área restrita do "website"
Mar‐Abr 2009 Desenvolvimento do Boletim Eletrônico
Mar‐Abr 2009 Release Encontro de Crustáceos no "website"
Mar‐Abr 2009 Release III Fórum de Discussão
Mar‐Abr 2009 Release III Fórum de Discussão e convite
Mar‐Abr 2009 Reportagem na FURB TV
Mar‐Abr 2009 Reportagem na RBS TV ‐ Jornal do almoço
Mar‐Abr 2009 Reportagem na TV Galega
Mar‐Abr 2009 Reportagem na RIC Record Blumenau ‐ RIC Notícia
Mar‐Abr 2009 Reportagem na RBS TV ‐ RBS Notícia
Mar‐Abr 2009 Reportagem na RIC Record Blumenau ‐ Jornal do Meio Dia

Mai‐Jun 2009 Atualização e ampliação do mailing


Jul‐Ago 2009 Folder e cartaz informativo
Set‐Out 2009 3 Releases III Encontro de Coordenadores de Grupo
Set‐Out 2009 Atividade de educação ambiental: Expedição Olhares
Set‐Out 2009 Reportagem na RBS TV ‐ Jornal do almoço

39
Set‐Out 2009 Matérias advindas de mídia espontânea
Set‐Out 2009 Reportagem na RBS TV ‐ Bom Dia SC
Set‐Out 2009 Envio do material informativo para 400 instituições
Set‐Out 2009 Release Encontro de Moluscos no "website"
Nov‐Dez 2009 Release Encontro de Mamíferos no "website
Nov‐Dez 2009 Release Encontro de Elasmobrânquios no "website
Nov‐Dez 2009 Release Encontro de Insetos no "website
Nov‐Dez 2009 Release Número de espécies avaliadas
Nov‐Dez 2009 Reportagem na RBS TV ‐ Bom Dia SC
Nov‐Dez 2009 Entrevista Rádio Univali FM ‐ Viva Voz
Nov‐Dez 2009 Entrevista "online" ‐ site "Ambiente Já"
Jan‐Fev 2010 Entrevista TV UNIVALI
Jan‐Fev 2010 Sacola e Calendário
Mar‐Abr 2010 Release IV Fórum de Discussão e convite
Mar‐Abr 2010 Entrevista TV Panorama
Mar‐Abr 2010 Entrevista TV Futura
Mar‐Abr 2010 Entrevista Brasil Esperança
Mai‐Jun 2010 Novo layout para o "website"
Mai‐Jun 2010 Video do Projeto
Jul‐Ago 2009 Caneta, bloco, banner, botton e lixocar

A clipagem foi uma atividade contínua, após os encaminhamentos de matérias ou


entrevistas, e parte do levantamento de todo material relacionado ao projeto ou à
IGNIS, publicado pela imprensa ou em “websites”, dentre outros. O resumo de todas
as clipagens encontra-se discriminado na tabela 07, tendo sido detalhadas nos
relatórios de atividades, cujas informações foram compiladas e disponíveis em mídia
digital, no Anexo 3.

Tabela 6: Clipagem dos releases encaminhados durante o projeto.

Período Clipagem
1° Bimestre Release II Encontro de Coordenadores de Grupo

40
1° Bimestre Release Pós‐evento II Encontro de Coordenadores
2° Bimestre Release Lista Vermelha e III Fórum de Discussão
3° Bimestre Release Encontro de Crustáceos no "website"
3° Bimestre Release III Fórum de Discussão
3° Bimestre Release III Fórum de Discussão e convite
4° Bimestre 3 Releases III Encontro de Coordenadores de Grupo
4° Bimestre Matérias advindas de mídia espontânea
4° Bimestre Reportagem na RBS TV ‐ Bom Dia SC
4° Bimestre Release Encontro de Moluscos no "website"
7° Bimestre Release Encontro de Mamíferos no "website
7° Bimestre Release Encontro de Elasmobrânquios no "website
7° Bimestre Release Encontro de Insetos no "website
7° Bimestre Release Número de espécies avaliadas
7° Bimestre Reportagem na RBS TV ‐ Bom Dia SC
9° Bimestre Release IV Fórum de Discussão e convite

Materiais informativos, como folders e cartazes, foram enviados para cerca de 400
instituições/entidades, entre Universidades, unidades de pesquisa, secretarias de
meio ambiente e de educação, unidades de conservação, ONGs e correlatos,
contidas no cadastro estruturado pela IGNIS. Os boletins eletrônicos foram
distribuídos para “mailing” cadastrado.

Esta estratégia de divulgação apresentou vários resultados positivos, dentre eles: o


retorno com informações sobre espécies, novos colaboradores, informações,
solicitação de envio de mais material para distribuição nas escolas e universidades,
para trabalhos educativos, dando maior visibilidade ao Projeto.

Outros produtos de divulgação desenvolvidos, como chaveiros, canetas, camisetas,


calendários, adesivos, sacolas, dentre outros, foram distribuídos durante os eventos
previstos pelo Projeto, e as artes aprovadas encontram-se demonstradas no Anexo 4,
também em meio digital.

41
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Biodiversitas, 2006. Disponível em : www.biodiversitas.org.br. Acessado em : 30/06/2010.

Governo do Estado de Santa Catarina. Disponível em : www.gov.sc/geografia.htm.


Acessado em: 23/06/2010.

IUCN 2001. Categorías y criterios de la lista roja de la IUCN : Versión 3.1. Comisión de
supervivencia de espécies de la IUCN. Gland, Suiça e Cambridge, Reino Unido. 33p.

IUCN 2003. Directrices para emplear los critérios de la lista roja de la IUCN a nivel
regional : Versión 3.0. Comisión de supervivencia de espécies de la IUCN. Gland, Suiça e
Cambridge, Reino Unido. 26p.

Machado, A. B. M.; C. S. Martins & G. M. Drummond (ed.). 2005. Lista da fauna


brasileira ameaçada de extinção: Incluindo as espécies quase ameaçadas e
deficientes de dados. Fundação Biodiversitas: Belo Horizonte. 160 p.

Mikich, S.B. & R.S. Bérnils. 2004. Livro Vermelho da Fauna Ameaçada no Estado do
Paraná. Disponível em: http://www.pr.gov.br/iap. Acessado em: 01 jul 2010

42
ANEXO 1

CURRÍCULOS RESUMIDOS DOS COORDENADORES


TÉCNICOS E CIENTIFICOS

COORDENADORES TÉCNICOS

• Dra. ANA MARIA TORRES RODRIGUES


Doutora e Mestre e em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Santa
Catarina – UFSC, respectivamente, em 2007 e 2000. Bacharel em Ciências
Biológicas, na especialidade de Biologia Marinha pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro – UFRJ em 1983, Atuou profissionalmente na extinta Superintendência de
Desenvolvimento da Pesca – SUDEPE (1984-1989), depois, como pesquisadora no
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis – IBAMA. Em
1992 transferiu-se do Rio de Janeiro para o Centro de Pesquisa e Gestão dos
Recursos Pesqueiros do Litoral Sudeste e Sul – CEPSUL, em Itajaí/SC, onde
permanece até a presente data. Em 2007, em decorrência de alterações
institucionais, passou a integrar o quadro de analistas ambientais do Instituto Chico
Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio. No CEPSUL/ICMBio, coordena
o Setor de Ordenamento Pesqueiro e integra os Grupos e Trabalhos de elaboração
dos Planos de Gestão para as espécies aquáticas sobreexplotadas ou ameaçadas de
sobre explotação (caranguejos, siris, sardinha-verdadeira e cavalos-marinhos), que
constam na IN MMA nº 05/2004, em apoio ao IBAMA, onde também contribui como
instrutora do curso de Formação de novos Agentes de Fiscalização Ambiental desde
2005 (PROFFA). Nomeada pela Portaria MPA nº 223 de 08 de dezembro de 2009,
artigo 3º, como representante do Ministério do Meio Ambiente, na Comissão Técnica
da Gestão dos Recursos Pesqueiros, do Sistema de Gestão Compartilhada do uso
sustentável dos recursos pesqueiros, de que trata Decreto nº 6.981, de 13 de outubro
de 2009, e a Portaria Interministerial MPA/MMA nº 02, de 13 de novembro de 2009. É
parecerista em processos demandados ao CEPSUL e integra o grupo de trabalho
envolvido na criação da Reserva de Fauna da Baía Babitonga. Atualmente, também é
coordenadora, pelo CEPSUL, do Projeto Isca-Viva, aprovado pela CAPES, no Edital
“Ciências do Mar”, numa parceria com a UFSC e UNIVALI e compõe o grupo de
trabalho envolvido com a elaboração do capítulo sobre Pesca, da 2ª Edição do
Documento: O Brasil e o Mar para o Século XXI – Relatório aos Tomadores de
Decisão do País, coordenado pelo Centro de Excelência para o Mar Brasileiro –
CEMBRA, e apoio da Coordenação de Pesquisa em Pós-Graduação em Engenharia
da UFRJ - COPPE/UFRJ e da Fundação para Estudos do Mar - FEMAR. É autora ou
co-autora de resumos em congressos científicos, capítulos de livros e artigos
científicos e associada fundadora e membro voluntária da IGNIS Planejamento e In-
Formação Ambiental. Colaboradora do Grupo Temático de “Crustáceos”.

• Dr. MAURICIO HOSTIM SILVA Doutor em ecologia e recursos naturais pela


Universidade Federal de São Carlos em 2001. Bolsista de Produtividade em Pesquisa
do CNPq - Nível 2. Atuou como docente na Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI,
até 2008. Atualmente, é professor da Universidade Federal Do Espírito Santo (UFES),

43
orientador de mestrado e doutorado no programa de pós-graduação em oceanografia
ambiental da UFES e colaborador no programa de pós graduação em zoologia da
Universidade Federal do Paraná (UFPR). Publicou 36 artigos em periódicos
especializados e 79 trabalhos em anais de eventos. Possui 8 capítulos de livros e 1
livro publicado. Orientou 4 alunos de mestrado e orienta, atualmente, 1 aluno de
mestrado e 4 alunos de doutorado nas áreas de zoologia, ecologia e oceanografia.
Recebeu 4 prêmios e/ou homenagens. Atualmente coordena 5 projetos de pesquisa.
Atua na área de recursos pesqueiros e engenharia de pesca, com ênfase em manejo
e conservação de recursos pesqueiros marinhos. Também atua como coordenador da
“Rede de Pesquisadores Meros do Brasil” e é membro voluntário da IGNIS
Planejamento e In-Formação Ambiental. Também acumula a função no Projeto de
Coordenador Científico do Grupo Temático de Peixes Ósseos Marinhos e Estuarinos.

• Me. LENIR ALDA DO ROSÁRIO

Mestre em Desenvolvimento Sustentado pela Universidad Nacional de Lanús e Foro


Latinoamericano de Ciencias Ambientales, La Plata – Argentina (2002). Bióloga pela
Universidade Federal de Santa Catarina (1978). Desenvolveu atividades de pesquisa
na área de ornitologia por 31 anos na Fundação do Meio Ambiente – FATMA; ainda,
atuou na análise de projetos para o Licenciamento Ambiental e avaliação de potencial
ecológico e paisagístico de áreas para criação de Unidades de Conservação e
também, como coordenadora de vários projetos voltados à conservação ambiental.
Autora e co-autora de livros e outras publicações sobre a avifauna no território
catarinense e conservação ambiental, entre eles: As aves nas Ilhas Moleques do Sul
(1988); Conservação da avifauna na Região Sul do Estado de Santa Catarina (1991);
As aves em Santa Catarina: distribuição geográfica e meio ambiente (1996); Um outro
olhar da Via Expressa Sul (2004); Coordenadora Técnica da publicação A Natureza do
Parque Estadual da Serra do Tabuleiro (2003).
Participou do Programa Antártico Brasileiro através da Operação Antártica V, 1986/87,
janeiro a março/1987; Operação Antártica VI, 1987/88, dezembro a fevereiro/1988;
Operação Antártica VII, 1988/89; dezembro a fevereiro/1989; Operação Antártica VIII,
1989/90; janeiro a março de 1990, integrando a equipe da UNISINOS na execução do
Projeto Anilhamento das Aves Marinhas e Continentais da Antártica.
Atualmente coordena a elaboração do conteúdo do site
www.avesdesantacatarina.com.br que está em processo de formatação.
Homenageada com o Prêmio “Raulino Reitz” em 2000 – pelos trabalhos em favor da
preservação ambiental no estado de Santa Catarina, outorgado pela Fundação do
Meio Ambiente – FATMA.
Diploma e medalha do MÉRITO FUNCIONAL ALICE GUILHON GONZAGA
PETRELLI outorgado pelo Governo do Estado de Santa Catarina.

Me. BELONI TEREZINHA PAULI MARTERER


Mestre em Ciências Biológicas, área de Concentração Zoologia, pela Universidade
Federal do Paraná - UFPR em 1994. Bióloga pelo Curso de Ciências Biológicas –
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC em1983. Especialista em Avaliação
de Impacto Ambiental pelo Instituto Federal de Santa Catarina CEFET, em 2002 e
pela Swedish International Development Agency –SIDA e RAMBOLL NATURA,
Suécia em 2004.Trabalha há 27 anos como Analista Técnico de Gestão Ambiental na

44
Diretoria de Proteção dos Ecossistemas da Fundação de Meio Ambiente de Santa
Catarina - FATMA, onde participou de atividades de pesquisa com algumas
publicações sobre a avifauna e conservação. Atua no Planejamento e implantação de
unidades de conservação, tendo coordenado os estudos técnicos para criação do
Parque Estadual das Araucárias, Parque Estadual do Acarai e da unidade de
conservação para proteção de Raulinoa echinata, em curso. Atua no apoio ao
licenciamento e outras atividades de gestão ambiental. Desde 2008 coordena equipe
técnica da FATMA para o Programa de Controle de Espécies Exóticas Invasoras.
Recebeu Diploma e medalha do Mérito Funcional Alice Guilhon Gonzaga Petrelli
outorgado pelo Governo do Estado de Santa Catarina.

COORDENADORES CIENTÍFICOS

ANFÍBIOS

• Dra. ELAINE MARIA LUCAS GONSALES


Doutora e Mestre em Ecologia pela Universidade de São Paulo, respectivamente, em
2008 e 2004, sendo graduada em Ciências Biológicas pela Universidade do Oeste de
Santa Catarina em 1999. Atualmente é professora na Universidade Comunitária da
Região de Chapecó - UNOCHAPECÓ. A pesquisadora possui ampla experiência na
área de Ecologia, com ênfase em diversidade e conservação, atuando principalmente
nos seguintes temas: diversidade e conservação de anfíbios e ecologia reprodutiva de
anuros.

• Pós-Doc. PAULO CHRISTIANO DE ANCHIETTA GARCIA


Pós-Doutor em Zoologia, doutor em Ciências Biológicas (Zoologia) pela Universidade
Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2003) e mestre em Biociências (Zoologia)
pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1996), Graduado em
Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Santa Catarina (1992). Bolsista de
Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2. e Bolsista Jovem Pesquisador
FAPESP no Museu de Zoologia da USP (2006-2008). Professor Orientador de
Mestrado no Curso de Pós-Graduação em Biotecnologia, com ênfase em Filogenia
Molecular na Universidade de Mogi das Cruzes. Professor Adjunto I do Departamento
de Zoologia da Universidade Federal de Minas Gerais. Possui relevante experiência
na área de Zoologia, com ênfase em Biologia, Taxonomia, Sistemática de Anfíbios e
inventariamento de fauna. É membro do Conselho Consultivo do grupo temático
amphibia do Centro de Conservação e Manejo de Répteis e Anfíbios (RAN/ICMBio).
Acumula as funções de Consultor e Revisor da elaboração da Lista vermelha de
Fauna.

ARANHAS

• Biol. CRISTINA BRANDES GROSSOKOPF


Mestranda em Ciências Ambientais pela UNOCHAPECO (SC). Graduada em
Licenciatura Plena em Ciências Biológicas (2007) e em Plena em Química (2008) pela
Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de União da Vitória (FAFIUV).

45
Especialista em Manejo Integrado de Fauna e Flora (2009) pela FAFIUV. Mantém
pesquisas nas aréas de Ecologia e Zoologia, com ênfase no grupo Araneae em
ecologia de aranhas, estudo de comunidades e aranhas de importância médica.

• Me. JANAEL RICETTI


Mestre em Zoologia pelo Museu Paraense Emílio Goeldi - UFPA (2005) e doutorando,
bolsista do CNPq. Licenciado e Bacharel em Biologia pela Pontifícia Universidade
Católica do Paraná – PUC/PR em 2002. O pesquisador possui ampla experiência na
área de Zoologia, com ênfase em Aracnologia, atuando principalmente em Ecologia
de Aranhas, Ecologia de comunidades e educação ambiental.

AVES

• Dr. RUDI RICARDO LAPS


Doutor e Mestre em Ecologia pela Universidade Estadual de Campinas,
respectivamente, em 2006 e 1996, quando desenvolveu pesquisas sobre o efeito da
fragmentação e alteração do “habitat” na avifauna da região da ReBio de Una/BA e
frugivoria e dispersão de sementes de palmiteiro Euterpe edulis na Mata Atlântica do
Estado de São Paulo. Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual
de Campinas em 1989, atualmente, é professor substituto da Fundação Universidade
Regional de Blumenau - FURB, e presidente e pesquisador da Associação
Catarinense de Proteção da Natureza - ACAPRENA. Tem larga experiência na área
de Ecologia, com ênfase em Biologia da Conservação e Ecologia de Aves, atuando
principalmente nos seguintes temas: ecologia de aves, fauna de Santa Catarina,
conservação da Mata Atlântica, ecologia de ambientes antropizados e ecologia de
comunidades.

• Biol. ADRIAN EISEN RUPP


Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Regional de Blumenau - FURB.
Atualmente, é colaborador do Laboratório de Ecologia e Ornitologia do Instituto de
Pesquisas Ambientais - IPA da Universidade Regional de Blumenau - FURB. Possui
experiência na área de Zoologia, com ênfase em Ornitologia, tendo realizado
levantamentos e pesquisas voltadas para a conservação das aves da Floresta da
Mata Atlântica no sul do Brasil.

CNIDÁRIOS

• Me. SÉRGIO NASCIMENTO STAMPAR


Doutorando da Universidade de São Paulo - USP, no Projeto Ceriantos do Brasil.
Mestre em Ciências Biológicas (Zoologia) pela Universidade de São Paulo (2006) e
Graduado (Bacharel e Licenciado) em Ciências Biológicas pela Universidade de Mogi
das Cruzes (2003). Trabalhou durante 2 anos no projeto OBIS (Sistema
Biogeográficas dos Oceanos). Tem experiência em Zoologia Marinha, com ênfase em
Cnidaria, atuando principalmente nos temas: Ciclo de Vida, Reprodução, Sistemática
e Cultivo em Laboratório. Atualmente é coordenador do Projeto Ceriantos do Brasil.

46
CRUSTÁCEOS

• Me. HARRY BOOS JUNIOR


Mestre em Biologia Animal pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRS
em 2003. É licenciado e bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Regional
de Blumenau – FURB em 1999. Desde 2003, exerce a função de analista ambiental
do Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Sudeste e Sul –
CEPSUL, Centro Especializado do Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade - ICMBio. É parecerista do SISBIO e autor ou co-autor de vários
resumos em congressos científicos e artigos científicos. Possui experiência com
levantamentos e estudos de crustáceos de águas doce e, mais recentemente, com
espécies marinhas nativas e exóticas. É membro voluntário da IGNIS Planejamento e
In-Formação Ambiental.

EQUINODERMAS

• Dra. CYNTHIA GRAZIELLE MARTINS DELBONI


Doutora e Mestre em Ciências Biológicas (Zoologia) pela Universidade de São Paulo,
USP, respectivamente, em 2008 e 2004. Bacharel em Ciências Biológicas pela
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2000). Atualmente, é docente
da Universidade Cruzeiro do Sul e Universidade Paulista e é conselheira fiscal do
Instituto Costa Brasilis de Desenvolvimento Sócio Ambiental. Tem experiência na área
de Zoologia de invertebrados, com ênfase em Echinodermata, atuando principalmente
nos seguintes temas: ontogênia, Holothuroidea, Asteroidea, ossículos, ciclo
reprodutivo, toxinologia e levantamento faunístico.

INSETOS

• Ma. CRISTIANE KRUG


Doutoranda em Entomologia na FFCLRP/USP, bolsista do CNPq. Mestre em Ciências
Ambientais pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (2007) e graduada em
Ciências Biológicas pela Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE, em 2003.
Atua na área de Ecologia, com ênfase em Entomologia, principalmente nos seguintes
temas: comunidade de abelhas, polinização, visitantes florais.

• Dra. DENISE MONIQUE DUBET DA SILVA MOUGA


Doutora e Mestre em Zoologia pelo Instituto de Biociencias da USP. Licenciada e
Bacharel em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências da USP. É professora
titular da Universidade da Região de Joinville - UNIVILLE. Tem ampla experiência na
área de Zoologia e Ecologia, com ênfase em pesquisa de abelhas nativas do sul do
Brasil, atuando principalmente nos seguintes temas: biodiversidade, comportamento,
estudos de comunidades, análises polínicas e meliponicultura.

MAMÍFEROS

• Me. MARCOS ADRIANO TORTATO


Mestre em Ecologia da Conservação pela Universidade Federal do Paraná - UFPR
(2009). Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Santa
Catarina – UFSC em 2002, atualmente, é sócio da empresa TIGRINUS Equipamentos

47
para Pesquisa Ltda., cooperado da CAIPORA Cooperativa para Conservação da
Natureza e pesquisador associado da EMBRAPA FLORESTAS. Sua experiência
profissional se concentra na área de Ecologia, com ênfase em Mastozoologia,
atuando principalmente nos seguintes temas: mamíferos de médio e grande porte,
pequenos felinos, Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, Santa Catarina, restinga.

• Dra. MARTA JUSSARA CREMER


Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(1995), mestre em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São
Carlos (1999) e doutora em Zoologia pela Universidade Federal do Paraná (2007).
Atualmente é professora e pesquisadora em tempo integral na Universidade da
Região de Joinville. Desenvolve pesquisas na área de Ecologia Animal, com ênfase
em Ecologia de Mamíferos Marinhos, atuando também em Biologia da Conservação.

MOLUSCOS

• Dr. ADRIANO WEIDNER CACCIATORI MARENZI


Doutor em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São Carlos
(2002), Mestre em Zoologia pela Universidade Federal do Paraná (1988), possui
graduação em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas pela Pontifícia Universidade
Católica do Paraná (1985) e Bacharelado em Ciências Biológicas pela Pontifícia
Universidade Católica do Paraná (1985). Especialista em cultivos marinhos por
instituições do Japão, Espanha e Chile. Atualmente é pesquisador e extensionista nas
áreas de maricultura, recursos naturais renováveis e professor das disciplinas de
Zoologia e Aquacultura nas universidades do Vale do Itajaí (UNIVALI) e da Região de
Joinville (UNIVILLE).

• Dra. ROBERTA AGUIAR DOS SANTOS


Doutora e Mestre em Oceanografia Biológica – FURG, possui graduação em
Oceanologia pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande - FURG.
Atualmente é Analista Ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade, do Ministério do Meio Ambiente, no Centro de Pesquisa e Gestão de
Recursos Pesqueiros do Litoral Sudeste e Sul - CEPSUL. Tem experiência na área de
Oceanografia, com ênfase em Recursos Pesqueiros e Ecologia Trófica, atuando
principalmente nos seguintes temas: Biologia Pesqueira, Ecologia e Biologia de
Cefalópodes, Alimentação e Relações tróficas de Ecossistemas Marinhos. Possui
experiência na área de controle e ordenamento da atividade pesqueira e trabalhos de
gestão e pesquisa em Unidades de Conservação. É editora da Revista CEPSUL -
Biodiversidade e Conservação Marinha. é membro voluntária da IGNIS Planejamento
e In-Formação Ambiental.

• Dr. FABIO WIGGERS


Doutor e Mestre em Biologia Animal pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(2007 e 2003). Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Santa
Catarina (1999). Atuou como Biólogo Efetivo da Prefeitura Municipal de Biguaçu, no
licenciamento ambiental do município, educação ambiental e no gerenciamento de
projetos ambientais. Tem experiência na área de Zoologia, com ênfase em Zoologia
de Invertebrados, atuando principalmente nos seguintes temas: Anatomia e
Sistemática de moluscos recentes. Na área de Aquicultura com ênfase em Cultivo de

48
Moluscos e Patologia de Organismos Aquáticos. Possui também prática em
preparação de cortes histológicos.

OLIGOQUETAS

• PhD. GEORGE GARDNER BROWN


Doutor em Ecologia na Université Paris VI-Pierre et Marie Curie (1999). Bolsista de
Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2. George Gardner Brown cursou
agronomia na Universidade de Wisconsin (1990), realizando o mestrado em solos na
Universidade da Georgia (1993). Atualmente é pesquisador da Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária (Embrapa Florestas). Publicou (em autoria e co-autoria) 33
artigos em periódicos especializados, 169 trabalhos/resumos em anais de eventos, 37
capítulos de livros, 4 anais de eventos e 1 livro. Participou no desenvolvimento de 1
produto tecnológico. Orientou e co-orientou 10 dissertacões de mestrado e 2 teses de
doutorado, alem de ter orientado 4 trabalhos de iniciação científica e 4 trabalhos de
conclusão de curso nas áreas de ecologia, zoologia, agronomia e bioquímica.
Recebeu 13 prêmios e/ou homenagens. Entre 1994 e 2006 participou de 14 projetos
de pesquisa (nacionais e internacionais), sendo coordenador de 8 destes. Atualmente
participa em 5 projetos de pesquisa, sendo coordenador de dois deles. É membro do
quadro permanente de professores da pós-graduação em Ciências do Solo da UFPR,
onde ministra uma disciplina e orienta alunos no mestrado desde 2008. Atua na área
de ecologia, com ênfase em ecologia do solo, especialmente minhocas. Em suas
atividades profissionais interagiu com mais de 300 colaboradores em co-autorias de
trabalhos científicos.

PEIXES CARTILAGINOSOS MARINHOS E ESTUARINOS

• Dr. JORGE EDUARDO KOTAS


Possui graduação em Oceanologia pela Fundação Universidade Federal do Rio
Grande (1984), mestrado em Fisheries Biology And Management - University College
Of North Wales (1991) e doutorado em Ciências da Engenharia Ambiental pela
Universidade de São Paulo (2004). Atualmente é analista ambiental do Instituto Chico
Mendes para a Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Tem experiência na área de
Oceanografia, Biologia Pesqueira, com ênfase em Avaliação de Estoques, atuando
principalmente nos seguintes temas: pesca de arrasto, de emalhe (superfície e fundo),
espinhel de superfície, conservação da biodiversidade de tubarões, zoologia marinha.

• Dra. PATRICIA CHARVET DE ALMEIDA


Graduação em Biologia (bacharelado e licenciatura) pela Pontifícia Universidade
Católica do Paraná (1993), mestrado em Zoologia pelo convênio Museu Paraense
Emílio Goeldi e Universidade Federal do Pará (2001) e doutorado em Ciências
Biológicas (concentração em Zoologia) pela Universidade Federal da Paraíba (2006).
Tem experiência na área de Zoologia, com ênfase em Ictiologia. Área principal de
atuação: biologia e conservação de espécies. As principais linhas de pesquisa
envolvem os seguintes temas: biologia, história natural e conservação de
elasmobrânquios, espécies ameaçadas, manejo e pesca.

49
PEIXES ÓSSEOS DE ÁGUAS CONTINENTAIS

• Dr. LUIZ FERNANDO DUBOC DA SILVA


Doutor em Ciências Biológicas - Zoologia pela Universidade de São Paulo (2003).
Atualmente é Professor Adjunto da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES),
alocado no Departamento de Ciências Agrárias e Biológicas (DCAB) do Centro
Universitário Norte do Espírito Santo (CEUNES), na cidade de São Mateus - ES, onde
também é credenciado no Curso de Pós-Graduação em Biodiversidade Tropical
(PPGBio). Também é colaborador do Grupo de Pesquisas em Ictiofauna (GPIc) do
Museu de História Natural Capão da Imbuia (da Prefeitura Municipal de Curitiba),
onde foi Pesquisador Associado por mais de dez anos. Atua principalmente na área
de Zoologia/Ictiologia, com ênfase em ecologia de peixes de riachos. É autor ou
coautor de vários resumos em congressos científicos, capítulos de livros e artigos
científicos em periódicos nacionais e internacionais, principalmente na área da
ictiologia de água doce, envolvendo temas como taxonomia, ecologia e conservação,
entre outros. Também é parecerista de vários periódicos nestes temas. Orientou
vários trabalhos acadêmicos, bem como participou de várias bancas de mestrado e
doutorado. No momento, orienta um trabalho de iniciação científica e uma dissertação
de mestrado. Já foi professor de Anatomia Animal Comparada, Evolução Orgânica,
Zoologia de Vertebrados, Fundamentos de Biologia e Neuroanatomia Funcional,
quando em outras universidades. É membro da Sociedade Brasileira de Ictiologia e da
Sociedade Brasileira de Zoologia, bem como já participou de Comissão do IBAMA, foi
Coordenador de Grupo da Sociedade Brasileira de Ictiologia e membro de Câmara
Técnica do Instituto Ambiental do Paraná. Acumulou a função de consultor do Projeto.

PEIXES ÓSSEOS MARINHOS E ESTUARINOS

• Dr. ÁTHILA BERTONCINI ANDRADE


Doutor em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São Carlos
2009. Oceanógrafo (UNIVALI, 2000) concluiu seu mestrado em Ciências Biológicas
(Zoologia) pela Universidade Federal da Paraíba em 2003. Publicou 11 artigos em
periódicos especializados e 34 trabalhos em anais de eventos. Publicou o livro Peixes
de Costão Rochoso de Santa Catarina. Participou de 8 eventos no Brasil e 3 no
exterior. Coordenou ao todo 6 projeto de pesquisa, nos últimos 10 anos. Atualmente
participa de 4 projetos de pesquisa, sendo que coordena 2 destes. Atua na área de
Ecologia e Zoologia, com ênfase em peixes de recifes coralíneos e rochosos, áreas
marinhas protegidas e espécies ameaçadas. Utiliza a fotografia subaquática como
ferramenta de trabalho. Em suas atividades profissionais interagiu com 110
colaboradores em co-autorias de trabalhos científicos. Membro ativo desde 2006 do
grupo de especialists da IUCN na avaliação de espécies de peixes ameaçadas das
famílias Sarranidae, Labridae e Scaridae (GWSG - Groupers and Wrassess Specialist
Group). Participação nas últimas reuniões em Hong Kong (2007), Tamandaré (2008)
e Filipinas (2009). Coordenador desde 2008, em conjunto com Dr. Maurício Hostim-
Silva (UFES), do grupo de trabalho Peixes Ósseos para a elaboração da lista de
espécies ameaçadas do Estado de Santa Catarina.

POLIQUETAS

• Me. RÔMULO BARROSO BAPTISTA

50
Doutorando e Mestre (2005) em Zoologia pelo Museu Nacional do Rio de Janeiro
(UFRJ). Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio
de Janeiro (2002) e tem experiência na área de Zoologia e Biologia Marinha, com
ênfase em anelídeos poliquetas. Atualmente, possui interesse pelos seguintes temas:
fluxo gênico, variabilidade intraespecífica, espécies críticas e especiação. Desenvolve
o doutorado com taxonomia e biogeografia de anelídeos poliquetas de mar profundo
do sudeste do Brasil.

PORÍFERAS

• Dra. CLÉA BEATRIZ LERNER


Doutora em Ciências Biológicas (Zoologia) pela Universidade de São Paulo (2001).
Atualmente é Pesquisadora da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul. Tem
experiência na área de Zoologia de Invertebrados Marinhos, com ênfase em
Taxonomia dos Grupos Recentes, atuando principalmente na taxonomia e distribuição
de poríferos marinhos da costa brasileira.

• Me. JOÃO LUÍS DE FRAGA CARRARO


Doutorando e Mestre em Ecologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(2008). Graduado em Biologia-Licenciatura Plena pela Universidade do Vale do Rio
dos Sinos (2005). Tem experiência nas áreas de Ecologia e Zoologia, com ênfases
em comunidade de organismos sésseis marinhos e taxonomia de Porifera, atuando
principalmente nos seguintes temas: taxonomia, ecologia, cultivo de moluscos
bivalves, poríferos marinhos, costa sul-brasileira e macroinvertebrados marinhos.

RÉPTEIS

• Me. FERNANDO NIEMEYER FIEDLER


Mestre em Oceanografia Biológica (2009) pelo Centro de Estudos do Mar (CEM) da
Universidade Federal do Paraná (UFPR). Possui graduação em Oceanografia pela
Universidade do Vale do Itajaí (2001). Tem experiência em trabalhos nas área de
Educação Ambiental, Ecologia, Etnoecologia, Pesca e Conservação de Recursos
Naturais, com ênfase na interação de espécies ameaçadas com as pescarias de
pequena e larga escala. Realizou diversos embarques, tanto para a prospecção de
recursos vivos da Zona Econômica Exclusiva - ZEE, dentro do Programa
Governamental REVIZEE, como para testes de medidas mitigadoras relacionadas à
captura incidental de Tartarugas Marinhas na pescaria de Espinhel de Superfície,
dentro do Programa Interação Tartarugas Marinhas e Pesca do Projeto TAMAR-
ICMBio e Fundação Pró-TAMAR.

• Dr. RENATO SILVEIRA BERNILS


Doutor em Zoologia pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro
– UFRJ (2005-2009), sendo bolsista do CNPq. Graduado em Ciências Biológicas pela
Universidade Federal do Paraná (1999-2004). Possui relevante experiência na área
de Zoologia, com ênfase em Herpetologia, atuando principalmente nos temas:
herpetologia e biogeografia no Sul e Sudeste do Brasil, répteis, biodiversidade,
história da zoologia, conservação, espécies ameaçadas de extinção e curadoria
museológica. Acumulou os cargos de consultor e revisor do Projeto.

51
ANEXO 2

Ficha de Avaliação IUCN

FORMULARIO DE AVALIAÇÃO DE ESPÉCIES AMEAÇADAS


(adaptado da IUCN)

1a. Nome científico (incluindo autor e data):

1b. Sinônimo/s (caso haja alguma modificação taxonômica nos últimos 5 anos)

1c. Nome comum em Português (se conhecido)

1d. Outros nomes comuns (indique o idioma)

2a. Ordem 2b. Família

3. Distribuição (descreva a distribuição geográfica do táxon em termos de países e


subunidades (estados); para os táxons de água doce, indique o nome da bacia
hidrográfica, rio ou lago onde ocorre; para táxons marinhos e estuarinos, indique os
estados costeiros e/ou ilhas abrangidos na sua distribuição, e o número da Área de Pesca
da FAO.

Nota: caso tenha um mapa da distribuição do táxon, inclua uma cópia em anexo.

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3a. Avaliação do estado de conservação (usando o sistema da IUCN, assinale a
categoria:
† Extinta (EX)
† Extinto na Natureza (EW)3b. Critérios da IUCN (e.g. A2c+3c; B1ab(iii); D)
† Criticamente em Perigo (CR)
† Em Perigo (EN)
† Vulnerável (VU)
† Quase Ameaçada (NT)
† Baixo Risco (LC)
† Dados Deficientes (DD)
† Não Avaliada (NE)
Nota: caso uma das três categorias de ameaça seja selecionada (CR, EN ou VU), todos
os critérios, subcritérios e sub-subcritérios deverão ser listados no quadro.

4. Justificativa para a avaliação de ameaça (incluindo qualquer informação sobre


população ou distribuição que tenha sido usada, assim como inferências, etc. Para a
categoria NT indique quais critérios foram quase atendidos e para a categoria DD,
especifique qual a informação é minimamente conhecida. Use folhas adicionais se
necessário.)

5. Justificativa para mudança de status de um táxon:


† Alteração real da situação do táxon † Disponibilidade de novas informações
† informação incorreta previamente usada † Mudanças taxonômicas
† Aplicação incorreta anterior dos critérios IUCN
6. Tendência populacional atual (assinale um dos itens abaixo):
† Aumento † Diminuição † Estável † Desconhecido
7. Data da Avaliação (dia/mês/ano): / /

8. Nome/s do/s Avaliador/es

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9. Notas breves (i.e. uma curta narrative), sobre os tópicos abaixo:

a. Taxonomia (quaisquer notas relevantes sobre a toxonomia - opcional)

b. Distribuição e População (incluindo a menção de localidades importantes, tamanho


populacional, número e tamanho de sub-populações, caso conhecidas)

c. Habitat e Ecologia

d. Ameaças

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e. Medidas de Conservação

11. Referências Bibliográficas (citadas por complete) usadas na avaliação e


documentação

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ANEXO 3

Banco de Dados e Imagens

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ANEXO 4

Material de Divulgação – Clipagem

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