ANEXO I
TIPOLOGIA E PORTE DAS ATIVIDADES E EMPREENDIMENTOS
SUJEITOS AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Art. 1º Para fins de Licenciamento Ambiental no município de Salvador
deverá considerar a Resolução CEPRAM vigente que disponha sobre as atividades
e empreendimentos de impacto local de competência dos Municípios, conforme
preconizado na Lei Complementar nº 1240/2011.
Art. 2º Nos limites territoriais do município de Salvador adiciona-se
complementarmente a Resolução CEPRAM vigente as atividades e
empreendimentos dispostos neste Anexo.
Art. 3º A classificação de empreendimentos e atividades obedecerá à
seguinte correspondência, de acordo com a tabela classificadora:
I - Classe 1 (Pequeno Porte e Pequeno Potencial Poluidor);
II - Classe 2 (Pequeno Porte e Médio potencial poluidor ou Médio Porte
e Pequeno Potencial Poluidor);
III - Classe 3 (Médio Porte e Médio Potencial Poluidor);
IV - Classe 4 (Pequeno Porte e Alto Potencial Poluidor ou Grande Porte e
Pequeno Potencial Poluidor);
V - Classe 5 (Médio Porte e Alto Potencial Poluidor ou Grande porte e
Médio Potencial Poluidor);
VI - Classe 6 (Grande Porte e Alto Potencial Poluidor).
Tabela Classificatória da Classe com Potencial Poluidor Geral
base no porte e potencial poluidor P M A
P 1 2 4
Porte do Empreendimento
M 2 3 5
ou Atividade
G 4 5 6
P = Pequeno, M = Médio, G = Grande; A = Alto e os números indicativas das
respectivas classes
Art. 4º Qualquer atividade e/ou empreendimento que seja instalado ou
esteja em operação nos limites territoriais do município de Salvador deverá adotar
as tipologias, portes e potenciais poluidores constantes neste Anexo.
1
ANEXO I
Parâmetro POTENCIAL
CÓDIGO ATIVIDADE/EMPREENDIMENTO adotado para PORTE POLUIDOR/
classificação DEGRADADOR
A AGRICULTURA E FLORESTAS
A1 Criação de Animais
Pequeno < 10
Carcinicultura em Viveiros Escavados
A1.1 Área (ha) Médio ≥ 10 < 50 M
localizados em Apicuns e Salgados
Grande ≥ 50
A2 Supressão
Pequeno < 100
Supressão de Vegetação no Bioma
A2.1 Área suprimida (ha) Médio ≥ 100 < 500 A
Mata Atlântica
Grande ≥ 500
Pequeno ≤ 50
A2.2 Supressão de indivíduos isolados Nº de indivíduos Médio > 50 ≤ 100 M
Grande > 100
B INDÚSTRIAS
B1 Produtos Alimentícios e Assemelhados
Capacidade Pequeno ≥ 10 < 50
Beneficiamento de Carne bovina e
B1.1 Instalada Médio ≥ 50 < 200 P
aves
(t de Produto/dia) Grande ≥ 200
Capacidade Pequeno ≥ 10 < 50
B1.2 Beneficiamento de Pescado Instalada Médio ≥ 50 < 200 P
(t de Produto/dia) Grande ≥ 200
B2 Couro e Produtos de Couro
Unidades Pequeno < 500
Beneficiamento de Couros e Peles
B2.1 Processadas Médio ≥ 500 < 2.000 A
com Uso de Produto Químico
(und/dia) Grande ≥ 2.000
C TRANSPORTE
C1 Bases Operacionais
Bases Operacionais de Transporte Pequeno < 50
Área Total do
C1.1 Ferroviários, Aéreo de Cargas, Médio ≥ 50 < 500 M
Terreno (ha)
Transportadora de Passageiros e Grande ≥ 500
2
ANEXO I
Cargas Não Perigosas e Perigosas
D SERVIÇOS
D1 Serviços
Serviços de Lavagem, mecânica, Pequeno ≥ 100 < 600
Área construída
D1.1 lubrificação e de troca de óleo de Médio ≥ 600 < 1000 P
(m²)
veículo. Grande ≥ 1000
Comércio de Produtos Agroquímicos
Área de Pequeno < 1.000
(Inseticidas, fungicidas, herbicidas,
D1.2 Armazenamento Médio ≥ 1.000 < 5.000 P
cupinicidas, formicidas, fertilizantes e
(m²) Grande ≥ 5.000
similares)
Empresas prestadoras de serviços de Área de Pequeno < 1.000
D1.3 dedetização, descupinização, Armazenamento Médio ≥ 1.000 < 5.000 P
desratização e similares (m²) Grande ≥ 5.000
Pequeno < 100
Estações de Tratamento e Vazão Média
D1.4 Médio ≥ 100 < 350 A
Equipamentos Associados (l/s)
Grande ≥ 350
E OBRAS CIVIS
E1 Infraestrutura de Transporte
Pequeno ≥ 50 < 250
E1.1 Píer Comprimento (m) Médio ≥ 250 < 500 P
Grande ≥ 500
Pequeno ≥ 5.000 <10.000
E1.2 Retroárea do Píer Área Total (m²) Médio ≥ 10.000 < 20.000 P
Grande ≥ 20.000
Pequeno ≥ 500 < 20.000
Oficina e área de reforma de
E1.3 Área Total (m²) Médio ≥ 20.000 < 100.000 P
embarcações
Grande ≥ 100.000
3
ANEXO I
Pequeno ≥ 3.000 < 8.000
Volume do material
E1.4 Terraplenagem, Escavações e Aterros Médio ≥ 8.000 < 20.000 M
sólido (m³)
Grande ≥ 20.000
E2 Uso da água
Pequeno ≥ 10 ≤ 40
Área de Inundação
E2.1 Reservatórios e aguadas Médio > 40 < 100 M
(ha)
Grande ≥ 100
Pequeno ≥ 10.000 < 25.000
Volume do material
E2.2 Dragagem/Desassoreamento Médio ≥ 25.000 < 50.000 M
sólido (m³)
Grande ≥ 50.000
E3 Galpões e Canteiros de Obra
Galpões e Canteiros de Obra*
* Área de trabalho fixa e/ou
temporária, onde se desenvolvam as Pequeno < 5000
Área Total
E3.1 operações de apoio e execução de Médio ≥ 5000 < 15000 P
(m²)
grandes obras, desde que, essa Grande ≥ 15000
estrutura perpasse os limites do
empreendimento.
F EMPREENDIMENTOS URBANÍSTICOS, TURÍSTICOS E DE LAZER
F1 Empreendimentos Urbanísticos
Pequeno < 50
Nº de Leitos
F1.1 Hospitais Médio ≥ 50 < 100 P
(und)
Grande ≥ 100
Pequeno < 5
Área Total
F1.2 Supermercados e Shopping Centers Médio ≥ 5 < 10 P
(ha)
Grande ≥ 10
Pequeno < 5
Área Total
F1.3 Condomínios Médio ≥ 5 < 10 P
(ha)
Grande ≥ 10
4
ANEXO I
Pequeno < 5
Empreendimentos imobiliários Área Total
F1.4 Médio ≥ 5 < 10 P
multiresidencial e/ou comercial (ha)
Grande ≥ 10
Pequeno ≥ 1 < 5
Área Total
F1.5 Casas de Espetáculos/Show Médio ≥ 5 < 10 P
(ha)
Grande ≥ 10
Pequeno ≥ 1 < 5
Área Total
F1.6 Estabelecimentos de ensino Médio ≥ 5 < 10 P
(ha)
Grande ≥ 10
Abreviações dos parâmetros adotados
ha Hectare
m³ Metros cúbicos
t Tonelada
l Litro
nº Número
und Unidade
km Quilometro
l/s Litro por segundo
w Watts
m² Metros quadrados
m³/s Metros cúbicos por segundo
5
ANEXO 02
POLUENTES TÓXICOS DO AR – PTAs
Nº CAS Chemical Abstracts
POLUENTE Service (**)
1. Acetaldeído 75070
2. Acetamida 60355
3. Acetato de vinila 108054
4. Acetilaminofluoreno(2-) (*) 53963
5. Acetofenona 98862
6. Acetonitrila 75058
7. Ácido acrílico 79107
8. Ácido clorídrico 7647010
9. Ácido clororoacético 79118
10. Ácido fluorídrico 7664393
11. Acrilamida (*) 79061
12. Acrilato de etila 140885
13. Acrilonitrila (*) 107131
14. Acroleína (*) 107028
15. Anidrido ftálico 85449
16. Anidrido maléico 108316
17. 4-Aminobifenil 92671
18. Anilina 62533
19. o-Anisidina 90040
20. Antimônio e seus compostos -
21. Arsênio e seus compostos(*) -
22. Asbestos (*) 1332214
23. Aziridina(Etilenimina) (*) 151564
24. Benzeno (*) (+) 71432
25. Benzidina (*) 92875
26. Benzotricloreto 98077
27. Berílio e seus compostos (*) -
28. Bifenila 92524
29. Bifenilas policloradas(PCBs) 1336363
30. Bis(clorometil)éter (*)r 542881
31. Bis(2-etilexil)ftalato(DEHP) 117817
32. Brometo de metila(Bromometano) 74839
33. Brometo de vinila 593602
34. Bromofórmio 75252
35. 1,3-Butadieno(*) 106990
36. Cádmio e seus compostos (*) -
37. Captan 133062
38. Carbaril 63252
39. Catecol 120809
40. Chumbo e seus compostos -
41. Cianamida cálcica 156627
42. Cianetos -
43. Clorambem 133904
44. Clordane (*) 57749
45. Cloreto de alila 107051
46. Cloreto de benzila 100447
47. Cloreto de dimetil carbamoíla (*) 79447
48. Cloreto de etila(Cloroetano) 75003
49. Cloreto de metila(Clorometano) 74873
1
ANEXO 02
50. Cloreto de metileno(Diclorometano) 75092
51. Cloreto de vinila (*) 75014
52. Cloro 7782505
53. Cloroacetofenona(2-) (*) 532274
54. Clorobenzeno 108907
55. Clorobenzilato 510156
56. Clorofórmio 67663
57. Clorometil metil éter (*) 107302
58. Cloropreno 126998
59. Cobalto e seus compostos -
60. Compostos Orgânicos Policíclicos(COPs) (***) -
61. o-Cresol 95487
62. m-Cresol 108394
63. p-Cresol 106445
64. Cresóis/ácido cresílico(isômeros e mistura)
65. Cromo e seus compostos (*)1319773 -
66. Cumeno 98828
67. 2,4-D(sais e ésteres)
68. DDE94757 3547044
69. Diazometano (*) 334883
70. Dibenzofurano (*) 132649
71. Dibromoetano (*) 106934
72. 1,2-Dibromo-3-cloropropano (*) 96128
73. Dibutilftalato 84742
74. 1,4-Diclorobenzeno(p-Diclorobenzeno) 106467
75. 3,3-Diclorobenzideno 91941
76. 1,1-Dicloroetano 75143
77. 1,2-Dicloroetano 107062
78. 1,1-Dicloroetileno(Cloreto de vinilideno) 75354
79. Dicloroetil éter (*) 111444
80. 1,2-Dicloropropano
81. 1,3-Dicloropropeno78875 542756
82. Diclorvos 62737
83. Dietanolamina 111422
84. Dietilanilina 121697
85. 1,2-Difenilhidrazina (*) 122667
86. Dimetil aminoazobenzeno 60117
87. 3,3?-Dimetilbenzidina 119937
88. Dimetilformamida 68122
89. Dimetilftalato 131113
90. 1,1-Dimetil hidrazina 57147
91. 3,3-Dimetóxibenzidina 119904
92. 2,4-Dinitrofenol 51285
93. 4,6-Dinitro-o-cresol, e seus sais
94. 2,4-Dinitrotolueno534521 121142
95. 1,4-Dioxano 123911
96. Dissulfeto de carbono 75150
97. Emissões de fornos de carvão (*) -
98. Epicloridrina 106898
2
ANEXO 02
99. Estireno 100425
100. Éteres glicólicos (****) -
101. 1,2-Epóxibutano 106887
102. Etilbenzeno 100414
103. Etil carbamato(Uretana) 51796
104. Etileno glicol 107211
105. Etileno tiouréia 96457
106. Fenilenodiamina(p-)
107. Fenol106503 108952
108. Fibras minerais finas (*****) -
109. Formaldeído
110. Fosfina (*)50000 7803512
111. Fósforo (*) 7723140
112. odito (*) 75455
113. Heptaclor (*) 76448
114. Hexaclorobenzeno (*) 118741
115. Hexaclorobutadieno 87683
116. Hexaclorociclopentadieno (*) 77474
117. Hexacloroetano 67721
118. Hexametileno-1,6-diisocianato 822060
119. Hexametilfosforamida 680319
120. Hexana 110543
121. oditona (*) 302012
122. Hidroquinona 123319
123. odito de metila(Iodometano) 74844
124. Isocianato de metila (*) 624839
125. Isoforona 78591
126. Lindano(todos os isômeros) 58889
127. Manganês e seus compostos (*) -
128. Mercúrio e seus compostos (*) -
129. Metacrilato de metila 80626
130. Metanol 67561
131. 4,4-Metileno bis(2-cloroanilina) 101144
132. 4,4?-Metilenodianilina 101779
133. Metileno difenil diisocianato(MDI) 101688
134. Metil etil cetona(2-Butanona) 78933
135. Metil hidrazina (*) 60344
136. Metil isobutil cetona 108101
137. Metil Ter-butil éter(MTBE) 1634044
138. Metóxiclor 72435
139. Naftaleno 91203
140. Níquel e seuscompostos (*) -
141. Nitrobenzeno 98953
142. 4-Nitrobifenila 92933
143. 4-Nitrofenol 100027
144. 2-Nitropropano 79469
145. N-Nitrosodimetilamina (*) 62759
146. N-Nitroso-N-metiluréia (*) 684935
147. N-Nitrosomorfolina 59892
148. Óxido de estireno 96903
149. Óxido de eteno (*) 75218
3
ANEXO 02
150. Óxido de propeno 75569
151. Parathion (*) 56382
152. Pentaclorofenol 87865
153. Pentacloronitrobenzeno 82688
154. 1,3-Propano sultona 1120714
155. 1,2-Propilenimina(2-Metil aziridina) (*) 75558
156. beta-Propiolactona 57578
157. Propionaldeído 123386
158. Propoxur (Baygon) 114261
159. Quinolina 91225
160. Quinona 106514
161. Radionuclídeos (inclusive radônio) -
162. Selênio e seus compostos -
163. Sulfato de dietila 64675
164. Sulfato de dimetila 77781
165. Sulfeto de carbonila 463581
166. Tetracloreto de carbono 56235
167. Tetracloreto de titânio 7550450
168. 2,3,7,8-Tetraclorodibenzo-p-dioxina(*) 1746016
169. 1,1,2,2-Tetracloroetano 79345
170. Tetracloroetileno(Percloroetileno) 127184
171. Tolueno 108883
172. 2,4-Toluenodiamina 95807
173. 2,4-Tolueno diisocianato 584849
174. o-Toluidina 95534
175. Toxafeno (*) 8001352
176. 1,2,4-Triclorobenzeno 120821
177. 1,1,1-Tricloroetano 71556
178. 1,1,2-Tricloroetano 79005
179. Tricloroetileno 79016
180. 2,4,5-Triclorofenol 95954
181. 2,4,6-Triclorofenol 88062
182. Trietilamina 121448
183. Trifluralim 1582098
184. 2,2,4-Trimetilpentano 540841
185. o-Xileno 95476
186. m-Xileno 108383
187. p-Xileno 106423
188. Xilenos (isômeros e mistura) 1330207
Nota 1. (*) Indica poluentes atmosféricos de alto risco - PARs.
Nota 2. (**) Número da substância no Chemical Abstracts Service - CAS.
Nota 3. (***) COPs inclui compostos orgânicos com mais de um anel benzênico e que possuem um
ponto de ebulição ³100 º C.
Nota 4. (****) Éteres glicólicos inclui os mono e diéteres de etileno glicol, dietileno glicol e trietileno
glicol, mas não inclui polímeros.
Nota 5. (*****) Fibras minerais finas com diâmetro médio menor que 1m .
Nota 6. (+) Inclui benzeno de gasolina.
4
ANEXO III
DAS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS CONTRA O MEIO AMBIENTE
I - DAS INFRAÇÕES CONTRA A FAUNA
1. Matar, perseguir, caçar, apanhar, coletar, utilizar espécimes da fauna silvestre,
nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização
da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida.
1.1 Incorrem no mesmo tipo infracional:
a) quem impede a procriação da fauna, sem licença, autorização ou em
desacordo com a obtida;
b) quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo ou criadouro natural;
c) quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em
cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da
fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e
objetos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados, sem
a devida permissão, licença ou autorização da autoridade ambiental
competente ou em desacordo com a obtida.
2. Introduzir, guardar ou manter de forma continuada, espécime animal silvestre,
nativo ou exótico, no País ou fora de sua área de distribuição natural, sem
parecer técnico oficial favorável e licença expedida pela autoridade ambiental
competente, quando exigível.
2.1 Incorrem no mesmo tipo infracional quem reintroduz na natureza espécime
da fauna silvestre sem parecer técnico oficial favorável e licença expedida
pela autoridade ambiental competente, quando exigível.
3. Exportar peles e couros de anfíbios e répteis em bruto, sem autorização da
autoridade competente.
4. Comercializar produtos, instrumentos e objetos que impliquem a caça,
perseguição, destruição ou apanha de espécimes da fauna silvestre.
5. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres,
domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.
6. Deixar, o comerciante, de apresentar declaração de estoque e valores oriundos
de comércio de animais silvestres.
7. Causar degradação em viveiros, açudes ou estação de aquicultura de domínio
público.
8. Pescar em período ou local no qual a pesca seja proibida.
8.1. Incorre no mesmo tipo infracional quem:
a) pesca espécies que devam ser preservadas ou espécimes com
tamanhos inferiores aos permitidos;
b) pesca quantidades superiores às permitidas ou mediante a utilização
de aparelhos, petrechos, técnicas e métodos não permitidos;
c) transporta, comercializa, beneficia ou industrializa espécimes
provenientes da coleta, apanha e pesca proibida;
1
d) transporta, conserva, beneficia, descaracteriza, industrializa ou
comercializa pescados ou produtos originados da pesca, sem
comprovante de origem ou autorização do órgão competente;
e) captura, extrai, coleta, transporta, comercializa ou exporta espécimes
de espécies ornamentais oriundos da pesca, sem autorização do órgão
competente ou em desacordo com a obtida;
f) deixa de apresentar declaração de estoque.
9. Pescar mediante a utilização de explosivos ou substâncias que, em contato
com a água, produzam efeitos semelhantes, ou substâncias tóxicas, ou ainda,
por outro meio proibido pela autoridade competente.
10. Exercer a pesca sem prévio cadastro, inscrição, autorização, licença,
permissão ou registro do órgão competente, ou em desacordo com o obtido.
II - DAS INFRAÇÕES CONTRA A FLORA
1. Destruir ou danificar florestas ou demais formas de vegetação natural ou utilizá-
las com infringência das normas de proteção em área considerada de
preservação permanente, sem autorização do órgão competente, quando
exigível, ou em desacordo com a obtida.
2. Cortar árvores em área considerada de preservação permanente ou cuja
espécie seja especialmente protegida, sem permissão da autoridade
competente.
3. Extrair de florestas de domínio público ou áreas de preservação permanente,
sem prévia autorização, pedra, areia, cal ou qualquer espécie de minerais.
4. Transformar madeira oriunda de floresta ou demais formas de vegetação nativa
em carvão, para fins industriais, energética ou para qualquer outra exploração,
econômica ou não, sem licença ou em desacordo com as determinações
legais.
5. Receber ou adquirir, para fins comerciais ou industriais, madeira serrada ou em
tora, lenha, carvão ou outros produtos de origem vegetal, sem exigir a exibição
de licença do vendedor, outorgada pela autoridade competente, e sem munir-
se da via que deverá acompanhar o produto até final beneficiamento.
5.1. Incorre no mesmo tipo infracional quem vende, expõe à venda, tem em
depósito, transporta ou guarda madeira, lenha, carvão ou outros
produtos de origem vegetal, sem licença válida para todo o tempo da
viagem ou do armazenamento, outorgada pela autoridade competente
ou em desacordo com a obtida.
6. Impedir ou dificultar a regeneração natural de florestas ou demais formas de
vegetação nativa em unidades de conservação ou outras áreas especialmente
protegidas, quando couber, área de preservação permanente, reserva legal ou
demais locais cuja regeneração tenha sido indicada pela autoridade ambiental
competente.
7. Destruir ou danificar florestas ou qualquer tipo de vegetação nativa, objeto de
especial preservação, não passíveis de autorização para exploração ou
supressão, ressalvada o disposto na Lei da Mata Atlântica.
2
8. Destruir ou danificar florestas ou qualquer tipo de vegetação nativa ou de
espécies nativas plantadas, objeto de especial preservação, sem autorização
ou licença da autoridade ambiental competente.
9. Adquirir, intermediar, transportar ou comercializar produto ou subproduto de
origem animal ou vegetal produzido sobre área objeto de embargo.
10. Destruir, danificar, lesar ou maltratar, por qualquer modo ou meio, plantas de
ornamentação de logradouros públicos ou em propriedade privada alheia.
11. Comercializar, portar ou utilizar em floresta ou demais formas de vegetação,
motosserra sem licença ou registro da autoridade ambiental competente.
12. Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios
nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer
tipo de assentamento humano.
III - DAS INFRAÇÕES RELATIVAS À POLUIÇÃO E OUTRAS
INFRAÇÕES AMBIENTAIS
1. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam
resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de
animais ou a destruição significativa da biodiversidade.
1.1. Incorre no mesmo tipo infracional quem:
a) tornar uma área imprópria para ocupação humana;
b) causar poluição atmosférica que provoque a retirada, ainda que
momentânea, dos habitantes das áreas afetadas ou que provoque, de
forma recorrente, significativo desconforto respiratório ou olfativo
devidamente atestado pelo agente autuante;
c) causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção do
abastecimento público de água de uma comunidade;
d) dificultar ou impedir o uso público das praias pelo lançamento de
substâncias, efluentes, carreamento de materiais ou uso indevido dos
recursos naturais;
e) lançar resíduos sólidos, líquidos ou gasosos ou detritos, óleos ou
substâncias oleosas em desacordo com as exigências estabelecidas em
leis ou atos normativos;
f) deixar, aquele que tem obrigação, de dar destinação ambientalmente
adequada a produtos, subprodutos, embalagens, resíduos ou
substâncias quando assim determinar a lei ou ato normativo;
g) deixar de adotar, quando assim o exigir a autoridade competente,
medidas de precaução ou contenção em caso de risco ou de dano
ambiental grave ou irreversível;
h) provocar pela emissão de efluentes ou carreamento de materiais o
perecimento de espécimes da biodiversidade.
i) lançar resíduos sólidos ou rejeitos em praias, no mar ou quaisquer
recursos hídricos.
j) lançar resíduos sólidos ou rejeitos in natura a céu aberto, excetuados os
resíduos de mineração.
k) queimar resíduos sólidos ou rejeitos a céu aberto ou em recipientes,
instalações e equipamentos não licenciados para a atividade.
3
l) descumprir obrigação prevista no sistema de logística reversa
implantado nos termos da Lei no 12.305, de 2010, consoante as
responsabilidades específicas estabelecidas para o referido sistema.
m) deixar de segregar resíduos sólidos na forma estabelecida para a coleta
seletiva, quando a referida coleta for instituída pelo titular do serviço
público de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.
n) não manter atualizadas e disponíveis ao órgão municipal competente
informações completas sobre a implementação e a operacionalização
do plano de gerenciamento de resíduos sólidos sob sua
responsabilidade.
2. Executar pesquisa, lavra ou extração de minerais sem a competente
autorização, permissão, concessão ou licença da autoridade ambiental
competente ou em desacordo com a obtida.
3. Deixar de recuperar a área pesquisada ou explorada, nos termos da
autorização, permissão, licença, concessão ou determinação do órgão
ambiental competente.
4. Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar, fornecer,
transportar, armazenar, guardar, ter em depósito ou usar produto ou substância
tóxica, perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio ambiente, em
desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou em seus regulamentos:
4.1. Incorre no mesmo tipo infracional quem abandona os produtos ou
substâncias referidas no caput, descarta de forma irregular ou os utiliza
em desacordo com as normas de segurança.
5. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar estabelecimentos,
atividades, obras ou serviços utilizadores de recursos ambientais, considerados
efetiva ou potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos
ambientais competentes, em desacordo com a licença obtida ou contrariando
as normas legais e regulamentos pertinentes.
5.1. Incorre no mesmo tipo infracional quem:
a) constrói, reforma, amplia, instala ou faz funcionar estabelecimento, obra
ou serviço sujeito a licenciamento ambiental localizado em unidade de
conservação ou em sua zona de amortecimento, ou em áreas de
proteção de mananciais legalmente estabelecidas, sem anuência do
respectivo órgão gestor;
b) deixa de atender a condicionantes estabelecidas na licença ambiental.
6. Disseminar doença ou praga ou espécies que possam causar dano à fauna, à
flora ou aos ecossistemas.
7. Comercializar, transportar, armazenar, guardar ou manter em depósito pneu
usado ou reformado, importado nessas condições.
8. Alterar ou promover a conversão de qualquer item em veículos ou motores
novos ou usados que provoque alterações nos limites e exigências ambientais
previstas na legislação.
IV - DAS INFRAÇÕES CONTRA O ORDENAMENTO URBANO E O
PATRIMÔNIO CULTURAL
4
1. Destruir, inutilizar ou deteriorar:
a) bem especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão
judicial;
b) arquivo, registro, museu, biblioteca, pinacoteca, instalação científica ou
similar protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial.
2. Alterar o aspecto ou estrutura de edificação ou local especialmente protegido
por lei, ato administrativo ou decisão judicial, em razão de seu valor
paisagístico, ecológico, turístico, artístico, histórico, cultural, religioso,
arqueológico, etnográfico ou monumental, sem autorização da autoridade
competente ou em desacordo com a concedida.
3. Promover construção em solo não edificável, ou no seu entorno, assim
considerado em razão de seu valor paisagístico, ecológico, artístico, turístico,
histórico, cultural, religioso, arqueológico, etnográfico ou monumental, sem
autorização da autoridade competente ou em desacordo com a concedida.
4. Pichar, grafitar ou por outro meio conspurcar edificação alheia ou monumento
urbano.
V - DAS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS CONTRA A ADMINISTRAÇÃO
AMBIENTAL
1. Deixar de inscrever-se no Cadastro Municipal de Atividades Potencialmente
Degradadoras e Utilizadoras de Recursos Naturais – CMAPD.
2. Obstar ou dificultar a ação do Poder Público no exercício de atividades de
fiscalização ambiental.
3. Descumprir embargo de obra ou atividade e suas respectivas áreas.
4. Deixar de atender a exigências legais ou regulamentares quando devidamente
notificado pela autoridade ambiental competente no prazo concedido, visando
à regularização, correção ou adoção de medidas de controle para cessar a
degradação ambiental.
5. Deixar de apresentar relatórios ou informações ambientais nos prazos exigidos
pela legislação ou determinado pela autoridade ambiental.
6. Elaborar ou apresentar informação, estudo, laudo ou relatório ambiental total
ou parcialmente falso, enganoso ou omisso, seja nos sistemas oficiais de
controle, seja no licenciamento, na concessão florestal ou em qualquer outro
procedimento administrativo ambiental.
7. Deixar de cumprir compensação ambiental determinada por lei, na forma e nos
prazos exigidos pela autoridade ambiental.
8. Inobservar ou deixar de cumprir normas regulamentares e exigências técnicas
ou administrativas formuladas pelo Poder Municipal.
9. Descumprir condicionantes ou prazos estabelecidos nas notificações,
anuências, autorizações, licenças ambientais ou nos próprios autos de
infração.
5
10. Descumprir, no todo ou em parte, obrigações, condições ou prazos previstos
em termo de compromisso assinado com o Órgão Executor de Licenciamento e
Fiscalização da Política Municipal de Meio Ambiente.
11. Deixar de atender determinação do Poder Municipal, inclusive aquelas relativas
à apresentação de planos de controle ambiental, de medidas mitigadoras, de
monitoramento, ou equivalentes.
VI - DAS INFRAÇÕES COMETIDAS EXCLUSIVAMENTE EM UNIDADES
DE CONSERVAÇÃO
1. Realizar pesquisa científica, envolvendo ou não coleta de material biológico,
em unidade de conservação municipal sem a devida autorização, quando esta
for exigível, excetuando-se as áreas de proteção ambiental e reservas
particulares do patrimônio natural, quando as atividades de pesquisa científica
não envolverem a coleta de material biológico.
2. Explorar comercialmente produtos ou subprodutos não madeireiros, ou ainda
serviços obtidos ou desenvolvidos a partir de recursos naturais, biológicos,
cênicos ou culturais, em unidade de conservação sem autorização ou
permissão do órgão gestor da unidade ou em desacordo com a aprovação
obtida, quando esta for exigível, excetuando-se do disposto neste artigo as
áreas de proteção ambiental e reservas particulares do patrimônio natural.
3. Explorar ou fazer uso comercial de imagem de unidade de conservação sem
autorização do órgão gestor da unidade ou em desacordo com a recebida,
excetuando-se as áreas de proteção ambiental e reservas particulares do
patrimônio natural.
4. Realizar liberação planejada ou cultivo de organismos geneticamente
modificados em áreas de proteção ambiental, ou zonas de amortecimento das
demais categorias de unidades de conservação, em desacordo com o
estabelecido em seus respectivos planos de manejo ou regulamentos.
5. Realizar quaisquer atividades ou adotar conduta em desacordo com os
objetivos da unidade de conservação, o seu plano de manejo e regulamentos.
6. Causar dano à unidade de conservação municipal.
7. Penetrar em unidade de conservação municipal conduzindo substâncias ou
instrumentos próprios para caça, pesca ou para exploração de produtos ou
subprodutos florestais e minerais, sem licença da autoridade competente,
quando esta for exigível.
6
ANEXO IV
CARACTERIZAÇÃO E VALORAÇÃO DAS INFRAÇÕES AMBIENTAIS
I –DAS INFRAÇÕES CONTRA A FAUNA
Infração Caracterização Multa
1. Matar, perseguir, caçar, apanhar, coletar, utilizar Grave R$ 300,00
espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota (trezentos reais)
migratória, sem a devida permissão, licença ou por indivíduo de
autorização da autoridade competente, ou em espécie não
desacordo com a obtida. constante de
listas oficiais de
1.1 Incorre no mesmo tipo infracional: risco ou ameaça
de extinção.
a) quem impede a procriação da fauna, sem
licença, autorização ou em desacordo com a R$ 5.000,00
obtida; (cinco mil reais)
b) quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo por indivíduo de
ou criadouro natural; espécie
c) quem vende, expõe à venda, exporta ou constante de
adquire, guarda, tem em cativeiro ou depósito, listas oficiais de
utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna brasileira
fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem ameaçada de
como produtos e objetos dela oriundos, extinção,
provenientes de criadouros não autorizados, sem a inclusive da
devida permissão, licença ou autorização da Convenção de
autoridade ambiental competente ou em desacordo Comércio
com a obtida. Internacional das
Espécies da Flora
e Fauna
Selvagens em
Perigo de
Extinção - CITES.
2. Introduzir, guardar ou manter de forma Grave R$ 2.000,00 (dois
continuada, espécime animal silvestre, nativo ou mil reais), com
exótico, no País ou fora de sua área de distribuição acréscimo por
natural, sem parecer técnico oficial favorável e exemplar
licença expedida pela autoridade ambiental excedente de:
competente, quando exigível. (Grave) I - R$ 200,00
(duzentos reais),
2.1 Incorre no mesmo tipo infracional quem por indivíduo de
reintroduz na natureza espécime da fauna silvestre espécie não
sem parecer técnico oficial favorável e licença constante em
expedida pela autoridade ambiental competente, listas oficiais de
quando exigível. espécies em risco
ou ameaçadas de
extinção;
II - R$ 5.000,00
(cinco mil reais),
por indivíduo de
espécie
constante de
listas oficiais de
fauna brasileira
ameaçada de
extinção,
1
ANEXO IV
inclusive da
CITES.
3. Exportar peles e couros de anfíbios e répteis em Grave R$ 2.000,00 (dois
bruto, sem autorização da autoridade competente. mil reais), com
acréscimo por
exemplar
excedente de:
I - R$ 200,00
(duzentos reais),
por indivíduo de
espécie não
constante em
listas oficiais de
espécies em risco
ou ameaçadas de
extinção;
II - R$ 5.000,00
(cinco mil reais),
por indivíduo de
espécie
constante de
listas oficiais de
fauna brasileira
ameaçada de
extinção,
inclusive da
CITES.
4. Comercializar produtos, instrumentos e objetos Grave R$ 1.000,00 (mil
que impliquem a caça, perseguição, destruição ou reais), com
apanha de espécimes da fauna silvestre. acréscimo de R$
200,00 (duzentos
reais), por
unidade
excedente.
5. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou Grave R$ 500,00
mutilar animais silvestres, domésticos ou (quinhentos reais)
domesticados, nativos ou exóticos a R$ 3.000,00
(três mil reais)
por indivíduo
6. Deixar, o comerciante, de apresentar declaração Grave R$ 200,00
de estoque e valores oriundos de comércio de (duzentos reais) a
animais silvestres. R$ 10.000,00
(dez mil reais)
2
ANEXO IV
7. Causar degradação em viveiros, açudes ou Grave R$ 1.000,00 (mil
estação de aquicultura de domínio público. reais) a R$
50.000,00
(cinquenta mil
reais).
8. Pescar em período ou local no qual a pesca seja Grave R$ 700,00
proibida. (setecentos reais)
a R$ 100.000,00
8.1. Incorre no mesmo tipo infracional quem: (cem mil reais),
com acréscimo
a) pesca espécies que devam ser preservadas ou de R$ 20,00
espécimes com tamanhos inferiores aos (vinte reais), por
permitidos; quilo ou fração do
produto da
b) pesca quantidades superiores às permitidas ou pescaria, ou por
mediante a utilização de aparelhos, petrechos, espécime quando
técnicas e métodos não permitidos; se tratar de
produto de pesca
c) transporta, comercializa, beneficia ou para uso
industrializa espécimes provenientes da coleta, ornamental.
apanha e pesca proibida;
d) transporta, conserva, beneficia, descaracteriza,
industrializa ou comercializa pescados ou produtos
originados da pesca, sem comprovante de origem
ou autorização do órgão competente;
e) captura, extrai, coleta, transporta, comercializa
ou exporta espécimes de espécies ornamentais
oriundos da pesca, sem autorização do órgão
competente ou em desacordo com a obtida;
f) deixa de apresentar declaração de estoque.
9. Pescar mediante a utilização de explosivos ou Gravíssima R$ 700,00
substâncias que, em contato com a água, (setecentos reais)
produzam efeitos semelhantes, ou substâncias a R$ 100.000,00
tóxicas, ou ainda, por outro meio proibido pela (cem mil reais),
autoridade competente com acréscimo
de R$ 20,00
(vinte reais), por
quilo ou fração do
produto da
pescaria.
10. Exercer a pesca sem prévio cadastro, inscrição, Grave R$ 300,00
autorização, licença, permissão ou registro do (trezentos reais)
órgão competente, ou em desacordo com o obtido. a R$ 10.000,00
(dez mil reais),
com acréscimo
de R$ 20,00
(vinte reais) por
quilo ou fração do
produto da pesca,
ou por espécime
quando se tratar
3
ANEXO IV
de produto de
pesca para
ornamentação.
II - DAS INFRAÇÕES CONTRA A FLORA
Infração Caracterização Multa
1. Destruir ou danificar florestas ou demais formas Gravíssima R$ 5.000,00
de vegetação natural ou utilizá-las com infringência (cinco mil reais) a
das normas de proteção em área considerada de R$ 50.000,00
preservação permanente, sem autorização do (cinqüenta mil
órgão competente, quando exigível, ou em reais), por
desacordo com a obtida. hectare ou
fração.
2. Cortar árvores em área considerada de Gravíssima R$ 5.000,00
preservação permanente ou cuja espécie seja (cinco mil reais) a
especialmente protegida, sem permissão da R$ 20.000,00
autoridade competente. (vinte mil reais)
por hectare ou
fração, ou R$
500,00
(quinhentos reais)
por árvore, metro
cúbico ou fração.
3. Extrair de florestas de domínio público ou áreas Gravíssima R$ 1.000,00 (mil
de preservação permanente, sem prévia reais) a R$
autorização, pedra, areia, cal ou qualquer espécie 50.000,00
de minerais. (cinquenta mil
reais) por hectare
ou fração.
4. Transformar madeira oriunda de floresta ou Grave R$ 500,00
demais formas de vegetação nativa em carvão, (quinhentos
para fins industriais, energéticos ou para qualquer reais), por metro
outra exploração, econômica ou não, sem licença cúbico de carvão-
ou em desacordo com as determinações legais mdc.
5. Receber ou adquirir, para fins comerciais ou Grave R$ 300,00
industriais, madeira serrada ou em tora, lenha, (trezentos reais)
carvão ou outros produtos de origem vegetal, sem por unidade,
exigir a exibição de licença do vendedor, outorgada estéreo, quilo,
pela autoridade competente, e sem munir-se da via mdc ou metro
que deverá acompanhar o produto até final cúbico aferido
beneficiamento. pelo método
geométrico.
5.1. Incorre no mesmo tipo infracional quem vende,
expõe à venda, tem em depósito, transporta ou
guarda madeira, lenha, carvão ou outros produtos
de origem vegetal, sem licença válida para todo o
tempo da viagem ou do armazenamento, outorgada
pela autoridade competente ou em desacordo com
a obtida
4
ANEXO IV
6. Impedir ou dificultar a regeneração natural de Gravíssima R$ 5.000,00
florestas ou demais formas de vegetação nativa em (cinco mil reais),
unidades de conservação ou outras áreas por hectare ou
especialmente protegidas, quando couber, área de fração.
preservação permanente, reserva legal ou demais
locais cuja regeneração tenha sido indicada pela
autoridade ambiental competente.
7. Destruir ou danificar florestas ou qualquer tipo de Gravíssima R$ 6.000,00 (seis
vegetação nativa, objeto de especial preservação, mil reis) por
não passíveis de autorização para exploração ou hectare ou
supressão. fração, com
acréscimo de R$
1.000,00 (mil
reais) por hectare
ou fração quando
a situação
prevista se der
em detrimento de
vegetação
primária ou
secundária no
estágio avançado
ou médio de
regeneração do
bioma Mata
Atlântica.
8. Destruir ou danificar florestas ou qualquer tipo de Gravíssima R$ 5.000,00
vegetação nativa ou de espécies nativas plantadas, (cinco mil reais)
objeto de especial preservação, sem autorização por hectare ou
ou licença da autoridade ambiental competente. fração, com
acréscimo de R$
1.000,00
(quinhentos reais)
por hectare ou
fração quando a
situação prevista
se der em
detrimento de
vegetação
secundária no
estágio inicial de
regeneração do
bioma Mata
Atlântica. .
9. Adquirir, intermediar, transportar ou Grave R$ 500,00
comercializar produto ou subproduto de origem (quinhentos reais)
animal ou vegetal produzido sobre área objeto de por quilograma
embargo. ou unidade.
10. Destruir, danificar, lesar ou maltratar, por Grave R$ 100,00 (cem
qualquer modo ou meio, plantas de ornamentação reais) a
de logradouros públicos ou em propriedade privada R$1.000,00 (mil
alheia. reais) por
unidade ou metro
quadrado.
5
ANEXO IV
11. Comercializar, portar ou utilizar em floresta ou Leve R$ 1.000,00 (mil
demais formas de vegetação, motosserra sem reais), por
licença ou registro da autoridade ambiental unidade.
competente.
12. Fabricar, vender, transportar ou soltar balões Grave R$ 500,00
que possam provocar incêndios nas florestas e (quinhentos reais)
demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou a R$ 10.000,00
qualquer tipo de assentamento humano. (dez mil reais),
por unidade.
III - DAS INFRAÇÕES RELATIVAS À POLUIÇÃO E OUTRAS INFRAÇÕES
AMBIENTAIS
Infração Caracterização Multa
1. Causar poluição de qualquer natureza em níveis Gravíssima R$ 5.000,00
tais que resultem ou possam resultar em danos à (cinco mil reais) a
saúde humana, ou que provoquem a mortandade R$ 5.000.000,00
de animais ou a destruição significativa da (cinco milhões de
biodiversidade. reais).
1.1. Incorre no mesmo tipo infracional quem:
a) tornar uma área imprópria para ocupação
humana;
b) causar poluição atmosférica que provoque a
retirada, ainda que momentânea, dos habitantes
das áreas afetadas ou que provoque, de forma
recorrente, significativo desconforto respiratório ou
olfativo devidamente atestado pelo agente
autuante;
c) causar poluição hídrica que torne necessária a
interrupção do abastecimento público de água de
uma comunidade;
d) dificultar ou impedir o uso público das praias
pelo lançamento de substâncias, efluentes,
carreamento de materiais ou uso indevido dos
recursos naturais;
e) lançar resíduos sólidos, líquidos ou gasosos ou
detritos, óleos ou substâncias oleosas em
desacordo com as exigências estabelecidas em leis
ou atos normativos;
f) deixar, aquele que tem obrigação, de dar
destinação ambientalmente adequada a produtos,
subprodutos, embalagens, resíduos ou substâncias
quando assim determinar a lei ou ato normativo;
g) deixar de adotar, quando assim o exigir a
autoridade competente, medidas de precaução ou
contenção em caso de risco ou de dano ambiental
2. Executari pesquisa,
í l lavra ou extração de minerais Gravíssima R$ 1.500,00 (mil
sem a competente autorização, permissão, e quinhentos
concessão ou licença da autoridade ambiental reais) a R$
competente ou em desacordo com a obtida. 3.000,00 (três mil
reais), por
hectare ou
fração.
6
ANEXO IV
3. Deixar de recuperar a área pesquisada ou Gravíssima R$ 1.500,00 (mil
explorada, nos termos da autorização, permissão, e quinhentos
licença, concessão ou determinação do órgão reais) a R$
ambiental competente. 3.000,00 (três mil
reais), por
hectare ou
fração.
4. Produzir, processar, embalar, importar, exportar, Gravíssima R$ 500,00
comercializar, fornecer, transportar, armazenar, (quinhentos reais)
guardar, ter em depósito ou usar produto ou a R$
substância tóxica, perigosa ou nociva à saúde 2.000.000,00
humana ou ao meio ambiente, em desacordo com (dois milhões de
as exigências estabelecidas em leis ou em seus reais).
regulamentos:
4.1. Incorre no mesmo tipo infracional quem
abandona os produtos ou substâncias referidas no
caput, descarta de forma irregular ou os utiliza em
desacordo com as normas de segurança.
5. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer Gravíssima R$ 500,00
funcionar estabelecimentos, atividades, obras ou (quinhentos reais)
serviços utilizadores de recursos ambientais, a R$
considerados efetiva ou potencialmente poluidores, 5.000.000,00
sem licença ou autorização dos órgãos ambientais (cinco milhões de
competentes, em desacordo com a licença obtida reais).
ou contrariando as normas legais e regulamentos
pertinentes.
5.1. Incorre no mesmo tipo infracional quem:
a) constrói, reforma, amplia, instala ou faz funcionar
estabelecimento, obra ou serviço sujeito a
licenciamento ambiental localizado em unidade de
conservação ou em sua zona de amortecimento, ou
em áreas de proteção de mananciais legalmente
estabelecidas, sem anuência do respectivo órgão
gestor;
b) deixa de atender a condicionantes estabelecidas
na licença ambiental.
6. Disseminar doença ou praga ou espécies que Gravíssima R$ 5.000,00
possam causar dano à fauna, à flora ou aos (cinco mil reais) a
ecossistemas. R$ 5.000.000,00
(cinco milhões de
reais).
7. Comercializar, transportar, armazenar, guardar Grave R$ 400,00
ou manter em depósito pneu usado ou reformado, (quatrocentos
importado nessas condições. reais), por
unidade.
8. Alterar ou promover a conversão de qualquer Grave R$ 500,00
item em veículos ou motores novos ou usados que (quinhentos reais)
provoque alterações nos limites e exigências a R$ 10.000,00
ambientais previstas na legislação. (dez mil reais),
por veículo, e
correção da
irregularidade.
7
ANEXO IV
9. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer Leve
R$ 500,00
funcionar estabelecimentos, atividades, obras ou (quinhentos reais)
serviços utilizadores de recursos ambientais, a R$ 5.000,00
considerados efetiva ou potencialmente poluidores, (cinco mil reais).*
sem a obtenção do necessário certificado de * A multa
dispensa. somente será
aplicada em caso
de reincidência
após a
notificação para
regularização.
IV - DAS INFRAÇÕES CONTRA O ORDENAMENTO URBANO E O PATRIMÔNIO
CULTURAL
Infração Caracterização Multa
1. Destruir, inutilizar ou deteriorar: Gravíssima R$ 10.000,00
(dez mil reais) a
a) bem especialmente protegido por lei, ato R$ 500.000,00
administrativo ou decisão judicial; (quinhentos mil
b) arquivo, registro, museu, biblioteca, pinacoteca, reais).
instalação científica ou similar protegido por lei, ato
administrativo ou decisão judicial.
2. Alterar o aspecto ou estrutura de edificação ou Gravíssima R$ 10.000,00
local especialmente protegido por lei, ato (dez mil reais) a
administrativo ou decisão judicial, em razão de seu R$ 200.000,00
valor paisagístico, ecológico, turístico, artístico, (duzentos mil
histórico, cultural, religioso, arqueológico, reais).
etnográfico ou monumental, sem autorização da
autoridade competente ou em desacordo com a
concedida.
3. Promover construção em solo não edificável, ou Gravíssima R$ 10.000,00
no seu entorno, assim considerado em razão de (dez mil reais) a
seu valor paisagístico, ecológico, artístico, turístico, R$ 100.000,00
histórico, cultural, religioso, arqueológico, (cem mil reais).
etnográfico ou monumental, sem autorização da
autoridade competente ou em desacordo com a
concedida.
4. Pichar, grafitar ou por outro meio conspurcar Grave
R$ 1.000,00 (mil
edificação alheia ou monumento urbano. reais) a R$
50.000,00
(cinqüenta mil
reais).
V - DAS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS CONTRA A ADMINISTRAÇÃO AMBIENTAL
Infração Caracterização Multa
8
ANEXO IV
1. Deixar de inscrever-se no Cadastro Municipal de Leve R$ 50,00
Atividades Potencialmente Degradadoras e (cinqüenta reais),
Utilizadoras de Recursos Naturais - CMAPD. se pessoa física;
R$ 150,00 (cento
e cinqüenta
reais), se
microempresa;
R$ 900,00
(novecentos
reais), se
empresa de
pequeno porte;
R$ 1.800,00 (mil
e oitocentos
reais), se
empresa de
médio porte; e
R$ 9.000,00
(nove mil reais),
se empresa de
grande porte.
2. Obstar ou dificultar a ação do Poder Público no Leve R$ 500,00
exercício de atividades de fiscalização ambiental. (quinhentos reais)
a R$ 100.000,00
(cem mil reais).
3. Descumprir embargo de obra ou atividade e suas Gravíssima R$ 10.000,00
respectivas áreas (dez mil reais) a
R$ 1.000.000,00
(um milhão de
reais).
4. Deixar de atender a exigências legais ou Gravíssima R$ 1.000,00 (mil
regulamentares quando devidamente notificado reais) a R$
pela autoridade ambiental competente no prazo 1.000.000,00 (um
concedido, visando à regularização, correção ou milhão de reais).
adoção de medidas de controle para cessar a
degradação ambiental
5. Deixar de apresentar relatórios ou informações Leve R$ 300,00
ambientais nos prazos exigidos pela legislação ou (trezentos reais)
determinado pela autoridade ambiental. a R$ 100.000,00
(cem mil reais).
6. Elaborar ou apresentar informação, estudo, Gravíssima R$ 1.500,00 (mil
laudo ou relatório ambiental total ou parcialmente e quinhentos
falso, enganoso ou omisso, seja nos sistemas reais) a R$
oficiais de controle, seja no licenciamento, na 1.000.000,00 (um
concessão florestal ou em qualquer outro milhão de reais).
procedimento administrativo ambiental.
7. Deixar de cumprir compensação ambiental Gravíssima R$ 3.000,00 (três
determinada por lei, na forma e no prazo exigidos mil reais) a R$
pela autoridade ambiental. 1.000.000,00 (um
milhão de reais).
8. Inobservar ou deixar de cumprir normas Grave R$ 300,00
regulamentares e exigências técnicas ou (trezentos reais)
administrativas formuladas pelo Poder Municipal. a R$ 100.000,00
(cem mil reais).
9
ANEXO IV
9. Descumprir condicionantes Grave R$ 500,00
(quinhentos reais)
a R$
5.000.000,00
(cinco milhões de
reais).
10. Descumprir prazos estabelecidos nos Leve R$ 200,00
condicionantes, notificações, anuências, (duzentos reais) a
autorizações, licenças ambientais ou nos próprios R$ 5.000,00
autos de infração. (cinco mil reais).*
*Caso a infração enquadrada neste item não gere impacto ao meio ambiente, devera
inicialmente ser penalizado com advertência, caso haja reincidência, aplicar a multa.
11. Descumprir, no todo ou em parte, obrigações Grave R$ 200,00
ou condições previstas em termo de compromisso (duzentos reais) a
assinado com o Órgão Executor de Licenciamento R$ 10.000,00
e Fiscalização da Política Municipal de Meio (dez mil reais) por
Ambiente dia de
descumprimento.
12. Descumprir prazos previstos em termo de Leve R$ 500,00
compromisso assinado com o Órgão Executor de (quinhentos reais)
Licenciamento e Fiscalização da Política Municipal a R$ 5.000,00
de Meio Ambiente (cinco mil reais).
13. Deixar de atender determinação do Poder Grave R$ 500,00
Municipal, inclusive aquelas relativas à (quinhentos reais)
apresentação de planos de controle ambiental, de a R$ 50.000,00
medidas mitigadoras, de monitoramento, ou (cinquenta mil
equivalentes. reais).
VI - DAS INFRAÇÕES COMETIDAS EXCLUSIVAMENTE EM UNIDADES DE
CONSERVAÇÃO.
Infração Caracterização Multa
1. Realizar pesquisa científica, envolvendo ou não Grave R$ 500,00
coleta de material biológico, em unidade de (quinhentos reais)
conservação municipal sem a devida autorização, a R$ 10.000,00
quando esta for exigível, excetuando-se as áreas (dez mil reais).
de proteção ambiental e reservas particulares do Sendo aplicada
patrimônio natural, quando as atividades de em dobro caso as
pesquisa científica não envolverem a coleta de atividades de
material biológico. pesquisa
coloquem em
risco demográfico
as espécies
integrantes dos
ecossistemas
protegidos.
2. Explorar comercialmente produtos ou Gravíssima R$ 1.500,00 (mil
subprodutos não madeireiros, ou ainda serviços e quinhentos
obtidos ou desenvolvidos a partir de recursos reais) a R$
naturais, biológicos, cênicos ou culturais, em 100.000,00 (cem
unidade de conservação sem autorização ou mil reais).
permissão do órgão gestor da unidade ou em
desacordo com a aprovação obtida, quando esta
for exigível, excetuando-se do disposto neste artigo
as áreas de proteção ambiental e reservas
particulares do patrimônio natural.
10
ANEXO IV
3. Explorar ou fazer uso comercial de imagem de Gravíssima R$ 5.000,00
unidade de conservação sem autorização do órgão (cinco mil reais) a
gestor da unidade ou em desacordo com a R$ 2.000.000,00
recebida, excetuando-se as áreas de proteção (dois milhões de
ambiental e reservas particulares do patrimônio reais).
natural.
4. Realizar liberação planejada ou cultivo de Gravíssima R$ 1.500,00 (mil
organismos geneticamente modificados em áreas e quinhentos
de proteção ambiental, ou zonas de amortecimento reais) a R$
das demais categorias de unidades de 1.000.000,00 (um
conservação, em desacordo com o estabelecido milhão de reais).
em seus respectivos planos de manejo ou A multa será
regulamentos. aumentada ao
triplo se o ato
ocorrer no interior
de unidade de
conservação de
proteção integral.
A multa será
aumentado ao
quádruplo se o
organismo
geneticamente
modificado,
liberado ou
cultivado
irregularmente
em unidade de
conservação,
possuir na área
ancestral direto
ou parente
silvestre ou se
representar risco
à biodiversidade.
5. Realizar quaisquer atividades ou adotar conduta Grave R$ 500,00
em desacordo com os objetivos da unidade de (quinhentos reais)
conservação, o seu plano de manejo e a R$ 10.000,00
regulamentos. (dez mil reais).
6. Causar dano à unidade de conservação Grave R$ 200,00
municipal. (duzentos reais) a
R$ 100.000,00
(cem mil reais).
7. Penetrar em unidade de conservação municipal Grave R$ 500,00
conduzindo substâncias ou instrumentos próprios (quinhentos reais)
para caça, pesca ou para exploração de produtos a R$ 10.000,00
ou subprodutos florestais e minerais, sem licença (dez mil reais).
da autoridade competente, quando esta for
exigível.
11
ANEXO V
AUTO DE INFRAÇÃO
Nome / Razão Social Nº CGA/CGC/CPF
Endereço Completo
Bairro Zona Ramo Nº do Alvará Nº Notificação Origem do Auto
Descrição do Fato
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Dispositivo Infringido
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Possíveis penalidades para a infração
( ) Advertência; ( ) Suspensão parcial ou total de atividades;
( ) Multa ( ) Suspensão de venda e fabricação do produto;
( ) Interdição temporária ou definitiva ( ) Destruição ou inutilização de produto;
( ) Embargo temporário ou definitivo; ( ) Suspensão de registro, licença ou
( ) Demolição; autorização;
( ) Apreensão; ( ) Cancelamento de registro, licença e
autorização:
Reincidência: Prazo para Recolher a Multa: Prazo de Defesa: Nº do Processo:
Prazo para corrigir a irregularidade:
Ciente: Carimbo/Assinatura/Matrícula:
Hora.................. Salvador............. de............................................... De.........................
Assinatura___________________________________________________________
Testemunhas
Nome Nº Identidade órgão Emissor Assinatura
Nome Nº Identidade órgão Emissor Assinatura
1
ANEXO VI
AUTO DE INFRAÇÃO DE APREENSÃO
Nome / Razão Social Nº CGA/CGC/CPF
Endereço Completo
Bairro Zona Ramo Nº do Alvará Nº Notificação Origem do Auto
Fiel depositário (quando couber) Nome: Endereço:
CPF: Estado Civil: Naturalidade
Des cri çã o do Fa to
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Dispositivo Infringido
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Descrição dos produtos/apetrechos apreendidos
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Valor dos bens apreendidos
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Reincidência: Prazo para Recolher a Multa: Prazo de Defesa: Nº do Processo:
Prazo para corrigir a irregularidade:
Ciente: Carimbo/Assinatura/Matrícula:
Hora.................. Salvador............. de............................................... De.........................
Assinatura___________________________________________________________
Testemunhas
Nome Nº Identidade órgão Emissor Assinatura
Nome Nº Identidade órgão Emissor Assinatura
1
ANEXO VII
RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO
Nº RFA: Indexado(s) ao(s) processo(s):
1- Atendimento
Data: Horário início: Horário término:
2- Identificação
Razão Social/Pessoa Física: CNPJ/CPF:
Endereço para correspondência: CEP:
Participantes da inspeção:
Função dos participantes da inspeção:
Email Telefone/Fax:
3- Local da inspeção (Rua, nº, bairro, localidade):
Município:
Ponto de referência:
Recurso hídrico: Coordenadas Geográficas - Décimo de Grau (5
Bacia hidrográfica: casas decimais) Datum SAD-69
Localizado em Unidade de Conservação? Longitude: Latitude:
Sim ( )
Não ( )
Nome da Unidade de Conservação:
4- Classificação da ação fiscalizatória
( ) Plano de Fiscalização Estabelecido
( ) De ofício
( ) Denúncia Formal / Informal
( ) Ação Emergencial
( )Determinação Judicial / Ministério
( ) Determinação superior
Público
5- Objetivo da ação fiscalizatória
6- Circunstâncias atenuantes
1- O autuado, de forma espontânea, conteve, reduziu ou reparou a degradação ambiental?
( ) Sim ( ) Não
2- A infração decorreu da prática de ato costumeiro de população tradicional à qual pertence o
infrator?
( ) Sim ( ) Não
3- O autuado é reincidente?
( ) Sim ( )Não
4- O autuado possui baixo grau de escolaridade?
( )Sim ( )Não ( ) Não foi verificado
5- O autuado é de baixa renda?
( ) Sim ( ) Não ( ) Não foi verificado
OBS:
6- O autuado colaborou com os técnicos encarregados da fiscalização e do controle ambiental?
( ) Sim ( ) Não
7- O autuado comunicou a infração de forma imediata às autoridades competentes?
( ) Sim ( ) Não
7- Circunstâncias agravantes
1- A infração ocorreu à noite, em domingos, feriados, ou em local de difícil acesso e carente de
1
ANEXO VII
infraestrutura?
( ) Sim ( ) Não
2- A infração ocorreu em Unidades de Conservação, área de preservação permanente ou em
áreas de valor ambiental cultural?
( ) Sim ( ) Não
3- A infração atingiu propriedades de terceiros?
( ) Sim ( ) Não
4- A infração acarretou danos em bens materiais?
( ) Sim ( ) Não
5- O infrator é reincidente ou cometeu a infração de forma continuada?
( ) Sim ( ) Não
6- O autuado tentou, de forma dolosa, eximir-se da responsabilidade?
( ) Sim ( ) Não
7- Houve dolo, mesmo que eventual?
( ) Sim ( ) Não
8- O infrator cometeu o ato para obter vantagem pecuniária ou coagiu outrem para execução
material da infração?
( ) Sim ( ) Não
9 - O autuado adulterou análises e resultados, prejudicando a correta avaliação dos níveis de
emissão?
( ) Sim ( ) Não
10- A infração atingiu espécies nativas raras, endêmicas, vulneráveis, de importância
econômica ou em perigo de extinção?
( ) Sim ( ) Não
11- Houve necessidade de evacuar a população, ainda que momentaneamente?
( ) Sim ( ) Não
12- A infração expôs ao perigo a saúde pública ou o meio ambiente?
( ) Sim ( ) Não
13- A infração tornou a área, urbana ou rural, imprópria para ocupação humana?
( ) Sim ( ) Não
14- A infração causou danos permanentes ao meio ambiente ou à saúde humana?
( ) Sim ( ) Não
8- Histórico (introdução):
9- Resultados (dados e situações referentes ao que foi encontrado no local):
10- Conclusão (fato ocorrido, sua caracterização como infração, e detalhamento dos danos):
11- Lista de anexos (fotos, imagens, croquis, mapas, laudos, etc...):
12- Responsabilidade Técnica:
Técnico(s):
Nome: Assinatura e Carimbo:
2
ANEXO VII
Nome: Assinatura e Carimbo:
Nome: Assinatura e Carimbo:
Coordenador(es)/Diretor(es):
Nome: Assinatura e Carimbo:
Nome: Assinatura e Carimbo:
Nome: Assinatura e Carimbo:
DATA: / /
3
ANEXO 08
O pedido da Licença Ambiental à SEDUR deverá ser encaminhado pelo interessado, para
publicação em Jornal de grande circulação, com formato mínimo de 10 cm de largura X 6,0 cm
de altura, fonte Arial, tamanho 10,conforme modelo abaixo:
PEDIDO DE LICENÇA DE (Tipo de Licença)
Razão Social, CNPJ n°, torna público que está requerendo a
Secretaria de Desenvolvimento e Urbanismo (SEDUR) a
Licença de (tipo de licença) para (especificar o
empreendimento e atividade), localizada (endereço),
Salvador – Bahia.
Nome Completo
Representante Legal
1
ANEXO IX
EMPREENDIMENTOS E/OU ATIVIDADES DISPENSADOS
DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Art. 1º Este anexo dispensa do Licenciamento Ambiental as atividades e/ou
empreendimento desenvolvido isoladamente, ou seja, que não implica no
desenvolvimento conjunto com outra atividade potencialmente poluidora ou
degradadora do meio ambiente.
Art. 2º A Dispensa de licenciamento ambiental não exime o empreendedor da
obrigatoriedade do cumprimento das normas aplicáveis às atividades desenvolvidas,
nas esferas municipal, estadual e federal, estando submetido à fiscalização dos órgãos
competentes.
Art. 3º Ficam Dispensados do Licenciamento Ambiental os Empreendimentos
e/ou atividades, abaixo elencados:
I - Empreendimentos imobiliários localizados em loteamentos devidamente
licenciados, e também os localizados em loteamentos com área ≤ 10 (dez) hectares
não sujeitos ao licenciamento ambiental, conforme o Anexo 01 deste Decreto.
II - Dragagem, desassoreamento e limpeza de canais terrestres e marítimos
e lagoas terrestres com volume ≤ 10.000 m³ (dez mil metros cúbicos), devendo o
requerente apresentar a comprovação do destino final dos resíduos em área
devidamente autorizada ou licenciada;
III - Píer e Atracadouros de pequeno porte com extensão ≤ 50 m (cinquenta
metros);
IV - Retroárea para Embarcações com área ≤ 5.000 m² (cinco mil metros
quadrados);
V - Bóias, Balizamento e Sinalizações Náuticas de praias desde que
autorizadas pela Marinha do Brasil;
VI - Obras de captação de águas superficiais ou subterrâneas com vazão
até 0,5l/s;
VII - A construção de muros de contenção até 2,10 metros de altura,
passeios de até 3,5 metros de largura, tapagem ou cercas no território municipal na
linha de preamar média na zona costeira terrestre, em terrenos devidamente
regularizados na Superintendência de Patrimônio da União do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão conforme Decreto Lei nº 9.760 de 05 de setembro
de 1946;
VIII - Abertura de pequenas vias de acesso interno, além de bueiros e
pontilhões, quando necessárias à travessia de um curso de água, ou área de
preservação permanente com largura limitada com 4 (quatro) metros;
IX - Implantação de trilhas sem pavimentação desde que sejam destinadas
ao Ecoturismo, com largura limitada a 3 m (três metros);
X - Construção de rampa de lançamentos de barcos e pequenos
ancoradouros no território municipal;
XI - Terraplenagem de terrenos urbanos ≤ 3.000 m³ (três mil metros
cúbicos), devendo ser solicitado a Autorização de Supressão de Vegetação, quando
couber;
XII - Obra Civil caracterizada por prédios de até 12 m (doze metros) de
altura, desde que seja apresentado o respectivo PGRCC com destinação final em áreas
devidamente licenciadas;
XIII - Beneficiamento de carne bovina, aves e pescado que tenha capacidade
instalada < 10 (dez) toneladas de produto por dia;
XIV - Serviços de lavagem, mecânica, lubrificação e de troca de óleo de
veículos que tenham área construída < 100 m² (cem metros quadrados);
XV - Oficinas e áreas de reforma de embarcações < 500 m² (quinhentos
metros quadrados) de área total;
XVI - Reservatórios e aguadas que não sejam originárias de represamento ou
barramento < 10 há (dez hectares), usadas para captação de água pluvial;
1
ANEXO X
TERMO DE REFERÊNCIA
ESTUDOS DE PEQUENO IMPACTO (EPI)
Art. 1º Considerando a necessidade de determinar um escopo para
elaboração de Estudo de Pequeno Impacto (EPI) a ser utilizado como subsídio para o
Licenciamento Ambiental de empreendimentos/atividades localizados no município de
Salvador, que possuam pequeno impacto ambiental (Classes 1 e 2), de acordo com o
Anexo 01 deste Regulamento.
§ 1º Os mapas, tabelas, quadros e imagens deverão ser legíveis, com escalas
compatíveis e adequadas a uma perfeita visualização do que se pretende apresentar,
informando as fontes, datas e demais detalhes que sejam necessários.
§ 2º Se por algum motivo, o que foi solicitado não se aplicar a atividade e/ou
empreendimento, o item deverá ser Justificado Tecnicamente.
§ 3º O presente estudo deverá ser realizado por Responsável Técnico
habilitado e com a devida Anotação de Responsabilidade Técnica – ART.
1. APRESENTAÇÃO E OBJETIVOS (GERAL E ESPECÍFICOS)
2. INFORMAÇÕES GERAIS
2.1. Responsabilidade Técnica pela Elaboração do EPI
a) Nome Completo (Pessoa Física) ou Razão Social (Pessoa Jurídica);
b) CPF (Pessoa Física) ou CNPJ (Pessoa Jurídica);
c) Endereço;
d) Contato: telefone e e-mail;
e) Nome dos profissionais que compõe a equipe técnica, devendo conter nome
completo, qualificação, número do conselho de classe e assinatura.
2.2. Identificação do Empreendedor
a) Nome/Razão Social;
b) Endereço;
c) CNPJ;
d) Telefone e E-mail;
e) Representante Legal;
f) CPF e RG do Representante Legal;
g) Pessoa para contato (nome, CPF, endereço, telefone e e-mail).
2.3. Identificação do Empreendimento/Atividade
a) Descrição sumária do objeto a ser licenciado/Nome do empreendimento/Área
total, Área construída;
b) Localização do(a) empreendimento/atividade com suas coordenadas
geográficas (Latitude/Longitude) em SIRGAS 2000/SAD 69, demonstrando em
mapa a delimitação da área que irá ser ocupada;
c) Apresentar as justificativas do(a) empreendimento/atividade.
3. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO/ATIVIDADE
ANEXO X
a) Apresentar suas características técnicas;
b) Descrever as obras e ações inerentes a sua instalação;
c) Apresentar as concepções para: abastecimento de água, esgotamento
sanitário e destinação final dos resíduos sólidos;
d) Cronograma de instalação;
e) Planta planialtimétrica georreferenciada do projeto do empreendimento, que
deverá conter: vias de acesso, corpos d’água, lençol aflorante, Áreas de
Preservação Permanente (APP), quando couber;
f) Descrever a situação legal do empreendimento no que diz respeito ao uso e
ocupação do solo.
4. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
Neste tópico, deverá ser realizada uma análise dos recursos ambientais e suas
interações na área diretamente afetada (ADA) do empreendimento/atividade, de modo
a caracterizar a situação ambiental da área.
4.1. Meio Físico
Apresentar os principais dados do meio físico da área de influência do
empreendimento, com elaboração de textos descritivos e representações gráficas
(quando couber), relativos a solo, clima, relevo, recursos hídricos.
4.2. Meio Biótico
Neste item, deverão ser apresentados os dados e principais características da
vegetação (flora) e macrofauna, de tal forma que, permita-se uma análise adequada
da estrutura e função ecológica dos elementos vivos predominantes na área de
influência do projeto.
4.3. Meio Socioeconômico
Deverão constar os seguintes aspectos: população, atividades econômicas, emprego,
renda, infra-estrutura, habitação, tráfego, lazer, uso do solo, esportes, recreação e
atividades culturais.
5. AVALIAÇÃO DOS PRINCIPAIS IMPACTOS E MEDIDAS MITIGADORAS
Identificar os principais impactos nas etapas de construção e operação do
empreendimento associado à medidas a serem adotadas para minimização dos
impactos adversos e potencialização dos impactos positivos.
6. CONCLUSÕES
Após a consideração de evidências, argumentos ou premissas apresentadas,
apresentar uma proposição final sobre a viabilidade técnica e ambiental do
empreendimento.
7. APÊNDICES E ANEXOS
• Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) dos responsáveis técnicos
• Planta geral e detalhamentos necessários
• Outros documentos considerados pertinentes.
ANEXO XI
TERMO DE REFERÊNCIA
ESTUDOS DE MÉDIO IMPACTO (EMI)
Art. 1º Considerando a necessidade de determinar um escopo para
elaboração de Estudo de Médio Impacto (EMI) a ser utilizado como subsídio para o
Licenciamento Ambiental de empreendimentos/atividades localizados no município de
Salvador, que possuam médio impacto ambiental (Classes 3, 4 e 5), de acordo com o
Anexo 01 deste Regulamento.
§ 1º Os mapas, tabelas, quadros e imagens deverão ser legíveis, com escalas
compatíveis e adequadas a uma perfeita visualização do que se pretende apresentar,
informando as fontes, datas e demais detalhes que sejam necessários.
§ 2º Se por algum motivo, o que foi solicitado Não Se Aplicar a
atividade/empreendimento, o item deverá ser Justificado Tecnicamente.
§ 3º O EMI deverá conter um sumário que, além de relacionar os itens do
estudo como um todo, contenha índices específicos para figuras, tabelas, quadros,
imagens e mapas. O sumário deve trazer a numeração das páginas correspondentes a
cada tema.
§ 4º O presente estudo deverá ser realizado por Responsável Técnico
habilitado e equipe multidisciplinar com a devida Anotação de Responsabilidade
Técnica – ART.
1. APRESENTAÇÃO E OBJETIVOS (GERAL E ESPECÍFICO)
2. INFORMAÇÕES GERAIS
2.1. Responsabilidade pela Elaboração do EMI
a) Nome Completo (Pessoa Física) ou Razão Social (Pessoa Jurídica);
b) CPF (Pessoa Física) ou CNPJ (Pessoa Jurídica);
c) Endereço;
d) Contato: telefone e e-mail;
e) Nome dos profissionais que comporão a equipe técnica, devendo conter nome
completo, qualificação, número do conselho de classe e assinatura.
2.2. Identificação do Empreendedor
a) Nome/Razão Social;
b) Endereço;
c) CNPJ;
d) Telefone e E-mail;
e) Representante Legal;
f) CPF e RG do Representante Legal;
g) Pessoa para contato (nome, CPF, endereço, telefone e e-mail).
2.3. Identificação do Empreendimento/Atividade
a) Descrição sumária do objeto a ser licenciado/Nome do empreendimento/Área
total, Área construída;
b) Localização do (a) empreendimento/atividade com suas coordenadas
geográficas (Latitude/Longitude) em SIRGAS 2000/SAD 69, demonstrando em
mapa a delimitação da área que irá ser ocupada;
c) Apresentar as justificativas do (a) empreendimento/atividade.
ANEXO XII
TERMO DE REFERÊNCIA
LEVANTAMENTO ARBÓREO PARA ERRADICAÇÃO
Art. 1º Os procedimentos relativos às Autorizações de Supressão de Vegetação (ASV)
de indivíduos arbóreos isolados ou em área antropizada, seguirá o disposto neste
Termo de Referência.
1. INFORMAÇÕES GERAIS
1.1. Identificação da Propriedade
a) Denominação
b) Logradouro
c) Croqui de localização e acesso à propriedade
1.2. Identificação do Proprietário/Representante Legal/ Procurador
a) Nome
b) Documentação
c) Endereço
d) Telefone
e) E-mail
1.3. Identificação do Responsável Técnico
O Responsável técnico deverá ser Engenheiro Florestal,
Agrônomo ou Biólogo.
a) Nome
b) Documentação
c) Endereço
d) E-mail
e) Registro do Conselho
f) Assinatura de Responsabilidade Técnica (ART)
2. DADOS DO LEVANTAMENTO ARBÓREO
2.1. Mapa de localização da poligonal da área a ser suprimida;
2.1.1. O mapa deverá conter coordenadas geográficas,
acompanhadas de memorial descritivo da poligonal de
supressão indicando as espécies a serem suprimidas.
2.2. Listagem das espécies encontradas na área;
2.2.1. Apresentar nome científico das espécies de acordo com Sistema
de Classificação AngiospermPhylogenyGroup (APG).
1
ANEXO XII
Tabela 1. Modelo de apresentação dos indivíduos presente na área
Nome H DAP Coordenadas
Indivíduo Família Nome Cientifico Hábito
Comum (m) (cm) Latitude Longitude
Pau
1 Anacardiaceae TapiriraguianensisAubl. 7,5 18 553568 8658967 Arv.
pombo
2 Malpighiaceae ByrsonimasericeaDC Murici 8,0 12 553569 8658964 Arv.
2.3. Descrição do material e equipamentos utilizados.
2.4. Listagem de espécies endêmicas, raras e em via de extinção da flora
protegidas por Lei (Lista Oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaçada
de Extinção).
3. APÊNDICE
3.1. Memorial fotográfico da área de supressão, unidades amostrais e espécies
de ocorrência na área;
3.2. Mapas.
2
ANEXO XI
3. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO/ATIVIDADE
a) Apresentar suas características técnicas;
b) Descrever as obras e ações inerentes a sua instalação;
c) Apresentar as concepções para: abastecimento de água, esgotamento sanitário
e destinação final dos resíduos sólidos;
d) Cronograma de instalação;
e) Planta planialtimétrica georreferenciada do projeto do empreendimento, com
curvas de nível de cinco em cinco metros. Locar na planta: vias de acesso,
corpos d’água, lençol aflorante, Áreas de Preservação Permanente (APP);
f) Descrever a situação legal do empreendimento no que diz respeito ao uso e
ocupação do solo.
4. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
Neste tópico, deverá ser realizada uma análise dos recursos ambientais e suas
interações nas áreas de influência: Área Diretamente Afetada (ADA), Área de Influência
Direta (AID) e Área de Influência Indireta (AII) do empreendimento/atividade, de modo a
caracterizar a situação ambiental da área.
4.1 Áreas de influência do empreendimento/atividade
Descrever e representar em mapa as áreas geográficas a serem diretamente e
indiretamente afetadas (ADA, AII e AID) pelos impactos do empreendimento/atividade
nas fases de planejamento, implantação, operação e desativação das atividades,
devendo identificar de que modo essas áreas serão afetadas.
4.1 Meio Físico
Apresentar os principais dados do meio físico da área de influência do
empreendimento, com
elaboração de textos descritivos e representações gráficas (quando couber), relativos a
solo, clima, relevo, recursos hídricos.
4.2 Meio Biótico
Neste item, deverão ser apresentados os dados e principais características da
vegetação (flora) e macrofauna, de tal forma que, permita-se uma análise adequada da
estrutura e função ecológica dos elementos vivos predominantes na área de influência
do projeto
4.3 Meio Socioeconômico
Deverá ser conduzida uma pesquisa socioeconômica a partir de dados primários,
quando necessário e secundário, onde deverão constar os seguintes aspectos:
população, atividades econômicas, emprego, renda, infraestrutura, habitação, tráfego,
lazer, uso do solo, esportes, recreação e atividades culturais.
5. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DO EMPREENDIMENTO
5.1 Devem ser descritos os itens relacionados a seguir, de forma a propiciar a
caracterização da área da poligonal do empreendimento:
a) Acessos para o empreendimento;
b) Bacia hidrográfica afetada pelo empreendimento, com respectivas classes de
uso;
c) Descrever os aspectos geológicos, geomorfológicos, geotécnicos e pedológicos
da área afetada e a suscetibilidade do terreno à erosão, identificando os níveis
potenciais de fragilidade causados pela implantação do empreendimento. Em
ANEXO XI
casos específicos poderão ser solicitados pelos analistas estudos técnicos
comprobatórios;
d) Caracterizar a cobertura vegetal, devendo destacar as áreas em estágio de
regeneração do bioma mata atlântica, acompanhado de relatório fotográfico,
devidamente datado;
e) Informar a ocorrência de fauna na área afetada pelo empreendimento,
mencionando a sistemática utilizada para o levantamento, o período de
observação, relacionando as espécies animais (nomes populares e científicos)
e as espécies ameaçadas de extinção, conforme lista oficial do IBAMA;
f) Descrever o uso do solo no entorno:
• Indicando a tipologia e a caracterização das edificações;
• Indicando os equipamentos urbanos (abastecimento de água, coleta de
esgotos e de resíduos urbanos, fornecimento de energia elétrica, drenagem
de águas pluviais, rede telefônica e gás canalizado);
• Relacionando os equipamentos comunitários (educação, cultura, saúde,
lazer e similares);
• Caracterizando o sistema viário e de transportes.
g) Caracterizar a área do empreendimento e seu entorno quanto à existência de
patrimônio histórico ou artístico. Havendo a existência deverá ser apresentado o
protocolo de solicitação ou a anuência do IPAC, e quando cadastrado como
patrimônio nacional apresentar o protocolo de solicitação ou a anuência do
IPHAN;
h) Descrever, quantificar e mapear as áreas com restrições ambientais e de
ocupação, quanto à existência de áreas de preservação permanente - APP,
unidades de conservação – UC e entorno, áreas inundáveis, de risco geológico-
geotécnico, faixas sanitárias e de serviços, vegetação em estágio
médio/avançado, áreas de compensação ambiental e/ou reposição florestal
obrigatória e, a existência de áreas degradadas e/ou contaminadas.
6. AVALIAÇÃO DOS PRINCIPAIS IMPACTOS E MEDIDAS MITIGADORAS
Identificar os impactos ambientais gerados nas etapas de construção e operação do
empreendimento, seguido das medidas a serem adotadas para minimização dos
impactos negativos e potencialização dos impactos positivos.
7. CONCLUSÕES
Após a consideração de evidências, argumentos ou premissas apresentadas,
apresentar uma síntese da qualidade ambiental da área e proposição final sobre a
viabilidade técnica e ambiental do empreendimento
8. REFERÊNCIAS
9. APÊNDICES E ANEXOS
• Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) dos responsáveis técnicos
• Planta geral e detalhamentos necessários
• Mapa de Localização
• Mapa de Restrições Ambientais
ANEXO XII
TERMO DE REFERÊNCIA
LEVANTAMENTO ARBÓREO PARA ERRADICAÇÃO
Art. 1º Os procedimentos relativos às Autorizações de Supressão de Vegetação (ASV)
de indivíduos arbóreos isolados ou em área antropizada, seguirá o disposto neste
Termo de Referência.
1. INFORMAÇÕES GERAIS
1.1. Identificação da Propriedade
a) Denominação
b) Logradouro
c) Croqui de localização e acesso à propriedade
1.2. Identificação do Proprietário/Representante Legal/ Procurador
a) Nome
b) Documentação
c) Endereço
d) Telefone
e) E-mail
1.3. Identificação do Responsável Técnico
O Responsável técnico deverá ser Engenheiro Florestal,
Agrônomo ou Biólogo.
a) Nome
b) Documentação
c) Endereço
d) E-mail
e) Registro do Conselho
f) Assinatura de Responsabilidade Técnica (ART)
2. DADOS DO LEVANTAMENTO ARBÓREO
2.1. Mapa de localização da poligonal da área a ser suprimida;
2.1.1. O mapa deverá conter coordenadas geográficas,
acompanhadas de memorial descritivo da poligonal de
supressão indicando as espécies a serem suprimidas.
2.2. Listagem das espécies encontradas na área;
2.2.1. Apresentar nome científico das espécies de acordo com Sistema
de Classificação AngiospermPhylogenyGroup (APG).
1
ANEXO XII
Tabela 1. Modelo de apresentação dos indivíduos presente na área
Nome H DAP Coordenadas
Indivíduo Família Nome Cientifico Hábito
Comum (m) (cm) Latitude Longitude
Pau
1 Anacardiaceae TapiriraguianensisAubl. 7,5 18 553568 8658967 Arv.
pombo
2 Malpighiaceae ByrsonimasericeaDC Murici 8,0 12 553569 8658964 Arv.
2.3. Descrição do material e equipamentos utilizados.
2.4. Listagem de espécies endêmicas, raras e em via de extinção da flora
protegidas por Lei (Lista Oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaçada
de Extinção).
3. APÊNDICE
3.1. Memorial fotográfico da área de supressão, unidades amostrais e espécies
de ocorrência na área;
3.2. Mapas.
2
ANEXO XIII
TERMO DE REFERÊNCIA
INVENTÁRIO FLORESTAL
Art. 1º Os procedimentos relativos às Autorizações de Supressão de Vegetação
(ASV) em fragmentos florestais integrantes do SAVAM, seguirá o disposto neste Termo de
Referência.
1. INFORMAÇÕES GERAIS
1.1. Identificação da Propriedade
a) Denominação
b) Logradouro
c) Croqui de localização e acesso à propriedade
1.2. Identificação do Proprietário/Representante Legal/ Procurador
a) Nome
b) Documentação
c) Endereço
d) Telefone
e) E-mail
1.3. Identificação do Responsável Técnico
O Responsável técnico deverá ser Engenheiro Florestal, Agrônomo ou
Biólogo.
a) Nome
b) Documentação
c) Endereço
d) E-mail
e) Registro do Conselho
f) Assinatura de Responsabilidade Técnica (ART)
2. DADOS DO INVENTÁRIO FLORESTAL
2.1. Caracterização da área em Estudo
2.1.1. Caracterização do Meio Físico
2.1.2. Caracterização do Meio Biótico
2.1.3. Caracterização meio Antrópico
2.2. Método de amostragem utilizado;
2.3. Número de unidades amostrais;
2.3.1. Deverão esta devidamente identificada em campo com fita zebrada
nos pontos de amarração.
2.4. Tamanho e forma das unidades amostrais;
1
ANEXO XIII
2.5. Mapa de localização das unidades amostrais;
2.5.1. O mapa deverá conter coordenadas geográficas, acompanhadas
de memorial descritivo da poligonal de supressão.
2.6. Relações volumétricas adotadas;
2.6.1. Método utilizado para estimar o volume (Citar literatura)
2.7. Listagem das espécies encontradas na área;
2.7.1. Apresentar tabela contendo: família, nome científico, nome comum
e usos de cada espécie.
2.7.2. Apresentar nome científico das espécies de acordo com Sistema de
Classificação Angiosperm Phylogeny Group (APG).
2.8. Planilha de campo;
2.8.1. Deverá conter a família, o nome científico e comum, diâmetro,
altura total, área basal e volume.
2.9. Descrição do material e equipamentos utilizados.
2.10. Listagem de espécies endêmicas, raras e em via de extinção da flora
protegidas por Lei (Lista Oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaçada de
Extinção);
3. ENQUADRAMENTO DA VEGETAÇÃO NOS ESTÁGIOS DE REGENERAÇÃO DO
BIOMA MATA ATLÂNTICA
3.1. Apresentar o estágio de regeneração (inicial, médio e avançado) da vegetação
de acordo com o Mapa de Vegetação da Mata Atlântica do Ministério Público;
3.2. Caso o estágio de regeneração da vegetação da área, terreno ou lote de sua
propriedade difira do encontrado no Mapa de Estágios sucessionais de Mata
Atlântica do Ministério Público da Bahia, o requerente poderá apresentar
enquadramento da vegetação de acordo com a Resolução CONAMA n°
05/1994, seguindo rito preconizado no Item 4 do Termo de Compromisso
concernente ao Inquérito Civil Nº 003.0.167397/2010.
4. RESULTADO DO INVENTÁRIO FLORESTAL
4.1. Resultados Fitossociológicos
4.1.1. Apresentar os resultados encontrados para: densidade relativa e
absoluta, dominância relativa e absoluta, frequência relativa e
absoluta, índice de valor de importância, índice de Shannon (H’) e
Pielou (J’).
4.2. Resultados Volumétricos
4.2.1. Análise Estatística
A análise estatística deverá considerar erro máximo
admissível de 10% (dez por cento) para uma
2
ANEXO XIII
probabilidade de 90% (noventa por cento), para o
rendimento lenhoso.
4.2.1.1. Variância (m³/ha)²;
4.2.1.2. Desvio padrão (m³/ha);
4.2.1.3. Erro padrão da média (m³/ha);
4.2.1.4. Volume médio (m³/ha);
4.2.1.5. Coeficiente de variação (%);
4.2.1.6. Intensidade amostral (n);
4.2.1.7. Cálculo do erro de amostragem (E%);
4.2.1.8. Intervalo de confiança, valor de t de Student: t(1-_%; n-1GL)
e;
4.2.1.9. Estimativa mínima confiável. (m³): t (1-2_%; n-1 GL).
4.2.2. Estimativas volumétricas (m³)
4.2.2.1. Volume por espécie
4.2.2.2. Volume por parcela
4.2.2.3. Volume total amostrado
4.2.2.4. Volume total por hectare
4.2.2.5. Volume total estimado para supressão
4.3. Planejamento da supressão
4.3.1. Procedimento de supressão da vegetação
4.3.1.1. Metodologia das operações de supressão florestal
4.3.1.2. Tabela de volume por produto (tora, escoramento ou
estaca)
4.3.1.3. Destino do material lenhoso
4.3.2. Cronograma de execução da supressão
5. IMPACTOS AMBIENTAIS E MEDIDAS MITIGADORAS
5.1. Meio físico;
5.2. Meio biológico;
5.3. Meio sócio econômico.
6. APÊNDICE
6.1. Memorial fotográfico da área de supressão, unidades amostrais e espécies de
ocorrência na área;
6.2. Memorial de cálculos estatísticos;
6.3. Mapas
7. APRESENTAÇÃO
7.1. O Inventário Florestal deverá ser entregue em meio físico e digital, de acordo
com as normas da ABNT, devendo atender ao conteúdo estabelecido neste
Termo de Referência e apresentação da planilha de cálculos estatísticos.
3
ANEXO XIV
TERMO DE REFERÊNCIA
PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS – PRAD
Art. 1º O Plano/Programa de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD terá
como diretrizes básicas o estabelecido neste Termo de Referência.
Parágrafo Único. Diante das características dos impactos ambientais poderá o
órgão licenciador e fiscalizador, estabelecer diretrizes, programas e planos associados.
1. INFORMAÇÕES GERAIS
1.1. Identificação da Propriedade
a) Denominação
b) Logradouro
c) Croqui de localização e acesso à propriedade
1.2. Identificação do Proprietário/Representante Legal/ Procurador
a) Nome
b) Documentação
c) Endereço
d) Telefone
e) E-mail
1.3. Identificação do Responsável Técnico
Deverá ser anexada a Assinatura de Responsabilidade Técnica – ART
a) Nome
b) Documentação
c) Endereço
d) E-mail
e) Registro do Conselho
f) Assinatura de Responsabilidade Técnica (ART)
2. DIAGNÓSTICO
2.1. O Diagnóstico deverá conter:
2.1.1. Caracterização das áreas a serem recuperadas, considerando seus
aspectos físicos (clima, geologia, solo, topografia, recursos
hídricos) e bióticos (fauna e flora) e outros;
2.1.2. Caracterização da fitofisionomia da região indicando o Bioma,
estado de conservação da vegetação do entorno;
2.1.3. Caracterização do fator gerador da degradação e/ou da sua
ocupação atual;
2.1.4. Extensão da área a ser recuperada e quantificação de mudas que
serão utilizadas.
1
ANEXO XIV
3. INDICAÇÃO DO (S) SISTEMA (S) DE PLANTIO
3.1. Implantação;
3.2. Enriquecimento;
3.3. Regeneração Natural;
3.4. Outros.
4. DESCRIÇÃO DA METODOLOGIA
4.1. Retirada dos fatores de degradação
4.2. Isolamento da área
4.3. Correções topográficas
4.4. Coveamento
4.5. Correções do solo (Fertilidade)
4.6. Técnicas de plantio
4.7. Listagem de espécies do plano de revegetação, contendo:
4.7.1. Família;
4.7.2. Nome científico;
4.7.3. Nome comum;
4.7.4. Hábito;
4.7.5. Categoria regenerativa.
4.8. Esquema do plantio conforme categoria regenerativa
4.9. Manutenção, contendo:
4.9.1. Ações de controle de pragas;
4.9.2. Adubação;
4.9.3. Irrigação.
4.10. Intervenções
4.10.1. Procedimento de supressão da vegetação
4.10.1.1. Metodologia das operações de supressão florestal
4.10.1.2. Tabela de volume por produto (tora, escoramento
ou estaca)
4.10.1.3. Destino do material lenhoso
4.10.2. Cronograma de execução da supressão
5. CRONOGRAMAS
5.1. De execução;
5.2. De monitoramento.
6. APÊNDICE
6.1. Memorial fotográfico da área a ser recuperada;
6.2. Mapas
7. APRESENTAÇÃO
7.1. O PRAD deverá ser entregue em meio físico e digital, quando couber, de
acordo com as normas da ABNT, devendo atender ao conteúdo estabelecido
neste Termo de Referência.
2
ANEXO XV
TERMO DE REFERÊNCIA
ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA (EIV)
Art. 1º As atividades e/ou empreendimentos onde está previsto a
apresentação do Estudo de Impacto de Vizinhança, deverão seguir as diretrizes
estabelecidas neste Termo de Referência.
Art. 2º O levantamento dos dados e informações deverão ser realizados tendo
como base fontes primárias e secundárias (referências bibliográficas, documentais,
cartográficas, estatísticas, imagens de satélite etc.) obtidas junto a órgãos públicos e
agências governamentais especializadas, universidades e instituições de pesquisa.
Art. 3º Em se tratando de um equipamento tipicamente urbano, o estudo
ambiental deve concentrar-se principalmente na Área de Influência Direta (AID) e ser
amparado na análise dos impactos ambientais sobre a vizinhança.
1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
1.1 Empreendedor
1.2 Empresa Consultora
1.3 Integrantes da Equipe Técnica
Apresentar a relação de todos os técnicos envolvidos na elaboração dos Estudos
Ambientais.
1.3.1 Nome;
1.3.2 Formação e Área de Atuação;
1.3.3 Registro Conselho Regional / UF (se couber);
1.3.4 Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do responsável
técnico pelo EIV.
2. CONCEPÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Apresentar a descrição completa do projeto arquitetônico e paisagístico do
empreendimento, incluindo aspectos históricos e culturais, associados ao
empreendimento.
2.1 Objetivo e Justificativa do Empreendimento
Descrever o objetivo e justificar a relevância do empreendimento.
2.2 Descrição Detalhada
Descrever todas as etapas da atividade, compreendidas das seguintes fases
(quando couber):
a) Terraplenagem
b) Canteiro de Obras
c) Central de Concreto
d) Projeto Multiresidencial
2.3 Parâmetros Construtivos
Descrever os parâmetros construtivos: área total do terreno, área construída total,
área ocupada total, índice de elevação, área permeável, área de ampliação.
2.4 INVESTIMENTO TOTAL
Apresentar o investimento total do empreendimento.
1
ANEXO XV
2.5 MÃO DE OBRA
Apresentar informações relativas à mão de obra a ser utilizada nas diversas fases
do empreendimento, incluindo a qualificação.
2.6 APRESENTAR AS SEGUINTES PLANTAS DO EMPREENDIMENTO
GEORREFERENCIADAS:
• Planta de Localização;
• Planta com a poligonal do empreendimento;
• Planta de Situação;
• Levantamento planialtimétrico da área;
2.7 INFRAESTRUTURA URBANA
Caracterizar a infraestrutura urbana local e avaliar o incremento e demanda por
redes e equipamentos urbanos, tais como, redes de água, esgoto, drenagem de
águas pluviais, gás, energia e telecomunicações, anexando as anuências ou
certidões das concessionárias públicas ou privadas envolvidas.
Apresentar projeto básico do empreendimento de:
• Abastecimento de água.
• Esgotamento sanitário.
• Drenagem.
• Energia, incluindo fontes renováveis, se for o caso.
• Telecomunicações.
2.8 ÁREAS DE EMPRÉSTIMO
Apresentar a caracterização e localização das jazidas para dar suporte às obras
(areia, brita, cascalho, etc), incluindo estimativa de volume e plano de
recomposição da área. Identificar e apresentar as licenças das jazidas.
3. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
Avaliar a compatibilidade do empreendimento com relação aos dispositivos legais e
normas em vigor, considerando:
3.1 Competência do Município de Salvador para o Licenciamento Ambiental
Como compete ao Município de Salvador promover o licenciamento ambiental do
empreendimento.
3.2 Legislação Ambiental Aplicável
Dispositivos legais (Leis, Medidas Provisórias, Decretos, Resoluções, Instruções
Normativas e Portarias) em nível Federal, Estadual e Municipal, referentes à
utilização, proteção e conservação dos recursos ambientais, bem como o uso e a
ocupação do solo e dos recursos hídricos;
3.3 Normas Técnicas Aplicáveis ao Projeto
Normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
3.4 Plano de Desenvolvimento Urbano (PDDU) - Salvador
Análise do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU).
3.5 Lei de Ordenamento e Uso do Solo – (LOUOS)
Análise da Lei de Ordenamento e Uso do Solo – (LOUOS)
4. ANUÊNCIAS E CERTIDÕES PRÉVIAS APLICÁVEIS AS OBRAS E ATIVIDADES
2
ANEXO XV
Deverão ser anexados os protocolos relacionados às anuências, autorizações e
certidões concedidas, a exemplo de: SEDUR, EMBASA, TRANSALVADOR, COELBA,
LIMPURB, entre outros.
5. GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Apresentar PGRS contendo as etapas de geração de entulhos e outros resíduos, em
todas as fases do empreendimento, canteiro de obras, central de concreto,
classificando os resíduos gerados em termos quali-quantitativos, especificando a forma
de reuso, reciclagem, estocagem, transporte e destino final.
6. EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
Caracterizar as fontes de poluição do ar, resultantes da operação dos motores de
combustão utilizados na obra, especificando os combustíveis utilizados, bem como
caracterizar a emissão de poeiras e particulados emitidos na fase de movimentação de
materiais.
7. RUÍDOS E VIBRAÇÕES
Descrever e mapear todas as operações que envolvem a geração de ruídos e
vibrações, classificando-as de acordo com as fases do empreendimento. Apresentar
medidas a serem adotadas para minimizar os efeitos de ruídos e vibrações,
relacionando-as com os equipamentos indicados nas diferentes atividades e fases.
8. SUSTENTABILIDADE DO EMPREENDIMENTO
Caracterizar os parâmetros de sustentabilidade referentes à implantação do
empreendimento, para a redução do impacto ambiental, nas diversas fases da
construção.
9. SOMBRA DE ILUMINAÇÃO
Descrição e imagens de simulação da projeção da sombra das edificações nos
períodos de Solstício e Equinócio.
10. VENTILAÇÃO
Analisar os fluxos da ventilação natural e os pontos de estagnação.
11. CARACTERIZAÇÃO E INCREMENTO DE FLUXO VIÁRIO
Identificar, descrever e mapear fluxo viário existente e a projeção prevista, para as
fases de implantação e operação do empreendimento, contemplando as estruturas de
acesso ao local. Analisar a sobrecarga na rede viária e de tráfego.
Analisar a sobrecarga na rede viária e de tráfego e os seguintes aspectos:
• Tráfego gerado
• Acessibilidade
• Estacionamento de veículos
• Carga e descarga
• Embarque e desembarque
• Indicação da Infraestrutura de Transporte Urbano
• Sistema viário contemplando as estruturas de acesso ao local;
• Atração de Viagens;
3
ANEXO XV
• Distribuição Modal das Viagens;
• Distribuição dos Fluxos de pedestres;
• Resumo geral das viagens geradas pelo Polo Gerador de Tráfego (PGT);
• Avaliação de Impactos no Trânsito;
• Desempenho atual das vias de acesso;
• Desempenho das vias de acesso projetadas;
• Estimativa da demanda de veículos;
• Distribuição da demanda de veículos.
12. ÁREAS DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO
Caracterização da área de influência, considerando-se a delimitação dos bairros,
sistema viário existente, áreas verdes, equipamentos urbanos, condições morfológicas,
bacias hidrográficas e bacias de drenagem, entre outros.
As áreas de Influência do empreendimento deverão ser estabelecidas e mapeadas,
devendo compreender:
• Área Diretamente Afetada (ADA) – área compreendida pelas intervenções
relacionadas ao empreendimento e canteiro de obras.
• Área de Influência Direta (AID) – área sujeita aos impactos diretos da
implantação e operação do empreendimento. A sua delimitação deverá ser em
função das características sociais, econômicas, físicas e biológicas relacionadas
com os sistemas a serem executados pelo empreendimento.
• Área de Influência Indireta (AII) – área sujeita aos impactos indiretos da
implantação e operação do empreendimento.
13. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
O Diagnóstico deverá retratar a qualidade ambiental da área de abrangência dos
estudos, de forma a permitir o entendimento da dinâmica e das interações existentes
entre os meios físico, biológico e socioeconômico, englobando as variáveis decorrentes
da implantação e operação do empreendimento, que possam provocar impactos diretos
ou indiretos.
13.1. CARACTERIZAÇÃO DO MEIO FÍSICO
Neste item será apresentada a caracterização dos aspectos físicos da área de
influência direta.
13.2 CARACTERIZAÇÃO DO MEIO BIÓTICO
Os estudos do meio biótico deverão caracterizar e diagnosticar a biota da área
em estudo. Identificar a existência de áreas protegidas no entorno do
empreendimento, apresentando sua caracterização e grau de conservação,
quando couber.
13.3 CARACTERIZAÇÃO DO MEIO SOCIOECONÔMICO
Caracterização do meio antrópico na área a ser impactado pelo projeto,
considerando os hábitos de uso da comunidade e a verificação do grau de
dependência das comunidades em relação às diversas atividades na área de
influência direta do empreendimento.
Descrever o sistema de organização social, identificando os grupos, movimentos
e as associações comunitárias e lideranças atuantes, nas proximidades do
empreendimento.
4
ANEXO XV
14. ANÁLISE DOS IMPACTOS AMBIENTAIS E DE VIZINHANÇA
Identificar e avaliar os impactos ambientais e de vizinhança levando em consideração
cada um dos fatores componentes dos meios estudados no diagnóstico ambiental, seu
sinergismo ou atenuação.
Na apresentação dos resultados deverão constar: a metodologia de identificação dos
impactos, a técnica de previsão de suas magnitudes e os critérios adotados para
interpretação e análise dos mesmos.
14.1 Impactos Ambientais do Empreendimento
Este tópico refere-se à identificação, descrição, valoração e interpretação dos
prováveis impactos ambientais nos meios físico, biótico e socioeconômico e
cultural gerados pelo empreendimento nas diferentes fases de projeto, apontando
as medidas, equipamentos e procedimentos a serem adotados para evitar ou
reduzir os efeitos adversos, bem como aquelas que poderão valorizar os seus
efeitos benéficos. Deverá conter:
• Descrição dos métodos, técnicas e critérios adotados para identificação
e avaliação dos impactos ambientais.
• Classificação dos impactos quanto à sua natureza, magnitude,
temporalidade, periodicidade, reversibilidade, acumulação e sinergia.
• Ponderação dos impactos.
•
15. MEDIDAS MITIGADORAS, POTENCIALIZADORAS E COMPENSATÓRIAS.
Definir as medidas mitigadoras dos impactos negativos e de eventuais medidas
compensatórias, bem como apresentação de medidas otimizadoras dos impactos
positivos. As medidas mitigadoras serão caracterizadas quanto:
a) Ao componente ambiental afetado;
b) Às fases da atividade em que deverão ser implementadas;
c) Ao caráter preventivo ou corretivo e sua eficácia;
d) Ao agente executor, com definição de responsabilidades;
e) A duração do impacto e da própria medida.
16. PROGRAMAS AMBIENTAIS DE ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO
DOS IMPACTOS AMBIENTAIS
Descrição dos dispositivos, planos e programas relacionados à prevenção de acidentes,
acompanhado dos respectivos Planos de Emergências, para cada fase do
empreendimento.
Deverão ser apresentadas as diretrizes gerais para a implantação dos programas de
monitoramento ambiental, que contemple a área em questão, com o objetivo de se
permitir o acompanhamento da evolução da qualidade ambiental e a adoção de
medidas complementares de controle.
O Sistema de Gestão de Saúde, Segurança e Meio Ambiente deve contemplar,
conforme a especificidade da obra, os seguintes programas:
• Programa de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC);
• Planos de Emergências Ambiental;
• Programa de Educação Ambiental (PEA);
• Programa de Comunicação Social (PCS);
• Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA);
• Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO);
• Programa de Condições Meio Ambiente de Trabalho (PCMAT);
• Programa de Atendimento à Emergências (PAE);
5
ANEXO XV
• Programa de Gerenciamento dos Riscos (PGR).
17. MAPAS TEMÁTICOS
Mapa 01 – Localização e Situação do Empreendimento;
Mapa 02 – Sistema Viário Local e de Salvador;
Mapa 03 – Área Diretamente Afetada (ADA);
Mapa 04 – Área de Influência Direta (AID) do Meio Socioeconômico;
Mapa 05 – Área de Influência Direta (AID) dos Meios Físico e Biótico;
Mapa 06 – Área de Influência Indireta (AII) do Meio Socioeconômico;
Mapa 07 – Área de Influência Indireta (AII) dos Meios Físico e Biótico;
Mapa 08 – Zoneamento da AII;
Mapa 09 – Uso e Ocupação do Solo da AID;
Mapa 10 – Gabarito da AID;
Mapa 11 – Vegetação da AID;
Mapa 12 – Erradicação da ADA;
Mapa 13 – Rede de Drenagem da ADA;
Mapa 14 – Rede de Abastecimento de Água da ADA;
Mapa 15 – Rede de Esgotamento Sanitário da ADA;
Mapa 16 – Rede de Energia Elétrica da ADA.
18. CONCLUSÕES
Deverão ser apresentadas as conclusões sobre os resultados do estudo ambiental do
empreendimento, enfocando os seguintes pontos:
• Prováveis modificações ambientais na área de influência do empreendimento,
sobre os meios físico, biótico e socioeconômico decorrentes da atividade,
considerando a adoção das medidas mitigadoras e compensatórias propostas.
• Impactos e benefícios sociais, econômicos e ambientais decorrentes da
atividade do empreendimento.
REFERÊNCIAS
Deverá constar as referências bibliográficas consultadas para a realização dos estudos,
segundo as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.
GLOSSÁRIO
Deverá ser apresentada uma listagem explicativa dos termos e acrônimos utilizados no
texto do estudo.
6
ANEXO XVI
REMUNERAÇÃO BÁSICA PARA ANÁLISE DOS PROCESSOS PELA
SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO E URBANISMO
1. DOS ATOS AUTORIZATIVOS
Ato Valor
Autorização Ambiental (AA) R$ 1.500,00
30%
Revisão ou Prorrogação de Prazo de Validade de Condicionante (RC) (Trinta por cento) da remuneração
básica da Respectiva Licença ou
Autorização
30%
Prorrogação de Prazo de Validade de Licença ou Autorização (PPV) (Trinta por cento) da remuneração
básica da Respectiva Licença ou
Autorização
30%
Renovação da Licença ou Autorização Ambiental (Trinta por cento) da remuneração
básica da Respectiva Licença ou
Autorização
30%
Alteração de Razão Social (ALRS) (Trinta por cento) da remuneração
básica da Respectiva Licença ou
Autorização
30%
Transferência de Titularidade (Trinta por cento) da remuneração
básica da Respectiva Licença ou
Autorização
Manifestação Prévia R$ 650,00
Publicação no D.O.M. da Dispensa ou da Inexigibilidade de Licenciamento
R$ 200,00
Ambiental
Outras Declarações R$ 200,00
1
ANEXO XVI
2. DAS LICENÇAS AMBIENTAIS
LU LP LI LPO LO LA
Potencial
Porte (Licença (Licença (Licença de (Licença Prévia de (Licença de (Licença de
Poluidor
Unificada) Prévia) Implantação) Operação) Operação) Alteração)
Baixo R$ 4.000,00
Pequeno Médio R$ 5.500,00
Alto R$ 2.500,00 R$ 4.000,00 R$ 500,00 R$ 4.500,00
Baixo R$ 6.500,00
Médio Médio R$ 3.000,00 R$ 6.500,00 R$ 7.500,00 R$ 1.200,00
Alto R$ 3.500,00 R$ 8.500,00 R$ 9.500,00
Baixo R$ 4.000,00 R$ 10.500,00 R$ 500,00 R$ 11.500,00
Grande Médio R$ 5.000,00 R$ 12.500,00 R$ 13.500,00
Alto R$ 6.000,00 R$ 15.000,00 R$ 16.000,00
3. AUTORIZAÇÃO DE SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO (ASV)*
Porte Valor
Baixo R$ 3.000,00
Médio R$ 6.000,00
Alto R$ 9.000,00
*Para Supressão de Vegetação de Fragmento Florestal