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Dia 06 - Eixo Temático 4 - Segurança e Saúde Do Trabalhador e Da Trabalhadora - Parte II (Bloco 4) Cnu - Compactado

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Welson Bento Pimenta - [email protected] - CPF: 000.821.

591-06
OPA, CONCURSEIRO
📘 INTRODUÇÃO AO DIA 06: SEGURANÇA E SAÚDE DO
TRABALHADOR E DA TRABALHADORA - PARTE II

À medida que avançamos em nossa jornada na


disciplina de Segurança e Saúde do Trabalhador e da
Trabalhadora, chegamos a um momento crucial em que
exploraremos uma abordagem integrada para garantir
um ambiente de trabalho seguro e saudável. Neste
sexto dia de estudos, mergulharemos em estratégias
abrangentes e práticas eficazes para lidar com os
desafios complexos relacionados à segurança e saúde
ocupacional.

Ao longo desta jornada, destacaremos a necessidade


de uma abordagem holística, que considere não apenas
os aspectos físicos do trabalho, mas também os fatores
psicossociais, ergonômicos, toxicológicos e
epidemiológicos. Compreenderemos como a
prevenção de acidentes, doenças ocupacionais e a
promoção da saúde no local de trabalho são peças
fundamentais para o bem-estar dos trabalhadores e o
sucesso das organizações.

Portanto, prepare-se para uma imersão profunda em


estratégias de gestão de riscos, programas de
prevenção, análise integrada de segurança e saúde, e
práticas de promoção do bem-estar no ambiente
laboral.

Desejamos muito sucesso em sua preparação!

Welson Bento Pimenta - [email protected] - CPF: 000.821.591-06


SUMÁRIO
DICA 26: TOXICOCINÉTICA E TOXICODINÂMICA
DICA 27: MONITORAMENTO BIOLÓGICO I
DICA 28: MONITORAMENTO BIOLÓGICO II
DICA 29: AVALIAÇÃO DE TOXICIDADE
DICA 30: CONDIÇÕES PARA MANIFESTAÇÃO DA TOXICIDADE I
DICA 31: CONDIÇÕES PARA MANIFESTAÇÃO DA TOXICIDADE II
DICA 32: DOSE LETAL E CONCENTRAÇÃO LETAL
DICA 33: EFEITOS MUTAGÊNICOS E CARCINOGÊNICOS
DICA 34: CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES TÓXICOS QUANTO À
AÇÃO TÓXICA
DICA 35: CLASSIFICAÇÃO DOS CONTAMINANTES NO AR I
DICA 36: CLASSIFICAÇÃO DOS CONTAMINANTES NO AR II
DICA 37: PARTÍCULA DOS SÓLIDOS
DICA 38: FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA (FDS) I
DICA 39: FICHA DE DADOS DE SEGURANÇA (FDS) II
DICA 40: ERGONOMIA
DICA 41: ERGONOMIA E A NR 17 I
DICA 42: ERGONOMIA E A NR 17 II
DICA 43: ERGONOMIA E A NR 17 III
DICA 44: ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO I
DICA 45: ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO II
DICA 46: ASSÉDIO SEXUAL I
DICA 47: ASSÉDIO SEXUAL II
DICA 48: SITUAÇÃO ASSÉDIO MORAL OU SEXUAL, O QUE
FAZER?
DICA 49: PERÍCIA MÉDICA E REABILITAÇÃO OCUPACIONAL -
NR 07 I
DICA 50: PERÍCIA MÉDICA E REABILITAÇÃO OCUPACIONAL -
NR 07 II
DICA 51: PERÍCIA MÉDICA E REABILITAÇÃO OCUPACIONAL - NR
07 III

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DICA 26
DINÂMICA TÓXICA E ESTRATÉGIAS DE CONTROLE I

TOXICOCINÉTICA E
TOXICODINÂMICA

Resumidamente, a toxicocinética estuda o percurso da substância no corpo, desde


a sua entrada até à sua eliminação, ao passo que a toxicodinâmica analisa os efeitos
da substância nos processos biológicos e nas respostas do organismo.

Toxicocinética: A toxicocinética estuda o movimento de


substâncias químicas no corpo, desde a absorção até a
eliminação.
Processos envolvidos:
Absorção: Entrada da substância no organismo e
sua quantidade, geralmente feita pelo trato
gastrointestinal, pulmões ou pele.
Distribuição: Como a substância se espalha pelos
tecidos e órgãos do corpo.
Metabolismo (biotransformação): Transformação
da substância em metabólitos, frequentemente
pelo fígado.
Excreção: Eliminação dos metabólitos do corpo,
geralmente pelos rins (urina) ou fígado (bile).

Toxicodinâmica: Estudo dos efeitos bioquímicos e fisiológicos


das substâncias químicas no organismo, ou seja, sua
interação com sistemas biológicos para causar efeitos tóxicos.
Processos envolvidos:
Receptores: Interligação da substância com receptores
específicos no corpo, como proteínas, enzimas ou outras
moléculas.
Transdução de sinal: Transmissão de sinais bioquímicos
dentro da célula em resposta à exposição à substância.
Resposta celular e tecidual: Reação das células e
tecidos aos sinais e mudanças provocadas pela
substância.
Manifestações clínicas: Desenvolvimento de sinais e
sintomas visíveis de toxicidade.

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DICA 27
DINÂMICA TÓXICA E ESTRATÉGIAS DE CONTROLE II

MONITORAMENTO
BIOLÓGICO I

O monitoramento biológico é essencial para garantir a segurança e proteção dos


trabalhadores expostos a substâncias químicas potencialmente perigosas.

A escolha adequada do momento da coleta das amostras biológicas é crucial para


capturar com precisão a exposição no seu pico, que pode variar dependendo da
substância em questão.

MEIA-VIDA E DO PERFIL DE ELIMINAÇÃO DAS SUBSTÂNCIAS:


O monitoramento biológico da exposição química ocupacional
deve considerar a meia-vida de uma substância ou de seu
metabólito, para que o momento da coleta de amostras de
materiais biológicos dos trabalhadores seja representativo e esteja
correlacionado com a exposição ambiental e a concentração no
meio biológico.

Substâncias com meia-vida longa permanecem no organismo por


mais tempo e podem acumular-se ao longo do tempo com
exposições repetidas, aumentando assim o risco de efeitos tóxicos
crônicos.

É importante também considerar o tipo de exposição (por exemplo,


aguda versus crônica) ao avaliar os resultados do monitoramento
biológico.

O conhecimento da meia-vida e do perfil de eliminação das


substâncias é valioso para interpretar corretamente os dados e
implementar medidas de proteção adequadas para os
trabalhadores.

A INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS DO MONITORAMENTO BIOLÓGICO PODE FORNECER


INFORMAÇÕES SOBRE A EXPOSIÇÃO REAL DOS TRABALHADORES E A NECESSIDADE DE
AJUSTES NAS MEDIDAS DE CONTROLE.

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DICA 28
DINÂMICA TÓXICA E ESTRATÉGIAS DE CONTROLE III

MONITORAMENTO
BIOLÓGICO II

Agora vamos conhecer quais são os métodos de monitoramento biológico:

AMOSTRAGEM DE URINA: OUTRAS MATRIZES


AMOSTRAGEM DE SANGUE:
BIOLÓGICAS:
COLETA DE AMOSTRAS DE
ANÁLISE DE AMOSTRAS DE
URINA PARA AVALIAR A EM ALGUNS CASOS, PODEM
SANGUE PARA MEDIR A
PRESENÇA DE SUBSTÂNCIAS SER ANALISADAS
CONCENTRAÇÃO DE
QUÍMICAS OU SEUS AMOSTRAS DE SALIVA,
SUBSTÂNCIAS ESPECÍFICAS.
METABÓLITOS. CABELO, UNHAS...

Neste contexto, o monitoramento biológico desempenha um papel crucial na


prevenção de doenças ocupacionais, permitindo uma intervenção precoce antes que
sintomas clínicos se manifestem.

SEUS OBJETIVOS PRINCIPAIS SÃO:


Avaliar a quantidade da substância que foi absorvida
pelo organismo.

Identificar possíveis efeitos adversos à saúde antes


que sintomas clínicos apareçam.

Avaliar a eficácia das medidas de controle


implementadas

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DICA 29
DINÂMICA TÓXICA E ESTRATÉGIAS DE CONTROLE IV

AVALIAÇÃO DE
TOXICIDADE

A avaliação de toxicidade é uma área crucial no estudo dos efeitos prejudiciais das
substâncias químicas na saúde humana. Envolve a análise detalhada dos potenciais
riscos associados a uma substância, considerando diversos fatores como dose,
duração da exposição e via de administração.

A avaliação toxicológica de fármacos, pesticidas e aditivos de alimentos é


necessária para garantir a segurança desses produtos para o homem.
Os estudos toxicológicos são normalmente realizados pelas empresas
responsáveis pelo produto e submetidos ao agente regulador para avaliação

Vamos conhecer os métodos mais comuns utilizados na avaliação de toxicidade:

Definição: São realizados em sistemas celulares isolados


fora do organismo.
TESTES IN
Exemplo: Testes de citotoxicidade, genotoxicidade ou
VITRO:
ensaios de metabolismo em células cultivadas.
Aplicações: Identificação de efeitos tóxicos em nível celular.

Definição: Utilização de animais para avaliar os efeitos de


substâncias tóxicas.
TESTES
Exemplo: Estudos em ratos, camundongos, coelhos, etc.,
IN VIVO
para avaliar toxicidade aguda e crônica.
(ANIMAIS):
Aplicações: Determinar efeitos adversos à saúde,
estabelecer limites de exposição ocupacional.

Definição: Avaliação de efeitos tóxicos em populações


humanas expostas a substâncias químicas no ambiente.
ESTUDOS Exemplo: Investigação de comunidades expostas a
EPIDEMIOLÓGICOS: poluentes do ar ou trabalhadores de indústrias químicas.
Aplicações: Identificação de correlações entre exposição e
efeitos na saúde humana.

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DICA 30
DINÂMICA TÓXICA E ESTRATÉGIAS DE CONTROLE V

CONDIÇÕES PARA
MANIFESTAÇÃO DA TOXICIDADE I

As condições para a manifestação da toxicidade são


variáveis e existem diversos fatores que influenciam
como e quando os efeitos adversos de uma substância
tóxica podem ocorrer.

Os principais fatores que influenciam na toxicidade de uma substância são a


frequência, duração e via de exposição, havendo uma relação direta entre a
exposição frequente e prolongada e a toxicidade dos agentes tóxicos.
A avaliação da toxicidade de uma substância química requer conhecimento
sobre o tipo de efeito produzido, a dose necessária para tal e informações
sobre as características da substância, exposição e indivíduo.
Condições para manifestação da toxicidade:
DOSE: REFERE-SE À QUANTIDADE DA SUBSTÂNCIA QUE ENTRA NO ORGANISMO. GERALMENTE, A
TOXICIDADE ESTÁ RELACIONADA À DOSE. DOSES MAIS ALTAS AUMENTAM O RISCO DE EFEITOS
ADVERSOS.

TEMPO DE EXPOSIÇÃO: REFERE-SE À DURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO À SUBSTÂNCIA. EXPOSIÇÕES MAIS


LONGAS PODEM AUMENTAR A PROBABILIDADE DE EFEITOS TÓXICOS, ESPECIALMENTE PARA
SUBSTÂNCIAS QUE SE ACUMULAM NO CORPO AO LONGO DO TEMPO.

VIA DE EXPOSIÇÃO: REFERE-SE À FORMA COMO A SUBSTÂNCIA ENTRA NO ORGANISMO (POR


EXEMPLO, INALAÇÃO, INGESTÃO, CONTATO DÉRMICO). A VIA DE EXPOSIÇÃO PODE INFLUENCIAR A
RAPIDEZ COM QUE A SUBSTÂNCIA ATINGE OS TECIDOS-ALVO E, PORTANTO, A MANIFESTAÇÃO DOS
EFEITOS TÓXICOS.
INTERAÇÕES COM OUTRAS SUBSTÂNCIAS: ALGUMAS SUBSTÂNCIAS
PODEM INTERAGIR ENTRE SI, AUMENTANDO OU DIMINUINDO OS
EFEITOS TÓXICOS. A PRESENÇA DE OUTRAS SUBSTÂNCIAS NO
AMBIENTE OU NO CORPO PODE MODULAR A TOXICIDADE DE UMA
SUBSTÂNCIA ESPECÍFICA.

FREQUÊNCIA DA EXPOSIÇÃO: REFERE-SE A COM QUE FREQUÊNCIA A


EXPOSIÇÃO OCORRE. EXPOSIÇÕES FREQUENTES PODEM LEVAR A
ACÚMULO DE SUBSTÂNCIAS NO CORPO, AUMENTANDO O RISCO DE
TOXICIDADE CRÔNICA.

ESTADO DE SAÚDE GERAL: A SAÚDE GERAL DO INDIVÍDUO PODE


INFLUENCIAR A CAPACIDADE DO ORGANISMO DE LIDAR COM
SUBSTÂNCIAS TÓXICAS. INDIVÍDUOS COM CONDIÇÕES DE SAÚDE
PRÉ-EXISTENTES PODEM SER MAIS VULNERÁVEIS AOS EFEITOS
TÓXICOS.
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DICA 31
DINÂMICA TÓXICA E ESTRATÉGIAS DE CONTROLE VI

CONDIÇÕES PARA
MANIFESTAÇÃO DA TOXICIDADE II

A toxicidade de uma substância pode ser classificada de várias formas:

I - Segundo o tempo de resposta

A) Aguda
É aquela em que os efeitos tóxicos em animais são produzidos por uma única ou por
múltiplas exposições a uma substância, por qualquer via, por um curto período,
inferior a um dia. Geralmente as manifestações ocorrem rapidamente.

B) Subcrônica
É aquela em que os efeitos tóxicos em animais produzidos por exposições diárias
repetidas a uma substância, por qualquer via, aparecem em um período de
aproximadamente 10% do tempo de vida de exposição do animal ou alguns meses.

C) Crônica
É aquela em que os efeitos tóxicos ocorrem após repetidas exposições , por um
período longo de tempo, geralmente durante toda a vida do animal ou
aproximadamente 80% do tempo de vida.

II - Segundo a severidade

A) Leve
É aquela em que os distúrbios produzidos no corpo
humano são rapidamente reversíveis e desaparecem
com o término da exposição ou sem intervenção
médica.

B) Moderada
É aquela em que os distúrbios produzidos no
organismo são reversíveis e não são suficientes para
provocar danos físicos sérios ou prejuízos à saúde.

C) Severa
É aquela em que ocorrem mudanças irreversíveis no
organismo humano, suficientemente severo para
produzirem lesões graves ou a morte.

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DICA 32
DINÂMICA TÓXICA E ESTRATÉGIAS DE CONTROLE VII

DOSE LETAL E
CONCENTRAÇÃO LETAL

Dose letal" (DL) e "Concentração letal" (CL) são termos frequentemente utilizados em
toxicologia para expressar a quantidade ou concentração de uma substância tóxica
que é letal, ou seja, que causa a morte de uma determinada porcentagem de
organismos expostos.
Vamos explorar a diferença desses conceitos:

Dose Letal (DL)


A Dose Letal refere-se à quantidade de uma
substância específica que resulta em morte
em uma população ou grupo de organismos.
Normalmente é indicada como DL50,
representando a dose que provoca a
morte de metade da população exposta.
Por exemplo, se a DL50 de uma
substância for 100 mg/kg, isso indica que,
em média, metade da população
morreria ao receber 100 mg da
substância por quilograma de peso
corporal.

Concentração Letal (CL)


A Concentração Letal é a quantidade de
uma substância no ambiente (ar, água ou
solo) que é fatal para uma percentagem
específica de organismos expostos.
Geralmente é mencionada como CL50,
sendo a concentração que leva à morte
de metade da população exposta.
Por exemplo, se a CL50 de um poluente
no ar for 50 ppm (partes por milhão), isso
indica que essa concentração seria letal
para metade dos organismos expostos.

A DL50 E A CL50 SÃO VALORES MÉDIOS QUE REPRESENTAM UMA POPULAÇÃO, E A RESPOSTA INDIVIDUAL PODE
VARIAR DEPENDENDO DE FATORES COMO A SAÚDE DO ORGANISMO, A VIA DE EXPOSIÇÃO, O TEMPO DE
EXPOSIÇÃO, ENTRE OUTROS.
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DICA 33
DINÂMICA TÓXICA E ESTRATÉGIAS DE CONTROLE VIII

EFEITOS MUTAGÊNICOS
E CARCINOGÊNICOS

Efeitos Mutagênicos: Os mutagênicos são agentes que podem


provocar mutações, ou seja, alterações no material genético de
um organismo.

Eles agem interferindo no processo normal de replicação do DNA,


resultando em mudanças na sequência de bases.
ESSAS MUTAÇÕES GENÉTICAS PODEM TER DIVERSOS EFEITOS, DESDE NENHUM
IMPACTO ATÉ O SURGIMENTO DE DOENÇAS GENÉTICAS OU CÂNCER.

Exemplos incluem radiações ionizantes, certas


substâncias químicas presentes em cigarros e alguns
agentes quimioterápicos.

Efeitos Carcinogênicos: Os carcinogênicos são agentes que


podem causar ou favorecer o desenvolvimento de câncer.

Eles atuam induzindo mutações genéticas, estimulando o


crescimento descontrolado das células ou interferindo nos
mecanismos de reparo celular.

ISSO CONTRIBUI PARA A FORMAÇÃO DE TUMORES CANCERÍGENOS, QUE PODEM


SER BENIGNOS OU MALIGNOS, DEPENDENDO DO TIPO DE CÉLULAS AFETADAS.

Exemplos incluem substâncias químicas


carcinogênicas, como amianto, benzopireno
encontrado na fumaça do cigarro, radiações
ionizantes e certos vírus.

Nem todos os mutagênicos são carcinogênicos, mas muitos carcinogênicos


têm potencial mutagênico, pois a ocorrência de mutações genéticas é um dos
mecanismos que pode levar ao desenvolvimento do câncer. O entendimento e
identificação dessas substâncias são fundamentais para avaliações de risco,
regulação e medidas de prevenção em saúde ocupacional e ambiental.

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DICA 34
DINÂMICA TÓXICA E ESTRATÉGIAS DE CONTROLE IX

CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES


TÓXICOS QUANTO À AÇÃO TÓXICA
É IMPORTANTE CONSIDERAR ESSAS CATEGORIAS AO DESENVOLVER
ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO, MONITORAMENTO E TRATAMENTO EM
CONTEXTOS OCUPACIONAIS E AMBIENTAIS.

Quanto ao Local de Ação:


Sistêmicos: Afetam o organismo como um todo após
absorção, atuando em órgãos ou sistemas
específicos.
Locais ou Locais de Contato: Exercem efeitos no local
de contato direto, como irritantes dérmicos ou
oculares.

Quanto à Natureza Química:


Compostos Orgânicos: Como solventes, pesticidas,
hidrocarbonetos.
Gases e Vapores: Como monóxido de carbono,
amônia.
Metais Pesados: Como chumbo, mercúrio, cádmio.
Radiações: Ionizantes e não ionizantes.

Quanto à Via de Exposição:


Inalatórios: Substâncias que são inaladas, como poeiras, vapores.
Ingeridos: Substâncias ingeridas pela boca, como alimentos contaminados.
Dérmicos: Substâncias em contato com a pele.

Quanto ao Mecanismo de Ação:


Nefrotóxicos: Tóxicos para os rins.
Hepatotóxicos: Tóxicos para o fígado.
Neurotóxicos: Afetam o sistema nervoso

Quanto ao Estado Físico:


Gasosos: Substâncias no estado gasoso.
Líquidos: Substâncias em forma líquida.
Sólidos: Substâncias em forma de partículas sólidas.

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DICA 35
DINÂMICA TÓXICA E ESTRATÉGIAS DE CONTROLE X

CLASSIFICAÇÃO DOS
CONTAMINANTES NO AR I

Os poluentes atmosféricos podem ser categorizados de diversas formas,


considerando vários critérios, como a fonte de origem, o estado físico, os efeitos na
saúde e a composição química.

POR EFEITO À SAÚDE:


Poluentes Respiratórios: Causam impacto no sistema respiratório, como
partículas finas, ozônio e dióxido de nitrogênio.
Poluentes Tóxicos: Substâncias que podem causar danos ao sistema nervoso,
fígado, rins, entre outros, como metais pesados e compostos orgânicos voláteis.
Poluentes Cancerígenos: Substâncias associadas ao aumento do risco de
câncer, como benzeno, asbestos e alguns poluentes atmosféricos orgânicos
persistentes.

POR NATUREZA QUÍMICA:


Óxidos de Nitrogênio (NOx): Incluem óxido nítrico (NO) e dióxido de nitrogênio
(NO2), provenientes de processos de combustão.
Compostos Orgânicos Voláteis (COVs): Substâncias químicas orgânicas que
evaporam facilmente, como benzeno, formaldeído e tolueno.
Partículas Inaláveis: Partículas sólidas ou líquidas em suspensão no ar, com
tamanho pequeno o suficiente para serem inaladas, incluindo PM10 (partículas
com diâmetro menor que 10 micrômetros) e PM2.5 (partículas com diâmetro
menor que 2.5 micrômetros).

POR CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS:


Poluentes Atmosféricos Tropicais: Como o ozônio troposférico, que é formado
em níveis mais baixos da atmosfera devido à interação de poluentes sob a
influência da luz solar.
Poluentes Secundários: Formados por reações químicas na atmosfera, como o
ozônio troposférico e as partículas secundárias.

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DICA 36
DINÂMICA TÓXICA E ESTRATÉGIAS DE CONTROLE XI

CLASSIFICAÇÃO DOS
CONTAMINANTES NO AR II

Essas categorizações ajudam os cientistas, autoridades ambientais e profissionais de


saúde a entender melhor a natureza dos poluentes atmosféricos e a implementar
medidas eficazes de controle e mitigação para proteger a qualidade do ar e a saúde..

POR ESTADO FÍSICO:


Particulados: Partículas sólidas ou líquidas
suspensas no ar, como poeira, fumaça e
aerossóis.
Gases: Substâncias no estado gasoso, como
dióxido de enxofre (SO2), ozônio (O3) e monóxido
de carbono (CO).

POR FONTE DE ORIGEM:


Antropogênicos: Originados de atividades
humanas, como emissões industriais, veiculares e
domésticas.
Naturais: Provenientes de fontes naturais, como
incêndios florestais, vulcões e poeira atmosférica.

A NHO-08 DEFINE ORIENTAÇÕES PARA AVALIAR A EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A PARTÍCULAS


SÓLIDAS, COMO POEIRAS, FUMOS METÁLICOS, CARVÃO VEGETAL, NEGRO DE FUMO, MADEIRA,
CEREAIS, FARINHA E PNOS (PARTÍCULAS NÃO ESPECIFICADAS DE OUTRA FORMA).

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DICA 37
DINÂMICA TÓXICA E ESTRATÉGIAS DE CONTROLE XII

PARTÍCULA DOS SÓLIDOS

A expressão "partículas sólidas" diz respeito a partículas sólidas suspensas no ar,


também chamadas de particulados ou aerossóis.

Essas partículas podem ter diferentes tamanhos, origens e composições, e podem


impactar consideravelmente a qualidade do ar e a saúde humana. A NHO-08 é uma
referência abrangente para avaliar e classificar várias partículas sólidas.
Alguns exemplos dessas classificações incluem:

Particulado Respirável: Partículas com diâmetro menor que 10 micrômetros


(μm) que podem penetrar nos bronquíolos terminais e se depositar na região de
troca de gases nos pulmões.

Particulado Inalável: Partículas com diâmetro menor que 100 micrômetros (μm)
que podem entrar pelas narinas e pela boca, penetrando no trato respiratório
durante a inalação.

Particulado Total: Representa o material particulado suspenso no ar, coletado


em um cassete de poliestireno de 37 mm de diâmetro.

CLASSIFICAÇÃO POR TAMANHO:


Fração Inalável: Partículas com diâmetro menor que 100μm.
Fração Torácica: Partículas com diâmetro menor que 25μm e que atingem os
bronquíolos e alvéolos.
Fração Respirável: Partículas com diâmetro menor que 10μm, atingindo áreas
mais profundas dos pulmões

PARTÍCULAS NÃO ESPECIFICADAS DE OUTRA MANEIRA (PNOS):


Refere-se a partículas para as quais não há dados suficientes para demonstrar
efeitos à saúde em concentrações encontradas no ambiente de trabalho.
Incluem partículas sem limites de exposição estabelecidos

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DICA 38
FICHA DE INFORMAÇÕES SOBRE PRODUTOS QUÍMICOS I

FICHA DE DADOS DE
SEGURANÇA (FDS) I

A ficha de dados de segurança (FDS) é um documento


padronizado pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT) conforme a norma NBR 14725 2023,
substituindo a antiga FISPQ.

Essa ficha fornece informações cruciais sobre produtos químicos, destacando riscos,
medidas de proteção e procedimentos em caso de acidentes. Ela é essencial para
garantir a segurança, saúde e preservação do meio ambiente no manuseio de
substâncias químicas.

A FDS é disponibilizada pelo fabricante/fornecedor


junto com o produto e deve estar acessível a todos os
que trabalham com a substância.
Ela serve como um guia abrangente para o manuseio
seguro de produtos químicos, oferecendo informações
essenciais para treinamento e conscientização dos
usuários.
Em situações em que a FDS não é fornecida, os
usuários devem solicitá-la ao fabricante/fornecedor.

Não é todo e qualquer produto químico que exige uma FISPQ/FDS; apenas os
classificados como perigosos, segundo o GHS (Sistema Globalmente
Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos).

ALGUNS EXEMPLOS DE PRODUTOS QUÍMICOS PARA QUAIS A FISPQ É


OBRIGATÓRIA SÃO: EXPLOSIVOS; GASES, LÍQUIDOS E SÓLIDOS
INFLAMÁVEIS; AEROSSÓIS INFLAMÁVEIS; GASES COMBURENTES
(OXIDANTES); GASES SOB PRESSÃO; SUBSTÂNCIAS E MISTURAS
AUTORREATIVAS; LÍQUIDOS E SÓLIDOS PIROFÓRICOS; SUBSTÂNCIAS
E MISTURAS Alguns
SUSCETÍVEIS DE dessas
exemplos AUTOAQUECIMENTO;
classificaçõesSUBSTÂNCIAS
incluem: E
MISTURAS QUE, EM CONTATO COM A ÁGUA, LIBERAM GASES
INFLAMÁVEIS; LÍQUIDOS E SÓLIDOS COMBURENTES; PERÓXIDOS
ORGÂNICOS; CORROSIVOS PARA METAIS.

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DICA 39
FICHA DE INFORMAÇÕES SOBRE PRODUTOS QUÍMICOS II

FICHA DE DADOS DE
SEGURANÇA (FDS) II

O que é que tem na FDS?


Identificação:
Detalhes do produto, usos recomendados, informações do fornecedor e contato de
emergência.
Identificação de Perigos:
Classificação GHS, elementos de rotulagem e riscos específicos.
Composição e Informações sobre Ingredientes:
Detalhes das substâncias ou misturas, incluindo identidade química e
concentrações.
Medidas de Primeiros Socorros:
Procedimentos em caso de exposição, sintomas e cuidados médicos necessários.
Medidas de Combate a Incêndio:
Meios de extinção, perigos específicos e equipamentos de proteção.
Controle de Derramamento ou Vazamento:
Precauções, equipamentos e procedimentos para contenção e limpeza.

Manuseio e Armazenamento:
Diretrizes para manuseio seguro e condições de
armazenamento.
Controle de Exposição e Proteção Individual:
Limites de exposição, medidas de engenharia e equipamentos
de proteção.
Estabilidade e Reatividade:
Estabilidade, reatividade, condições a serem evitadas e
materiais incompatíveis.
Informações Toxicológicas:
Efeitos na saúde, rotas de exposição e dados de toxicidade.
Informações Ecológicas:
Ecotoxicidade, persistência e potencial de bioacumulação.
Propriedades Físicas e Químicas:
Características físicas e químicas do produto.
Destinação Final:
Descarte adequado de resíduos e embalagens contaminadas.

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DICA 40
ERGONOMIA I

ERGONOMIA

A ergonomia é uma disciplina que visa otimizar a interação entre o ser humano, as
máquinas, os equipamentos, o ambiente e os sistemas de trabalho. Ela busca
melhorar o bem-estar, a segurança, o desempenho e a satisfação no trabalho.
As noções conceituais em ergonomia são geralmente categorizadas em três
principais áreas:

Ergonomia Física: Refere-se à adaptação das condições de


trabalho ao corpo humano, considerando características
físicas, biomecânicas e antropométricas.

Exemplos de Aplicações: Design de mobiliário e equipamentos


para se adequar às dimensões do corpo humano.
Posicionamento adequado de ferramentas e controles para
evitar tensões musculares e posturas desconfortáveis.

Ergonomia Cognitiva: Relaciona-se ao entendimento dos


processos mentais e da percepção humana no contexto do
trabalho, buscando otimizar a cognição, a atenção, a memória
e a tomada de decisões.

Exemplos de Aplicações: Desenvolvimento de interfaces de


usuário intuitivas em sistemas computacionais. Organização
de tarefas de forma a reduzir a carga cognitiva. Treinamento e
suporte para lidar com demandas cognitivas específicas no
trabalho.

Ergonomia Organizacional: Envolvente o projeto de sistemas


de trabalho, políticas organizacionais, estruturas de
comunicação e gestão para promover um ambiente de
trabalho eficiente, saudável e produtivo.

Exemplos de Aplicações: Análise de estruturas organizacionais


para otimizar comunicação e cooperação. Gerenciamento de
horários e carga de trabalho para evitar estresse e fadiga.

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DICA 41
ERGONOMIA II

ERGONOMIA E A NR
17 I

A concepção dos postos de trabalho deve levar em consideração os fatores


organizacionais e ambientais, a natureza da tarefa e das atividades e facilitar a
alternância de posturas.
A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em consideração:

as normas de produção;
o modo operatório, quando aplicável;
a exigência de tempo;
o ritmo de trabalho;
o conteúdo das tarefas e os instrumentos e meios técnicos disponíveis; e
os aspectos cognitivos que possam comprometer a segurança e a saúde do
trabalhador.

Dispensa da AET: Conforme a legislação


vigente, Microempresas (ME), Empresas de
Pequeno Porte (EPP) e Microempreendedores
Individuais (MEI) estão dispensados da
obrigatoriedade de realizar a Análise
Ergonômica do Trabalho (AET).
No entanto, mesmo dispensadas da AET, essas empresas ainda
devem atender aos demais requisitos aplicáveis relacionados à
saúde e segurança no trabalho, incluindo a Avaliação Ergonômica
Preliminar (AEP) e outras medidas preventivas necessárias para
garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável.

Os resultados da Avaliação Ergonômica Preliminar (AEP) devem ser incluídos


no Inventário de Riscos da empresa, que é uma documentação importante
que lista todos os riscos identificados no ambiente de trabalho, incluindo os
riscos ergonômicos.
Caso seja realizada a Análise Ergonômica do Trabalho (AET), os resultados
desta análise devem ser integrados à revisão periódica da identificação de
perigos e avaliação de riscos.
Os planos de ação derivados da Avaliação Ergonômica Preliminar (AEP), bem
como as recomendações resultantes da Análise Ergonômica do Trabalho
(AET), devem ser incorporados ao Programa de Gerenciamento de Riscos
(PGR).
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DICA 42
ERGONOMIA III

ERGONOMIA
E A NR 17 II

A Análise Ergonômica do Trabalho (AET) é uma investigação mais detalhada


e abrangente das condições de trabalho, focada na identificação e análise
dos riscos ergonômicos presentes nas atividades laborais.

Ela é realizada em situações específicas que exigem uma compreensão mais


aprofundada das interações entre o trabalhador, a tarefa, o ambiente e os
equipamentos.

Análise da Demanda e Reformulação (se aplicável): Nesta etapa, é


fundamental compreender as demandas específicas das atividades laborais e,
se necessário, considerar a reformulação das tarefas para promover condições
mais ergonômicas. Isso pode envolver a adaptação de processos ou a
introdução de novas práticas de trabalho para otimizar a segurança e o
conforto dos trabalhadores.

Avaliação do Funcionamento da Organização e Processos: É realizada uma


análise detalhada do funcionamento da organização, incluindo processos de
trabalho, procedimentos operacionais e interações entre os diferentes
elementos do sistema produtivo. Isso permite identificar possíveis pontos de
melhoria ergonômica e otimização das condições de trabalho.

Utilização de Métodos e Ferramentas Adequados para Análise: Durante a AET,


são empregados métodos e ferramentas específicas de análise ergonômica,
como observações diretas no local de trabalho, análise biomecânica, análise
postural, questionários e entrevistas com os trabalhadores. O objetivo é obter
dados precisos sobre os fatores ergonômicos envolvidos nas atividades
laborais.

Estabelecimento de Diagnóstico e Recomendações com Participação dos


Trabalhadores: Com base na análise realizada, é estabelecido um diagnóstico
dos riscos ergonômicos identificados, destacando os pontos críticos que
requerem intervenção. As recomendações para melhorias são desenvolvidas
em conjunto com a participação ativa dos trabalhadores, considerando suas
experiências e perspectivas.

DE ACORDO COM AS NORMAS E REGULAMENTAÇÕES RELACIONADAS À SEGURANÇA E SAÚDE NO


TRABALHO, O RELATÓRIO COMPLETO RESULTANTE DA ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO DEVE SER
MANTIDO DISPONÍVEL PELA ORGANIZAÇÃO POR UM PERÍODO MÍNIMO DE 20 ANOS.
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DICA 43
ERGONOMIA IV

ERGONOMIA
E A NR 17 III

A Avaliação Ergonômica Preliminar (AEP) é a primeira etapa da análise


ergonômica, realizada para identificar potenciais riscos ergonômicos nas
atividades laborais.

Seu objetivo é investigar as condições de trabalho e os fatores que possam


impactar a saúde, segurança e desempenho dos trabalhadores.

A Avaliação Ergonômica Preliminar (AEP) está integrada ao processo de


identificação de perigos e avaliação de riscos conforme a Norma
Regulamentadora 01 (NR 01), que estabelece diretrizes gerais sobre saúde e
segurança no trabalho.
A AEP contribui para identificar riscos específicos relacionados à ergonomia
que devem ser considerados na avaliação global de riscos no ambiente laboral.

A AEP pode ser conduzida de diferentes formas, dependendo da natureza e


complexidade dos riscos identificados:

QUALITATIVA:
SEMIQUANTITATIVA:
FOCA NA DESCRIÇÃO E
INCORPORA ELEMENTOS
AVALIAÇÃO SUBJETIVA
DE MEDIÇÃO E
DOS RISCOS
AVALIAÇÃO NUMÉRICA
ERGONÔMICOS,
PARA CATEGORIZAR E
UTILIZANDO OBSERVAÇÕES
PRIORIZAR OS RISCOS
E CHECKLISTS PARA
IDENTIFICADOS.
IDENTIFICAR PROBLEMAS QUANTITATIVA:
POTENCIAIS. UTILIZA MÉTODOS E COMBINADA:
TÉCNICAS DE MEDIÇÃO PODE ENVOLVER UMA
PRECISAS PARA QUANTIFICAR COMBINAÇÃO DAS
A EXPOSIÇÃO DOS ABORDAGENS ACIMA
TRABALHADORES A FATORES PARA UMA ANÁLISE MAIS
ERGONÔMICOS, COMO ABRANGENTE E
POSTURAS INADEQUADAS, DETALHADA DOS RISCOS
ESFORÇO FÍSICO ERGONÔMICOS.
EXCESSIVO...

DE ACORDO COM AS NORMAS E REGULAMENTAÇÕES RELACIONADAS À SEGURANÇA E SAÚDE NO


TRABALHO, A AVALIAÇÃO ERGONÔMICA PRELIMINAR DEVE SER REGISTRADA DE FORMA
OBRIGATÓRIA PELA ORGANIZAÇÃO
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DICA 44
ASSÉDIO MORAL ORGANIZACIONAL I

ASSÉDIO MORAL NO
TRABALHO

O assédio moral é uma forma de violência presente na vida de milhões de pessoas em


todo o mundo.

Caracteriza-se por comportamentos negativos e prejudiciais, manifestados


através de ações repetidas de desqualificação, ridicularização, humilhação,
inferiorização e desrespeito à dignidade de indivíduos ou grupos em determinados
ambientes sociais.

Muitas vezes, o assédio moral no trabalho visa


constranger o trabalhador, seu trabalho e sua
autoestima, sendo uma forma de perseguição.
Portanto, qualquer atitude, comportamento, palavra
ou gesto que prejudique a dignidade humana e os
direitos individuais configura assédio moral.

Essa conduta abusiva tem o potencial de afetar


a integridade física e psicológica da pessoa
assediada e de seus colegas, causando
desunião no local de trabalho, devendo ser
combatida por todos que presenciam ou são
vítimas dessa prática condenável.

No contexto profissional, o assédio moral adquire


características específicas, geralmente
relacionadas às relações de hierarquia e
competitividade presentes nesse ambiente.

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DICA 45
ASSÉDIO MORAL ORGANIZACIONAL II

NÃO CONFIGURA
ASSÉDIO MORAL

Nem toda conduta desagradável no trabalho é assédio moral. Conflitos são normais
e lidar com eles adequadamente pode promover crescimento pessoal e profissional.

Distinguir entre conflito e assédio é essencial para evitar acusações injustas.

CONFLITO ASSÉDIO MORAL


Divergência clara e aberta de ideias Divergência implícita
Interação direta entre os agentes Clima organizacional conturbado
Comunicação direta e franca Isolamento de um ou mais agentes
Confronto eventual Perseguição com objetivo
Não busca o afastamento do Confronto sistemático e permanente
agente divergente Comunicação dissimulada
Não há alteração do clima Forçar pedido de demissão ou
organizacional remoção.

Deste modo, algumas ações que NÃO se configuram como assédio moral incluem:

Estresse profissional devido a picos de trabalho ocasionais


Transferência ou mudança de função por interesse administrativo visando
racionalização/ readequação de pessoal no setor
Monitoramento da pontualidade e produtividade da equipe dentro de limites
razoáveis
Críticas ou avaliações negativas justificadas sobre um trabalho realizado.
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DICA 46
ASSÉDIO MORAL ORGANIZACIONAL III

ASSÉDIO SEXUAL I

O assédio sexual, tal como o assédio moral, é uma forma de violência que ocorre no
ambiente de trabalho, ou em decorrência dessa relação laboral, e envolve
constranger o trabalhador por meio de comportamento negativo de natureza
sexual.

É um comportamento não solicitado que viola a liberdade sexual da pessoa


assediada, frequentemente direcionado a mulheres. Essas práticas condenáveis se
manifestam através de cantadas insistentes, propostas sexuais, chantagens indevidas,
entre outros, sendo que o agressor se aproveita do ambiente de trabalho ou da
posição de poder que ocupa para atingir a pessoa assediada.

Além de ser um comportamento totalmente reprovável, o


assédio sexual é considerado crime de acordo com o artigo
216-A do Código Penal Brasileiro quando praticado por um
superior hierárquico.
Admite-se que o homem também seja vítima do assédio
sexual, porém é bastante incomum sua ocorrência.

Geralmente, o assediador sexual é o próprio colega de trabalho da


vítima, podendo ou não ser seu superior hierárquico.

Além disso, o assediador pode não ter uma ligação direta, como
no caso do assédio sexual por parte de fornecedores, clientes,
funcionários e autoridades de outras organizações e empresas.

Para configuração do assédio sexual, o local onde o


assediador manifesta a conduta é pouco relevante.
O importante na caracterização do assédio sexual é que
este ocorra em função da relação de trabalho
existente entre o assediador e a pessoa assediada.
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DICA 47
ASSÉDIO MORAL ORGANIZACIONAL IV

ASSÉDIO SEXUAL II

Para que a conduta do agente não seja considerada assédio sexual é necessário
que exista consentimento de ambas as partes envolvidas.

Qualquer comportamento que desconsidere ou pressuponha um consentimento


deve ser considerado assédio sexual no trabalho.
Exemplos comuns de assédio sexual:

Contato físico indesejado;


Elogios desrespeitosos;
Envio de mensagens de cunho sexual;
Piadas e gracejos de com teor sexual;
Controle da vida privada da pessoa assediada;
Convites impertinentes e insistentes;
Sentimento de posse em relação à vítima;
Chantagens para obter favorecimento sexual;
Ameaças e pressões para sair com a vítima;

Como prevenir o assédio moral e sexual no ambiente de trabalho?


Incentivar o desenvolvimento de uma cultura de participação e diálogo aberto
com a equipe pelos gestores dos órgãos de execução ou administração.
Definir claramente as atribuições dos cargos e funções.
Evitar o desvio de função.
Organizar eventos, palestras e estabelecer um dia/semana de prevenção e
combate ao assédio para conscientizar sobre o tema.
Capacitar líderes e gestores com foco em uma política de gestão de pessoas que
promova a humanização do ambiente e das relações de trabalho.
A MAIS RECENTE PORTARIA DO MTP Nº 4.219 TROUXE UMA ALTERAÇÃO SIGNIFICATIVA NA
NOMENCLATURA DA COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES (CIPA) PARA AS
ORGANIZAÇÕES, QUE AGORA SÃO OBRIGADAS A ESTABELECÊ-LA CONFORME AS DIRETRIZES DA NR-05.
DESDE DE MARÇO DE 2023, A NOVA DENOMINAÇÃO PASSOU A SER COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO
DE ACIDENTES E ASSÉDIO. ESSA ATUALIZAÇÃO DEMONSTRA UMA ABORDAGEM MAIS ABRANGENTE DA
CIPA, ABORDANDO NÃO APENAS A PREVENÇÃO DE ACIDENTES FÍSICOS, MAS TAMBÉM O COMBATE AO
ASSÉDIO NO LOCAL DE TRABALHO.
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DICA 48
ASSÉDIO MORAL ORGANIZACIONAL V

SITUAÇÃO ASSÉDIO
MORAL OU SEXUAL,
O QUE FAZER?

Rejeitar imediatamente a atitude do assediador e deixar claro que tal


comportamento constitui assédio.
Pedir ao colega para observar o comportamento do assediador em relação a si.
Registrar detalhes sobre o comportamento abusivo, como data, hora, local,
conteúdo da conversa, pessoas envolvidas, testemunhas, etc.
Produzir ou preservar evidências do assédio (gravar conversas, guardar bilhetes,
salvar e-mails, etc.).
Conversar com o assediador na presença de um colega de trabalho.
Compartilhar a situação com colegas de trabalho, amigos ou familiares.
Não se cale! Faça uma denúncia e reporte para os canais de apoio!

É crucial rejeitar qualquer forma de assédio moral ou sexual


desde os primeiros sinais.

Costuma-se observar que, com o tempo, o agressor se sente


mais confiante diante da ausência de consequências para
suas ações, levando a um aumento nos atos de assédio.

Por outro lado, prolongar a situação de assédio enfraquece


psicologicamente a vítima, dificultando enfrentar a situação
sozinha.

Que tipos de provas podem ser utilizadas?


Gravação de conversas sem o conhecimento do
assediador utilizando um celular ou gravador portátil.
Testemunhas que convivem com o assediador e têm
detalhes das situações de assédio vivenciadas pela vítima.
Documentos, e-mails, conversas por meio de
aplicativos de mensagens instantâneas (WhatsApp,
Messenger, etc.).
Laudo médico ou psicológico de afastamento devido ao
assédio moral ou sexual sofrido pelo servidor.
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DICA 49
BIOSSEGURANÇA VIGILÂNCIA E PROMOÇÃO DA SAÚDE I

PERÍCIA MÉDICA E
REABILITAÇÃO
OCUPACIONAL - NR 07 I

O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) é uma obrigação


estabelecida pela Norma Regulamentadora 7 (NR 7) do Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE) no Brasil.

Seu propósito é promover e preservar a saúde dos trabalhadores, prevenir e


diagnosticar precocemente possíveis danos à saúde relacionados ao trabalho.

A NR 7 DEFINE ORIENTAÇÕES E REQUISITOS PARA O PCMSO, FOCADO NA PROMOÇÃO DA SAÚDE


DOS TRABALHADORES.

Essencial para prevenir doenças laborais,


identificar possíveis problemas de saúde e
garantir a segurança no trabalho.
Além dos exames médicos, o PCMSO inclui o
monitoramento da saúde dos trabalhadores,
considerando os riscos ocupacionais.
Este monitoramento pode envolver avaliações
clínicas, exames laboratoriais e o
acompanhamento de condições específicas.
A perícia médica ocupacional é crucial para
avaliar a saúde dos trabalhadores em relação
aos ambientes laborais.
A elaboração do PCMSO fica a cargo da empresa,
sob a coordenação de um médico do trabalho
especializado. A colaboração com a CIPA e a
participação dos trabalhadores são
fundamentais.

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DICA 50
BIOSSEGURANÇA VIGILÂNCIA E PROMOÇÃO DA SAÚDE II

PERÍCIA MÉDICA E
REABILITAÇÃO
OCUPACIONAL - NR 07 II

Vamos descobrir os tipos de exames médicos ocupacionais exigidos pela NR 7:

EXAME ADMISSIONAL: EXAME DEMISSIONAL:

Realizado antes da contratação do Executado quando o colaborador


colaborador, é essencial para deixa a empresa, com o objetivo de
confirmar a capacidade do avaliar as condições de saúde pós-
empregado para a função a período de trabalho.
desempenhar. Deve ser realizado antes da
O ASO (Atestado de Saúde homologação da rescisão contratual.
Ocupacional) deve incluir o nome do O ASO demissional deve conter os
médico, sua assinatura, o CRM, os mesmos itens do exame admissional,
resultados dos exames e a indicação com o resumo dos exames médicos e
de aptidão ou inaptidão para o a clara indicação de aptidão ou
trabalho. inaptidão para o trabalho.

EXAME PERIÓDICO:

Realizado regularmente durante o


contrato de trabalho para monitorar a
saúde do colaborador e identificar
possíveis alterações relacionadas às
condições laborais.
A frequência deve ser determinada pelo
médico responsável pelo PCMSO,
considerando o tipo de risco ocupacional
e a saúde do trabalhador.
O ASO deve ser emitido, e a avaliação
médica deve registrar a aptidão ou
inaptidão.

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DICA 51
BIOSSEGURANÇA VIGILÂNCIA E PROMOÇÃO DA SAÚDE III

PERÍCIA MÉDICA E
REABILITAÇÃO
OCUPACIONAL - NR 07 III

Além dos exames médicos admissionais, periódicos e demissionais, a Norma


Regulamentadora 7 (NR 7) também aborda:

Exame de mudança de função: Realizado quando o funcionário altera sua


posição na empresa e isso pode expô-lo a novos riscos. O objetivo é verificar se
está apto para a nova função, considerando os riscos específicos associados.

Exame de retorno ao trabalho: Feito quando o funcionário volta às atividades


após um período afastado por motivos de saúde, acidente ou licença.

O PCMSO DEVE ABRANGER TODOS OS EMPREGADOS DA EMPRESA, INDEPENDENTEMENTE


DO TIPO DE CONTRATO DE TRABALHO.

A Norma Regulamentadora 7 (NR 7) estabelece


que o exame clínico demissional deve ser feito
no prazo de até 10 dias após o término do
contrato de trabalho.

No entanto, o exame pode ser dispensado se o


trabalhador tiver feito um exame ocupacional
mais recente em prazos específicos:

Para empresas de risco 1 e 2, o exame de saída


pode ser dispensado se o exame ocupacional
mais recente tiver sido feito em até 135 dias.

Para empresas de risco 3 e 4, a dispensa ocorre


se o exame tiver sido feito em até 90 dias.

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📘 CONCLUINDO O DIA 06: SEGURANÇA E SAÚDE DO
TRABALHADOR E DA TRABALHADORA - PARTE II

Chegamos ao término desta disciplina de Segurança e


Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora com uma
compreensão mais ampla e profunda dos desafios e
práticas necessárias para promover ambientes laborais
seguros e saudáveis. Ao longo do curso, exploramos uma
variedade de temas, desde os fundamentos da higiene
ocupacional até estratégias avançadas de gestão de riscos
e promoção da saúde.

Expandimos nosso conhecimento sobre agentes nocivos,


doenças relacionadas ao trabalho, prevenção de acidentes,
toxicologia ocupacional, ergonomia, biossegurança, gestão
de riscos e muito mais. Reconhecemos a importância de
uma abordagem integrada, que considere não apenas os
aspectos técnicos, mas também os fatores
comportamentais, sociais e organizacionais.

Que possamos aplicar os conhecimentos adquiridos para


criar ambientes de trabalho mais seguros, saudáveis e
produtivos, contribuindo assim para o bem-estar de
indivíduos, organizações e sociedade como um todo.

clique aqui e entre agora no grupo de dicas

bons estudos!

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