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Lintegral de Linha

O documento apresenta conceitos fundamentais de equações diferenciais ordinárias, como técnicas de resolução de equações separáveis e lineares, teoremas de existência e unicidade de soluções, equações homogêneas e não-homogêneas, e métodos para encontrar soluções particulares.

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Kamilla Paes
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Lintegral de Linha

O documento apresenta conceitos fundamentais de equações diferenciais ordinárias, como técnicas de resolução de equações separáveis e lineares, teoremas de existência e unicidade de soluções, equações homogêneas e não-homogêneas, e métodos para encontrar soluções particulares.

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EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS

TEOREMA DO VALOR MÉDIO OBS: Os extremos relativos de uma função


ocorrem em pontos críticos de f.

Se y=f(x) é uma função tal que EXTREMOS ABSOLUTOS (OU GERAL)

1. f é contínua no intervalo fechado [a,b]; Uma função f(x) tem máximo absoluto em um
2. f é diferenciável no intervalo aberto (a,b) intervalo I se existir um número c tal que f(x) ≤
f(c).
Então existe pelo menos um número c ϵ (a,b) tal
que:

f ( b )−f (a) ÁREA ENTRE CURVAS


f ' ( c )=
b−a
Sejam f e g funções contínuas em [a,b], g(x) ≤ f(x),
Ɐ x ϵ [a,b]. Então a área da região limitada pelas
curvas y= f(x) e y=g(x) e pelas retas x=a e x=b é
dada por:
b
A=∫ [f ( x )−g ( x ) ]dx
a

VOLUME DE SÓLIDO DE REVOLUÇÃO


TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO

Seja y=f(x) contínua em [a,b] e f(x) ≥ 0, Ɐx ϵ [a,b].


Se f for integrável em [a,b] e admitir uma
O volume do sólido obtido pela rotação, em torno
primitiva F(x) em [a,b], isto é F’(x) = f(x) em [a,b],
do eixo x, da região limitada pela curva f(x), pelas
então:
retas x=a e x=b e pelo eixo x é dado por:
b

∫ f ( x ) dx=F ( b ) −F (a) b
V =∫ π [f ( x ) ] dx
2
a
a
VALORES EXTREMOS DE UMA FUNÇÃO

EXTREMOS RELATIVOS (OU LOCAL)

Uma função f(x) tem um valor máximo (ou


mínimo) relativo em um número se existir um
intervalo aberto (a,b) contendo c tal que f(x) =
f(c).

PONTO CRÍTICO

Um número c pertencente ao domínio de uma


função é denominado ponto crítico de f se f’(c)=0
ou se f’(c) não existe.

TEOREMA:

“Se y=f(x) tem extremo relativo em c e se f’(c)


existe, então f’(c)=0.”
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS

transforme na derivada do produto de duas


funções, pois é com o que ele se parece. Esta
função (u) é chamada de fator integrante e pode
ser obtida através da seguinte.

EDO DE 1ª ORDEM

u=e∫
pdx

EQUAÇÕES SEPARÁVEIS
Exemplo Resolvido)
Técnica de resolução de equações diferenciáveis
de primeira ordem, pela qual é possível separar Resolva a equação y’ + 2y = cos x
de um lado da equação, os termos de uma Solução
variável e de outro lado, os termos
u=e∫ =e∫
pdx 2dx 2x
correspondentes a uma segunda variável. =e
dy e 2 x ( y ' +2 y ) =(e¿¿ 2 x y )'=e 2 x cos( x)¿
=g ( x ) h ( y )
dx
Integrando, vem:
Dessa maneira, aplicando a técnica de separação
de variáveis, transforma-se a equação (i) na ∫ (e ¿¿ 2 x y) ' =∫ e 2 x cos (x )¿
seguinte forma:
2 1 −2 x
y= cosx + senx +C e
dy 5 5
=g ( x ) dx
h( y )
Logo, para resolver essa equação, basta integrar
EXISTÊNCIA E UNICIDADE DE SOLUÇÕES
dos dois lados:
Teorema) Dado o problema com condição inicial:
dy
∫ h( y) =∫ g ( x ) dx
{
'
y + py =q
y ( x 0 )= y 0

EQUAÇÕES LINEARES Se as funções p = p(x) e q = q(x) são contínuas em


um intervalo aberto I, contendo o ponto x0, então
Quando não é possível separar as variáveis em existe uma única função y = f(x), x ∈ I que satisfaz
cada lado da equação, como acontece com o problema de valor inicial. Note que o teorema
equações do tipo abaixo, utiliza-se um outro garante a existência e a unicidade de uma solução
método para a resolução destas equações: Fator apenas no intervalo onde as funções p e q são
integrante. contínuas.
'
y ( x ) + p ( x ) y ( x )=q ( x)

EDO 2ª ORDEM COM COEFICIENTES


CONSTANTES
Ou simplificadamente da forma:
'
y + py =q EQUAÇÕES HOMOGÊNEAS
Para se encontrar uma solução de uma equação
Considere a equação diferencial de segunda
linear, a ideia é reescrever o lado esquerdo na
ordem
forma F’ = f. Para isto, vamos multiplicar o lado
' '( x ) '
esquerdo por uma função de tal modo que ele se y + c y ( x ) +ky ( x )=0
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS

Sejam r1 e r2 raízes da equação característica (b) Se g(x )=β eαx :


2
r +cr + k=0 yp (x)=b e
ax
(se a ≠ λi, onde i=1,2: raízes do
Então, se polinômio característico da homogênea);
ax ax
(a) r1 ≠ r2, reais, a solução da equação diferencial yp (x)= A e +Bx e (se a = λi);
será:
r1x r2 x
y ( x )= A e +B e (c) Se f (x)=β cos ⁡(αx)ou β sin ⁡(αx) :

yp (x)= A cos α x + B sin α x .


(b) r1 = r2 = r, real, a solução da equação Em qualquer caso devemos determinar os
diferencial será: coeficientes de yp(x).
rx
y ( x )=( A +Bx )e

(c) r1 = a + bi e r2 = a − bi, complexos, a solução da


equação diferencial será:
ax
y ( x )=e ( Acos ( bx ) + Bsen ( bx ))

EQUAÇÕES NÃO-HOMOGÊNEAS

Considere a equação diferencial não homogênea


abaixo:
'' '
y ( x ) +c y ( x )+ ky ( x ) =g ( x ) Eq .1
Sejam y1(x) e y2(x) duas soluções linearmente
independentes da equação homogênea:
'' '
y ( x ) +c y ( x )+ ky ( x ) =0 Eq .2
e seja yp(x) qualquer solução da equação não-
homogênea. Então, toda solução da eq 1 é da
forma:

y ( x )= Ay 1 ( x ) + By 2 ( x ) + yp(x )
Para encontrar a solução particular yp(x) da
equação diferencial não homogênea, utiliza-se o
seguinte método: Método dos coeficientes
indeterminados. Esse método busca encontrar
soluções que sejam parecidas com a função g(x).
Dessa maneira,

(a) Se g(x) é um polinômio de grau n:


n
yp ( x )=∑ ai. x i
i=0
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS
CÁLCULO VETORIAL E INTEGRAÇÃO MÚLTIPLA

INTEGRAL DE LINHA
TEOREMA DE GREEN
Integral de linha de um campo vetorial.

Interpretação: Cálculo de trabalho realizado por O teorema de Green relaciona uma integral de
um força F, ao longo de uma trajetória entres os linha ao longo de uma curva fechada C no plano
pontos A e B. xy com uma integral dupla sobre a região limitada
por C.
Seja f: R³  R, e C uma curva em R³ definida por:
“Seja D uma região fechada e limitada do plano
γ: [a,b]  R³,
xy, cuja fronteira dD está orientada positivamente
t  γ(t) = (x(t), y(t), z(t)) e é parametrizada por uma função C por partes de
modo que dD seja percorrida apenas uma vez. Se
F(x,y)=(F1(x,y), F2(x,y)) é um campo vetorial, cujas
F derivadas parciais das funções coordenadas de F
são contínuas em todo o domínio, então:”
γ (b)

❑ ❑
δF 2 δF 1
γ (a) ∮ F 1 dx + F 2 dy =∬ δx

δy
dxdy
δD D

❑ b
Exemplo Resolvido
W =∫ F . dγ =¿∫ F ( γ ( t ) ) . γ ' (t) . dt ¿
γ a
[CP-CEM 2016] A curva γ: [0,1]  R² tem derivada
contínua e é uma curva fechada simples (i. e. γ(0)
= γ(1) e γ(t1) ≠ γ(t2) se 0≤t1<t2<1 ) percorrida no
GRADIENTE sentido anti horário. Se ∫xdy – ydx = π, então a
área da região do plano delimitada por γ é igual à:
O gradiente de uma função escalar φ = φ (x,y,z) é
igual à: Solução:
∂φ ∂φ ∂φ F1 = -y F2 = x
∇ φ= , ,
∂x ∂ y ∂ z
Logo,
O gradiente é interpretado como a direção onde
ocorre a máxima variação da função.
δF 2 δF 1
=1 =−1
δx δy
DIVERGENTE
Dessa maneira, aplicando o teorema de Green:
Seja F=F(x,y,z) um campo vetorial tal que F:
❑ ❑
R³R³. O divergente de um vetor é um escalar δF 2 δF 1
obtido por:
∮ F 1 dx + F 2 dy =∬ δx

δy
dxdy
δD D

∂ Fx ∂ Fy ∂ Fz
∇ . F= + +
∂x ∂ y ∂z = ∫∫ (1 – (– 1))dxdy = π
Fisicamente, o divergente é interpretado como = 2 ∫∫ dxdy = π
um fluxo pontual.
= Área = ∫∫ dxdy = π/2
CÁLCULO VETORIAL E INTEGRAÇÃO MÚLTIPLA

CAMPOS CONSERVATIVOS

Um campo vetorial F: Ω C Rn  Rn denomina-se


conservativo se existe um campo escalar
diferenciável ɸ : Ω  R tal que:

∇ ɸ = F em Ω

 ∮ F . dr =0, qualquer que seja a curva


fechada
 A integral de linha de F do ponto A até o
ponto B independe da trajetória
 F é um campo gradiente de alguma
função potencial f em U
δF 2 δF 1
 =
δx δy
Se F: Ω C Rn Rn for um campo vetorial contínuo
e conservativo, se ɸ: Ω  R for uma função
potencial para F e se γ : [a,b]  Ω for continua,
então:
b ❑

∫ F . dγ=∫ ∇ ɸ . d γ =ɸ ( B )−ɸ( A )=0


a γ

Onde A= γ(a) e B= γ(b).

INTEGRAIS DE SUPERFÍCIE

i j k
∂ ∂ ∂
rotF=∇ x F= =¿
∂x ∂y ∂z
F1 F2 F3
SÉRIES E SEQUÊNCIAS


CRITÉRIOS DE CONVERGÊNCIA
Teorema: seja a série de potencias ∑ ak x .
k

k=0

CRITÉRIO DE CONVERGENCIA PARA SÉRIE Existem apenas três possibilidades:


ALTERNADA ∞


1) ∑ ak x k converge apenas para x=0;
Seja a série alternada ∑ (−1) ak . Se a
k k=0

k=0
a k =0,
2) ∑ ak x k converge absolutamente para todo x
sequencia a k for decrescente e se klim
→∞
k=0
real;
então a série alternada será convergente. ∞
3) Ou existe um R>0 tal que a série ∑ ak x
k
Exemplo) k=0
+∞ converge absolutamente para todo x no
1
A série ∑ (−1)
k
é alternada. Como a intervalo ]-R,R[ e diverge para todo x, com |x|
k =2 lnk
>R. Nos extremos –R e R a série poderá
1
sequência a k = comk ≥ 2é decrescente e convergir ou não.
lnk
1 ∞
lim =0 ,segue pelo teorema acima que a
O raio de convergência da série ∑ ak x é
k
k → ∞ lnk
série é convergente. k=0
dado pela fórmula:

| |
CRITÉRIO DO TERMO GERAL PARA A DIVERGENCIA an
R=lim
∞ n →∞ an+1
Seja a série ∑ ak . Se klim
→∞
a k ≠ 0 ou se lim a k não
k→∞
k=0
∞ Desde que o limite exista, finito ou infinito.
existir, então a série ∑ ak será divergente.
k=0
Exemplo Resolvido)
[CP-CEM/2014] O raio de convergência da

SÉRIE DE POTÊNCIAS série de potências ∑ ( )


n! n
n
n
x é igual a:

Seja ak, k>=0, uma sequência numérica dada e Solução:


seja x0 um real dado. A série

|( )| ( nn! )

∑ ak (x−x 0 )k
| |
n
a
k=0
R=lim n =lim
n →∞ an+1 n→∞ ( n+1 ) !
Denomina-se série de potências, com coeficientes
ak, em vota de x0 (ou centrada em x0). Se x0=0, ( n+1 )n+1
temos a série de potências em volta de zero:

|( )|
( nn! )

∑ ak x k =a 0+ a1 x + a2 x 2 +… n
k=0
¿ lim =¿ ¿
n→∞ ( n+1 ) n !
( n+1 )n+1
RAIO DE CONVERGÊNCIA
SÉRIES E SEQUÊNCIAS

|( )|
Quando f é par, tem-se que

¿ lim
( )
1
n
n

=¿ ¿
L L

∫ f ( x ) dx=2∫ f ( x ) dx e quando f é ímpar


n→∞ ( n+1 ) −L
L
0

( n+1 )n +1 ∫ f ( x ) dx=0
−L

| |
As funções dado por f(x) = xn é par se n for par e

¿ lim
( )
1
n
n

=¿ ¿
ímpar se n for ímpar. Também tem-se que cos(nx)
é par e sen(nx) é ímpar.

( 1
)
n→∞

( n+1 )n

| | |( ) |
n n
(n+1) 1
¿ lim n
=¿ lim 1+ =e ¿
n→∞ n n→∞ n

SÉRIE DE FOURRIER

Seja f(x) uma expressão que pode ser escrita da


seguinte forma:

a0 ∞
f ( x )= + ∑ (a ¿ ¿ k cos ( kx ) +b k sen ( kx ) )¿
2 k=1
Onde;

π
1
a 0= ∫ f ( x ) dx
π −π

π
1 A convergência da série de Fourier da função é
a k= ∫ f ( x ) cos ⁡(kx ) dx
π −π garantida pelo seguinte teorema:

Se f : R  R for 2π - periódica (f(x + 2π) = f(x) para


π
1 todo x), contínua por partes e possui derivadas
b k= ∫ f ( x ) sen (kx )dx
π −π laterais em x, então a série de Fourier de f em x
converge para o ponto médio dos limites laterais
(f(x+)+f(x-))/2.

Para facilitar os cálculos de tais coeficientes, Em particular, se f for contínua em x, a série de


veremos noções básicas sobre função par e ímpar. Fourier de f em x converge para f(x).

Definição: Uma função f é dito função par se

f(-x) = f(x) para todo x; e é dito ímpar se f(-x) =


-f(x) para todo x.
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PARCIAIS

EQUAÇÃO DO CALOR EM UMA BARRA

SOLUÇÃO ATRAVÉS DO MÉTODO DE SEPARAÇÃO


DE VARIÁVEIS
CÁLCULO NUMÉRICO

INTERPOLAÇÃO Dados os pontos x0, x1, x2 e x3, os polinômios de


Lagrange (de grau 3) são dados por:
MÉTODO DAS DIFERENÇAS DIVIDIDAS

Uma maneira de determinar o polinômio de


interpolação para uma tabela de pontos é através do
uso de diferenças divididas. O polinômio assim
obtido denomina-se polinômio de Newton.

Para uma dada tabela de pontos:

Determinar o polinômio interpolador de Lagrange


para a seguinte tabela de pontos:
Pode-se determinar as diferenças divididas de
ordem 1, 2, 3 e 4 da seguinte maneira:

Nesse caso o polinômio será:

Onde;

Logo:

CÁLCULO NUMÉRICO DE INTEGRAIS

REGRA DOS TRAPÉZIOS

Logo, o polinômio de Newton é dado por:

∅ x 0= y 0 + ( x−x 0 ) ∅ 1 y 0 + ( x−x 0 )( x −x1 ) ∅ 2 y 0+ …+ ( x−x 0 ) ( x−x 1 ) … ¿

POLINOMIO DE LAGRANGE
CÁLCULO NUMÉRICO

Considerando um intervalo [xi, xi+1] qualquer,


tem-se:

Ou seja:

REGRA DE SIMPSONS

A aproximação da integral numérica de f(x) nos


pontos x0, x1 e x2, onde x0=a, x1=a+h e x2=a+2h é
igual à:

Método dos Mínimos Quadrados

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