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Como Influenciar Familiares A Seguirem Cristo

O documento discute como influenciar familiares a aceitarem Jesus Cristo. Aborda o contexto da família cristã e os benefícios da influência de Cristo no seio familiar, como fortalecimento espiritual e proteção contra pecados. O documento também revisa literatura sobre conceitos de família e tipos de famílias, bem como estratégias para influenciar familiares a seguirem a Cristo.

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Como Influenciar Familiares A Seguirem Cristo

O documento discute como influenciar familiares a aceitarem Jesus Cristo. Aborda o contexto da família cristã e os benefícios da influência de Cristo no seio familiar, como fortalecimento espiritual e proteção contra pecados. O documento também revisa literatura sobre conceitos de família e tipos de famílias, bem como estratégias para influenciar familiares a seguirem a Cristo.

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ESCOLA BÍBLICA DA ASSEMBLEIA DE DEUS DE MOÇAMBIQUE

MINISTÉRIO TLAVANA

Como Influenciar os Familiares a aceitarem Jesus Cristo

Docente: Dra. Isaura F. N. Sequice

Discente: Emília Dumanica

Matola, Abril de 2024


Núcleo do Fomento
Índice
1. Introdução.................................................................................................................................1
1.1. Contextualização...............................................................................................................1
1.2. Objectivos.........................................................................................................................1
2. Metodologia..............................................................................................................................2
2.1. Tipos de Pesquisa quanto a Natureza................................................................................2
2.2. Classificação da pesquisa quanto a abordagem................................................................2
2.3. Classificação da pesquisa quanto aos procedimentos.......................................................2
3. Revisão da Literatura................................................................................................................3
3.1. Contexto da família...........................................................................................................3
3.1.1. Conceito de Família...................................................................................................3
3.1.2. Tipos de Famílias.......................................................................................................4
3.2. Pecados praticados pelas famílias.....................................................................................5
3.3. Influenciar as famílias a seguirem Jesus Cristo................................................................6
3.3.1. A armadura dos cristãos para famílias com influência de Jesus Cristo.....................7
3.3.2. Vida devocional para as famílias com Cristo no seio................................................7
3.4. Benefícios da influência de Cristo nas famílias................................................................8
4. Conclusão.................................................................................................................................9

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1. Introdução
Os séculos passam e os homens continuam integrando-se em famílias; por isso dizemos que a
família é o núcleo básico da sociedade. Deus é o criador da família, e como tal, é o único que
tem autoridade e direito para dizer o que é a família, para que ela existe, e como deve funcionar.
A família só pode viver e se desenvolver normalmente, se contar com a bênção de Deus.
Em Gênesis 1:27-28, Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou;
homem e mulher os criou. Então Deus os abençoou e lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos;
enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos
os animais que se arrastam sobre a terra.
1.1. Contextualização
A família cristã é uma comunhão de pessoas, vestígio e imagem da comunhão do Pai, do Filho e
do Espírito Santo. Sua atividade procriadora e educadora é o reflexo da obra criadora do Pai. Ela
é chamada a partilhar da oração e do sacrifício de Cristo. A oração quotidiana e a leitura da
Palavra de Deus fortificam nela a caridade. A família cristã é evangelizadora e missionária. As
relações dentro da família acarretam uma afinidade de sentimentos, de afetos e interesses,
afinidade essa que provém, sobretudo do respeito mútuo entre as pessoas.
Influenciar os familiares a aceitarem Jesus Cristo constitui uma das grandes dificuldades
encontradas desde os tempos da criação, devidos as culturas, costumes e hábitos que algumas
famílias praticam, tais como: idolatria, feitiçaria, curandeirismo. A Bíblia em Genesis 12, Deus
ordenou a Abraão que saísse da parentela dos pais com a finalidade de estabelecer uma aliança
com ele, porque as vezes torna – se complicado trazer uma nova cultura no seio familiar. Mas
devemos perseverar na obra de Cristo, pois ele aceitou todas humilhações para que nós fôssemos
salvos.
A vontade de Deus de incluir a família no seu plano de salvação será confirmada pelo
cumprimento do plano divino. Quando Jesus nasce em Nazaré de Maria pelo Espírito Santo. O
Senhor também queria que isto reflectisse a forma como Ele quer ver os Seus filhos nascer e
crescer: dentro de uma família (Mateus 1).
1.2. Objectivos
O presente trabalho tem como objectivos compreender a importância da influência de Jesus
Cristo no seio familiar.
 Falar dos benefícios da influência de cristo no seio familiar.

1
2. Metodologia
Para GALLIANO (1986), o método é a estrutura a ser seguida, contendo os diferentes processos
necessários para alcançar um objectivo esperado, ou seja, são as técnicas empregadas na
investigação para demonstração de um resultado final.
2.1. Tipos de Pesquisa quanto a Natureza
Segundo GIL (2008, p.26), quanto a natureza existem 3 tipos de pesquisa, que podem ser:
pesquisa exploratória, descritiva e explicativa.
 Pesquisa exploratória tem como objectivo desenvolver, esclarecer e modificar conceitos
e ideias, tendo em vista a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses
pesquisáveis para estudos posteriores.
 Pesquisas descritivas têm como objectivo primordial a descrição das características de
determinada população ou fenómeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis.
 Pesquisas explicativas – são aquelas pesquisas que têm como preocupação central
identificar os factores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos
fenómenos. Este é o tipo de pesquisa que mais aprofunda o conhecimento da realidade,
porque explica a razão, o porquê das coisas.
Este trabalho constitui – se de uma pesquisa descritiva.
2.2. Classificação da pesquisa quanto a abordagem
Entretanto para ANDRADE (2007), quanto a abordagem pode ser: qualitativa e quantitativa.
 A pesquisa qualitativa não se preocupa com representatividade numérica, a pesquisa
qualitativa não se preocupa com representatividade numérica, mas, sim, com o
aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma organização, etc.
 Pesquisa Quantitativa – esse tipo de estudo caracteriza-se pelo uso de ferramentas
estatísticas para o tratamento dos dados, visando medir as relações existentes entre
variáveis, que por sua vez são previamente estabelecidas.
Quanto à abordagem essa pesquisa será qualitativa.
2.3. Classificação da pesquisa quanto aos procedimentos
Segundo LAKATOS e MARCONI (2003, p.221), quanto aos procedimentos a pesquisa pode ser:
bibliográfico, monográfico, comparativo, tipográfico e histórico.

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3. Revisão da Literatura
3.1. Contexto da família
A família é a mais antiga instituição social criada por Deus para o desenvolvimento da
humanidade. Quando Caim cometeu o pecado de matar o próprio irmão Abel (Gênesis 4), ele foi
expulso e foi se juntar com suas irmãs onde começaram a se relacionar e agruparam – se
formando assim uma família. Eles buscavam os laços familiares para promover o agrupamento.
Em seguida, as famílias foram crescendo e dando origem aos clãs.
Com o sedentarismo provocado por Caim, a fixação das pessoas em vários locais foi
estabelecido, com o nascimento de Sete outro filho de Adão (Gênesis 5) várias instituições
familiares foram se formando até a tribo escolhida de Noé. Os clãs de famílias deram origem às
tribos e, posteriormente, às cidades. A família passou a ser o laço de confiança para a procriação
e a continuidade da espécie, além de garantir proteção e o compartilhamento da alimentação.
Nesse período, criou-se um modelo de família patriarcal, baseado na chefia da família pelos pais,
que eram casados com as mães.
Mas essas instituições familiares que surgiram ao andar do tempo deixar de seguir os
mandamentos de Deus, não respeitava Deus como o ser supremo e criador de tudo e todas as
coisas na terra e nos céus. Deus com a necessidade de purificar a terra trouxe o Dilúvio que
somente a família de Noé foi salva, formando a partir daí três nações importantes: Cam, Jafé e
Sem (Gênesis 9 e Gênesis 10).
3.1.1. Conceito de Família
Para SALOMÃO (2020), a família, além de uma antiga instituição social, é um agrupamento de
seres humanos, que se unem pelo laço consanguíneo e pela afinidade, ou seja, a família é
composta por pessoas que têm o sangue em comum ou que se unem porque gostam umas das
outras.
Segundo MARTINS (2016), a família representa a união entre pessoas que possuem laços
sanguíneos, de convivência e baseados no afecto.
De acordo com HOOVER (1996), o conceito de família passou a designar a união entre duas
pessoas e seus descendentes. Nesse momento, tem início também a ideia de matrimônio. Isso
assegurava a transmissão de bens e estatuto social de forma hereditária (dos pais para os filhos).

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Entretanto a BÍBLIA considera a família como uma agregação de indivíduos unidos por laços
afetivos ou de parentesco (consanguinidade). Dentro dessa relação, os adultos são responsáveis
pelo cuidado com as crianças.
De um modo geral, a família é compreendida como a primeira instituição responsável pela
socialização dos indivíduos. O conceito de família assume sua complexidade por relacionar a
natureza, a partir do nascimento de novos indivíduos da espécie humana, com a cultura e a
organização de grupos sociais (Gênesis 11; Gênesis 12; Josué 2).
3.1.2. Tipos de Famílias
Para MARTINS (2016), ao longo dos anos, o significado de família vem sendo alterado. A
família tradicional, família nuclear, composta por pai, provedor da casa; mãe, cuidadora da
família, e seus filhos foi sendo substituída por novos tipos de família. Actualmente, o
entendimento jurídico sobre a família comporta vários tipos de agregado familiar e visa dar conta
de toda a complexidade dos fatores que unem as pessoas.
 Família nuclear – é compreendida de forma restrita, composta por pelos pais e seu
filhos. Exemplo: Isaque filho de Abraão, teve 2 filhos e ele vivia com sua esposa Rebeca
e seus servos (Gênesis 24:1-67)
 A família extensa ou alargada é compreendida como sendo composta também por avós,
tios, primos e outras relações de parentesco. Exemplo: Jacó casou – se com Lia e Raquel
e tiveram no total 12 filhos que viviam juntos na mesma aldeia, os filhos de Jacó tiveram
esposas e consequentemente Jacó teve netos, bisneto e a família ficou alargada (Gênesis
28; 29 e 30).
 Família matrimonial – comporta a ideia tradicional de família, constituída a partir da
oficialização do matrimônio (casamento). A família matrimonial compreende os
casamentos civis e religiosos, podendo ser hétero ou homoafectivo. Existem muitos caso
de famílias matrimoniais constituídas: Moisés casou – se com Zípora, Arão casou – se
com Eliseba e tiveram filhos (Êxodo 2)
 Família informal – é o termo utilizado para os agregados familiares formados a partir da
união estável entre seus elementos. Exemplo: várias famílias constituídas pelos egípcios,
cananeus.

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 Família Cristã - entendida como um grupo de pessoas unido por laços afectivos,
sanguíneos e que buscam o mesmo objectivo, a salvação em Cristo Jesus (Efésios 6:4;
Romanos 3:23).
Para HOOVER (1996), a família actualmente é entendida como um grupo de pessoas unido por
laços afectivos.
A família enquanto instituição, está diretamente relacionada:
 Filiação, a relação de descendência;
 Fraternidade, relação com os outros em iguais condições;
 Conjugalidade, a associação entre dois membros da sociedade;
 Maternidade e paternidade, a capacidade de deixar descendentes e transmitir valores e
construções sociais.
A partir disso, a família torna-se a instituição social que origina todas as outras (Estado, religião,
educação, etc.) e feito pelo laço afectivos de amor ao próximo.
3.2. Pecados praticados pelas famílias
As tristezas nas famílias são as mais dolorosas. É possível ter grande compaixão quando a
família de outra pessoa sofre um colapso. Quando uma família chora as outras famílias ao redor
e que são cristãs choram também. É impossível ter uma boa família cristã sem amor. Como é
encontrado na 1ª Coríntios 13:7:
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera,
tudo suporta.
Os crentes em uma unida familiar acaba caindo em vários pecados por quererem seguir o que os
antepassados vinham praticando, é necessário que nos afastemos disso para que Deus possa
operar em nossas vidas. Deus quando quis estabelecer sua aliança mandou o Abraão sair da
parentela dos pais, visto que vários pecados eram praticado: imoralidades, idolatrias, lascívias,
feitiçarias, bruxarias e isso distanciava as famílias de Deus.
Os grandes pecados cometidos nas famílias levam ao colapso físico e, em especial, o colapso
espiritual abalando fortemente os laços. A todo-abrangente providência de Deus sobre essas
infelicidades como um consolo ou um encorajamento, mas, sim, como um fardo acrescentado.
Os principais pecados praticados pelas famílias são referenciadas em Gálatas 5:19-21.
Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a
prostituição, a impureza, a lascívia;

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A idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as
iras, as facções, as dissensões, os partidos;
As invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas,
contra as quais Deus previne a cada um;

3.3. Influenciar as famílias a seguirem Jesus Cristo


A providência que governa a família deve ser divina (como o é toda realidade suprema), ela dá
mais esperança do que o pensamento de que Satanás, o homem pecaminoso ou o destino
irracional não tem o controle de sua vida espiritual e acaba por influenciar negativamente à sua
família.
Jesus foi incrivelmente franco com seus seguidores ao adverti-los de que haverá divisões
familiares: Supondes que vim para dar paz à terra? Não, eu vo-lo afirmo; antes, divisão.
Porque, daqui em diante, estarão cinco divididos numa casa: três contra dois, e dois contra três.
Estarão divididos: pai contra filho, filho contra pai; mãe contra filha, filha contra mãe; sogra
contra nora, e nora contra sogra (Lucas 12:51-53).
Para influenciar a família a seguir Cristo, Jesus é necessário:
 A prática do Culto Doméstico – que representa uma excelente oportunidade de proteção
e fortalecimento da família em meio às tensões espirituais, tentações morais e
fragilização das relações interpessoais. Ele proporciona maior intimidade e conhecimento
mútuo, guiando-nos pela instrução da Palavra de Deus, orações de uns pelos outros e de
aconselhamento sobre diversas necessidades familiares (Josué 24:15).
 O crente deve estar em comunhão com o Espirito Santo, deixando todas as obras carnais
de lado praticando aquilo que são as obras do Espirito (Gálatas 5:22);
 Fazer com que a nossa família reconhecer o seu ponto fraco – ao reconhecer o que
lhe torna vulnerável a nossa família estará a caminho de superação e garantir que nasça
de novo em Cristo. Conforme 1 João 1:8 – Se dissermos que não temos pecado, só
estamos nos enganando a nós mesmos e recusando aceitar a verdade” (1 João 1:8).
 Fazer com que a família se afaste das tentações carnais – o mal já está cravado em
nosso ser, devemos mostrar aos nossos entes familiares, que frequentar os locais impuros
que as levam ao pecado, é sinonimo de que não conseguirão resistir a tentação. Jesus foi
pertinente e categórico quando disse: “Portanto, se o seu olho – o olho com o qual você

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enxerga melhor – faz você pecar, arranque-o e atire-o para longe. É melhor que seja
destruída uma parte de você do que o corpo todo ser lançado no inferno. E se a sua mão
– até mesmo a sua mão direita – faz você pecar, corte-a e jogue-a fora. É melhor perder
uma parte do seu corpo do que ir todo ele para o inferno” (Mateus 5:29-30).
No popular ele quis dizer: corte o mal pela raiz, fique longe de locais, situações ou pessoas que te
induzirão a cair em tentação e pecar.
 Devemos entrar em jejum e oração – devemos estar disposto a alimentar o Espírito
com uma vida de jejum e oração em completa dependência de Deus, colocando como
propósito a conversão de todos membros da família. O profeta Samuel falou ao povo de
Israel para abandonar as práticas pecaminosas e assim eles fizeram: “Jejuaram o dia todo
como sinal de arrependimento, e disseram: “Temos pecado contra o SENHOR” (1
Samuel 7:6). Portanto, “Vigiem e orem para que não sejam tentados. É fácil querer
resistir à tentação; o difícil mesmo é conseguir” (Mateus 26:41).
3.3.1. A armadura dos cristãos para famílias com influência de Jesus Cristo
A armadura de Deus é tudo que precisamos para resistir aos ataques do diabo e manter-nos
firmes com Deus. Quem veste a armadura de Deus não será abalado (Efésios 6:13). A principal
armadura que as famílias devem ter é a Bíblia, através dela saberão que está escrito sobre certo e
errado, sobre quais caminhos devemos percorrer e não ter medo de andar nos caminhos cheios de
obstáculos, neste caso devemos estar firmes, como ovelhas no meio de lobos (Lucas 10:3).
Todo o crente está dentro de uma batalha espiritual e precisa de armadura espiritual para vencer.
O diabo e suas forças estão organizados e equipados, por isso nós também precisamos nos
preparar (Efésios 6:11-12). A armadura de Deus nos protege e nos ajuda a alcançar a vitória.
3.3.2. Vida devocional para as famílias com Cristo no seio
Um dos pilares da experiência cristã para uma família é a vida devocional, isto é, o cultivo de
uma relação de intimidade com Deus através da leitura Bíblica e da oração. Na recomendação de
Jesus Cristo, a vida devocional acontece num espaço em que todos membros da família buscam
Cristo para que sejam salvos.
As famílias com influência de Jesus Cristo devem saber que a vida devocional, deve estar sempre
em primeiro plano, não deixando em segundo plano, isto é, sem uma relação pessoal com Deus
corremos o risco de ter relações carnais na vida comunitária e mundana. As famílias como novos
convertidos não devem pensar ou achar que Deus só fala connosco através de pastores, não

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devem negligenciar a vida devocional por achar que seja improdutiva e perda de tempo e buscar
experiências espirituais eufóricas e entregar – se ao activismo religioso.
Em João 4:23, Jesus fala que o Senhor procura verdadeiros adoradores que adoram o Pai em
espírito e em verdade. Já em 1 Tessalonicenses 5:17 vem escrito o seguinte: “Orai sem cessar”.
São textos que nos sugerem a necessidade de uma constância na nossa adoração e nas nossas
práticas cristãs.
3.4. Benefícios da influência de Cristo nas famílias
A influência de Cristo nas nossas famílias é notável quando conseguimos vencer espiritualmente,
através de orações, jejum, meditação da palavra, evangelizar e ensinar os membros da família a
serem bondosos e compassivos uns para com os outros (Efésios 4:31-32). A influência de Cristo
nas famílias permite:
 Que ele seja a nossa rocha, o nosso suporte, a nossa armadura e consequentemente o
nosso guia;
 Permite que a família adquira conhecimento da Palavra de Deus e ensina os outros
(Deuteronómio 31:12);
 Produz esperança em Deus (Gálatas 5:22);
 Unifica a família inteira (Josué 24:25);
 É uma fonte para o enriquecimento e desenvolvimento da espiritual no seio familiar e das
pessoas (Colossenses 3:16);
 Fortalece a cada membro da família ou individualmente a resistir o erro e o pecado;
 Ajuda a criar mais harmonia entre os cônjuges, filhos, tios, sobrinhos quando eles tem o
mesmo propósito;
 Oferece oportunidade singular par aa instrução espiritual dos filhos e das pessoas;
 Centraliza a Palavra de Deus na experiencia familiar (Êxodo 19:5-6; Hebreus 4:7-16);
 Cria uma cultura de cuidado de uns pelos outros (Lucas 10:27);
 O culto doméstico nos ajuda a olhar uns para os outros com percepções mais profundas,
pois favorece o amplo diálogo e a exposição de sentimentos pessoais (Deuteronómio
11:18-20);
 O culto doméstico é uma oportunidade para Ensinar e Evangelizar (Mateus 28:19-20);

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4. Conclusão
Actualmente cada família tem uma entidade sagrada e merece a veneração e a solicitude dos seus
membros, da sociedade civil e da Igreja. A dignidade da família cristã é grande devido à sua
missão natural e sobrenatural, à sua origem, à sua natureza e ao seu fim. O lar deve ser a primeira
e principal escola onde as crianças aprendem e vivem as virtudes humanas e cristãs. O bom
exemplo dos pais, irmãos e outros membros de cada família cristã reflecte-se nas relações sociais
que cada membro dessa família estabelece. A realidade da família estabelece direitos e deveres.
Neste caso os olhos dos novos convertidos nas famílias não podem ser instrumentos de cobiça
e pecado, mas para serem fixados no Senhor e olhar os outros com pureza; os membros
constantes no corpo dos novos convertidos não podem ser usadas para levar os longe de Deus, e
sim para perto do Senhor; a boca precisa ser usada para receber o corpo de Cristo, cantar e falar
os louvores do Senhor, palavras puras e bênção; mas não para falar coisas impuras, como
palavrões, insultos, maldições etc. Muitas vezes, os novos convertidos tem medo de assumir que
o Cristo é nosso salvador, não temos assumido esta vida nova que Cristo adquiriu com Seu
Sangue e Sua Cruz, também com Sua Ressurreição. E deixamos o nosso corpo ser dominado
pelo homem velho, pelas práticas da vida passada que estão latentes em nós, pelos apetites
carnais que nos levam ao pecado. Acabamos, portanto, nos acostumando com o pecado e somos
levados por ele.
A influência de Jesus Cristo nas famílias é o início da vida com Deus. A nova vida recebida de
Deus precisa ser desenvolvida. Recebemos a salvação pela graça de Deus. A vida cristã nas
famílias também só pode ser vivida pela graça de Deus. Deus já providenciou tudo para que
possamos ter vitória. Então todo Homem deve se apegar a Palavra, ore sempre e por todas as
coisas, confesse diariamente seus pecados ao Senhor e confie na ajuda do Espírito Santo. Todos
devem saber que Deus habita no coração do homem e da mulher que nele crêem e, assim, nosso

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corpo se tornou o templo do Espírito Santo. Este é o mistério de Cristo em nós; assim foi abolido
o sacerdócio como privilégio dos Levitas e, no Filho de Deus, o sacerdócio se tornou universal e
inclui todos os crentes.
Apesar disso, o que temos visto actualmente nas Igrejas é um retrocesso, pois o lugar do
encontro com Deus se tornou o templo no domingo; a adoração é intermediada pela banda e pelo
dirigente do louvor, e Deus fala através de pregadores ungidos. Além disso, levamos nossas
orações para intercessores que, supostamente, têm poder.

5. Bibliografia
ANDRADE, M. M. (2007). Introduçãoà Metodologia do Trabalho Cíentifico (8ª ed.). São Paulo:
Atlas

BÍBLIA SAGRADA: ESTUDO PENTECOSTAL – VERSÃO ALMEIDA.

GALLIANO, A. G. O Método Cíentifico: teoria e Prática . São Paulo: Harba. 1986 .

GIL, António C. (2008). Como elaborar projectos de pesquisa. 6.ed. São Paulo: Atlas.

HOOVER, Mary. (1996). A família Cristã: obra-prima de Deus. 3ª Edição. Campinas: EETAD.

LAKATOS, E. M. e MARCONI, M. A. (2003). Técnicas de Pesquisa. 5ª Edição. São Paulo:


Atlas. Pearson Prentice Hall.

MARTINS, ERICSON. (2016). Sabedoria no Lar. São Paulo: Editora Cristã.

SALOMÃO, Renatha Rodrigues. (2020). Culto Domestico: Guia de Instrução. Goiânia: Primeira
Igreja Presbiteriana de Goiânia (PIPG).

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