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Oficina Violência Infantil

O documento discute violência infantil, abordando estatísticas sobre o assunto no Brasil, um breve histórico, conceitos e tipos de violência contra crianças, particularidades da violência doméstica, sinais de alerta, impactos e consequências, e medidas de proteção previstas na lei.

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VIOLÊNCIA INFANTIL

violências domésticas: compreensão e atuação

Professora Doutora Aline Hoepers


O que as estatísticas oficiais revelam?

(Anuário Brasileiro de Segurança Pública, 2022)


Breve resgate histórico

o A violência contra crianças e adolescentes acompanha a história da humanidade;

o Há um processo de naturalização histórica quanto às práticas violentas familiares e


institucionais dirigidas a crianças e adolescentes, com a roupagem de correção e educação;

o A partir do século XIX, começa surgir produção técnico-científica sobre a violência


infantojuvenil como um problema;

o Somente em meados do século XX, passa a ocorrer o reconhecimento da violência


infantojuvenil como problema de saúde pública e violações de direito;

o No cenário brasileiro, particularmente, somente com a emergência da Constituição Federal


Cidadã (1988) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990) teremos o reconhecimento de
crianças e adolescente como sujeitos de direitos, que não devem ser submetidos a maus-
tratos de qualquer ordem.

(Suely Deslandes et al., 2017)


Aspectos conceituais relativos à violência infantojuvenil

As violências contra crianças e adolescentes são violações dos direitos humanos,


que se caracterizam como atos ou omissões dos pais, instituições, Estado e/ou
comunidade de um modo geral, que provocam danos, de diversas intensidades,
em seu desenvolvimento físico, psicológico e/ou sexual.

→ Quanto ao contexto, as violências infantojuvenis podem ser:

Extrafamiliares Intrafamiliares

(Hebe Signorini Gonçalves, 2011; Suely Deslandes et al., 2017)


Particularidades das violências domésticas infantojuvenis

As violências domésticas vividas por crianças e adolescentes são aquelas que ocorrem em
contextos intrafamiliares, podendo envolver relações com os membros que coabitam a
mesma residência ou que compõem o âmbito familiar ampliado. Não se limitam a vínculos
de consanguinidade, envolvendo também as relações mediadas por laços de afetividade.

As/os profissionais que atuam com tais demandas, como é o caso da Psicologia, devem
se atentar ao fato de que essas violências, caracterizam-se fundamentalmente como:

- Experiências que podem ficar por muito tempo limitadas ao âmbito privado;

- Nem sempre são reveladas, pois há um arranjo complexo entre as expressões de


violência que podem favorecer, por parte da criança/adolescente e/ou da família, o
escamoteamento, a banalização, a negação ou até mesmo a retratação;

- Ainda assim, estatisticamente, representam a maioria das violências infantojuvenis.

(Maria Cecília Minayo, 2002; Hebe Signorini Gonçalves, 2011)


Tipologia da violência infantojuvenil
Violência física Atos violentos com uso intencional de força, não acidental, com o objetivo de ferir, lesar
ou destruir a vítima, deixando ou não marcas.

Violência sexual Todo ato ou jogo sexual, que envolva ou não contato físico, cujo o agressor está em
estágio de desenvolvimento psicossexual mais adiantado que a criança ou
adolescente, com o objetivo de estimulá-la sexualmente ou utilizá-la para obter
satisfação sexual. Pode configurar abuso ou exploração sexual.

Violência psicológica Toda e qualquer forma de maus-tratos psicológicos que causem dano ao seu
desenvolvimento, incluindo rejeição, depreciação, discriminação, desrespeito,
cobranças exageradas, punições humilhantes, ameaça, etc.

Negligência Omissões dos responsáveis quanto ao provimento de necessidades básicas para seu
desenvolvimento. Importante distinguir de pobreza. O seu extremo será o abandono.

* Muito comumente, expressam-se de modo articulado, podendo constituir


formas específicas de violação, como é o caso do trabalho infantil.
(Hebe Signorini Gonçalves, 2011)
Alguns destaques quanto à violência sexual infantojuvenil

violência sexual intrafamiliar Comumente envolve: sedução, segredo, ameaças,


culpabilização, ambivalência de sentimentos,
demora na revelação/denúncia.
violência sexual extrafamiliar Comumente se configura como episódio
pontual/súbito, limitado no tempo, permeado por
uso de força física.
(Hebe Signorini Gonçalves, 2011; Antonio Serafim & Fabiana Saffi, 2014)

Relação de Segredo,
Síndrome da Revelação Criança é
confiança e Abusos sexuais submissão e Retratação
adaptação tardia desacreditada
submissão culpa

*Reflexões apresentadas no livro de Marceline Gabel (1998), com base em Summit (1983)
Quais sinais merecem atenção?

Existem sinais que podem ser indícios de violência infantojuvenil.


Diante deles, o profissional deve fazer uma análise cuidadosa e
circunstanciada do caso, pois tais elementos também podem
compor outras formas de sofrimento.

O que isso significa? Há sinais que se


apresentam como alerta e devem ser
analisados de forma integrada junto a outros
conteúdos, isto é, não são necessariamente
indicadores taxativos e exclusivos de violências.

(Hebe Signorini Gonçalves, 2011)


SINAIS FÍSICOS SINAIS EMOCIONAIS
Histórias repetidas de “acidentes” Alterações radicais de comportamento
Demora em buscar atendimento Fugas constantes de casa ou isolamento
Traumas físicos incomuns Sinais de ansiedade, terror noturno
Lesão na área genital ou anal Comportamentos sexuais impróprios/precoces para a idade
Sangramento/secreção nas regiões genitais Medo exagerado de adultos (figuras masculinas ou femininas)
Infecção urinária Estresse intenso, hipervigilância + desatenção
Dor, inchaço, fissura nas genitálias Alteração significativa no rendimento escolar
Dificuldade de caminhar Negação em realizar atividades físicas
Doenças sexualmente transmissíveis Comportamentos autodestrutivos
Sinais de autolesão Regressão (enurese ou encoprese)
Gravidez Baixa autoestima e traços depressivos
Aborto Tentativa de suicídio

(Hebe Signorini Gonçalves, 2011; Antonio Serafim & Fabiana Saffi, 2014)

Embora sejam indicadores que têm validade, não têm valor de diferenciação
(Sonia Rovinski & Cátula Pelisoli, 2019)
Impactos das violências contra crianças e adolescentes

É consenso na literatura
Natureza
científica que as
Relação da
violências vividas por vítima- violência
crianças e adolescentes agressor
acarretam danos físicos Características
e psicológicos. da criança
Resposta
social
Embora seja difícil
determinar o impacto
preciso que a violência Reação da
família
irá produzir, sabe-se que
ela depende de um
conjunto de fatores:

(Hebe Signorini Gonçalves, 2011; Suely Deslandes et al., 2017)


Consequências mais comuns

Físicas: lesões, hematomas, doenças variadas, problemas nutricionais,


gravidez, morte.

Psicológicas: transtornos mentais, uso de álcool/drogas, despersonalização,


baixa autoestima, impactos na aprendizagem.

Sociais: risco psicossocial, dificuldade no estabelecimento de vínculos,


agressividade acentuada, evasão escolar.
(Hebe Signorini Gonçalves, 2011; Suely Deslandes et al., 2017)

“Em suma, a reação da criança depende não só da


violência de per si, mas também, e em grande
medida, do processo que tem curso após o evento
violento” (Hebe Signorini Gonçalves, 2011, p. 301).
Importância dos fatores protetivos!
O que fazer frente à violência infantojuvenil?

Suspeita, Art. 5º - Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma


revelação ou de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e
opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou
confirmação
omissão, aos seus direitos fundamentais.

Art. 13 - Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de


tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou
adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da
respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.
(Estatuto da Criança e do Adolescente, 1990)

Art. 23 - Qualquer pessoa que tenha conhecimento ou presencie ação ou omissão, praticada em
local público ou privado, que constitua violência doméstica e familiar contra a criança e o
adolescente tem o dever de comunicar o fato imediatamente ao serviço de recebimento e
monitoramento de denúncias, ao Disque 100 da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, ao
Conselho Tutelar ou à autoridade policial, os quais, por sua vez, tomarão as providências cabíveis.
(Lei Henry Borel, Lei nº 14.344/2022)
Sigilo profissional da Psicologia: como fica?

Art. 9º - É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de


proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas,
grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional.
Art. 10 - Nas situações em que se configure conflito entre as exigências
decorrentes do disposto no Art. 9º e as afirmações dos princípios
fundamentais deste Código, excetuando-se os casos previstos em lei, o
psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na
busca do menor prejuízo.
Parágrafo único – Em caso de quebra do sigilo previsto no caput deste
artigo, o psicólogo deverá restringir-se a prestar as informações
estritamente necessárias.
(Código de Ética Profissional do Psicólogo, 2005)
Particularidades da atuação da Psicologia

No âmbito das políticas públicas sociais (assistência social, educação,


saúde) ou em instituições privadas (clínicas e outras) NÃO cabe ao
profissional de Psicologia ou de qualquer outra área realizar
investigação com fins de levantamento de provas.

Nosso papel, nesses contextos, enquanto psicólogas e psicólogos, é:


• Realizar acolhida e escuta qualificada frente à eventual revelação espontânea;
• Realizar os encaminhamentos necessários para cada caso;
• Realizar a denúncia junto ao órgão competente;
• Desenvolver recursos para fortalecer a função protetiva da família;
• Além de outras particularidades inerentes a cada função institucional.
Particularidades da atuação da Psicologia

Será a segurança pública (autoridade policial e equipe) e o tribunal de


justiça (autoridade judiciária e equipe) que atuarão na investigação
criminal com finalidade de levantamento de provas, incluindo a oitiva
especial da vítima, e responsabilização criminal.

Nosso papel, nesses contextos, enquanto psicólogas e psicólogos, é:


• Realizar o trabalho pericial/avaliativo visando colaborar com a
responsabilização do autor da violência pela justiça;
• Realizar o trabalho de avaliação e de acompanhamento das
crianças/adolescentes e suas famílias, quando, em casos excepcionais, são
acolhidas institucionalmente.
Fluxograma de atendimento

Revelação ou Escuta Depoimento


Suspeita ou Conselho Tutelar Especializada na Polícia Ministério Público Especial no
Confirmação Rede Tribunal de Justiça

Art. 7º - Escuta especializada é o procedimento de entrevista sobre situação de


violência com criança ou adolescente perante órgão da rede de proteção, limitado o
relato estritamente ao necessário para o cumprimento de sua finalidade.

Art. 8º - Depoimento especial é o procedimento de oitiva de criança ou adolescente


vítima ou testemunha de violência perante autoridade policial ou judiciária.
(Lei nº 13.431/2017 )
Ainda estamos à caminho: tarefas à Psicologia

✓ Ofertar espaço seguro de acolhimento, de não culpalização e não revitimização em


qualquer contexto de atuação profissional;

✓ Conhecer os fluxos de atendimento de seu município, de modo a fortalecer diálogos e


encaminhamentos;

✓ Integrar a atuação intersetorial frente à complexidade das violências vividas por crianças e
adolescente e seus impactos também complexos;

✓ Atuar frente às violências domésticas infantojuvenis a partir de um olhar interseccional, isto é,


que considere marcadores sociais, como gênero e idade mas também raça e classe;

✓ Efetuar ações preventivas sistemáticas quanto a toda e qualquer forma de violação dos
direitos de crianças e adolescentes junto aos mais diversos setores sociais;

✓ Enfrentar às opressões e violências que acometem crianças e adolescentes, visando


fundamentalmente à desnaturalização de violações vividas por elas/es.
o Conselho Tutelar
Canais de o Disque 100
denúncia o Polícia
o Ministério Público

Art. 3º - A notificação compulsória é obrigatória para os médicos, outros


profissionais de saúde ou responsáveis pelos serviços públicos e privados de
saúde, que prestam assistência ao paciente.
§ 1º A notificação compulsória será realizada diante da suspeita ou
Notificação à
confirmação de doença ou agravo, de acordo com o estabelecido no anexo
vigilância [violência doméstica, violência sexual, outras violências, tentativa de suicídio, etc.].
epidemiológica § 2º A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de
notificação compulsória à autoridade de saúde competente também será
realizada pelos responsáveis por estabelecimentos públicos ou privados
educacionais de cuidado coletivo.
(Portaria MS nº 204/2016)
Indicações de recursos artístico-literários

▪ Filme “Preciosa: uma história de esperança”

▪ Filme “Anjos do sol”

▪ Filme “Marcas do silêncio”

▪ Documentário “O canto de cicatriz”

▪ Livro infantil “Pipo e Fifi”

▪ Cartilha “Crianças e Adolescentes – Primeiro!”


Estudo de caso * As situações e o nome citados são fictícios
Maria, 7 anos, vem apresentando algumas faltas na escola no último semestre, diversamente do que ocorria nos semestres anteriores. Ela vive
com a mãe e o padrasto e, geralmente, quem a leva à instituição escolar pela manhã é o padrasto, em razão de dificuldades da mãe
quanto ao seu turno de trabalho (6h às 16h). Há alguns meses, a professora tem observado Maria com pensamento aparentemente distante,
pouco atenta à aula e com semblante triste. As notas também não são como antes. A professora compartilhou as impressões com a equipe
pedagógica quanto às mudanças da crianças. A direção convocou a mãe para uma reunião, mas ela não compareceu. Nova tentativa foi
feita e a ausência persistiu. Optou, então, por chamar a criança até sua sala. Antes mesmo de indagá-la sobre qualquer coisa, Maria
começou a chorar e assim persistiu por alguns minutos, sendo acolhida pela diretora. Logo depois, verbalizou espontaneamente “ele mexeu
comigo, mas ele vai matar minha mãe se eu falar para ela”. Diante da informação apresentada pela criança, a diretora afirmou que poderia
contar com ela, que estava ali para ajudar e que iria buscar formas para que isso parasse de acontecer. Não fez perguntas à criança, apenas
a ouviu atentamente. Maria foi encaminhada à sala de aula após se acalmar e a diretora entrou em contato com o Conselho Tutelar
denunciando a suspeita de violência sexual. Imediatamente, a mãe da criança foi contata e convocada a comparecer ao órgão, no qual se
apresentou no mesmo dia. A genitora demonstrou nervosismo diante das conselheiras e logo que lhe foi informado o motivo de sua
convocação, justificou que tinha certeza que seu companheiro não teria jamais feito nada com a filha. Apesar dessa reação inicial, ouviu as
orientações profissionais, pontuando que faria o que estava sendo proposto, quanto ao encaminhamento da criança à escuta especializada
no Centro de Referência Especializado de Assistência Social do seu município, que naquele local, é o órgão responsável pelo procedimento.
No dia seguinte, a mãe faltou ao trabalho para acompanhar a filha até a instituição. Nada disse ao companheiro, tal como foi orientada.
Ele ficou inquieto, aparentando incômodo com o silêncio da companheira e com as expressões faciais da criança.
No caminho ao CREAS, a mãe disse a Maria: “eu tô com você, mas você não precisava fazer isso, agora ele vai ser
preso e é sua culpa”. Durante escuta especializada, inicialmente, a criança nada trouxe espontaneamente, chorou
e verbalizou que estava com muito medo. Foi dado o acolhimento necessário para ela e, após algum tempo,
conseguiu emitir a frase “ele não fez nada, era mentira o que eu falei para a tia da escola”. A profissional seguiu
realizando a escuta e o acolhimento necessário, até que breve relato sobre a violência surgiu. Ela conta que o
padrasto, no início, passava a mão por cima de sua calcinha e dizia que era carinho para ela acordar. Diz que,
depois, ele passou a mostrar seu órgão genital e que aquele era o segredo entre eles. A situação avançou para
exigências de toque em seu órgão genital. Maria conta que ficava com muito medo e começava a chorar quando
isso acontecia. A mãe nada sabia porque sempre ocorria quando ela já tinha ido para o trabalho. Às vezes, ele não
a levava para a escola e falava que assim poderiam brincar por mais tempo. Conforme os toques foram
progredindo, ela chorava e dizia para ele parar. Foi quando as ameaças de matar a mãe começaram a ocorrer.
Fala que está muito triste porque o ama como pai e que, por isso, não quer que ele seja preso. Finalizou dizendo que
queria morrer. Comenta que ela e a mãe conversam pouco; a mãe trabalha muito e nunca tem tempo para ela.
Refletindo sobre o caso fictício

• Estamos diante de violência intrafamiliar ou extrafamiliar? Quais características


dessa forma de violência se fazem presentes?

• A criança apresenta sinais de sofrimento emocional e indícios de


consequências psicossociais?

• Considerando a tipificação das violências vividas por crianças e adolescentes,


quais tipos de violência a criança está vivendo? Há integração entre eles?

• Como podemos avaliar a função protetiva da família, diante das informações


disponíveis no estudo de caso?

• Frente às medidas iniciais já tomadas pela instituição escolar e pelo Conselho


Tutelar, quais novos encaminhamentos e ações dever ser efetuadas visando à
garantia dos direitos da criança?
Referências
Brasil. (1990). Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm.

Brasil. (2016). Portaria do Ministério da Saúde nº 204/2016. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0204_17_02_2016.html.

Brasil. (2017). Lei nº 13.431, de 04 de abril de 2017. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13431.htm.

Brasil. (2022). Lei nº 14.344, de 24 de maio de 2022. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2022/lei/l14344.htm.

Conselho Federal de Psicologia. (2005). Código de Ética Profissional do Psicólogo. Brasília: CFP. Disponível em: https://site.cfp.org.br/wp-
content/uploads/2012/07/codigo-de-etica-psicologia.pdf.

Deslandes, S. F. et al. (2017). Violência contra a criança e o adolescente: descobertas e desafios. In Minayo, M. C. S. & Assis, S. G. (Orgs.). Novas e velhas
faces da violência no século XXI: visão da literatura brasileira do campo da saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz.

Fórum Brasileiro de Segurança Pública. (2022). Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Ano 16. Disponível em: https://forumseguranca.org.br/anuario-
brasileiro-seguranca-publica/.

Gabel, M. (Org.). (1998). Crianças vítimas de abuso sexual. São Paulo: Summus Editorial.

Gonçalves, H. S. (2011). Violência contra a criança e o adolescente. In Gonçalves, H. S. & Brandão, E. P. (Orgs.). Psicologia Jurídica no Brasil. Rio de Janeiro:
Editora NAU.

Minayo, M. C. S. (2002). O significado social e para a saúde da violência contra crianças e adolescentes. In Westphal, M. F. (Org.). Violência e Criança. São
Paulo: EDUSP.

Rovinski, S. L. R. & Pelisoli, C. L. (2019). Violência sexual contra crianças e adolescentes: testemunho e avaliação psicológica. São Paulo: Editora Vetor.

Serafim, A. P. & Saffi, F. (2014). Psicologia e Práticas Forenses (2. ed). São Paulo: Editora Manole.
OBRIGADA!
Aline Hoepers
@hoepersaline

(18) 981592087

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