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O Cordeiro Que Tira o Pecado Do Mundo

O documento explica que Jesus é chamado de Cordeiro de Deus porque Ele é o sacrifício perfeito providenciado por Deus para expiação do pecado, referenciado no Antigo Testamento. Jesus cumpriu as profecias sobre o Cordeiro sofredor e é o único capaz de tirar o pecado do mundo, não de todos indiscriminadamente, mas de pessoas de todas as nações.

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O Cordeiro Que Tira o Pecado Do Mundo

O documento explica que Jesus é chamado de Cordeiro de Deus porque Ele é o sacrifício perfeito providenciado por Deus para expiação do pecado, referenciado no Antigo Testamento. Jesus cumpriu as profecias sobre o Cordeiro sofredor e é o único capaz de tirar o pecado do mundo, não de todos indiscriminadamente, mas de pessoas de todas as nações.

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Por Que Jesus é o Cordeiro de Deus que Tira

o Pecado do Mundo?
A expressão “Cordeiro de Deus” é aplicada a Jesus e refere-se a sua obra
redentora. Ele é o sacrifício perfeito e definitivo providenciado por Deus para
expiação do pecado. João Batista utilizou literalmente essa expressão ao dizer: “Eis
o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29,36).

Por que Jesus é chamado de “o Cordeiro de Deus”?


Para entendermos corretamente o porquê de Jesus ser chamado de “o Cordeiro de
Deus”, precisamos nos atentar a alguns detalhes. É preciso saber que os cordeiros
eram parte importante dos sacrifícios do Antigo Testamento. Antes mesmo de Deus
dar a Moisés as instruções oficiais acerca da religião judaica no Sinai, a figura do
cordeiro já aparece como parte do ritual religioso.

Podemos citar alguns exemplos disso. Nos primeiros capítulos de Gênesis,


encontramos Abel oferecendo a Deus uma oferta das primícias de seu rebanho
(Gênesis 4:3-5). Na ocasião em que Abraão foi oferecer Isaque em holocausto, Deus
providenciou um cordeiro para substituir o filho do patriarca como sacrifício
(Gênesis 22:13).

Na véspera da saída do povo de Israel do Egito, Deus deu instruções sobre


a instituição da Páscoa Judaica. Nessa ocasião um cordeiro deveria ser sacrificado e
seu sangue aspergido nos umbrais das portas dos israelitas. Assim, o anjo da morte
passaria por cima da casa dos hebreus quando fosse visitar a terra do Egito e matar
seus primogênitos (Êxodo 12).

A partir daquele momento, a Páscoa passou a ser uma das mais importantes
festividades judaicas. Ela continuou sendo celebrada anualmente pelo povo de
Israel. O cordeiro pascal deveria ser sem defeitos. Além disso, nenhum de seus
ossos poderia ser quebrado (Êxodo 12:5,46; Números 9:12).

Além do cordeiro sacrificado na Páscoa, os cordeiros também eram imolados na


oferta diária. Isso significa que havia o sacrifício de cordeiros todos os dias
(Números 28:4).
Jesus é o Cordeiro de Deus
Ainda no Antigo Testamento, encontramos referências sobre o Cordeiro que sofre
calado (Isaías 53; cf. Jeremias 11:19). O profeta Isaías profetizou detalhadamente
sobre o sofrimento do Messias. Ele falou dele como sendo o Cordeiro que foi
levado para o matadouro e que foi golpeado por causa da transgressão do seu
povo (Isaías 53:7,8).

Além disso, o profeta deixa claro que foi da vontade do Senhor esmagá-lo, moê-lo
e fazê-lo sofrer, fazendo de sua vida uma oferta pela culpa (Isaías 53:10). Com isso,
Isaías apresentou de forma muito clara o conceito do Cordeiro de Deus.

Já no Novo Testamento, no primeiro capítulo de João Jesus é apresentado como o


Cordeiro de Deus. Nesse capítulo lemos sobre como João Batista apontou para
Jesus testificando que Ele é “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João
1:29,36). Conheça a história de João Batista.

O Cordeiro que cumpriu as Escrituras


Não se sabe exatamente se ao designar Jesus como “Cordeiro de Deus”, João
Batista tinha mente o cordeiro pascal, o cordeiro da oferta diária ou mesmo o
cordeiro da profecia de Isaías. Na verdade nem é necessário fazer qualquer
distinção acerca disso. Cristo é o Antítipo para o qual todos eles apontavam.

Isso indica que todos os cordeiros que foram sacrificados serviam apenas como
algo temporário. O objetivo deles era apontar para Cristo e seu sacrifício, como a
solução perfeita e definitiva providenciada por Deus para expiar o pecado de seu
povo.

É por isso que o apóstolo Pedro fala de Cristo como sendo o Cordeiro conhecido
antes da fundação do mundo (1 Pedro 1:19,20). O evangelista Filipe, ao explicar as
Escrituras ao eunuco etíope, entendeu que o Cordeiro da qual falou Isaías é o
Cristo, o Cordeiro de Deus (Atos 8:32-35).

O apóstolo Paulo também falou de Cristo como sendo o Cordeiro pascal que foi
sacrificado (1 Coríntios 5:7). O paralelo entre o cordeiro da Páscoa e Cristo como o
Cordeiro Deus, realmente é muito grande. Assim como o cordeiro pascal não podia
ter nenhum de seus ossos quebrados, o Cordeiro de Deus também não poderia.
Cristo, em seu sacrifício, teve todos os seus ossos preservados para que se
cumprissem as Escrituras (João 19:36; cf. Salmos 34:20).

O que significa “Cordeiro de Deus que tira o pecado do


mundo”?
É importante entender que a frase “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do
mundo” não significa um tipo de universalismo. A ideia de que Cristo tirou o
pecado do mundo inteiro, e por isso todos serão salvos no final, é estranha ao texto
bíblico.

Apesar de haver poder suficiente em seu sacrifício para tal coisa, definitivamente
não é isso que a Bíblia ensina. Na verdade, no próprio Evangelho de João existem
várias referências que refutam essa ideia (João 1:12,13; 10:11,27,28; 17:9; 11:50-52).

Para entender melhor o significado da sentença “o Cordeiro de Deus que tira o


pecado do mundo”, podemos recorrer também ao livro do Apocalipse. Em nenhum
outro livro da Bíblia Cristo é designado tão frequentemente como “o Cordeiro”. O
livro do Apocalipse diz pelo menos 28 vezes que Cristo é o Cordeiro de Deus.
Se em outras referências Cristo aparece geralmente como o Cordeiro que sofre, no
Apocalipse Ele aparece especialmente como o Cordeiro exaltado e vitorioso. Assim,
Cristo é o Cordeiro de Deus que se ofereceu a si mesmo como sacrifício
propiciatório pelo seu povo. Ele venceu a morte e é o único capaz de abrir o livro
selado com sete selos (Apocalipse 5:2-5).

Com seu próprio sangue, Ele comprou homens de toda tribo, língua, povo e nação.
Estes redimidos foram constituídos reis e sacerdotes de Deus e reinarão com Ele
(Apocalipse 5:8-10). Sem dúvida esse é o significado correto de quando se diz que
Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Esse “mundo” não
significa cada pessoa em particular, mas pessoas espalhadas em todos os povos,
tribos, línguas e nações.

Portanto, quando João Batista apresenta Cristo como o Cordeiro de Deus que tira o
pecado do mundo, ele não está afirmando que o mundo inteiro terá seu pecado
expiado pelo Cordeiro de Deus. Ele simplesmente está dizendo que o Filho de Deus
não veio para tirar o pecado de uma nação em particular, como por exemplo, os
judeus.

O Cordeiro que trouxe a salvação


Em Cristo, não há mais qualquer distinção. A porta da salvação está aberta em
todas as direções. O Cordeiro de Deus veio tirar o pecado de seres humanos que
estão espalhados por todo o mundo, a fim de reuni-los como filhos de Deus num
só povo (João 11:51,52).

É por isso que Jesus é o Cordeiro de Deus que possui o Livro da Vida (Apocalipse
13:8). Nesse livro está registrado o nome de todos aqueles que o Cordeiro resgatou
com seu próprio sangue. Por outro lado, a ira de Deus será derramada sobre
aqueles que não forem achados escritos nesse livro. A justiça Divina exige a
punição do pecado!

Assim, os redimidos têm seus pecados punidos na pessoa do Cordeiro de Deus. Já


os ímpios, inevitavelmente têm seus pecados punidos no lago de fogo (Apocalipse
20:15).

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