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Apostila de Alinhamento Profetico

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2ª Edição, Setembro de 2021

Editora Palavra Viva


Publicações que geram e ressuscitam vidas

Profeta Rosangela Berti

Escola de Alinhamento Profético Pessoal

Escola de Alinhamento Profético - Módulo Pessoal


Dedicatória

Dedico, com alegria e muito amor, ao meu amado esposo, Admar Berti,
que foi meu braço direito e apoio mediante a todas as resistências enfrentadas, e
aos meus Filhos Amados, Pedro Henrique, Victor Hugo e Camily Victória, que
abriram mão de seus tempos de qualidade comigo na compreensão de que este
trabalho é significativo e valioso para o Reino de Deus.

Aos Amigos espirituais que têm buscado maior compreensão e zelo pela
Palavra de Deus, por meiode seus Estudos e Aplicação Prática.

Ao meu Amigo e Conselheiro, Espírito Santo, que tem aberto meus Olhos e
Ouvidos Espirituais para Ver, Ouvir e Compreender as Verdades e Leis Espirituais
que governam a Terra e as Regiões Celestiais.

Aos Amigos Ministeriais, que têm me alimentado por meio de Materiais,


Mentorias, Estudos e Cursos para Compreender as Dimensões, as Armas, os
Dons Espirituais e Palavra de DEUS (Torah) e as Santas Convocações por meio
das Festas Bíblicas: Apóstolo Nelson Fontana, Apóstola Cristina Baldini, Mestre
Jonas Glauco, Apóstola Nelma Aragão, Apóstolo Leo Oliveira, Apóstola Leila,
Apóstola Miralva e João Freire.

Escola de Alinhamento Profético - Módulo Pessoal


Apresentação

É com Amor e Gratidão ao nosso Deus Eterno que apresento ao povo


Santo este Manual de Alinhamento Profético Módulo Pessoal, visando a abrir o
Entendimento por meio do Estudo da Palavra (Torah) e de sua Aplicação de forma
disciplinada e principalmente com muita responsabilidade na prática, no objetivo
de compreender as promessas e bênçãos de Deus que estão à nossa espera pelo
conhecimento das Leis Espirituais que Governam a Terra. O conhecimento
dessas Leis nos levará às Dimensões Espirituais para observarmos, adquirirmos
conhecimentos, praticarmos as festas bíblicas (santas convocações) e
guerrearmos para adquirir e manter a nossa liberdade que já foi conquistada pelo
nosso Senhor Jesus Cristo. Uma vez compreendidas as influências dos seres das
regiões celestiais sobre nossas vidas na terra, poderemos captar, codificar e
usarmos como armas espirituais reveladas em Deus para guerrearmos e
vencemos os obstáculos impostos nas regiões físicas e espirituais.

Rogo a Deus que todos os seus servos que tiverem acesso a este material
sejam abençoados e multiplicados em seu conhecimento, visando a trazer maior
maturidade e edificação ao corpo de Cristo ao qual pertencem. Que não sejamos
mais destruídos por falta de conhecimento.

Além disso, desejo que todos os servos do Altíssimo Deus que forem ler,
estudar ou analisar este material, o façam despidos de qualquer preconceitos
prévios e, com espírito manso e santo, próprios de um bom bereano, confiram
todos os seus princípios à luz das Escrituras Sagradas, nunca se esquecendo que
é o próprio Espírito Santo de Deus quem infunde o conhecimento e a verdade
revelada em nosso Espírito.

Cascavel, Setembro de 2021

Rosangela Berti

Escola de Alinhamento Profético - Módulo Pessoal


SUMÁRIO

I - O DNA HUMANO ............................................................................................6


A importância dos Ossos ..................................................................................6
O holocausto e a Ideia do Extermínio Histórico Espiritual dos Judeus .............9
A Cremação dos Corpos e a Ofensa a Fé na Ressureição dos Judeus ..........10
A origem da Suástica ou Cruz Gama –Símbolo Nazista .................................15
II - ENTENDENDO DE ONDE VEM A NOSSA GÊNESE ..................................17
Todas as Pessoas do Mundo receberam de Geraçaõ em Geração o DNA
Mitocôndrial de Eva ........................................................................................20
Fundamentos Científicos do DNA Eva Mitocondrial ........................................21
O Continente Africano e os Primeiros Humanos .............................................23
III - UMA TRIBO A PERTENCER ......................................................................24
Conhecendo os 12 Filhos de Jacó e as 12 Tribos de Israel ............................25
O DNA das 12 tribos de Israel ........................................................................26
Memória Apagada no Ventre e Destino Profético Esquecido ..........................37
A Genética do Homem foi contaminada pela queda de um kerubim ..............38
Simbolismo do número 12 das Tribos .............................................................38
IV - AS BÊNÇÃOS PROFÉTICAS DADAS PELO PAI JACÓ ANTES DE SUA
MORTE ÁS 12 TRIBOS DE ISRAEL NO EGITO ..............................................39
As bênçãos Proféticas dadas por Moisés antes de sua Morte ás 12 Tribos de
Israel no Deserto ............................................................................................41
O Comportamento de uma Mulher que foi Influenciada pelas Bençãos
Proféticas de uma das Tribos de Israel e Trouxe Notável Mudança aos que
estavam a sua Volta .......................................................................................44
Algumas Pecualiaridades das Tribos de Israel para nossa Informação em I
Crônicas 12 nos “Valentes Guerreiros de Davi” ..............................................47
A Atuação Ordenada e Sincronizada das Tribos Serve Como o Modelo Para A
Igreja Nos Dias Hoje Caminhar Entendendo os Ciclos de Deus .....................48
A Identidade Pessoal e o Destino Profético Das 3 Tribos que Estarão
Influenciando a Igreja Hoje .............................................................................49
V - O SEGREDO DAS PEDRAS, CORES E SEUS SIGNIFICADOS .................50
O Peitoral do Sumo Sacerdote .......................................................................51
Identificação das Pedras .................................................................................52
Mineralogia .....................................................................................................52
Relação das Pedras Preciosas com a Igreja ...................................................55
Pedras Preciosas: As 7 Cores do Arco da Aliança e os Atributos de Deus .....57
As Quatro Cores Básicas do Tabernáculo (Igreja) Que Falam de Diferentes
Aspectos do Senhor Jesus .............................................................................61
As Quatro Cores do Tabernáculo (Igreja ) em Yeshua ....................................61
VI - ESTANDARTES DAS 12 TRIBOS de israel ..............................................62

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Estandartes.....................................................................................................64
VII - AS ESTAÇÕES DO ANO ...........................................................................66
Dias da Semana .........................................................................................67
Os Dias da Semana E os Deuses Pagãos ......................................................68
VIII - CALENDÁRIO ESPIRITUAL BIBLICO DE DEUS E O CALENDARIO
GREGORIANO ..................................................................................................70
Calendário Gregoriano ....................................................................................70
Contagem de Tempo ......................................................................................70
Tempo Determinado das Escrituras ................................................................71
Calendário Hebraico Bíblico e Espiritual de Deus ..........................................72
Um breve resumo comparativo entre os Calendários Hebraico e Ibérico em
relação aos Ciclos Divinos .............................................................................75
Os Ciclos divinos ............................................................................................75
As bênçãos de Deus e os Dias da Semana ....................................................76
Comparativo Histórico do Calendário Hebraico ..............................................78
Comparativo Histórico do Calendário Ibérico .................................................79
Calendários Europeus ....................................................................................80
Calendário Romano ........................................................................................81
Restauração da Mentalidade Hebraica! ..........................................................82
Calendário Espiritual E as Festas Bíblicas ......................................................82
IX- MUDANÇA DO TEMPO E A LEI: ALTERAÇÃO DO CALENDARIO
BÍBLICO POR MEIO DA MITOLOGIA - UMA TÁTICA DE SATANÁS ............84
Deturpando a Ordem, o Tempo e a Lei! ..........................................................84
Mitologias e Fábulas alterando das Instruções (Torah/Palavra de Deus) ......85
X - DEUSES MITOLÓGICOS.............................................................................86
Conhecendo o nascimento de Roma e o poder espiritual que influência o
Ocidente .........................................................................................................94
XI - ASTRONOMIA E ASTROLOGIA [CONSTELAÇÕES, SIGNOS DO
ZODÍACO] .........................................................................................................97
Astronomia......................................................................................................99
Astrologia ......................................................................................................100
Zodíaco .........................................................................................................101
Constelações do Zodíaco / Signos ................................................................102
Classificação das Constelações....................................................................103
Deuses da Mitologia Grega e os Signos do Zodíaco.....................................104
XI I- NOMES E SOBRENOMES: DESCOBRINDO ORIGENS JUDAICAS......105
Levy e suas Variantes ...................................................................................110
Patronímicos e Matronímicos ........................................................................110
Sobrenomes Baseados em Locais ................................................................111
Sobrenomes Baseados em Profissões .........................................................111

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Sobrenomes Baseados em Aspectos Fisicos ...............................................111
Sobrenomes Baseados e Misturados com a Natureza..................................112
Outros fenômenos naturais: Stern (estrela) e Sternberg (estrela na montanha).
.....................................................................................................................112
Então de Onde Veio Minha Família? ............................................................112
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................115
BIOGRAFIA .....................................................................................................118

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I - O DNA HUMANO

Todos os organismos vivos têm em suas células um material genético que


transmite à sua prole características hereditárias. A nossa sequência genética
corresponde a uma série de letras que representam a estrutura primária de uma
molécula: A, C, G e T. Essas letras representam os quatro nucleotídeos da cadeia
que forma o material genético das células - Adenina, Citosina, Guanina e Timina -
, ligados à coluna vertebral de fósforo, como visto na imagem a seguir.

O fósforo é o segundo mineral mais abundante do corpo humano depois do


cálcio, e não é produzido pelo organismo. Por isso, para obtê-lo, precisamos
consumir alguns alimentos que o contêm. Esse mineral é um dos micronutrientes
que está presente no código genético. O nome veio do latim phosphorus, que
significa luz brilhante, que é portador ou fonte de luz. O fósforo está presente em
todas as membranas celulares e integra a estrutura dos ossos e dentes.

A importância dos Ossos

Os ossos chatos (óvulos), ou tutano de ossos, como são conhecidos


popularmente, fabricam o sangue. No interior dos ossos, encontramos a medula
óssea vermelha, uma estrutura de consistência gelatinosa que é responsável pela

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produção das células sanguíneas. Isso pode ser visto inclusive em alguns trechos

da Bíblia:

Porque a vida da carne está no sangue; pelo que vo-lo tenho dado sobre
o altar, para fazer expiação pelas vossas almas; porquanto é o sangue
que fará expiação pela alma. - Levítico 17:11

Poderia contar todos os meus ossos; eles veem e me contemplam. -


Salmos 22:17

Ele lhe guarda todos os seus ossos; nem sequer um deles se quebra. -
Salmos 34:20

Assim diz o Senhor DEUS a estes ossos: Eis que farei entrar em vós o
espírito, e vivereis. - Ezequiel 37:5

Contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu
sangue e água. - João 19:34

Porque isto aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz:


Nenhum dos seus ossos será quebrado. - João 19:36

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Versiculos do Cordeiro da Páscoa:

Exôdo 12:5-8 Exôdo 12:11;14 Levitico 22:20-21 Marcos 14:12-16, João


1:29 I Pedro 1:19 Hebreus 4:15 I Corintios 5:7 Apocalipse 5:6

Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra,


não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto. - João 12:24

Compreendendo acerca dos ossos de Moisés, observamos e aprendemos


com Daniel que os anjos e demônios lutam batalhas espirituais pelas nações e almas
dos homens, e que os demônios resistem aos anjos e tentam impedi-los de fazer a
vontade de Deus.
Em Judas 1:9, notamos que Miguel foi enviado por Deus para lidar de alguma
forma com o corpo de Moisés, que havia sido enterrado por Deus depois da sua
morte (Deuteronômio 34:5-6).

Assim morreu ali Moisés, servo do Senhor, na terra de Moabe, conforme


a palavra do Senhor. E o sepultou num vale, na terra de Moabe, em frente
de Bete-Peor; e ninguém soube até hoje o lugar da sua sepultura. -
Deuteronômio 34:5,6

Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a


respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição
contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda. - Judas 1:9

“E disse José a seus irmãos: Eu morro; mas Deus certamente vos


visitará, e vos fará subir desta terra à terra que jurou a Abraão, a Isaque
e a Jacó. E José fez jurar os filhos de Israel, dizendo: Certamente vos
visitará Deus, e fareis transportar os meus ossos daqui.’” - Gênesis
50:24-25.

E Moisés levou consigo os ossos de José, porquanto havia este


solenemente ajuramentado os filhos de Israel, dizendo: Certamente
Deus vos visitará; fazei, pois, subir daqui os meus ossos convosco. -
Êxodo 13:19

Pela fé José, próximo da morte, fez menção Hebreus 11:22

Moisés, 430 anos depois na saída do Egito, fez questão de levar consigo os
ossos de José e toda informação genética espiritual contida nesses ossos.
O Vaticano, por meio, do Império Romano tem posse dos ossos de Paulo e
de Pedro. Descobriram o poder contido no DNA dos ossos humano e principalmente
da unção contida nos ossos apostólicos.

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Depois morreu Eliseu, e o sepultaram. Ora, as tropas dos moabitas
invadiram a terra à entrada do ano. E sucedeu que, enterrando eles um
homem, eis que viram uma tropa, e lançaram o homem na sepultura de
Eliseu; e, caindo nela o homem, e tocando os ossos de Eliseu, reviveu,
e se levantou sobre os seus pés. - II Reis 13:20-21

Em casos de investigação de paternidade em que o suposto pai é falecido, ou


mesmo para a identificação individual, são analisados, preferencialmente, o fêmur e
arcada dentária inferior com dentes molares. De acordo com as condições do
material, é possível obter o DNA nuclear e fazer a análise de marcadores de
microssatélites, a fim de determinar a paternidade ou a maternidade. Se o material
apresentar um alto grau de degradação, é possível realizar a análise do DNA
mitocondrial. Nesse caso, fica excluída a possibilidade

O holocausto e a Ideia do Extermínio Histórico Espiritual dos Judeus

Adolfo Hitler, quando estava em ascensão durante a segunda guerra mundial,


teve sob o território de Berlim, entre 18 de abril de 1930 a 22 de junho de 1932, o
maior satanista do século XX: Aleister Crowler. A princípio, na primeira guerra
mundial, nos EUA, esse poeta gnóstico, pintor e mágico fez campanha para o esforço
de guerra alemão contra a Grã-Bretanha, mas tarde revelando que havia se infiltrado
no movimento pró-alemão para ajudar os serviços de inteligência britânica. Na
segunda guerra mundial, em Berlim, Aleister Cross teve contatos com a teosofia
alemã, com a Maçonaria e com as Ordens Mágicas. Era conhecido como profeta de
sua religião sincrética “Thelema”, mas, para os amigos mais íntimos, era
afetuosamente chamado de “A Besta”.
Esse poeta e escritor gnóstico tinha o objetivo de estar entre os líderes da
arte, do pensamento e da futura metrópole no período do renascimento artístico, mas
só pode ver as luzes finais com os arquitetos, com os cineastas, com os performers,
com os compositores, escritores, com os filósofos e com os cientistas, incluindo
Albert Einstein, Bertold Brecht, Ethel Mannin, Otto Dix, Weimar e outros até sua saída
apressada em 22 de junho de 1932, com o poder de Hitler em rápida ascensão e o
banho de sangue global se espalhando na segunda guerra mundial. Sendo Hitler
praticante da Astrologia, da Mitologia e da yoga, foi rápida a interação entre os
grupos de magia e de esoterismo envolvidos no contexto da segunda guerra mundial,
que continha ideologia complexa e ampla:
Um dos filhos de Sem foi Arfaxade, cujos
descendentes foram: Sala, Eber, Pelegue,
 Antissemitismo; (Língua Hebraica é a
Reu, Serugue, Naor, Tera , Abrão, cujo
primordial Genesis: 11:1-9) nome foi mudado para Abraão ICro1:24-27
foi a 10ª Geração
 antiliberalismo;
 antibolchevismo; .
 racismo;
 exaltação da guerra;

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 eugenia (ideal de purificação da raça);
 exaltação da raça germânica;
 nacionalismo extremo;
 desejo de expansão territorial;
 desprezo pelas artes modernas; etc.

A aversão aos judeus assumia as formas de preconceito religioso e,


principalmente, de preconceito racial. Hitler defendia a purificação da raça alemã, a
começar pela expulsão dos judeus da sociedade, atribuindo-lhes todos os males da
sociedade, especialmente a derrota na guerra e a crise econômica das décadas de
1920 e 1930. Por isso, implementou leis que retiravam direitos dos judeus (destaque
para as Leis de Nuremberg) e, por fim, ações sistemáticas para o genocídio dessas
pessoas.
A cruz gamada, também conhecida como suástica, tornou-se o símbolo do
partido dos nazistas. A suástica é um símbolo milenar, sendo utilizada por diferentes
povos com diferentes significados (como os hinduístas). No contexto da Alemanha,
a suástica fazia referência à ideia do orgulho nacional germânico desde o século XIX.
A perseguição dos nazistas ocorreu nas décadas de 1930 e 1940, mas fazia
parte da ideologia promovida por Hitler desde 1920. Os planos do líder alemão para
o povo judeu era o extermínio total após o término da Segunda Guerra. No entanto,
Hitler foi convencido por Heinrich Himmler e Reinhard Heydrich a impor a Solução
Final com a guerra em curso. A Solução Final era o termo usado pelos nazistas para
definir o plano de extermínio dos judeus da Europa. A política de Himmler e Heydrich
consistia em executar aqueles que não pudessem trabalhar e escravizar até a morte
os que tivessem condição de trabalho.
Segundo os dados obtidos pelo Museu do Holocausto dos Estados Unidos,
estima-se um total de 18.653.000 vítimas, classificadas da seguinte forma:

 Judeus: 6 milhões
 Civis soviéticos: 7 milhões
 Prisioneiros soviéticos mortos: 3 milhões
 Civis polacos não judeus: 1,8 milhões
 Descapacitados: 250.000
 Ciganos: 220.000
 Homossexuais e delinquentes: 70.000

A Cremaçaõ dos Corpos e a Ofensa a Fé na Ressureição dos Judeus

Os corpos são colocados em fornos e são incinerados a temperaturas


altíssimas, fazendo carne, ossos e cabelos evaporarem. Só algumas partículas
inorgânicas, como os minerais que compõem o osso, resistem a esse calor intenso.

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No judaísmo, é proibido porque prejudica no processo de ressurreição segundo a fé
do povo Judeu.
Deus não queria que o povo de Israel se associasse às práticas do
paganismo. Os mandamentos instruem o povo de Deus a não se assemelharem aos
costumes das nações vizinhas. Algumas práticas como sacrifícios humanos e
cremação dos seus como uma espécie de ritual eram cometidos pelo povo de Canãa
os quais foram exterminados por Josué. A cremação e o sacrifício humano são um
ato de ritual pagão para os Judeus.
O Mestre de Ensino Jonas Glauco ressalta: “Quando uma pessoa morria, ela
era cremada e oferecida como uma espécie de oferenda para os deuses. Neste caso
Israel não poderia cremar devido a não se associar aos costumes dos povos
pagãos”.
O imperador Otávio Augusto, sobrinho de Júlio César integrou, logo após sua
morte, o panteão dos deuses de Roma juntamente com o seu tio devido ao fato de
ter consagrado as cinzas de sua cremação a deusa Vênus Genetriz. Essa oferta foi
feita ainda em vida, mas sendo concretizada no dia de sua morte em19 de Agosto
do ano 14 d.C., segundo os registros do Apóstolo Nelson Fontana em seu Manual
Deuses do Panteão.

Diz a Deus diz para Adão em sua Torá: "Retornarás ao solo, pois foi do
solo que foste feito" - Gênesis 3:19.

E, a Saindo dos sepulcros, depois da ressurreição de Jesus, entraram


na cidade santa e apareceram a muitos. -
Mateus 27:53

E, saindo, disse-lhe Jesus: "Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que


crê em mim, ainda que morra, viverá. - João 11:25

Feliz será você, porque estes não têm como retribuir. A sua recompensa
virá na ressurreição dos justos". - Lucas 14:14

Por seu poder, Deus ressuscitou o Senhor e também nos ressuscitará. -


1 Coríntios 6:14

"Não fiquem admirados com isto, pois está chegando a hora em que
todos os que estiverem nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão; os que
fizeram o bem ressuscitarão para a vida, e os que fizeram o mal
ressuscitarão para serem condenados. - João 5:28-29

Felizes e santos os que participam da primeira ressurreição! A segunda


morte não tem poder sobre eles; serão sacerdotes de Deus e de Cristo e
reinarão com ele durante mil anos. - Apocalipse 20:6

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Na verdade, para o entendimento judeu, alguém que escolhe a cremação age
como se não acreditasse na ressurreição. A ressureição é uma crença fundamental
do Judaísmo. De acordo com o Mestre de Ensino da Torah Jonas Glauco, devido à
visão da Torah, que são as Instruções de DEUS concedidas a Moisés para a
regulamentação do modo de vida do homem:

“Quando o ser humano morre, na visão Judaica a pessoa não morre de fato,
ela dorme. A base de sustentação para isso são as palavras que DEUS dá
para os servos próximos a morte, Aarão, Moisés, Josué e Davi. Todos os seus
servos recebem a instrução antes do período da morte deles que: se aproxima
o período que você dormirá com os seus antepassados. Então passamos a
entender através deste linguajar do ETERNO (Deus) que a morte não é de
fato um fim, a morte é só um sono. Que a pessoa dorme para esperar o Juízo
Eterno. Por isso que em Lucas Jesus cura a filha do dirigente da sinagoga ele
diz: Não tenha medo sua filha não morreu, ela está dormindo. Então
passamos a entender que a morte é um sono, é um período em que o espírito
da pessoa espera o juízo de Deus. Na visão do Judaísmo a morte é um sono,
ela não é um fim. Todo ser humano morre, todo ser humano dorme esperando
por Deus, por exemplo Adão que era o primeiro ser humano que morreu e
ainda espera pelo juízo no Sheol, que não é o inferno e nem o céu. É uma
estação intermediaria onde os espíritos dormem aguardando o juízo. Essa é
a visão da Torah (Instrução de Deus ao homem). Na visão da Torah a pessoa
quando morre, não vai direto para o céu ou o inferno. Ela dorme. Por isso
havia o costume de enterrar famílias inteiras juntas, porque as pessoas
queriam despertar para o juízo eterno juntas. Abraão compra a gruta para que
todos sejam enterrados juntos. E todos foram enterrados nela em seus
períodos de morte, Abraão, Isaque, Rebeca, Leia, Jacó, porque queriam
acordar juntos para o juízo eterno e também porque Abrão sabia pela tradição
que era ali o lugar que Adão e Eva foram enterrados e queria acordar juntos”.

“Essas coisas ele falou, e depois disso ele lhes disse: Nosso amigo Lázaro dorme,
mas eu vou, para que eu possa despertá-lo do sono. Disseram-lhe, então, os seus
discípulos: Senhor, se dorme, ele ficará bom. Todavia Jesus havia falado de sua
morte, mas eles pensavam que falava do repouso do sono. Então, Jesus disse-lhes
claramente: Lázaro está morto.” (João 11:11-14)

Assim falou; e depois disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-
lo do sono.” (João 11:11)

APOCALIPSE 6:9-11 - Então o Cordeiro quebrou o quinto selo. E vi debaixo


do altar as almas dos que tinham sido mortos porque haviam anunciado
a mensagem de Deus e tinham sido fiéis no seu testemunho. Eles
gritavam com voz bem forte: — Ó Todo-Poderoso, santo e verdadeiro!
Quando julgarás e condenarás os que na terra nos mataram? Cada um

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deles recebeu uma roupa branca. E foi dito a eles que descansassem um
pouco mais, até que se completasse o número dos seus companheiros
no trabalho de Cristo, que eram seus irmãos e que iam ser mortos como
eles tinham sido.

Ainda segundo o Mestre de Ensino:

“Deus manda enterrar o corpo, para que volte a terra e a alma seja desfeita,
ela só existe na porção material. O que vai para Sheol é o espirito e ele fica
aguardando até que venha Jesus e o Juízo eterno aconteça. Por isso vemos
em 1ª Pedro, a explicação de que Jesus depois que morreu, desceu no Sheol,
para pregar a Torah, para a geração Noética, porque foi a geração que não
conheceu a misericórdia de DEUS. E sendo ele tão infinitamente
misericordioso, permitiu que aquela geração de Seti que se corrompeu, e
imaculou a terra conhecesse a, verdade viva do evangelho para que eles
pudessem receber a oportunidade de serem salvos ou não. E Jesus pode
acessar e ministrar aos espíritos do sheol, porque eles estavam dormindo.
Assim como a feiticeira que invocou, acordou e trouxe o espirito de Samuel
para falar com Saul, porque ele estava dormindo no Sheol. Os espíritos de
Sheol não encontraram DEUS ainda. Davi disse: “não deixara que o meu
corpo apodreça no sheol”. Davi não está falando dele mesmo mas de Jesus.
Ele estava inspirado pelo Espirito de DEUS falando de Jesus: “Não permitira
que o seu servo apodreça no Sheol”. JESUS morreu e seu espirito foi para o
Sheol como de qualquer outro ser humano ,porém como ele era filho de
DEUS e cumprido o seu propósito, o espirito dele não vai ficar ali no Sheol, o
espirito dele tem que sair pelo poder de ADONAI, o espirito de Yeshua deixa
o Sheol, onde estão todos os outros espíritos e retorna para o seu corpo. A
ressureição é a fé Judaica e não a reencarnação, o espirito sai do sheol e
precisa encontrar um corpo para ele habitar. Se o corpo da pessoa foi
cremado, o espirito não tem uma tenda, não tem uma morada. A gravidade da
cremação é que ela não permite uma tenda, uma morada para que o espirito
use para a ressureição. Deus teria que refazer uma tenda, corpo para essa
pessoa que teve o corpo cremado. A morada do espirito está nos ossos, não
é nos músculos. O que DEUS fez no Jardim do Éden foi os ossos do ser
humano. A carne, os músculos foram acrescentados quando DEUS faz as
vestes de ADÃO e EVA. O que Deus construiu do pó da terra foram os ossos.
E o que tem que retornar são os ossos. Na visão judaica tradicional é uma
maldição que a pessoa seja queimada, porque incorre nesta questão da
ressureição. Acaba por impedir nas visões judaicas antigas a ressureição
desta pessoa. Não podemos afirmar que o fato das pessoas que foram
queimadas no holocausto sejam impedidas de ressuscitar devido a destruição
dos seus ossos porque confiamos na misericórdia de DEUS. Só afirmamos
que é um ato que não deve ser praticado por nenhum servo de Jesus e servo
de Deus. Porque sabemos que na ressureição dos mortos os anjos vão tocar

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nos ossos e os mortos vão ressuscitar, eles vão acordar, serão despertados
pelos anjos que são mensageiros do Eterno. Na ressureição final as pessoas
não vão despertar neste corpo material. Jesus diz que as pessoas serão como
anjos do céu”.

Na questão da vida, o Mestre de Ensino Jonas Glauco defende que:

“A vida do ser humano é tida como um período de teste. Quando o ser humano
morre, é como se o relógio parasse de tocar, ou seja, o tempo já deu. O ser
humano já pode fazer tudo que ele tinha que fazer. Se ele conheceu a DEUS
ele cumpriu o propósito, se ele não conheceu ele descumpriu o propósito.
Todos agora vão esperar para o juízo avaliar”.

Ainda em entrevista sobre a questão da importância do osso, o Mestre de


Ensino diz que:

“A questão dos ossos implica que nos ossos do ser humano segundo o
Judaísmo, está a historia do ser humano. Tudo que você vive ou viveu está
gravado nos seus ossos, eles são uma espécie de documento espiritual, o seu
RG espiritual são os seus ossos por isso que Jesus não podia ter nenhum
osso quebrado para não profanar a história dele. Já havia uma profecia que
dizia que não poderia ser quebrado nenhum osso do Messias. Os ossos são
registros espiritual de um ser humano. O que o ser humano vive é gravado
nos ossos dele. Por isso que Davi fala purifica os ossos que tu quebraste,
apaga as marcas de iniquidades dos meus ossos. Os ossos do ser humano
abriga todas as marcas de pecado dele, de alianças espirituais ou seja tudo
que o ser humano viveu, inclusive a aliança com o Messias é gravado nos
nossos ossos. Os ossos são muito importantes e na cremação tudo isso é
totalmente dissolvido pelo fogo e tudo isso vai na contramão da crença da
Torah que os ossos devem ser guardados. Por isso que José pede para os
filhos de Israel tirarem os ossos dele do Egito, porque ele queria descansar
na terra de Canaã que é terra de Israel e acordar na terra de Israel e ele não
queria que os seus ossos fossem adorados pelos egípcios ou “seja ser objeto
de adoração no Egito”.

Vemos que a ideia do jovem mestre não é tão diferente ao que o Apóstolo
Nelson Fontana se refere ao osso em seu Manual Rodas do Destino e 12 Tronos de
Iniquidade, que “O osso é o altar de uma pessoa”. Ou pode-se afirmar que cada
pessoa é o seu osso, onde o DNA está presente com todas as suas características
e identidade! (Rodas do Destino, p. 42).
Então, podemos concluir que, com a cremação e os ossos sendo destruídos,
o processo de ressurreição poderá ser prejudicado e no caso dos corpos cremados
como na segunda guerra mundial, em que os Judeus foram empurrados sem livre

14
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espontânea vontade para morte, somente DEUS poderá agir por meio de sua
misericórdia.
Enfim, podemos entender o porquê da preocupação dos judeus devido a este
versículo:

O mar entregou os mortos que havia nele, e a morte e o sheol entregaram


os mortos que havia neles; e eles foram julgados, cada um de acordo
com o que tinha feito. Então a morte e o sheol foram lançados no lago
de fogo. E esta é a segunda morte - o lago de fogo. - Revelação 20:13-
14.

Em entrevista ao Mestre de Ensino da Congregação Judaica Messiânica a


respeito do pensamento judeu em relação ao holocausto, ele diz o seguinte:

“Shoá que é o holocausto é visto como uma maldição que Israel viveu
literalmente . Os sábios de Israel explicam que o povo passou pela maldição
devido a diáspora e por conta do afastamento da Torah. Muitas coisas terríveis
foram praticadas contra o povo Judeu. Quando se fala em holocausto mostra-
se esta maldição, este retrato da tragédia, mas também, lembra-se da
misericórdia de Deus e crê se que DEUS proverá o meio pelo qual essas
pessoas serão ressuscitadas. DEUS é o que transforma Trevas em luz e
maldição em benção. Embora o Holocausto tenha sido o evento mas trágico
da história judaica moderna, ele também produziu o movimento de retorno
para Jerusalém. Se hoje tem um movimento muito forte de retorno para
Jerusalém é por conta do holocausto. As pessoas que permitiram fazer a
cremação de seus corpos por ignorância sem conhecimento deste principio
de não nos assemelharmos aos costumes dos povos pagãos e na ressureição
dos corpos, crê-se que a misericórdia de DEUS prevalece. Embora a Torah
diz que a ignorância não absolve do pecado. Mas cremos que Deus é
misericordioso e de alguma forma ele provê na sua misericórdia a benção
para estas pessoas”.

A origem da Suástica ou Cruz Gama –Símbolo Nazista

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Tradicionalmente, para a maioria das civilizações em que era utilizada, a
suástica era tida como um símbolo solar, representando o nascimento e
renascimento da vida. Significava uma fonte de energia capaz de criar todas as
coisas no mundo. Assim, a suástica representaria a simbologia da energia. Existem
diferentes estilos de suásticas, dependendo da cultura em que era utilizada, mas,
fundamentalmente, todas têm a mesma estrutura em formato de cruz com as pontas
partidas. Também, de acordo com a cultura, a suástica pode ter diferentes
significados. Essencialmente, existem dois tipos principais de suásticas: com os
braços apontados para a direita e com os braços para a esquerda, representando o
“masculino” e o “feminino”, respectivamente.
A provável explicação para que o Partido Nazista tenha escolhido a suástica
como símbolo se deve a certas semelhanças que foram identificadas entre o
sânscrito e o idioma alemão. Essas semelhanças foram interpretadas por alguns
estudiosos como um sinal de que indianos e alemães seriam descendentes da
mesma raça: a raça ariana, criadora do mundo. Acredita-se que a suástica exista há
mais de 7 mil anos, tendo sido utilizada por povos que habitavam a região da Eurásia,
durante o período neolítico. O símbolo também foi usado por antigas civilizações da
América do Norte e América Central.

Segundo o Manual Panteão dos Deuses, do Apóstolo Nelson Fontana, em


suas pesquisas sobre Hitler, o autor descreve que o líder nazista, treinado por
Aleister Crowley, tentou abrir um portal dimensional sobre a terra por meio de sangue
no holocausto, com uma oferta de 7.777.77 judeus para que o anticristo viesse reinar
sobre a terra. Não conseguiu abrir o portal, mas ceifou a vida de seis milhões de
judeus, além de outras minorias, tais como ciganos, homossexuais, negros e
Testemunhas de Jeová, que foram perseguidos e levados a campo de
concentração.

16
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II - ENTENDENDO DE ONDE VEM A NOSSA GÊNESE

Os Judeus são a única nação do planeta que nasceram da vontade de DEUS


(Gênesis 12:1-3)

Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da


casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.
E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu
nome; e tu serás uma bênção.
E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te
amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. -
Gênesis 12:1-3

Quando o Altíssimo distribuía as heranças às nações, quando dividia os


filhos de Adão uns dos outros, estabeleceu os termos dos povos,
conforme o número dos filhos de Israel. - Deuteronômio 32:8
E de um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre
toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os
limites da sua habitação. - Atos 17:26

Atualmente, o mapeamento genético permite conhecer o passado de até oito


gerações; são chamados de Testes de Ancestralidade, que surgiram nos anos 80.
Nessa época, obter as informações genéticas de alguém era difícil e levava meses.
Mas a conclusão do sequenciamento do genoma, em 2003, e o desenvolvimento de
novas tecnologias de análise mudaram esse cenário, facilitando o acesso em apenas
45 dias. Hoje é preciso pesquisar aproximadamente 700.000 pontos do DNA, o
equivalente a 0,01% do código genético da pessoa.
E como é feito o teste? Adquire-se o kit da origem da ancestralidade pela
internet e a pessoa coleta uma pequena quantidade de saliva, envia a um laboratório
pelo correio e, pouco tempo depois, recebe um mapa detalhado com os países de
origem de seus ancestrais, que busca informações até os tataravôs dos bisavôs do
DNA coletado.
De acordo com o Césario Martins, diretor-geral do meuDNA, marca brasileira
do cento de diagnóstico genéticos Mendelics,

“Amostras são analisadas por meio de inteligência artificial e comparadas às


de populações que constam nos bancos genéticos da companhia (vale
lembrar que o genoma é 99,9% igual em todos os seres humanos). É o
cruzamento dessas informações que permite descobrir de que locais partiram
nossos familiares”.

Até o início de 2019, pelo menos 26 milhões de pessoas já haviam coletado


amostras de saliva para ter um pedacinho do genoma analisado.

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“Quando conhecemos nossa história familiar percebemos certas
circunstâncias e temos a chance de resignificá-las” (Leticia Baccin, professora
na Escola Internacional de Psicogenealogia Evolutiva).

A psico-genealogia é uma disciplina que surgiu nos anos 70 e estuda como a


árvore genealógica afeta e influencia nossas emoções. Ela desvenda a origem dos
familiares e ajuda a compreender melhor quem somos e o papel que
desempenhamos no mundo. Por exemplo: um indivíduo com compulsão alimentar,
ao investigar o problema, pode descobrir que os ancestrais passaram fome. Nesse
sentido, o teste de ancestralidade funciona como uma ferramenta capaz de estimular
o autoconhecimento.
Foi justamente para tentar construir sua árvore genealógica que Alexandre
Pimentel, de 34 anos, decidiu investigar a ancestralidade dois anos atrás. Depois de
ler uma reportagem sobre o assunto, ele pesquisou laboratórios que ofereciam o
serviço e comprou o kit da marca israelense My Heritage. Antes de fazer o teste, o
administrador de empresas acreditava que grande parte de seu DNA fosse de origem
indígena e que tivesse um tataravô africano. Segundo ele, o resultado trouxe
informações inesperadas.

“Só 1,6% de minha ancestralidade veio de povos indígenas da Amazônia. O


restante é de origem europeia e, para minha surpresa, um pedacinho do meu
DNA é judeu”.

Para ele, essa informação ajuda a explicar o interesse e a admiração que


sempre teve pelo judaísmo.
Segundo Tábita Hünemeier, especialista em genética humana e professora
na Universidade de São Paulo (USP), a confiabilidade desses testes depende da
variedade de dados utilizados pelo laboratório.

“Se o indivíduo for muito miscigenado, é preciso assegurar que no banco de


comparação existam amostras de populações que fizeram parte da história
dele, e no caso dos brasileiros, temos de considerar portugueses, italianos,
indígenas e diversos africanos”, afirma Tábita.

Outro ponto relevante é que esses serviços não separam a origem por
linhagem, ou seja, não dá para saber se determinada nacionalidade veio da mãe ou
do pai, tampouco revelam a possibilidade de desenvolver doenças, como câncer ou
mal de Alzheimer.

“Para os cientistas o DNA é considerado como um tipo de lugar santo. O DNA


dos Judeus não muda: é a matriz física de Jesus ou sua primeira cópia! Cristo
é o “dono” do DNA original. Por assim dizer, nós somos a “cópia da cópia”.
Subiremos pelo cordeiro! Ele é o quinto ser vivente, que carrega em si mesmo

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as “sete funções ou unções” do Espírito”. O Cordeiro Santo compra com o
seu sangue os 12 tronos e governa no sétimo selo, dai ser identificado como
o Cabeça (Governo) conectado com todo o Corpo ( Igreja) visando sua
edificação”, diz o Apostolo Nelson Fontana.

“E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o espírito de sabedoria e


de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de
conhecimento e de temor do Senhor”. - Isaías 11:2

Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é


a cabeça, Cristo. - Efésios 4:15.

“Todo crente em Jesus Cristo precisa perder a marca (DNA contaminado


pelas nossas gerações que recebemos no nascimento). E é lá no tribunal do
Senhor que prestamos contas dessas marcas! As escrituras revelam
carregamos um “corpo de iniquidade” desde o nosso nascimento”.

Essa afirmação provém do entendimento do Apóstolo Nelson Fontana, em


seus manuais Rodas do Destino & 12 Tronos de Iniquidade. Também não é um
pensamento diferente da Apóstola Nelma Aragão, do CTG-Guerreiros, de Curitiba.

“As raízes de iniquidade são as sementes malignas transmitidas de geração


em geração, tais como: lascívias, soberba, medo, vergonha, ira, ganância,
insubmissão, prepotência, feitiçaria, idolatria, falsidade, cobiça, mentira,
malícia, repúdio, omissão, perversão, discórdia, identidade falsa, espirito
vingativo, furto, roubo, assassinato, egoísmo, repúdio e etc. Essas raízes são
alimentadas pela seiva da maldade das hotes infernais” (Nelson Fontana,
Manual Deuses do Panteão & Zodíaco e a Rodas do Destino, p. 98).

“Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha


mãe”. Salmos 51:5

Quem pode extrair algo puro da impureza? Ninguém! - Jó 14:4

Lameque é um personagem bíblico do Antigo Testamento mencionado no


livro de Gênesis como filho de Metusael e um dos descendentes de Caim, da quinta
geração. A raiz da iniquidade de Caim continuou em sua geração, gerando estímulos
e favorecendo no comportamentos dos que pertencem a sua linhagem.

23 Disse Lameque às suas mulheres: “Ada e Zilá, ouçam-me; mulheres


de Lameque, escutem minhas palavras: Eu matei um homem porque me
feriu, e um menino, porque me machucou. 24 Se Caim é vingado sete
vezes, Lameque o será setenta e sete” - Gênesis 4:23-24

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Ainda de acordo com o Mestre de Ensino Nelson Fontana:

“Só conseguiremos chegar ao Tribunal de prestação de contas através do


novo e vivo caminho dimensional aberto pelo cordeiro. Vamos imaginar uma
escada ascendente com quatro degraus. De acordo com a visão de Daniel, é
neste ultimo degrau que o tribunal é instalado com a presença do togado
Ancião de Dias”.

“Eu continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e um ancião de
dias se assentou; o seu vestido era branco como a neve, e o cabelo da
sua cabeça como lã puríssima; o seu trono era de chamas de fogo, e as
rodas dele eram fogo ardente. Um rio de fogo manava e saía de diante
dele; milhares de milhares o serviam, e miríades de miríades assistiam
diante dele. Assentou-se para o juízo, e os livros (códigos da vida) foram
abertos” - Daniel 7:9,10
acréscimo do autor

acréscimo do autor

“Eu estava olhando nas minhas visões da noite (dimensões espirituais)


e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-
se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele” - Daniel 7:13

“É necessário perder as marcas da iniquidade e subir para prestar contas do


Tribunal de Deus ao Ancião de Dias!”, diz o Apóstolo Nelson.

Todas as Pessoas do Mundo receberam de Geraçaõ em Geração o DNA


Mitocôndrial de Eva

As Mitocôndrias presentes em nosso corpo são sempre de origem maternas.


No momento da fecundação, as mitocôndrias do espermatozoide são destruídas
permanecendo apenas aqueles presentes no óvulo, ou seja, a célula reprodutora
feminina, recebemos o DNA mitocondrial da mãe pois para evitar guerra
citoplasmática ou seja guerra entre mitocôndrias, qualquer estrutura citoplasmática
provida de genoma devem ser provenientes de apenas um progenitor. A mitocôndria
é uma das organelas celulares mais importantes sendo extremamente relevante para
a respiração celular. São consideradas verdadeiras fábricas de energia, pois,
processam o oxigênio e a glicose (Informações do Manual Rodas do Destino, do
Apóstolo Nelson Fontana).

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O DNA mitocondrial de Eva foi passado de geração em geração e está agora
presente em todas as pessoas. Todos os DNAs mitocôndrias presentes nas pessoas
do mundo são derivados da Mitocôndria DNA de Eva. É a contraparte do Adão-Y, o
Mais Recente Ancestral Comum - MRCA, por descendência patrilinear. Segundo a
hipótese científica mais aceita, tem origem na África.

Fundamentos Científicos do DNA Eva Mitocondrial

Pesquisadores da Universidade da Califórnia concluíram que todos os


humanos eram descendentes de um grupo relativamente pequeno de mulheres que
viveram na África há cerca de 200 mil anos, denominado de Eva Mitocondrial. Eles
se basearam na análise do DNA retirado das mitocôndrias, que difere
do DNA do núcleo da célula e é transmitido apenas pela linhagem feminina. Ele
sofre mutações em rápidas proporções.
Comparando o DNA mitocondrial de mulheres de vários grupos étnicos, eles
puderam estimar quanto tempo se passou para que cada grupo assumisse
características distintas a partir de um ancestral comum. De fato, eles construíram
uma árvore genealógica para o gênero humano, na base da qual estavam a Eva
Mitocondrial, a grande avó de todos os humanos. Isto não significa que ela foi a
única mulher existente em sua época, mas que um pequeno grupo fundador possuía
o mesmo DNA Mitocondrial e produziram uma linhagem direta de descendentes por
linha feminina que persiste até a presente data.
Então, podemos concluir que todas as mulheres são descendentes de uma
única mulher e todos os homens de um único homem — o que corresponde ao relato
bíblico de Adão e Eva.
Durante muitos anos, a hipótese multirregional, que sugere múltiplas origens
para a humanidade, era predominante na pesquisa genética. Mas novos estudos
sugerem que toda a humanidade tem uma origem comum.
A teoria foi desenvolvida pela primeira vez em 1987, quando a revista
científica Nature publicou um estudo que investiga as origens da humanidade. O
estudo investigou o DNA mitocondrial, que é transmitido da mãe para a filha e o filho.
Como o DNA mitocondrial só é transmitido pela mãe e nunca o pai, isto revela
linhagem materna. Sabendo disso, os pesquisadores conseguiram determinar que
todo ser humano vivo hoje pode traçar a sua ascendência até uma única mulher
agora chamada de “Eva Mitocondrial”. A pesquisa original situou Eva nalgum lugar
da África Orienta
O estudo foi rapidamente atacado por outros pesquisadores, mas estudos
subsequentes confirmaram as conclusões originais e a teoria agora é geralmente
aceite na comunidade científica.
“A análise do DNA mitocondrial de todos os seres humanos contemporâneos
amostrados hoje indica que todas as diferentes variações na sequência do DNA
mitocondrial (mtDNA) têm origem, ou convergem numa sequência original numa
determinada mulher”.

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Fonte: https://bastidoresdaciencia.wordpress.com/2017/01/21/eva-mitocondrial-viemos-todos-de-uma-
mesma-mulher/

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MRCA, (do inglês, Most
Recent Common
Ancestor) por
descendência matriline
al de todos os seres
humanos vivos na
actualidade.

Por meio de deriva genética aleatória, a linhagem feminina pode ser traçada
chegando-se a um pequeno grupo de ancestrais comum que compartilha o
mesmo DNA mitocondrial.
Enfim “Eva Mitocondrial” e “Adão Cromossomo Y” a confirmação cientifica da
Criação.
(Fonte das informações - https://pt.wikipedia.org/wiki/Eva_mitocondrial).

O Continente Africano e os Primeiros Humanos

A diversidade do continente africano nos coloca uma série de possíveis


respostas para o aparecimento dos primeiros humanos no planeta. A África é sem
dúvida o continente mais antigo em todo globo terrestre, e sua paisagem mantém as
formas geológicas que adquiriu até o presente. Com uma extensão territorial de mais
de 30 milhões de km², esse continente tem o equivalente a pouco mais de 20% da
superfície terrestre. O continente é banhado por grandes volumes de água, ao norte
pelo Mar Mediterrâneo, ao Leste pelo oceânico Índico e o Mar Vermelho, ao Oeste

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pelo oceano Atlântico. Esse conjunto possibilitou uma enorme diversidade
ambiental, e foi onde ocorreu o longo processo da evolução humana.
Devido às suas características geomorfológicas o continente africano foi uma
paisagem favorável para a evolução humana. Foi o menos afetado durante o
desprendimento das outras porções territoriais que deram origem à América, à
Eurásia e à Antártida quando antes eram apenas um único continente - a Pangeia.
Esta formação permitiu que as primeiras formas de vida ali se desenvolvessem. A
diversidade do continente africano nos coloca uma série de possíveis respostas para
o aparecimento dos primeiros humanos no planeta. A África é sem dúvida o
continente mais antigo em todo globo terrestre, e sua paisagem mantém as formas
geológicas que adquiriu até o presente. Com uma extensão territorial de mais de 30
milhões de km², esse continente tem o equivalente a pouco mais de 20% da
superfície terrestre. O continente é banhado por grandes volumes de água, ao norte
pelo Mar Mediterrâneo, ao Leste pelo oceânico Índico e o Mar Vermelho, ao Oeste
pelo oceano Atlântico. Esse conjunto possibilitou uma enorme diversidade
ambiental, e foi onde ocorreu o longo processo da evolução humana.
No Paleolítico, situado entre cerca de 2,4 milhões e 12 mil anos, a África foi
palco de diversos grupos humanos, entre caçadores e coletores, que usavam
diversos artefatos. Por volta de 1 milhão de anos atrás é que esses grupos
resolveram explorar outros territórios, como a Ásia e a Europa, levando sua base
cultural originária na África. Nesse período, cerca de 200 mil anos, surge o Homo
sapiens, que se aproximava do negro-africano atual. Foi a espécie que mais se
adaptou aos climas variados da terra, gerando adaptações como a cor da pele; afinar
e aumentar o nariz; pelos e gorduras corporais. Desta forma, podemos verificar que
os homens e as mulheres modernos(as) têm suas raízes mais profundas na África.

(Fonte das informações: https://www.infoescola.com/historia/primeiros-humanos-na-africa/).

III - UMA TRIBO A PERTENCER

O nome está ligado intimamente à identidade de um indivíduo e aponta para


o seu propósito profético. Hoje em dia, muitas pessoas não sabem quem são, de
onde vieram, onde estão e nem para onde
vão. Há uma crise de identidade estabelecida em nossa sociedade.
Muitos se limitam a descrever quem são baseados tão somente nas suas
carteiras de identidade, mas desconhecem seu destino profético aqui na terra. O
primeiro presente que recebemos ao nascer e que dura por toda a vida é o nome.
Logo, é muito importante escolhermos não apenas nomes bonitos, mas que
expressem, antes de tudo, um significado profético: o destino e o ofício do seu
possuidor, de acordo com o mestre de ensino Nelson Fontana.
Quando nos aliançamos com Deus, não existe crise de identidade: sabemos
quem somos e para onde vamos!

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Conhecendo os 12 Filhos de Jacó e as 12 Tribos de Israel

Os nomes dos doze filhos de Jacó são oriundos de sentimentos e esperanças


que cercaram seus nascimentos, e o velho patricarca manifestava o destino de cada
um deles:

- Rúben: olha a minha aflição (Gn 29:32). O sentido da declaração é:


‘Olhem um filho!’ e uma Lia cheia de esperança, exclamando: agora meu
marido me amará e minha aflição terá fim!’. Em hebraico quer dizer
‘eis um filho ou leão’, forte, impetuoso. Na língua egípcia significa ‘sol
brilhante’; em árabe, ‘chefe’; e, em latim, ‘avermelhado.
- Shimeon ou Simeão: aquele que ouve (Gn 29:33). Em hebraico
quer dizer ‘famoso ou ouvir’, derivado da raiz e está ligado
intimamente a Jeová-Shamáh [O Senhor está ali] ( Ez 48:3)
- Levi apegado (Gn 29:34). Significando ‘apegado, juntado,
associado, unido’, traduzia a expectativa de Lia acerca do amor de Jacó.
- Judá, louvor (Gn 29:35). Significa também ‘celebrado,
festejado ao Senhor’. Independente do amor de Jacó, Lia tinha motivos de
sobra para louvar ao Senhor.
- Dan juiz (Gn 30:6) ou julgamento, conforme o particípio
ativo de julgar. Este foi o primeiro ‘filho’ de Jacó com Bila, serva
de Raquel, em que a expressão ‘nos meus joelhos’ ou ‘ao meu colo’ tem o
mesmo sentido de ‘filhos contados como meus próprios’ (leia e compare
Gênesis 16:1-3; 30:3 e 50:23) – uma espécie de ‘barriga de aluguel’ da época.

- Naftali, lutador (Gn 30:8). Aponta para ‘competições, muitas


lutas e vitórias nas pelejas’. A expressão grandes lutas são literalmente
‘lutas de Deus’.
- Gade, boa sorte (Gn 30:11). O nome significa ‘boa
fortuna, afortunado’, mas também pode significar ‘tropa’.
- Aser bem-aventurado (Gn 30:13). Também traduzido
por ‘feliz; jubiloso, venturoso.
- Issacar, trabalhador alugado (Gn 30:18). Vem do hebraico
composto dos termos, ‘homem’, e ‘salário’,
significando recompensa, galardão, ou ‘Deus me recompensou’. Mais tarde,
Issacar receberia outras associações ao seu nome.
- Zebulom, exaltado, honrado, habitado (Gn 30:20). A
raiz acádia traz ‘presente do noivo’. Speiser traduz a sentença assim: “Desta
vez o meu marido me trará presentes”.
- José, Deus adicione filhos (Gn 30:24). Traduz-se
também por ‘Deus acrescenta’, ou ‘aquele que acrescenta sabedoria’.

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- Ben-yamin ou Benjamin, filho da mão direita (Gn 35:18). Foi um
gesto de fé alterar o primeiro nome [Benoni] ‘filho da minha tristeza’ para
‘filho da destra’ ou ‘filho da felicidade, predileto’.

Os filhos de José são acolhidos como filhos de Jacó e são abençoados


juntamente com os 12. Os dois filhos de José (Gn 41:50-52) foram reconhecidos por
Jacó como seus próprios, ou como Rúben e Simeão (Gn 48:5). Jacó abençoa Efraim
com sua mão direita e Manassés com sua mão esquerda (Gn 48:13-14), indicando
assim que o caçula se tornaria um povo maior, o que de fato veio a ocorrer. Efraim
tornou-se a mais importante das tribos situadas ao norte de Canaã.

1. Manassés, fazendo esquecer (Gn 41:51). O nome é hebraico [não


egípcio], significando ‘ esquecimento, quem faz esquecer’.

2. Efraim, fértil, frutífero (Gn 41:52). Esse nome também é hebraico e significa
‘próspero, fiel, porção dobrada’, e aponta para uma fase mais promissora da
vida de José em relação ao cumprimento das promessas em sua vida. A mão
direita [cruzada] sobre a cabeça do caçula indica a sua proeminência sobre
as demais tribos.

O DNA das 12 tribos de Israel

“Aprendendo a se alinhar com o Senhor e ativando as Suas bençãos!”

Analisar bem e descobrir dentro do calendário espiritual com qual tribo e mês nos
identificamos pessoalmente, será de grande valia abraçar aquilo que os mais jovens
chamam de ‘pegada’, dom ou capacitação na esfera espiritual! Para tanto, devemos
compreender que o Senhor planejou o calendário bíblico com bênçãos embutidas
em cada mês! E mais: buscar ativar nossos padrões de conduta com os ciclos de
tempos designados mensal e anualmente pelo Senhor! Cremos que agora chegou
aquele momento esperado por muitos leitores! Vamos apresentar várias tabelas,
começando pelo alfabeto hebraico com seus símbolos numéricos e a conexão com
as tribos de Israel:

26
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Tabela 1

(Fonte das informações: Nelson Fontana, O Calendário Espiritual de Deusl, Editora O libertador).

Nota: Aqui mais do que nunca precisamos ‘abrir a mente e pensar com a mente de Deus’
refletida na Sua Palavra e trabalhar a visão hebraica do tempo. Refutamos tanto a astrologia
quanto a Cabala [distorção do judaísmo para o ocultismo, conhecida como Cabala negra] –
essas possíveis ‘coisas estranhas’ não são recentes, mas bem antigas e conhecidas da
cultura hebraica. O problema é que como Igreja nos afastamos totalmente da mentalidade
bíblica ou hebraica!

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Tabela 2

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(Fonte das informações: Nelson Fontana, O Calendário Espiritual de Deusl, Editora O libertador).

Vamos tentar desenvolver mais ainda essas conexões para que você possa
entender mais profundamente o plano peculiar que o Deus Criador preparou
quando em sua prancheta espiritual desenhou mesmo antes da fundação do mundo
nossas características pessoais! Na linguagem do Novo Testamento, somos
que poemas inacabados de Deus, tendo como inspiração as perfeitas qualidades
do Seu Filho:

“Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para boas


obras, as quais Deus preparou de antemão para que
andássemos nelas!” - (Ef 2.10- nosso grifo).

O termo ‘feitura’ deriva da palavra grega que significa ‘poema’. Portanto,


somos um poema de Deus em plena composição!
Se você ainda não conseguiu identificar de qual tribo de Israel você carrega o seu

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DNA – ou qualidades espirituais – vamos inserir mais uma tabela
levando em conta a data [dia e mês] do seu nascimento conectando o calendário
natural [gregoriano] ao calendário bíblico, e acrescentando alguns dados como
os planetas e respectivos regentes [Tronos ou Querubins], além das pedras e
conexão com o fundamento apostólico da Nova Jerusalém!
Esta nova tabela parece repetição da anterior, mas não é! Antes, oferece mais
elementos para facilitar seu trabalho de identificação e conexão com uma das tribos
de Israel!

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Tabela 3
Pedra Funda
Mês
mento
Significado e Mês Natural Constelação Letra
Tribo Apostólico
Unção Bíblico [Planeta – Tro (Mazal) Hebraica
(Ap 21.19-
no]
20)
Louvor/adoração de Hê = nº 5
Nissan Áries
guerra! Liderança! Sentido da fala: ja
1 Chave: Reden- 21/03 20/04 Celebrar Esmeralda
Aplicar o sangue de nela de direção para
Judá ção, crescimen [Marte = Ares] Yeshua, o Cor ou Garnet
Jesus na mente e comandar as tribos e
to e curas! deiro Digno!
exercer Autoridade! louvar!
Vav = nº 6
Estudo da Torá! Iyar
21/04 Touro Sentido da contem
Galardão! Chave: Topázio
2 20/05 Buscando forças plação:
Tomar posse do Pão Discernimento, Ou Lápis-
Issacar [Vênus = Afro e novas revela- Gancho [pilar ereto]
da Vida e alimentar o transição de -lazulí
dite] ções! para compreender
espírito! nível, força!
os segredos da Torá!
Liderar negócios! Gêmeos
Sivan Zayim = nº 7
Riquezas! Alinhamento
Chave: 21/05 Sentido de caminhar
Romper os mares de com a janela Crisópraso
3 Ofertar pri 20/06 conectado com a
dificuldades transparente de ou cristal de
Zebulom mícias, rever [Mercúrio = fala (ações e ofertas)
tomando Deus conectan quartzo
planos e romper Hermes] debaixo das miseri
posse da coroa de do os primeiros
fronteiras! córdias do Senhor!
sabedoria! meses do ano!
Guardar coração e Câncer
olhos! Tamuz Estabelecer o
Chet = nº 8
Visão! Chave: 21/06 brilho da justi-
Sentido de abrir os
4 Quebrar o encanta Zelar pela he 22/07 ça e através da Jaspe ou
olhos: adoração &
Rúben mento de Selene e Li rança, brilhar na [Lua = adoração Sárdio
idolatria (bezerros
lith buscando adoração e na Selene/Lilith] evitar os ‘be
de ouro).
acessar justiça! zerros de ouro’
os segredos da atuais!

31
Escola de Alinhamento Profético - Módulo Pessoal
Palavra
Viva!
Desenvolver dis Av Tet = nº 9
Leão
cernimento! Chave: Sentido de con
23/07 Abraçar o
Audição! Ouvir, com tração de um
5 22/08 poder reden
Declarar que o Sol preender, Safira ventre gerando
Simeão [Sol = Apo tor do Senhor
da Justiça cura obedecer e profeticamente
lo] e desfrutar de
feridas e restaura rugir como o algo novo na
Sua aliança!
sonhos! Leão! terra!
Buscar o poder de Elul
Virgem
Deus! Chave:
Mês do Rei Yud = nº 10
Prosperidade! Exercer mi 23/08
no campo: Sentido da mão
6 Buscar forças sericórdia e 22/09
buscar um ní- Crisólita misericordiosa
Gade e estratégias desfrutar de [Mercúrio =
vel profundo do Senhor em
no Senhor e um encontro Hélio]
de intimidade sua vida!
comandar sua especial com
com Ele!
própria alma! o Rei!
Libra
Desenvolver o Tishrê
Evitar as Lamed – nº 30
despertar! Chave: 23/09
balanças Sentido da
7 Ser fecundo e Retornar para 22/10 Ònix ou
pesadas e se Teshuvah – re
Efraim multiplicar se con Deus e expe [Vênus = Jacinto
concentrar na torno pleno com
centrando na justi- rimentar Sua Afrodite]
justiça do Se pleto ao Senhor!!
ça do Senhor! glória!
nhor!
Escorpião
Chesvan
Mês do
Saltar para cima e Chave: Nun = nº 50
Mashiach:
para longe! Tratar com as 23/10 Sentido de reve
Ativar a ca
8 Recomeço! provações e 21/11 Ônix ou lações e recome-
pacidade de
Manassés Remover os dias crises e fluir [Plutão = Jacinto ço = símbolo do
conectar raí-
de vergonha e ati numa dimen Hades] Mashiach e de
zes e receber
var a esperança! são sobrena purificar a alma!
uma nova
tural!
junção!

32
Escola de Alinhamento Profético - Módulo Pessoal
Kislev
Samech = nº 60
Revelação profé- Chave: Sagitário
Sentido que re
tica para a guerra! Confrontar 22/11 Buscar um
Ametista trata confiança
9 Ativar os segredos motivações 21/12 novo nível de
ou segurança com
Benjamin da Aliança e as do coração [Júpiter = confiança e
Opala Relacionamento
bênçãos de con e adestrar o Zeus] descanso no
Pleno com o Se
quistas! arco contra o Senhor!
nhor!
inimigo!
Ayin = nº 70
Tevet
Julgar, crescer e Capricórnio Sentido de fonte
Chave:
amadurecer! Governar para uma nova
Focar a visão 22/12
Juízo! com justiça e vida fluir: retrata
10 no inimigo, 20/01 Sardônica
Promover a justiça ativar os dons um olho bem
Dan julgar com [Saturno = ou Turquesa
celeste e ativar os artísticos e aberto para ver
autoridade Cronos]
segredos das no criativos na e quebrar os
e fluir num
vas fontes! adoração! movimentos do
novo tempo!
inimigo!
Fundamentar a
Shevat 21/01 Aquário Tsadik= nº 90
justiça e nutrir!
Chave: Desenvolver 18/02 Mês da Justi- Simboliza a
Abundância! Berilo ou
11 plano de sus [Urano = ça: cuidar de justiça e o cres
Ativar a fonte de Citrino
Aser tento físico e Reinos espi sua oliveira cimento da (sua)
fertilidade e pros
espiritual! rituais] pessoal! oliveira!
peridade!
Remover a más
Adar Peixes Kuf = nº 100
cara entrando em
Chave: 19/02 Procurar Sentido de força
alegria!
Reverter a 20/03 suprimento e sorte para des
12 Identidade!
tristeza da [Netuno = espiritual e Sárdio frutar da verda
Naftali Ativar a unção
maldição e Poseidon / adoçar sua deira alegria sem
de perseverança
trazer alegria Leviatã] verdadeira se esconder atrás
e riso e derramar
aos depressivos! identidade! de máscaras!
paz aos cativos!
(Fonte das informações: Nelson Fontana, O Calendário Espiritual de Deusl, Editora O libertador).

33
Escola de Alinhamento Profético - Módulo Pessoal
Quer queiramos ou não, o nosso tempo é finito enquanto o de Deus é infinito
com tudo sob Suas dadivosas mãos! Logo, buscar discernir os Tempos e entender
as Estações de Deus [que falam dos Encontros Festivos marcados por Ele mesmo
com o Seu povo] é um desafio e tanto, que poderá mudar sua forma de ler, meditar
e aplicar as Escrituras.
Avalie com perseverança o quadro acima, sobretudo, a coluna do seu
aniversário, e encontrará várias ferramentas que poderão direcioná-lo rumo ao
cumprimento do seu destino profético!
Mais informações detalhadas sobre os doze meses do calendário bíblico na
tabela abaixo, as respectivas tribos que estão conectadas – na certeza de que você
poderá reconhecer a tribo com a qual se identifica – ativando assim o seu chamado
e destino profético que se encontra em sua linhagem sanguínea!
De quebra, você também poderá guerrear por seus direitos garantidos na
Aliança Abraâmica, respaldada e confirmada em Cristo Jesus – das quais você
também é herdeiro! (Gl 3.29). Logo, vá em frente devidamente alinhado com o
Senhor! A vida lembra uma espiral onde somos atraídos na direção de valores
positivos ou negativos – onde se trava grandes lutas. Ora, como o ritmo da vida do
tempo é incrível e veloz – nascemos e caminhamos por esse ritmo cadenciado por
estações que apresentam coisas boas e ruins – demonstrando como tudo está
conectado com o calendário lunar que abrange dias, semanas, meses e anos e vai
girando em torno do sol, da lua, dos planetas e constelações, indicando a contagem
do tempo – onde tudo é computado no relógio de Deus! Muitos, infelizmente,
nascem, envelhecem e morrem na chamada Roda do Destino sem cumprir
o seu destino profético.
No Rosh Chodesh [início ou ‘cabeça’ do mês – uma celebração de alegria
dedicada ao Senhor no primeiro dia de cada mês hebraico], por exemplo,
é um ciclo mensal onde a lua se renova apontando para a nossa necessidade e
renovação dentro do Calendário Espiritual visando cumprir o nosso destino! (Is
66.23). Estaremos utilizando várias tabelas ilustrativas visando facilitar a
identificação dos meses hebraicos, das tribos de Israel
e da ação contínua e terrível dos ‘deuses do panteão’ que originaram os tronos do
zodíaco – estampados nos céus pelos antigos babilônios – por meio de uma
marca imaginária da órbita do planeta Terra e da Lua através do céu – onde cada
parte dessa circunferência de 30º graus para cada mês do ano engloba as principais
constelações (Dt 4.16-19; 2 Re 23.5; Is 47.13).

Tabela 4

Mês Mês [Mazal] Querubins Tronos


Tribos Planetas Elementos
Bíblico Natural Signos ou
Nissan Mar/abr Judá Áries Marte Ares Fogo
Iyar Abr/mai Issacar Touro Vênus Afrodite/ Astarte Terra
Sivan Mai/jun Zebulom Gêmeos Mercúrio Hermes/ Atena Ar

34
Escola de Alinhamento Profético - Módulo Pessoal
Tamuz Jun/jul Rúben Câncer Lua Lilith/Selene Água
Av Jul/ago Simeão Leão Sol Apolo Fogo
Mercúrio/
Elul Ago/set Gade Virgem Mercúrio Terra
Hermes
Afrodite/
Tishrê Set/out Efraim Libra Vênus Ar
Têmis
Cheshvan Out/nov Manassés Escorpião Plutão Hades Água
Kislev Nov/dez Benjamin Sagitário Júpiter Júpiter/Zeus Fogo
Tevet Dez/jan Dã Capricórnio Saturno Saturno/ Cronos Terra
Urano/Reinos
Shevat Jan/fev Aser Aquário Urano Ar
espirituais
Leviatã/
Adar Fev/mar Naftali Peixes Netuno Água
Poseidon
(Fonte das informações: Nelson Fontana, O Calendário Espiritual de Deusl, Editora O libertador)

Nota: Tronos com atribuições diferentes estão posicionados nas dimensões fora da Terra,
cuidando dos portais sobre o sistema solar (Ap 12.7-9). Assim, o Olimpo era governado por
diversos ‘deuses’ – que se misturavam com
a história humana influenciando-a negativamente (Sl82.1; 99.1). Atenas foi o
centro difusor da cultura desses tronos!

Na tabela a seguir, veja as características mitológicas de cada um dos


Tronos ou Querubins (Ez 10.1; Ef 6.10-20).

Tabela 5
Signo (Querubim)
Meses Planeta Mitologia
Constelação Trono
Filho de Zeus, é o deus do conflito
21/03 – bélico- a personificação da
Áries Marte Ares
20/04 violência, confusão, tumulto e
guerras.
Representa a luxúria, a beleza, a
21/04 – Astarte ou
Touro Vênus reprodução natural e é amante de
21/05 Afrodite
Ares.
Simboliza a sabedoria e das
Hermes, Atena
22/05 – estratégias de guerra, que atua
Gêmeos Mercúrio ou
20/06 diretamente na mente [ra
Artemisa
zão].
Na cultura hebraica, Lilith é a líder
21/06 – Lilith, Selene ou
Câncer Lua dos demônios noturnos! (Sl 91.5ª; Is
22/07 Isis
34.14)
Do grego antigo, “Apollon” significa
23/07 – “o destruidor”, sendo encarregado
Leão Sol Apolo, Hélios
22/08 de todas as
enfermidades e epidemias!
“Mercurius”, era o “deus do
comércio” e “mensageiro dos
deuses” Já, Hermes o ‘deus
23/08 – Mercúrio, dos oradores, músicos, poetas,
Virgem Mercúrio
22/09 Hermes escritores, inventores, comerciantes
– um trapaceiro en
deusado e padroeiro dos atletas!
(Ap 9.21).

35
Escola de Alinhamento Profético - Módulo Pessoal
Maat é a força que sustenta os
demais deuses e ‘deusa da justiça’.
Afrodite, Têmis
Libra 24/09 – Já, Têmis simboliza a encarnação
Vênus ou
(Balança) 22/10 da ordem divina, das leis e das
Maat
tradições humanas! Representam
os 3 poderes da República.
Hades governa a terra [mundo
23/10 –
Escorpião Plutão Hades ou Plutão inferior ou infra mundo ou reino da
22/11
morte], ditando leis inflexíveis!
Zeus Pater [deus pai] governa
supremo desde o Olimpo sobre
23/11 – todos os demais deuses e
Sagitário Júpiter Zeus ou Júpiter
21/12 encarregado das leis cósmicas – a
personificação maior de Satanás!
(Ap 2.13).
Representado por uma foice curta
que usou para castrar seu pai
Urano, partiu o céu e
22/12 – Cronos ou
Capricórnio Saturno criou o tempo – controlava e
20/01 Saturno
dominava todos os tempos – é o
devorador de gerações!
(Ez 16.20).
É o guardião das casas zodiacais,
fabricante das cartas astrais, criador
20/01 – Urano ou reinos dos mitos do
Aquário Urano
19/02 espirituais horóscopo, tarô. O céu [firmamento]
é o seu
reino! (Ap 12.3-4).
Netuno é irmão de Júpiter [Zeus] e
Plutão [Hades], formando a tríade
Netuno,
20/02 – máxima de deu
Peixes Netuno Poseidon,
20/03 ses sobre as águas e mares: na
Dagon e Leviatã
Bíblia, o mar
simboliza as multidões das nações!
(Fonte das informações: Nelson Fontana, em A genética Espiritual das 12 Tribos de Israel, Editora
O libertador).

Essas duas tabelas são suficientes para mostrar quem são os


nossos inimigos e o nível de lutas que enfrentamos na terra – que, certamente, não
é ‘contra carne e sangue’, como esclarece o apóstolo Paulo! (Ef 6.12).

36
Escola de Alinhamento Profético - Módulo Pessoal
Memória Apagada no Ventre e Destino Profético Esquecido

Quando nascemos, trazemos em nosso DNA uma espécie de “quebra


cabeça” com todas as peças, ciclos, tempos e modos – só que tudo espalhado ou
desconectado – uma bagunça total – tudo causado pela maneira como fomos
gerados no ventre materno e viemos à vida!

“Eis que eu nasci em iniquidade, e em pecado me concebeu


minha mãe!” [Sl 51.5).

Em plena gestação, envolto na bolsa está o chamado líquido amniótico


[aquele fluído que envolve o bebê em desenvolvimento e preenche a cavidade
uterina], que alguns definem como sujeira proveniente da mãe] – O líquido
amniótico contém diversos componentes vitais, como nutrientes, hormônios e
citocinas que protegem o bebê contra infecções. Porém, como o líquido é
eminentemente urina fetal, 99% dele é simplesmente água. Além da urina, que é
a principal fonte do líquido amniótico, também é composto
pela secreção pulmonar do feto.
É nesse período da gestação que perdemos a memória de quem somos
[identidade profética] – onde estamos e o que fazemos aqui – e para onde vamos
[destino profético], que o Eterno preparou para nós antes da fundação do mundo!
Essas novas tabelas poderão derramar mais luz sobre quem somos – de
onde viemos – e para onde iremos!
A Queda de Lúcifer’, baseado em Gênesis 1:2, Isaías
14.12-17 e Ezequiel 28.13-19) e ‘O Selo da Perfeição’, fundamentado
especificamente no texto de Ezequiel 28, descemos a detalhes acerca do caos que

37
Escola de Alinhamento Profético - Módulo Pessoal
reinou sobre a terra após a queda de Lúcifer e do seu exército e da contaminação
do homem no ato de sua criação!
Quando Lúcifer foi expulso do Éden Dimensional, carregou consigo
um terço dos anjos e despencou na Terra (Ap 12.3-4; 7-9) – criando um império
totalmente contaminado, que atinge em cheio o ser humano!
Junto com essa queda encontramos, ao menos, doze Querubins e quatro
Seres Viventes caídos [que formam o Trono dos Querubins (Ez 10.1) e estão
localizados na sétima dimensão] onde o Filho do Homem não atravessa por causa
de sua formação física contaminada na sua concepção pecaminosa e por ter sido
gerado ou formado em corpo de iniquidade (Sl 51.5 combinado com Gn 3.24).
A queda do Querubim da Guarda ocorreu nessa dimensão (Ez 28.14-
16), e foi o efeito dessa queda devastadora que formou um Corpo de Trevas
sobre a Terra, criando uma Força Antagônica [Império das Trevas] ao Reino
de Deus! Foi exatamente desse império que fomos resgatados [termo militar] e
transportados para o Reino do Seu Filho amado! (Cl 1.9).
Enfim, foi essa força antagônica que formou essa hierarquia contaminada formando
um reino espiritual invisível e tenebroso (Ef 6.12; Cl 1.16; 2.15)
– alimentada diariamente pela Grande Babilônia Comercial e Religiosa.

A Genética do Homem foi contaminada pela queda de um kerubim

Esta é a origem da desgraça humana, nascemos na terra trazendo no DNA


a marca genética da queda de Lucifer e seus anjos. O corpo físico do homem veio
do pó da terra contaminado pela queda de Lúcifer e seu exército. Por isso quando
morremos voltamos para a terra! (Gn 3.19).
Rigorosamente falando, os quatro elementos da natureza – Ar, Fogo, Água
e Terra – foram contaminados e estão condenados por esse corpo de iniquidade
formado pela queda dessa hierarquia, que também originou as enfermidades: todos
os que nascem sofrem de uma forma ou outra! (Gn 3.17-18).

Simbolismo do número 12 das Tribos

O número 12 tem um simbolismo todo especial na Bíblia. A numerologia era


muito importante em Israel e o seu simbolismo teológico bem conhecido entre o
povo. É utilizado para revelar a sabedoria e perfeição divina em detalhes.
Cada palavra na Bíblia tem o seu número correspondente e cada
número um significado definido. O ano lunar hebraico estava dividido em 12 meses;
o dia em 12 horas; Israel teve 12 filhos que
formavm o povo de Deus e Jesus separou doze apóstolos para o Seu ministério.

Como se vê, o número 12 é ligado ao sistema de governo.


O sumo sacerdote carregava 12 pedras no peito, simbolizando a presença de
Deus diante das tribos de Israel (Êx 28:21). No interior do tabernáculo estava a mesa

38
Escola de Alinhamento Profético - Módulo Pessoal
da proposição com 12 pães (Lv 24:5) e 12 recipientes de ouro (Núm 7:86). Doze
espias foram enviados para mapear Canaã (Nm 13:1). Também 12 eram as fontes
em Elim (Nm 33:9) e 12 pedras foram retiradas do Jordão antes do povo entrar na
terra prometida (Js 4:3). O majestoso templo de Salomão tinha duas colunas de 12
côvados [cada côvado media cerca de 40 m e a coluna cerca de 5.30 m]; cada qual
com 12 bois no mar de cobre (1 Rs 7:15, 25). É interessante destacar que a primeira
lareira no altar do templo de Ezequiel tinha 12 côvados de
comprimento por 12 de largura (Ez 43:16). Doze foram os cestos recolhidos após o
milagre da multiplicação dos pães (Mt 14.20) e 12 apóstolos se sentarão sobre doze
tronos de autoridade para julgar as doze tribos de Israel -
restauradas (Mt 19:28) e o Senhor Jesus Cristo tinha à sua disposição 12legiões de
anjos (Mt 26:53).
Analisando os últimos dois capítulos da Bíblia (Apocalipse 21-22), vemos que
a cidade da Nova Jerusalém é descrita como tendo um muro com:
a) 12 portas com 12 anjos guardiães e os nomes das 12 tribos de Israel.
b) o muro, por sua vez, era formado por 12 fundamentos com 12 nomes:
os apóstolos.
c) A cidade foi medida em 12 mil estádios [algo em torno de 2.200
duzentos
quilômetros, um cubo de dimensões impressionantes]; sua muralha, em
144 côvados, sendo que 144 é nada mais que o número 12
multiplicado pelo próprio 12.
d) Mais adiante diz-se que suas 12 portas são doze pérolas, e que no
meio da praça da cidade fica a árvore da vida, que produz 12 frutos, um
a cada mês.

Pode parecer coincidência, mas sabe quantas vezes alistamos acima o


número 12? Exatamente, 12 vezes! Sem dúvida, governo e administração estão
intimamente ligados ao número 12.

(Fonte das informações: Nelson Fontana, em A genética Espiritual das 12 Tribos de Israel, Editora O
libertador).

IV - AS BÊNÇÃOS PROFÉTICAS DADAS PELO PAI JACÓ


ANTES DE SUA MORTE ÁS 12 TRIBOS DE ISRAEL NO EGITO

O patriarca Jacó, no fim da vida, reúne os seus filhos para abençoá-los


profeticamente (Gn 49:1-28). O pai Jacó profetizou sobre cada tribo palavras
proféticas com alcance em curto, médio e em longo prazo.

- Rúben (vs 3-4). Uma primogenitura desastrada! Vemos um contraste


entre a exaltação e a queda dele que se voltou contra Jacó (Gn 35:22), com
a perda da sua primogenitura (1 Cr 5:1- 2). Rúben era tão teimoso quanto o
39
Escola de Alinhamento Profético - Módulo Pessoal
mar agitado. De impulsos desgovernados e sem domínio próprio, perderia a
liderança sobre as tribos. E foi o que ocorreu: Judá prevaleceu e dele
procederia ao príncipe. Já, o direito da primogenitura foi repassado para José.
- Simeão e Levi (vs 5-7): Os associados Simeão e Levi são reprovados
pelo pai com as palavras ‘não se ajuntem’, pois suas espadas são
instrumentos de violência, de juízo não divino. Juntos, “perderam a cabeça” e
em sua ira mataram homens e jarretaram (aleijaram) bois
desnecessariamente. Por causa dessa crueldade, as duas tribos foram
dispersas: a de Simeão desapareceu rapidamente, parte absorvida por Judá
(Js 19.9) e parte pelas tribos do norte (2 Cr 34.6). A tribo de Levi, porém, foi
premiada com o elemento sacerdotal de Israel (Êx 32.26, 29; Nm 18.20, 23;
35.2-8) por manter-se fiel ao Senhor no posterior lamentável episódio do
bezerro de ouro, que custou muito caro a Israel.
- Judá (vs 8-12): uma bênção profética que se estende no tempo e no
espaço (repare na expressão “até” do verso 9) cumprida na dinastia de Davi
(Is 11:1). Judá será louvado [um trocadilho do seu próprio nome] pelos seus
irmãos porque é o ‘leão das tribos’, com o seu Filho mais nobre sendo
intitulado “Leão da tribo de Judá” (Ap 5:5). Judá será louvado por seus irmãos
e derrotará seus inimigos. O cetro, símbolo de autoridade e de linhagem real,
será sempre do “Leão” [na verdade Lhe pertence desde os tempos remotos],
e Seu reino será regado de justiça.
- Zebulom (v 13): um beneficiário das riquezas marítimas. A terra de
Zebulom (Js 19:10-16) estava perto do porto de Sidom (atual Líbano) e dos
termos da tribo de Aser, o que lhe permitia usufruir do comércio marítimo ou
‘absorver a abundância dos mares’” (Dt 33:19), como ancoradouro de navios.
- Issacar (vs 14-15): jumento forte e negociante vigoroso. As duas
cestas de cangalha sobre as costas do jumento apontam para a figura do
comerciante bem sucedido que pagou imposto no início, por território sidônio,
mas que se livrou ao longo do tempo deste jugo deficitário
- Dã (vs 16-18): juízo da iniquidade! Chamado para julgar retamente
como Deus fizera com a desconsolada Raquel (Gn 30:9), escolheu a traição
e a violência como metódos para atingir seus fins (Jz 18), daí o emblema da
justiça (balança) ser substituido pelo da serpente (traição) junto ao caminho.
- Gade (v 19): guerrilha indomável! Este verso é um trocadilho com o
significado do próprio nome: tropa ou guerrilha (Gn 30:11), que nunca seria
dominada e sempre saberia se defender dos inimigos.
- Aser (v 20): prosperidade ao extremo! Sua herança era uma planície
fértil, de rotas comerciais para o mar, desde o Carmelo até Tiro, o que tornaria
possível ‘banhar em azeite o seu pé’ (Dt 33:24). Esta tribo produzirá comida
própria de reis!
- Naftali (v 21): gazela elegante solta nas montanhas! Como uma tribo
montanhesa, desenvolveria um caráter fiel, ágil e livre, próprio das gazelas
elegantes, ou das palavras formosas e poéticas.
José (vs 22-26): videira frutífera. A árvore frutífera bem suprida d’água e de

40
Escola de Alinhamento Profético - Módulo Pessoal
longos ramos retrata, profeticamente, o caráter e a nobreza de José, bem
como a sua influência entesourada ao nome Efraim (Gn 41:52). É um derivado
do vocábulo hebraico que significa ser frutífero. Já o seu nome egípcio,
Zafenate-Panéia (Gn 41.45), significa ‘sustentador da Vida’, o que não deixa
dúvidas quanto ao seu caráter bondoso e seu destino profético. Ele foi
separado dos seus irmãos (v 26), diferenciado deles como nazireu [separado
por e para Deus], amargurado pelos seus irmãos flecheiros, mas ajudado pelo
Poderoso de Jacó, Pastor e Rochedo de Israel. Assim, lançou ramos e
superou obstáculos. Um príncipe abençoador entre seus irmãos!
- Benjamin (v 27): lobo que despedaça! O oráculo de seu pai é cruel:
violento e devorador, mas o de Moisés é terno (Dt 33:12). Ambos apontam
para o arrojo e gênio da tribo (Jz 5:14; Sl 68:27) mas algo de sua violência
também (Jz 19-21). Benjamin devorará seus inimigos como um lobo feroz!

(Fonte das informações: Nelson Fontana, em A genética Espiritual das 12 Tribos de Israel, Editora
O libertador).

As bênçãos Proféticas dadas por Moisés antes de sua Morte ás 12 Tribos de


Israel no Deserto

Pouco antes de subir o monte Nebo para contemplar a terra prometida e


morrer, Moisés abençoou as tribos de Isarael. Convocou-as, exceto a de Simeão
[que seria absorvida por Judá em época posterior], e profetizou poeticamente as
bênçãos que elas receberiam quando se estabelecessem em Canaã – a terra que
mana leite e mel.
Ao compararmos a última bênção de Jacó com a de Moisés, percebemos
alguns contrastes: Jacó sintetizou de modo triste e humilhante a histórica conduta de
seus filhos; já, Moisés, sumariou passando longe dos pecados deles, enfatizando a
graça divina já revelada a favor deles. Como é possível explicar esta diferença, se
ambas as bênçãos foram dirigidas às tribos de Israel?
O comentarista bíblico, C.H. Mackintosh, esclarece a aparente contradição:
“Jacó contempla seus filhos do ponto de vista pessoal; Moisés os vê segundo a
relação que existe com o Senhor em virtude do concerto”.
As bênçãos proféticas de Moisés se concretizariam de acordo como a terra e
foi dividida mais tarde entre as tribos. O “olhar profético” das bênçãos das tribos
contemplou a distribuição e localização posterior das mesmas. As bênçãos de cada
tribo teve sintonia com a sua respectiva função.
Eis as tribos abençoadas por Moisés (Dt 33) Na ordem das tribos, surgem
primeiramente os filhos de Lia e Raquel e depois os das servas:

- Rúben: por causa do seu pecado, perdeu a primogenitura (1 Cr 5:1-2)


e parece estar em perigo iminente – ‘que viva e não morra’. Isso aponta para
um futuro número reduzido de guerreiros que, apesar de tudo, subsiste

41
Escola de Alinhamento Profético - Módulo Pessoal
“instável como a água, sem proeminência” (Gn 49:4). Como Moisés poderia
abençoar esta tribo? Simplesmente liberando uma bênção poderosa
consoante aquela necessidade:

“VIVA RÚBEN E NÃO MORRA; E NÃO SEJAM POUCOS OS SEUS


HOMENS” - (DT 33:6).

E a bênção da multiplicação salvou a tribo do desastre da extinção!

- Judá: Deus luta pela mãos de Judá e o auxilia em toda e qualquer


necessidade. A bênção prevê grande poder para a tribo e a dianteira nas
ações militares contra os inimigos de Israel (Dt 33.7). Fala do Leão que
defende a nação. Daí o nome hebraico tão conhecido para Yeshua, o seu
mais digno representante e líder maior: Esta expressão é atribuida tão
somente a Yeshua [Jesus], o verdadeiro Leão de Judá, raiz de Davi, que
venceu para abrir o livro e desatar os selos da tribo (Ap 5.5).
- Levi: os sacerdotes do Urim e do Tumim. O Urim e o Tumim eram,
provavelmente, duas pedras achatadas. Urim é derivado da raiz,
‘amaldiçoar’, e Tumim é derivado da raiz (tamiym), ‘ser perfeito’. Quando
essas pedras eram tiradas do peitoral do sumo-sacerdote (Êx 28.30; Lv 8.8)
e lançadas ao solo, a resposta seria NÃO se ambas as pedras mostrassem
Urim; se ambas, entretanto, mostrassem Tumim, a resposta seria SIM. O
privilégio de carregar as pedras no peitoral era exclusividade do homem santo
de Levi, pois que essa tribo se colocou inteiramente ao serviço do Senhor.
Como decorrência, coube aos levitas guardar a lei, ensiná-la, e realizar
serviços associados à oferenda de sacrifícios. Como se vê, não era mais a
tribo belicosa de antigamente e agora precisaria de auxílio intercessório contra
os seus inimigos (Dt 33:8-11). Como Moisés pertencia e essa tribo, era justo
que a bênção fosse completa!
- Benjamin: é o amado do Senhor. Descansa seguro entre os ombros do
Senhor, que sempre o protege. A figura aponta para uma criança frágil
(lembremos que ele era o caçula dos filhos de Jacó), assentada segura nos
ombros de seu pai. Assim, Moisés contenplou a tranquilidade futura da tribo
descansanso sobre os montes (Dt 33:12).
- José: esta tribo recebe novamente a bênção mais longa. José é o mais
excelente, ou mais abundante dentre todos, e isto está intimamente relacionado
com as bênçãos do pai (Gn 49). É um ‘cabeça de cabeças’ abençoado, figura
dominante na nação. Os nomes de seus filhos, Efraim e Manassés, apontam
para o simbolismo militar. José é o ‘touro primogênito’ do Senhor, imponente,
com chifres de boi selvagem que fere as nações. Mas também simboliza as
miríades (dezenas de milhares) de Efraim que têm proeminência sobre
Manassés, o irmão mais velho que tem apenas alguns milhares. A bênção
tríplice contempla a fertilidade da terra e a grande força semelhante à de um

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búfalo (Dt 33:13-17). Cremos que Efraim simboliza a igreja atual.
- Zebulom e Issacar: um convite para o duplo regozijo! O primeiro em suas
viagens (saídas), o segundo em suas tendas (permanência). Ambos oferecem
sacrifícios de justiça e sorverão a abundância dos mares (pesca) e os tesouros
escondidos na areia (comércio). Em resumo, a bênção dupla prevê que
ambos prosperariam em empresas comerciais nas costas do mar (Dt 33:18-
19).

- Gade: o melhor da terra! Gade escolheu para si a melhor parte, ou seja, a


porção de um líder honrado. Era uma tribo de iniciativa, tendo marchado
adiante das demais para cumprir os desígnios do Senhor e suas decisões
para com Israel. Também desfrutava da rapidez e vigor das tribos
montanhesas (Dt 33:20-21).
- Dã (Dt 33. 22): simplesmente um leãozinho medroso e traiçoeiro.
Geograficamente falando, não há associação alguma entre a tribo e o
monte Basã, contudo, é descrita como víbora ou ‘cerasta sobre a vereda’
(perigosa víbora de chifres, Gn 49.17 – Bíblia de Jerusalém), e Basã é um
cognato da antiga palavra ugarítica [cananéia] “b-t-n”, isto é, serpente. Então,
a tradução correta seria: ‘aquele que salta [como um leãozinho] fugindo de
uma serpente’ ou, ‘que é perigoso como uma serpente’ para os adversários.
Também pode ser ‘leão’ porque a tribo se instalou no norte de Israel, em Laís
[que significa leão] nos limites do Monte Hermon (Dt 33.22). Outra
interpretação seria a partir do Salmo 68.15, onde se diz que Basã é o monte
de Deus. Por isso, um Dã saindo de Basã seria Dã fora da vontade de Deus!
Lembremos que esta tribo não é listada na relação dos 144 mil eleitos de
Apocalipse 7.
- Naftali: saturado de favores! Esta tribo herdou o Mar [na verdade, lago] da
Galiléia e suas riquezas – uma terra fertilíssima – saturada dos favores de
Deus! (Dt 33:23). É a tribo poética que profere palavras formosas. De estilo
agradável e elegante.
- Aser: bendito de Israel. Recebeu um território fértil, famoso por suas
oliveiras, sendo assim favorecida acima das outras tribos. Recebe uma
bênção especial de proteção presente e futura: ‘como os teus dias, assim seja
a tua força’. Que promessa consoladora! (Dt 33:24- 25). Se alguém indagasse
qual o segredo por trás de incomparáveis bênçãos, poder-se-ia responder: o
incomparável Deus de Jesurum! (Dt 33.26-29). Quando Israel [Jesurum] se
colocava nos braços eternos, desfrutava de proteção e vitória. Que bênção
maior uma nação poderia desejar?!

(Fonte das informações: Nelson Fontana, em A genética Espiritual das 12 Tribos de Israel, Editora
O libertador).

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O Comportamento de uma Mulher que foi Influenciada pelas Bençãos
Proféticas de uma das Tribos de Israel e Trouxe Notável Mudança aos que
estavam a sua Volta

Deus opera dentro de ciclos específicos. E está nos convocando para sermos
como os filhos de Issacar – destros na ciência dos tempos (1 Cr 12:32). Quando
estivermos alinhados com os seus ciclos, prosperaremos em todos os sentidos e
segmentos. Por ciclos entendemos as diferentes épocas que se sucedem: há o ciclo
natural da vida; do crescimento; de descanso; das bênçãos ou tempos de guerra. E
a guerra sempre precede a paz. No período em que os juízes governaram, a nação
de Israel parecia um termômetro desses ciclos: ora por cima [período de obediência];
ora por baixo [temporada de pecados e desobediência] – numa espécie de gangorra
instável.
Uma coberta de apatia espiritual cobriu Israel por vinte anos, com Jabim, rei

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de Canaã, com seus 900 carros de ferro subjulgando os Israelitas. Mas clamaram a
Deus e então começou-se a descortinar um novo ciclo para eles (Jz 4:1-3). Houve
uma reviravolta extraordinária através do comando de uma mulher (Jz 4:4-24).
Legítima filha de Issacar havia discernido claramente que após vinte anos,
aquela opressão violenta chegara ao fim. Conhecida como a “mulher de Lapidote”
[literalmente, ‘tochas’], é descrita como “mãe em Israel” (Jz 4:4; 5:7).
Débora [em hebraico, Devhôrá], que se aquartelava sob ‘a palmeira de
Débora’ – seu quartel- general e tribunal civil a céu aberto entre Ramá e Betel, no
alto do montTabor – que julgava a Israel naqueles dias, levanta-se corajosamente,
e convoca a Baraque para ir à luta. Seu cântico de vitória [poesia em forma de prosa]
é considerado o mais longo e mais importante na história de Israel. Melhor do que
ninguém, ela soube discernir ‘o tempo da virada’ e indicar o que Israel devia fazer!
Débora foi a única mulher a integrar o distinto grupo de juízes. A unção do
Espírito Santo que revestia Débora quebrou o jugo inimigo e produziu uma nova
ordem. Ordem, na cultura hebraica, significa “um conjunto de pessoas em fila
reta”. Ocorre quando a bagunça ou caos é reorganizado ou quando um governo
corrupto é deposto e um novo e justo governo assume.
Agora veja algo deveras interessante: a forma feminina da palavra ordem no
hebraico é “devorah”, que significa abelha. Pare e imagine uma colônia de insetos
que vivem na mais perfeita ordem e harmonia chamada colméia. Seu nome significa
‘abelha’, e nota-se como o nome e o caráter de uma pessoa estão diretamente
ligados à ação. Pois a ‘rainha-mãe das abelhas’ ou simplesmente ‘mãe em Israel’
como ela se autointitulou, ao mesmo tempo em que é Juíza, é também Guerreira.
Débora trouxe ordem a uma sociedade caótica que tinha se afastado do Senhor.
Inaugurou um novo ciclo de governo sobre a terra.
Deus treinou uma mulher para estar pronta para realizar a única missão em
sua vida.Na língua hebraica, Jael significa ‘cabra montesa ou dilatada’ – uma israelita
casada com Heber, um queneu, que havia se apartado da família midianita de
Hobabe, sogro de Moisés, e se tornara amigo de Jabim, rei de Hazor; mantendo, no
entanto, relação amistosa com Israel (Jz 1:16; 4:11,17). Mas Jael estava destinada
a cumprir uma única e especialíssima missão em sua vida, que a tiraria do anonimato
e marcaria profundamente a história das tribos de Israel. No cântico de Débora, Jael
recebe destaque todo especial:

“...NOS DIAS DE JAEL, CESSARAM AS CARAVANAS...” (JZ 5.6).

“Jael passou 40 anos no deserto enfrentando os queneus, o que lhe


possibilitou aprender a arte da guerra. Durante este tempo foi treinada pelo
Senhor para a única e grande missão da sua vida. Como nômade,
tornou-se especialista no uso de estacas maço e cavilha] para fixaçãode
tendas. Seu nome tem significado duplo: Ya-El! Ya é o diminutivo de Yahweh.
Ele fala do Deus Forte ou Deus dos Montes – Aquele que habitava com Débora
no monte Tabor [que em hebraico significa altura]”, diz o apostolo Nelson
Fontana.

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Os efeitos da opressão cananita tornaram aqueles dias muito turbulentos. As
rotas e atividades comerciais foram fechadas e a agricultura foi muito afetada. Foi
num contexto de miséria e violência como este que Débora e Jael se levantaram
para trazer livramento à nação privada de suas armas de guerra (1 Sm 13:22).
As tribos foram convocadas e arrancadas de uma longa e tenebrosa letargia
(Jz 5:12-18). O quadro geral retrata seis tribos aliadas se levantando contra as tropas
inimigas lideradas pelo implacável general Sísera – cujo nome em hebraico significa
‘ordem de combate’ – um tipo de Satanás, com um exército confederado apoiado por
900 carros de ferro [isto é, com peças de ferro], símbolo do esplendor mundano.
Débora convoca as Tribos para lutarem contra o seu opressor.

“ENTÃO DESCEU O RESTANTE DOS NOBRES E DO POVO, DESCEU O


SENHOR POR MIM CONTRA OS PODEROSOS” (JZ 5:14-16)

- Efraim: os seus príncipes não decepcionaram sua ‘mãe’ e a escoltaram,


juntamente com Baraque (Jz 5:14a). Conhecedores dos tempos e estações,
sabiam muito bem que tipo de estratégia deveria ser planejada.
- Benjamin: teve a primazia e liderança nesta batalha, como bravos guerreiros
que eram (Jz 5:14b).
- Maquir: filho de Manassés (Gn 50:23), corresponde à uma das meia-tribos
de Manassés, estabelecida no lado oriental do Jordão. Eles foram os
comandantes da batalha do Tabor (Jz 5:14c).
- Zebulom: seus valentes detinham o báculo de inspeção das tropas [vara de
comando] ao custo da própria vida (Jz 4:10; 5:14d,18).
- Naftali: convocados em Quedes [‘santuário’, em hebraico], se apresentaram
juntamente com as tropas de Zebulom. Como guerreiros voluntários se
expuseram nos campos abertos (Jz 4:10; 5:18b).
- Issacar: os seus príncipes acompanharam Débora e Baraque nesta
campanha militar – até porque ela pertencia à tribo de Issacar (Jz 5:15).

As tribos de Judá e Simeão (mais ao sul do local da ação) não são


mencionadas, e as de Rúben, Gileade (isto é, Gade), Dã [que ainda não havia
migrado para o norte] e Aser, permaneceram nos currais ou portos, cuidando das
ovelhas, navios e mercadorias e não prestaram socorro algum às tribos do norte (Jz
5:15b-17). Uma omissão injustificável repreendida duplamente por Débora: não
ajudaram ao Senhor, o Deus da Aliança, nem socorreram as demais tribos (Jz 5:23).
A lamentável traição de Meroz [uma comunidade em Cades de Naftali que
não apoiou nem integrou as tropas do general Baraque] contrasta com a ação
patriótica de Jael (Jz 5:23-24). O que Débora começou, Jael terminou!
Profeta de verdade é aquele que fala e...acontece! O que Débora profetizou
(Jz 4:9) se cumpriu literalmente (Jz 4:22). Um traumatismo craniano pôs fim às
pretensões do ambicioso general – não pelas mãos de um homem, mas pelas de
uma mulher! Por isso, Jael é cantada e louvada em prosa e verso por Débora e

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reforçado pelo coro que exalta a intervenção do Senhor a favor do Seu povo (Jz
5:31), conservando o desígnio profético da nação presa. Posteriormente, o salmista
Davi alude a fatos históricos como este cantando louvores ao Cavaleiro das Nuvens
que socorre e livra o Seu povo (Sl 68:1-4).
O apóstolo Nelson Fontana diz. em seu Manual de Genética Espiritual das 12
Tribos de Israel:

“Débora, Baraque e tantos outros], está levantando e treinando uma nova


geração para discernir os tempos atuais e operar mudanças notáveis na terra!
O propósito profético desenhado por Aquele que tudo sabe e tudo pode não
falhará em nossas vidas. Aleluia!”.

Algumas Pecualiaridades das Tribos de Israel para nossa Informação em I


Crônicas 12 nos “Valentes Guerreiros de Davi”

- Rúben: soldados providos que manejavam toda espécie de armas


bélicas (v 37).
- Simeão: guerreiros corajosos (v 25).
- Levi: príncipes valentes (vs 26-28).
- Judá: peritos em escudos e lanças (v 24). Ah, mas a tribo de Judá era
expert na área do louvor! – É verdade! Mas entoavam um louvor diferenciado
– que podemos definir como louvores de guerra – por isso marchavam à frente
das outras tribos!
- Zebulom: soldados experientes, preparados, qualificados e
especializados em todo tipo de armamentos. Animados e resolutos, ou seja,
peritos, especialistas em guerra, que operavam em unidade (v 33).
- Issacar: soldados sábios, entendidos na ciência dos tempos,
disciplinados e líderes extraordinários – uma tribo especializada na
logística de guerra! Posicionavam-se armados e em ordem de batalha.
Cultivavam espírito resoluto no cumprimento do propósito. Juntamente com
Zebulom e Naftali providenciavam provisão abundante e desfrutavam de uma
dinâmica de pura alegria. E algo que chama a atenção de quem almeja os
‘aplausos, a glória da vitória e as medalhas condecorativas’: Não havia entre
eles o chamado ‘franco atirador’ [tipo “Rambo”, que tentava resolver tudo
sozinho] ou mesmo algum ‘dissidente’ (vs 23, 32, 38- 40).
- Dã: soldados preparados para a peleja (v 35).
- Gade: também manejavam todo tipo de arma de guerra (v 37).
- Aser: soldados experimentados, bem preparados para a guerra (v 36).
- Naftali: peritos no manejo de escudos e lanças (v 34).
- Benjamim: valentes, tanto destros quanto canestros, hábeis. Uma
perfeita mescla de equilíbrio e versatilidade (vs 1-2, 29).
- Efraim e Manassés: soldados zelosos e de boa reputação (vs 30-31).

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A Atuação Ordenada e Sincronizada das Tribos Serve Como o Modelo Para A
Igreja Nos Dias Hoje Caminhar Entendendo os Ciclos de Deus

As qualidades e a excelência do exército de Israel refletiam a força das


bênçãos proferidas por Jacó e Moisés a favor das tribos. E sob o comando de Davi,
as tribos formavam um exército bem organizado e preparado para situações
dramáticas ou de muita pressão. Os guerreiros andando muito tempo com Davi no
exílio creram e apostaram no seu projeto para a naçaõ de Israel e foram fiéis a ele.
No livro de 1 Crônicas, capítulos 11 e 12, vejamos as qualidades inerentes ao
exército de Israel como um todo.

 Eram unidos como uma só carne e movidos pelos mesmos sentimentos (1


Cr 11.1). Amavam e honravam a Davi como líder e rei.
 Tinham discernimento do plano divino para com Davi, o novo rei (v 2).
 Aliançados e obedientes à ordem divina (v 3).
 Marchavam juntos, rumo ao alvo comum (v 4).
 Compartilhavam aquele espírito destemido e conquistador (v 5).
 Ofereciam apoio forte e irrestrito sob quaisquer circunstâncias (v 10).
 Operavam com espírito de sacrifício e lealdade a qualquer custo (vs 17-18).
 Considerados valentes na guerra (2 Cr 12.1).
 Eram equilibrados, hábeis e versáteis (v 2).
 Adestrados como os leões e ligeiros como as corças (v 8).
 Juntos, formavam um grande acampamento e um exército de qualidade,
como o exército de Deus (v 22).
 Armavam-se ‘até os dentes’, com planos e estratégias bem definidos (v 23);
 Eram soldados de boa reputação que honravam seus pais (v 30).
 Conhecedores da ciência dos tempos, sabiam escolher a ocasião favorável
para agir (v 32).
 Aptos para ordenar a batalha, discerniam os diversos toques do shofar e
atacavam sem causar nenhum tipo de confusão (v 33a).
 Com ânimo e coração constante, não se dobravam facilmente (v 33b).
 Eram exímios: manejavam qualquer tipo de arma de guerra, mesmo porque
soldado desarmado não é soldado (vs 33-37).
 Apesar de serem soldados em plena guerra, eram puros de coração, fiéis
e idôneos e mantinham as brechas fechadas’ (v 38a).
 Amantes da unidade, íntegros e solidários, atuavam em função do todo
e não da individualidade pessoal (v 38b).
 Amantes da comunhão, ‘andavam, comiam e bebiam juntos’ (v 39).
 Eram homens de visão e provisão: atentavam e cuidavam dos mínimos
detalhes (v 40ª).
 Abastados e alegres, mantinham elevada a moral do grupo, sem vaidades
ou estrelismos (v 40b).

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“O conjunto da atuação ordenada e sincronizada das tribos serve como
modelo para a Igreja nos dias hoje caminhar entendendo os ciclos de Deus.
Quem não sabe onde está nem onde quer chegar, não saberá como se
movimentar corretamente”, afirma Nelson Fontana.

A Identidade Pessoal e o Destino Profético Das 3 Tribos que Estarão


Influenciando a Igreja Hoje

Todas as tribos de Israel receberam bênçãos especiais; cada uma tinha um


destino profético e um dom remidor – cuja plenitude e cumprimento dependiam da
nação comum todo. Como nós, eles também tinham suas fraquezas e virtudes.
Pontos negativos e positivos. Este posicionamento poderia ser o emblema da
bandeira comum que eles carregavam, tipo “Ordem – Unidade e Vitória”. Algo assim.
Acampando juntos e marchando juntos eles se fortaleceriam e se ajudariam
mutuamente. Uma tribo seria inspiração para outra e assim por diante. Para eles,
posicionamento estratégico e movimentação era qual moeda de dois lados.
Para nós, ocidentais, o conceito de deserto fala de um local inóspito, solitário,
quente, seco e pobre de vegetação. Na mentalidade hebraica, deserto é
simplesmente um lugar de ordem, equilíbrio e harmonia – cujas experiências de vida
produzem uma nova ordem nas vidas das pessoas (Lc 4:1-13).

a) Judá – Com dom profético e destino remidor–louvor, Quando Judá sai à frente,
isto significa que o louvor é a tônica da marcha. Mas algo muito importante não pode
ser esquecido nem descartado: Antes de mais nada, Judá era uma tribo
de guerra! Marchar com Judá significa guerrear e louvar. Ou, se preferir,
guerrear louvando! Louvor e guerra caminham juntos.

b) Issacar –A começar pelo nome Yissakhar, composto de dois


termos hebraicos: “ish, homem”, e “sãkhãr, salário; aluguel ou
recompensa” (Gn 30:18; 35:23). Issacar foi como uma recompensa
de Deus para Lia, sua mãe. Juntamente com Zebulom, a tribo
recebeu uma bênção toda especial – aliás, uma ‘montanha de
bênção’ – ‘chuparão a abundância dos mares e os tesouros
escondidos da areia’ - expressão que aludia às rotas comerciais
vindas da costa e que passavam nas proximidades do monte (Dt
33:18-19):

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As duas tribos seguiam após Judá oferecendo sacrifícios legítimos no
monte [provavelmente o próprio Tabor]. Este também é um tempo especial para
oferecermos ‘sacrifícios de louvor’ ao nosso Deus!

De acordo com o profeta de Deus, Chuck Pierce:

“Issacar como a tribo ligada ao tempo, intercessão e empreendimentos. Era a


tribo das estratégias de guerra: discerniam os tempos e sabiam muito bem o
que se devia fazer. Entendiam perfeitamente que as estruturas velhas e
ultrapassadas deveriam sair de cena para uma nova estação de Deus: eram
duzentos chefes (príncipes ou principais) especialistas que comandavam
‘missões impossíveis’ e vitórias espetaculares (1 Cr 12:32). Apesar do
pequeno número, geravam grande influência; planejavam estratégias, planos
ou modelos e eram seguidos pelos demais: uma liderança respeitada e
reconhecida!”

Era a tribo destinada a ocupar o belíssimo e fértil vale de Jezreel [ou


Esdraelon, que estava em seu território], que um dia esteve sob o domínio de Acabe
e Jezabel.

c ) Zebulom: que significa ‘bom dote’, da raiz acadiana de ‘zabulu,


exaltar’. A terra pertencente a Zebulom era frutífera e alegre – um bom
dote (1 Cr 12:40) . O historiador Flávio Josefo, em Batalhas Judaicas,
afirma que a tribo detinha uma altíssima reputação de patriotismo em
Israel (Jz 5:14,18; 6:35; 1 Cr 12:33). Zebulom era a tribo ligada à
guerra, navios e comércio, enquanto que Issacar administraria em casa
o que seria negociado (Is 60:5-6; 66:12).

Segundo o Mestre de Ensino Nelson Fontana:

“Quem incorporar as características redentoras das três tribos que


marchavam unidas na direção do sol nascente [leste] entrarão numa nova
temporada e desfrutarão do bom dote no final da jornada. Porém, a ‘tribo’
[entenda igrejas e ´líderes] que não cumprir bem o seu papel na estação atual,
ficará como que estacionada e não entrará na estação seguinte – perdendo
assim o compasso das demais que caminham no ritmo do Messias”

V - O SEGREDO DAS PEDRAS, CORES E SEUS SIGNIFICADOS

O Tabernáculo de Moisés reunia ao redor de si as tendas das 12 tribos de


Israel, que abrigavam uma nação inteira com milhões de pessoas! Mas o principal
era a localização da Casa de Ouro [ou tenda da revelação] no centro do

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acampamento: ali Deus manifestava a Sua glória!

O Peitoral do Sumo Sacerdote

Agora vamos conhecer os segredos por trás do éfode sacerdotal. O éfode


ou estola sacerdotal [manto exterior colocado sobre o peito do sumo sacerdote]
carregava um precioso segredo: doze pedras preciosas com os nomes das doze
tribos de Israel! Como representante de Deus, a figura aponta para o Sumo
Sacerdote Perfeito – Jesus Cristo – que leva o nome de Seus redimidos sobre Seus
ombros fortes.
O peitoral do juízo [ou de decisões] era quadrado e bordado em quatro cores
[azul, púrpura, carmesim ou escarlate e linho fino torcido ou branco] e entretecido
com fios de ouro (Êx 39.1-32).
Sobre ele estavam colocadas, engastadas em ouro, doze cintilantes pedras
preciosas, todas diferentes, e nelas estavam gravados os nomes das doze tribos
de Israel – simbolizando a nação como um todo – e apontando para o Senhor Jesus
que suporta e carrega a Igreja na sua totalidade nos seus ombros e coração.

PEDRAS DO PEITORAL DO SACERDOTE

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Identificação das Pedras

Devemos notar que a identificação precisa das pedras é realmente muito difícil
de ser estabelecida, mesmo porque a variedade e coloração de gemas são extensas.
Consultando 12 diferentes versões da Bíblia - 1) ARA (Almeida Revista e
Atualizada); 2) ARC (Almeida Revista e Corrigida); 3) ACF (Almeida Corrigida e Fiel);
4) The Amplified Bible; 5) Bíblia de Jerusalém; 6) BLH (Bíblia na Linguagem de
Hoje); 7) Contemporânea Thompson; 8) NVI (Nova Versão Internacional); 9)
Revisada IBB 1972; 10) ASV (American Standard Version – Versão Americana
Padrão); 11) NKJV (New King James Version – Nova Versão do Rei Tiago) e 12)
Reina-Valera – foi possível definir e relacionar as pedras preciosas correspondentes
a cada tribo, bem como as respectivas cores, o que permite descrever as bandeiras,
estandartes e insígnias.
Segue-se uma descrição das pedras e suas cores (Êx 28.17-20).

Mineralogia

A mineralogia é a ciência da terra que se dedica ao estudo dos minerais.


Como a identificação das cores ou tonalidades é extremamente difícil, adicionamos

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algumas informações técnicas e imagens das pedras:

1. Rúben:
 rubi: gema preciosa – coríndon - de coloração vermelha
intensa.
 cornalina: variedade vermelha de ágata ou calcedônia
vermelha.
 sárdio: calcedônia vermelho-pardacenta ou rebrilhante.

2. Simeão: • topázio: pedra preciosa de cores variadas [amarelo


ouro, rosa, azul, vermelho ou verde], em Jó 28.19 é chamada
“serpentina” [mineral verde]. Puro é incolor, mas pode ser também cor
de vinho, amarelo- avermelhado, amarelo-claro, azul, branco ou cinza.
O nome é derivado do grego topazos, que significa ‘buscar’.

3. Levi:
*esmeralda: variedade de berilo verde brilhante ou resplandecente
[grama reluzente] ou “cristal de rocha.
*carbúnculo: um tipo de turquesa.
*granada: pedra verde ou branco-esverdeada.
*berilo: Do grego beryllos [bela cor azul-esverdeado da água do mar],
é uma mineral transparente, amarelo [Heliodoro], azul-celeste
[gua-marinha], feldspato verde, ou verde do mar. A esmeralda [do
grego smaragdos] é nome de uma gema correspondente à
mais nobre variedade de berilo. Sua cor verde se deve à presença de
pequenas quantidades de
cromo ou vanásio.

4. Judá:
*granada:pedra verde ou branco-esverdeada.
*esmeralda:berilo verde transparente ou “furta-cor”.
*carbúnculo: um tipo de turquesa com as cores azul-celeste e branco.
*turquesa: mineral azulado ou esverdeado.
*feldspato verde [versão da Bíblia Judaica Completa].
A granada [do latim granatus significa grão] e dá nome a um grupo
de minerais, podendo ser: vermelho, amarelo, marrom, preto,
verde ou mesmo incolor. Já, a turquesa, um pouco mais dura que

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o vidro, também varia de cor: as mais caras são as de cor azul do
céu; já, as esverdeadas são de menor valor comercial. A granada
[do latim granatus significa grão] e dá nome a um grupo de
minerais, podendo ser: vermelho, amarelo, marrom, preto, verde
ou mesmo incolor. Já, a turquesa, um pouco mais dura que o
vidro, também varia de cor: as mais carassão as de cor azul do
céu; já, as esverdeadas são de menor valor comercial.

5. Issacar: safira: coríndon azul escuro transparente, opaco e


azulado [lápis lazúli ou lazurita], azul-ultramar (nota: todo coríndon
não vermelho é denominado safira e pode ser encontrado nas cores
verde, rosa e amarelo- esverdeado). Em Jó 28.6 parece ser da cor
do céu com manchas douradas.

*lazurita: lápis-lazúli ou safira.

6. Zebulom: *diamante: cristal duríssimo de carbono puro, incolor,


cinzento, negro, castanho, amarelo, verde, azul ou rosa.
*ônix: variedade de calcedônia com listras brancas e pretas.
Composto só de carbono, o diamante é o mineral mais duro.
Geralmente incolor ou preto, pode ocorrer em praticamente
qualquer cor.

7. Dã: * jacinto: também chamado opala, acha-se nas cores


laranja- fogo ou branco opaco.
*turquesa: mineral azulado ou esverdeado.
*zircão alaranjado [versão Bíblia Judaica Completa].

A coloração do zircão [do persa sarkun, dourado] varia desde o


incolor passando por amarelo dourado, vermelho, marrom ou verde.

8. Naftali: •*ágata: um tipo de calcedônia multicolorida:


vermelho coralina, castanho sardônica, verde-escuro crisópraso,
ônix branco e preto.

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9. Gade: *ametista: quartzo cristalino em tons de roxo, lilás ou
malva [violeta claro ou púrpura]. Simboliza a autoridade
apostólica [espiritual].

10. Aser: * crisólita: um tipo de crisoberilo, do grego khrysos,


“ouro”, cor verde- clara, olivina, amarelo ao marrom, verde do mar.
Em Jó 28.16 é denominado feldspato verde.
*berilo: pedra transparente esverdeada ou azulada.

11. José: * ônix: um tipo de calcedônia com listras brancas


e pretas, conhecida popularmente como a cor da unha dohomem; também
se apresenta com faixas marrons e brancas ou pretas e brancas.
* berilo: pedra transparente amarelada, azulada ou
esverdeada.
* sardônica: um tipo de calcedônia.

12 .Benjamin: * jaspe: um tipo de calcedônia


vermelha ou amarela com ranhuras ou manchadas com vermelho,
amarelo, azul-cinzento, verde ou marrom

(Fonte das Informações: Nelson Fontana, A genética Espiritual das 12 Tribos de


Israel, Editora O libertador ).

Relação das Pedras Preciosas com a Igreja

É interessante notar que os fundamentos das 12 tribos de Israel (Êx 28, 39) e
da Igreja (Ap 21) são praticamente idênticos. A nação de Israel foi fundamentada
sobre a lei e os profetas, e a igreja primitiva se desenvolveu sobre o fundamento
apostólico e profético (Ef 2:19-22; 4:11-16; 1 Co 12:28).
Doze camadas de alicerces ou pedras preciosas foram utilizadas para edificar
a nação (Êx 28:17-21; 39:10-14), que são as 12 tribos de Israel. Também 12
camadas de alicerces ou gemas preciosas foram utilizadas para edificar a igreja (Ap
21.19-20), que são os 12 apóstolos. Para cada camada foi utilizada uma pedra ou
gema diferente.

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Jesus Cristo, o Filho do Deus vivo, é a Pedra Principal, de esquina ou alicerce
(Sl 118:22; Is 28:16; Rm 9:33; 1 Pe 2:4-10), tanto de judeus quanto de gentios.
Ele é o fundamento vivo [do grego themêlios] e não apenas a sobrestrutura (1
Co 3:11-12).
A partir do chamado ‘divisor de águas’ (Gn 11), Deus deixou de tratar o mundo
de um modo geral e passou a tratá-lo de modo particular visando, mais uma vez,
alcançá-lo como um todo. Partindo de um homem, Abraão, Deus formou uma
família, depois 12 tribos e, finalmente, uma nação dileta, Israel, cuja missão principal
consistia em trazer e apresentar o Messias ao mundo.
O ponto de partida foi Isaque e sua descendência, que foram levantados para
“possuírem as portas dos inimigos” (Gn 22:17-18). Esta poderosa promessa dada a
Abraão e à sua descendência alcançou também a igreja, mesmo porque a igreja é a
semente espiritual de Abraão. Daí a necessidade deste manual para treinamento de
líderes.
Dos patriarcas [Abraão, Isaque e Jacó] Deus levantou doze príncipes [tribos
ou fundamentos] de Israel. Hoje, na igreja que intercede, Ele levanta o ministério
apostólico-profético juntamente com o evangelístico, pastoral e mestral (Ef 4:11-16)
para aprender e ensinar como tomar posse dos portões do inimigo.
Quando comparamos as relações entre as pedras-fundamentos de Êxodo e
Apocalipse com Ezequiel 28:13, percebemos que apenas nove pedras preciosas são
mencionadas aqui. O que terá ocorrido com as três pedras [fundamentos] que estão
faltando? Embora haja divergências quanto ao personagem deste texto [o rei de
Tiro], parece que esta passagem vai muito além dos atributos do mero rei humano:
o chamado “sinete da perfeição, cheio de sabedoria e formosura estava no Éden,
jardim de Deus, coberto de todas (quase todas) as pedras preciosas engastadas em
ouro ...” etc. aponta para um ser espiritual: Lúcifer!

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Pedras Preciosas: As 7 Cores do Arco da Aliança e os Atributos de Deus

O número 7 significa o DESCANSO de Deus, que fez a criação em seis dias


e no sétimo dia descansou. Vejamos na palavra de Deus a concordância entre o
numero 7 com os atributos e aliança com Deus:

Isaías 11 - Os sete Espíritos de Deus.


Provérbios 9 :1-5 - Sete colunas.
Ezequiel 1: 28 - As sete cores do arco da Aliança.

O vermelho é a primeira cor no arco da Aliança, representada pelo rubi que


simboliza e tipifica sabedoria, o sangue do Cordeiro derramado por nós,
reconciliação, sacrifício, renuncia.

Lamentações 4: 7,8
Isaias 1:18
Isaias 11:02 - O espírito de sabedoria constrói e edifica.
Hebreus 9:11.12 -

O laranja é a segunda cor do arco da Aliança, representada pelo âmbar que


simboliza o fogo do Espírito Santo , a cura física mas também o juízo de Deus.

Ezequiel 1:4,27
Jeremias 25:16,27 espada de juízo
Atos 2:3

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O amarelo é a terceira cor do arco da Aliança, representada pelo ouro que
simboliza a Glória de Deus, divindade, poder e força, celebração e alegria. É também
representada pela pedra de topázio.

Apocalipse 1:13 Jesus cingido no peito com um cinto de ouro


Apocalipse 3:18 comprar ouro provado no fogo
Êxodo 40:5 altar de ouro
Habacuque 3:4 poder e força , a alegria do Senhor é a nossa força.
Isaias 61:3 óleo da alegria
Hebreus 1:9 óleo da alegria
Salmo 45:7 tu amas a justiça , couraça da justiça no peitoral que protege
o emocional.
Daniel 10:5 lombos cingidos com ouro fino de Ufaz

O verde é a quarta cor do arco da Aliança, representada pela esmeralda que


simboliza nova vida, florescer, renovo, vigor, prosperidade, equilíbrio emocional.

Apocalipse 4:3
Salmo 52:8 Mas eu sou como a oliveira verde na Casa de Deus; confio
na misericórdia de Deus para sempre, eternamente.
Salmo 92: 12.14
Jo 14:7.9 Porque há esperança para a ÁRVORE, que se for cortada ainda
se renovará e não os seus renovos. Se envelhecer na terra sua raiz, e
morrer o seu tronco no pó, ao cheiro das águas, brotará e dará ramos
como a planta nova.

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João 15:1** Jesus a videira verdadeira e nós somos os ramos
enxertados.
Romanos 11.23-24
Apocalipse 21:19

O azul é a quinta cor do arco da Aliança, representada pela safira e a turquesa,


porque está cor tem dois aspectos o azul claro do céu é o azul escuro da terra.

Céu, graça celeste, revelação divina, Ezequiel 1:26 por cima da sua cabeça
quer dizer revelação divina, as coisas do alto do Espírito de Deus,
Êxodo 24:10
Josué 1: 3

O roxo é a sexta cor do arco da Aliança, é representado pela pedra de


ametista, que também tem dois aspectos semelhante ao azul. Temos a cor roxo
escuro (púrpura), que simboliza realeza, majestade, autoridade, riqueza financeira. E
a ametista, quase um lilás, que simboliza os relacionamentos e a unção da guerra
também, comunhão e unidade.

Apocalipse 21:20
Juízes 8:26
Marcos 15:17-18
Ester 8:15
Daniel 5:7
Isaias 54:11.12 argamassa colorida esta é uma alegoria para a
construção de uma casa , para edificar, construir, firmar, estabelecer o
trabalhos de nossas mãos.

Cada cor desta está relacionada a uma parte do caráter de Deus ao seus Sete
Espíritos. E significa também os níveis no reino que nós alcançamos e subimos na
nossa construção espiritual.

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Imediatamente, eu me achei em espírito, e eis armado no céu um trono,


e, no trono, alguém sentado; e esse que se acha assentado é
semelhante, no aspecto, a pedra de jaspe e de sardônio, e, ao redor do
trono, há um arco-íris semelhante, no aspecto, a esmeralda.”
(Apocalipse 4:2-3)

Nesse trecho o traço central é o “trono e o seu ocupante”, o texto diz que o
esplendor do SENHOR é como o “jaspe” e o “sardônio”. Essas duas pedras
mencionadas são, não por acaso, a última (jaspe) e a primeira (sardônio) pedra das
doze pedras que cobriam a couraça do sumo sacerdote do Antigo Testamento (veja
em Êxodo 28:17-20).
A primeira pedra é para Rúben ( ‫“ ּנבואר‬R@’uwben” ), cujo nome significa “eis
um filho” e a última pedra é para Benjamim ( ‫“ אינינר‬Binyamiyn” ), cujo nome significa
“filho da minha mão direita”. As pedras são uma representação de Cristo, que é o
“Primeiro e o Último” (Apocalipse 1:17). Em seu ministério na Terra, o SENHOR
dirigiu-se a Ele como “Meu Filho amado” (Mateus 3:17) e no céu Ele é o Filho que
“assentou-se à direita da Majestade nas alturas” (Hebreus 1:3). Sendo assim, o
esplendor do SENHOR como sardônio e jaspe denotam ao Seu Filho … “Eis um filho
… filho da minha mão direita“.
A menção à “esmeralda” ao redor do trono, implica, segundo a linha de
raciocínio colocada anteriormente, à Judá ( ‫ נהודה‬Y@huwdah ), cujo significado é
“louvado” … o significado fala por si … o meu Senhor é o único louvado e exaltado
sobre todos, cujo nome está acima de todo nome! Definitivamente as Escrituras são
majestosas na sua beleza, harmonia e perfeição … glórias ao SENHOR!

“Bendito és Tu, SENHOR, Deus de Israel, nosso Pai, de eternidade em


eternidade. Teu, SENHOR, é o poder, a grandeza, a honra, a vitória e a

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majestade; porque Teu é tudo quanto há nos céus e na terra; Teu,
SENHOR, é o reino, e Tu Te exaltaste por chefe sobre todos. Riquezas e
glória vêm de Ti, Tu dominas sobre tudo, na Tua mão há força e poder;
contigo está o engrandecer e a tudo dar força.” (1 Crônicas 29:10-12)
Fonte: Mentoria da Apostola Nelma Aragão – Estudo das Pedras Preciosas
(https://dcvcorp.com.br/?p=2639)

As Quatro Cores Básicas do Tabernáculo (Igreja) Que Falam de Diferentes


Aspectos do Senhor Jesus

O tabernáculo era uma tenda ou templo portátil, ambulante, usado pelos


israelitas na peregrinação do deserto. Era prático de ser montado, desmontado e
carregado. Significava a presença permanente de Deus entre o povo (Ez 37:27),
figura e sombra das coisas celestiais (Hb 8:5). Está repleto de símbolos que apontam
para verdades espirituais.
No Tabernáculo não havia porta porque estava sempre aberto. A entrada era
do lado do nascente, guardada por três tribos, lideradas por Judá. A mesa dos pães
da proposição ficava no lado norte, guardada por três tribos, lideradas por Dã. A
menorá [castiçal de sete hastes] ficava ao lado sul, guardada por três tribos,
lideradas por Rúben (Êx 40.22, 24). Os levitas ficavam distribuídos ao redor do
tabernáculo, no meio dos quatro exércitos (Nm 2.17).

As Quatro Cores do Tabernáculo (Igreja ) em Yeshua

• azul real [cor do céu]: aponta para a soberania de Deus e para a


extensão de Sua glória [céus e mares]. Simboliza o Espírito Santo e a Sua
alegria que deve cobrir a Igreja e os nossos lares (Jo 16:22).
• púrpura [cor imperial]: aponta para o poder de Deus e para a
ministração do Sacerdócio. Esta é a cor da grandeza nas Escrituras (Dn 5:7).
Mostra a grandeza das obras de Deus. Púrpura na Igreja e em nossos lares
testifica o poder de Deus.
. carmesim [cor rubra, vermelho]: aponta para o sacrifício e sangue redentor
de Jesus (Ap 2:14). Também conhecida por escarlate [cor dos reis] de Israel],
aponta para o manto com que vestiram a Jesus (Mt 27:28).
• branco ([linho fino torcido]: aponta para a santidade e pureza de
Deus.

Quanto às demais cores e seus significados, temos:

• amarelo [ouro]: o mais rico dos metais é o metal do santuário e


símbolo da divindade de Jesus Cristo. Simboliza reinado, trono e autoridade.
Aponta para a Glória deDeus.
• prata: simboliza a redenção plena em Jesus Cristo. É a base de tudo.

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• cobre ou bronze: usado no pátio, altar e pia; aponta para o sacrifício e
purificação do pecador.
• verde: simboliza a provisão divina. Aponta para uma vida abundante em Jesus
Cristo

Atributo Cor
Salvação Vinho
Louvor Verde
glória amarelo
ouro
sabedoria Alaranjado
ações de amarelo
graças claro
honra Branco
poder Púrpura
força Vermelho

VI - ESTANDARTES DAS 12 TRIBOS DE ISRAEL

A bandeira é uma insígnia que identifica uma nação, estado município, ou um


reino em sua soberania. Uma bandeira é hasteada para expressar uma situação
específica. Numa guerra, por exemplo, quem finca bandeira, conquista território.
Deus mesmo deu muita importância à bandeira quando autodenominou-Se
Jeová-Nissi (Êx 17:15): “pelo que Moisés edificou um altar, ao qual chamou Jeová-
Nissi – o Senhor é a minha Bandeira”.
Às vezes são usadas por Ele para expressar movimentos e palavras
proféticas do Espírito contra as hostes da maldade.
As bandeiras das tribos são equivalentes às cores das “pedras do peitoral” (Êx
28.17-21):

Tribo Pedra Cor da bandeira


1 Rúben rubi vermelho escuro como
sangue
2 Simeão topázio verde amarelado
3 Levi esmeralda cores das doze pedras
4 Judá carbúnculo azul celeste e branco
5 Issacar safira Grafite
6 Zebulon diamante Branco
7 Dã opala Laranja
8 Naftali ágata violeta claro
9 Gade ametista preto com branco

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10 Aser crisólita verde marinho
11 José ônix preto escuro
12 Benjamin jaspe amarelo com
ranhuras .

(Fonte das Informações: Nelson Fontana, A genética Espiritual das 12 Tribos de Israel, Editora O
libertador).

As insígnias também tinham as cores das pedras preciosas que


representavam as 12 tribos na estola
sacerdotal (Êx 28:17-21):

(Fonte das Informações: Nelson Fontana, A genética Espiritual das 12 Tribos de Israel, Editora O
libertador).

Os emblemas são usados em decorações ou cerimônias oficiais, como o Dia


do Memorial, que abre o Dia da Independência.
Na insígnia de José [a videira], os dois cachos de uva representam dois
príncipes: Efraim e Manassés. José é o “consagrado”, hebraico ‫[ נ ִזיר‬nazir; nazireu],
ou eleito dentre os seus irmãos (Gn 49:26; Nm 6:1; Dt 33:16). Juntamente com os
dois filhos (1 Cr 5:1-2), José substituiu a Rúben e deteve o direito de primogenitura
com sua bênção, enquanto que Judá suplantou a seus irmãos e obteve o direito de
gerar o Príncipe descendente.
Por sua vez, Efraim [‘miríades’] e Manassés [‘milhares’] são os dois “cachos
de uva”, “novilhos ou príncipes” (Dt 33:17) que aparecem na insígnia de José. Nas
figuras dos seus filhos, José é o “rechaçador” dos povos (termo militar que significa
agrupamento militar). Mas a tribo de Efraim mostrou-se orgulhosa (Jz 8:1; 12:1) e
perdeu a supremacia entre as demais tribos, chegando a apostatar (Os 4:17; 5.3).
Talvez seja por essa razão que ela não conste na lista dos cento e quarenta e quatro
mil escolhidos (Ap 7:5-8).
A cifra em si é um mistério que indica a multiplicação de 12 x 12 =

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144.000, dando a idéia de ‘número completo’. Acerca do número 12, que representa
testemunho e autoridade, Lange declara:

“Doze (3 x 4), número do mundo espiritual; portanto, número de


‘alicerce’, da ‘medição’ e da ‘consumação’ do Reino de Deus”.

Deus honra seu povo escolhido e as 12 tribos de Israel que estão para sempre
gravadas ou seladas sobre seu amoroso coração. Nas palmas de Suas poderosas
mãos serão reajuntadas e preservadas.

Estandartes

O acampamento de Judá era proeminente, pois à semelhança dos


sacerdotes, era armado a leste do tabernáculo e a marcha seguia um padrão
previamente estabelecido pelo próprio Senhor (Nm 2.34; 9.23). Quando a arca saía
a cada manhã, com o esquadrão de Judá à frente, um Moisés cheio de fé e
confiança, elevava um clamor em forma de cântico:

“Levanta-se, Senhor, e dissipados sejam os teus inimigos” - (Nm 10:35;


Sl 68:1).

Veja abaixo figuras de estandartes cujo uso nas festas bíblicas


[principalmente, Tabernáculos] está se popularizando em nossas igrejas. A
disposição das figuras segue exatamente esta idéia e está de acordo com a lista do
Apóstolo João (Ap 7:5-8).

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E ouvi o número dos selados, e eram cento e
quarenta e quatro mil selados, de todas as tribos
dos filhos de Israel. Apocalipse 7:4
As tribos de Dã e Efraim não estavam entre os
144.000,00 das Tribo de Israel

(Fonte das Informações: Nelson Fontana, A genética Espiritual


das 12 Tribos de Israel, Editora O libertador).

VII - AS ESTAÇÕES DO ANO

“E disse Deus: Haja luminares no firmamento do céu, para fazerem


separação entre o dia e a noite; sejam eles para sinais e para estações,
e para dias e anos; e sirvam de luminares no firmamento do céu, para
alumiar a terra. E assim foi. Deus, pois, fez os dois grandes luminares: o
luminar maior para governar o dia; e o luminar menor para governar a
noite; fez também as estrelas” (Gn 1:14-16).

O entendimento dos tempos passa, necessariamente, por um conhecimento


básico das funções do sol e da lua.
Após criar os chamados elementos de base e da vida vegetal,
Deus criou os dois grandes luzeiros no firmamento, descritos em detalhes pelo
escritor de Gênesis.
A razão disto é para que não paire dúvidas de que os astros foram criados por
Deus e que não possuem vontade própria conforme ensinado por muitas religiões
antigas.

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De fato, as funções do sol e da lua visam iluminar o dia e a noite
respectivamente e são os pontos de referência do tempo.
Assim, o dia, o mês e o ano são consideradas unidades astronômicas, pois
estão ligadas aos movimentos de rotação e translação.
No movimento de rotação, a Terra gira em torno do seu próprio eixo num
ângulo de 360º de oeste para leste, durante um dia solar.
Na revolução da terra, fenômeno conhecido como translação, ocorre o
movimento elíptico que a Terra realiza ao redor do Sol. Esse movimento, juntamente
com a inclinação do eixo de rotação da Terra, é responsável pelas estações do ano.
As quatro estações eram fundamentais na sociedade primitiva, já que a
agricultura [frutos da terra] significava a sobrevivência daquela sociedade.

Dias da Semana

Os ciclos semanais são


considerados como uma unidade de tempo
teológico tendo por base a criação do
mundo (Gn 1). Nas páginas das Escrituras,
há uma preocupação maior com o tempo
do que com o espaço. A Bíblia enxerga o
mundo na dimensão do tempo. Dá mais
atenção às gerações [pessoas] e aos
eventos do que às coisas. Enfatiza mais a
história do que a geografia. E um dos fatos
mais notórios na história da religião foi a
transformação ocorrida nas festividades
agrícolas dos povos antigos entrelaçadas às estações da natureza.
De um modo geral, as divindades de outros povos estavam ligadas aos
lugares ou coisas, diferente do Deus de Israel que era o Deus dos acontecimentos!
Daí, o judaísmo, por exemplo, que é uma religião do tempo enfatizar cada hora como
um momento único, exclusivo mesmo!
O calendário hebraico segue um ciclo semanal de 7 dias. Os nomes dos dias
da semana são simplesmente um número sequencial do dia dentro da semana. Em
hebraico esses nomes podem ser abreviados utilizando o valor numérico das letras
Esclarecemos que o idioma hebraico não possui números [as letras representam os
números]. No hebraico moderno, a semana é composta de sete dias que começam
no entardecer do shabath [às dezoito horas da sexta feira] e todos os dias da semana
estão centralizados no próprio shabath!
A semana bíblica é instituída no livro de Gênesis, quando o Senhor trabalha
por seis dias e descansa no sétimo. Para os hebreus, termina no shabath [sábado].

*O primeiro dia:
*O segundo dia:

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*O terceiro dia:
*O quarto dia:
*O quinto dia:
*O sexto dia:
*O sétimo dia: shabath significa descanso

Os Dias da Semana E os Deuses Pagãos

Por outro lado, na língua portuguesa, os dias da semana têm seus nomes
derivados da liturgia católica. Na Idade Média [período na Europa que vai de 700
a.C. a 1553, data da queda de Constantinopla], os nomes dos dias da semana
vinham de deuses pagãos como lua e marte. Porém, o Papa Silvestre II [exerceu o
papado de abril de 999 até sua morte em 1003] decidiu pelo uso dos numerais
[primeiro, segundo etc.] seguidos da expressão “feira”, e o reino de Portugal decidiu
implantá-lo. Assim, Portugal foi o único país do mundo que adotou os dias da semana
derivados do latim eclesiástico. Os nomes antigos dos dias da semana, dados por
outros povos, não foram seguidos na língua portuguesa.
Vale dizer que, no latim, ‘feira’ era ‘feria’ e significa data festiva, ocasião
propícia para os negociantes irem à feira. Segundo a professora de língua
portuguesa Dieli V. Palma, a expressão ‘feria’ também significa que “não era o dia
santo”.
O calendário Gregoriano, também conhecido como o ‘Novo Estilo’, por sua
vez, foi introduzido em 1582 e é uma modificação de outro calendário, o Juliano.

TABELAS LATINAS

As tabelas a seguir mostram a semana latina, seu significado e a comparação


entre os respectivos deuses romanos e saxões, ressaltando a enorme diferença com
o calendário bíblico:

Latim Significado deus Latim litúrgico


saxão

solis dies dia do Sol Sol feria prima


lunae dies dia da Lua Lua feria secunda
martis dies dia de Marte Tyr feria tertia
mercurii dies dia de Mercúrio Odin feria quarta
iovis dies dia de Júpiter Thor feria quinta
veneris dies dia de Vênus Freya feria sexta

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saturni dies dia de Saturno Saturno feria septima

Em várias línguas, os nomes dos dias da semana originaram-se dos


números e planetas. Em muitos países, alguns desses nomes foram
mudados por motivos religiosos ou seculares. Em Inglês, por exemplo,
alguns dos nomes dos dias da semana derivam de deuses anglo-saxões:
veja quais são e os seus respectivos significados:

• Sunday [domingo]: O nome Sunday vem de Sunnandæg, palavra


do inglês arcaico ou Old English. Como a palavra sun significa sol
e day significa dia, Sunday quer dizer “Day of the Sun” [Dia do
Sol]. A expressão “Day of the Sun” originou-se do Latim Dies
Solis.
• Monday [segunda-feira]: O nome Monday vem de Mōnandæg, outra
palavra do Inglês Arcaico. A primeira parte desta palavra vem de
moon [lua em inglês]. Assim, Monday significa “Dia da Lua” [Day of
the Moon]. Monday é uma tradução da expressão latina Dies Lunae.
• Tuesday [terça-feira]: O nome Tuesday procede de Tiwesdæg,
que significa “Dia do Tiw” [Tiu’s day]. Tiw [também conhecido
como Tew, Tyr ou Tywar], foi um deus da guerra e da glória na
mitologia norueguesa e no paganismo germânico. Tuesday é
baseado no nome Dies Martis, do latim “Dia de Marte” [Day of Mars],
o deus da guerra romano. Na mitologia grega é Ares, uma das doze
divindades do Olimpo – desprezado pelo seu caráter bruto e
semeador de discórdias.
• Wednesday [quarta-feira]: O nome Wednesday vem de
Wōdnesdæg, que significa o dia do deus Germânico Woden, mais
conhecido como Odin, que era o deus mais alto da mitologia
norueguesa e um proeminente deus dos Anglo-Saxões e outros
povos na Inglaterra até o século XVII. Wednesday é baseado no
nome latino Dies Mercurii “Dia de Mercúrio” [Woden’s day], em
Inglês. Na mitologia grega é Hermes, divindade muito antiga tida
como deus dos viajantes, protetor da magia e da adivinhação,
responsável pelos golpes de sorte e pelas súbitas mudanças de
vida.
• Thursday [quinta-feira]: O nome Thursday vem de Þūnresdæg,
que significa dia do Þunor, conhecido como Thor no inglês
Moderno. Thor é o deus dos trovões na mitologia norueguesa e no
paganismo germânico. Thursday é baseado no nome Dies Iovis, do
latim, “Dia de Júpter” [Thor’s day]. No panteão Romano, templo
dedicado aos deuses na Roma antiga, Júpiter era o deus mais
importante e mantinha seu poder por causa dos seus raios. Na
mitologia grega coresponde a Zeus, considerado o “pai dos deuses
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e dos homens.”
• Friday [sexta-feira]: O nome Friday procede de Frigedæg e significa
“Dia de Frige” [Freya’s day], a deusa germânica da beleza. Na
verdade, trata-se de uma adaptação do latim Dies Veneris [Dia de
Vênus]. Frige ou Frigg era a deusa nórdica do amor e protetora
das mulheres, correspondente a Vênus da mitologia romana,
deusa da formosura, do amor e dos prazeres. Já, na mitologia grega
é Afrodite, deusa da sexualidade.
• Saturday [Sábado]: A tradução Anglo-Saxã original de Saturday
era Sæturnesdæg, que em Latim significava Dies Saturni, “Dia de
Saturno”, do inglês [Saturn’s day]. Assim, Saturday é o único dia da
semana que possui origem romana, vem de Saturn. Muito
provavelmente, os Anglo-Saxões adotaram esse nome porque não
havia nenhum deus norueguês que correspondesse ao deus romano
da agricultura. Na mitologia grega é Cronos, deus do tempo.

Como se vê, cada dia da semana foi consagrado a um ‘deus’ da


mitologia greco-romana.

VIII - CALENDÁRIO ESPIRITUAL BIBLICO DE DEUS E O


CALENDARIO GREGORIANO

Calendário Gregoriano

O calendário Juliano [precursor do Gregoriano], instituído no Império Romano


por Júlio Cesar em 46 a.C., foi desenvolvido a partir do calendário lunar com a divisão
em 12 meses – que não correspondiam à lunação. Então, por volta do século 16,
descobriu-se que o equinócio vernal estava ocorrendo dez dias mais cedo. Daí, foi
introduzido o calendário gregoriano em 15 de outubro de
1582 pelo papa Gregório XIII. Conhecido como ‘Novo Estilo’, é atualmente utilizado
na maior parte do chamado mundo cristão – inclusive no Brasil – recheando o mundo
ocidental e nos afastando daquela visão hebraica do tempo encontrada nas páginas
do Antigo Testamento.

Contagem de Tempo

Basicamente, o calendário é um sistema para contagem e agrupamento de


dias – que visa atender, sobretudo – as necessidades civis e religiosas das culturas
das nações! Não é diferente aqui no Brasil – onde o calendário gregoriano é
fartamente utilizado pela Igreja Romana para marcar suas datas [festas] religiosas.

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Igualmente, os governos federal, estaduais e municipais estão abarrotados de
feriados e pontos facultativos baseados nesse calendário.
Dentro da nossa cultura continental, o variado folclore brasileiro apresenta três
heranças culturais principais:

a). Povos indígenas;


b). Colonizadores portugueses
c). E a dos negros africanos e abrange vários tipos de manifestações, desde as
crendices, lendas e superstições até os folguedos e festas populares, passando por
danças e comidas típicas – tudo baseado no calendário gregoriano!

A rigor, existem muitos calendários ao redor do planeta. Mas o que significam?


Não obstante cada cultura ter um calendário diferente [datas comemorativas] todas
usam o mesmo calendário! Mas o problema maior é que todos esses calendários
são diferentes do calendário espiritual – o que afasta os seus adeptos daquele
caminhar e avançar dentro do entendimento profético e abençoado de Deus!

Tempo Determinado das Escrituras

As Escrituras mostram claramente como tudo tem um tempo determinado


e específico sobre a face da terra:

“Há um tempo para tudo,


O momento certo para toda intenção debaixo do céu:
Tempo de nascer e tempo de morrer,
Tempo de plantar e tempo de arrancar,
Tempo de matar e tempo de curar,
Tempo de derrubar e tempo de construir,
Tempo de chorar e tempo de rir,
Tempo de prantear e tempo de dançar,
Tempo de jogar pedras e tempo de recolher pedras,
Tempo de abraçar e tempo de afastar,
Tempo de procurar e tempo de desistir,
Tempo de guardar e tempo de descartar,
Tempo de rasgar e tempo de costurar,
Tempo de silenciar e tempo de falar,
Tempo de amar e tempo de odiar,
Tempo para a guerra e tempo para a paz!” –
[Kohlet (Ec 3.1-8) – Bíblia Judaica Completa].

O texto acima, dividido em 14 pares, mostra que todos os eventos têm seu lugar

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definido na ordem do tempo – uma espécie de lamento da roda viva da vida –
como interpretam alguns escritores! Cada aspecto da vida tem seu tempo próprio:
- a chuva (Lv 26.4), a queda dos inimigos (Dt 32.35), a concepção (2 Re 4.16).
Tudo isto remete a uma oportuna pergunta: “O que é o tempo?”. No texto de
Eclesiastes, a expressão para tempo no hebraico é “’Et” – que significa o
‘agora, quando e estação’. No Novo Testamento, temos um vocábulo grego que
define bem o tempo como “ocasião, tempo oportuno ou designado”.

“Remindo o tempo, porquanto os dias são maus! (Ef 5.16).

Na língua grega, “remir” significa “pechinchar” como os compradores que


esperam um tempo favorável no mercado. A ideia é a de aproveitar aqueles
momentos que outros parecem desperdiçar. Ainda que o tempo não volte mais, é
como se tivéssemos uma segunda oportunidade e é preciso saber aproveitar!
Na carta do apóstolo Paulo aos gálatas, vemos que o Senhor Jesus veio
exatamente no tempo certo de Deus: - nem antes nem depois; nem um minuto
atrasado ou adiantado!

“Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou Seu Filho...” (Gl 4.4)

Jesus veio no tempo marcado, planejado, determinado, no momento exato


– onde a Era Messiânica foi inaugurada no tempo perfeito de Deus!
(Fonte das Informações): Nelson Fontana, O calendário Espiritual de Deus, Editora O libertador

Calendário Hebraico Bíblico e Espiritual de Deus

O Calendário Hebraico representa para o povo judeu a essência da sua


existência e um mapa que indica quando e como eles celebram de forma alegre as
festas bíblicas. As festas bíblicas são convocações espirituais de DEUS para estar
com seu povo.
Os meses do ano: são em número de 12, cujos nomes foram trazidos da
Babilônia pelos exilados que retornaram para Israel lá pelo ano 536 A.E.C. [antes da
era comum].
Há dois inícios distintos no calendário hebraico: existe mês do início do outono
[Tishrê] como sendo o primeiro mês do ano [calendário religioso]. Daí a maioria dos
judeus chamar o primeiro dia do sétimo mês de Rosh HaShaná, que significa início
do ano, ou primeiro dia do Ano Novo. È o início do Ano Religioso em Tishrê, o sétimo
mês que indica o início do outono e a Festa dos Tabernáculos [Sukkot].
O primeiro dia do ano do calendário religioso é chamado em Israel de Yom
Teruáh ou ainda Yom Zicaron Teruáh, como ordenado pelo Senhor (Lv 23.24; Nm
29:1).

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Semelhantemente, tereis santa convocação no sétimo mês, no primeiro
dia do mês; nenhum trabalho servil fareis; será para vós dia de sonido
de trombetas. - Números 29:1

Fala aos filhos de Israel, dizendo: No mês sétimo, ao primeiro do mês,


tereis descanso, memorial com sonido de trombetas, santa convocação.
- Levítico 23:24

Temos um bom exemplo do calendário religioso na explicação do Apóstolo


Leo Oliveira :

No dia 25 de Elul (no caso neste ano de 2021 no dia 2 de Setembro no


calendário Ocidental Gregoriano) é a data da fundação da terra, como
a conhecemos é o dia do “Haja Luz”.

“No princípio criou Deus o céu e a terra. E a terra era sem forma e
vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus
se movia sobre a face das águas. E disse Deus: Haja luz; e houve
luz. E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz
e as trevas. E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E
foi a tarde e a manhã, o dia primeiro” -
Gênesis 1:1-5

O Calendário Civil começa no mês de Nissan [ou Abib, mês da primavera].


Assim, a nação judaica desfruta do início do Ano Civil em Nissan, o primeiro mês do
ano que assinala o início da estação da primavera em plena Festa da Páscoa
[Pêssach].
Todavia, à luz das Escrituras, também vemos o mês de Nissan ou Abib [início
da estação da Primavera] como o início do Ano Novo, quando após o longo cativeiro
de 430 anos, finalmente Israel deixou o Egito (Êx 12.1-3; 13.4). Temos aí o início do
Calendário Civil em Israel.
Todo começo de mês é definido pela palavra hebraica ‘rosh’ [cabeça,
princípio]. Já, a expressão Rosh HaShanáh define o”começo do novo ano, que
ocorre no primeiro dia de Tishrê.
Portanto, dois meses [o primeiro e o sétimo pela ordem] ‘disputaram’ na
história de Israel, as honras de iniciar o novo ano judaico, com ‘vantagem’ para
Tishrê!
Devemos levar em conta também que a Torah [Pentateuco em grego], sempre
alinha os meses do ano pelo número de ordem [primeiro mês, segundo mês, etc.],
com exceção do primeiro mês, que é chamado de mês de Nissan ou Abib.
A rigor, conhecemos atualmente apenas quatro nomes bíblicos de meses,
exatamente os que restaram do período anterior ao exílio babilônico: Abib e Ziv, na
primavera; Ethanim e Bul, no outono.

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O primeiro mês do calendário é chamado mês de Abib (Êx 13:4); o segundo
mês é chamado mês de Zive (1 Re 6:1);
o sétimo mês é chamado mês de Ethanim (1 Re 8:2);
o oitavo mês é chamado mês de Bul (1 Re 6:38).
Já, os nomes atuais são de origem babilônica, isto é, posteriores ao exílio.
Nos chamados anos comuns, o décimo segundo mês chama-se Adar Rishon [ou
Adar primeiro], logo, não existe o décimo terceiro mês. Por sua vez, nos anos
embolismais [acréscimo de tempo ao ano lunar para que coincida com o ano solar],
o décimo segundo mês é acrescentado de alguns dias, chamado de Adar Sheni [ou
Adar segundo].
No calendário judaico, no entardecer do dia 06 de setembro de 2021
[calendário gregoriano] termina o ano de 5781. A partir do anoitecer do dia 06 de
setembro de 2021 [que corresponde ao dia primeiro de Tishrê], inicia-se o ano 5782.
Para os próximos três anos, temos a seguinte ordem para a celebração dos
dois dias festivos de Rosh HaShanáh:

2021: 05/09 a 06/09 - ano 5781


2021:06/09 ao entardecer 18hs iniciou o ano 5782
2022: 24/09 a 25/09 - ano 5782
2022:25/09 ao entardecer 18hs inicia o ano 5783
2022: 26/09 1º dia do ano de 5783

O primeiro dia do Novo Ano em Israel é muito festivo: a Toráh refere-se a este
dia como o Dia da Aclamação [Yom Teruáh], celebrado ao som de shofarots (Lv
23:24).
Vejamos algumas comparações segundo o Apostolo Leo Oliveira do nosso
calendário Gregoriano com o calendário Hebraico e as mudanças de ano judaico
que se concretizaram na mesma data do nosso aniversário de independência e os
grandes marcos espirituais que ocorreram na nação brasileira, que é considerado
o Israel de Deus.

Yom teruá/Rosh HaShaná caiu em 7 de setembro no ano 2021. Dia da


independência do Brasil. E outras 5 vezes ocorreu essa grande alteração de
data com grandes eventos no nosso pais.
Em 1850 - em 4 de setembro foi promulgado a Lei da Terra que proibia a terra
brasileira de ser vendida aos estrangeiros, e outras regulações importantes
sobre o direito à propriedade. E outra do mesmo autor, a Lei Euzebio de
Queiroz que proibia o tráfego negreiro. Uma Lei garantia nossa soberania, e
a outra libertaria os escravos.
1918 - em 4 de setembro chegou o navio inglês Demerara que trouxe a
pandemia da gripe espanhola, matou 5% da população da terra. Na Europa
havia a 1 guerra mundial e trouxe muitas mortes para o nosso pais.
1964 - O vice presidente, comunista extremo, João Goulart, que tentava
implantar o estado totalitário, é deposto e o regime militar toma posse após o

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povo na rua e o congresso pedirem o fim do comunismo, o 7 de setembro
deste ano foi muito forte a comemoração da Liberdade, dos valores familiares
e do patriotismo.
2002 - Eleições e o PT traz novamente a bandeira vermelha. Porém no dia 7
de setembro daquele ano, Léo e Deijair foram enviados por Deus para
cortarem a raiz do sistema vermelho que estava transportado da China para
o Brasil, do dia 14 de Agosto até 7 de Setembro (Rosh HaShaná/Yom Teruá)
Deus já estava determinando o fim deste enganador. Detalhe a observar: João
Goulart era vice-presidente, e estava na china em 25 agosto de 61, quando o
presidente conservador Jânio Quadros renunciava depois de 7 meses de
governo. João G retorna e toma posse em 7 setembro de 1961.
2021 - em 7 de setembro ocorreu novamente a fusão dos eventos;
independência do Brasil e Yom Teruá/Rosh HaShaná. Novamente o tema foi
nossa Liberdade, o inimigo é o mesmo comunismo/socialismo
E com pandemia e coincidentemente a China.

A seguir, tem-se uma tabela com sequência numérica dos meses do


calendário hebraico, bem como a respectiva correspondência com os meses do
calendário gregoriano, o ciclo das festas e o embasamento bíblico.

Um breve resumo comparativo entre os Calendários Hebraico e Ibérico em


relação aos Ciclos Divinos

Os Ciclos divinos

Deus usa diversos tipos de ciclos visando liberar Suas bênçãos sobre nossas
vidas, conduzindo-nos ao cumprimento de nosso destino. Aquele que não entra nos
ciclos divinos, ficará dando voltas intermináveis, repetindo o mesmo processo
diversas vezes. Rigorosamente falando, Deus introduziu três ciclos abençoados:

a). Ciclo Semanal de Shabath – já em vigor desde a criação do mundo: seis


dias dedicados ao trabalho e um dia consagrado ao descanso!
b). Ciclo Mensal de Primícias – marcado pela celebração de Rosh Chodesh
[celebração das ‘primícias’ ou dos ‘primeiros frutos’ – assinalado no início
ou ‘cabeça’ de cada novo mês no calendário hebraico.
c). Ciclo de Vida Anual – marcado por uma série de ‘festas bíblicas’ ou
‘Encontros Festivos com o próprio Deus’ [Pessach (Páscoa) -> Shavuoth
(Pentecostes) -> Sucoth (Tabernáculos) – em tempos determinados por Ele
mesmo!

Logo, necessitamos de um dia de descanso semanal – cuja provisão


divina é o Shabath – a provisão de Deus para o refrigério físico e espiritual!

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Assim, o Shabath oferece esse presente como uma espécie de oásis em nossa
jornada!
Igualmente, devemos observar e honrar Rosh Chodesh – uma celebra-
ção de júbilo ao Senhor no ‘início de cada novo mês’, dentro do calendário
hebraico e não gregoriano. As Escrituras chamam essa celebração de ‘Festival da
Lua Nova’ – nada a ver, porém, com astrologia. Nesse ponto, devemos lembrar que
Deus estabeleceu os astros celestes como uma espécie de relógio
no céu’ a fim de revelar Seus tempos determinados!
Assim, Rosh Chodesh torna o primeiro dia do mês um dia especial para
rompermos com o ciclo do mês anterior e reconhecermos que as ‘primícias’ é
a melhor forma de honrarmos a Deus dando a Ele o nosso ‘primeiro de tudo’.
Já, o Ciclo de Vida Anual, focado nas Festas do Senhor, mostra que
cada ano é muito especial para Ele, dividido pelas quatro estações:-> Primavera
[tempo de plantio e dos reis saírem à guerra] -> Verão [tempo de cultivar e cuidar da
safra, com o rei no campo] -> Outono [tempo da colheita] -> Inverno [tempo de
planejar a multiplicação no próximo ciclo].
Resumimos tudo isso afirmando que Deus escolhe fazer Suas grandes
obras em tempos determinados – projetados sob medida para nosso alinhamento
com Ele!
Como vimos, as chamadas Festas Bíblicas – que caracterizam os ciclos
divinos são as festas anuais de pura celebração, com destaque especial para
as três principais chamadas de Festas Tridimensionais, juntamente com o seu
enfoque:

Pessach [Páscoa] = Libertação e purificação do povo.


Shavuoth [Pentecostes]= Evangelismo ou colheita d’almas.
Sucoth [Tabernáculos]= Comunhão, louvor e adoração.

As bênçãos de Deus e os Dias da Semana

A importância de entendermos cada dia da semana está diretamente


relacionada ao ciclo de bênçãos de Deus! -
O quadro comparativo abaixo é uma simples demonstração da
importância do sábado como um dia muito especial no calendário bíblico. O ciclo da
lua mostrava o tempo do mês, independente de relógios ou calendários impressos:

Dias Hebraico Português Inglês Espanhol


1º Yom Rishôn Domingo Sunday Domingo
2º Yom Shení Segunda Monday Lunes
3º Yom Shlishí Terça Tuesday Martes
4º Yom Revií Quarta Wednesday Miércoles
5º Yom Chamishí Quinta Thursday Jueves
6º Yom Shishí Sexta Friday Viernes

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7º Yom Shabath Sábado Saturday Sábado

No calendário hebraico [lunissolar], seis dias da semana são conhecidos


numericamente [cardinais] – isto é – do primeiro ao sexto dia da semana
na sequência. São dias de muito trabalho. Já o sétimo dia aparece soberano
com nome próprio: Shabath que significa repouso [donde procede a conhecida
palavra greve]. Trata-se de um dia muito especial em que a família judia
desfruta de plena liberdade e comunhão!
Relembrando a tabela semanal do calendário ocidental, gregoriano [solar],
por exemplo, vemos a diferença com a tabela do calendário oriental, pois cada dia
da semana ocidental, homenageia uma das sete divindades ‘astronômicas’ como o
Sol, Lua, Marte, Mercúrio, Júpiter, Vênus e Saturno.
Agora observe e repare a semelhança nos calendários inglês e espanhol –
em que o desfile da chamada mentalidade ‘grega ocidental’
é patente – apresentando seus respectivos deuses: uma visão tão contrária
àquela que os judeus têm do tempo!

Português Inglês Homenagem


Domingo Sunday Sol
Segunda Monday Lua
Terça Tuesday Marte
Quarta Wednesday Mercúrio
Quinta Thursday Júpiter
Sexta Friday Vênus
Sábado Saturday Saturno

Português Espanhol Homenagem


Domingo Domingo Sol
Segunda Lunes Lua
Terça Martes Marte
Quarta Miércoles Mercúrio
Quinta Jueves Júpiter
Sexta Viernes Vênus
Sábado Sábado Saturno
Fonte das Informações: Nelson Fontana, Calendários Comparativos, Editora O libertador

Estudando a história da igreja, percebemos que até o século IV esses


‘tempos de encontros’ com Deus aconteciam regularmente. Só depois que
Constantino I, o Grande, que se tornou o único senhor do Império Romano em
324 A.D. e o culto do Sol [Sol Invictus] foi introduzido, juntamente com uma
enxurrada de ‘paganismo cristianizado’, é que aqueles Encontros Memorá-
veis foram sendo desprezados e trevas densas se instalando na terra.
Em 1582, o papa Gregório XIII introduziu o calendário que leva o seu
nome – totalmente diferente do calendário hebraico – mas de adoção quase
que universal. A maioria da chamada “cristandade” é regida, na sua maioria
pelo calendário gregoriano. Como resultado, somos ignorantes quanto aos
tempos de encontros com Deus.

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Nos nossos dias, porém, há um forte e vibrante convite cortando os céus do
Brasil, convidando para nós: sair de Roma e retornar para Jerusalém, entrando
novamente nos Ciclos de Deus.

Comparativo Histórico do Calendário Hebraico

Trata-se de uma história realmente singular que, de acordo com a tradição


judaica, teve início com a criação de Adão, o primeiro homem, ao sexto dia.
A data tida como coerente à criação do primeiro homem é 3.760 a.C. –
ou seja – os dias iniciaram-se, segundo o livro de Génesis – ao pôr-do-sol do
quinto dia em Yom Shishi), 7 de outubro de 3.760 a.C.
Para se saber em que ano judaico estamos, basta acrescentar 3.760 ao ano
do calendário gregoriano (levando em consideração que nos meses de
setembro/outubro, começo do ano judaico, se acrescenta um a mais ao ano
corrente).
Assim, o Calendário Anual Hebraico está no ano de 5782. Como chegar a
essa conclusão? Bem, basta somar 3.760 + 2021 = que nos leva exatamente ao ano
de 5781 – que, a partir de setembro/outubro de 2021 tornou-se
o ano de 5.782 judaico.
Todavia, o Calendário Hebraico é contado de duas maneiras: o primeiro
acima como já vimos é o Calendário Anual; a outra contagem refere-se ao
Calendário Mensal – que se inicia em Nisan – o primeiro dos meses do ano!
Outra tradição judaica, dá conta que o calendário hebraico [hb. ‘Luach’], foi criado há
mais de 3.300 anos, quando Deus teria mostrado a Moisés
a lua nova [Rosh Chodesh] do mês de Nisan, duas semanas antes do início
do êxodo dos escravos judeus do Egito.
Esta revelação teria acontecido 2.448
anos após a criação do mundo, que é considerado o marco zero do calendário.
Se você não entendeu, atente para o novo cálculo abaixo:

a). Deus mostrou a Lua Nova [Rosh Chodesh ou ‘cabeçla de mês’] no ano
de 2.448 após a Criação do homem];
b). Essa data corresponde exatamente a 1.313 anos antes da Era Comum;
c). Somando-se 2.448 + 1312 = 3.760 anos;
d). Finalmente, 3.760 + 2021 = 5.781 anos da Criação!

Enquanto escrevo essas linhas, estamos exatamente no dia 01 de agosto


de 2021 [23 de Av de 5.781]. A propósito, o novo ano judaico será celebrado
aqui no Brasil no dia 06 de setembro de 2021 [29 de Elul de 5.781, data em
que se encerra esse ano].
Exatamente no dia 07 de setembro de 2021 – quando o Brasil estará
celebrando 199 anos de sua Independência conquistada em

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07/09/1822 – dar-se-á o início do novo ano judaico, em 01 de Tishrê de 5.782
– numa terça-feira [Yom Shlishí] – primeiro dia de Rosh HaShaná!
O calendário hebraico é lunissolar: os meses seguem as fases da lua –
começando a cada lua nova –, porém são feitos ajustes de acordo com as esta-
ções do ano, regidas pelo sol. Isso acontece para que as festividades judaicas,
que devem ser realizadas em determinadas fases do ano [como a Páscoa, na
primavera do hemisfério ocidental) não caiam em estações trocadas. No total,
são 12 meses que têm entre 29 e 30 dias.
Portanto, cada ano judaico é 11 dias
mais curto do que o ano do calendário gregoriano [solar]. Para ajustar essa
diferença, foram criados anos bissextos, quando ocorre a adição de um mês.
Como a referência é sempre a lua, os dias não se iniciam depois da
meia-noite, como ocorre no calendário gregoriano, mas sempre ao surgimento
da primeira estrela na noite anterior.
Por isso, as festas e os feriados judaicos
sempre começam ao anoitecer. As tabelas complementares que apresentamos
visam mostrar aos prezados leitores que – nesses dias críticos dos tempos do fim –
Deus segue alinhando o Seu exército de acordo com o Seu Plano Redentivo para as
nações!
O segredo para ser alistado é simples: pensar como Deus pensa e abraçar a
mentalidade hebraica conforme exposta em Sua Palavra!
Nosso texto referência estão baseados em dois salmos específicos: O de
número 90, o único salmo escrito por Moisés e o de número 118:
15

“Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos


corações sábios!” – (Sl 90.12).
“Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos e alegremo-nos nele!” –
(Sl 118.24).

Comparativo Histórico do Calendário Ibérico

Na península Ibérica formada pela Espanha e Portugal e separada do resto


da Europa pelos Pirineus e da África pelo estreito de Gibraltar] vigorou, desde o
século V, a chamada “ Península Ibérica [formada pela Espanha e Portugal e separa
“era deEspanha”, também chamada de ‘Hispânica, gótica, de Augusto ou de César’.
Era usada nos mais antigos documentos dos arquivos portugueses, sob as formas
‘sub era’ ou ‘in era’.
Começava no dia 1º de janeiro do ano 38 a.C. [que corresponde ao ano
716 da fundação de Roma (?!) e celebrava a conquista definitiva da península
pelos romanos] bem como a introdução do calendário Juliano.

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Em geral acredita-se que sua origem se refira aos hispânicos que
foram colonizados pelos romanos.

Nota: Para converter a Era Hispânica ou de Cesar à Era Cristã – é necessário subtrair esses 38 anos!
Dessa forma, descontados esses 38 anos a partir do decreto régio, o dia 16 de agosto de 1460 da
Era Juliana passava a ser o 16 de agosto de 1422 da era Cristã!

Calendários Europeus

O início do Calendário da Era Cristã, usado pela maioria dos povos


europeus ou que foram por estes colonizados, foi fixada em 25 de dezembro
[ano do Nascimento de Cristo, segundo eles] – ou seja – o ano 753 da fundação de
Roma – data que passou a se aceita e sustentada pelas escavações
arqueológicas.
Em alguns documentos portugueses encontra-se também a era denominada
‘anno a Passione’ – cujo ponto de partida é posterior 33 anos à era cristã.
Até ao século XIV, o ano novo começava em 25 de março, dia em que
se celebra a Anunciação à Virgem Maria.
Também foi adotado na Idade Média a era ou estilo da Páscoa, variável
pela mobilidade desta festa. A Era ou estilo da circuncisão começava no dia 1
de janeiro- ou seja – seis dias depois, denominado de ‘Dia de Reis’ em alusão
aos reis magos!
No entanto, nos séculos XIV, XV e XVI usaram-se, indiferentemente,
as datas de 25 de dezembro ou de 1º de janeiro para o começo do ano, embora esta
última data tivesse predominado.
Só com a Reforma Gregoriana de 15 de outubro de 1582 é que estabelecido o dia
1º de janeiro para começo do ano
Rigorosamente falando, a mentalidade romana de conquista visava
guerrear, conquistar os mais fracos e impor suas convicções – o que incluía o
calendário Juliano. Os romanos começaram como ‘bárbaros conquistadores’
– historicamente, conquistaram a Grécia militarmente – porém, foram conquistados
pelos gregos culturalmente.
Com o passar dos séculos e a chegada da chamada Idade das Trevas – a
Europa abraçou de novo a mentalidade bárbara com a adoção do sistema feudal –
e perdurou até o início do Renascimento [período do Iluminismo em que
abraçou de novo a mentalidade grega].
Durante a Reforma Protestante – a dita Igreja Cristã adotou a mentalidade
grega – com a Lógica e a Razão abraçando suas diretrizes, interpretação
e tradução das Escrituras! Tudo tem ‘cara’ e parece bíblico. Só parece – já que a
base apostólica de governo da Igreja foi trocada pela mentalidade grega baseada no
governo democrático e não teocrático!

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Calendário Romano

Na chamada ‘mentalidade grega ocidental, alguns meses homenageiam


deuses pagãos e imperadores! O ciclo do sol marcava o horário do dia.

Meses Deuses gregos/romanos

Jano = (em latim: Janus) antigo deus romano, considerado o


pai dos deuses, das mudanças e transições e tem poder sobre
Janeiro
todos os começos.

Februus = mês dedicado ao deus da purificação dos mortos, a


quem os romanos ofereciam sacrifícios para expiar as faltas
Fevereiro
cometidas durante todo o ano.

Marte = deus romano da guerra homenageado com festas e


cortejos até o seu altar localizado no Campus Martius no mês
Março
e março.

Afrodite [nome latino de Afrodite], deusa do amor e uma das


Abril doze divindades olímpicas, a quem o mês é consagrado.

Flora = deusa da vegetação ou Maia [mãe de Mercúrio], deusa


Maio da fertilidade.

Juno = deusa romana protetora das mulheres


Junho
Inicialmente chamado de Quintilis por ser o quinto mês do
ano, foi rebatizado
Julho
em homenagem ao imperador Júlio Cesar.

O nome do sexto mês romano, Sextilis, foi substituído para


Agosto homenagear o imperador Cesar Augusto.

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Estas simples comparações oferecem uma pálida ideia da discrepância
entre o Calendário de Deus ou ciclos bíblicos e o calendário Gregoriano.
Aquele aponta para um Deus Criador que transcende os limites temporais
para ter comunhão festiva com os Seus filhos; este se limita a exaltar suas
divindades.

Restauração da Mentalidade Hebraica!

Atualmente, Deus está restaurando a mentalidade ou valores hebraicos


na Sua Igreja – fruto do ‘Sair de Roma e voltar para Jerusalém’ – lá foi onde
tudo começou e terminará!
Assim, o calendário hebreu – fruto da mentalidade bíblica – foi criado
desde Abraão visando alinhar sua cultura com a vontade de Deus! No fundo,
a grande lição que extraímos é que o povo judeu aprendeu ao longo da sua
história a caminhar no favor de Deus – seu segredo para uma vida de sucesso!
Logo, repetimos que as diversas tabelas que apresentamos visam mostrar que
Deus segue alinhando o Seu exército de acordo com o Seu Plano Redentivo
para as nações!
O segredo para ser alistado é simples: pensar como Deus pensa e abra-
çar a mentalidade hebraica conforme exposta em Sua Palavra!

Calendário Espiritual E as Festas Bíblicas

Meses Festas Referências


Ordem Hebraicos x Clima Bíblicas
dos Gregorianos
Meses
1ª Mes Nissan = Abib Chuvas tardias Páscoa, Pães Êx 12:2;
[março/abril] da Primavera e Asmos e 13:3-4;
Início da colheita Primícias 23:15;
da cevada 34:18
2ª Mês Iyar = Zive
[abril/maio] Fim das grandes Páscoa Nm 9:10-14;
chuvas posterior 1 Re 6:1,37
3ª Mês Estação do
Sivan Verão: Shavuoth Lv 23:15; Dt
[maio/junho] princípio da [Pentecoste] 26:2,10
estação seca
da colheita de

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trigo

4ª Mês Tamuz
[junho/julho] Vinicultura ----------------

5ª Mês Av
[julho/agosto] Colheita de --------------- Ed 7:8-9
azeitonas
6ª Mes Elul Processamento
[agosto/setembr das tâmaras e ----------------- Ne 6:15
o] figos de verão
7ª Mês Tishrê = Chuvas temporãs Trombetas, Lv 16:29-34;
Ethanim de outono e Yom Kippur 23:33-44; 1
[Setembro/outu lavradura nos e Re 8:2
bro] campos Tabernáculo
s
8ª Mês Chesvan = Bul Semeadura de
[outubro/novem trigo e cevada 1 Re 6:38;
bro] Zc 1:1
9ª Mês Kislev Chanukah
[novembro/deze Chuvas de inverno Festa de Ne 1:1; Zc
mbro] Dedicação ou 7:1; Jo
das luzes 10:22
10ª Tevet Chuva com neve
Mês [dezembro/janei nos lugares altos ----------------- Gn 8:5; Et
ro] 2:16
11ª Shevat
Mês [janeiro/fevereir Amendoeiras em ----------------- Dt 1:3; Zc
o] flor 1:7
12ª Adar Rishon [1º] Ed 6:15; Et
Mês [fevereiro/março Colheita de frutas Purim 3:7,13;
] cítricas 9:.16-32
13ª Adar Sheni [2º]
Mês março

(Fonte das Informações: Material Compilado e adicionado informações de Rosangela Berti de


Nelson Fontana, A genética Espiritual das 12 Tribos de Israel e Calendario Espiritual de Deus,
Editora O libertador).

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IX- MUDANÇA DO TEMPO E A LEI: ALTERAÇÃO DO
CALENDARIO BÍBLICO POR MEIO DA MITOLOGIA - UMA
TÁTICA DE SATANÁS

Deturpando a Ordem, o Tempo e a Lei!

Ora, Satanás sabia que Deus era um Deus de Ordem, Tempo e Lei. O que
procurou fazer na terra quando foi lançado nela?

a) Primeiro, copiar tudo isso para padronizar seu exército e colocar seus generais
em doze pontos estratégicos da terra;

b) Deturpar tudo que Deus criou e padronizou visando o benefício do homem!


Então, fez cópia malfeita invertendo e contaminando tudo! (Dn 7.25);

c) Daí organizou o Império das Trevas com base na Babilônia comercial e religiosa!
Foi esse tipo de poder que ele ofereceu ao Senhor Jesus! (Lc 4.1-13).

Uma de suas estratégias foi tentar estabelecer através dos corpos celestes o
seu padrão de governo – por meio de doze generais [Querubins ou Tronos],
estrategicamente posicionados atrás de planetas e astros celestes! Descendo mais
fundo, vejamos o que as Escrituras falam disso:

• A queda de Satanás: Quando ele caiu, carregou consigo a terça parte


das estrelas, e lançou-as sobre a terra! (Ap 12.4ª).

Certamente, você não é daqueles que enxerga nas ‘estrelas’ do texto acima
corpos celestes [estrelas, planetas, asteroides, cometas etc.], não é?! Bastaria o
choque com apenas uma para destruir totalmente nosso planeta.
O que caiu com ele foi um terço dos seres celestiais, simbolicamente
chamados no texto de ‘estrelas’. Noutras palavras, príncipes governantes caíram
com Satanás – arrastados por sua cauda – a parte mais perigosa do dragão
vermelho!

Então, que estrelas são essas?! As mesmas que Abraão viu naquela visão
noturna! No livro do Apocalipse, o apóstolo João estava descrevendo a
guerra travada nos céus (Ap 12.7) naquela região observada por Abraão!
Como explicamos no capítulo anterior, o que caiu com Satanás foi um

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terço dos seres celestiais, simbolicamente chamados no texto de estrelas – na
verdade, príncipes governantes! O Padrão Divino Apresentado!

O que de fato Deus estava instruindo a Abraão? Que ele geraria príncipes,
cujos descendentes governariam na terra – com uma gritante diferença entre os
dois padrões:

a) Satanás e seus anjos caídos tentam controlar o planeta de cima para baixo,
ocultos atrás dos astros nas regiões celestes.

b) Já, os príncipes ou cabeças das tribos de Israel haveriam de estabelecer o


justo governo de Deus de baixo para cima, isto é, da própria terra!

a) O primeiro passo foi a magnifica visão de Abraão, repassada para seus


descendentes (Gn 15.1-6). Depois aquela extraordinária bênção profética liberada
por Jacó em favor de seus filhos (Gn 49) onde um princípio de ordem e disposição
das tribos foi estabelecido. Mais tarde, Moisés reiterou e fortaleceu cada uma dessas
bênçãos (Dt 33). Mas, o ponto alto para Israel entender esse padrão
de governo foi a construção do Tabernáculo
(Êx 35-40). Todavia, tudo foi consolidado na
montagem e desmontagem ordeira do Tabernáculo – seguida da posição estratégica
das doze tribos na odisseia pelo deserto –
um padrão militar de defesa que protegia a Tenda da Revelação!
Na disposição estratégica das tendas das tribos de Israel, definida pelos
pontos cardeais – o termo hebraico ‘oth’ [‘propósito, objetivo’], representa
exatamente as insígnias dos pais [príncipes ou chefes das casas paternas] para
representar uma bandeira militar.

Nota: Essa disposição quadrangular era ao mesmo tempo de cunho militar e


de governo! Outro fato que também chama muito a atenção é a ordem das tribos
no acampamento e em marcha! A formação quadrangular ao redor da Tenda da
Revelação segundo as suas companhias apresenta o quadro do povo de Deus devidamente
organizado como um só exército, em unidade, marchando em direção
à terra prometida!

Mitologias e Fábulas alterando das Instruções (Torah/Palavra de Deus)

Na definição do Mestre Buarque de Holanda, mitologia é a “História fabulosa


dos deuses, semideuses e heróis da antiguidade greco-romana”. Envolve o conjunto

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dos mitos próprios de um povo, de uma civilização, de uma religião. Fala do Conjunto
dos mitos relacionados com um personagem, um fato uma doutrina, um tema etc.
Na qualidade de fabula, envolve narração lendárias ou alegóricas, seja em
verso ou em prosa, visando ilustrar, algum drama, lenda, poema, romance épico.
Dessa forma, tudo aquilo que é “fabuloso” não tem existência real, mas está ligado
ao imaginário de um ou mais povos. Pelo menos em tese.

“E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do


Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues
na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo”. - -
Daniel 7:25

Mudar os tempos e a lei? Na bíblia Judaica completa, o tempo fala de


estações do ano enquanto a Lei aponta para a Torah [cinco primeiros livros da Bíblia
ou Pentateuco]. Mas especificamente, as Estações do Ano apontam para o
Calendário Bíblico onde estão inseridos as Festas Bíblicas. Não houve mudança no
calendário Gregoriano Romano, ou seja, o “Novo Estilo” introduzido pelo papa
Gregório XII, em 1852 utilizado no mundo ocidental.
O calendário Hebraico é lunar e tem a referência da criação, que é chamado
de Calendário Bíblico de DEUS. As raízes hebraicas do cristianismo precisam ser
resgatadas pela igreja.
Satanás montou uma estratégia satânica a milhares de anos por meio do
plano de zodiacal, estabelecendo 12 tronos nas esferas espirituais onde estão
assentados os 12principais deuses do panteão greco-romano, visando a alterar a
todo custo os “tempos e a lei” que o Senhor estabeleceu desde a criação do mundo
( Gn 14:14-18).
Pensamentos de ser coisa de Judeu seguir o calendário bíblico é realçar um
espirito antissemita dentro de nós e desprezar o melhor que Deus preparou para seu
povo.

“Festas Bíblicas são os Encontros marcados pelo próprio DEUS com o seu
povo”, disse Nelson Fontana.

Por trás de homens inescrupulosos e sedentos de poder, residem as terríveis


ações dos 12 tronos de iniquidade.

X - DEUSES MITOLÓGICOS

Os Mitos de diferentes culturas são compartilhados e suas características no


sincretismo [mistura de doutrinas religiosas] são identificados como os mesmos
deuses ou mesmos santos apenas recebendo nomes diferentes.

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Segundo o mestre de ensino Nelson Fontana: “Todas as culturas apresentam
semelhanças ou pontos em comum. Assim, cada divindade apresenta uma estória,
lenda ou mito, que se desenrola e se mistura com as outras”.
A cultura do Império Romano dominou grande parte do Ocidente e Oriente. O
famoso Panteão tem dois mil anos de historia e foi levantado como um templo em
honra a todos os deuses por Marcus Agrippa entre os anos 27 a 25 anos.
O panteão é considerado o maior domo feito de pedra da história da
arquitetura, é o monumento mais bem conservado da antiguidade romana e também
o mais imitado do mundo.

O Panteão de Roma, na Itália, é um dos pontos turísticos de Roma e um dos


lugares da Roma Antiga mais bem preservado no mundo.

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Quadro Comparativo do Panteão Nórdico/ Egípcio /Grego /Romano

Panteão Panteão Egípcio Panteão Panteão


Nórdico Grego Romano

Odin, rei de Serápis/Amon/Hórus/Rá,


Asgard e dos rei dos deuses Hórus é o Zeus, governante Júpiter
demais deus falcão da vingança do Monte Olimpo
deuses e Rá é o deus do sol

Thor , Senhor
do Trovão e
dos Raios
Frigga,mãe
dos deuses e Isis/weknet, a deusa da Hera Juno/Vesta
deusa da magia e da ressureição /Cibele/Iris/rainha
maternidade dos deuses do
Olimpo
simbolizado pelo
suco, pavão, vaca,
e romã
Njôrd,deus Poseidon, deus Netuno
dos oceanos dos oceanos

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Bragi, deus
da poesia, Amonet, a deusa oculta Atena, deusa da Minerva
deus da guerra e da
sabedoria e sabedoria
da representado pelo
eloquência mocho e oliveia

Vöor, deusa
da sabedoria

Tyr, deus das Ank, deusa da guerra Ares , o terrivel Marte


guerras deus das guerras
representado pelo
javali
Joerd , mãe
de Thor e Deméter (Gaia),
deusa da deusa da Ceres
terra Apis, deus touro inventor natureza,
e agricultura e das
Gefjun, estações do ano.
deusa da
fertilidade
associada guardião da necrópole Simbolizada pela
ao arado papoula e cereais

Sif , deusa
das
plantações e
da fertilidade

Baldur, Aton , deus do atomismo Apolo, deus da luz


deusa da ligado ao disco solar e do sol Febo
beleza e do Simbolizado pela
esplendor Rá–Atum 1º Deus do lira e o
panteão Arco Sol
Frey , deus
do sol , da Hélio,deus sol

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chuva e
fertilidade

Urill, deusa Bastet, a deusa felina da Artemis deusa da Diana


da caça. fertilidade vida selvagem e
da caça.
Simbolizado pelo
veado e arco
Hefesto, deus do
Get /Seth, o deus do fogo, da forja Satuno
caos e das guerras ,metalugia e /Vulcano
Loki, poder arquitetura
do mal Pitah, deus dos deusa Gaia mãe
arquitetos e artesãos, de Crono que
protetor de mênfis castrou o proprio

pai e da espuma
do esperma do pai
nasce Vênus

Hathor a deusa da
Freya, deusa fertilidade e guardião das Afrodite , deusa do
da fertilidade, mulheres amor,sexo Vênus
do amor e da repreentado pela
cura pomba e espelho

Heim dall, Anubis, deus chacal da Hermes, deus do


arauto do morte e o embalsamador comércio, e dos Mercúrio
juízo final e divino ladrões
vigia do arco- mensageiro dos
iris deuses,
representado pelo
Hermod, caduceus e bota
deus com asas
mensageiros

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dos deuses e Iris/lado feminino
que guia as de Hermes
almas do
mundo dos
mortos

Hela ou Hell, Hades, deus do


deusa do Osiris, o deus da vida e mundo Plutão
reino dos primeiro faraó do Egito subterrâneo
mortos {inferno} os mortos
e das riquezas]
Simbolizado por
um elmo, bidente e
crânio

Vithar , O
mais forte Heracles Hércules
depois de
Thor

Nanna, Selena Luna


deusa da lua

Idun, deusa Hebes Juventa


da juventude

Hodur, deus Crio


cego do
inverno
Ran, esposa
de Agir, Èolo
deusa das
tempestades

Maat, a deusa da justiça


Forseti, deus e da ordem Astréia
da justiça

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Krum, divindade
associada ao rio Nilo Caos

Urano/ Reia
Nut, a deusa mãe dos
céus
Pérsefone
Nephthys, deusa do luto

Min, deus lunar e da Pã, deus da


vegetação natureza
selvagem

Fonte das informações: Nelson Fontana, Deuses do Panteão! Zodíaco e Rodas do Destino, Editora
O libertador).

Os deuses têm diferentes nomes regionais porque se transvestiram para


enganar povos e nações

Comparaçaõ entre o Panteão Grego/ Romano e Egípcio


Existem deuses da mitologia grega que não têm seu paralelo na egípcia e
vice-versa por isso, muitas comparações são superficiais. Diferentemente do
conversor Greco-romano, os deuses não são os mesmos com nomes diferentes,
mas sim deuses com funções parecidas.
Os deuses da mitologia egípcia não substituídos por uma forma de república
e monarquia. O deus Rá, por exemplo, não se aposentou, mas sim hibernou,
permitindo outro deus egípcio assumir, como foi a sucessão do deus Osiris, que
assumiu o comando e logo foi destronado pelo deus Set, que em seguida foi
destronado por Hórus. Dessa forma, Hórus é o deus mais próximo de Zeus na
mitologia egípcia. Como o deus Rá hibernou, nunca foi destronado e pode ser
considerado o “senhor dos céus”. Já Serápis e Amon entram como “senhores dos
céus” porque existe uma junção de Rá com Amon [Rá-A-Mon] e de Serapis [Serapis
–Rá].
Existe um deus na mitologia egípcia, para cada tipo de guerra, sendo que o
que abrange a guerra no geral é Ankt. No Egito, Nut e Geb foram os pais da geração
que governa o mundo na mitologia egípcia, mas nunca governaram. Logo, podem
ser considerados Urano e Reia ou ainda Gaia e Cronos nas outras mitologias.

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Deuses Menores/Filhos /Servos dos Grandes Deuses do Olímpo

Alfeu deus dos rios

Anteros deus das ilusões e paixõs

Erotes, Eros, Anteros Filhos de Afrodite

Esculápio deuses da medicina

As graças deuses dos banquetes

Hebe deusa da juventude e copeira dos deuses

Hérculos O maior heroi da mitologia grega

Ilitia deusa dos banquetes

Pã deusa da natureza selvagem

Perséfone deusa da primavera e rainha dos infernos

Bia Personificação da violência

Belona deusa da guerra

Cratos Personificação do poder

Diones deusa das ninfas

Eos Personificação do amarecer

Èris deusa da discórdia

Fobos deusa do medo

Ganímedes copeiro dos deuses do olimpo

Hécate deus da magia e feitiçaria

Hipnos deus dos sonos eternos

Horas Porteira do Olimpo

Iris Personificação do arco-iris e mensageira

dos deuses

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Morfeu deus dos sonhos

Musas Nove senhoras da ciências e artes

Nêmesis deusa grega da vingança

Nice deusa da vitória

Péon médico dos deuses

Perseu Lendário fundador de Micenas

Tânatos Persofinicação da morte

Bóreas[vento norte] , Noto [Vento Sul]

Ventos Zéfiro [vento este/e Eurus[vento este/e

Eurus [ventoleste].

Zelo Rivalidade
(Fonte das informações: Nelson Fontana, Deuses do Panteão! Zodíaco e Rodas do Destino, Editora
O libertador).

Conhecendo o nascimento de Roma e o poder espiritual que influência o


Ocidente

A cidade e cultura de Roma são marcadas pela lenda envolvendo Enéas, herói
de Tróia, segundo homem mais importante depois de Heitor, que levou os refugiados
de Tróia em 1400 a.C. através de um túnel para a Itália para reviver a glória dos
Troianos . O foco de Enéas foi reviver Troia através da Itália e foi até o mundo dos
mortos ter um encontro com o seu pai para afirmar essa palavra profética. Abdicou
do seu trono em Lácio, na Itália, para seu filho Ascânio, para fundar, reconstruir a
sua 2ª Troia, que seria a cidade de Roma. A cidade de Roma foi fundada por um dos
irmãos gêmeos Rômulo e Remo, que eram descentes da mãe de Enéas. Roma foi
fundada na região central da Península Itálica, cidade criada no século VIII a.C. que
contou com diferentes influências culturais e étnicas. Diversos povos contribuíram
para a sua origem. Entre esses destacamos os etruscos, úmbrios, latinos, sabinos,
samnitas e gregos.
Vejamos agora a história descrita na obra Eneida, do poeta Virgílio:

“O povo romano é descendente do herói troiano Eneias. Sua fuga para a


Península Itálica se deu em função da destruição da cidade de Troia, invadida
pelos gregos em 1400 a.C.. Após sua chegada, criou uma nova cidade
chamada Lavínio. Tempos depois, seu filho Ascânio criou o reino de Alba
Longa. Neste reino ocorreu o enlace entre o deus Marte e a princesa Rea
Sílvia, filha do rei Numitor. O envolvimento da princesa com a divindade deu

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origem aos gêmeos Rômulo e Remo, que deveriam ter direito de reinar sobre
Alba Longa. No entanto, o ambicioso Amúlio arquitetou um plano para tomar
o governo e, por isso, decidiu lançar as duas crianças às margens do rio Tibre.
Rômulo e Remo sobreviveram graças aos cuidados de uma loba que os
amamentou e os entregou à proteção de uma família camponesa. Quando
chegaram à idade adulta, os irmãos retornaram para Alba Longa e destituíram
Amúlio, logo em seguida decidiram criar a cidade de Roma. Rômulo, que tinha
o favor dos deuses, traçou o local onde seriam feitas as primeiras obras da
cidade. Inconformado com a decisão do irmão, Remo saltou sobre a marca
feita por Rômulo. Em resposta, Rômulo acabou assassinando Remo,
tornando-se o primeiro monarca da história de Roma”.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lupa_Capitolina

A Loba Capitolina é uma escultura de bronze, mantida nos Museus


Capitolinos, de dimensões aproximadamente naturais, e representa a loba das
narrativas romanas sobre a Fundação de Roma. É tradicionalmente considerada
como uma peça da arte etrusca, mais precisamente do escultor Vulca de Veios, que
teria sido fundida no curso inferior do rio Tibre e que permaneceu em posse
de Roma desde a Antiguidade.
Essa explicação mítica é contraposta às pesquisas históricas e arqueológicas
que apontam uma hipótese menos heroica sobre as origens de Roma. Segundo
especialistas, a fundação de Roma ocorreu a partir da construção de uma fortificação
criada pelos latinos e sabinos. Esses dois povos tomaram tal iniciativa, pois resistiam
às incursões militares feitas pelos etruscos. No entanto, os mesmos etruscos vieram
a dominar a região no século VII a.C. A partir da fixação desses povos, compreende-
se historicamente o início da civilização romana. Roma foi fundada em 753 a.C. 21
de abril.

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Fonte: https://pt.dreamstime.com/imagens-de-stock-templo-de-venus-em-roma-image27667924

Júlio César construiu um templo a deusa Vênus Genetrix uma das 12


divindades do Olimpo em 46 a. C. Era a matriarca lendária do gens “julia” por ser a
mãe do herói troiano Enéas e assim foi com a origem divina da genes de Otavio
Augusto sobrinho neto do primeiro imperador romano Júlio César. O imperador
Otávio Augusto (em latim Caius Iulius Caesar Octavianus Augustus) após a sua
morte com 77 anos integrou o panteão dos deuses de Roma devido ao fato de ter
seu corpo cremado em 19 de agosto do ano 14 d.C. e consagrando suas cinzas para
a deusa Vênus Genetrix.
O imperador Otávio Augusto, em vida, tentou reavivar as tradições antigas e
fortaleceu o culto a deusa Vênus, como o intuito não de apresenta-la como a deusa
do amor, mas como sua ancestral , a fim de afirmar a origem divina da sua gens
[Vênus Genetrix era considerada a matriarca lendária dos gens da dinastia Juliana].
Na versão contada pelo poeta Virgílio, na sua obra Eneida, a deusa teria
lançado raízes na terra, de modo que a uniria á linhagem Júlia, da qual os
imperadores Júlio César e Otávio Augusto eram descendentes.
O culto a Vênus ganhou enorme tradição e prestigio e popularidade entre os
romanos e por isso os templos em sua homenagem multiplicaram-se pelas
províncias romanas. E esteve no poder até a época de Nero, por volta de 68 d. C.,
esteve no poder. Essa dinastia sustentava de que era descendente direta de Vênus,
tendo fundado um período de intenso culto a Vênus “Vitoriosa”, a quem deviam sua
origem divina e todas as conquistas romanas. Apesar desse caráter mais voltado
para a sua concepção como deusa guerreira, foi em Roma que se multiplicaram as
histórias sobre os amores e amantes, de modo a se cristalizarem a tal ponto que sua

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concepção como a mais bela e desejável entre as deusas sobreviveu até o período
do Movimento Renascentista.
Os funerais na Roma antiga eram também a ocasião onde se celebravam a
apoteose de imperador deificado. Assim, o funeral de um imperador romano
acontecia para marcar sua mudança de status de uma pessoa mortal a divina. Os
sacrifícios de honras prestados ao imperador eram comparáveis àqueles oferecidos
para os deuses.
O corpo de Otávio Augusto foi levado por senadores para o Campo de Marte
e colocado em uma pira. Sacerdotes, cavaleiros e infantaria o cercavam. Centuriões
incendiaram a pira, e nela todas as honras foram realizadas pelos presentes. A pira
ficou ali por cinco dias, até que cavaleiros descalços recolheram os ossos, e os levou
para o mausoléu que o imperador tinha construído vinte anos antes.
Uma urna com cinzas de Augusto foi posicionada na sala central do Mausoléu,
localizada abaixo da estátua. Por tudo e isso mais. O funeral de Augusto foi um
momento não só de marcação da memória augustana, mas também um ato em que
o Príncipe Augusto era divinizado, tornando-se uma figura emblemática da
sociedade romana. Contudo, o ponto alto do seu funeral foi a dedicação de suas
cinzas em homenagem á deusa Vênus! Aparentemente, essa descrição pode ser
interpretada por muitos historiadores como uma simples homenagem ordenada pelo
Imperador enquanto vivia. Todavia, analisando do ponto de vista espiritual foi um
evento de grandes proporções: apenas 14 anos depois da vinda de Cristo Jesus , o
mundo conhecido de então já estava todo contaminado novamente.

“Mundo foi contaminado pela idolatria devido as cinzas deixado para a


deusa Vênus [Afrodite]”

XI - ASTRONOMIA E ASTROLOGIA [CONSTELAÇÕES, SIGNOS


DO ZODÍACO]

Tronos

Os nomes de planetas foram escolhidos há séculos e adaptados por


astrônomos mais tarde. Eles são baseados na mitologia greco-romana. Os nomes
foram oficializados em 1919.
Os signos do zodíaco tiveram sua origem na babilônia no século V. a.C.
Através de Alexandre o Grande foram espalhados pela Ásia através da cultura
babilônica e assim chegando a Assíria e Egito. E através dos Egípcios foram
espalhados para o mundo todo.
Zodíaco vem do Grego e Egípcio: Horus-Egipcio e Skopo Grego olhar
para Orus/olhar para Oriente.
Constelação é uma área na esfera celeste agrupada por estrelas importantes

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aparentemente próximas uma da outra.
Na Bíblia, fala-se da origem do zodíaco, conhecido como mazarotes [círculos
zodiacais], constelações ou os 12 signos do zodíaco, no livro de Jó.

“Ou poderás tu atar as cadeias do Sete-estrelo ou soltar os laços do


Órion? 32Ou fazer aparecer os signos do Zodíaco ou guiar a Ursa com
seus filhos”? - Jó 38:31-32

O exército dos céus e constelações [heb.Mazzâlôt], são termos usados


tanto para objetos do céus representados por imagem quanto pelo poste
sobre o qual a imagem era colocada. Essa observação oferece uma
pálida ideia de como os israelitas provocavam o Senhor á ira!E eliminou
os sacerdotes pagãos nomeados pelos reis de Judá para queimar
incenso nos altares idólatras das cidades de Judá e dos arredores de
Jerusalém, aqueles que queimavam incenso a Baal, ao sol e à lua, às
constelações e a todos os exércitos celestes. -2 Reis 23:5 (NVI)

O Sol poderá não aparecer, nem as estrelas brilharem, se tal for


ordenado por ele! Foi só Deus quem organizou os céus e domina os
oceanos duma ponta à outra. Ele formou as constelações da Ursa, do
Oríon e do Sete-Estrelo, assim como as do Zodíaco, no extremo sul. -
Jó 9:7-9

Você conhece as leis dos céus?


Você pode determinar o domínio de Deus sobre a terra? - Jó 38:33

Sabes tu as leis do universo, e de que maneira os céus influenciam a


Terra? - Jó 38:33

A Ursa Maior é a constelação mais frequente sugerida, com sete estrelas


principais, que poderiam ser seus filhos “O ponto importante no texto não é a
identificação precisa da constelação, mas a questão ali suscitada: ”Acaso pode guiá-
los ?”. Deus instituiu assim em Jó a sabedoria e o poder do Criador, visto que é
totalmente impossível ao homem governar os movimentos desses imensos corpos
estelares.

Ou fazer aparecer os signos do Zodíaco ou guiar a Ursa com seus


filhos? - Jó 38:32 ARA

Ou produzir as constelações a seu tempo, e guiar a Ursa com seus


filhos? - Jó 38:32

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Despediu os sacerdotes dos ídolos que os reis de Judá tinham
estabelecido para oferecer o incenso nos lugares altos, nas cidades
de Judá e nos arredores de Jerusalém, assim como os sacerdotes
que ofereciam incenso a Baal, ao sol, à luz, aos sinais do zodíaco e
a todo o exército dos céus. - 2 Reis 23:5

“2 Reis 23: 5 . Ele colocou os sacerdotes idólatras – ????? , chemarim. O


negócio deles, como parece deste lugar, era queimar incenso. Por isso,
alguns pensam que os judeus fiéis lhes deram esse nome por desprezo,
como sendo continuamente chamuscados por seus fumigantes fogos. Mas,
segundo o bispo Patrick, eles foram chamados de vestidos de preto: para os
egípcios, assim como para muitas outras nações pagãs; fizeram uso de
roupas pretas quando se sacrificaram para as divindades infernais: em
oposição à qual os sacerdotes judeus estavam vestidos de branco em seus
sacrifícios” - Comentário de Joseph Benson.

“padres idólatras = vestidos de preto; não kohen, como designado por Deus,
mas kemarlm, como designado pelo homem. Compare Oséias 10:
5 , Sofonias 1: 4 . Planetas = estações: ou seja, os doze signos do zodíaco.
Hebraico. mazzaloth. Mazzaroth soletrado em Jó 38:32 = estações. O nome
da Babilônia para as divisões do zodíaco. Chamado nas inscrições
assírias “Mauzalti””. Comentário de E.W. Bullinger.

Os moradores de Samaria serão atemorizados pelo bezerro de Bete-


ven; porque o seu povo se lamentará por causa dele, como também
os seus sacerdotes idólatras que nele se regozijavam, por causa da
sua glória, que se apartou dela. - Oséias 10:5

E estenderei a minha mão contra Judá, e contra todos os habitantes


de Jerusalém, e exterminarei deste lugar o restante de Baal, e o nome
dos sacerdotes dos ídolos, juntamente com os sacerdotes. - Sofonias
1:4

“E derrubou os sacerdotes idólatras, que os reis de Judá haviam ordenado


que queimasse incenso nos altos das cidades de Judá e nos arredores de
Jerusalém; também os que queimaram incenso a Baal, ao sol, e à lua, e aos
planetas e a todo o exército do céu” - Comentário de John Wesley.

Astronomia

A Astronomia é uma área multidisciplinar da Ciência que estuda os fenômenos


e corpos celestes para além da atmosfera terrestre, bem como a estrutura dos corpos
celestes: planetas, estrelas e outras estruturas cosmológicas, tais

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como cometas, galáxias, nebulosas e o próprio espaço em si. A palavra astronomia
vem do grego Astron, que significa astro, e Nomos, que significa lei.
Muitas civilizações antigas interpretavam os astros como divindades e
observaram o céu e estrelas. Com a identificação de padrões para predizer as
estações do ano, bem como as melhores épocas para o plantio e colheita, o estudo
dos astros possibilitou grandes avanços para a humanidade.
As constelações tradicionalmente reconhecidas no Ocidente são as 48 que
foram adotadas pelos gregos, em razão do trabalho do
astrônomo Claudio Ptolomeu, no importante tratado Almagesto, um dos mais
importantes marcos nos estudos da Astronomia.
Desde então, adições foram feitas e algumas constelações mudaram de
tamanho, até que no começo do século XX, em 1922, a União Astronômica
Internacional (UAI) estabeleceu o conceito astronômico sobre o que são
constelações e, por fim, reconheceu e oficializou a nomenclatura de 88 constelações
para fins de estudos científicos.
A partir de 1922, o conceito astronômico de constelação passou a ser mais do
que mero agrupamento de estrelas, de acordo com a UAI, as constelações são as
88 divisões geométricas da abóbada celeste.

O mapa celeste acima retrata o formato das 88 constelações existentes.

Astrologia

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Astrologia é uma pseudociência, pois carece de comprovações científicas
para as suas previsões.
De acordo com esse conjunto de conhecimentos, as posições do Sol e dos
demais astros no momento em que uma pessoa nasce são responsáveis por seus
traços de personalidade e relações sociais. A Astrologia influencia as pessoas nas
sus tomadas de decisões.
Entre o grande número de constelações existentes, podemos ressaltar
aquelas que são utilizadas para a definição do zodíaco.

Zodíaco

O zodíaco é a área do céu próxima à eclíptica (plano em que o Sol realiza sua
órbita aparente em relação à Terra), ou seja, é o caminho aparente pelo qual o Sol
desloca-se durante o período de um ano.
Nesse caminho, o Sol passa na frente de 12 constelações: Áries, Touro,
Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio,
Aquário e Peixes. Entretanto, no caminho aparente do Sol, ele também passa sobre
a constelação de Ophiuccus (Serpentário), que não é reconhecida pelos astrólogos,
uma vez que a passagem do Sol por ela é breve, de aproximadamente 19 dias.
Além das constelações do zodíaco, podemos listar diversas importantes
constelações, confira:

Ursa Maior: Uma das constelações mais famosas do hemisfério celestial norte,
também é conhecida em outras partes do mundo como O Arado;
Ursa Menor: É uma constelação de forma similar à Ursa Maior, porém,
reduzida;
Órion: A constelação de Órion fica no equador celeste, é formada por estrelas
muito brilhantes como Betelgeuse;
Cassiopeia: Na mitologia grega, Cassiopeia era uma rainha etíope que
comparara sua beleza à das Nereidas e, por isso, fora castigada;

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Cão Maior: É uma constelação do hemisfério celestial sul, sua estrela mais
brilhante é Sirius: a estrela mais brilhante do céu noturno;
Pegasus: Essa constelação recebeu o seu nome após o mito grego do cavalo
alado;
Andrômeda: Andrômeda era filha da rainha Cassiopeia, de acordo com a
mitologia grega;
Aquila: A águia é uma constelação do equador celeste, essa constelação
representa a águia que carregava os raios de Zeus na mitologia grega.

Constelações do Zodíaco / Signos

A divisão do caminho em que o Sol aparentemente se move em relação à


Terra, em doze partes iguais, foi criada pelos astrônomos babilônios entre 1000
a.C. e 500 a.C., de forma que cada uma dessas partes durasse o equivalente a 30
dias. A essas partes do trajeto do Sol foram atribuídos signos, dessa maneira, os
babilônios foram responsáveis por criar o primeiro sistema de coordenadas celestial.
Durante a formulação do zodíaco, os astrônomos babilônios não dividiram o
céu exatamente onde se iniciava ou se findava uma constelação. Se tivessem feito
isso, as divisões dos meses não seriam homogêneas, além disso, eles resolveram
omitir a existência de uma grande constelação da eclíptica solar, a constelação da
serpente, chamada de Ophiuccus.
Caso fossem considerados agrupamentos menores de estrelas, o número de
constelações zodiacais elegíveis chegaria a 21. Ademais, do momento da definição
do zodíaco até hoje, o plano da órbita de Terra em relação ao Sol foi alterado e por
isso as constelações visíveis junto à movimentação do Sol não são mais as mesmas
daquela época.

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A Astrologia moderna atribui os signos ao momento de nascimento das
pessoas. De acordo com ela, a posição dos astros pode estar relacionada
a características pessoais. Confira quais são constelações do zodíaco e as datas em
que o Sol se encontrava sobre elas, no momento da definição do zodíaco:

Áries: Entre 21 de março a 20 de abril


Touro: Entre 21 de abril e 20 de maio
Gêmeos: Entre 21 de maio a 21 de junho
Câncer: Entre 22 de junho a 22 de julho
Leão: Entre 23 de julho a 22 de agosto
Virgem: Entre 23 de agosto a 22 de setembro
Libra: Entre 23 de setembro a 22 de outubro
Escorpião: Entre 23 de outubro e 21 de novembro
Sagitário: Entre 22 de novembro e 21 de dezembro
Capricórnio: Entre 22 de dezembro e 19 de janeiro
Aquário: Entre 20 de janeiro e 18 de fevereiro
Peixes: Entre 19 de fevereiro e 20 de março

As constelações do zodíaco foram criadas pelos babilônios.

Classificação das Constelações

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As constelações são classificadas de acordo com a sua posição na abóbada
celeste. Confira os diferentes tipos de constelações:

Boreais: São as constelações que ficam no hemisfério celeste norte, como a


Ursa Maior, Cassiopeia e Andrômeda;
Austrais: São aquelas localizadas no hemisfério celeste sul, tais como
Centauro e Pavão;
Zodiacais: Localizadas ao longo da eclíptica do Sol: Áries, Touro, Gêmeos,
Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e
Peixes;
Equatoriais: São as constelações dispostas sobre o equador celeste como o
Cão menor, Cão Maior e Águia.

(Fonte das informações: HELERBROCK, Rafael. "Constelações"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/constelacoes.htm).

Deuses da Mitologia Grega e os Signos do Zodíaco

Muitas pessoas estão inteiramente ligadas aos signos. As famosas revistinhas


fazem parte da vida de centenas de pessoas que agem de acordo com o zodíaco,
esperando pela sorte ou pelo destino. O que a maioria delas não sabe é que a
definição dos doze signos do zodíaco tem relação direta com mitologia grega e que
a maneira de interpretar os fatos estão ligados à manifestação dos principais deuses
da mitologia. Ou seja, cada deus interfere em um signo que é por ele representado.
Desta forma podemos dizer que nossas vidas estão relacionadas às vontades dos
deuses que os representam. Assim, a relação entre o zodíaco e a mitologia grega
está alinhada com a personalidade dos deuses.
A lista dos doze poderosos deuses do Olimpo está aqui representada
juntamente com os 12 signos correspondentes. Esses signos se relacionam com os
tronos de “deuses” que estão posicionados nos doze portais que a terra cruza ano
apos ano.

Mês Mês Tribos Signos Planetas Tronos Elemento


bíblico Natural Israel Querubins Natureza
Nissan Mar/Abr Judá Aries Marte Ares Fogo
Iyar Abr/Mai Isaacar Touro Venus Afrodite /Astarte Terra
Sivan Mai/Jun Zebulom Gemeos Mercurio Hermes / Ar
Atena
Tamuz Junh/julh Rubén Cancer Lua Lilith/Selene Agua
Av Julh/Agos Simeão Leão Sol Apolo Fogo
Elul Ago/Set Gade Virgem Mercurio Mercurio/ Terra
Hermes

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Tishrê Set/Out Efraim Libra Venus Afrodite/ Ar
Têmis
Cheshvan Out/Nov Manassés Escorpião Plutão Hades Agua
Kislev Nov/Dez Benjamin Sagitário Jupiter Jupiter/Zeus Fogo
Tevet Dez/Jan Dã Capricórnio Saturno Saturno/ Terra
Cronos

Shevat Jan/Fev Aser Aquário Urano Urano/Reino Ar


Espirituais
Adar Fev/Mar Naftali Peixes Netuno Leviatã/Poseidon Agua
(Fonte das informações: Nelson Fontana, Deuses do Panteão! Zodíaco e Rodas do Destino , Editora
O libertador).

Nota: Tronos com atribuições diferentes estão posicionados nas dimensões da terra cuidando dos
portais sobre o sistema solar.

XI I- NOMES E SOBRENOMES: DESCOBRINDO ORIGENS


JUDAICAS

Durante a maior parte da história, os judeus não tinham sobrenomes. Na vida


comunitária, os judeus com frequência eram conhecidos pelo seu nome e pelo nome
do pai (ex., Avraham filho de Moshê, Dina filha de Yitschac), ou, quando
mencionados em prece, pelo seu nome e pelo nome da mãe (ex., Dinah bat (filha
de) Leah).
Para os judeus askenazitas, a total introdução de sobrenomes começou em
1787, quando uma nova lei estabelecida pelo Imperador Joseph II da Áustria ordenou
que todos os judeus adotassem sobrenomes. Outros países e localidades seguiram
essa orientação, e na metade do Século 19 a maioria das famílias tinha sobrenomes.
Embora os oficiais que delegavam sobrenomes às vezes o fizessem
indiscriminadamente, com frequência um nome pode lançar luz sobre um ancestral,
revelando informação sobre seu status hereditário, local de origem, profissão, ou
outros detalhes pessoais.
Segundo os autores do Livro: Você tem raiz Judaica? - Guia Pratico para
descobrir suas raízes judaicas de Michael Freund e o Rabino Eliahu Birnb, uma das
maneiras de confirmar o judaísmo de uma pessoa, tanto no passado quanto no
presente, é através de seu nome e sobrenome. Desde os tempos bíblicos já existem
nomes particularmente judaicos que têm sido adotados pelas famílias judias, ao
longo das gerações. Com o passar do tempo, principalmente a partir da era
napoleônica, os sobrenomes foram tornando-se cada vez mais populares, e, assim,
os judeus também tiveram que adotar esta norma, criando assim seus próprios
sobrenomes.
A pesquisa acerca dos sobrenomes de judeus sefaraditas e ashkenazitas,
tornou-se muito popular nos últimos tempos, e todo aquele que começa a indagar
sobre suas raízes, geralmente, o faz através deste campo. Por um lado, de acordo

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com a lei judaica, ter um sobrenome judaico não representa uma prova concreta para
definir se uma pessoa é ou não judia. Mas, por outro lado, não há dúvida de que
aquele que possui um sobrenome judaico, teve, ou tem, alguma ligação com uma
família judaica e com o Povo de Israel. Ter um sobrenome judaico desperta em
muitas pessoas não somente um interesse acadêmico ou histórico, mas também um
sentimento de pertinência e de identificação com o Povo de Israel. Em muitas
ocasiões, este interesse gera um desejo de se aprofundar na história e nos costumes
judaicos e, muitas vezes, leva a pessoa a querer aderir-se, formalmente, ao judaísmo
através de uma conversão.
O sobrenome, por sua vez, nos permite descobrir diversas informações sobre
a pessoa: sua história familiar, seu lugar de origem, a profissão de seus
antepassados e as movimentações geográficas e migratórias de sua família. É por
esta razão que consideramos a investigação pessoal ou familiar dos sobrenomes,
uma via efetiva e recomendada, apesar de não ser suficiente por si só. Mesmo assim,
a congruência desta abordagem com outras, mencionadas nos outros capítulos,
pode ser extremamente válida numa comprovação final e definitiva. O uso dos
sobrenomes neste sentido é relevante tanto no que diz respeito aos países europeus
quanto com os países do Norte da África e do Oriente Médio.
No caso dos ashkenazitas, por exemplo, muitos dos descendentes de
sobreviventes da Shoá (Holocausto), buscam informações sobre suas raízes e seus
ancestrais através dos sobrenomes de suas famílias. Estas pesquisas são realizadas
seja nos países de origem da família, como a Polônia ou a 21 Sobrenome Raízes na
Alemanha, como também, nos arquivos do Yad Vashem (Museu do Holocausto de
Jerusalém) e do Beit Hatfutzot (Museu da Diáspora, em Tel-Aviv). No caso dos
sefaraditas, como se sabe, no momento em que as famílias judias foram forçadas a
se converter ao catolicismo durante o período da Inquisição, estas tiveram que trocar
seus nomes e sobrenomes judaicos por nomes cristãos. Estes novos sobrenomes,
normalmente não eram utilizados pelo restante da população tornando-se assim,
próprios, especialmente dos Anussim (Cristãos Novos, Marranos ou Cripto Judeus)
e seus descendentes. Esta mudança de sobrenome acontecia durante o batismo e
diversos poderiam ser os motivos para a escolha dos novos nomes. Em sua maioria,
os nomes selecionados eram baseados nos seguintes critérios:

• Sobrenomes que declaram uma forte fé no Cristianismo, como, por exemplo:


Santa Fé, Santa Clara, Santángel.
• Nomes de animais (por vezes com um significado pejorativo), como, por
exemplo: Cabra, Vaca, Cordero.
• Sobrenomes não muito apreciados pelos “cristãos-velhos”, como: Ceja,
Ortigas, de la Calle, Espina, Cota, Arroyo.
• Nomes de cores, como: Jarach, Amarigilio, Celeste.
• Nomes de plantas, como: Cardoso, Pinheiro, Oliveira.
• Nomes de profissões, como: Calderón, Tapiero, Molina.
• Características pessoais, como: Crespo, Laniado, Sereno.
• Sobrenome do próprio padrinho de batismo.

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• Nomes de lugares, tais como: Toledano, Villareal,

Um dos casos mais fascinantes na história dos sobrenomes judaicos é o dos


judeus “Chuetas” da Ilha de Maiorca, na Espanha, que ainda podem ser
reconhecidos através de seus sobrenomes. Mais de quinze gerações se
passaram e, os portadores dos sobrenomes Aguiló, Bonnín, Cortès/Cortés,
Fuster, Fortesa/Forteza, Martí, Miró, Picó, Pinya, Segura, Valentí e Valls y
Valleriola, continuam sendo reconhecidos como descendentes da linhagem
hebraica. Estes são os famosos “Chuetas” da Ilha de Maiorca. Alguns deles
emigraram para o “Novo Continente”, ou para França ou simplesmente para
outros lugares da Espanha, onde a sua história ainda era desconhecida.
Atualmente, a pesquisa de sobrenomes é, geralmente, realizada pela internet.
Esta ferramenta permitiu, à inúmeras pessoas, o acesso a informações de
diversas partes do mundo, deixando para trás os tempos em que tais
informações permaneciam restritas à um grupo seleto de pessoas
normalmente, os mais intelectuais. Os sites da Web apresentados a seguir
são de grande valor e contêm muita informação útil:

•nameyourroots.com
Estes quatro endereços
•ancestry.com
são bases de dados de
•sepharadim.com
sobrenomes sefaraditas
•sephardicgen.com
e de descendentes da
Inquisição.

Estes sites tratam, majoritariamente, de


• jewishmuseum.org.pl/en
sobrenomes ashkenazitas e listas do
• yizkor.nypl.org
Holocausto
• yadvashem.org • bh.org.il

• bh.org.il Nestes sites é possível


encontrar diversos tipos de
• Jewishgen.org
informação.

Na maioria destes sites é possível pesquisar sobre os sobrenomes e suas


raízes e, inclusive, seus significados. Existem, também, diferentes fontes históricas
nas quais é possível encontrar mais informações sobre este tema dos sobrenomes.
Algumas destas fontes são:

• Livro Negro da Navarrería


• “La Ovandina de don Pedro Mexía de Ovando”, por Marqués de Laurencín,
Madrid: Estab. Tip. de Fortanet, 1990
• “Historia del Tribunal del Santo Oficio de la Inquisición en México", por José
Toribio Medina, México, D.F.: Conselho Nacional para a Cultura e as Artes,
Direção Geral de Publicações, 1991

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• “Historia del Tribunal de la Inquisición de Lima” (1569- 1820), por José
Toribio Medina, Santiago do Chile: Fundo Histórico e Bibliográfico J.T.
Medina, 1956 • “Historia del Tribunal del Santo Oficio de la Inquisición de
Cartagena de las Indias”, por José Toribio Medina, Santiago do Chile: Imp.
Elzeviriana, 1899
• “Historia del Tribunal del Santo Oficio de la Inquisición en Chile”, por José
Toribio Medina, Santiago do Chile: Imp. Ercilla, 1890
• Os livros “Yizkor” das várias comunidades judaicas do Leste Europeu. Do
mesmo modo, foram publicados diversos livros onde é possível encontrar
listas de sobrenomes de origem sefaradita, que podem servir como um guia
para o início da busca:
• “Sangre Judía”, por Pere Bonnín, Barcelona: Flor del Viento, 2006-2010
• Dicionário Sefaradi de Sobrenombes, de Guilherme Faiguenboim, Paulo
Valadares e Anna Rosa Campagnano, Rio de Janeiro: Editora Fraiha, 2003
• “Los Apellidos Judeo Españoles”, por Malka Gonzales Bayo, Barcelona:
Obelisco, 2008.

Como fonte inicial, apresentamos a seguir uma pequena lista dos mais
conhecidos sobrenomes sefaraditas, porém, como já foi dito, nos livros acima
mencionados é possível encontrar exemplos mais extensos e detalhados.
Enfim é sempre bom perguntar aos familiares se existem sobrenomes que
não figuram nos documentos civis da família. Tente saber se seu sobrenome, ou
alguma variação deste, é lembrado em alguma das fontes citadas acima no capítulo.
Os sobrenomes que você averiguou de sua família, e seus lugares de origem,
coincidem com os lugares de origem, que constam neste capitulo acima ou algum
site? Pergunte a familiares se é possível que alguns dos nomes da família tenham
sido alterados em virtude de movimentos migratórios.
Procure parentes distantes que tenham o mesmo sobrenome que você e,
verifique se seus sobrenomes possuem variações diferentes, ou seja, se são
pronunciados ou escritos de maneira diferente.
O sobrenome de sua família é típico do país no qual vocês vivem? Que tipo
de imigrantes possuem o mesmo sobrenome, ou algum outro similar? (Esta
verificação pode ajudá-los com orientações em relação à origem da família).
Investigue o significado de seu sobrenome. Vejamos o exemplo de Izabel
Fuentes por Brian Blum:

“Os sobrenomes e a ética judaica fazem com que Isabel Fuentes descubra
suas raízes. Ela vive entre dois mundos. Sabe, intuitivamente, que sua
família tem raízes judaicas, no entanto, ainda não conseguiu provar isso,
de maneira concreta. A jornalista de 35 anos, residente de Granada,
embarcou em uma viagem espiritual para descobrir seu passado, na
esperança de que, algum dia, possa voltar a juntar-se ao Povo Judeu. O
que lhe motivou a investigar suas raízes? Quando eu era pequena, não
sabia nada sobre o judaísmo. Não existia este conhecimento na minha

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família, talvez os meus avós o tinham, mas, infelizmente, eles não estão
mais vivos. Em 2003, li algo sobre os “Bnei Anussim”. E, quando comecei
a aprender um pouco mais sobre o judaísmo, uma surpresa: nada daquilo
me parecia novo. A ética judaica era exatamente como a minha. É como
se alguém tivesse lido meus pensamentos e os tivesse escrito! Desta
maneira, comecei a investigar mais. Apesar de não ter nenhuma prova
real destas minhas raízes, meus sobrenomes provavelmente são de
origem judaica. Estes incluem: Rojas, Luna, Barquero, Calderón,
Benegas, Adame, Pérez, Miralles, Martínez, Zabala e Talón. Existiam
costumes judaicos na sua casa? Outra vez, não havia nada concreto, mas
haviam sim, pequenos detalhes e rituais que eu e meu irmão acreditamos
que devem estar relacionados a um passado judaico. Por exemplo, depois
de visitar um cemitério, tomamos um banho e lavamos nossas roupas,
bem como nossos sapatos - isto é semelhante ao mandamento judaico de
purificar-se após o contato com um defunto. Existem, inclusive, alguns
peixes que não são kasher e que, tradicionalmente, não comemos. E, na
Andaluzia, têmos um ditado no qual amaldiçoamos o Faraó! Mas, ainda
mais importante, na minha opinião, é o sistema de valores que têmos em
nossa família, que é mais semelhante ao judaísmo do que ao sistema da
própria sociedade em que vivemos. Como você aprendeu mais sobre o
judaísmo? No começo eu aprendi muito na internet - a partir de websites
como Chabad e Aish.com. Em seguida, comecei a comprar livros sobre
literatura judaica e filosofia: a Torá com Rashi, o Shulchan Aruch, o livro
de orações e textos do Chafetz Chaim. Recentemente participei de uma
aula do Rabino Nissan Ben Avraham (emissário da Shavei Israel na
Espanha) em Sevilha e foi maravilhoso. Gostaria de organizar um grupo
de estudos com o Rabino, em Granada e têmos nos esforçado muito para
encontrar pessoas. Mas, infelizmente, isso leva tempo e pode ser um
pouco triste e frustrante. No momento, estou, inclusive, estudando
hebraico pela internet. Meu caminho ao judaísmo foi um pouco diferente
da maioria dos “Bnei Anussim”, que vão do cristianismo ao judaísmo. A
inconsistência da mensagem que recebi no cristianismo, me transformou
numa atéia e assim, sempre evitei o contato direto com a religião. Até o
momento em que encontrei o judaísmo. E neste sentido, algo mais me
surpreendeu: meus amigos judeus estavam completamente
desinteressados com o que acontecia comigo. Mantiveram-se sempre à
margem, tentando, inclusive, desalentar-me. Hoje, sou muito agradecida
a eles, pois ter ficado sozinha no processo me ajudou a reforçar, e mostrar
a mim mesma, que minha conexão com o judaísmo é sincera. Alguém
mais em sua família está interessado neste processo? Quando conto a
meus familiares sobre tudo o que aprendi, alguns demonstram uma certa
afinidade, e inclusive respeito, pelo judaísmo, apesar de parecer ser mais
pelo lado cultural do que pelo lado religioso. Qual é o seu nível de
obsevância atualmente? Comecei em 2003 e, gradualmente, passei a

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comer kasher, a guardar o Shabat e observar a Halachá, de acordo com
o que ia aprendendo. Nem tudo é fácil na Espanha, como, por exemplo,
as festas judaicas que, normalmente, são em dias de trabalho. Mesmo
assim, tento fazer tudo, da melhor maneira possível. Você tem algum
sonho para o futuro? Há muitos anos, um “Ben Anussim” que conheço me
perguntou sobre o que me havia levado ao judaísmo. Respondi, então,
imediatamente: “quero ser parte deste povo”. Sim, pode ser difícil, mas
não tenho dúvida que é o caminho correto. Sinto uma conexão tão
próxima com o judaísmo, que nada me parece “novo” ou “diferente”.
Acredito que isso significa que estou realmente me tornando parte do
Povo Judeu. Observação: atualmente existe um grupo de estudos da
Shavei Israel em Granada e Isabel Fuentes já terminou seu processo de
conversão e retorno oficial ao judaísmo”.

Fonte:(https://shavei.org/wp-content/uploads/2016/08/LIBRO-RAIZES-PORTUGUES-WEB.pdf

Seguem abaixo alguns dos nomes mais comuns encontrados atualmente


entre os judeus askenazitas.

Levy e suas Variantes

Levy é um sobrenome comum entre famílias descendentes da tribo de Levi


(uma das 12 tribos de Israel). Historicamente, essa tribo era responsável por guardar
o Templo e cantar quando os sacrifícios eram trazidos. Eles também recebiam um
dizimo por toda a produção na Terra de Israel.
Variações comuns incluem Levi, Lewi, Levin, Levine, Lewin, e muitos mais
(Nota: Ter o sobrenome Levi não denota necessariamente o status levita).

Patronímicos e Matronímicos

Muitos sobrenomes judaicos são patronímicos (baseados no nome do pai ou


de outro ancestral do sexo masculino), denotado pelo sufixo s – son – ovitch, owitz
ou ovics. Assim, se o nome do pai era Avraham, seu filho poderia ter adotado o nome
Abrams, Abramson ou Abramowitz; se era Isaac, ele era Isaacs, Isaacson ou
Isaacwitz: Jacob – Jacobs, Jacobson ou Jacobowitz; David – Davidson ou
Davidowitz; Leib – Lebovics; Mendel – Mendelson ou Mendelowitz; Benjamin –
Benjaminson; Aaron – Aaronson. (Nesse caso, “Rabinowitz” é o filho de um rabino).
O sobrenome dos Rebes de Lubavitch, Schneersohn, deriva do nome do
fundador da dinastia, Rabi Schneur Zalman de Liadi.
Um surpreendente número de sobrenomes judaicos são matronímicos
(baseados no nome da mãe ou outra ancestral do sexo feminino). Esses nomes com
frequência concluem com o sufixo in. Assim Rivka se tornou Rivkin ou Rivlin, Feiga
– Feiglin, Sarah – Sorkin, Tamar – Tamarkin, e Beila – Belkin.

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Margolis, um sobrenome partilhado por diversas personalidades rabínicas de
destaque, deriva do nome feminino Margalit (hebraico para “perola”).

Sobrenomes Baseados em Locais

Com frequência um sobrenome dá uma pista sobre o local de origem da


família. Sobrenomes baseados em locais incluem Brody (uma cidade na atual
Ucrânia), Halpern (a cidade alemã de Heilbronn), Frankel (a região alemã da
Franconia), Schlesinger (de Schlesien (Silésia), Gordon (Grodno em Bielorrússia)
Pollack (da Polônia), Auerbach e Epstein (ambas cidades na Alemanha), Ginzburg
(a cidade Bavária de Gunsburg), Wiener (de Viena), Dansiger (de Danzig, agora
Gdansk, Polônia), Deutsch (Alemanha), Horowitz (a cidade boêmia de Horovice),
Gurevitch/Gorowitz (a versão russa de Horowitz), Schapiro (a cidade alemã de
Speyer), Landau (uma cidade na Alemanha), Posner (de Posen, agora Poznan,
Polônia), MIntz (Mainz, Alemanha), Oppenheimer (de Oppenheim, Alemanha),
Ostreicher (da Áustria), Prager (de Praga, República Tcheca), Unger (da Hungria).
Muitos sobrenomes baseados em locações terminam com o sufixo Sky (ex.,
Minsky – Minsk, Bielorússia; Pinsky – Pinsk, Bielorússia; Twersky – Tverai, Lituania,
ou Tiberias, Israel; Persky – Pershai, Bielorússia) - (Nota: Moskowitz significa “filho
de Moske” (um apelido para Moshê), e provavelmente não significa que sua família
é de Moscou).

Sobrenomes Baseados em Profissões

Um sobrenome pode ter sido escolhido ou designado com base na ocupação


de seu portador. Assim você tem Schmidt ou Kowalski (ferreiro); Schuster ou Sandler
(sapateiro); Kravitz, Schneider ou Portnoy (alfaiate); Malamud (professor); Schochet
ou Schechter (abatedor ritual); Sofer ou Schreiber (escriba); Kantor, Chazan ou
Spivak (Cantor); Blecher (funileiro); Kramer (guardador); Miller (moleiro); Weber
(tecelão).
Muitos desses sobrenomes terminam com o sufixo man (n): Fleischman
(açougueiro), Kuperman (cobreiro), Wasserman (carregador de água), Kaufman
(mercador), Fishman (vendedor de peixe), ou Schusterman (sapateiro).

Sobrenomes Baseados em Aspectos Fisicos

Às vezes os nomes estão associados com aspectos ou traços físicos.


Exemplos incluem Klein/Kleinman (pequeno), Gross/Grossman (grande),
Alt/Alter/Altman (velho), Schwartz (cabelo preto ou compleição escura), Weiss

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(cabelo loiro ou compleição clara), Roth/Rothman (cabelo vermelho), Ehrlich (alto),
Reich/Reichman (rico), Fried/Friedman (pacifico), Scharf (perspicaz ou inteligente).

Sobrenomes Baseados e Misturados com a Natureza

Muitos sobrenomes refletem objetos naturais como árvores, minerais e


animais. Esses com frequência são nomes compostos, baseados no idioma alemão,
e na maior parte foram designados ao acaso.
Aqui estão alguns exemplos:

Baum (árvore): Teitelbaum (palmeira), Madelbaum (amendoeira),


Tannenbaum (nogueira), Greenbaum (árvore verde), Rosenbaum (árvore de
rosas).
Berg (montanha): Godberg (montanha dourada), Greenberg (montanha verde
– i.e., uma montanha coberta de folhagens), Eisenberg (montanha de ferro),
Rosenberg (montanha de rosas).
Feld (campo): weinfeld (vinhedo), Blumenfeld (campo de flores), Rosenfeld
(campo de rosas)
Blum (flor): Rosenblum (flor rosa).
Zweig (ramo): Goldzweig (ramo de ouro), Rosenzweig (ramo de rosa).
Thal (vale): Rosenthal (vale de rosas).
Garten (jardim): Baumgarten (jardim de árvores), Weingarten (vinhedo).
Stein (pedra): Goldstein (pedra de ouro), Silberstein (pedra de prata),
Eisenstein (pedra de ferro), Kuperstein (pedra de cobre), Rothstein (pedra
vermelha).
Animais: Hirsch (veado), Adler (águia), Karp (carpa), Wolf (lobo).
Outros fenômenos naturais: Stern (estrela) e Sternberg (estrela na
montanha).

A primeira metade do sobrenome Rappaport é derivada da palavra alemã para


“corvo”, enquanto a última metade pode ser traçada a Porto Mantovano, uma cidade
perto de Mantua, Itália. O brasão da família retrata um corvo e um par de mãos
erguidas na bênção sacerdotal, evidência da linhagem de cohanim da família. Muitas
famílias de prestígio em toda a Europa levaram este nome famoso.

Então de Onde Veio Minha Família?

Com a compreensão de que os judeus se mudavam muito, e que toda regra


tem exceções, aqui estão alguns aspectos gerais com os quais você pode traçar a
origem de sua família.

1. Idioma: se o nome da sua família não é hebraico ou alemão, o idioma é uma


ótima pista. Portnoy significa alfaiate em russo, portanto sua família

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provavelmente é da Rússia. Farkas significa “lobo”, em húngaro, portanto sua
família deve ser da Hungria. A lista continua.
2. Os Nomes Clássicos Húngaros: Nomes monossilábicos, nomes descritivos
como Schwartz (negro), Weiss (branco), Roth (vermelho), Gross (grande), Klein
(pequeno), e Stark (forte) são muito comuns entre os judeus de origem
húngara.
3. Goldberg, Silverstein etc.: Os nomes no idioma alemão mistura e combina
nomes que são muito comuns entre judeus da Galícia.
4. Matronímicos: Nomes como Rivkin, Laikin, Tamarkin, etc., são mais comuns
entre judeus do império russo.
5. Olhe para o Mapa: Se seu nome veio de uma cidade ou aldeia, há uma boa
chance (mas isso não deveria ser considerado como garantido) de que sua
família seja realmente daquela cidade. Assim, Oppenheimer colocaria sua
origem na Alemanha, e Wiener traçaria sua ancestralidade até Viena.

Enfim, finalizando com uma Lista Parcial de Sobrenomes Anussim Sefaraditas


(Cristãos Novos, Marranos ou CriptoJudeus) no Brasil:

Abreu, Aguiar, Albuquerque, Almeida, Alonso, Alvares, Alves, Alvorada,


Amado, Amaral, Andrada, Andrade, Antônio, Antunes, Araújo, Arroyo, Avila,
Azevedo. Baptista, Barata, Barreto, Barros, Bastos, Batista, Belmonte, Bello,
Bernardes, Bezerra, Bispo, Borges, Bragança, Brandão, Bravo, Brito.
Caetano, Caldas, Caldeira, Câmara, Caminha, Campo, Campos, Cardoso,
Cardozo, Carlos, Carneiro, Carvalho, Castro, Coelho, Cordeiro, Corrêa,
Costa, Coutinho, Couto, Cruz, Cunha, Damas, Daniel, Diamante, Dias,
Duarte, Falcão, Faro, Feijó, Fernandes, Ferreira, Figueira, Figueiredo, Flores,
Fogaça, Fonseca, Fontes, Francisco, Freire, Freitas, Furtado. Gabriel,
Galvão, Gama, Garcia, Gomes, Gonçalves, Gracia, Guedes, Guerra,
Guerreiro, Guterres, Henriques, Jordâo, Jorge, Leal, Leão, Leitão, Leite,
Lemos, Lima, Lobo, Lopes, Lima, Macedo, Machado, Madeira, Madureira,
Magalhães, Maia, Maldonado, Manoel, Marques, Martins, Mattos, Medina,
Mello, Mendes, Mendonça, Menezes, Mesquita, Miranda, Monsanto,
Monteiro, Montes, Moraes, Morales, Moreno, Motta, Moura, Neves, Nobre,
Nogueira, Noronha, Novaes, Oliveira, Paixão, Pacheco, Paes, Paiva,
Paredes, Passos, Paz, Pedrozo, Penha, Perdigão, Pereira, Peres, Pessoa,
Pilar, Pimentel, Pinheiro, Pinto, Pires, Ponte, Porto, Pouzado, Prado.
Quadros, Quaresma, Queiroz, Ramalho, Ramires, Ramos, Rangel, Raposo,
Rego, Reis, Rezende, Ribeiro, Rios, Rocha, Rodrigues, Rosário, Rosa. Sá,
Salvador, Sampaio, Sandoval, Santarém, Santiago, Santos, Saraiva, Seixas,
Sena, Serra, Serrano, Silva, Silveira, Simão, Simões, Siqueira, Soares,
Souza, Tavares, Taveira, Teixeira, Telles, Thomás, Torres. Valente, Vargas,
Vasconcellos, Vasques, Vaz Veiga, Velasco, Velho, Veloso, Vianna, Vicente,
Vieira, Villa, Villa-Lobos, Villanova. Xavier, Ximenes.

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Escola de Alinhamento Profético - Módulo Pessoal
A Lista completa está Guia prático para descobrir suas raizes judaicas e Lista de
Sobrenomes de Cristãos novos. Disponível em:
https://www.anussim.com.br/marranismo..
Fonte: https://youtu.be/GXng0Y-yYEY - DESCENDENTES DE JUDEUS NO BRASIL! Eu tenho
ascendência judaica? Israel com Aline

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Escola de Alinhamento Profético - Módulo Pessoal
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BALDINI, Jonas Glauco da Costa. Mestre de ensino na Congregação Judaica


Messiânica- Espaço Torah em Ribeirão Preto. Entrevista Online: Cremação de
Ossos.

CABRAL, Nelma Cida Aragão.Conselheira, Mentora e Apóstola de Cobertura


Apostólica Ministerial , Curitiba: Material de Mentoria: Pedras Preciosas

FONTANA, Nelson. A genética Espiritual das 12 Tribos de Israel. São Paulo:


Editora O libertador. Nelson Fontana

FONTANA, Nelson. Deuses do Panteão! Zodíaco. São Paulo: Editora O libertador.


Nelson Fontana

FONTANA, Nelson. Rodas do Destino. São Paulo: Editora O libertador. Nelson


Fontana

FONTANA, Nelson. Calendário Espiritual de Deus. São Paulo: Editora O


Libertador

FONTANA, Nelson. Calendários Comparativos. São Paulo: Editora O libertador

OLIVEIRA, Leonildo Lima de. Teólogo e Educador Cristão. Apóstolo de Cobertura


Ministerial de diversas Igrejas e faz parte da Coalizão dos Ministérios do Brasil,
desde de 2017 sendo responsável pela área da educação dentro das 7 área de
influência da Sociedade . Material de Estudo: Calendário Espiritual de Deus Hos
Hashaná

SITES CONSULTADOS

Bíblia Online:

*Bíblia - https://www.bibliaonline.com.br/

www.editoralibertador.com E-mail: [email protected]

Brasil Escola:

*Constelações - https://brasilescola.uol.com.br/fisica/constelacoes.htm
*Nazismo - https://brasilescola.uol.com.br/historiag/nazismo.htm
*Humanos na África - https://www.brasilescola.com/historia/primeiros-humanos-na-
africa/

*Livro - https://shavei.org/wp-content/uploads/2016/08/LIBRO-RAIZES-
PORTUGUES-WEB.pdf

115
Escola de Alinhamento Profético - Módulo Pessoal
Chabad.org

*Askenazistas - https://pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/5139544/jewish/10-
Pistas-Para-Entender-Muitos-Sobrenomes-Askenazitas.htm

Instagram:

https://www.instagram.com/tv/CQ_8i-
nqWPE/?utm_source=ig_web_button_native_share- Apostolo Leo- 1ªParte da
Live com Dr. Henrique Lobo: Minimo Solar, Pandemias e demais Eventos

https://www.instagram.com/tv/CRAavVJKlyg/?utm_medium=share_sheet
Apostolo Leo- 2ª Parte da Live com Dr. Henrique Lobo: Minimo Solar,
Pandemias e demais Eventos

https://www.instagram.com/tv/CRDJ3WMKTgY/?utm_medium=share_sheet
Apostolo Leo- 3ª Parte da Live com Dr. Henrique Lobo: Minimo Solar,
Pandemias e demais Eventos

https://www.instagram.com/tv/CB1oBmanuqK/?igshid=1wue0u01kk8bb1ª Parte live


dos Tronos com a Pra. Jucy-Retirando as Marcas de Iniquidade dos Tronos.

https://www.instagram.com/tv/CCHnGaZpNt6/?utm_source=ig_web_copy_link
Apostolo Leo- 2ª Parte da live dos Tronos com a Pra Jucy- Retirando as Marcas da
Iniquidade dos Tronos.

https://www.instagram.com/tv/CCHuZGpJQni/?utm_source=ig_web_copy_link
Apostolo Leo- 3ª Parte da Live dos Tronos com a Pra Jucy-Retirando as Marcas da
Iniquidade dos Tronos

Youtube:

DESCENDENTES DE JUDEUS NO BRASIL! EU TENHO ASCENDÊNCIA JUDAICA?


ISRAEL COM ALINE HTTPS://YOUTU.BE/GXNG0Y-YYEY

HTTPS://WWW.YOUTUBE.COM/WATCH?V=VAJSYIFSLCI- COMO
SURGIU O NOME DOS PLANETAS DO SISTEMA SOLAR | ASTRO NEWS

HTTPS://WWW.YOUTUBE.COM/WATCH?V=IL3XCNWJ3GQ- M3A1 |
GENÉTICA DO COMPORTAMENTO HUMANO | PBR - INTERAÇÃO GENE
E AMBIENTE

116
Escola de Alinhamento Profético - Módulo Pessoal
DICAS ITÁLIA:

*Panteão - Dicasdaitalia.com.br/romapanteão

CURIOSIDADES-
https://dcvcorp.com.br/?p=2639 Dionei Cleber Vieira Bíblia, Cristianismo, Curiosidades

Genomic:

*Ossos ou dentes - https://genomic.com.br/ossos/

Significados.com:

*Suástica - https://www.significados.com.br/suastica

Super Interessante:

*Holocausto - https://super.abril.com.br/tudo-sobre/holocausto/

Veja:

*Árvore genealógica - https://veja.abril.com.br/ciencia/arvore-genealogica-revela-


novas-idades-para-adao-e-
eva/#:~:text=Pesquisadores%20descobrem%20que%20os%20mais,entre%2099.0
00%20e%20148.000%20anos&text=Em%20gen%C3%A9tica%2C%20chamam%2
Dse%20Ad%C3%A3o,ancestrais%20comuns%20a%20toda%20humanidade.

*Teste de Ancestralidade - https://vocesa.abril.com.br/sociedade/teste-


ancestralidade/

GUIA PRATICO PARA DESCOBRIR SUAS RAIZES JUDAICAS


HTTPS://SHAVEI.ORG/WP-CONTENT/UPLOADS...

LISTA DE SOBRENOMES DE CRISTÃOS NOVOS


HTTPS://WWW.ANUSSIM.COM.BR/MARRANISMO..

Wikipédia:

*Aleister Crowley - https://pt.wikipedia.org/wiki/Aleister_Crowley


*Eva mitocondrial - https://pt.wikipedia.org/wiki/Eva_mitocondrial

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BIOGRAFIA

Profeta e Mestre de Ensino ROSANGELA L. O. BERTI

Foi Coordenadora Geral do Centro de Ensino Ministerial Vida Feliz e Mestre


de Ensino de 2012 até 2019. Esteve na liderança do Ministério de Libertação “Leões
da Tribo de Judá” da Comunidade Apostólica Vida Feliz por 8 anos. Foi ungida
Profeta em 2017 pelo Apóstolo e Profeta Paulo César Leiroz de Bandeirantes - Filho
Espiritual e Ungido pelo Apostolo Leonildo de Oliveira de Mogi das Cruzes -
Libertador de Israel.
Atualmente, é Profeta e Vice-Presidente do Ministério – Comunidade Profética
Palavra Viva, em Cascavel, desde 2018.
No momento, está sendo Mentoriada pela Apóstola Nelma Aragão de Curitiba
da CTG (Centro de Treinamento de Guerreiros que é discípula do Apostolo Leonildo
Oliveira de Mogi das Cruzes- O Libertador de Israel). É formada em Administração
de Empresas pela Universidade do Oeste Paulista no Estado de São Paulo,
Especialista em Desenvolvimento Gerencial e Recursos Humanos pela Faculdade
Unível de Cascavel, Especialista em Metodologia de Ensino Religioso e na
Formação Docente pela Faculdade Unipan de Cascavel e Uninter de Curitiba.
Cursou o Básico de Teologia pela Academia Teológica da Graça de Deus e a Escola
de Pregadores da Comunidade Apostólica Vida Feliz
Participou do Treinamento de Liderança do Curso Mulher Única, da
Universidade da Família em Cascavel.
Esteve presente nos Seminários da Missão Evangélica Shekinah, em Campo
Morão, com o Pastor Jesher Cardoso, no Curso de Libertação de Crianças e Guerra

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Estratégica e Conquista de Território, em Cascavel, com o Apóstolo Presidente da
Rede Apostólica Aliança Francisco Nicolau. Concluiu os Níveis I e II de Batalha
Espiritual com Daniel Mastral, em Cascavel, na Igreja do Evangelho Quadrangular.
Participou de Congressos de Cura Interior e Libertação em Curitiba com os
Ministérios: Ágape Reconciliação da Dra Neuza Itioka na Bola de Neve Church e I
Eifol (I Escola Integral de Libertadores para Líderes) na Jocum de Almirante
Tamandaré com o Pr. Marcos de Souza Borges (Coty).
*Presenciou Escolas Proféticas e Evangelísticas nas Cidades de: Cascavel
em 2012 e 2013 na Escola de Ativação Profética I, II e III do Apóstolo Jelson Becker.
*Rio de Janeiro, em 2013, na Cidade de Niterói no Monte Sião, através
da Igreja A Palavra Viva, “Escola de Profetas Toque de Midas”
* Cascavel, em 2014, na Escola de Fogo do Ministério Evangelista Reinhard
Bonnke e Daniel Kolenda (“Escola de Evangelismo Eficaz”).
*São Paulo, em 2017, na Cidade de Mogi das Cruzes no Sitio O
Libertador (“ 2ª Escola de Profetas”).
*Em 2014, Realizou a I Missão Evangelística da Comunidade Apostólica Vida
Feliz através do Centro de Ensino Ministerial, em Itáugua, no Paraguai.
* Assistiu a Palestras com Psicólogos e Psiquiatras nas Áreas das “Emoções”
com o Dr. Augusto Cury, em 2015; “Depressão e Ansiedade na Pequena Infância”,
pelo Sistema da Rede de Ensino Municipal de Cascavel em 2016; “Prevenção ao
Suicídio”, com a Psiquiatra Dra. Karla Rezende em 2016, através da AMID.
Na Cidade de Cascavel, associou-se nos Cursos dos seguintes Ministérios:
Apostólico-Profético Vida e Edificação, do Apóstolo José Levi Domingos e Profeta
Rossiu, em (Libertação na Área Financeira “Curando suas Finanças” / Intercessão e
Escola do Ministério Quíntuplo de 2014 á 2016), MIG- Iríneo Grubert e Gustavo Lara
em (“Análise Financeira”, através do Congresso PROFISEM), Jesus Liberta da Pra.
Mariluci e Pr. Silvio Ansilheiro em (Treinamento para Líderes em Libertação
/Intercessão e Seminário para Mulheres de 2010 á 2017), Pastor Marcos de Souza
Borges (Cotty) Aconselhamento na Área de Libertação / Casamento / Divórcio e
Família 2016 e 2017.
Estuda Torah com o Rosh (mestre de ensino) - Glauco Da Costa Baldini e a
Apóstola Cristina Baldini Presidente da Congregação judaico messiânica Espaço
Torah de Ribeirão Preto – SP desde Março de 2021.
Restauração do Pr. Merinaldo Bezerra “Oficina da Alma” em (Cura Interior
e Restituição Financeira I e II). Seminário “Estudos Sobre o Apocalipse” realizado
pela AMID 2017. IHOP (International House of Prayer, Kansas City -Foundations
Program módulo1 e Módulo 2), Seminário “Sala de Oração 24 horas, 7 dias na
Semana, através da AMID em 2018. EIFOL Módulo 1 e Módulo 2 (Escola Integral
para Formação de Libertadores) do Pastor Coty por Vide-oaula (através da Igreja
Verdade que Liberta em 2018). Instituto Exôdos-Pastor Lobo de Curitiba Cursos:
Sangue nos Umbrais e Estagio de Guerra Espiritual ano 2020.Curso
Curso Neurociência do Comportamento, com a Dr.ª Rosane Alves, ano 2020.

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Cursos de Proteção à criança: Prevenção de Abuso Sexual Infantil, Acesso
das crianças à Pornografia e Organizações mais seguras, com Andreia N. do Espírito
Santo, ano 2020.
Escola de Profetas Internacional em Santa Catarina, -l com Vinicius Iracet, em
fevereiro de 2021.
Escola do Cordeiro do Apóstolo Leo de Mogi das Cruzes - Sitio O libertador -
2021.
Escola Profética de Intercessão e Batalha Espiritual – Vinicius Iracet, ano
2021
Treinamento Profético Online - Alinhamento Profético da CTG- Centro de
Treinamento de Guerreiros da Apostola Nelma Aragão realizado em Belem do Pará
do dia 13 de Setembro ao dia 18 de Setembro ano 2021

Escola dos 5 Ministérios da Coalizão dos Ministérios do Brasil dias 04/


11/18/25/ do Mês de Outubro aos dias 04 / 08/ do Mês de Novembro do Ano 2021
a 08/11 de Novembro á Escola Profética de Intercessão e Batalha Espiritual –
Vinicius Iracet, ano 2021

Escola CTG Online -Centro de Treinamento de Guerreiros –da Apóstola


Nelma Aragão em Belém do Pará ano 2021 nos dias 12/04 até o dia 01/05/201

Mora em Cascavel-PR, é casada com Admar Berti (economista) e têm três


filhos, Pedro Henrique, Victor Hugo e Camilly Victoria.
CONTATOS:
(45) 99919-7438 whatsap email:[email protected]

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