Juizados Especiais Processo Eletronico
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PROCESSUAL CIVIL
Juizados Especiais. Processo Eletrônico
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Juizados Especiais. Processo Eletrônico
Sumário
Apresentação. . .................................................................................................................................. 3
Juizados Especiais e Processo Eletrônico.................................................................................. 5
Juizados Especiais Cíveis............................................................................................................... 5
Juizados Especiais Federais......................................................................................................... 17
Juizados Especiais da Fazenda Pública. . ................................................................................... 22
Processo Eletrônico. . ..................................................................................................................... 26
Resumo............................................................................................................................................. 30
Questões de Concurso.................................................................................................................. 38
Gabarito............................................................................................................................................ 66
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Juizados Especiais. Processo Eletrônico
Apresentação
Olá, tudo bem com você?
Vamos nos aventurar no maravilhoso mundo do Processo Civil e eu terei a honra de auxiliar
vocês nessa caminhada.
Eu sempre adotei, na minha trajetória de estudos, um material base com o qual eu pudesse
contar e ler sempre antes de fazer as provas. Acredito que seja fundamental você ter suas ano-
tações/cadernos e sempre poder revisá-los nas semanas que antecedem a prova.
Minha trajetória de estudos começou em 2010 e, desde então, eu acompanho todas as no-
tícias diárias que são publicadas no STF e no STJ, bem como todos os informativos semanais
dos dois Tribunais, sem perder nenhum.
O diferencial deste material, portanto, é justamente este: abordarei com vocês o conteúdo
básico de cada disciplina, mas irei aprofundar com a jurisprudência mais atual e mais diversi-
ficada sobre o assunto, além de trazer questões sobre as matérias.
As provas, atualmente, cobram muita letra de lei, mas também muito entendimento juris-
prudencial, por isso eu acredito que com esta leitura você ficará preparado para alcançar seu
objetivo no mundo dos concursos públicos, pois terá todo o conteúdo mais atualizado possível.
Com esse método, fui aprovado e exerci os cargos de Técnico Administrativo no MPU, Ana-
lista Judiciário no TJDFT, Juiz de Direito no TJMT e Juiz Federal no TRF1. Se eu consegui, você
também consegue!
Em Processo Civil, ficarei responsável por 14 pontos que estão divididos conforme o cro-
nograma abaixo. Não vejo a necessidade de uma leitura ordenada dos pontos, portanto, você
pode começar com Provas (Aula 12) e depois ler sobre Juizados Especiais (Aula 28), por exem-
plo. Eu acho importante apenas que você leia o ponto inteiro antes de partir para o próximo.
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Aula Conteúdo
8 Tutela provisória
12 Provas
Boa leitura!
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Obs.: A competência maior abrange a competência menor. Mas a recíproca não é verdadeira.
− No Juizado Especial Estadual, como a competência é relativa, o valor excedente é
considerado como renunciado tacitamente. A mesma sistemática não acontece no
JEF, uma vez que aqui a competência é absoluta.
− O Juizado Especial Federal não se comunica com a Justiça Comum Federal. A com-
petência do JEF é absoluta.
◦ A competência do JEF é absoluta.
◦ A competência do JEC é relativa.
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traditórias que possam vir a incidir sobre as mesmas partes. 3. Conflito conhecido para
declarar competente o Juízo Federal da 23ª Vara do Juizado Especial Cível da Seção Judi-
ciária do Distrito Federal, o suscitado. (Rel. Ministra ELIANA CALMON, PRIMEIRA SEÇÃO,
julgado em 28/11/2007, DJ 10/12/2007, p. 276).
Lei n. 10.259/2001
Art. 3º § 1º Não se incluem na competência do Juizado Especial Cível as causas:
I – referidas no art. 109, incisos II, III e XI, da Constituição Federal, as ações de mandado de segu-
rança, de desapropriação, de divisão e demarcação, populares, execuções fiscais e por improbidade
administrativa e as demandas sobre direitos ou interesses difusos, coletivos ou individuais homo-
gêneos;
II – sobre bens imóveis da União, autarquias e fundações públicas federais;
III – para a anulação ou cancelamento de ato administrativo federal, salvo o de natureza previdenci-
ária e o de lançamento fiscal;
IV – que tenham como objeto a impugnação da pena de demissão imposta a servidores públicos
civis ou de sanções disciplinares aplicadas a militares.
§ 3º No foro onde estiver instalada Vara do Juizado Especial, a sua competência é absoluta.
Para fins de definição do foro competente, a Lei define como foro geral o do domicílio do
réu ou, a critério do autor, o do local onde aquele exerça atividades profissionais ou econômi-
cas ou mantenha estabelecimento, filial, agência, sucursal ou escritório. Em qualquer hipótese
a ação pode sempre ser proposta nesses foros.
Cabe ainda a propositura no lugar onde a obrigação deva ser satisfeita, no domicílio do
autor ou do local do ato ou fato, nas ações para reparação de dano de qualquer natureza.
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Diz a Lei que o Juiz dirigirá o processo com liberdade para determinar as provas a se-
rem produzidas, para apreciá-las e para dar especial valor às regras de experiência comum
ou técnica.
Cuidado com essa previsão, pois pode contrariar o “senso comum” na hora de responder à
questão da prova. O sistema do JEC é realmente mais simples e mais informal.
Para fins de fundamentação, o Juiz adotará em cada caso a decisão que reputar mais justa
e equânime, atendendo aos fins sociais da lei e às exigências do bem comum.
No âmbito do JEC também é incentivada a conciliação, de forma que os conciliadores e
juízes leigos mostram-se como auxiliares da Justiça, recrutados os conciliadores preferencial-
mente entre os bacharéis em Direito e os juízes leigos entre advogados com mais de 5 anos
de experiência.
Fixados os parâmetros de competência abstrata das causas do JEC, una esse critério ao
das partes, ou seja, analise quem será a parte no processo para definição final se a causa é ou
não de competência do JEC.
Não podem ser partes no JEC o incapaz, o preso, as PJ de direito público, as empresas
públicas da União, a massa falida e o insolvente civil.
Ou seja, independente do valor da causa, se em qualquer polo da ação figurar algum des-
ses sujeitos, a causa não será de competência do JEC.
A Lei também afirma que somente serão permitidas a propor ação perante o JEC as pes-
soas físicas capazes, excluídos os cessionários de direito de pessoas jurídicas, as pessoas
enquadradas como microempreendedores individuais, microempresas e empresas de peque-
no porte, as pessoas jurídicas qualificadas como organização da sociedade civil de interesse
público (OSCIP) e as sociedades de crédito ao microempreendedor.
O PULO DO GATO
• Cuidado. Caberá MS contra decisão da Turma Recursal que tenha de modo incompeten-
te decidido a questão (ex: decidido causas que fogem ao limite de salários mínimos). Tal
MS será julgado pelo TJ/TRF (exceção à ideia extraída da Súmula n. 41 do STJ).
Súmula 41 STJ:
O Superior Tribunal de Justiça, não tem competência para processar e julgar, originaria-
mente, mandado de segurança contra ato de outro tribunais ou dos respectivos órgãos.
Julgado: STJ. RMS 17524. CORTE ESPECIAL. 1. Não se admite, consoante remansosa
jurisprudência do STJ, o controle, pela justiça comum, sobre o mérito das decisões pro-
feridas pelos juizados especiais. Exceção é feita apenas em relação ao controle de cons-
titucionalidade dessas decisões, passível de ser promovido mediante a interposição de
recurso extraordinário. 2. A autonomia dos juizados especiais, todavia, não pode preva-
lecer para a decisão acerca de sua própria competência para conhecer das causas que
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• Tal MS cabe inclusive de decisão com trânsito em julgado (mitigação da Súmula n. 268
do STF).
• Lembrar que MS contra decisão definitiva pode ser analisado se impetração for anterior
ao trânsito.
• Fora esse caso de incompetência da Turma Recursal, os demais MS contra seus atos
serão julgados pela própria Turma Recursal.
Julgado: STJ. AgRg no RMS 32.489/MT. 1. É firme a jurisprudência dessa Corte em que
os Tribunais de Justiça Estaduais não têm competência para rever decisões de turma
recursal de juizados, muito menos em sede de mandado de segurança. Nesse sentido
orienta o Enunciado n. 376 da súmula do STJ: “Compete a turma recursal processar e
julgar o mandado de segurança contra ato de juizado especial”. 2. Nos termos do artigo
3º, § 1º, I, da Lei 9099/2005, compete ao Juizado Especial a execução de seus julgados,
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inexistindo, no preceito legal, restrições ao valor executado, desde que, por ocasião da
propositura da ação, tenha sido observado o valor de alçada, ressalvada a questão da
multa (RMS 33.155/MA, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado
em 28/06/2011, DJe 29/08/2011). 3. O fato de o valor executado ter atingido patamar
superior a quarenta salários mínimos, em razão de correção monetária e encargos, não
descaracteriza a competência do Juizado Especial para a apreciação do mandado de
segurança, cabendo à turma recursal conhecer e rever sua decisão em sede de mandado
de segurança impetrado contra seus atos. 4. Assentada a competência da Turma Recur-
sal para julgar o mandado de segurança, nos termos da Súmula n. 376/STJ, nada obsta,
contudo, a utilização dos meios recursais disponíveis ao impetrante/agravante, no caso
da prolação de julgado teratológico, inclusive do uso da reclamação perante essa Supe-
rior Corte de Justiça. 5. Agravo regimental não provido. (Rel. Ministro LUIS FELIPE SALO-
MÃO, QUARTA TURMA, julgado em 16/02/2012, DJe 24/02/2012).
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ademais, formular pedido genérico quando não for possível determinar desde logo a extensão
da obrigação.
Para pedidos cumulados há a necessidade de serem conexos e de observância do limite
para o JEC, computando-se a partir da soma dos pedidos.
Com o registro do pedido, independentemente de distribuição ou autuação, a Secretaria do
Juizado já designará sessão de conciliação a ser realizada no prazo de 15 dias.
Comparecendo ambas as partes, instaura-se a sessão de conciliação, dispensados o regis-
tro prévio de pedido e a citação.
Cabe no juizado o pedido contraposto, com apreciação na mesma sentença e dispensa da
contestação formal.
A citação, no JEC, é feita por correspondência, com AR em mão própria. Na hipótese de ser
PJ ou firma individual, haverá a entrega ao encarregado da recepção, que será obrigatoriamen-
te identificado. Cabe ainda citação por oficial de justiça, caso haja necessidade, independente-
mente de mandado ou carta precatória. Não há citação por edital no JEC.
A citação conterá cópia do pedido inicial, dia e hora para comparecimento do citando e ad-
vertência de que, não comparecendo este, considerar-se-ão verdadeiras as alegações iniciais,
e será proferido julgamento, de plano.
As intimações, por outro lado, são feitas na forma prevista para citação ou por qualquer
outro meio idôneo de comunicação.
Sempre que as partes mudarem de endereço, devem comunicar ao juízo, caso contrário
será reputada eficaz a intimação enviada ao antigo endereço.
Não comparecendo o demandado à sessão de conciliação ou à audiência de instrução e
julgamento, reputam-se verdadeiros os fatos alegados na inicial, salvo se o contrário resultar
da convicção do Juiz.
Cumprida, portanto, a citação, instaura-se a audiência de conciliação, conduzida pelo juiz
tocado ou leigo, ou por conciliador sob a orientação do juiz. Caso haja o sucesso na concilia-
ção, o juiz togado homologará o ato por sentença com eficácia de título executivo.
É possível, ainda, conciliação por videoconferência, ou seja, não presencial com emprego
de recursos tecnológicos, mediante redução a escrito dos termos.
Se o demandado não comparecer ou recusar-se a participar da tentativa de conciliação
não presencial, o Juiz togado proferirá sentença.
Não obtida a conciliação, as partes podem optar pelo juízo arbitral, que será instaurado in-
dependentemente de termo de compromisso, com a escolha do árbitro pelas partes, dentre os
juízes leigos. Cabe, também nessa hipótese, decisão por equidade e, ao final, também haverá
em caso de sucesso a homologação do laudo pelo juiz togado.
Sem conciliação e sem instituição do juízo arbitral, passa-se imediatamente à audiência de
instrução e julgamento. Caso não seja possível sua realização imediata, há a designação para
um dos 15 dias subsequentes, cientes, desde logo, as partes e testemunhas eventualmente
presentes.
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Julgado: TJDFT. 1. Segundo precedente das Turmas Recursais, acolhendo o teor do Enun-
ciado n. 17 do Fórum Permanente de Juízes Coordenadores dos Juizados Especiais Cíveis
e Criminais do Brasil, “É vedada a acumulação das condições de preposto e advogado,
na mesma pessoa (arts. 35, I e 36, ll, da Lei 8.906/94, c/c art. 23 do Código de Ética e dis-
ciplina da OAB)”, mormente diante do teor deste último dispositivo citado: “É defeso ao
advogado funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como patrono e preposto do
empregador ou cliente.” 1.1. Desobedecida esta regra pela empresa requerida - que se fez
presente na pessoa tão-somente de seu advogado e também se apresentou como seu
preposto - há que ser tida como se ausente estivesse ao ato, incidindo pois a cominação
do art. 20 da Lei n. 9.099/95: “Não comparecendo o demandado à sessão de conciliação
ou à audiência de instrução e julgamento, reputar-se-ão verdadeiros os fatos alegados
no pedido inicial, salvo se o contrário não resultar da convicção do Juiz”. […]. (Acórdão
n.190272, 20030110738093ACJ, Relator: BENITO TIEZZI, 2ª Turma Recursal dos Juiza-
dos Especiais do Distrito Federal, Data de Julgamento: 14/04/2004, Publicado no DJU
SEÇÃO 3: 23/04/2004. Pág.: 150).
Julgado: TJDFT. 1.A ausência de representante da empresa na audiência de conciliação
ou de instrução e julgamento acarreta a revelia, na esteira do art. 20 da Lei no. 9.099/95.
A mera presença do advogado da parte não atende as exigências estabelecidas pela
norma do rito sumaríssimo. […]. (Acórdão n.850940, 20130910276242ACJ, Relator: LUÍS
GUSTAVO B. DE OLIVEIRA, 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Distrito Federal,
Data de Julgamento: 10/02/2015, Publicado no DJE: 04/03/2015. Pág.: 470).
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O juiz, claro, como destinatário da prova, pode indeferir as provas impertinentes, protelató-
rias ou excessivas.
As testemunhas, até o máximo de três para cada parte, comparecerão à audiência de ins-
trução e julgamento levadas pela parte que as tenha arrolado, independentemente de intima-
ção, ou mediante esta, se assim for requerido.
Caso a parte requeira a intimação das testemunhas, deve apresentar o pedido na Secreta-
ria no mínimo 5 dias antes da audiência.
A Lei do JEC prevê também que quando a prova do fato exigir, o juiz poderá inquirir técnicos
de sua confiança, permitida às partes a apresentação de parecer técnico. Não há propriamente
uma previsão de produção de prova pericial, mas de oitiva do técnico ou juntada de parecer.
O juiz também pode realizar inspeção em pessoas ou coisas.
Em razão da celeridade e informalidade, a prova oral não é reduzida a escrito, devendo a
sentença referir, no essencial, os informes trazidos nos depoimentos. A Lei prevê, ainda, que
essa instrução possa ser dirigida por juiz leigo, sob a supervisão do togado.
A sentença mencionará os elementos de convicção do Juiz, com breve resumo dos fatos
relevantes ocorridos em audiência, dispensado o relatório. Mesmo que genérico o pedido, a
sentença deve ser líquida.
Na parte que superar o limite do JEC, a sentença é considerada ineficaz.
Na hipótese de o juiz leigo proferir decisão, deverá haver a homologação pelo juiz togado
na sequência.
Excepcionada a sentença homologatória da conciliação ou do laudo arbitral, cabe recurso
para o próprio Juizado, que será julgado por uma turma recursal, composta por 3 juízes toga-
dos, em exercício no primeiro grau de jurisdição e reunidos na sede do Juizado.
Para julgar o recurso inominado, portanto, não há Desembargadores!
O recurso é interposto no prazo de 10 dias da ciência da sentença, por petição escrita, com
razões e pedido do recorrente. É necessário o preparo, independente de intimação, nas 48h
seguintes à interposição, sob pena de deserção.
Com o preparo, a Secretaria intima o recorrido para oferecer contrarrazões em 10 dias.
A Lei prevê o efeito meramente devolutivo do recurso, com a possibilidade de o Juiz con-
ceder efeito suspensivo para evitar dano irreparável para a parte.
O julgamento em segunda instância constará apenas da ata, com a indicação suficiente
do processo, fundamentação sucinta e parte dispositiva. Se a sentença for confirmada pelos
próprios fundamentos, a súmula do julgamento servirá de acórdão.
No JEC, além do recurso inominado, cabem embargos de declaração contra sentença ou
acórdão. O recurso é interposto por escrito ou oralmente em 5 dias da ciência da decisão e
tem efeito interruptivo do prazo para interposição de outros recursos.
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Lei n. 9.099/1995: Art. 41. Da sentença, excetuada a homologatória de conciliação ou laudo arbitral,
caberá recurso para o próprio Juizado.
FONAJE 15: Nos Juizados Especiais não é cabível o recurso de agravo, exceto nas hipóteses dos
artigos 544 e 557 do CPC.
CPC/73: Art. 544. Não admitido o recurso extraordinário ou o recurso especial, caberá agravo nos
próprios autos, no prazo de 10 (dez) dias.
Art. 557. O relator negará seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, pre-
judicado ou em confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do
Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior.
− Juizado Especial Federal e Juizado Especial da Fazenda Pública:
◦ Para destrancar RE/REsp;
◦ Contra decisão de indeferimento do processamento do recurso inominado;
◦ Contra decisão antecipatória ou cautelar.
Lei n. 10.259/2001: Art. 4º O Juiz poderá, de ofício ou a requerimento das partes, deferir medidas
cautelares no curso do processo, para evitar dano de difícil reparação.
Art. 5º Exceto nos casos do art. 4º, somente será admitido recurso de sentença definitiva.
Lei n. 12.153/2009: Art. 3º O juiz poderá, de ofício ou a requerimento das partes, deferir quaisquer
providências cautelares e antecipatórias no curso do processo, para evitar dano de difícil ou de in-
certa reparação.
Art. 4º Exceto nos casos do art. 3º, somente será admitido recurso contra a sentença.
O PULO DO GATO
• Como no JEC não há a previsão de Agravo de Instrumento contra decisões antecipató-
rias ou cautelares, há corrente minoritária que defende o não cabimento dessas medi-
das no JEC.
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LIMA, 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do DF, Data de Julga-
mento: 12/05/2009, Publicado no DJE: 12/06/2009. Pág.: 103).
Enunciado 26, FONAJE: São cabíveis a tutela acautelatória e a antecipatória nos Juiza-
dos Especiais Cíveis (nova redação – XXIV Encontro – Florianópolis/SC).
Enunciado n. 120, FONAJE: A multa derivada de descumprimento de antecipação de
tutela é passível de execução mesmo antes do trânsito em julgado da sentença (XXI
Encontro – Vitória/ES).
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Obs.: A competência maior abrange a competência menor. Mas a recíproca não é verdadeira.
− No Juizado Especial Estadual, como a competência é relativa, o valor excedente é
considerado como renunciado tacitamente. A mesma sistemática não acontece no
JEF, uma vez que aqui a competência é absoluta.
− O Juizado Especial Federal não se comunica com a Justiça Comum Federal. A com-
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◦ A competência do JEF é absoluta.
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de menor potencial ofensivo, cuida-se de competência absoluta. […]. (Rel. Ministro NAPO-
LEÃO NUNES MAIA FILHO, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 05/12/2008, DJe 05/02/2009).
O juiz pode, de ofício ou a requerimento das partes, deferir medidas cautelares no curso do
processo, para evitar dano de difícil reparação. Sempre que o fizer, caberá recurso de agravo
para a Turma Recursal. Fora tal previsão, é cabível recurso da sentença definitiva, bem como
embargos de declaração e o RE.
Lei n. 9.099/1995: Art. 41. Da sentença, excetuada a homologatória de conciliação ou laudo arbitral,
caberá recurso para o próprio Juizado.
FONAJE 15: Nos Juizados Especiais não é cabível o recurso de agravo, exceto nas hipóteses dos
artigos 544 e 557 do CPC.
CPC/73: Art. 544. Não admitido o recurso extraordinário ou o recurso especial, caberá agravo nos
próprios autos, no prazo de 10 (dez) dias.
Art. 557. O relator negará seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, pre-
judicado ou em confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do
Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior.
− Juizado Especial Federal e Juizado Especial da Fazenda Pública:
◦ Para destrancar RE/REsp;
◦ Contra decisão de indeferimento do processamento do recurso inominado;
◦ Contra decisão antecipatória ou cautelar.
Lei n. 10.259/2001: Art. 4º O Juiz poderá, de ofício ou a requerimento das partes, deferir medidas
cautelares no curso do processo, para evitar dano de difícil reparação.
Art. 5º Exceto nos casos do art. 4º, somente será admitido recurso de sentença definitiva.
Lei n. 12.153/2009: Art. 3º O juiz poderá, de ofício ou a requerimento das partes, deferir quaisquer
providências cautelares e antecipatórias no curso do processo, para evitar dano de difícil ou de in-
certa reparação.
Art. 4º Exceto nos casos do art. 3º, somente será admitido recurso contra a sentença.
Podem ser partes no JEF, como autores, pessoas físicas e as microempresas e empresas
de pequeno porte e, como rés, a união, autarquias, fundações e empresas públicas federais.
Se a sentença for proferida em audiência, as partes são intimadas no próprio ato. Caso
contrário, haverá sua intimação por aviso de recebimento em mão própria. As demais intima-
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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ções das partes são feitas na pessoa dos advogados ou dos Procuradores que oficiem nos
autos, pessoalmente ou via postal.
Não haverá prazo diferenciado para a prática de qualquer ato processual pelas pessoas
jurídicas de direito público, inclusive a interposição de recursos, devendo a citação para audi-
ência de conciliação ser efetuada com antecedência mínima de 30 dias.
É possível que as partes designem, por escrito, representantes para a causa, advogados
ou não. A própria Lei já autoriza, ademais, os representantes da União, autarquias, fundações
e empresas públicas federais a conciliar, transigir ou desistir dos feitos.
Questão um pouco diversa no âmbito do JEF é a afeta ao exame pericial.
A Lei afirma que é cabível o exame técnico, necessário à conciliação ou ao julgamento da
causa, situação na qual o juiz nomeará pessoa habilitada para apresentar laudo em até 5 dias
antes da audiência, independente de intimação das partes.
Os honorários do técnico são antecipados à conta de verba orçamentária do Tribunal e,
quando vencida na causa a entidade pública, seu valor é incluído na ordem de pagamento a
ser feita em favor do Tribunal.
Especificamente nas ações previdenciárias e relativas à assistência social, havendo desig-
nação ode exame, serão as partes intimadas para, em 10 dias, apresentar quesitos e indicar
assistentes.
Não há reexame necessário no âmbito do JEF.
A Lei prevê o chamado pedido de uniformização de interpretação de lei federal quando
houver divergência entre decisões sobre questões de direito material proferidas por Turmas
Recursais na interpretação da lei.
Se a divergência ocorrer em Turmas da mesma Região, o pedido é julgado em reunião con-
junta das Turmas em conflito, sob a presidência do Juiz Coordenador.
Por outro lado, as divergências entre Turmas de diferentes Regiões ou da proferida em
contrariedade a súmula ou jurisprudência dominante do STJ será julgado pela Turma de Uni-
formização, integrada por juízes de Turmas Recursais, sob a presidência do Coordenador da
Justiça Federal.
Quando a orientação acolhida pela Turma de Uniformização, em questões de direito mate-
rial, contrariar súmula ou jurisprudência dominante no STJ, a parte interessada poderá provo-
car a manifestação deste, que dirimirá a divergência.
Em termos de cumprimento de acordo ou sentença transitada em julgado, a Lei prevê que
nas obrigações de fazer, não fazer ou entregar coisa, o juiz expedirá ofício à autoridade citada
para a causa, com cópia da sentença ou do acordo.
Em obrigações de pagar quantia certa, após o trânsito, o pagamento é efetuado no prazo
de 60 dias, contados da entrega da requisição, por ordem do Juiz, à autoridade citada para a
causa, na agência mais próxima da CEF ou do BB, independentemente de precatório.
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ME ME
EPP EPP
OSCIP -
Sociedades de crédito ao
-
microempreendedor
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Incapaz* - -
Preso - -
PJ de direito público - -
Empresas públicas da
- -
União
Massa falida - -
Insolvente civil - -
Julgado: STJ. AgRg no REsp 1222345/SC. […]. 2. Esta Corte Superior de Justiça firmou
entendimento de que os Juizados Especiais Federais possuem competência para o jul-
gamento das ações de fornecimento de medicamentos em que haja litisconsórcio pas-
sivo necessário entre a União, o Estado e o Município, cujo valor da causa não exceda
sessenta salários mínimos, sendo desinfluente o grau de complexidade da demanda ou
o fato de ser necessária a realização de perícia técnica (REsp n. 1.205.956/SC, Relator
Ministro Castro Meira, Segunda Turma, in DJe 1º/12/2010 e CC n. 107.369/SC, Relator
Ministro Luiz Fux, Primeira Seção, in DJe 19/11/2009). 3. Agravo regimental improvido.
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• * Menor incapaz pode ser autor em causa que tramita no Juizado Especial da Fazenda
Pública.
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O juiz poderá, de ofício ou a requerimento das partes, deferir providências cautelares e an-
tecipatórias no curso do processo, para evitar dano de difícil ou de incerta reparação. Nessas
situações, caberá agravo à Turma Recursal. Contra a sentença cabe recurso igualmente.
Lei n. 9.099/1995: Art. 41. Da sentença, excetuada a homologatória de conciliação ou laudo arbitral,
caberá recurso para o próprio Juizado.
FONAJE 15: Nos Juizados Especiais não é cabível o recurso de agravo, exceto nas hipóteses dos
artigos 544 e 557 do CPC.
CPC/73: Art. 544. Não admitido o recurso extraordinário ou o recurso especial, caberá agravo nos
próprios autos, no prazo de 10 (dez) dias.
Art. 557. O relator negará seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, pre-
judicado ou em confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do
Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior.
− Juizado Especial Federal e Juizado Especial da Fazenda Pública:
◦ Para destrancar RE/REsp;
◦ Contra decisão de indeferimento do processamento do recurso inominado;
◦ Contra decisão antecipatória ou cautelar.
Lei n. 10.259/2001: Art. 4º O Juiz poderá, de ofício ou a requerimento das partes, deferir medidas
cautelares no curso do processo, para evitar dano de difícil reparação.
Art. 5º Exceto nos casos do art. 4º, somente será admitido recurso de sentença definitiva.
Lei n. 12.153/2009: Art. 3º O juiz poderá, de ofício ou a requerimento das partes, deferir quaisquer
providências cautelares e antecipatórias no curso do processo, para evitar dano de difícil ou de in-
certa reparação.
Art. 4º Exceto nos casos do art. 3º, somente será admitido recurso contra a sentença.
Podem ser partes no JEFP, como autores, pessoas físicas e micro empresas e empresas
de pequeno porte. Como réus, os Estados, o DF, os Territórios e os Municípios, bem como au-
tarquias, fundações e empresas públicas a eles vinculadas.
Não haverá prazo diferenciado para a prática de qualquer ato processual pelas pessoas
jurídicas de direito público, inclusive a interposição de recursos, devendo a citação para a audi-
ência de conciliação ser efetuada com antecedência mínima de 30 dias.
Há, na Lei do JEFP, disposições muito semelhantes às que constam na Lei do JEF, portanto
se atente para esse denominado microssistema dos Juizados.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Juizados Especiais. Processo Eletrônico
Processo Eletrônico
A Lei n. 11.419/2006 trouxe medidas de informatização do processo judicial. Vamos ver os
aspectos mais importantes da norma!
A Lei é aplicável, indistintamente, aos processos civil, penal e trabalhista, bem como aos
juizados especiais, em qualquer grau de jurisdição.
Consideram-se realizados os atos processuais por meio eletrônico no dia e hora do seu en-
vio ao sistema do Poder Judiciário, do que deverá ser fornecido protocolo eletrônico. Quando a
petição eletrônica for enviada para atender prazo processual, serão consideradas tempestivas
as transmitidas até as 24 horas do seu último dia.
Os Tribunais podem criar o Diário de Justiça eletrônico, presente já de forma ampla no Bra-
sil. As publicações no DJe substituem qualquer outro meio e publicação oficial, à exceção dos
casos que exijam intimação ou vista pessoal.
• A Lei prevê a comunicação via DJe ou por meio eletrônico em portal próprio.
Lei n. 11.419/2006: Art. 4º Os tribunais poderão criar Diário da Justiça eletrônico, disponibilizado
em sítio da rede mundial de computadores, para publicação de atos judiciais e administrativos pró-
prios e dos órgãos a eles subordinados, bem como comunicações em geral.
Art. 5º As intimações serão feitas por meio eletrônico em portal próprio aos que se cadastrarem na
forma do art. 2º desta Lei, dispensando-se a publicação no órgão oficial, inclusive eletrônico.
• Até então, entendia-se que se houvesse duplicidade de comunicação, prevaleceria o
realizado por DJe em detrimento da realizada por meio eletrônico em portal próprio.
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• Há, contudo, julgado diverso recente embasado no NCPC, que eu sugiro que você adote
como premissa.
NCPC: Art. 272. Quando não realizadas por meio eletrônico, consideram-se feitas as intimações
pela publicação dos atos no órgão oficial.
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RESUMO
• Nos Juizados, de forma geral, adotam-se alguns princípios ou critérios, sendo eles o
da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, buscando,
sempre que possível, a conciliação ou a transação.
• A competência para julgamento de causas no JEC envolve os casos de menor comple-
xidade, assim considerados aqueles cujo valor não exceda a 40 vezes o salário-mínimo,
bem como ações possessórias sobre imóveis de valor não excedente a esse patamar.
• As ações de despejo para uso próprio, independente do valor da causa, bem como aque-
las enumeradas no antigo 275, II, do CPC/73 também estão na competência do JEC,
sendo elas a: de arrendamento rural e de parceria agrícola; de cobrança ao condômino
de quaisquer quantias devidas ao condomínio; de ressarcimento por danos em prédio
urbano ou rústico; de ressarcimento por danos causados em acidente de veículo de via
terrestre; de cobrança de seguro, relativamente aos danos causados em acidente de
veículo, ressalvados os casos de processo de execução; de cobrança de honorários dos
profissionais liberais, ressalvado o disposto em legislação especial; que versem sobre
revogação de doação.
• O JEC também tem competência para a execução dos seus julgados e dos títulos exe-
cutivos extrajudiciais no valor de até 40 vezes o salário-mínimo.
• Algumas causas são excluídas da competência do JEC, independentemente do valor,
tais como as de natureza alimentar, falimentar, fiscal e de interesse da Fazenda Pública,
bem como as de acidentes de trabalho, a resíduos e ao estado e capacidade das pesso-
as, ainda que de cunho patrimonial.
• É possível que determinado sujeito prefira o rito do JEC, mas sua causa seja em valor
superior a 40 vezes o salário-mínimo, por exemplo. Nesse caso, a opção pelo procedi-
mento do JEC importará em renúncia ao crédito excedente ao limite estabelecido, salvo
na hipótese de conciliação, em que o teto poderá ser excedido.
• Para fins de definição do foro competente, a Lei define como foro geral o do domicílio
do réu ou, a critério do autor, o do local onde aquele exerça atividades profissionais
ou econômicas ou mantenha estabelecimento, filial, agência, sucursal ou escritório. Em
qualquer hipótese a ação pode sempre ser proposta nesses foros.
• Cabe ainda a propositura no lugar onde a obrigação deva ser satisfeita, no domicílio do
autor ou do local do ato ou fato, nas ações para reparação de dano de qualquer natureza.
• Diz a Lei que o Juiz dirigirá o processo com liberdade para determinar as provas a serem
produzidas, para apreciá-las e para dar especial valor às regras de experiência comum
ou técnica.
• Para fins de fundamentação, o Juiz adotará em cada caso a decisão que reputar mais
justa e equânime, atendendo aos fins sociais da lei e às exigências do bem comum.
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• Não podem ser partes no JEC o incapaz, o preso, as PJ de direito público, as empresas
públicas da União, a massa falida e o insolvente civil.
• A Lei também afirma que somente serão permitidas a propor ação perante o JEC as pes-
soas físicas capazes, excluídos os cessionários de direito de pessoas jurídicas, as pes-
soas enquadradas como microempreendedores individuais, microempresas e empresas
de pequeno porte, as pessoas jurídicas qualificadas como organização da sociedade
civil de interesse público (OSCIP) e as sociedades de crédito ao microempreendedor.
• Nas causas de valor até 20 vezes o salário-mínimo, as partes comparecerão pessoal-
mente, podendo ser assistidas por advogado. Se a causa for de valor superior, a assis-
tência é obrigatória.
• O mandato ao advogado poderá ser verbal, salvo quanto aos poderes especiais, situa-
ção em que precisará ser reduzido a termo.
• O réu, sendo PJ ou titular de firma individual, poderá ser representado por preposto cre-
denciado, munido da carta de preposição com poderes para transigir, sem a necessida-
de de vínculo empregatício.
• No JEC não é possível qualquer forma de intervenção de terceiro nem assistência, mas
é admitido o litisconsórcio. Além disso, o MP intervém de forma regular, a depender da
natureza da causa.
• Os atos processuais são públicos e podem realizar-se em horário noturno.
• Após muito debate com a vinda do NCPC, em 2018 houve a inclusão de artigo na Lei do JEC
prevendo expressamente a contagem em dias úteis para a prática de atos processuais.
• O processo é instaurado com a apresentação do pedido à Secretaria do Juizado, que
pode ser tanto de forma escrita como oral. Para pedidos orais, a Secretaria do Juizado
deve reduzir a escrito o pleito.
• Deve constar no processo, de forma simples e em linguagem acessível o nome, a qualifi-
cação e o endereço das partes, os fatos e fundamentos e o objeto com seu valor. É lícito,
ademais, formular pedido genérico quando não for possível determinar desde logo a
extensão da obrigação.
• Para pedidos cumulados há a necessidade de serem conexos e de observância do limite
para o JEC, computando-se a partir da soma dos pedidos.
• Com o registro do pedido, independentemente de distribuição ou autuação, a Secretaria
do Juizado já designará sessão de conciliação a ser realizada no prazo de 15 dias.
• Cabe no juizado o pedido contraposto, com apreciação na mesma sentença e dispensa
da contestação formal.
• A citação, no JEC, é feita por correspondência, com AR em mão própria. Na hipótese de
ser PJ ou firma individual, haverá a entrega ao encarregado da recepção, que será obriga-
toriamente identificado. Cabe ainda citação por oficial de justiça, caso haja necessidade,
independentemente de mandado ou carta precatória. Não há citação por edital no JEC.
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• As intimações, por outro lado, são feitas na forma prevista para citação ou por qualquer
outro meio idôneo de comunicação.
• Cumprida, portanto, a citação, instaura-se a audiência de conciliação, conduzida pelo juiz
tocado ou leigo, ou por conciliador sob a orientação do juiz. Caso haja o sucesso na conci-
liação, o juiz togado homologará o ato por sentença com eficácia de título executivo.
• Se o demandado não comparecer ou recusar-se a participar da tentativa de conciliação
não presencial, o Juiz togado proferirá sentença.
• Não obtida a conciliação, as partes podem optar pelo juízo arbitral, que será instaurado
independentemente de termo de compromisso, com a escolha do árbitro pelas partes,
dentre os juízes leigos. Cabe, também nessa hipótese, decisão por equidade e, ao final,
também haverá em caso de sucesso a homologação do laudo pelo juiz togado.
• Sem conciliação e sem instituição do juízo arbitral, passa-se imediatamente à audiência
de instrução e julgamento. Caso não seja possível sua realização imediata, há a desig-
nação para um dos 15 dias subsequentes, cientes, desde logo, as partes e testemunhas
eventualmente presentes.
• A contestação, que será oral ou escrita, conterá toda matéria de defesa, exceto argui-
ção de suspeição ou impedimento. Não se admitirá a reconvenção. É lícito ao réu, na
contestação, formular pedido contraposto, desde que fundado nos mesmos fatos que
constituem objeto da controvérsia. Ademais, o autor poderá responder ao pedido do réu
na própria audiência ou requerer a designação da nova data, que será desde logo fixada,
cientes todos os presentes.
• As testemunhas, até o máximo de três para cada parte, comparecerão à audiência de
instrução e julgamento levadas pela parte que as tenha arrolado, independentemente de
intimação, ou mediante esta, se assim for requerido.
• Caso a parte requeira a intimação das testemunhas, deve apresentar o pedido na Secre-
taria no mínimo 5 dias antes da audiência.
• A Lei do JEC prevê também que quando a prova do fato exigir, o juiz poderá inquirir téc-
nicos de sua confiança, permitida às partes a apresentação de parecer técnico. Não há
propriamente uma previsão de produção de prova pericial, mas de oitiva do técnico ou
juntada de parecer.
• O juiz também pode realizar inspeção em pessoas ou coisas.
• Em razão da celeridade e informalidade, a prova oral não é reduzida a escrito, devendo a
sentença referir, no essencial, os informes trazidos nos depoimentos. A Lei prevê, ainda,
que essa instrução possa ser dirigida por juiz leigo, sob a supervisão do togado.
• A sentença mencionará os elementos de convicção do Juiz, com breve resumo dos fa-
tos relevantes ocorridos em audiência, dispensado o relatório. Mesmo que genérico o
pedido, a sentença deve ser líquida.
• Na parte que superar o limite do JEC, a sentença é considerada ineficaz.
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• Por fim, saiba que o acesso ao JEC, em primeiro grau, não depende de pagamento de
custas, taxas ou despesas. Vimos que para fins recursais há a necessidade de preparo,
que compreenderá todas as despesas, inclusive aquelas dispensadas em primeiro grau
de jurisdição. A ressalva, claro, fica para os casos de gratuidade de justiça.
• Na sentença de primeiro grau não há condenação do vencido em custas e honorários,
ressalvados os casos de litigância de má-fé. Em segundo grau, o recorrente-vencido
pagará custas e honorários, que serão fixados entre 10% e 20% do valor da condenação
ou do valor corrigido da causa.
• Na execução não há custas, salvo litigância de má-fé, improcedência dos embargos do
devedor e execução de sentença que tenha sido objeto de recurso improvido do devedor.
• Não há, no âmbito do JEC, ação rescisória.
• O JEF é competente para o julgamento das causas cíveis no valor de até 60 vezes o sa-
lário-mínimo, bem como da execução das suas sentenças.
• A Lei exclui da competência do JEF as causas entre Estado estrangeiro ou organismo in-
ternacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País; as causas fundadas
em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional; a
disputa sobre direitos indígenas; as ações de mandado de segurança, de desapropria-
ção, de divisão e demarcação, populares, execuções fiscais e por improbidade admi-
nistrativa e as demandas sobre direitos ou interesses difusos, coletivos ou individuais
homogêneos; sobre bens imóveis da União, autarquias e fundações públicas federais;
para a anulação ou cancelamento de ato administrativo federal, salvo o de natureza pre-
videnciária e o de lançamento fiscal; que tenham como objeto a impugnação da pena
de demissão imposta a servidores públicos civis ou de sanções disciplinares aplicadas
a militares.
• Diferentemente do Juizado Estadual, no JEF a competência para o julgamento das cau-
sas é absoluta.
• O juiz pode, de ofício ou a requerimento das partes, deferir medidas cautelares no curso
do processo, para evitar dano de difícil reparação. Sempre que o fizer, caberá recurso de
agravo para a Turma Recursal. Fora tal previsão, é cabível recurso da sentença definiti-
va, bem como embargos de declaração e o RE.
• Podem ser partes no JEF, como autores, pessoas físicas e as microempresas e empre-
sas de pequeno porte e, como rés, a união, autarquias, fundações e empresas públicas
federais.
• Se a sentença for proferida em audiência, as partes são intimadas no próprio ato. Caso
contrário, haverá sua intimação por aviso de recebimento em mão própria. As demais
intimações das partes são feitas na pessoa dos advogados ou dos Procuradores que
oficiem nos autos, pessoalmente ou via postal.
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jurídicas de direito público, inclusive a interposição de recursos, devendo a citação para
audiência de conciliação ser efetuada com antecedência mínima de 30 dias.
• É possível que as partes designem, por escrito, representantes para a causa, advogados
ou não. A própria Lei já autoriza, ademais, os representantes da União, autarquias, funda-
ções e empresas públicas federais a conciliar, transigir ou desistir dos feitos.
• A Lei afirma que é cabível o exame técnico, necessário à conciliação ou ao julgamento
da causa, situação na qual o juiz nomeará pessoa habilitada para apresentar laudo em
até 5 dias antes da audiência, independente de intimação das partes.
• Especificamente nas ações previdenciárias e relativas à assistência social, havendo de-
signação ode exame, serão as partes intimadas para, em 10 dias, apresentar quesitos e
indicar assistentes.
• Não há reexame necessário no âmbito do JEF.
• A Lei prevê o chamado pedido de uniformização de interpretação de lei federal quando
houver divergência entre decisões sobre questões de direito material proferidas por Tur-
mas Recursais na interpretação da lei.
• Se a divergência ocorrer em Turmas da mesma Região, o pedido é julgado em reunião
conjunta das Turmas em conflito, sob a presidência do Juiz Coordenador.
• Por outro lado, as divergências entre Turmas de diferentes Regiões ou da proferida em
contrariedade a súmula ou jurisprudência dominante do STJ será julgado pela Turma
de Uniformização, integrada por juízes de Turmas Recursais, sob a presidência do Coor-
denador da Justiça Federal.
• Quando a orientação acolhida pela Turma de Uniformização, em questões de direito ma-
terial, contrariar súmula ou jurisprudência dominante no STJ, a parte interessada poderá
provocar a manifestação deste, que dirimirá a divergência.
• Em termos de cumprimento de acordo ou sentença transitada em julgado, a Lei prevê
que nas obrigações de fazer, não fazer ou entregar coisa, o juiz expedirá ofício à autori-
dade citada para a causa, com cópia da sentença ou do acordo.
• Em obrigações de pagar quantia certa, após o trânsito, o pagamento é efetuado no prazo
de 60 dias, contados da entrega da requisição, por ordem do Juiz, à autoridade citada para
a causa, na agência mais próxima da CEF ou do BB, independentemente de precatório.
• É de competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública processar, conciliar e
julgar causas cíveis de interesse dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos
Municípios, até o valor de 60 vezes o salário-mínimo.
• Fogem da competência do JEFP as ações de mandado de segurança, de desapropria-
ção, de divisão e demarcação, populares, por improbidade administrativa, execuções
fiscais e as demandas sobre direitos ou interesses difusos e coletivos; as causas sobre
bens imóveis dos Estados, Distrito Federal, Territórios e Municípios, autarquias e funda-
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ções públicas a eles vinculadas; e as causas que tenham como objeto a impugnação da
pena de demissão imposta a servidores públicos civis ou sanções disciplinares aplica-
das a militares.
• Da mesma forma como ocorre no JEF, a competência do JEFP é absoluta.
• O juiz poderá, de ofício ou a requerimento das partes, deferir providências cautelares e
antecipatórias no curso do processo, para evitar dano de difícil ou de incerta reparação.
Nessas situações, caberá agravo à Turma Recursal. Contra a sentença cabe recurso
igualmente.
• Podem ser partes no JEFP, como autores, pessoas físicas e micro empresas e empre-
sas de pequeno porte. Como réus, os Estados, o DF, os Territórios e os Municípios, bem
como autarquias, fundações e empresas públicas a eles vinculadas.
• Não haverá prazo diferenciado para a prática de qualquer ato processual pelas pessoas
jurídicas de direito público, inclusive a interposição de recursos, devendo a citação para
a audiência de conciliação ser efetuada com antecedência mínima de 30 dias.
• A Lei é aplicável, indistintamente, aos processos civil, penal e trabalhista, bem como aos
juizados especiais, em qualquer grau de jurisdição.
• Consideram-se realizados os atos processuais por meio eletrônico no dia e hora do seu
envio ao sistema do Poder Judiciário, do que deverá ser fornecido protocolo eletrônico.
Quando a petição eletrônica for enviada para atender prazo processual, serão conside-
radas tempestivas as transmitidas até as 24 horas do seu último dia.
• Os Tribunais podem criar o Diário de Justiça eletrônico, presente já de forma ampla no
Brasil. As publicações no DJe substituem qualquer outro meio e publicação oficial, à
exceção dos casos que exijam intimação ou vista pessoal.
• Considera-se como data da publicação o primeiro dia útil seguinte ao da disponibiliza-
ção da informação no DJe. Os prazos terão início no primeiro dia útil que seguir ao consi-
derado como data da publicação. Na ordem, portanto, há a: disponibilização, publicação
e início do prazo.
• Considerar-se-á realizada a intimação no dia em que o intimando efetivar a consulta ele-
trônica ao teor da intimação, certificando-se nos autos a sua realização. Se a consulta
se der em dia não útil, a intimação será considerada como realizada no primeiro dia útil
seguinte. Além dessas regras, a Lei determina que a consulta deve ser feita em até 10
dias corridos contados da data do envio da intimação, sob pena de considerar-se a inti-
mação automaticamente realizada na data do término desse prazo.
• Essas intimações, ademais, são consideradas pessoais, inclusive para fins de prerroga-
tiva da Fazenda Pública.
• Quando, por motivo técnico, for inviável o uso do meio eletrônico para a realização de
citação, intimação ou notificação, esses atos processuais poderão ser praticados se-
gundo as regras ordinárias, digitalizando-se o documento físico, que deverá ser poste-
riormente destruído.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Juizados Especiais. Processo Eletrônico
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Juizados Especiais. Processo Eletrônico
QUESTÕES DE CONCURSO
001. (TJPR/JUIZ LEIGO/TJPR/2019) Em relação aos atos de citação no âmbito do Juizado
Especial Cível é CORRETO afirmar que:
a) a citação será realizada preferencialmente através de oficial de justiça.
b) a citação de pessoa jurídica ou firma individual, deverá ser feita preferencialmente por cor-
respondência com aviso de recebimento em mão própria, entregue ao encarregado da recep-
ção, que será obrigatoriamente identificado.
c) Em razão do princípio da simplicidade, estabelecido pela Lei n. 9.099/1995, bastará acom-
panhar a citação o dia e hora para comparecimento aos Juizados Especiais, sendo prescindí-
vel o acompanhamento de cópia do pedido inicial.
d) se parte estiver em local incerto e não sabido, deverá ser realizada a citação por edital.
Gabarito conforme art. 18 da Lei n. 9.099/1995. A citação conterá cópia do pedido inicial, dia
e hora para comparecimento do citando e advertência de que, não comparecendo este, con-
siderar-se-ão verdadeiras as alegações iniciais, e será proferido julgamento, de plano. Sendo
necessária a citação será feita por oficial de justiça, independentemente de mandado ou carta
precatória. Não se fará citação por edital.
Letra b.
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Juizados Especiais. Processo Eletrônico
003. (TJPR/JUIZ LEIGO/TJPR/2019) Acerca dos Juizados Especiais Cíveis, assinale a alter-
nativa correta:
a) Não sendo possível a realização imediata da audiência de instrução e julgamento, será a
audiência designada para um dos dez dias subsequentes, cientes, desde logo, as partes e tes-
temunhas eventualmente presentes.
b) Não comparecendo o demandado à sessão de conciliação ou à audiência de instrução e
julgamento, reputar-se-ão verdadeiros os fatos alegados no pedido inicial, salvo se o contrário
resultar da convicção do Juiz.
c) As testemunhas, até o máximo de cinco para cada parte, comparecerão à audiência de ins-
trução e julgamento levadas pela parte que as tenha arrolado, independentemente de intima-
ção, ou mediante esta, se assim for requerido.
d) A audiência de instrução e julgamento somente poderá ser dirigida pelo Juiz togado.
e) Não existem alternativas corretas.
Gabarito conforme art. 20 da Lei n. 9.099/1995. Não sendo possível a sua realização imediata,
será a audiência designada para um dos quinze dias subsequentes, cientes, desde logo, as
partes e testemunhas eventualmente presentes. As testemunhas, até o máximo de três para
cada parte, comparecerão à audiência de instrução e julgamento levadas pela parte que as
tenha arrolado, independentemente de intimação, ou mediante esta, se assim for requerido. A
instrução poderá ser dirigida por Juiz leigo, sob a supervisão de Juiz togado.
Letra b.
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Juizados Especiais. Processo Eletrônico
a) O Juiz leigo que tiver dirigido a instrução proferirá sua decisão e imediatamente a submeterá
ao Juiz togado, que poderá homologá-la, proferir outra em substituição ou, antes de se mani-
festar, determinar a realização de atos probatórios indispensáveis
b) Os Juízes leigos são auxiliares da Justiça, recrutados entre advogados com no mínimo 01
(um) ano de experiência jurídica.
c) É necessária a presença do juiz togado na audiência de instrução conduzida por juiz leigo.
d) Os Juízes Leigos ficarão impedidos de exercer a advocacia perante todos os Juízos da Co-
marca, enquanto no desempenho de suas funções.
Gabarito conforme art. 40 da Lei n. 9.099/1995. Os conciliadores e Juízes leigos são auxilia-
res da Justiça, recrutados, os primeiros, preferentemente, entre os bacharéis em Direito, e os
segundos, entre advogados com mais de cinco anos de experiência. Não é necessária a pre-
sença do juiz togado ou leigo na Sessão de Conciliação, nem a do juiz togado na audiência de
instrução conduzida por juiz leigo. O conciliador ou juiz leigo não está incompatibilizado nem
impedido de exercer a advocacia, exceto perante o próprio Juizado Especial em que atue ou se
pertencer aos quadros do Poder Judiciário.
Letra a.
O juiz poderá, de ofício ou a requerimento das partes, deferir quaisquer providências cautelares
e antecipatórias no curso do processo, para evitar dano de difícil ou de incerta reparação. Com
exceção desses casos, em que caberá agravo, somente será admitido recurso contra a senten-
ça. Demais alternativas conforme art. 10, 7º e 3º da Lei n. 9.099/1995.
Letra c.
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Juizados Especiais. Processo Eletrônico
As ações cíveis sujeitas aos procedimentos especiais não são admissíveis nos Juizados Espe-
ciais. As demais alternativas estão em conformidade com os Enunciados 51, 89 e 114.
Letra a.
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Gabarito conforme art. 8º, § 1º, da Lei n. 9.099/1995. O Juizado Especial Cível tem competên-
cia para conciliação, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim
consideradas as causas cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo. Não pode-
rão ser partes o incapaz, o preso, as pessoas jurídicas de direito público, as empresas públicas
da União, a massa falida e o insolvente civil.
Letra c.
010. (TJPR/JUIZ LEIGO/TJPR/2019) Acerca das questões abaixo delineadas, marque a as-
sertiva correta.
a) A parte autora não pode renunciar ao valor excedente a 60 salários mínimos de forma a
permitir seja processada a causa perante os Juizados Especiais da Fazenda Pública Estadual.
b) Em não concordando o Juiz Leigo com a sentença proferida pelo Juiz Togado pode aquele
proferir outra em substituição.
c) Desde que justificado o juiz leigo de maneira excepcional e fundamentada pode permitir a
condução da audiência de instrução e julgamento por um dos procuradores constituídos pelas
partes ou por ambos.
d) Nenhuma das assertivas anteriores.
e) Todas as assertivas anteriores.
O Juiz leigo que tiver dirigido a instrução proferirá sua decisão e imediatamente a submeterá
ao Juiz togado, que poderá homologá-la, proferir outra em substituição ou, antes de se ma-
nifestar, determinar a realização de atos probatórios indispensáveis. Se o valor da execução
ultrapassar o estabelecido para pagamento independentemente do precatório, o pagamento
far-se-á, sempre, por meio do precatório, sendo facultada à parte exequente a renúncia ao
crédito do valor excedente, para que possa optar pelo pagamento do saldo sem o precatório.
Letra d.
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d) Os prazos para a prática de atos processuais pelas pessoas de direito público, inclusive a
interposição de recursos, será computado em dobro.
e) Nas ações previdenciárias que tramitam pelo rito dos Juizados Especiais Federais, haverá
reexame necessário.
Gabarito conforme art. 4º e 5º da Lei n. 10.259/2001. Não haverá prazo diferenciado para a prá-
tica de qualquer ato processual pelas pessoas jurídicas de direito público, inclusive a interposi-
ção de recursos, devendo a citação para audiência de conciliação ser efetuada com antecedên-
cia mínima de trinta dias. Nas causas do JEF, não haverá reexame necessário. Sobre as letras B
e C, vide: A concessão de benefícios previdenciários depende de requerimento do interessado,
não se caracterizando ameaça ou lesão a direito antes de sua apreciação e indeferimento pelo
INSS, ou se excedido o prazo legal para sua análise. É bem de ver, no entanto, que a exigência
de prévio requerimento não se confunde com o exaurimento das vias administrativas; A exi-
gência de prévio requerimento administrativo não deve prevalecer quando o entendimento da
Administração for notória e reiteradamente contrário à postulação do segurado; Na hipótese
de pretensão de revisão, restabelecimento ou manutenção de benefício anteriormente con-
cedido, considerando que o INSS tem o dever legal de conceder a prestação mais vantajosa
possível, o pedido poderá ser formulado diretamente em juízo - salvo se depender da análise
de matéria de fato ainda não levada ao conhecimento da Administração -, uma vez que, nesses
casos, a conduta do INSS já configura o não acolhimento ao menos tácito da pretensão; Nas
ações ajuizadas antes da conclusão do julgamento do RE 631.240/MG (03/09/2014) que não
tenham sido instruídas por prova do prévio requerimento administrativo, nas hipóteses em que
exigível, será observado o seguinte: (a) caso a ação tenha sido ajuizada no âmbito de Juizado
Itinerante, a ausência de anterior pedido administrativo não deverá implicar a extinção do feito;
(b) caso o INSS já tenha apresentado contestação de mérito, está caracterizado o interesse
em agir pela resistência à pretensão; e (c) as demais ações que não se enquadrem nos itens
(a) e (b) serão sobrestadas e baixadas ao juiz de primeiro grau, que deverá intimar o autor a dar
entrada no pedido administrativo em até 30 dias, sob pena de extinção do processo por falta de
interesse em agir. Comprovada a postulação administrativa, o juiz intimará o INSS para se ma-
nifestar acerca do pedido em até 90 dias. Se o pedido for acolhido administrativamente ou não
puder ter o seu mérito analisado devido a razões imputáveis ao próprio requerente, extingue-se
a ação. Do contrário, estará caracterizado o interesse em agir e o feito deverá prosseguir;
Letra a.
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Juizados Especiais. Processo Eletrônico
II – O juízo arbitral não pode ser instaurado de ofício pelo juiz togado.
III – A opção pelo juízo arbitral implica em renúncia à jurisdição oficial.
IV – A instauração do juízo arbitral depende de prévia convenção de arbitragem firmada em
cláusula compromissória estipulada por escrito.
Estão certos apenas os itens
a) I e II.
b) I e III.
c) III e IV.
d) I, II e IV.
e) II, III e IV.
Gabarito conforme art. 24 e 25 da Lei n. 9.099/1995. A lei não excluirá da apreciação do Poder
Judiciário lesão ou ameaça a direito. O juízo arbitral considerar-se-á instaurado, independen-
temente de termo de compromisso, com a escolha do árbitro pelas partes. Se este não estiver
presente, o Juiz convocá-lo-á e designará, de imediato, a data para a audiência de instrução.
Letra a.
014. (CESPE/JUIZ LEIGO/TJBA/2019) O laudo emitido pelo juízo arbitral do juizado especial
cível adquire natureza de título judicial se for homologado pelo(a)
a) conciliador do juizado especial.
b) juiz leigo do juizado especial.
c) juiz togado do juizado especial.
d) juízo da vara cível.
e) turma recursal.
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Gabarito conforme art. 515, I, do CPC e art. 3º, § 1º, I, da Lei n. 9.099/1995.
Letra e.
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Gabarito conforme art. 57, da Lei n. 9.099/1995. O árbitro será escolhido dentre os juízes lei-
gos. Ao término da instrução, ou nos cinco dias subsequentes, o árbitro apresentará o laudo
ao Juiz togado para homologação por sentença irrecorrível. O juízo arbitral considerar-se-á
instaurado, independentemente de termo de compromisso, com a escolha do árbitro pelas
partes. Se este não estiver presente, o Juiz convocá-lo-á e designará, de imediato, a data para
a audiência de instrução. Não sendo possível a sua realização imediata, será a audiência de-
signada para um dos quinze dias subsequentes, cientes, desde logo, as partes e testemunhas
eventualmente presentes.
Letra e.
019. (CESPE/JUIZ LEIGO/TJBA/2019) A Lei dos Juizados Especiais inadmite como meio
para demonstrar a veracidade dos fatos aduzidos pelas partes
a) a prova testemunhal.
b) o depoimento pessoal.
c) a prova cibernética.
d) a prova emprestada.
e) a prova obtida por meio ilegal.
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Gabarito conforme art. 20, da Lei n. 9.099/1995. Extingue-se o processo, além dos casos pre-
vistos em lei, quando o autor deixar de comparecer a qualquer das audiências do processo.
Sobre os documentos apresentados por uma das partes, manifestar-se-á imediatamente a par-
te contrária, sem interrupção da audiência. É lícito ao réu, na contestação, formular pedido em
seu favor, desde que fundado nos mesmos fatos que constituem objeto da controvérsia. O au-
tor poderá responder ao pedido do réu na própria audiência ou requerer a designação da nova
data, que será desde logo fixada, cientes todos os presentes. Todas as provas serão produzi-
das na audiência de instrução e julgamento, ainda que não requeridas previamente, podendo o
Juiz limitar ou excluir as que considerar excessivas, impertinentes ou protelatórias.
Letra b.
022. (CESPE/JUIZ LEIGO/TJBA/2019) Se uma pessoa propuser ação perante o juizado espe-
cial cível, e o juiz proferir decisão passível de mandado de segurança, sua eventual propositura
será processada e julgada pelo(a)
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023. (CESPE/JUIZ LEIGO/TJBA/2019) Considere que, em ação perante o juizado especial cí-
vel, o pedido do autor tenha sido julgado improcedente. Nessa situação hipotética, é possível
a interposição de recurso extraordinário,
a) após decisão de turma recursal do juizado.
b) após apelação perante o tribunal de justiça.
c) conforme o valor da causa.
d) independentemente de repercussão geral.
e) se houver precedente que permita esta interposição.
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Gabarito conforme art. 54, da Lei n. 9.099/1995. A sentença de primeiro grau não condenará
o vencido em custas e honorários de advogado, ressalvados os casos de litigância de má-fé.
Em segundo grau, o recorrente, vencido, pagará as custas e honorários de advogado, que serão
fixados entre dez por cento e vinte por cento do valor de condenação ou, não havendo conde-
nação, do valor corrigido da causa. Na execução não serão contadas custas, salvo quando:
reconhecida a litigância de má-fé; improcedentes os embargos do devedor; tratar-se de execu-
ção de sentença que tenha sido objeto de recurso improvido do devedor.
Letra d.
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diferenciado para a prática de qualquer ato processual pelas pessoas jurídicas de direito públi-
co, inclusive a interposição de recursos, devendo a citação para a audiência de conciliação ser
efetuada com antecedência mínima de 30 dias. Os conciliadores e juízes leigos são auxiliares
da Justiça, recrutados, os primeiros, preferentemente, entre os bacharéis em Direito, e os se-
gundos, entre advogados com mais de 2 anos de experiência.
Letra d.
Gabarito conforme art. 8º da Lei n. 12.153/2009. Podem ser partes no Juizado Especial da
Fazenda Pública, como réus, os Estados, o Distrito Federal, os Territórios e os Municípios, bem
como autarquias, fundações e empresas públicas a eles vinculadas. Podem ser partes no Jui-
zado Especial da Fazenda Pública, como autores, as pessoas físicas e as microempresas e
empresas de pequeno porte, assim definidas na Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro
de 2006. Não haverá prazo diferenciado para a prática de qualquer ato processual pelas pes-
soas jurídicas de direito público, inclusive a interposição de recursos, devendo a citação para
a audiência de conciliação ser efetuada com antecedência mínima de 30 (trinta) dias. Nas
causas do JEFP, não haverá reexame necessário.
Letra e.
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a) das decisões oriundas do processo que tramita pelo rito descrito nessa Lei, haverá reexame
necessário.
b) não haverá prazo diferenciado para a prática de qualquer ato processual pelas pessoas
jurídicas de direito público, inclusive para a interposição de recursos, devendo a citação para
audiência de conciliação ser efetuada com antecedência mínima de trinta dias.
c) não é compatível com o procedimento dos Juizados Especiais Federais o pedido de unifor-
mização de interpretação de lei federal quando houver divergência entre decisões sobre ques-
tões de direito material proferidas por Turmas Recursais na interpretação da lei.
d) as partes poderão designar, por escrito, representantes para a causa, que necessariamente
deverão ser advogados.
e) a entidade pública ré deverá fornecer ao Juizado a documentação de que disponha para
o esclarecimento da causa, apresentando-a até a instalação da audiência de instrução e
julgamento.
Gabarito conforme art. 9º da Lei n. 10.259/2001. Não há reexame necessário no JEF. Caberá
pedido de uniformização de interpretação de lei federal quando houver divergência entre deci-
sões sobre questões de direito material proferidas por Turmas Recursais na interpretação da
lei. As partes poderão designar, por escrito, representantes para a causa, advogado ou não. A
entidade pública ré deverá fornecer ao Juizado a documentação de que disponha para o escla-
recimento da causa, apresentando-a até a instalação da audiência de conciliação.
Letra b.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
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030. De acordo com a Lei n. 12.153/2009, é de competência dos Juizados Especiais da Fazen-
da Pública processar, conciliar e julgar causas de interesse dos Estados, do Distrito Federal, dos
Territórios e dos Municípios, até o valor de 60 (sessenta) salários-mínimos. Observado esse
limite de alçada, estão incluídos na competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública
a) os mandados de segurança em matéria tributária.
b) as execuções fiscais.
c) as ações tributárias que versem sobre bens imóveis dos Estados e Municípios.
d) as ações de repetição de indébito tributário.
e) as demandas sobre direitos ou interesses coletivos de autarquias e fundações em matéria
tributária.
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d) o prazo fixado no Código de Processo Civil para impugnação pelo ente público do cumpri-
mento da sentença deve ser computado em dobro.
e) o prazo para apelação do ente público no Mandado de Segurança será computado em dobro.
Gabarito conforme art. 183 do CPC, pela regra geral em razão da ausência de prazo específi-
co para a Fazenda Pública na LMS. O prazo, quando dobrado, é para todas as manifestações
processuais. No âmbito do JEFP não há prazo diferenciado. Prazo para apresentação de in-
formações é específico, por isso não é dobrado. Prazo para impugnação pelo ente público no
cumprimento de sentença é específico, por isso não é dobrado.
Letra e.
É de competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública processar, conciliar e julgar cau-
sas cíveis de interesse dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, até o
valor de 60 salários mínimos. Conforme Lei n. 12.153/2009, não se incluem na competência
do Juizado Especial da Fazenda Pública: as ações de mandado de segurança, de desapropria-
ção, de divisão e demarcação, populares, por improbidade administrativa, execuções fiscais e
as demandas sobre direitos ou interesses difusos e coletivos; as causas sobre bens imóveis
dos Estados, Distrito Federal, Territórios e Municípios, autarquias e fundações públicas a eles
vinculadas; as causas que tenham como objeto a impugnação da pena de demissão imposta
a servidores públicos civis ou sanções disciplinares aplicadas a militares.
Letra d.
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Gabarito conforme Súmula n. 376 do STJ. Conforme Lei n. 12.153/2009, não se incluem na
competência do Juizado Especial da Fazenda Pública: as ações de mandado de segurança, de
desapropriação, de divisão e demarcação, populares, por improbidade administrativa, execu-
ções fiscais e as demandas sobre direitos ou interesses difusos e coletivos; as causas sobre
bens imóveis dos Estados, Distrito Federal, Territórios e Municípios, autarquias e fundações
públicas a eles vinculadas; as causas que tenham como objeto a impugnação da pena de
demissão imposta a servidores públicos civis ou sanções disciplinares aplicadas a militares.
Letra e.
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Gabarito conforme art. 198 do CPC. Os atos processuais podem ser total ou parcialmente di-
gitais, de forma a permitir que sejam produzidos, comunicados, armazenados e validados por
meio eletrônico, na forma da lei. Compete ao Conselho Nacional de Justiça e, supletivamente,
aos tribunais, regulamentar a prática e a comunicação oficial de atos processuais por meio
eletrônico e velar pela compatibilidade dos sistemas, disciplinando a incorporação progressiva
de novos avanços tecnológicos e editando, para esse fim, os atos que forem necessários, res-
peitadas as normas fundamentais deste Código. As unidades do Poder Judiciário assegurarão
às pessoas com deficiência acessibilidade aos seus sítios na rede mundial de computadores,
ao meio eletrônico de prática de atos judiciais, à comunicação eletrônica dos atos processuais
e à assinatura eletrônica.
Letra a.
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Gabarito conforme art. 4º, § 6º da Lei n. 11.419/2006 e 198 do CPC. Com exceção das micro-
empresas e das empresas de pequeno porte, as empresas públicas e privadas são obrigadas
a manter cadastro nos sistemas de processo em autos eletrônicos, para efeito de recebimento
de citações e intimações, as quais serão efetuadas preferencialmente por esse meio. Nos ca-
sos urgentes em que a intimação feita na forma eletrônica possa causar prejuízo a quaisquer
das partes ou nos casos em que for evidenciada qualquer tentativa de burla ao sistema, o ato
processual deverá ser realizado por outro meio que atinja a sua finalidade, conforme determi-
nado pelo juiz.
Letra d.
Gabarito conforme art. 8º e 9º da Lei n. 11.419/2006. Quando, por motivo técnico, for inviável o
uso do meio eletrônico para a realização de citação, intimação ou notificação, esses atos pro-
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Gabarito conforme art. 9º da Lei n. 11.419/2006. As intimações serão feitas por meio eletrô-
nico em portal próprio aos que se cadastrarem, dispensando-se a publicação no órgão oficial,
inclusive eletrônico. As cartas precatórias, rogatórias, de ordem e, de um modo geral, todas
as comunicações oficiais que transitem entre órgãos do Poder Judiciário, bem como entre os
deste e os dos demais Poderes, serão feitas preferentemente por meio eletrônico. A conserva-
ção dos autos do processo poderá ser efetuada total ou parcialmente por meio eletrônico. O
magistrado poderá determinar que sejam realizados por meio eletrônico a exibição e o envio
de dados e de documentos necessários à instrução do processo.
Letra c.
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A Lei n. 11.419/2006 prevê a assinatura digital baseada em certificado emitido por autoridade
certificadora credenciada, de forma que não é necessária a digitalização dos documentos.
Letra d.
Quando o ato processual tiver que ser praticado em determinado prazo, por meio de petição
eletrônica, serão considerados tempestivos os efetivados até as 24 horas do último dia.
Letra e.
Gabarito conforme art. 18 da Lei n. 11.419/2006. Os órgãos do Poder Judiciário poderão de-
senvolver sistemas eletrônicos de processamento de ações judiciais por meio de autos to-
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Gabarito conforme art. 1º, § 2º, III, da Lei n. 11.419/2006 e 199 do CPC. O credenciamento no
Poder Judiciário será realizado mediante procedimento no qual esteja assegurada a adequada
identificação presencial do interessado.
Letra c.
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A conservação dos autos do processo poderá ser efetuada total ou parcialmente por meio
eletrônico. Os autos dos processos eletrônicos deverão ser protegidos por meio de sistemas
de segurança de acesso e armazenados em meio que garanta a preservação e integridade dos
dados, sendo dispensada a formação de autos suplementares. As demais alternativas estão
em conformidade com os art. 10, 11 e 12 da Lei n. 11.419/2006.
Letra c.
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Os prazos processuais terão início no primeiro dia útil que seguir ao considerado como data da
publicação. As alternativas I e II estão em conformidade com o art. 4º da Lei n. 11.419/2006.
Letra c.
Gabarito conforme art. 5º da Lei n. 11.419/2006. Com exceção das microempresas e das em-
presas de pequeno porte, as empresas públicas e privadas são obrigadas a manter cadastro
nos sistemas de processo em autos eletrônicos, para efeito de recebimento de citações e inti-
mações, as quais serão efetuadas preferencialmente por esse meio. A consulta eletrônica ao
teor da intimação deverá ser feita em até 10 (dez) dias corridos contados da data do envio da
intimação, sob pena de considerar-se a intimação automaticamente realizada na data do tér-
mino desse prazo. Em caráter informativo, poderá ser efetivada remessa de correspondência
eletrônica, comunicando o envio da intimação e a abertura automática do prazo processual.
Nos sistemas de processo em autos eletrônicos, a citação da Fazenda Pública poderá ser feita
por meio eletrônico desde que a íntegra dos autos esteja acessível ao citando.
Letra a.
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Gabarito conforme entendimento do STJ sobre o tema (AgRg no REsp 1.347.278/RS). Será
considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo. Não se admite o re-
curso interposto mediante aposição de assinatura digitalizada do advogado. A intimação será
considerada realizada no dia em que o intimado efetivamente realizar a consulta eletrônica de
seu teor, no primeiro dia útil após quando realizada em dia não útil, ou, automaticamente, dez
dias após o seu envio, caso a consulta não seja efetivamente realizada. Quando a petição ele-
trônica for enviada para atender prazo processual, serão consideradas tempestivas as transmi-
tidas até às 24 horas do seu último dia.
Letra d.
Gabarito conforme art. 2º da Lei n. 9.099/1995. O Juizado Especial Cível tem competência
para conciliação, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim
consideradas as causas cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo. Ficam ex-
cluídas da competência do Juizado Especial as causas de natureza alimentar, falimentar, fiscal
e de interesse da Fazenda Pública, e também as relativas a acidentes de trabalho, a resíduos e
ao estado e capacidade das pessoas, ainda que de cunho patrimonial. A opção pelo procedi-
mento do JEC importará em renúncia ao crédito excedente ao limite estabelecido neste artigo,
excetuada a hipótese de conciliação.
Letra a.
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049. (TJPR/JUIZ LEIGO/TJPR/2017) Acerca dos Juizados Especiais Cíveis, assinale a alter-
nativa CORRETA.
a) Os Juizados Especiais Cíveis tem competência para julgar causas cujo valor não exceda
quarenta salários mínimos e de natureza alimentar.
b) Nos Juizados Especiais Cíveis, a regra geral de competência territorial é a do domicílio do réu.
c) A equidade, os fins sociais da lei e as exigências do bem comum serão critérios decisórios
adotados pelo Juiz.
d) Os conciliadores, a despeito de realizarem a direção do processo nos Juizados, poderão
exercer a advocacia perante os Juizados Especiais em que trabalham, enquanto no desempe-
nho de suas funções.
Gabarito conforme art. 9º da Lei n. 9.099/1995. É competente, para as causas previstas nesta
Lei, o Juizado do foro: do domicílio do réu ou, a critério do autor, do local onde aquele exerça
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GABARITO
1. b 18. a 35. b
2. d 19. e 36. a
3. b 20. b 37. d
4. b 21. e 38. d
5. a 22. b 39. c
6. c 23. a 40. d
7. d 24. a 41. e
8. a 25. d 42. b
9. c 26. d 43. c
10. d 27. e 44. c
11. a 28. b 45. c
12. a 29. d 46. a
13. d 30. d 47. d
14. c 31. e 48. a
15. e 32. d 49. c
16. e 33. e 50. a
17. e 34. a
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