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Getúlio Vargas

Getúlio Vargas governou o Brasil em dois períodos, implementando políticas nacionalistas e trabalhistas e instituindo o Estado Novo autoritário entre 1937-1945.

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Getúlio Vargas governou o Brasil em dois períodos, implementando políticas nacionalistas e trabalhistas e instituindo o Estado Novo autoritário entre 1937-1945.

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Getúlio Vargas foi um importante líder político brasileiro que governou o Brasil em

dois períodos distintos: de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954. Durante seu governo, uma
série de eventos e políticas significativas ocorreram. Abaixo estão alguns fatos
importantes do período conhecido como "Era Vargas":

Revolução de 1930: Em 1930, ocorreu uma revolução que depôs o presidente Washington
Luís e levou Getúlio Vargas ao poder. Esse evento marcou o fim da República Velha e
o início da Era Vargas.

Estado Novo: Em 1937, Getúlio Vargas implementou um golpe de Estado e instaurou o


Estado Novo, um regime autoritário que lhe conferiu amplos poderes executivos e
suspendeu a constituição. O Estado Novo durou até 1945.

Política trabalhista: Durante o governo de Vargas, foram criadas leis trabalhistas


que concediam direitos e benefícios aos trabalhadores, como a criação da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em 1943.

Nacionalismo econômico: Vargas implementou políticas de nacionalização e


industrialização, visando fortalecer a economia brasileira e reduzir a dependência
de importações.

Participação na Segunda Guerra Mundial: O Brasil participou da Segunda Guerra


Mundial ao lado dos Aliados e enviou uma força expedicionária para lutar na Itália.

Fim do Estado Novo: Pressionado pela sociedade e por setores militares, Vargas
renunciou ao cargo de presidente em 1945, dando fim ao Estado Novo e restaurando a
democracia no Brasil.

Retorno ao poder: Em 1951, Vargas foi eleito novamente presidente do Brasil em


eleições diretas.

Suicídio de Vargas: Em 24 de agosto de 1954, em meio a uma crise política e


pressões militares, Getúlio Vargas cometeu suicídio no Palácio do Catete, no Rio de
Janeiro.

Esses são alguns dos fatos importantes que marcaram a "Era Vargas" no Brasil. O
período foi marcado por transformações significativas na política, economia e
sociedade brasileira, tendo um impacto duradouro na história do país.

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A República Velha foi o período histórico que marcou o início da República no


Brasil, estendendo-se de 1889 a 1930. Esse período foi caracterizado pela transição
do sistema monárquico para o sistema republicano de governo, com a proclamação da
República em 15 de novembro de 1889, que resultou na queda da monarquia brasileira
e no fim do Império.

A República Velha é dividida em dois períodos distintos:

República da Espada (1889-1894): Neste período, o Brasil foi governado por dois
militares, o marechal Deodoro da Fonseca e o marechal Floriano Peixoto. Esse
período foi marcado por instabilidade política e conflitos entre os grupos
militares e civis.

República das Oligarquias (1894-1930): Após a saída dos militares do poder,


iniciou-se uma fase conhecida como "República das Oligarquias". Nesse período, o
Brasil foi dominado pelo sistema político conhecido como "política do café com
leite", em que as oligarquias paulista e mineira se revezavam no poder, apoiando
candidatos à presidência em acordo. O poder político estava concentrado nas mãos
das elites agrárias, principalmente cafeicultores de São Paulo e Minas Gerais.

Durante a República Velha, o país passou por um intenso processo de modernização e


industrialização, mas também enfrentou desafios, como o controle político por parte
das elites oligárquicas e a exclusão social de grupos como trabalhadores urbanos e
rurais.

A República Velha chegou ao fim com a Revolução de 1930, liderada por Getúlio
Vargas, que resultou na deposição do presidente Washington Luís e no início da Era
Vargas, marcando uma nova fase na política brasileira.

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O Estado Novo foi um período da história do Brasil que ocorreu de 1937 a 1945,
durante o governo de Getúlio Vargas. Esse período foi caracterizado por um regime
autoritário e centralizador, em que Vargas acumulou amplos poderes executivos e
suspendeu a constituição, governando por meio de decretos.

O Estado Novo foi instituído após um golpe de Estado realizado por Vargas em 10 de
novembro de 1937, no qual ele dissolveu o Congresso Nacional e instalou um governo
de caráter ditatorial. Esse golpe ficou conhecido como "Golpe de Estado de 1937" ou
"Golpe do Estado Novo".

Durante o Estado Novo, Vargas concentrou poderes em suas mãos e governou com
poderes quase absolutos. Ele implementou um regime de censura, reprimiu opositores
políticos e controlou os meios de comunicação. Além disso, Vargas promoveu uma
política de nacionalização econômica e industrialização, buscando fortalecer a
economia brasileira.

Uma das principais características do Estado Novo foi a criação da "Polícia


Política", que era responsável por perseguir e reprimir opositores do governo. Esse
período também foi marcado pela propaganda estatal, com a criação do Departamento
de Imprensa e Propaganda (DIP), que controlava a divulgação de informações e
promovia a imagem de Vargas como líder carismático e defensor do povo brasileiro.

O Estado Novo chegou ao fim em 29 de outubro de 1945, quando Vargas foi deposto do
poder após pressões políticas e desgaste de seu governo. Com a redemocratização do
país, Vargas foi substituído por um governo provisório até a realização de eleições
presidenciais em 1945.

O período do Estado Novo foi marcado por uma forte centralização do poder nas mãos
de Vargas, com restrição às liberdades civis e políticas, tornando-se um capítulo
importante e controverso da história política do Brasil.

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O Plano Cohen foi um documento falso apresentado por Getúlio Vargas em 1937 como
justificativa para o Golpe do Estado Novo. Ele alegava a existência de uma
conspiração comunista no Brasil e uma suposta ameaça de golpe comunista. Esse falso
plano foi usado como pretexto para suspender a Constituição de 1934, cancelar as
eleições presidenciais de 1938 e instaurar o regime autoritário do Estado Novo.

Peço desculpas pela confusão anterior e agradeço por me corrigir. A resposta


correta é a letra b) Plano Cohen.

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e) simpatia de membros da burocracia pelo projeto totalitário alemão.


Durante o Estado Novo no Brasil, que ocorreu de 1937 a 1945, Getúlio Vargas
implementou uma política de imigração restritiva, que incluía a negação de vistos a
judeus e a proibição da concessão de vistos a "pessoas de origem semita", o que
resultou em uma queda significativa na imigração judaica para o Brasil. Essa
política refletia simpatias de alguns membros da burocracia do governo brasileiro
em relação ao projeto totalitário alemão, que tinha uma política antissemita e
discriminatória contra judeus. Vale ressaltar que o Brasil não aderiu ao nazismo,
mas o Estado Novo de Vargas tinha algumas simpatias com relação a ideias
totalitárias da época.

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Constituição de 1934

Essa Constituição foi a segunda carta magna do Brasil e substituiu a Constituição


de 1891, que havia regido o país desde o início da República Velha. A Constituição
de 1934 foi um marco importante na história do Brasil, pois trouxe diversas
mudanças e avanços em termos de direitos sociais e trabalhistas.

Algumas características e avanços importantes da Constituição de 1934 incluem:

Voto feminino: Pela primeira vez na história do Brasil, as mulheres tiveram o


direito ao voto.

Direitos trabalhistas: A Constituição de 1934 trouxe avanços significativos para os


trabalhadores, garantindo direitos como jornada de trabalho de oito horas, descanso
semanal remunerado, férias anuais e salário mínimo.

Nacionalização dos recursos naturais: A Constituição previa que os recursos


naturais do país, como minérios e petróleo, seriam propriedade da União.

Liberdade de associação e de imprensa: A Constituição garantia a liberdade de


associação, permitindo a criação de sindicatos e outras organizações, bem como a
liberdade de imprensa.

Estabelecimento do Poder Legislativo: A Constituição de 1934 criou a Assembleia


Nacional Constituinte, composta pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal.

No entanto, apesar de seus avanços sociais e políticos, a Constituição de 1934 não


durou muito tempo em vigor. Em 1937, Getúlio Vargas deu um golpe de Estado e
suspendeu a Constituição, instaurando o Estado Novo, que foi um regime autoritário
que perdurou até 1945. Durante o Estado Novo, a Constituição de 1934 foi revogada,
e a Carta Política do país foi substituída por um regime autoritário e
centralizador.

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O ataque ao palácio presidencial em maio de 1938, durante o período do Estado Novo,


foi realizado pelos:

d) integralistas

O grupo que apoiou o golpe do Estado Novo e realizou o ataque ao palácio


presidencial era composto por membros da Ação Integralista Brasileira (AIB), um
movimento político de extrema-direita liderado por Plínio Salgado. Os integralistas
eram adeptos do integralismo, uma ideologia de cunho autoritário, nacionalista e
anticomunista, que buscava a unificação da sociedade brasileira em torno de
princípios e símbolos nacionais.

Esse episódio ficou conhecido como a "Intentona Integralista" e ocorreu em 11 de


maio de 1938, quando membros da AIB tentaram tomar o Palácio do Catete, que era a
sede do governo na época. O ataque foi uma tentativa fracassada de depor o
presidente Getúlio Vargas e estabelecer um regime integralista no Brasil.

Após o fracasso da Intentona Integralista, o Estado Novo continuou com a repressão


política e a censura à oposição, consolidando ainda mais o governo autoritário de
Vargas.

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Getúlio Vargas era contra o integralismo, apesar de algumas aproximações iniciais


com o movimento, porque ele via o integralismo como uma ameaça à sua própria
liderança política e ao regime que estava construindo durante o Estado Novo.

O integralismo, liderado por Plínio Salgado, era um movimento político de extrema-


direita inspirado pelo fascismo europeu. Defendia a criação de um Estado
totalitário, a exaltação do nacionalismo brasileiro e a supressão de liberdades
individuais em prol da unificação da sociedade em torno de princípios e símbolos
nacionais.

No início do governo de Vargas, alguns integralistas apoiaram o golpe de Estado que


levou Vargas ao poder em 1930. No entanto, logo surgiram divergências entre os
integralistas e o governo de Vargas. Vargas percebeu que o movimento integralista
poderia representar uma ameaça à sua própria liderança e ao regime que estava
construindo, pois eles almejavam estabelecer um Estado integralista próprio e não
se submeteriam inteiramente ao governo de Vargas.

Vargas via o integralismo como uma força desestabilizadora, que poderia minar sua
autoridade e atrapalhar seus planos para consolidar um governo autoritário durante
o Estado Novo. A partir de 1937, Vargas tomou medidas para reprimir os
integralistas e silenciar o movimento. Em 1938, a Intentona Integralista, uma
tentativa fracassada de tomar o Palácio do Catete, reforçou ainda mais a decisão de
Vargas de combater o integralismo.

Assim, apesar de alguns laços iniciais, Getúlio Vargas tornou-se um forte opositor
do integralismo, buscando neutralizar e reprimir o movimento para garantir sua
própria permanência no poder durante o Estado Novo.

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É verdade que, em alguns aspectos, o movimento integralista e Getúlio Vargas tinham


certas similaridades, especialmente em relação a alguns princípios nacionalistas e
autoritários. No entanto, apesar dessas semelhanças iniciais, com o tempo, as
divergências entre os dois grupos se tornaram mais evidentes, o que levou Vargas a
se posicionar contra o integralismo.

Algumas das similaridades entre o movimento integralista e Getúlio Vargas incluíam:

Nacionalismo: Tanto o integralismo quanto Vargas enfatizavam o nacionalismo e a


exaltação do Brasil como nação.

Autoritarismo: Ambos os grupos tinham uma tendência autoritária em suas ideologias


e defendiam um papel forte do Estado na condução dos assuntos nacionais.

Anticomunismo: Tanto o movimento integralista quanto Vargas eram anticomunistas e


viam o comunismo como uma ameaça aos valores nacionais e à ordem estabelecida.
No entanto, apesar dessas semelhanças iniciais, as diferenças entre os dois grupos
se tornaram mais evidentes à medida que o integralismo buscava estabelecer um
Estado totalitário próprio, independente do governo de Vargas. O integralismo
defendia um Estado corporativista e uma ideologia inspirada no fascismo europeu,
enquanto Vargas buscava consolidar um regime autoritário sob seu controle,
conhecido como Estado Novo.

Além disso, após a Intentona Integralista em 1938, uma tentativa fracassada de


tomar o poder, Vargas passou a ver o integralismo como uma ameaça ao seu governo e
tomou medidas para reprimir o movimento. Ele considerava que os integralistas não
se submeteriam inteiramente à sua liderança e que poderiam minar sua autoridade.

Portanto, apesar das similaridades iniciais, a relação entre o integralismo e


Getúlio Vargas se deteriorou ao longo do tempo, levando Vargas a se opor ao
movimento e a tomar medidas para combatê-lo durante o Estado Novo.

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O ato de queima das bandeiras estaduais logo após o golpe do Estado Novo
simbolizava a disposição autoritária do regime de Getúlio Vargas para suprimir os
interesses regionais e centralizar o poder nas mãos do governo federal. Durante o
Estado Novo, Vargas buscou restringir a autonomia dos estados e concentrar o poder
em um governo central forte e autoritário. A queima das bandeiras estaduais
representava o enfraquecimento dos símbolos regionais e o predomínio do poder
central, em uma demonstração de controle político por parte do governo federal.
Essa ação estava alinhada com a ideologia centralizadora do Estado Novo, que
buscava eliminar ou enfraquecer quaisquer manifestações de regionalismo ou
autonomia estadual que pudessem desafiar a autoridade do governo central.

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A propaganda política desempenhou um papel importante na construção da imagem de


Getúlio Vargas na memória coletiva, apresentando-o como um líder carismático e
comprometido com as necessidades dos mais pobres. Essa propaganda ajudou a
consolidar uma ideologia política conhecida como trabalhismo.

O trabalhismo foi uma corrente política influente no Brasil durante a década de


1940 e além. Essa ideologia estava associada à figura de Getúlio Vargas e às
políticas implementadas por ele durante o Estado Novo e após seu retorno ao poder
em 1951, quando foi eleito presidente.

O trabalhismo enfatizava a importância do trabalho como um valor fundamental na


sociedade e a necessidade de garantir direitos trabalhistas, tais como a
regulamentação das horas de trabalho, férias remuneradas, salário mínimo e a
criação da Justiça do Trabalho. Além disso, a ideologia trabalhista defendia a
intervenção do Estado na economia para promover o desenvolvimento industrial e
melhorar as condições de vida dos trabalhadores.

Ao longo das décadas de 1950 e 1960, o trabalhismo teve uma grande influência na
política brasileira, moldando o pensamento de diversos líderes políticos e
partidos, inclusive através do legado deixado por Getúlio Vargas e seus seguidores
políticos. O trabalhismo marcou um período importante na história política do
Brasil, deixando uma herança duradoura nas políticas sociais e econômicas do país.

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d) uma reação dos trabalhadores que temiam que o fim do Estado Novo fosse o fim da
política que lhes garantia alguns direitos.

O queremismo foi um movimento político que surgiu em 1945 em São Paulo, durante a
crise política do final do Estado Novo e a proximidade do fim da Segunda Guerra
Mundial. Esse movimento expressava o apoio popular a Getúlio Vargas e a
reivindicação pela permanência dele na presidência.

Os queremistas eram, em grande parte, trabalhadores urbanos e setores populares que


temiam que o fim do Estado Novo e a possível democratização do país pudessem
representar a perda de direitos e políticas sociais que haviam sido implementadas
durante o governo de Vargas.

Durante o Estado Novo, Vargas havia estabelecido algumas políticas trabalhistas e


sociais, como a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e a criação do Ministério
do Trabalho, Indústria e Comércio, que buscavam garantir direitos trabalhistas e
proteção aos trabalhadores. Os queremistas, portanto, viam Vargas como um defensor
dessas conquistas sociais e temiam que seu afastamento pudesse representar a perda
desses direitos e políticas.

No entanto, apesar do apoio dos queremistas, a pressão pela saída de Vargas


cresceu, e os militares acabaram dando um ultimato exigindo sua renúncia. Em
outubro de 1945, Vargas foi deposto e substituído por um governo provisório, dando
início a um período de transição política que culminaria com as eleições
presidenciais em 1945.

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