3º Trimestre de 2023 - Juvenis: Conhecendo os fundamentos da fé cristã nas epístolas
gerais
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4º Trimestre de 2023 – CPAD - JUVENIS
Espírito Santo, Deus presente em nós
Comentarista: Carlos Alexandre Dorte
Comentário: Profª. Amélia Lemos Oliveira
LIÇÃO Nº 7 – O ESPÍRITO SANTO ATUANDO NO CRENTE
O Consolador, o Paracletos divino, Aquele que veio para ficar com a Igreja é
Aquele que nos guia e orienta os nossos passos para andarmos de acordo com a
vontade do Senhor. Ele nos ensina todas as coisas (Jo 14.26), nos esclarece as
verdades ensinadas pelo nosso Mestre e nos auxilia em nossos momentos difíceis,
intercedendo por nós:
E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque
não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito
intercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que examina os
corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus
intercede pelos santos. (Rm 8.26,27)
Isto nos mostra o quanto somos carentes da presença acalentadora /
cuidadora do Espírito Santo desde o início da nossa caminhada cristã, haja vista que,
se não fosse a Sua atuação, não seríamos convencidos do pecado, da justiça e do
juízo (Jo 16.8). Ele fala de Jesus, da beleza de Jesus, do Salvador Jesus, do amor de
Jesus, do sacrifício de Jesus, nos mostra que sem este Salvador, não teremos acesso
a Deus. Sim, é o Espírito que aponta a beleza do caminho da salvação para o pecador.
Para se tornar crente, é preciso estar salvo. Para estar salvo, é necessário dar ouvidos
à voz do Espírito Santo.
Quando recebemos a Cristo em nossas vidas e atentamos para esta fé, o
Espírito Santo vem habitar em nosso ser: “Vós, porém, não estais na carne, mas no
Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o
Espírito de Cristo, esse tal não é dele.” (Rm 8.9). Sendo assim, todo cristão é templo
do Espírito Santo como bem diz o apóstolo Paulo: “Ou não sabeis que o nosso corpo
é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois
de vós mesmos ?” (I Co 6.19)
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Para que o Espírito habite na vida do crente, é necessário, portanto, que a
pessoa creia em Cristo e abandone a vida pecaminosa. Uma vida de pecados não se
enquadra com a vida de um crente cheio do Espírito Santo. Para receber o Espírito
Santo, portanto, é preciso ter fé em Jesus Cristo: “Só quisera saber isto de vós:
recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé? Sois vós tão insensatos
que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne?” (Gl 3.2,3)
Uma vez que o cristão deposita sua fé no Espírito Santo e crê no Filho de
Deus, recebe o selo, como sinal de propriedade do Senhor, autenticada publicamente
que agora pertence a Deus e não mais ama o mundo, mas o amor do Pai nele está:
“E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da
redenção.” (Ef 4:30)
Há grande diferença entre receber o Espírito Santo quando se crê e ficar
cheio do Espírito Santo; ou, em outras palavras, deixar-se influenciar pelo
Espírito Santo, entregando-se inteiramente à Sua direção. O Espírito Santo
não pode habitar em nós sem ter em suas mãos a direção da nossa vida. O
que devemos fazer, então, é nos entregar inteiramente à Sua direção. O
Espírito Santo não é como uma pessoa que nos visita em nossa casa,
porque ele faz parte da família, é o chefe da casa. É uma pessoa que deve
percorrer a casa inteira e tudo deve ser entregue à sua direção. Ele deve
encher a casa toda com a sua presença, porque, se há um crente poderoso,
este é o crente cheio do Espírito Santo. (Langston, 2019, p.309)
A partir destas proposições, Langston observa a necessidade dos cristãos se
entregarem à direção do Espírito Santo para fazerem o trabalho do Senhor. Também
deixa claro que o Espírito nos livra de uma vida infrutífera e inútil, pois é a fé que
nos move a prosseguir e viver em novidade de vida, segundo a graça que há em Cristo
Jesus: “ Mas agora temos sido libertados da lei, tendo morrido para aquilo em que
estávamos retidos; para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da
letra.” (Rm 7.6)
A Nova Aliança, vivida pela Igreja, é a expressão deste penhor, garantia de
que os crentes estão desfrutando da plena manifestação da presença divina e sendo
renovados, haja vista que estão surgindo os primeiros frutos, as primícias do Espírito:
E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também
gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do
nosso corpo. (Rm 8.23)
Porque os palácios serão abandonados, a multidão da cidade cessará; e as
fortificações e as torres servirão de cavernas para sempre, para alegria dos
jumentos monteses, e para pasto dos rebanhos; Até que se derrame sobre
nós o espírito lá do alto; então o deserto se tornará em campo fértil, e o
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campo fértil será reputado por um bosque. E o juízo habitará no deserto, e
a justiça morará no campo fértil. E o efeito da justiça será paz, e a operação
da justiça, repouso e segurança para sempre. E o meu povo habitará em
morada de paz, e em moradas bem seguras, e em lugares quietos de
descanso. (Is 32.14-18)
Porque derramarei água sobre o sedento, e rios sobre a terra seca;
derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre
os teus descendentes.E brotarão como a erva, como salgueiros junto aos
ribeiros das águas. (Is 44.3)
A presença confortadora e revigorante do Espírito traz vida e produz
frutificação. O Senhor manifesta o Seu prazer ou desprazer com a fé ou obediência,
incredulidade ou desobediência do povo de Deus.
O Espírito Santo concede vida e sustenta toda a vida humana e animal: “O
que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te
maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. (Jo 3:6,7)” Quando
destaca a importância do novo nascimento, Cristo relata que há uma distinção entre
o que vive na carne e o que vive no espírito: “O espírito é o que vivifica, a carne para
nada aproveita; as palavras que eu vos digo são espírito e vida.” (Jo 6.63). O homem
que vivia em pecados, estava morto espiritualmente, foi ressuscitado para viver em
novidade de vida em Cristo Jesus:
De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que,
como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim
andemos nós também em novidade de vida. (Rm 6.4)
E, se o Espírito daquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus habita em
vós, aquele que dentre os mortos ressuscitou a Cristo também vivificará os
vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita. (Rm 8.11)
No retorno de Cristo para buscar a Sua Igreja, é Este Espírito que atuará para
restaurar o nosso corpo mortal em um corpo ressurreto, um corpo glorioso e, assim,
poderemos ser conduzidos ao encontro do Senhor: “Amados, agora somos filhos de
Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando
ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos.” (I Jo
3.2). “Seremos semelhantes a Ele”, teremos um corpo glorioso, um corpo ressurreto.
O Espírito Santo concede as condições para o exercício do ministério aos
crentes. Ele capacita as pessoas para serviços especiais. Nós temos observado estas
situações no Antigo Testamento quando Ele se apossava dos grandes homens e
mulheres de Deus em momentos inusitados, para a demonstração de que o poder
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pertence ao Deus Todo-Poderoso. A liderança israelita foi firmada de acordo com a
atuação do Espírito que estava direcionando os reis e profetas por Ele levantados.
No Novo Testamento, a partir da Nova Aliança, o Santo Espírito também foi
a dádiva prometida como concessão de poder para a atuação dos apóstolos, os quais
necessitavam de autoridade divina pra pregar e os sinais se manifestarem, como uma
prova de que realmente eram homens de Deus. Esta unção é vista, inicialmente, no
ministério de Cristo e prossegue no ministério dos apóstolos: “Porque aquele que
Deus enviou fala as palavras de Deus; pois não lhe dá Deus o Espírito por medida.
O Pai ama o Filho, e todas as coisas entregou nas suas mãos.” (Jo 3.34,35) À medida
que os apóstolos pregavam o Evangelho, o Espírito Santo operava maravilhas por
meio deles. Através dos milagres e da pregação, a atuação gloriosa era evidente na
Palavra: “E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem
sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida.” (Ap 22.17) Na leitura e
no ensino das Escrituras, o Espírito Santo prossegue falando com os filhos amados
do Pai: “Portanto, como diz o Espírito Santo: Se ouvirdes hoje a sua voz, não
endureçais os vossos corações.” (Hb 3:7,8 a)
A operação espiritual realizada no crente, que estuda a Palavra de Deus, é o
índice do início de uma atividade purificadora, santificadora no ser e na prática, pois
o rompimento com o pecado, revela que foram mortos os feitos de um novo corpo e,
agora, deu-se início o crescimento pessoal em santidade e justiça.
E é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido
santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo
Espírito do nosso Deus. (I Co 6.11)
Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua
misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do
Espírito Santo. (Tt 3.5)
Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito,
para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos
sejam multiplicadas. (I Pe 1.2)
A presença de Deus é evidente na vida dos cristãos porque as suas obras já
são diferenciadas, já atuam como pessoas regeneradas, nascidas de novo e
produzindo o fruto do Espírito.
A Terceira Pessoa da Trindade não atua chamando a atenção para si mesma,
Seu propósito é glorificar a Cristo e dar testemunho dEle:
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Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de
anunciar. (Jo 16.14)
Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar,
aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim. (Jo
15.26)
E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito
Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem. (At 5.32)
Wayne Grudem (1999, p.536) afirma que, embora o Espírito Santo glorifique
a Jesus, diversas vezes chama a atenção para a Sua obra, pois os Seus feitos
evidenciam de modo reconhecível a manifestação da Sua presença. Sendo assim, Seu
propósito principal nesta nova aliança é manifestar a presença divina e tornar claro,
para todos, que Deus é real. Ele opera de várias formas, de tal maneira que venha
conquistar a atenção de crentes e incrédulos para que acreditem na proximidade do
Deus Onipotente e sintam Sua real presença. Deste modo, cumpre os Seus propósitos
na Igreja e abençoa o povo de Deus.
Já afirmamos, no início desta escrita, que o Espírito Santo guia e dirige o povo
de Deus, porque o Senhor abomina todo aquele que busca uma direção contrária: ”
Ai dos filhos rebeldes, diz o SENHOR, que tomam conselho, mas não de mim; e que
se cobrem, com uma cobertura, mas não do meu espírito, para acrescentarem pecado
sobre pecado;” (Is 30:1) Como cristãos, não podemos basearmo-nos em nossa
própria sabedoria ou senso comum para tomar decisões quanto aos caminhos que
devemos seguir. No início de seu ministério, Cristo foi guiado pelo Espírito: “ Então
foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.” (Mt 4.1)
Os apóstolos também foram direcionados pela Terceira Pessoa da Trindade
com o fim de pregarem o Evangelho:
E disse o Espírito a Filipe: Chega-te, e ajunta-te a esse carro. E, correndo
Filipe, ouviu que lia o profeta Isaías, e disse: Entendes tu o que lês? E ele
disse: Como poderei entender, se alguém não me ensinar? E rogou a Filipe
que subisse e com ele se assentasse. (At 8:29-31)
E, pensando Pedro naquela visão, disse-lhe o Espírito: Eis que três homens
te buscam. Levanta-te, pois, desce, e vai com eles, não duvidando; porque
eu os enviei. (At 10.19,20)
E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me
a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. (At 13.2)
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Andar segundo o Espírito é seguir suas orientações como nas situações acima
e, também, obedecer às ordens morais contidas nas Escrituras, os princípios éticos
estabelecidos pelo Senhor para que sigamos. Com a Igreja de Jerusalém foi assim: os
crentes precisavam estabelecer princípios, normas éticas para observadas pela igreja
a partir daquele concílio. Mas foi o Espírito Santo quem direcionou a decisão final:
“ Na verdade pareceu bem ao Espírito Santo e a nós, não vos impor mais encargo
algum, senão estas coisas necessárias:” (At 15.28). Até mesmo as viagens
missionárias de Paulo, estiveram sob o Seu crivo:
E, passando pela Frígia e pela província da Galácia, foram impedidos pelo
Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia. E, quando chegaram a
Mísia, intentavam ir para Bitínia, mas o Espírito não lho permitiu. (At
16.6,7)
E agora, eis que, ligado eu pelo espírito, vou para Jerusalém, não sabendo
o que lá me há de acontecer, senão o que o Espírito Santo de cidade em
cidade me revela, dizendo que me esperam prisões e tribulações. (At
20.22,23)
Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos
constituiu bispos. (At 20.28)
O amor de Deus é derramado em nosso coração pelo trabalhar do Espírito
Santo em nossa vida: “E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus
está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.” (Rm 5.5)
“O qual nos declarou também o vosso amor no Espírito.” (Cl 1.8) Tal circunstância
explica os motivos pelos quais o crente produz o fruto do Espírito, cujo foco principal
está no amor, todas as suas características centram-se no amor. Quem vive de acordo
com o AMOR que foi derramado pelo Espírito Santo, em seu coração, pratica a
verdade, busca a sabedoria, promove o conforto, não folga com a injustiça, procura
viver em comunhão com os irmãos etc.
Como filhos de Deus, aqueles que têm o Seu Espírito e com Ele têm
comunhão, sentem segurança em nível espiritual e emocional: “ Nisto conhecemos
que estamos nele, e ele em nós, pois que nos deu do seu Espírito.” (I Jo 4.13)
O Espírito é aquele que traz ensinos ao povo de Deus, sua função também é
pedagógica. O Senhor Jesus avisou os discípulos que seriam perseguidos, mas
quando fossem julgados, teriam o auxílio do Paracletos, ensinando-os o que
haveriam de dizer: “Porque não sois vós quem falará, mas o Espírito de vosso Pai é
que fala em vós.” (Mt 10.20); “Porque na mesma hora vos ensinará o Espírito Santo
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o que vos convenha falar.” (Lc 12.12) “Quando, pois, vos conduzirem e vos
entregarem, não estejais solícitos de antemão pelo que haveis de dizer, nem
premediteis; mas, o que vos for dado naquela hora, isso falai, porque não sois vós os
que falais, mas o Espírito Santo.” (Mc 13.11)
A obra iluminadora do Espírito Santo é vista no fato de que Ele nos
capacita a entender: “Nós, porém, não recebemos o espírito do mundo,
mas o espírito procedente de Deus, para que entendamos as coisas que Deus
nos tem dado gratuitamente (I Co 2.12 NVI). Por isso, “o homem que não
tem o Espírito não aceita as coisas que vem do Espírito de Deus, mas o
homem espiritual discerne todas as coisas (I Co 2. 14-15, NVI). Devemos
orar para que o Espírito Santo nos dê a Sua iluminação e, desse modo, nos
ajude a entender corretamente quando estudamos as Escrituras ou quando
avaliamos situações em nossa vida. Embora não mencione
especificamente o Espírito Santo, o salmista orou por tal iluminação
quando pediu a Deus: ‘Desvenda os meus olhos, para que eu contemple as
maravilhas da Tua Lei’ (Sl 119.18) De modo semelhante Paulo orou pelos
cristãos de Éfeso e arredores: Para que o Deus de nosso Senhor Jesus
Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria
e de revelação; Tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para
que saibais qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da
glória da sua herança nos santos; E qual a sobreexcelente grandeza do seu
poder sobre nós, os que cremos, segundo a operação da força do seu poder.
(Ef 1.17-19) (Gruden,1999, p.539-540)
Além de ensinar, o Espírito Santo também une, promove a “koinonia”, a
comunhão entre os crentes, pois foi assim que começou a Igreja Primitiva, onde
todos tinham tudo em comum e foi contado como exemplo para as outras igrejas. O
aprofundamento da comunhão é atribuído ao Espírito Santo na bênção apostólica,
por exemplo:” A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do
Espírito Santo seja com todos vós. Amém. “ (II Co 13.13). Ao se dirigir aos filipenses,
Paulo retoma esta ênfase da importância da comunhão promovida pelo Espírito:
“Portanto, se há algum conforto em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma
comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões, completai o meu
gozo, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo
uma mesma coisa.” (Fp 2.1,2) Desfrutar a comunhão é viver em unidade:
“Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.” (Ef 4.3) O Espírito
Santo opera poderosamente, com a real presença divina, numa igreja que enfatiza a
harmonia entre os irmãos e o transbordar do amor pelo próximo.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
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➢ Coloque a foto de dois crentes no quadro (se você tiver um quadro na
tua sala, peça para escrever; se não tiver, peça para falarem) e solicitem
para que falem ou escrevam nas laterais as qualidades de um crente
que nasceu de novo e tem o Espírito Santo na sua vida e de uma pessoa
que não tem o Espírito Santo. Assim, estabelecerão as diferenças.
➢ A dinâmica de se colocar o “rabo no burro”, sugerida na revista do
professor”, na p.47, também é bem interessante. Veja este site:
Como Brincar de Prender o Rabo no Burro. Disponível em:
https://pt.wikihow.com/Brincar-de-Prender-o-Rabo-no-Burro.
REFERÊNCIAS:
GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática: atual e exaustiva. São Paulo: Vida Nova,
1999.
LANGSTON, A. B. Esboço de Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: Convicção,
2019.
Colaboração para o Portal Escola Dominical Profª. Amélia Lemos Oliveira
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