100% acharam este documento útil (1 voto)
67 visualizações6 páginas

Roteiro de Aprendizagem Filosofia

Enviado por

conilaura405
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
100% acharam este documento útil (1 voto)
67 visualizações6 páginas

Roteiro de Aprendizagem Filosofia

Enviado por

conilaura405
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 6

Roteiro de Aprendizagem

Filosofia

Nome: Laura Coni


Nº: 27
Série: 2º EM L
Profº: Ocimar
Colégio Cruzeiro Do Sul
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01 (UEL-PR–2019) Leia o texto a seguir:

E se escrevo em francês, que é a língua de meu país, e não em latim, que é a de meus preceptores, é porque
espero que aqueles que se servem apenas de sua razão natural inteiramente pura julgarão melhor minhas
opiniões do que aqueles que não acreditam senão nos livros dos antigos. E quanto aos que unem o bom
senso ao estudo, os únicos que desejo para meus juízes, não serão de modo algum, tenho certeza, tão parciais
a favor do latim que recusem ouvir minhas razões, porque as explico em língua vulgar.

Com base nos conhecimentos sobre Descartes e o surgimento da filosofia moderna, assinale a alternativa
correta.

R: E. A razão natural inteiramente pura é um atributo inerente à natureza humana,


independentemente da tradição ou da cultura à qual o humano se vincula.

02 (UFSC–2019) No que se refere à obra Meditações Metafísicas de Descartes, é correto afirmar que:

01. Os sentidos corpóreos são enganadores e, portanto, não são confiáveis para a obtenção de conhecimento.

02. Só é possível distinguir o sono da vigília com o auxílio do gênio maligno.

04. Não é possível adquirir conhecimento, portanto só nos resta aceitar o ceticismo.

08. Deus não existe, de modo que a melhor posição em filosofia é o ateísmo.

16. A dúvida metódica não se deve aplicar às verdades matemáticas.

32. A expressão “eu sou, eu existo” é a primeira certeza da filosofia cartesiana.

64. Deus existe, e tal verdade pode ser provada pela ideia que temos de Deus como um ser perfeito e pela
constatação de que sua inexistência implicaria uma imperfeição.

R: Soma (97)

03 (UEPG-PR–2019) Sobre o método cartesiano, assinale o que for correto.

01. René Descartes buscou encontrar um método que o levasse à verdade indubitável.

02. O método cartesiano está fundamentado na razão.

04. O método seguro baseia-se em quatro regras de raciocínio: da evidência, da análise, da ordem e da
enumeração.

08. A frase “cogito ergo sum” está se referindo à autoevidência como exercício do sujeito pensante.

R: Soma (15)

04 (UEG-GO–2019) John Locke afirmou que a mente é como uma folha em branco na qual a cultura
escreve seu texto e Descartes demonstrava desconfiança em relação aos sentidos como fonte de
conhecimento. A respeito desses dois filósofos, verifica-se o seguinte:

R: B. Locke é um representante do empirismo e Descartes é um representante do racionalismo.

05 (UFSC–2018) Na obra Meditações Metafísicas, Descartes apresenta a dúvida metódica. Sobre esse tema,
é correto afirmar que Descartes
01. pratica a dúvida porque muitas das suas opiniões haviam-se mostrado falsas e desejava fundamentar bem
seus conhecimentos.

02. propõe-se a desconfiar apenas daquelas suas opiniões que forem manifestamente falsas, mantendo as que
forem relativamente seguras.

04. constata que os seus sentidos raramente o enganam, sendo por isso fontes confiáveis de conhecimento.

08. acaba dando-se conta de que a dúvida metódica impede que obtenhamos conhecimento.

16. pensa que as matemáticas, devido à sua clareza, não podem nos enganar.

32. percebe que a dúvida metódica deve ser aplicada constantemente, a fim de refutar suas opiniões
tradicionais.

64. lembra que acreditamos nas coisas sonhadas como se fossem reais, o que estimula a dúvida sobre todas
as nossas opiniões.

R: Soma (97)

06 (Unesp–2018) De um lado, dizem os materialistas, a mente é um processo material ou físico, um produto


do funcionamento cerebral. De outro lado, de acordo com as visões não materialistas, a mente é algo
diferente do cérebro, podendo existir além dele. Ambas as posições estão enraizadas em uma longa tradição
filosófica, que remonta pelo menos à Grécia Antiga. Assim, enquanto Demócrito defendia a ideia de que
tudo é composto de átomos e todo pensamento é causado por seus movimentos físicos, Platão insistia que o
intelecto humano é imaterial e que a alma sobrevive à morte do corpo.MOREIRA-ALMEIDA, Alexander;
ARAUJO, Saulo de F. O cérebro produz a mente? Um levantamento da opinião de psiquiatras. A partir das
informações e das relações presentes no texto, conclui-se que:

R: B. a dualidade entre mente e cérebro foi conceituada por Descartes como separação entre
pensamento e extensão.

07 (UFU-MG–2018) Na obra Discurso do método, o filósofo francês René Descartes descreve as quatro
regras que, segundo ele, podem levar ao conhecimento de todas as coisas de que o espírito é capaz de
conhecer.Quanto a uma dessas regras, ele diz que se trata de “dividir cada dificuldade que examinasse em
tantas partes quantas possíveis e necessárias para melhor resolvê-las”. Essa regra, transcrita anteriormente, é
denominada:

R: A. regra da análise.

08 (UFPR–2018) Parece evidente que, se todas as cenas da natureza fossem continuamente alteradas de tal
maneira que jamais dois acontecimentos tivessem qualquer semelhança um com o outro, mas cada objeto
fosse sempre inteiramente novo, sem nenhuma semelhança com qualquer coisa que se tivesse visto antes,
jamais teríamos, nesse caso, alcançado a mais tênue ideia de necessidade, ou de uma conexão entre esses
objetos.HUME, D. Uma investigação sobre o entendimento humano, Seção 8. In: Antologia de textos
filosóficos. SEED, 2009. p. 378.Com base na passagem anterior e no conjunto do texto, responda: segundo
Hume, como se forma a ideia de necessidade? Por que essa ideia não teria lugar se “as cenas da natureza se
alterassem continuamente”?

R: Hume defende que a ideia da necessidade é criada pela mente humana após presenciar repetidas
vezes uma mesma relação entre certos objetos. Para ele, esse tipo de crença é desenvolvida porque
presenciamos acontecimentos que costumam ocorrer com certa consistência e, a partir deles,
passamos a acreditar que aquilo é necessário.
09 (Unesp–2018) Se um estranho chegasse de súbito a este mundo, eu poderia exemplificar seus males
mostrando-lhe um hospital cheio de doentes, uma prisão apinhada de malfeitores e endividados, um campo
de batalha salpicado de carcaças, uma frota naufragando no oceano, uma nação desfalecendo sob a tirania,
fome ou pestilência. Se eu lhe mostrasse uma casa ou um palácio onde não houvesse um único aposento
confortável ou aprazível, onde a organização do edifício fosse causa de ruído, confusão, fadiga, obscuridade,
e calor e frio extremados, ele com certeza culparia o projeto do edifício. Ao constatar quaisquer
inconveniências ou defeitos na construção, ele invariavelmente culparia o arquiteto, sem entrar em maiores
considerações.

A. Explicite o tema filosófico abordado no texto e sua relação com a criação do mundo.

R: tema referido é a questão sobre a natureza do bem e do mal. Para o autor, o bem e o mal são
resultado da ação humana, e não da vontade divina.

B. Explique como os argumentos do filósofo evidenciam um ponto de vista empirista (fundamentado na


experiência) e cético (baseado na dúvida), em contraste com uma concepção metafísica sobre o tema.

R: Hume constrói sua resposta a partir do relato ou apresentação de experiências sensíveis de


manifestações do mal observáveis e as relaciona com seus agentes diretos. Além de evitar em sua
argumentação apelar para explicações ou entidades metafísicas e / ou religiosas.

10 (Unesp–2018) Posto que as qualidades que impressionam nossos sentidos estão nas próprias coisas, é
claro que as ideias produzidas na mente entram pelos sentidos. O entendimento não tem o poder de inventar
ou formar uma única ideia simples na mente que não tenha sido recebida pelos sentidos. Gostaria que
alguém tentasse imaginar um gosto que jamais impressionou seu paladar, ou tentasse formar a ideia de um
aroma que nunca cheirou.

Quando puder fazer isso, concluirei também que um cego tem ideias das cores, e um surdo, noções reais dos
diversos sons. De acordo com o filósofo, todo conhecimento origina-se

R: D. da experiência com os objetos reais e empíricos.

11 (Unicamp-SP) A maneira pela qual adquirimos qualquer conhecimento constitui suficiente prova de que
não é inato.LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano. São Paulo: Nova Cultural, 1988. p. 13.O
empirismo, corrente filosófica da qual Locke fazia parte,

R: A. afirma que o conhecimento não é inato, pois sua aquisição deriva da experiência.

12 (Unesp) Se fosse adequado incomodá-lo com a história deste Ensaio, deveria dizer-lhe que cinco ou seis
amigos reunidos em meu quarto, e discorrendo acerca de assunto bem remoto do presente, ficaram
perplexos, devido às dificuldades que surgiram de todos os lados. Após termos por certo tempo nos
confundido, sem nos aproximarmos de nenhuma solução acerca das dúvidas que nos tinham deixado
perplexos, surgiu em meus pensamentos que seguimos o caminho errado, e, antes de nós nos iniciarmos em
pesquisas desta natureza, seria necessário examinar nossas próprias habilidades e averiguar quais objetos são
e quais não são adequados para serem tratados por nossos entendimentos Acerca do texto e das concepções
sobre a natureza do conhecimento, segundo Locke, é correto afirmar que

R: B. embora de acordo com concepções muito diferentes sobre a natureza do conhecimento, há certa
similaridade entre Locke e Kant, somente no que diz respeito à intenção de “averiguar quais objetos
são e quais não são adequados para serem tratados por nossos entendimentos”.

SE LIGA NO ENEM
01 (Enem–2019) Dizem que Humboldt, naturalista do século XIX, maravilhado pela geografia, flora e fauna
da região sul-americana, via seus habitantes como se fossem mendigos sentados sobre um saco de ouro,
referindo-se a suas incomensuráveis riquezas naturais não exploradas. De alguma maneira, o cientista
ratificou nosso papel de exportadores de natureza no que seria o mundo depois da colonização ibérica:
enxergou-nos como territórios condenados a aproveitar os recursos naturais existentes. A relação entre ser
humano e natureza ressaltada no texto refletia a permanência da seguinte corrente filosófica:.

R: C. Racionalismo cartesiano.

02 (Enem–2019)

Texto I: Considero apropriado deter-me algum tempo na contemplação deste Deus todo perfeito, ponderar
totalmente à vontade seus maravilhosos atributos, considerar, admirar e adorar a incomparável beleza dessa
imensa luz.

Texto II: Qual será a forma mais razoável de entender como é o mundo? Existirá alguma boa razão para
acreditar que o mundo foi criado por uma divindade todo-poderosa? Não podemos dizer que a crença em
Deus é “apenas” uma questão de fé. Os textos abordam um questionamento da construção da modernidade
que defende um modelo

R: A. centrado na razão humana.

03 (Enem) Pode-se admitir que a experiência passada dá somente uma informação direta e segura sobre
determinados objetos em determinados períodos do tempo, dos quais ela teve conhecimento. Todavia, é esta
a principal questão sobre a qual gostaria de insistir: por que esta experiência tem de ser estendida a tempos
futuros e a outros objetos que, pelo que sabemos, unicamente são similares em aparência. O pão que outrora
comi alimentou-me, isto é, um corpo dotado de tais qualidades sensíveis estava, a este tempo, dotado de tais
poderes desconhecidos. Mas, segue-se daí que este outro pão deve também alimentar-me como ocorreu na
outra vez, e que qualidades sensíveis semelhantes devem sempre ser acompanhadas de poderes ocultos
semelhantes? A consequência não parece de nenhum modo necessária. Investigação acerca do entendimento
humano. O problema descrito no texto tem como consequência a

R: C. dificuldade de se fundamentar as leis científicas em bases empíricas.

04 (Enem) Até hoje admitia-se que nosso conhecimento se devia regular pelos objetos; porém, todas as
tentativas para descobrir, mediante conceitos, algo que ampliasse nosso conhecimento, malogravam-se com
esse pressuposto. Tentemos, pois, uma vez, experimentar se não se resolverão melhor as tarefas da
metafísica, admitindo que os objetos se deveriam regular pelo nosso conhecimento.KANT, I. Crítica da
razão pura. O trecho em questão é uma referência ao que ficou conhecido como revolução copernicana na
filosofia. Nele, confrontam-se duas posições filosóficas que

R: A. assumem pontos de vista opostos acerca da natureza do conhecimento.

05 (Enem) Texto I: Experimentei algumas vezes que os sentidos eram enganosos, e é de prudência nunca se
fiar inteiramente em quem já nos enganou uma vez. Meditações metafísicas.

Texto II: Sempre que alimentarmos alguma suspeita de que uma ideia esteja sendo empregada sem nenhum
significado, precisaremos apenas indagar: de que impressão deriva esta suposta ideia? E se for impossível
atribuir-lhe qualquer impressão sensorial, isso servirá para confirmar nossa suspeita. Uma investigação sobre
o entendimento. Nos textos, ambos os autores se posicionam sobre a natureza do conhecimento humano. A
comparação dos excertos permite assumir que Descartes e Hume:

R: E. atribuem diferentes lugares ao papel dos sentidos no processo de obtenção do conhecimento.

Você também pode gostar