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O Período Da Idade Média Se Inicia Com o Fim Da Idade Antiga2

Este documento descreve Santo Agostinho, um importante filósofo e teólogo da Idade Média. Santo Agostinho discordava de Platão e Aristóteles sobre a criação do mundo e acreditava que Deus criou o mundo do nada, não de uma matéria preexistente. Ele também separou o homem em três dimensões: corpo, alma e espírito.
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Este documento descreve Santo Agostinho, um importante filósofo e teólogo da Idade Média. Santo Agostinho discordava de Platão e Aristóteles sobre a criação do mundo e acreditava que Deus criou o mundo do nada, não de uma matéria preexistente. Ele também separou o homem em três dimensões: corpo, alma e espírito.
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O período da Idade Média se inicia com o fim da Idade Antiga, sendo esse fim marcado com

o fortalecimento do cristianismo. Dessa forma, esta época foi muito influenciada pela
religião, logo o conhecimento adquirido nessa época esta intrinsicamente, relacionado a
religião e os dogmas da igreja. Consequentemente, o antropocentrismo que coloca o homem
no centro foi substituído pelo teocentrismo, colocando Deus no centro de todas as atividades.
Ademais os nomes com mais relevância que representam o período como estudiosos, são
Santo Agostinho e Tomás de Aquino.

Santo Agostinho (354-430)

Nascido na África em Tagaste, onde hoje fica a cidade de Souk Ahras, na Argélia, foi um
importante filósofo e teólogo para a sua época e bispo de Hipona, se converteu ao
cristianismo e aprendeu em Milão sobre os ensinamentos cristãos da igreja com o bispo
Ambrósio. Fazia parte da vertente filosófica Patrística, sendo a primeira filosofia dos padres
da igreja, a qual tinha como preocupação principal combater o paganismo, as heresias e
defender os dogmas cristãos, e tinha como base o uso do platonismo na exibição de suas
ideias, porém de forma que se encontrava de acordo com os dogmas cristãos da época.
Santo Agostinho então se interessou na filosofia de Platão, todavia discordava de Platão e
Aristóteles, que tinham visão semelhante no quesito da criação do mundo, o bispo entendia
que Deus criou o mundo do absoluto nada e não de uma matéria, diferente dos filósofos
gregos, os quais teorizavam a existência decorrente de uma matéria primitiva, incriada a qual
Deus deu forma, colocando-o no papel de modelador e não criador, logo Agostinho ditava
que Deus criou toda a substância e não somente a ordem e a sua disposição.
A sua obra-prima é “A cidade de Deus”, a obra separa o mundo em duas cidades, sendo a
cidade terrestre formada por aqueles que amam a si mesmo levado até o desprezo por deus, já
a cidade celeste é formada pelos homens que vivem para Deus. Podendo até se observar uma
inspiração na teoria dualista de Platão, com o mundo das Ideias e o mundo dos sentidos,
tendo uma adaptação para a religião, sendo o mundo das ideias a cidade celeste, e o mundo
dos sentidos a cidade terrestre.
Inspirado novamente em Platão, o qual fazia a cisão entre corpo e alma, para o bispo a alma
era uma prova divina da manifestação de Deus (do divino) no homem, e não somente a razão
em si, e por ser a passagem que liga o homem a Deus era considerada imortal, e a alma por
ser a sede do pensamento, a igreja se preocupou em entendê-la. Por estes fatores, Agostinho
separava o homem em três dimensões: corpo, alma e espírito, sendo o espirito a participação
no divino por meio da fé, colocando a como a abertura do homem pala a palavra de Deus.
Santo Agostinho faz um estudo sobre o tempo, o qual analisa e distingue a presença do
passado, a presença do presente e a presença do futuro, onde respectivamente o passado está
ligado a memória, o presente aos sentidos, e o futuro a uma prospecção. Estuda o habito
dizendo que é uma forma inferior de memória o qual está ligado a uma base física, e
verdadeira memória é essencialmente espiritual.
Com a sua Teoria da iluminação, visava que Deus com sua iluminação divina é a luz para a
verdade, e é a maneira do homem adquirir conhecimento, pois não há como encontrar a
verdade através dos sentidos nem na inteligência, a luz propriamente dita é a maneira que
Deus irradia as ideias e as verdades absolutas para o homem, e não através da reminiscência.
Além disso, uma ênfase na vontade, a qual a liberdade é própria dela, e não da razão, a qual
pode conhecer o bem, mas a vontade rejeitar, ademais a vontade tem uma espécie de
autonomia própria. Também dizia que a essência do homem é o amor, e afirmava que o
homem bom é o homem que ama, e a virtude maior do homem é a humildade.

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