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Comunhão Espiritual - Comunidade Verdadeira - Capítulo 5

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Comunhão Espiritual:

Nos primeiros capítulos nós vimos sobre a questão da parceria, de compartilhar a vida com
os irmãos, que propósito disso é a edificação da igreja. No capítulo anterior vimos que a
comunhão com os irmãos, assim como a com Deus, é um fato, não experiência, isso implica
que devemos orar, cuidar, honrar e repreender os irmãos.

Para hoje, vamos ler o texto em Hebreus 3.13.

“Pelo contrário, encorajem-se uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama
"hoje", de modo que nenhum de vocês seja endurecido pelo engano do pecado....”

Contexto: O autor vai nos falar sobre a provação que o povo passou no deserto, onde eles
endureceram o coração e Deus os puniu dizendo que jamais entrariam no descanso, tendo
em vista isso, o autor de hebreus vai nos alertar para que não venhamos a ser incrédulos,
mas encorajar uns aos outros para que ninguém seja endurecido.

Introdução:
O autor conta uma história de que um dia ele recebeu um telefonema de um amigo, eles se
encontravam para compartilhar experiências com Deus, a fim de que se incentivassem e
aconselhassem um ao outro, também pediam oração. Nesse dia em específico o amigo
dele sofria, e durante o encontro ele abriu o coração sobre os problemas que ele vinha
sofrendo no trabalho, o autor conta que ele o aconselhou, dando textos bíblicos e orou por
ele. Não foi de uma hora pra outra que o amigo dele melhorou, mas ele continuou orando e
o aconselhando.

Desenvolvimento:
Isso nos mostra a importância dessa comunhão espiritual, não uma atividade social mas um
relacionamento de dois ou mais crentes que desejam se ajudar a crescerem em Cristo.
Deus não nos criou para vivermos só, o principio la de Gn 2.18 não é só para
relacionamento conjugal, mas para comunhão espiritual entre os crentes. Não conseguimos
andar só, a comunhão espiritual é para nosso crescimento e saúde espiritual. O autor vai
falar que uma das coisas mais importantes que podemos compartilhar é a verdade espiritual
que Deus vem nos ensinando, para que isso sirva de ajuda aos demais (Ex: compartilhar
não em si apenas um texto, ou pregação mas experiências pessoais de como o Senhor
trabalhou com você).

As escrituras relatam a importância dessa comunhão - Pv 27.17 - aprendemos uns com os


outros quando estamos juntos e aprendemos do próprio Deus. Em Eclesiastes - Ec 4.9-10 -
Salomão enfatiza a importância dessa comunhão para que, um ajude ao outro quando ele
cair. Um exemplo que eu lembrei enquanto lia o capítulo, foi um joguinho que tinha no
Nintendo, Donkey Kong, que tinha hora que os bonecos se ajudavam a subir em algo, a
passar por algum obstáculo, também tinha alguns joguinhos no browser que eram assim,
tipo a minha visão é essa, assim como no jogo onde os personagens se ajudavam para
chegar ao fim, assim é na comunhão espiritual onde cada um se ajuda de forma que ambos
cresçam juntos, se ajudando mutuamente. Dois cristãos compartilhando a palavra é melhor
que um estudando sozinho, pois eles se estimulam mutuamente. No texto de Hebreus que
lemos no começo o autor trata sobre a comunhão espiritual de forma que o os crentes se
exortem para que resistam às tentações e não seja endurecido pelo pecado. Mais a frente -
Hb 10.24-25 - vamos ser instruídos para que nos estimularmos ao amor e as boas obras,
devemos nos animar, aqui temos ênfase no encorajamento diante o pecado, pois
precisamos ser guardados da tentação e estimulados quando nosso zelo pelo dever cristão
estiver em perigo, em síntese, precisamos de ajuda quando estivermos frios e a comunhão
espiritual nos ajudará nesse ponto.

Quando o autor de Hebreus nos fala que não deixamos de nos reunir, não apenas ir à
igreja, mas sim estando em contato com os irmãos, pois assim como vimos em outros
agrupes, um relacionamento não surge de uma hora para outra, é algo construído. O
próprio Paulo reconheceu a importância de manter comunhão com outros crentes - Rm
1.12 - ele queria fortalecer a fé de outros crentes, mas também queria que fortalecesse a
sua, reconhecendo assim que precisava de outros crentes o tempo todo.

Aplicação:
Como ter esse tipo de comunhão espiritual?

A comunhão espiritual só é possível após as comunhão com Deus, pois se não


estamos tendo comunhão com Deus, nem aprendendo nada dEle, não temos como
compartilhar nada com o outro. Packer diz “A comunhão com Deus, então, é a fonte
da qual nasce a comunhão entre cristãos; e a comunhão com Deus é o fim para
qual a comunhão com os cristãso é um meio”. Em outras palavras, a comunhão com
Deus é tanto o alicerce quanto objetivo da nossa comunhão uns com os outros.

A comunhão espiritual envolve mútuo compromisso e responsabilidade. Temos que


nos comprometer em ser fiéis, verdadeiros, sinceros, para que venhamos a falar
sobre o que estamos passando. Devemos aceitar a responsabilidade de encorajar,
admoestar e orar uns pelos outros, devemos nos sentir responsáveis pelo bem-estar
uns dos outros, nos importar verdadeiramente com o outro.

Esse alto nível de comprometimento costuma ser assumido por uma pessoa, ou por
um grupo seleto de pessoas, tamanha profundidade não pode ser mantida com todo
cristão. Embora estejamos em comunhão com todo o corpo, pois isso é o fato, essa
comunhão só pode ser mantida com poucos, ou seja, o fato nos garante que
teremos essa comunhão e que pode ser qualquer cristão, mas não será com todos.
Isso também não anula o fato de nos importarmos, orarmos, aconselharmos a
qualquer um, nem deve nos deixar acomodados para que pensemos “Ah, eu já
tenho um(as) pessoa(s) em que tenho comunhão espiritual, não preciso me
aproximar de outro”, devemos sim nos aproximar do outro, pois ela pode estar
precisando de alguém e é nosso dever se importar com o corpo. Por fim, devemos
nos voltar a Deus para que ele nos conduza às pessoas especiais com que
podemos desenvolver tal compromisso e senso de responsabilidade.

Relacionamentos são construídos, então cabe a nós nos esforçamos para construir
um relacionamento de forma a ter essa comunhão. Eu tenho alguns amigos que não
são cristãos e antigamente, antes de ser cristão, era com eles que que me
aconselhava e tals, por mais que eles ainda sejam meus amigos e eu tenha grande
consideração, eles não me ajudaram quando eu estiver fraco na fé, eles não me
ajudarão ao reconhecer o meu pecado, não me ajudarão a ter mais comunhão com
Deus, a aprender mais de Deus. Então se faz importante ter pessoas assim, falando
por experiência própria.

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