07.
A DIREÇÃO E O TRABALHADOR DA CASA ESPÍRITA
“Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será
feito por meu Pai, que está nos céus. Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no
meio deles.” (Mateus, 18:19-20).
Jovem amigo, André Luiz no capítulo 8 do Livro Nosso Lar nos afirma que “nenhuma organização útil se
materializa na crosta terrena, sem que seus raios iniciais partam de cima.” Assim, a direção da Casa Espírita trabalha
sob as diretrizes do Mundo Espiritual Superior que orienta as nossas tarefas. Tanto as tarefas dos dirigentes quanto
as dos demais trabalhadores da Casa Espírita, são de grande importância para o bom funcionamento das atividades
tendo sempre em vista os nobres objetivos de uma Instituição Espírita.
A direção da Casa Espírita e o Planejamento Divino
“Nada de realmente valioso e estável se constrói no Mundo sem a silenciosa e decisiva colaboração do tempo.
O próprio Cristianismo levou séculos para difundir-se nas vastas regiões do planeta, e ainda reclama a cooperação de
centenas de anos para ser realmente compreendido e sentido pelas multidões terrestres. Todas as ideias novas
precisaram de tempo para serem aceitas, geralmente após serem combatidas e renegadas pelas maiorias
conservadoras. [...].
Claro está que tudo isso se deve ao planejamento divino, que sempre administrou os fastos planetários.
Somente há pouco tempo os homens descobriram a indispensabilidade do planejamento, após milênios de
improvisação e individualismo. Atualmente, todos os governos e instituições planejam a execução dos seus programas e
estrutura equipes para as suas realizações, a fim de que os esforços construtivos não se percam; mas a Sabedoria
Celeste sempre agiu assim, desde os primórdios da Terra.
Eis por que os esforços que agora se desenvolvem nos arraiais espíri tas são de importância tão essencial para
o futuro do Espiritismo Cristão no orbe. Eles se inserem, com relevo, no planejamento crístico para o porvir terrestre.
Importa que conscientizeis essa realidade, para que se fortaleça o vosso ânimo e se intensifique o vosso
labor de cada dia. Afinal, não trabalhais numa plantação de hortaliças, para consumo imediato, e sim na semeadura de
imensa floresta, que demanda o contributo do tempo para dar frutos de sustentação às gerações porvindouras. ” Áureo
(Espíritos diversos, Amar e servir, 3. ed., p. 57-58). (Grifos nossos).
Direção e responsabilidade
“A autoridade, tanto quanto a riqueza, é uma delegação de que terá de prestar contas aquele que se ache dela
investido. Não julgueis que lhe seja ela conferida para lhe proporcionar o vão prazer de mandar [...]. Deus confere a
autoridade a título de missão, ou de prova, quando o entende, e a retira quando julga conveniente.
Quem quer que seja depositário de autoridade, seja qual for a sua extensão [...], não deve olvidar que tem
almas a seu cargo; que responderá pela boa ou má diretriz que dê aos seus subordinados e que sobre ele recairão as
faltas que estes cometam, os vícios a que sejam arrastados em consequência dessa diretriz ou dos maus exemplos, do
mesmo modo que colherá os frutos da solicitude que empregar para os conduzir ao bem. Todo homem tem na Terra
uma missão, grande ou pequena; qualquer que ela seja, sempre lhe é dada para o bem; falseá-la em seu princípio é,
pois, falir ao seu desempenho.” (Allan Kardec, O Evangelho segundo o Espiritismo, 113. ed., p. 280-281). (Grifos nossos).
Quem é o trabalhador do Centro Espírita?
“Quando me refiro a trabalhadores, falo dos companheiros não completamente bons e redimidos... Em geral
são entidades em débito, mas com valores de boa vontade, perseverança e sinceridade” (André Luiz, Missionários da
luz, 10. ed., p. 158).
Que tipo de espíritas queremos ser?
“Os amorfos escondem-se na inércia
Os indecisos acumpliciam-se tacitamente com a sombra
Os definidos agem.
Os primeiros se petrificam
os segundos sorriem
os terceiros suam
mas tão-somente os que porejam dedicação ao bem, desbravam estradas renovadoras e talham mapas de luz,
de consciência a consciência, povo a povo, mundo a mundo.” (Kelvin Van Dine, Técnicas de Viver, Lição 49).
O que a Casa Espírita espera de seus trabalhadores?
“Não bastará frequentar-lhe as reuniões. É preciso auscultar as necessidades dessas mesmas reuniões,
oferecendo-lhes solução.” (Emmanuel, Estude e viva, p. 206).
Vejamos agora um ótimo exemplo de dirigente espírita sob a ótica de André Luiz
Raul Silva – Exemplo de dirigente espírita
Livro: Estudando a mediunidade, Cap. 02, 03, 22
O grupo mediúnico a ser estudado
“— Admito que devamos centralizar nossas observações em reduzido núcleo, onde melhor dispomos do fator
qualidade. Temos um grupo de dez companheiros encarnados, com quatro médiuns detentores de faculdades
regularmente desenvolvidas e de lastro moral respeitável. Trata-se de pequeno conjunto, a serviço de uma instituição
consagrada ao nosso ideal cristianizante. Desse grupo-base ser-nos-á possível alongar apontamentos e coletar
anotações que se façam valiosas à nossa tarefa — Admito que devamos centralizar nossas observações em reduzido
núcleo, onde melhor dispomos do fator qualidade. Temos um grupo de dez companheiros encarnados, com quatro
médiuns detentores de faculdades regularmente desenvolvidas e de lastro moral respeitável. Trata -se de pequeno
conjunto, a serviço de uma instituição consagrada ao nosso ideal cristianizante. Desse grupo-base ser-nos-á possível
alongar apontamentos e coletar anotações que se façam valiosas à nossa tarefa.” (p. 13).
A opinião do dirigente espiritual a respeito de Raul Silva
“— Este é o nosso irmão Raul Silva, que dirige o núcleo com sincera devoção à fraternidade. Correto no
desempenho dos seus deveres e ardoroso na fé, consegue equilibrar o grupo na onda de compreensão e boa vontade,
que lhe é característica. Pelo amor com que se desincumbe da tarefa, é instrumento fiel dos benfeitores desencarnados,
que lhe identificam na mente um espelho cristalino, retratando-lhes as instruções.” (p. 18)
“Felizmente, o nosso Raul assimila as correntes espirituais que prevalecem aqui, tornando-se o enfermeiro
ideal para as situações dessa ordem.” (p. 113). (André Luiz, Nos domínios da mediunidade, 8. ed., p. 13; 18; 113).
CENTRO ESPÍRITA: ______________________________________________
INSTITUTO DO JOVEM
Plano de Aula
ESCOLA DO BOM SAMARITANO JOVEM
Curso: O Bom Samaritano Jovem e o Centro Espírita
Aula: 07 - A Direção e o Trabalhador da Casa Espírita
Instrutor: ______________________________________________________ Data: ___________________________ Duração: 45´
Objetivos:
- Compreender que todas as organizações no bem se sustentam sob inspiração superior;
- Perceber que a autoridade é concessão divina da qual deveremos prestar contas mais tarde;
- Reconhecer que devemos respeito e fraternidade para com nossos dirigentes;
- Conhecer as qualidades de um bom dirigente espírita e perceber que o dirigente também é um trabalhador espírita que deve exec utar fielmente
as suas tarefas;
- Conhecer um bom exemplo de dirigente de Centro Espírita.
Conteúdo Tempo Procedimento / Atividades Recursos
5´ Alegria Cristã/ Chamada e Prece
- A direção da Casa Espírita e Introdução:
o Planejamento Divino 5’ - O instrutor afixará previamente um cartaz na parede ou no quadro-giz com os Cartaz
seguintes dizeres: “Hoje não tem ninguém para direcionar vocês. Façam o que
- Direção e responsabilidade quiserem.”, e deverá deixá-los sós, por 02 minutos, observando as suas reações
(alguns ficarão perdidos, outros desejarão ir embora...). Depois o instrutor retornará
- Quem é o trabalhador do e avaliará com os jovens sobre a importância do direcionamento dos esforços da
Centro Espírita equipe em qualquer atividade.
- Tipos de espírita Desenvolvimento:
20’ - Utilizando as palavras: trabalhadores, companheiros, bons, redimidos, débito, Fichas
- A casa espírita e seus boa vontade, perseverança, sinceridade, amorfos, indecisos, inércia, sombra,
trabalhadores definidos, dedicação ao bem, consciência, mundo, fazer um bingo com cartelas Tabelas para o
(Modelo anexo 01) de 06 palavras com os jovens. O jovem que fechar a cartela bingo
- Exemplo de Raul Silva primeiro, ganhará um bombom e fará a leitura dos textos do material de apoio do
Bom Samaritano Jovem: “Quem é o trabalhador do Centro Espírita?”, “Que tipo de
espíritas queremos ser?”, “O que a Casa Espírita espera de seus trabalhadores?” O
Instrutor fará as considerações necessárias ao final da leitura de cada texto.
10’ - E a seguir, o instrutor convidará a todos para fazerem um estudo dirigido do texto Texto de apoio –
sobre Raul Silva e seu grupo de trabalho anotando as características deste grupo e cartilha do bom
de seu dirigente em um cartaz ou quadro negro levando os jovens a concluírem que samaritano jovem
tipo de dirigente/ trabalhador espírita é ideal aos olhos do mundo espiritual
superior. Este texto está na cartilha do Bom Samaritano Jovem disponível em
www.ocentroespírita.com
Conclusão:
4’ - Refletir com os jovens que temos um exemplo sublime de líder e dirigente que é Notebook e data-
Jesus. Apresentar o vídeo Líder Fantástico que está disponível no endereço: show
https://www.youtube.com/watch?v=MhYnjNyIBE4
1’ Prece final
ANEXO 01
Observação: Os ‘bingos’ foram montados pegando-se seis palavras em sequencia até findar a série de 16 palavras e retornar ao início. Seguem
abaixo quatro modelos. O Instrutor poderá também escolhê-las ao acaso para aumentar as combinações possíveis e assim obter mais cartelas.
trabalhadores companheiros bons
redimidos débito boa vontade
perseverança sinceridade amorfos
indecisos inércia sombra
dedicação ao
definidos consciência
bem
mundo trabalhadores companheiros
bons redimidos débito
boa vontade perseverança sinceridade
Palavras utilizadas: trabalhadores, companheiros, bons, redimidos, débito, boa vontade, perseverança, sinceridade, amorfos, indecisos, inércia,
sombra, definidos, dedicação ao bem, consciência, mundo