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Ética - Iracema

O documento discute as relações éticas na enfermagem, definindo ética e descrevendo como os códigos de ética guiam a conduta dos profissionais de enfermagem de forma a assegurar o respeito aos pacientes.
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O documento discute as relações éticas na enfermagem, definindo ética e descrevendo como os códigos de ética guiam a conduta dos profissionais de enfermagem de forma a assegurar o respeito aos pacientes.
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Colégio Madre Teresa – Técnico em enfermagem

Nome: Ana Carolina Borse de Toledo

Professora: Iracema

Turma: F

Relações Éticas na enfermagem.

Itatiba

23/09/2019
Ética e enfermagem

Definir ética não é das tarefas mais fáceis. Em geral, nas áreas de saúde, a
palavra nos leva a pensar em ética médica, associado o conceito ao
conjunto de normas presentes nos códigos deontológicos. Segundo Cartaxo
(2004), o termo Ética Profissional refere-se aos padrões de conduta moral,
isto é, padrões de comportamento relativos ao paciente, ao patrão e aos
colegas de trabalho. Ter uma boa capacidade de discernimento significa
distinguir o que é certo e o que é errado, e como agir para chegar ao
equilíbrio. Mas, ética tem, na verdade, sentidos muito mais amplos. É
importante lembrar que, enquanto profissionais temos por dever, participar
ativamente de tudo que diz respeito à evolução e melhoria da condição
técnica e ética da nossa profissão.

Muito se tem falado a cerca da ética nas relações humanas e apesar deste
sentimento fazer parte das nossas vidas, é recente o enfoque dado à ética,
como sendo uma tendência relacionada à profissionalização nas
instituições, seja na área de saúde ou de outras.

A enfermagem é uma profissão da área de saúde cuja essência e


especificidade é o cuidado do ser humano no âmbito individual, familiar e
da comunidade, desenvolvendo atividades de promoção, recuperação e
reabilitação da saúde e prevenção de doenças, também compreende um
componente próprio de conhecimentos científicos e técnicos, construído e
reproduzido por um conjunto de pratica sociais, éticas e políticas que se
processa pelo ensino, pesquisa e assistência. COREN/BA (2002/2005).

A Ética é uma “ciência que ensina o homem a agir corretamente”, ou


“aquilo que o homem deve ser em função daquilo que ele é”; “o homem
não quer apenas viver, mas viver bem; não se deve entender este bem como
uma preocupação egoísta de conseguir valores materiais, senão um
aperfeiçoamento moral capaz de integrar a aspiração de cada um aos
interesses de todos” (FRANÇA, 1974).

O Código de Ética do Profissional de Enfermagem – CEPE, teve como


referência os postulados da Declaração Universal dos Direitos do Homem
promulgada pela Assembléia Geral das Nações Unidas (1948) e adotada
pela convenção de Genebra da Cruz vermelha (1949), contidas no código
de ética do conselho internacional de enfermeiros (1953) e no código de
ética associação brasileira de enfermagem (1975), teve como referência,
ainda, o código de deontologia de enfermagem do conselho federal de
enfermagem (1976) e as normas internacionais e nacionais sobre pesquisa
em seres humanos (declaração de Helsinque, 1964, revista em Tóquio,
1975 e a resolução nº 01, do conselho nacional de saúde, MS, 1988).
COREN/ BA (2002/2005).

O termo Ética Profissional refere-se aos padrões de conduta moral, isto é,


padrões de comportamento relativos ao paciente, ao patrão e aos colegas de
trabalho. Ter uma boa capacidade de discernimento significa distinguir o
que é certo e o que é errado, e como agir para chegar ao equilíbrio.

Segundo Medeiros (1993) O Código de Enfermagem surge quando os


enfermeiros começam a encaminhar seus debates, objetivando nortear as
normas de conduta para o exercício da profissão.

A Universidade Federal de São Paulo define ética profissional como um


conjunto de normas de conduta a serem aplicadas no exercício de uma
profissão. De acordo com Cruz, (2007) “o profissional ético deve estar em
constante reflexão sobre seu modo de agir e interagir no ambiente
profissional. Antes de estabelecer um juízo o profissional deve se perguntar
pelas reais circunstâncias que envolvem aquela ação específica”.

Independente da área em que trabalhe, cada vez mais os enfermeiros, se


confrontam com problemas éticos e com a conseqüente necessidade de
tomar decisões complexas que exigem adequação aos princípios e valores
éticos, em geral, e da profissão em particular.

Assim o enfermeiro tem como compromisso ético “participar como


integrante de sociedade, das ações que visem satisfazer às necessidades de
saúde da população, respeitar a vida, a dignidade e os direitos da pessoa
humana em todo o seu ciclo vital, sem discriminação de qualquer natureza,
exercer suas atividades com justiça, competência responsabilidade e
honestidade, prestar assistência à saúde visando à promoção do ser humano
como um todo, e exercer a profissão com autonomia, respeitando os
preceitos legais da Enfermagem” (BRASIL 2000).
Reinstein (2007) relata que a enfermagem é uma profissão que tem como
finalidade o cuidado ao ser humano, nos níveis de prevenção, promoção e
recuperação à saúde, a enfermagem precisa fundamentar sua prática em
princípios éticos, que fornecem o alicerce para o cuidado. Quando falamos
em princípios éticos nos referimos tanto à ética filosófica quanto à ética
codificada. Assim o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem
(CEPE) torna-se um dos alicerces que norteiam o exercício da
Enfermagem.

Paschoal (2006) relata que no ensino da enfermagem a ética faz parte do


currículo como disciplina, com conteúdos que devem permitir a criação de
espaços para a reflexão, com característica de fazer “parar para pensar”,
objetivando fazer raciocinar adequadamente bem para conduzir com
competência, comprometimento e responsabilidade a profissão.

O enfermeiro tem como compromisso ético “participar como integrante da


sociedade, das ações que visem satisfazer às necessidades de saúde da
população, respeitar a vida, a dignidade e os direitos da pessoa humana em
todo o seu ciclo vital, sem discriminação de qualquer natureza, exercer suas
atividades com justiça, competência responsabilidade e honestidade, prestar
assistência à saúde visando à promoção do ser humano como um todo, e
exercer a profissão com autonomia, respeitando os preceitos legais da
Enfermagem” (BRASIL, 2000).

A consciência dos profissionais será construída por meio de situações que


os levem a refletir a real importância de se ver o Código de Ética de
enfermagem como um instrumento para a prevenção e manutenção da vida,
não só como uma disciplina a ser cumprida ou um manual de exigência de
uma profissão.

Freitas, et al (2006) relata que as ocorrências éticas são eventos danosos


causados por profissionais de enfermagem no decorrer do exercício e que
têm a ver com a atitude inadequada face ao colega de trabalho, à clientela
ou à instituição em que trabalha. Esses eventos podem acarretar alguma
forma de prejuízo ou dano aos clientes ou aos próprios profissionais
envolvidos, seja devido à falta de atenção, de habilidade, de conhecimento,
de zelo, podendo também ser causados por omissão, ou seja, quando o
profissional deixa de agir ou fazer algo que deveria fazer e com isso
acarreta risco ou prejuízo a outrem, ferindo os princípios éticos da
enfermagem, não se limitando a inobservância das normas éticas do CEPE

A ética pode ser definida como saber que agrega e integra as várias
disciplinas do currículo de enfermagem, para que todos tenham uma
linguagem comum, relacionada aos princípios éticos que norteiam nossa
profissão. Conclui-se que o Código de Ética do Profissional de
Enfermagem assegura tanto os direitos de seus profissionais, quanto da sua
clientela, respeitando ambos em seus valores individuais, e assim,
possibilitando ações mais humanizadas.
- Acontecimento onde a ética não esta presente

‘’ Enfermeira esquece agulha no braço de paciente em


unidade de saúde’’

Uma enfermeira de Praia Grande, no litoral de São Paulo, esqueceu parte


de uma seringa de injeção pendurada no braço de um paciente que buscou
auxílio na Unidade de Pronto Atendimento Quietude. O cabeleireiro
Adriano Souza, de 37 anos, só reparou o problema quando já estava em
casa nesta segunda-feira (23). O caso é investigado. As informações são do
G1.

Souza acordou se sentindo mal, com dor de cabeça e vomitando, quando


decidiu procurar o pronto socorro para pedir ajuda aos médicos que
estavam de plantão no local. Ele chegou no PS por volta de 10h30 e
demorou quase três horas para receber atendimento.

Após passar pelo médico, ele foi levado à sala de medicamentos onde
recebeu dois tratamentos, um com a medicação indicada e outro só com
soro para se reidratar. Ao término do procedimento, o paciente pediu para a
enfermeira que retirasse o acesso do braço para poder ir embora.

Souza afirma que a enfermeira levantou o esparadrapo e puxou o acesso de


forma brusca, recolocou a atadura e o liberou em seguida. “Chegando em
casa, eu tava meio sonolento e deitei na cama para descansar. Só que fiquei
sentindo uma ardência no braço. Aí fui no banheiro para tomar banho e, na
hora que fui tirar o esparadrapo, a agulha estava lá. Por mais que seja uma
haste flexível, é um corpo estranho que poderia me causar uma infecção”,
relata.

Segunda vez que acontece

Ainda de acordo com Souza, esta é a segunda vez que a mesma enfermeira
presta um mau atendimento para sua família. Em uma ocasião anterior, o
pai de 85 anos buscou a UPA Quietude porque estava se sentindo mal e, na
hora da medicação, percebeu que a profissional não pegou sua veia. O soro
ficou rodando sem a agulha estar no braço.
Quando o pai foi reclamar, a enfermeira foi “grossa e arrogante”, segundo
o cabeleireiro. Neste caso, apesar do aborrecimento, Souza optou por não
prestar nenhuma queixa. "É um absurdo. Falta amor para uma pessoa que
faz esse tipo de coisa", lamenta.

Nota

Em nota, a Prefeitura de Praia Grande, por meio da Secretaria Municipal de


Saúde Pública (Sesap), informou ao G1 que "um processo administrativo
foi aberto e já está em andamento para averiguar todos os procedimentos
adotados no atendimento ao paciente. Medidas cabíveis serão adotadas e os
órgãos responsáveis comunicados após sua conclusão".

Fonte : https://www.meionorte.com/noticias/enfermeira-esquece-agulha-
no-braco-de-paciente-em-unidade-de-saude-371970

- Acontecimento onde a ética esta presente

‘’Cuidadora de idosos quebra janelas e salva três


pacientes de incêndio no Hospital Badim’’

Rio - Ao perceber que a fumaça tomava conta do terceiro andar do hospital


Dr. Badim, no Maracanã, a cuidadora de idosos Marlene Nunes quebrou as
janelas do quarto onde estavam três pacientes, na tentativa de salvá-los. E
conseguiu. Com as mãos machucadas e depois de ter inalado muita fumaça,
ela é uma das que estão internadas no Hospital Israelita Albert Sabin.

"Ela está com as mãos muito machucadas e inalou muita fumaça. Mas
conseguiu salvar três vidas", conta a advogada Danielle Brito, de 45 anos.

Seu tio foi um dos retirados da janela do terceiro andar da unidade através
de uma escada Magirus, do Corpo de Bombeiros. Era seu Nourival da Silva
Brito, de cerca de 70 anos, quem Marlene estava acompanhando quando a
unidade foi tomada pelo fogo.
"Moramos perto do hospital e meu irmão que é fotografo correu pra lá
atraído pela fumaça. Ainda bem. Porque ele conseguiu ajudar. A cuidadora
contou que quando a fumaça tomou conta do andar as enfermeiras se
trancaram na sala de refúgio. Foi aí que ela teve que agir. Quebrou o vidro
da janela com uma escada", relata Danielle, enquanto aguarda notícias do
tio.

Com quadro de pneumonia, Seu Norival saiu do CTI há três dias. "Se meu
tio estivesse no CTI, acho que não tinha sobrevivido", completou.

Fonte : https://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2019/09/40351-cuidadora-de-
idosos-quebra-janelas-e-salva-tres-pacientes-de-incendio-no-hospital-
badim.html

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