REPÚBLICA DE ANGOLA
COLÉGIO A COLINA DO SOL
CLASSES ANGIOSPÉRMICAS E OS ÓRGÃOS DE
REPRODUÇÃO DE UMA FLOR
Grupo Nº. 4
Disciplina: Biologia.
Prof.: Lúcio Trindade.
Classe 11ª- A / CFB.
MEMBROS
Nº. 13-René Rúbio Arrebato.
Nº. 11-N´Talani Rosa.
Nº. 10-Lwini Baltazar.
ÍNDICE
Introdução 4
Classes Angiospérmicas 5
Constituição de uma flor 6
Órgãos de reprodução de uma flor 8
Conclusão 12
Bibliografia 13
INTRODUÇÃO
As angiospermas é um grupo de plantas com características muito diversas,
possuem aproximadamente 257.400 espécies diferentes, espalhadas em
13.678 gêneros. Apesar de existirem espécies parasitas, as angiospermas
possuem vida livre. Têm como característica principal a presença de flores e
frutos, e está presente em todo o globo e em praticamente todos os biomas
terrestres conhecidos.
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CLASSE ANGIOSPÉMICAS
Intergrante do grupo das vasculares, que é derivado das fanerógramas que
tem como principal característica a presença de sementes.
Regularmente as angiospermas podem ser classificadas em dois
importantíssimos grupos, que são: monocotiledôneas e as dicotiledôneas.
As Monocotildôneas são plantas que têm apenas um cotilédone e grãos de
pólen monossulcados. As Dicotiledôneas, que por sua vez, apresentam dois
cotilédones e grãos de polén tricolpados. Há mais características para estes
grupos, que são:
Monocotiledôneas Dicotiledôneas
Folhas com nervação normalmente Folhas com nervação normalmente
paralela. reticulada.
Flores usualmente trímeras. Flores usualmente tetrâmeras e
pentâmeras.
Feixes vasculares distribuídos Feixes distribuídos formando um anel.
aleatoriamente.
Sistema radicular adventício. Sistema radicular pivotante.
Crescimento secundário normalmente Crescimento secundário normalmente
ausente. presente.
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CONSTITUIÇÃO DA FLOR
Flor é a estrutura reprodutora característica das plantas angiospérmicas. Sua
função é produzir sementes através da reprodução sexuada.
Uma flor completa apresenta as seguintes estruturas:
● Estame: estrutura masculina da flor onde se localizam o filete e a Antera. Os
estames são formados pela antera e filete. O filete corresponde a uma haste
longa e fina, onde em sua extremidade encontra-se a antera, responsável pela
produção do pólen;
● Carpelo: estrutura feminina da flor, formada pelo estigma, estilete e ovário.
Cada carpelo apresenta três partes básicas: o estigma, o estilete e o ovário.
O estigma é o local onde o grão de pólen é depositado, o estilete é a porção
por onde o tubo polínico cresce, e o ovário é o local onde estão os óvulos;
● Pétalas: folhas modificadas e coloridas com a função de atrair os
polinizadores. O conjunto de pétalas é chamado de corola;
● Sépalas: localizadas abaixo das pétalas, geralmente, de coloração verde. O
conjunto de sépalas é chamado de cálice;
As flores típicas são constituídas por: órgãos de suporte, órgãos de proteção
e órgãos de reprodução.
Órgãos de suporte:
Pedúnculo- é o eixo de sustentação da flor que liga a estrutura ao caule;
Receptáculo floral- porção dilatada do pedúnculo que serve de sustentação e
suporte para os verticilos florais;
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Verticilos florais- conjunto de folhas modificadas, geralmente dispostas em
círculo.
Existem quatro tipos de verticilos florais. Na maioria das flores, são dois
formados por apêndices inférteis (cálice e corola, que juntos formam o
perianto) e dois formados por apêndices férteis (androceu e gineceu).
Órgãos de proteção:
Cálice-conjunto de folhas protetoras, geralmente verdes, chamadas sépalas;
Corola- conjunto de pétalas que apresentam cores vivas e são mais finas que
as sépalas, embora, às vezes, possam apresentar a mesma cor das sépalas.
Órgãos de reprodução:
Gineceu- é o conjunto de carpelos, a parte feminina da flor. Ele é formado por
carpelos, pistilo, estigma, estilete e ovário. Dentro do ovário estão os gametas
femininos da planta;
Androceu - é a parte masculina da flor. Ele é formado pelos estames, antera e
filete.
Classificação quanto ao sexo
Hermafroditas ou monoicas: são as flores que apresentam os órgãos
reprodutores masculinos e femininos na mesma flor. A maioria das
angiospermas são hermafroditas, como exemplo podemos citar a tulipa.
Dioicas: são as flores que apresentam os órgãos reprodutores masculinos ou
femininos de formas separadas. Como exemplo podemos citar o mamoeiro.
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ÓRGÃOS DE REPRODUÇÃO DE UMA FLOR
Órgãos masculinos
Os órgãos sexuais masculinos de uma flor são os estames. Os estames são
constituídos por um filete e uma antera que é especializada na reprodução.
Na parte externa da antera cada uma delas possui uma camada de células de
proteção, a epiderme. É na antera onde estão localizados os sacos polínicos e
onde são produzidos os grãos de pólen. Normalmente elas possuem quatro
sacos polínicos, os quais estão organizados em dois pares. Cada lobo da
antera (teca) contém dois sacos polínicos. A libertação do grão de pólen ocorre
pela abertura das tecas. O grão de pólen não é o gameta masculino, nele está
o gametófito masculino e este será responsável pela formação dos gametas
masculinos das plantas.
Durante a maturação essas células diploides experimentam meiose,
originando, cada uma, quatro grãos de pólen(micrósporos). Após está divisão,
diferencia-se à volta de cada grão de pólen uma membrana externa, a exina, a
qual apresenta zonas de menor espessura, os poros.
O grão de pólen é uma estrutura resistente que apresenta uma parede externa
denominada exina e uma parede interna denominada intina. Está última
parede é formada por celulose e pectina. A exina, por sua vez, é constituída
pela esporo Lenina, um composto que funciona como barreira para vários
agentes , garantindo que a radiação patógenas e a desidratação não afetem
sua estrutura. Na exina, também se encontram pequenos furos, pelos os quais
sai o tubo polínico que surge quando o grão de pólen germina.
Durante a maturação, às células nutritivas que rodeiam os sacos polínicos são,
em parte, reabsorvidas. Os dois sacos polínicos de cada lado unem-se
formando uma única cavidade com órgãos de pólen. Após a maturação, por
abertura da parede das anteras, realiza-se a deiscência, isto é, libertam-se os
grãos de pólen para o exterior.
Os órgãos sexuais femininos da flor são os carpelos, cujo conjunto constitui o
gineceu. 8
O núcleo do grão de pólen divide-se por mitose originando duas células
haploides, uma maior, a célula vegetativa e uma menor, a célula generativa,
que após citocinese se individualiza no interior da célula vegetativa e
dependendo da espécie, a célula germinativa, antes ou depois da germinação
do grão de pólen, divide-se novamente por mitose para dar origem a duas
células espermáticas, os gametas masculinos das angiospérmicas.
Órgãos femininos
Os órgãos sexuais femininos da flor são os carpelos, cujo conjunto constitui o
gineceu.
Os órgãos sexuais femininos de uma flor são os carpelos, na base dos quais
existe o ovário com óvulos. Ao conjunto dos carpelos dá-se o nome de pistilo.
Na maioria das espécies, o óvulo está protegido por dois tegumentos e possui
uma pequena abertura, o micrópilo, onde o tubo polínico irá entrar. O núcleo
(macroporângio) é a camada de células responsável pela nutrição do óvulo
durante o seu crescimento. A célula mãe do saco embrionário (célula mãe do
macrosporo) que se encontra no interior do núcleo, por meiose origina quatro
células haploides. Na maioria das espécies, três das células degeneram, e a
que permanece, o macrósporo, sofre uma série de divisões mitóticas, que dão
origem ao saco embrionário. Os núcleos do saco embrionário distribuem-se da
seguinte forma: dois núcleos – núcleos polares – na região central que se
unem formando um núcleo diploide – o mesocisto; três migram para o polo
junto ao micropilo, sendo a central a oosfera (gameta feminino) e os dos
extremos as sinérgides e os outros três, as antípodas migram para o polo
oposto. Após celularização, este conjunto de sete células resultantes da divisão
do saco embrionário é o gametófito feminino e está incluso no óvulo, sendo
totalmente dependente do esporófito. 9
A polinização e fecundação
Após a polinização, os grãos de pólen que aderem ao estigma germinam
formando um tubo polínico que cresce para dentro do estilete. Durante este
período, em algumas espécies, a célula generativa do grão de pólen divide-se
por mitose originando dois gametas masculinos – as células espermáticas e o
núcleo vegetativo degeneram. O tubo polínico é constituído por três células, a
vegetativa e as duas células espermáticas. Em condições favoráveis, quando o
saco embrionário germinado está desenvolvido e o tubo polínico atinge o
micrópilo, ocorre um fenómeno de dupla fecundação:
O tubo polínico rebenta, libertando as duas células espermáticas no
interior do saco embrionário. Uma célula espermática fecunda a
oosfera, originando o zigoto principal.
A outra célula espermática fecunda a célula central, originando um
núcleo triploide (3n) denominado a célula mãe do albúmen ou célula
mãe do endosperma secundário.
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Saco embrionário típico
O saco embrionário típico é uma estrutura presente nas plantas com flores
(angiospermas) que contém o óvulo. Ele é composto por sete células, incluindo
uma oosfera (célula-ovo), duas sinérgides, três antípodas e uma célula central.
O saco embrionário desempenha um papel crucial na reprodução das plantas
com flores, pois é onde ocorre a fertilização e o desenvolvimento inicial do
embrião.
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CONCLUSÃO
Em suma, as angiospermas representam um grupo diversificado e vital de
plantas que desempenham papéis essenciais nos ecossistemas terrestres. Ao
longo deste trabalho exploramos suas características distintivas, como flores e
sementes, e discutimos sua importância na polinização, na cadeia alimentar e
na regulação climática.
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BIBLIOGRAFIA
www.todamateria.com.br
www.querobolsa.com.br.
www.biologianet.com.
www.biologianet.com/botanica/orgaos-reprodutores-.htm
www.brasilescola.uol.com.br
www.biologianet.com »class
www.todamateria.com.br »ti
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