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Temas de Redação - Outubro - Arquitetura Hostil

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REDAÇÃO

A IMPLEMENTAÇÃO DA ARQUITETURA HOSTIL


NAS CIDADES BRASILEIRAS NO SÉCULO XXI

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REDAÇÃO A IMPLEMENTAÇÃO DA ARQUITETURA HOSTIL
NAS CIDADES BRASILEIRAS NO SÉCULO XXI

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos
INSTRUÇÃO

ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal


da língua portuguesa sobre o tema “A IMPLEMENTAÇÃO DA ARQUITETURA HOSTIL NAS
CIDADES BRASILEIRAS NO SÉCULO XXI”, apresentando proposta de intervenção, que respeite
os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e
fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
O que caracteriza uma “arquitetura hostil”
Entende-se por arquitetura hostil estruturas arquitetônicas, principalmente nas regiões centrais, de comércio
e mais nobres das cidades, que buscam restringir certos comportamentos, como a aglomeração de grupos ou
públicos específicos, frequentemente pessoas em situação de rua. Em entrevista ao ECOA, do UOL, a arquiteta
e co-fundadora do coletivo “Arquitetas (in)Visíveis” Luiza Coelho definiu a funcionalidade deste modelo.
“A arquitetura hostil se impõe acima do desejo da população, dos usuários daquele lugar. É uma arquitetura
que afasta, que não serve como espaço de encontro. Um exemplo disso são os muros gigantescos de
condomínios, que criam pontos cegos nas cidades e geram insegurança para as pessoas que circulam nas
calçadas”.
A definição de arquitetura hostil proposta por Coelho se aproxima do termo popularizado pelo jornalista
Ben Quinn, no The Guardian em 2014, ao se referir aos espaços públicos desconfortáveis espalhados por
Londres com o objetivo de afastar tanto os moradores de rua quanto os skatistas que costumavam ocupar
praças e calçadas.
“Além dos dispositivos antiskate, os parapeitos das janelas ao nível do chão têm sido ‘enfeitados’ com pontas
ou espetos para impedir que as pessoas se sentem; assentos inclinados nos pontos de ônibus desencorajam a
permanência e os bancos são divididos com apoio para os braços para evitar que as pessoas se deitem neles”,
escreve Quinn, em tradução de Maria Cristina Itokazu para o Outras Palavras.
Ao longo do texto, Quinn apresenta diversos pontos de vistas sobre a questão. O historiador Iain Borden,
ouvido por ele, destaca que a arquitetura hostil teria começado a ganhar espaço nas metrópoles a partir da
década de 1990. Borden destaca que o uso do espaço público apenas valeria à medida que os cidadãos
estivessem trabalhando ou consumindo mercadorias.
“Por isso é aceitável, por exemplo, ficar sentado, desde que você esteja num café ou num lugar previamente
determinado, mas não ações como realizar performances musicais, protestar ou andar de skate”, argumenta
Borden.
O termo popularizado por Quinn, contudo, desagrada diversos arquitetos. “A arquitetura é totalmente
contra a hostilidade, ela existe para proporcionar ambientes com qualidade de vida. Quando uma cidade é
hostil é porque ela não pensa na arquitetura, não pensa nas pessoas“, afirmou a arquiteta e urbanista Ellen
Yanase ao ECOA, do UOL.
A instalação dos elementos hostis a vivência coletiva busca atender ao desejo por segurança e diminuir o
risco de ações violentas nessas regiões. Contudo, para o arquiteto e presidente do Instituto dos Arquitetos do
Brasil (IAB-RJ) na reportagem do #COLABORA em 2016, o efeito tende a ser o oposto.
Disponível em: https://www.politize.com.br/arquitetura-hostil-nas-cidades/. Acesso em outubro/2023.

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NAS CIDADES BRASILEIRAS NO SÉCULO XXI

TEXTO II
Lei que proíbe arquitetura hostil é promulgada
A Lei Padre Júlio Lancellotti, que proíbe a chamada arquitetura hostil em espaço público, foi promulgada. O
texto da lei foi republicada na edição de hoje (11) do Diário Oficial da União (DOU).
A lei já havia sido publicada em Diário Oficial da União do dia 22 de dezembro do ano passado, mas precisou
ser republicada após uma correção. Aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado, a lei chegou a ser
vetada pelo ex-presidente da República Jair Bolsonaro, mas o veto foi derrubado pelo Congresso e, agora, a
lei foi promulgada.
A Lei Padre Júlio Lancellotti proíbe a construção ou a instalação de estruturas hostis em equipamentos
públicos para dificultar o acesso de moradores em situação de rua, por exemplo.
O nome da lei é uma referência ao religioso padre Júlio Lancellotti, que, desde 1986, promove trabalhos
sociais voltados principalmente para a população em situação de rua na cidade de São Paulo. Coordenador da
Pastoral do Povo de Rua, Lancellotti viralizou ao utilizar uma marreta para remover pedras pontiagudas que
haviam sido instaladas pela Prefeitura de São Paulo em um viaduto na cidade, para evitar que o local fosse
utilizado como abrigo pela população em situação de rua.
O padre, inclusive, ajudou a criar o Observatório de Aporofobia Dom Pedro Casaldáliga para denunciar
locais em todo o país que estejam adotando arquitetura hostil para afastar a presença de moradores em
situação de rua. Aporofobia é um termo que designa o ódio ou aversão aos pobres.
Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2023-01/lei-que-proibe-arquitetura-hostil-e-promulgada.
Acesso em outubro/2023.

TEXTO III

Disponível em: https://grafittinews.com.br/arquitetura-hostil-a-anatomia-da-cidade-proibida/. Acesso em outubro/2023.

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TEXTO IV

Disponível em: https://blog.archtrends.com/arquitetura-hostil/. Acesso em outubro/2023.

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