Evolução: lamarckismo, darwinismo

e teoria sintética da evolução

Lidiane Lima
 O surgimento do pensamento
evolucionista
• Primeira metade do século XIX e século XVIII;
• Naturalistas europeus;
– CRIACIONISMO: Criação divina dos seres vivos;
– FIXISMO: As espécies são fixas e imutáveis
– EVOLUCIONISMO: a espécies modificam-se ao longo do
tempo, espécies originando outras.
 Lamarckismo
• Jean Baptiste Lamarck (1774-1829);
• Respeitado naturalista francês;
• Acreditava no fixismo;
• 1º propor uma teoria sistemática
evolucionista;
• 1809 - Philosophie Zoologique ;
– “As espécies sofriam modificações ao
longo do tempo, o que possibilitava a
evolução”;
– Transformismo;
– Ambiente induz a transformação.
Exemplos usados por Lamarck
– Aves pernaltas: As aves aquáticas
tornaram-se pernaltas devido ao
esforço que faziam no sentido de
esticar as pernas para evitar
molhar as penas durante a
procura de alimentos na água.

– O pescoço das girafas: Os

ancestrais da girafa tinham
pescoços curtos, mas o esforço
para obterem alimento da copa
das árvores causou-lhes um
aumento no comprimento desse
orgão.
A evolução segundo Lamarck
Mudanças Ambientais

Novas Necessidades
Aquisições de novos
Uso
caracteres
Novos hábitos de vida
Perda de caracteres
Desuso
Pre-existentes
Mudanças no organismo

Transmissão das características

adquiridas aos filhos

Adaptações da espécie ao
longo de gerações
Falhas na teoria de Lamarck
– Os caracteres adquiridos não são transmitidas aos
descendentes.
– Alterações em células somáticas não alteram as
informações genéticas contidas nas células germinativas
(gametas), portanto, não são hereditárias.

Tribo Mursi na África – as

crianças não nascem com este
pescoço longo.
 Darwinismo
• Charles Darwin (1809 - 1882);
• Aos 22 anos embarcou como biólogo
no navio Beagle que iria empreender
uma viagem ao redor do mundo.
• A viagem do Beagle durou 5 anos.
• Objetivo estudar a costa da América
do Sul, da Nova Zelândia e Austrália.
• Em 1836, Darwin volta à Inglaterra -
imensa massa de informações sobre
plantas e animais.
• De 1836 a 1842, Darwin classificou e
organizou os dados que havia
coletado.
• Rota percorrida por Darwin a bordo do H. M. S. Beagle

Arquipélago de Galápagos,
a oeste do Equador.
• Darwin e a explicação da fauna e da flora de Galápagos:
– Formação através de erupção a 800 Km do continente.
– Fauna e flora de ilhas vizinhas semelhantes por possuirem um
ancestral comum.
– Plantas e animais vieram da América do Sul (daí a semelhança).
• Pássaros voando.
• Sementes através do vento.
• Répteis em madeiras flutuando (1 a 2 semanas).
– Sem anfíbios e mamíferos – não suportariam a travessia.
– Seleção das espécies mais adaptadas as diferentes ilhas.
• Surgiram várias espécies diferentes que se alimentam de: INSETOS , NÉCTAR ,
ERVAS CACTOS e SEMENTES;
• Nas ilhas, a ausência de espécies competidoras e a variedade de alimentos e
habitats permitiram que essas aves, originalmente comedoras de sementes,
desenvolvessem uma diversificação no tamanho e na forma do bico e no hábito
alimentar.
- Apresentação na reunião da Linnean Society of London (1859).
- Publicação da obra a origem das espécies (1859).
Proposições que fundamentam o conceito de SELEÇÃO
NATURAL

• Na natureza, a cada geração, morre grande número de

indivíduos, muito deles sem deixar descendentes;

• Os indivíduos que sobreviveram e se reproduzem, a cada

geração, são preferencialmente os que apresentam
determinadas características relacionadas à adaptação às
condições ambientais.

• Uma vez que, a cada geração sobrevivem preferencialmente

os mais adaptados, eles tendem a transmitir aos
descendentes as características relacionadas a essa maior
aptidão para sobreviver.
SELEÇÃO NATURAL: A sobrevivência dos indivíduos,
bem como seu sucesso reprodutivo, depende de sua
adaptação ao meio em que vive
Seleção Artificial
– Seleção de indivíduos para reprodução que tenha
características consideradas vantajosas para o ser
humano.
– Seleção de indivíduos por uso de inseticidas.
Falha na teoria de Darwin
– Não soube explicar a origem das variações individuais
numa população e o modo de transmissão dessas
características aos descendentes.
 Teoria sintética da evolução
• Teoria moderna da evolução
– PRINCIPAIS FATORES QUE ATUAM EM UMA POPULAÇÃO:
• Mutação
• Recombinação genética
• Migração
• Seleção natural
• Deriva genética
• Mutações
– Alterações do código de bases nitrogenadas do DNA-
ALELOS;
– Fontes primárias de variabilidade;
– Ocorrem ao acaso, e por seleção natural;
– Mantidas quando adaptativas (seleção positiva);
– Eliminadas em caso contrário (seleção negativa);
– Podem ser neutras;
– Podem ocorrer em células somáticas ou germinativas.
• Permutações e reprodução sexuada
– Aumentam a variabilidade genética nas populações;
– GAMETOGÊNESE – Célula germinativa (2n) – meiose –
4 gametas (n) – cromossomos de cada par de
homologos – grande número de combinações –
praticamente nula a probabilidade de zigotos iguais.
– PERMUTAÇÕES: Troca de segmentações entre
cromossomos homólogos na meiose;
– Aumenta a variabilidade genotípica;
– Crossing-over;
– Fecundação cruzada: união entre gametas de indivíduos
diferentes na mesma espécie;
– Autofecundação: união entre gametas masculinos e
femininos produzidos no mesmo individuo;
– Populações de indivíduos de que apresentam fecundação
cruzada têm maiores possibilidades de aumentar a
variabilidade genética sem adição de genes novos por
mutação gênica ou imigração;
• Migração
– Imigração – entrada de indivíduos de uma população;
• Induzir novos genes na população.
• Estabelece fluxo gênico entre populações distintas.
– Emigração – saída de indivíduos de uma população;
• Redução de variabilidade genética;

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• Seleção natural
– Atua sobre os fenótipos, que resultam da interação entre o
genótipo e o meio;
– Adaptação pela seleção natural;
• Homeostase – ajustamento individual;
• Adaptação evolutiva – população se ajusta ao ambiente;
• Camuflagem;
• Mimetismo;
• Coloração de aviso.
– Melanismo industrial na
Inglaterra
• Antes da revolução industrial:
– (- ) mariposas escuras
– (+) mariposas claras

• Depois da revolução industrial:

• Poluição escureceu os troncos.
• Mariposas claras mais predadas.
• Escuras foram selecionadas.
• Aumento da frequência gênica
das escuras – Evolução.
• Deriva genética
– Processos aleatórios que produzem a variabilidade genética
de uma população sem relação com maior ou menor
adaptabilidade dos indivíduos.
– Desastres ecológicos: inundações, incêndios e
desmatamentos:
• Certos alelos podem ter sua frequência alterada.
• Efeito gargalo.
 Evidências da evolução biológica
• Paleontologia -Fósseis
– Indício da presença de organismos que viveram em tempos
remotos da Terra.
– Fossilização: substituição de parte orgânica de estruturas rígidas
do corpo do organismo por minerais do solo.
– Conhecimento de espécies e parentesco evolutivo.
• Homologia
– Estudo das características que possam refletir parentesco
evolutivo – estruturas homólogas (mesma origem
embrionária). Análogas: mesma função.
– Divergência evolutiva: não desempenham a mesma
função nos organismos mencionados.
• Orgãos vestigiais
– Estruturas atrofiadas em determinados grupos, mas
que aparecem desenvolvidas e funcionais em outros.
– Grau de parentesco evolutivo entre eles ou a presença
de uma "linha de montagem" comum na natureza.
– Ex: órgãos vestigiais: o apêndice vermiforme é
bastante reduzido, mas aparece muito desenvolvido
nos herbívoros.
• Evidências moleculares
– Comparação de sequências do DNA ou RNA, ou as
proteínas de diferentes espécies de seres vivos.
– Quanto maior for a semelhança nas sequências das
bases nitrogenadas dos ácidos nucleicos, maior será a
proximidade evolutiva entre elas.
Genes Hox
-Ativados no
início do
desenvolvimento
Embrionário.
-Desencadeiam
reações de
outros genes.
-Formação de
uma parte espe-
cífica do corpo.
• Embriologia comparada
– Mostra a grande semelhança de padrão de
desenvolvimento inicial.
– Quanto mais diferentes são os organismos, menor é a
semelhança no desenvolvimento embrionário.
 Resumindo...
• Lamarckismo;
• Darwinismo;
• Teoria sintética da evolução.
Vídeo
OBRIGADA