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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO GM

PARNAMIRIM 2024

1
Equipe CFP Concursos.
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A CFPConcursos nasceu com o propósito de revolucionar a maneira como os estudantes se preparam
para concursos públicos. Nossa metodologia baseia-se no Curso de Foco em Provas para Concursos
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2
Sumário
Estratégia para estudar o CTB .................................................................................................... 6
Compreensão da Estrutura do CTB .................................................................................... 6
Tópicos Específicos para Foco ............................................................................................ 6
Estratégias de Estudo ......................................................................................................... 6
1. Código de Trânsito Brasileiro e atualizações: Lei n.º 9.503 de 23 de setembro de 1997
(disponível no site do DENATRAN: www.denatran.gov.br), abrangendo os seguintes tópicos: .......... 7
Conceito de Trânsito Segundo o CTB ................................................................................. 8
1.1. CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES; ....................................................................... 9
VIAS TERRESTRES URBANAS E RURAIS ............................................................................... 9
Disposições Preliminares do Código de Trânsito Brasileiro - Artigos 1º ao 4º .................... 10
1.2. CAPÍTULO II – DO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO; ..................................................... 13
Sistema Nacional de Trânsito (SNT) ..................................................................................... 13
As Competências do CONTRAN e sua Importância no Sistema Nacional de Trânsito .... 15
CETRAN/CONTRANDIFE na Gestão do Trânsito ............................................................... 16
Órgão Máximo Executivo de Trânsito da União (Senatran) ............................................ 17
Polícia Rodoviária Federal (PRF): Principais Competências e Atribuições ....................... 19
Órgãos Executivos Rodoviários: Funções e Competências .............................................. 20
Órgãos Executivos de Trânsito dos Estados (DETRAN): Competências e Atribuições ..... 21
Órgãos Executivos de Trânsito Municipais: Funções e Responsabilidades ..................... 22
1.3. CAPÍTULO III – DAS NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA;............................... 24
Normas Gerais de Circulação e Conduta ......................................................................... 24
1. Norma de Omissão (Art. 26) ........................................................................................ 25
Importância da Verificação Previamente à Circulação Conforme o Art. 27 do CTB ( caiu na
prova) ............................................................................................................................................... 25
Domínio e Atenção na Condução: Fundamentos do Art. 28 do CTB (caiu na prova) .......... 26
4. Normas de Circulação e Conduta (Art. 29) ...................................................................... 27
Normas de Trânsito Relativas ao Acesso de Garagens, Uso de Acostamentos por
Ciclomotores, e Prerrogativas de Veículos com Prioridade ............................................................ 31
Prioridade de Veículos de Serviço e Urgência ..................................................................... 32
Normas de Trânsito e Regras de Ultrapassagem Conforme o Código de Trânsito Brasileiro
.......................................................................................................................................................... 34

3
Padronização da Manobra de Ultrapassagem Segundo o Código de Trânsito Brasileiro ... 34
Prioridade de Passagem para Veículos que se Deslocam em Trilhos e Normas
Complementares do Art. 29 do CTB ................................................................................................ 35
Normas de Conduta no Trânsito Conforme os Artigos 33 a 39 do CTB ............................... 36
Uso de Luzes em Veículos Conforme o Art. 40 do CTB ........................................................ 37
Normas de Uso da Buzina, Frenagem e Regulação de Velocidade Conforme o CTB .......... 39
Práticas de Direção Segura: Artigos 44 a 47 do Código de Trânsito Brasileiro .................... 40
Diretrizes para Paradas, Carga ou Descarga e Estacionamentos Segundo o Art. 48 do CTB
.......................................................................................................................................................... 41
Regras de Segurança e Circulação no Trânsito para Veículos e Usuários da Via ................. 41
Classificação das Vias de Acordo com o Art. 60 do Código de Trânsito Brasileiro .............. 43
Regulamentação da Velocidade nas Vias conforme o Art. 61 do CTB ................................. 44
Normas de Segurança e Regulamentações no Trânsito Segundo o CTB ............................. 45
1.4. CAPÍTULO III – DA CONDUÇÃO DE VEÍCULOS POR MOTORISTAS PROFISSIONAIS; .......... 46
Da Condução de Veículos por Motoristas Profissionais ...................................................... 46
1.5. CAPÍTULO IV – DOS PEDESTRES E CONDUTORES DE VEÍCULOS NÃO MOTORIZADOS; .... 48
1.6. CAPÍTULO VII – DA SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO, incluindo o ANEXO II (substituído pela
Resolução nº. 160/04-CONTRAN); ....................................................................................................... 49
1.7. CAPÍTULO VIII – DA ENGENHARIA DE TRÁFEGO, DA OPERAÇÃO, DA FISCALIZAÇÃO E DO
POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO; ......................................................................................... 52
1.8. CAPÍTULO XI – DO REGISTRO DE VEÍCULOS; ..................................................................... 54
1.9. CAPÍTULO XII – DO LICENCIAMENTO; ............................................................................... 55
1.10. CAPÍTULO XIV – DA HABILITAÇÃO de condutores de veículos, deveres e proibições; ... 57
Artigo 143: Categorias de Habilitação de Condutores no Brasil .......................................... 58
Artigo 144: Condução de Tratores e Equipamentos Automotores Especiais ...................... 59
Artigo 145: Requisitos para Habilitação nas Categorias D e E ............................................. 59
Artigo 147: Procedimento para Habilitação de Condutores................................................ 60
Artigo 147-A: Acessibilidade para Candidatos com Deficiência Auditiva no Processo de
Habilitação ....................................................................................................................................... 61
1.11. CAPÍTULO XV – DAS INFRAÇÕES à legislação de trânsito; .............................................. 64
Artigo 162: Direção sem Habilitação e suas Consequências ............................................... 65
Artigos 163 e 164 do Código de Trânsito Brasileiro: Responsabilidade na Condução do
Veículo.............................................................................................................................................. 67

4
Resumo das Infrações de Trânsito: Artigos 166 a 180 do CTB ............................................ 68
Artigo 181 do Código de Trânsito Brasileiro: Regras de Estacionamento ........................... 70
1.12. CAPÍTULO XVI – DAS PENALIDADES; ............................................................................... 74
1.13. CAPÍTULO XVII – DAS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS; ...................................................... 80
1.14. CAPÍTULO XVIII – DO PROCESSO ADMINISTRATIVO; ...................................................... 83
1.15. CAPÍTULO XIX – DOS CRIMES DE TRÂNSITO. .................................................................. 85
2. Lei nº. 12.587, de 03 de janeiro de 2012. Pacto Social pela Mobilidade Urbana. ............... 87
Resumo da lei: ...................................................................................................................... 92
3. Resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN): ............................................... 93
3.1. Resolução nº. 432/2013 ................................................................................................ 94
3.2. Resolução nº. 718/2017 - .............................................................................................. 95
3.3. Resolução nº. 723/2018 ................................................................................................ 97
4. Prevenção de acidentes – Direção Defensiva. ..................................................................... 98
As condições adversas podem ser classificadas (cai na prova) ......................................... 101
5. Noções sobre a Mecânica de veículos automotor: conhecimentos elementares de mecânica
de automóveis. .................................................................................................................................. 104
5.2 - COMPONENTES PRINCIPAIS DE UM VEÍCULO ........................................................... 105
6. Noções de Primeiros Socorros. .......................................................................................... 108
Fraturas: Primeiros Socorros e Procedimentos ................................................................. 109
QUESTÕES ............................................................................................................................ 112

5
ESTRATÉGIA PARA ESTUDAR O CTB
Para se preparar eficientemente para um exame sobre Legislação de Trânsito, como o que
você está se preparando, é essencial ter uma estratégia de estudo bem definida. Aqui estão alguns
pontos-chave e estratégias que você pode considerar:

COMPREENSÃO DA ESTRUTURA DO CTB


• Familiarize-se com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB): Comece entendendo a estrutura
geral do CTB, incluindo seus capítulos e as principais seções.
• Enfoque nos Tópicos Frequentes: Normas gerais de circulação e conduta, infrações,
penalidades, sinalização de trânsito, e procedimentos administrativos são frequentemente
abordados em exames.

TÓPICOS ESPECÍFICOS PARA FOCO


1. Normas Gerais de Circulação e Conduta: Entenda as regras básicas de trânsito, direitos e
deveres dos condutores, pedestres e passageiros.
2. Sinalização de Trânsito: Estude os diferentes tipos de sinais (verticais, horizontais, luminosos)
e seus significados.
3. Crimes de Trânsito e Penalidades: Aprenda sobre as infrações, suas categorias (leve, média,
grave, gravíssima) e as penalidades correspondentes.
4. Processo Administrativo em Infrações de Trânsito: Entenda como são processadas as
infrações, desde a notificação até a penalidade.
5. Habilitação: Revise as categorias de habilitação e os requisitos para cada uma.
6. Direção Defensiva: Conhecimentos sobre práticas seguras na condução de veículos.
7. Legislação Específica: Resoluções do CONTRAN, atualizações recentes no CTB, e legislação
complementar.

ESTRATÉGIAS DE ESTUDO
• Leitura Ativa do CTB: Não basta apenas ler; faça anotações, sublinhe partes importantes e
faça resumos dos capítulos.
• Questões de Exames Anteriores: Pratique com questões de exames anteriores para se
familiarizar com o formato e o tipo de perguntas.
• Flashcards: Utilize flashcards para memorizar detalhes importantes, como tipos de infração,
penalidades, e significados de sinalização.
• Grupos de Estudo: Se possível, junte-se a um grupo de estudo. Discutir e explicar tópicos para
outros pode reforçar sua própria compreensão.
6
• Cursos e Materiais Online: Considere utilizar recursos online, como cursos, videoaulas, e
materiais de estudo especializados.
• Rotina de Estudo Regular: Estabeleça um cronograma de estudo regular, alternando entre
diferentes tópicos para manter o interesse e a eficácia do estudo.
Revisão e Prática
• Revisões Periódicas: Faça revisões frequentes para reforçar a memória.
• Simulados: Realize simulados sob condições semelhantes às do exame para avaliar seu
desempenho e adaptar sua estratégia de estudo conforme necessário.
Lembre-se, a consistência e a compreensão aprofundada são chaves para o sucesso em qualquer
exame. Boa sorte nos seus estudos!

1. CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO E ATUALIZAÇÕES: LEI N.º


9.503 DE 23 DE SETEMBRO DE 1997 (DISPONÍVEL NO SITE DO
DENATRAN: WWW.DENATRAN.GOV.BR), ABRANGENDO OS
SEGUINTES TÓPICOS:

1. Introdução ao Código de Trânsito Brasileiro (CTB)


O Código de Trânsito Brasileiro, instituído pela Lei Federal nº 9.503, de 23 de setembro de
1997, e implementado em 22 de janeiro de 1998, representou uma transformação significativa na
legislação de trânsito do Brasil. Este código não só atualizou as normas existentes, mas também
introduziu novos conceitos e procedimentos para a regulamentação do trânsito em território
nacional.

Essencial para candidatos que aspiram a cargos públicos relacionados ao trânsito, o CTB é
uma ferramenta fundamental em provas de concursos, principalmente para carreiras policiais,
agentes de trânsito, motoristas profissionais e seguranças. A compreensão aprofundada do CTB é
vital para aqueles que buscam atuar em tribunais, autarquias, prefeituras e outras instituições
governamentais.

O domínio do CTB não se limita à sua aplicação prática nas ruas e estradas; ele se estende ao
conhecimento teórico necessário para a aprovação em exames de concursos públicos. Por isso, o CTB
deve ser considerado um "livro de cabeceira" para os candidatos, sendo um guia indispensável na
jornada para ingressar no serviço público.

7
2. Estrutura do CTB
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) é meticulosamente estruturado, compreendendo 341
artigos organizados em 20 capítulos distintos. Esta organização metódica facilita a compreensão e o
estudo do código, permitindo aos candidatos de concursos públicos uma abordagem mais
sistemática e eficiente.

Além dos capítulos, o CTB apresenta dois anexos fundamentais: o Anexo I e o Anexo II. O
Anexo I é dedicado a fornecer conceitos e definições essenciais, constituindo a base teórica para o
entendimento das normas e regulamentações de trânsito. Já o Anexo II trata especificamente da
sinalização de trânsito, abordando os diversos sinais que são encontrados nas vias públicas e que são
cruciais para a gestão e controle do trânsito.

Esta estrutura detalhada do CTB é projetada não apenas para regular as atividades de trânsito
no Brasil, mas também para servir como uma ferramenta educacional abrangente para aqueles que
buscam ingressar em profissões relacionadas ao trânsito ou em carreiras públicas que demandam
conhecimento nesta área.

3. Legislação Complementar
A legislação de trânsito brasileira não se limita ao Código de Trânsito Brasileiro. Ela inclui
também uma série de resoluções e deliberações emitidas pelo Conselho Nacional de Trânsito
(CONTRAN) e portarias do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN). Estes documentos
complementam o CTB, trazendo atualizações e especificações necessárias para o entendimento
completo das normas de trânsito.

As resoluções do CONTRAN, por exemplo, detalham procedimentos e regulamentações


específicas que podem não estar explicitamente mencionadas no CTB. De maneira similar, as
portarias do DENATRAN frequentemente tratam de assuntos administrativos e operacionais
relacionados ao trânsito.

Para candidatos a concursos públicos, é essencial estar atualizado com estas legislações
complementares, pois elas frequentemente fazem parte das provas e são cruciais para uma atuação
eficiente e conforme a lei no ambiente de trabalho.

ATENÇÃO:

CONCEITO DE TRÂNSITO SEGUNDO O CTB


Definição Geral:
O trânsito é definido como a movimentação e imobilização de veículos, pessoas e animais nas vias
terrestres.
Movimentação e Imobilização:
Inclui tanto o ato de deslocar-se (movimentação) quanto o de parar ou estacionar (imobilização).

8
Abrange qualquer atividade realizada nas vias, independente de estar em movimento ou não.
Participantes do Trânsito:
Veículos: Automóveis, motocicletas, bicicletas, caminhões, veículos de tração animal, entre outros.
Pessoas:
Condutores dos veículos.
Pedestres, que também são parte integral do trânsito.
Animais: Reconhecimento de sua presença em certas vias, especialmente em áreas rurais.
Vias Terrestres:
Qualquer caminho ou estrada em terra firme.
Inclui desde grandes rodovias até pequenas vias urbanas e estradas de terra.
Importância do Conceito:
Entender o trânsito como um sistema complexo envolvendo diversos elementos.
Promover a segurança e eficiência no trânsito, garantindo a coexistência harmoniosa entre veículos,
pessoas e animais.

1.1. CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES;

VIAS TERRESTRES URBANAS E RURAIS


Art. 1º O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território
nacional, abertas à circulação, rege-se por este Código.

§ 1º Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e


animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada,
estacionamento e operação de carga ou descarga.

§ 2º O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos


órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo,
no âmbito das respectivas competências, adotar as medidas destinadas a assegurar
esse direito.

§ 3º Os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de


Trânsito respondem, no âmbito das respectivas competências, objetivamente, por
danos causados aos cidadãos em virtude de ação, omissão ou erro na execução e
manutenção de programas, projetos e serviços que garantam o exercício do direito
do trânsito seguro.

§ 5º Os órgãos e entidades de trânsito pertencentes ao Sistema


Nacional de Trânsito darão prioridade em suas ações à defesa da vida, nela incluída
a preservação da saúde e do meio-ambiente.

9
Art. 2º São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, os
logradouros, os caminhos, as passagens, as estradas e as rodovias, que terão seu
uso regulamentado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre elas, de acordo
com as peculiaridades locais e as circunstâncias especiais.

Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, são consideradas vias


terrestres as praias abertas à circulação pública, as vias internas pertencentes aos
condomínios constituídos por unidades autônomas e as vias e áreas de
estacionamento de estabelecimentos privados de uso coletivo.

Art. 3º As disposições deste Código são aplicáveis a qualquer veículo,


bem como aos proprietários, condutores dos veículos nacionais ou estrangeiros e
às pessoas nele expressamente mencionadas.

Art. 4º Os conceitos e definições estabelecidos para os efeitos deste


Código são os constantes do Anexo I.

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES DO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO -


ARTIGOS 1º AO 4º
As disposições preliminares do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) são fundamentais para
entender a aplicação e o escopo deste importante conjunto de normas. Elas estabelecem os
conceitos básicos e os princípios que regem o trânsito no Brasil, abrangendo desde a definição de
trânsito e vias até princípios como o da Universalidade do Trânsito.

Artigo 1º e o Princípio da Universalidade do Trânsito


O artigo 1º do CTB, especialmente em seu parágrafo 2º, introduz o Princípio da Universalidade
do Trânsito. Este princípio declara que um trânsito seguro é um direito de todos e uma
responsabilidade dos órgãos do Sistema Nacional de Trânsito (SNT). Este artigo estabelece a base
para a compreensão de que as normas de trânsito são aplicáveis a todos os usuários das vias, sejam
eles motoristas, pedestres, ciclistas ou usuários de transporte público.

Definição de Trânsito
O CTB define "trânsito" como a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados
ou em grupos, para a circulação, parada, estacionamento, carga e descarga. Esta definição
abrangente inclui todos os tipos de deslocamento e uso das vias, seja por condução ou não.

10
Definição de Vias Terrestres
As vias terrestres, conforme descritas no CTB, incluem ruas, avenidas, logradouros, caminhos,
passagens, estradas e rodovias. Além disso, o CTB considera como vias terrestres as praias abertas à
circulação pública, as vias internas de condomínios com unidades autônomas e áreas de
estacionamentos privados de uso coletivo. Essa classificação abrange tanto vias urbanas quanto
rurais, refletindo a diversidade de espaços utilizados para trânsito no país.

Classificação das Vias Públicas Segundo o Código de Trânsito


Brasileiro
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) fornece uma classificação detalhada das vias públicas,
categorizando-as com base em sua localização e utilização. Essa classificação é essencial para o
entendimento e a aplicação adequada das normas de trânsito, garantindo a segurança e a eficiência
na mobilidade urbana e rural.

Classificação das Vias Urbanas


As vias urbanas, conforme definido pelo CTB, incluem ruas, avenidas, vielas e caminhos
situados na área urbana, caracterizados pela presença de imóveis ao longo de sua extensão. Elas são
subdivididas em quatro categorias:

1. Via de Trânsito Rápido: Estas vias são projetadas para o tráfego rápido, sem interseções em
nível, sem acesso direto aos lotes lindeiros e sem travessias de pedestres em nível.

2. Via Arterial: Caracterizam-se pelas interseções em nível, geralmente com controle de


semáforos, oferecendo acesso aos lotes lindeiros e às vias secundárias, facilitando o trânsito
entre diferentes regiões da cidade.

3. Via Coletora: Destinam-se a coletar e distribuir o trânsito das vias de trânsito rápido ou
arteriais, contribuindo para a mobilidade dentro das regiões urbanas.

4. Via Local: São vias destinadas principalmente ao acesso local, com interseções em nível não
semaforizadas, servindo áreas restritas.

5. Classificação das Vias Rurais (Contagem de Palavras: 71) As vias rurais são categorizadas em:

6. Estradas: Vias não pavimentadas, utilizadas principalmente para o trânsito em áreas rurais.

7. Rodovias: Vias pavimentadas, projetadas para conectar diferentes regiões e cidades,


suportando maiores velocidades de tráfego.

11
Limites de Velocidade
O CTB estabelece limites de velocidade específicos para cada tipo de via, baseando-se em suas
características técnicas e condições de trânsito. Nas vias urbanas, os limites variam de 30 km/h em
vias locais a 80 km/h em vias de trânsito rápido. Nas vias rurais, as rodovias têm limites que vão de
80 km/h para veículos pesados a 110 km/h para automóveis e motocicletas, enquanto nas estradas
o limite é de 60 km/h.

Regulamentação de Velocidade e Observações Finais


É importante notar que os órgãos de trânsito podem estabelecer limites de velocidade
diferentes dos padrões, conforme as necessidades e condições locais. Além disso, o CTB determina
que a velocidade mínima em qualquer via não deve ser inferior à metade da máxima estabelecida,
respeitando as condições operacionais de trânsito e da via.

Exemplos de Cada Tipo de Via Conforme o Código de Trânsito


Brasileiro
1. Via de Trânsito Rápido

• Exemplo: A Marginal Pinheiros, em São Paulo. Esta via é um exemplo clássico de


trânsito rápido, com pistas múltiplas, sem interseções em nível e sem acesso direto
aos lotes lindeiros. Ela permite um fluxo contínuo e rápido de veículos, facilitando o
deslocamento entre diferentes regiões da cidade.

2. Via Arterial

• Exemplo: A Avenida Paulista, também em São Paulo. Esta via arterial é marcada por
semáforos e interseções, com acesso a lotes lindeiros e a outras vias menores. Ela
conecta diversas áreas da cidade, sendo fundamental para o trânsito entre regiões.

3. Via Coletora

• Exemplo: A Avenida T-63 em Goiânia. Essa via coletora é responsável por distribuir o
trânsito para as vias arteriais ou de trânsito rápido próximas, além de servir como via
de acesso para bairros e áreas comerciais locais.

4. Via Local

• Exemplo: Uma rua residencial em um bairro, como a Rua das Palmeiras em Curitiba.
Essas vias são predominantemente usadas para acesso local, possuindo baixo fluxo de
trânsito e velocidades reduzidas, priorizando a segurança dos moradores.

5. Estrada (Via Rural)

12
• Exemplo: A Estrada da Graciosa no Paraná. Esta é uma estrada rural típica, com piso
não pavimentado, usada principalmente para o acesso a áreas rurais e agrícolas, além
de ser um destino turístico devido à sua beleza natural.

6. Rodovia (Via Rural)

• Exemplo: A Rodovia Presidente Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro. Como uma
rodovia pavimentada, ela é projetada para suportar altas velocidades e um grande
volume de tráfego, conectando importantes centros urbanos.

1.2. CAPÍTULO II – DO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO;

CAPÍTULO II
DO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO

Seção I
Disposições Gerais

Art. 5º O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de órgãos e


entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que tem por
finalidade o exercício das atividades de planejamento, administração,
normatização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos, formação, habilitação
e reciclagem de condutores, educação, engenharia, operação do sistema viário,
policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e de recursos e aplicação de
penalidades.

Art. 6º São objetivos básicos do Sistema Nacional de Trânsito:

I - estabelecer diretrizes da Política Nacional de Trânsito, com vistas à


segurança, à fluidez, ao conforto, à defesa ambiental e à educação para o trânsito,
e fiscalizar seu cumprimento;

II - fixar, mediante normas e procedimentos, a padronização de critérios


técnicos, financeiros e administrativos para a execução das atividades de trânsito;

III - estabelecer a sistemática de fluxos permanentes de informações


entre os seus diversos órgãos e entidades, a fim de facilitar o processo decisório e a
integração do Sistema.

SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO (SNT)

13
O Sistema Nacional de Trânsito (SNT) constitui a espinha dorsal da gestão do trânsito no Brasil,
estabelecendo as diretrizes para uma mobilidade segura e eficiente. Este sistema é composto por
uma série de órgãos e entidades, cada um com funções específicas, trabalhando conjuntamente para
alcançar objetivos comuns no âmbito do trânsito. A seguir, apresentaremos uma visão geral desses
órgãos e suas principais atribuições, ressaltando as funções que consideramos mais relevantes.

Objetivos Básicos do SNT


Os três objetivos básicos do SNT são:

(1) estabelecer as diretrizes da Política Nacional de Trânsito;

(2) fixar a padronização de critérios técnicos, financeiros e administrativos; e

(3) estabelecer a sistemática do fluxo de informações entre os diversos órgãos e entidades do


sistema.

Órgãos e Entidades do SNT e suas Funções Essenciais


1. Conselho Nacional de Trânsito (Contran)

• O Contran é o órgão coordenador e consultivo máximo do SNT, responsável pela


normatização e consultoria em assuntos de trânsito. Suas decisões influenciam
diretamente as políticas de trânsito em todo o território nacional.

2. Conselhos Estaduais de Trânsito (Cetran) e Contrandife

• Estes órgãos atuam como normativos, consultivos e coordenadores em nível estadual


(e no Distrito Federal), adaptando as diretrizes nacionais às particularidades regionais
e garantindo a uniformidade na aplicação das normas de trânsito.

3. Órgãos Executivos de Trânsito

• Incluem o Senatran da União, os Detrans dos estados e dos municípios. Estes órgãos
são responsáveis pela execução e fiscalização das políticas de trânsito, registro de
veículos, habilitação de condutores, entre outras funções operacionais.

4. Órgãos Executivos Rodoviários

• O DNIT (União) e os DERs (estados e municípios) cuidam da administração,


manutenção e expansão da infraestrutura rodoviária, garantindo a segurança e a
eficiência nas vias sob sua jurisdição.

5. Polícia Rodoviária Federal (PRF)

• A PRF é responsável pela fiscalização e segurança nas rodovias federais, atuando na


prevenção de acidentes e no combate a infrações de trânsito.

14
6. Polícias Militares

• As Polícias Militares desempenham um papel crucial na fiscalização do trânsito


urbano, garantindo a ordem e a segurança nas vias locais.

7. Juntas Administrativas de Recursos de Infrações (JARI)

• As JARIs são responsáveis pela análise e julgamento de recursos interpostos contra


penalidades e medidas administrativas impostas por infrações de trânsito.

Observações Finais (Contagem de Palavras: 92) A coordenação do SNT é atribuição do


Presidente da República, que designa o ministério ou órgão responsável. Recentemente, o
Departamento Nacional de Trânsito evoluiu para a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran),
refletindo mudanças organizacionais importantes fora do escopo do CTB, mas vitais para a gestão do
trânsito no país. É fundamental que os estudantes de trânsito e candidatos a concursos públicos na
área compreendam as funções e atribuições de cada órgão para melhor aplicar os conhecimentos
em suas provas e na prática profissional.

AS COMPETÊNCIAS DO CONTRAN E SUA IMPORTÂNCIA NO SISTEMA


NACIONAL DE TRÂNSITO
No coração do Sistema Nacional de Trânsito (SNT) está o Conselho Nacional de Trânsito
(CONTRAN), um órgão de vital importância cujas competências são essenciais para a
regulamentação e a coordenação do trânsito em todo o território brasileiro. Embora o Código de
Trânsito Brasileiro (CTB) detalhe uma ampla gama de competências, focaremos nas principais,
proporcionando uma compreensão clara de suas funções e da maneira como você deve interpretá-
las para aplicação prática e em provas.

Composição do CONTRAN
A composição do CONTRAN sofreu alterações significativas com a Lei n. 14.599/23, integrando
ministros de diversas áreas essenciais, como Ciência, Tecnologia, Educação, Defesa, entre outras. O
presidente do CONTRAN é designado como o ministro responsável pelo órgão máximo executivo de
trânsito da União (Senatran), reforçando a interdisciplinaridade e a abrangência na tomada de
decisões.

Principais Competências do CONTRAN


As competências do CONTRAN abrangem desde a estabelecimento de normas
regulamentares e diretrizes da Política Nacional de Trânsito até a criação de Câmaras Temáticas.
Dentre suas atribuições, destacam-se a promoção da uniformidade das normas de trânsito, a
normatização de procedimentos para fiscalização e aplicação de penalidades, além da resolução de
conflitos de competência entre os diferentes níveis do SNT. Importante mencionar que, com a Lei n.

15
14.071/2020, o CONTRAN não julga mais recursos em segunda instância, indicando uma evolução no
processo de julgamento de infrações.

Inovações e Procedimentos
Uma inovação relevante é a submissão de propostas de normas regulamentares a consultas
públicas, garantindo transparência e participação social. Em situações de urgência, o presidente do
CONTRAN pode editar deliberações ad referendum, sujeitas à posterior aprovação do Plenário. Além
disso, o CONTRAN tem a prerrogativa de editar normas sobre sinalização que empreguem técnicas
comportamentais, buscando a redução de sinistros.

Câmaras Temáticas
As Câmaras Temáticas são órgãos técnicos compostos por especialistas que fornecem
sugestões sobre temas específicos. Elas representam um mecanismo de especialização e de apoio
técnico ao CONTRAN, promovendo inovações e melhorias contínuas nas políticas de trânsito.

CETRAN/CONTRANDIFE NA GESTÃO DO TRÂNSITO


O CETRAN (Conselho Estadual de Trânsito) e o CONTRANDIFE (uma designação fictícia,
presumindo-se aqui um órgão com funções semelhantes em nível nacional ou específico para tratar
de infrações de trânsito) são pilares fundamentais na estrutura de gestão de trânsito no Brasil. Suas
atribuições, delineadas com o propósito de assegurar um trânsito seguro e eficiente, englobam:

1. Cumprimento da Legislação e Normas de Trânsito: Essenciais para a manutenção da ordem


e segurança nas vias, os CETRANs e o CONTRANDIFE têm a obrigação de fazer valer as leis e
regulamentos de trânsito vigentes.

2. Elaboração de Normas: Dentro de suas respectivas competências, estes conselhos


desenvolvem normativas que orientam a conduta no trânsito, abordando desde as condições
para habilitação de condutores até a sinalização e uso das vias.

3. Consultorias sobre Legislação de Trânsito: Provedores de esclarecimentos sobre dúvidas


relativas à aplicação das leis de trânsito, esses órgãos auxiliam no entendimento e na correta
aplicação das normas.

4. Comissão Examinadora para Candidatos com Deficiência: Uma função notável é a


designação de representantes para as comissões examinadoras, assegurando que candidatos
com deficiência física sejam avaliados de maneira justa e adequada para a obtenção da CNH.

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5. Resolução de Conflitos de Competência: Atuam na definição de limites e responsabilidades
entre diferentes esferas do trânsito municipal, solucionando disputas e promovendo uma
gestão harmoniosa.

Atenção:
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) não menciona explicitamente a atuação de Juntas
Administrativas de Recursos de Infrações (JARI) em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal
(PRF). A inclusão das JARI na estrutura da PRF é determinada através de uma resolução específica
do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), o que significa que essa informação pode não ser
relevante para o seu exame. É importante estar atento às nuances do conteúdo estudado para
evitar ser surpreendido por questões capciosas na avaliação.

ÓRGÃO MÁXIMO EXECUTIVO DE TRÂNSITO DA UNIÃO (SENATRAN)


O Órgão Máximo Executivo de Trânsito da União, conhecido como Senatran, desempenha um
papel crucial na gestão e supervisão do trânsito e da mobilidade em todo o território nacional. Suas
responsabilidades são amplas e variadas, visando não apenas a aplicação da legislação de trânsito
mas também a promoção de uma cultura de segurança e eficiência nas vias públicas. Este capítulo
explora as principais funções e atribuições da Senatran, destacando sua importância no Sistema
Nacional de Trânsito (SNT).

Funções Principais da Senatran


• Cumprimento da Legislação e Normas de Trânsito: A Senatran é responsável por assegurar a
aplicação efetiva da legislação de trânsito em todo o país, além de seguir as diretrizes e
normativas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

• Supervisão e Coordenação: Exerce a supervisão, coordenação, correição, controle e


fiscalização dos órgãos delegados, garantindo a execução adequada da Política Nacional de
Trânsito e do Programa Nacional de Trânsito.

• Combate à Violência no Trânsito: Promove a articulação com os órgãos de trânsito,


transporte e segurança pública para combater a violência no trânsito, coordenando ações de
preservação da ordem e segurança.

• Gestão de Projetos e Programas: Supervisiona a implantação de projetos e programas


relacionados à engenharia, educação, administração, policiamento e fiscalização do trânsito,
buscando padronizar procedimentos.

• Emissão de Documentos: Responsável pela emissão de Permissão para Dirigir, Carteira


Nacional de Habilitação, certificados de registro e Licenciamento Anual, mediante delegação
aos órgãos executivos estaduais.
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• Administração de Infrações de Trânsito: Coordena o registro de infrações, a pontuação, as
penalidades, a arrecadação de multas e o repasse financeiro relacionado às infrações de
trânsito.

• Atualização de Sinalização e Equipamentos: Trabalha na elaboração e alteração da


sinalização, dos dispositivos e equipamentos de trânsito, em conjunto com outros órgãos do
SNT.

• Registro Nacional Positivo de Condutores (RNPC): Organiza, mantém e atualiza o RNPC,


visando reconhecer condutores com comportamento exemplar no trânsito.

Implicações e Responsabilidades

1. Vínculo com Atividades Executivas: A natureza executiva da Senatran implica uma relação
direta com a implementação de políticas, regulamentos e ações práticas no âmbito do
trânsito.

1.1. Órgãos Delegados: Os órgãos delegados desempenham funções específicas sob a


orientação e delegação da Senatran, incluindo a emissão de documentos e a execução de
procedimentos regulamentares.

2. Intervenção em Órgãos Estaduais: A Senatran possui autoridade para intervir em órgãos


executivos estaduais, assumindo atividades em casos de deficiências técnicas ou legais, até
que as normas e padrões sejam plenamente restabelecidos.

Nota Sobre a Distinção entre Contran e Senatran


Embora o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) desempenhe o papel de coordenador e a
Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) o de executor dentro do sistema de trânsito brasileiro, é
essencial não se limitar a memorizar esses termos de forma isolada. A terminologia utilizada nas
descrições das competências da Senatran inclui frequentemente o verbo "coordenar". Isso destaca a
importância de compreender a missão subjacente a estas funções, que é, em essência, coordenar a
implementação de atividades específicas no âmbito do trânsito. Enquanto a Senatran foca na
execução prática dessas atividades, o Contran tem a responsabilidade de coordenar estruturas e
órgãos, estabelecendo diretrizes e normas para o sistema de trânsito como um todo.

Esta diferenciação é crucial para entender a dinâmica funcional entre o Contran e a Senatran.
O Contran, situado no topo da hierarquia do sistema de trânsito, formula políticas, diretrizes e
regulamentações. Por outro lado, a Senatran atua mais diretamente na implementação dessas
políticas, garantindo que as atividades de trânsito sejam executadas conforme as normativas
estabelecidas. Entender essa divisão de responsabilidades ajuda a esclarecer o papel de cada órgão
dentro do Sistema Nacional de Trânsito (SNT) e a importância de sua colaboração para o
desenvolvimento e a manutenção de um trânsito seguro e eficiente no país.

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A missão de coordenar, seja no contexto da execução ou da estruturação de órgãos, reflete
um objetivo comum: assegurar a integração e eficácia das operações de trânsito em nível nacional.
Assim, ao estudar para concursos na área de trânsito, é fundamental absorver a essência dessas
funções, além dos termos técnicos, para ter uma compreensão completa do sistema de trânsito
brasileiro.

POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL (PRF): PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS E


ATRIBUIÇÕES
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) desempenha um papel fundamental na manutenção da
segurança e da ordem nas rodovias federais brasileiras. Suas responsabilidades abrangem uma ampla
gama de atividades, que vão desde o cumprimento da legislação de trânsito até ações de segurança
pública e socorro em casos de acidentes. Este texto destaca as principais competências da PRF,
enfatizando a singularidade de algumas de suas funções e a importância de sua atuação no contexto
do trânsito nacional.

Principais Atribuições da PRF


• Cumprimento da Legislação de Trânsito: A PRF é responsável por assegurar a obediência às
normas e leis de trânsito nas rodovias federais, garantindo a segurança e a fluidez do tráfego.

• Patrulhamento Ostensivo: Realiza patrulhamento ostensivo nas rodovias, executando


operações ligadas à segurança pública. Essa atividade visa preservar a ordem pública,
proteger as pessoas, o patrimônio da União e de terceiros.

• Atendimento em Sinistros de Trânsito: A PRF efetua o levantamento dos locais de acidentes


de trânsito, além de coordenar os serviços de atendimento, socorro e salvamento de vítimas.

• Garantia da Livre Circulação nas Rodovias: Assegura a fluidez do trânsito nas rodovias
federais, solicitando, quando necessário, medidas emergenciais por parte do órgão rodoviário
competente. Também atua na fiscalização das normas legais relacionadas ao direito de
vizinhança, podendo interditar construções e instalações irregulares.

• Política Nacional de Segurança e Educação de Trânsito: Implementa medidas estratégicas


voltadas para a segurança e a educação no trânsito, conforme diretrizes da Política Nacional
nesse âmbito.

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• Aplicação de Penalidades: Tem autoridade para aplicar a penalidade de suspensão do direito
de dirigir, nos casos previstos especificamente para determinadas infrações, comunicando tal
aplicação à Senatran.

• Perícia Administrativa em Locais de Acidentes: Realiza perícias administrativas nos locais de


acidentes de trânsito, uma competência recentemente incorporada às suas funções.

Exclusividades e Integrações

Um aspecto distintivo da PRF é o "Patrulhamento Ostensivo", termo exclusivo que ressalta a


natureza proativa de suas operações de segurança nas rodovias, diferenciando-se do patrulhamento
viário realizado por agentes de trânsito. Além disso, a PRF mantém uma estreita colaboração com o
órgão rodoviário da União, garantindo uma atuação integrada na gestão e segurança das rodovias
federais.

A inclusão da perícia administrativa em locais de sinistros (acidentes de trânsito) destaca a


evolução das competências da PRF, adaptando-se às necessidades contemporâneas de uma resposta
mais eficaz e técnica aos acidentes nas rodovias. Embora o termo "sinistro" tenha sido recentemente
adotado, refletindo uma mudança na nomenclatura, a essência e aplicação prática da norma
permanecem inalteradas, enfatizando a continuidade e aprimoramento dos serviços prestados pela
PRF.

ÓRGÃOS EXECUTIVOS RODOVIÁRIOS: FUNÇÕES E COMPETÊNCIAS


Os Órgãos Executivos Rodoviários desempenham um papel essencial na gestão e supervisão
das rodovias, garantindo não só a segurança e eficiência do trânsito, mas também a sustentabilidade
ambiental e o respeito às normativas legais vigentes. Suas atribuições cobrem uma ampla gama de
atividades, desde o planejamento e projeto das vias até a fiscalização e aplicação de penalidades por
infrações de trânsito. Este texto explora as principais competências desses órgãos, destacando a
importância de suas funções para o sistema de trânsito como um todo.

Principais Atribuições
• Cumprimento da Legislação de Trânsito: Assegurar a observância das leis e normas de
trânsito dentro de suas jurisdições, garantindo a ordem e a segurança nas rodovias.

• Gestão do Trânsito: Planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos,


pedestres e animais, além de promover a segurança e o desenvolvimento da circulação de
ciclistas.

• Análise de Sinistros de Trânsito: Coletar dados e realizar estudos sobre acidentes de trânsito
e suas causas, visando identificar medidas preventivas.

• Arrecadação de Valores: Cobrar taxas relacionadas à estada e remoção de veículos, objetos


e escolta de cargas superdimensionadas ou perigosas.

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• Fiscalização e Penalidades: Fiscalizar e autuar infrações relacionadas ao excesso de peso,
dimensões e lotação dos veículos, aplicando as penalidades e medidas administrativas
cabíveis, além de notificar e arrecadar multas.

• Controle Ambiental: Fiscalizar a emissão de poluentes e ruídos por veículos automotores,


apoiando ações específicas dos órgãos ambientais locais, conforme necessário.

• Vistoria de Veículos Especiais: Inspecionar veículos que requerem autorização especial para
circulação, definindo os requisitos técnicos necessários.

• Suspensão do Direito de Dirigir: Aplicar a penalidade de suspensão do direito de dirigir para


infrações específicas, comunicando a ação ao órgão máximo executivo de trânsito da União.

Diferenciações e Observações Importantes


Embora existam semelhanças entre as competências dos Órgãos Executivos Rodoviários e da
Polícia Rodoviária Federal (PRF), especialmente por ambos atuarem em rodovias, é fundamental
reconhecer as especificidades de cada entidade. Uma distinção crucial reside nas atividades de
engenharia, que são exclusivas dos órgãos rodoviários. Essa área abrange o planejamento, projeto e
manutenção das infraestruturas viárias, enfatizando a importância de não confundir as funções e
responsabilidades desses dois tipos de órgãos.

A compreensão clara das atribuições e limites de atuação dos Órgãos Executivos Rodoviários
é vital para todos os envolvidos no sistema de trânsito, desde profissionais da área até os usuários
das rodovias. Este conhecimento ajuda a garantir que as ações de fiscalização, planejamento e gestão
do trânsito sejam realizadas de forma eficaz, promovendo a segurança, a fluidez e a sustentabilidade
nas rodovias federais.

ÓRGÃOS EXECUTIVOS DE TRÂNSITO DOS ESTADOS (DETRAN): COMPETÊNCIAS


E ATRIBUIÇÕES
Os Departamentos Estaduais de Trânsito (DETRAN) ocupam uma posição central na
administração e fiscalização do trânsito nos estados brasileiros. Com uma série de responsabilidades
que se estendem desde a formação de condutores até a gestão de veículos, os DETRANs são
fundamentais para o funcionamento eficiente e seguro do sistema de trânsito no país. Este texto
destaca as principais competências desses órgãos, sublinhando sua importância no âmbito do
trânsito urbano e na execução de políticas de segurança viária.

Principais Atribuições dos DETRANs


• Cumprimento da Legislação de Trânsito: Garantir a observância das normas e leis de trânsito
em suas jurisdições, mantendo a ordem e promovendo a segurança nas vias.

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• Formação e Fiscalização de Condutores: Realizar, fiscalizar e controlar o processo de
formação, aperfeiçoamento, reciclagem e suspensão de condutores. Expedir e cassar Licença
de Aprendizagem, Permissão para Dirigir e Carteira Nacional de Habilitação, sob delegação
do órgão máximo executivo de trânsito da União.

• Gestão de Veículos: Vistoriar e inspecionar as condições de segurança veicular, registrar,


emplacar e licenciar veículos. Expedir certificados de Registro de Veículo e de Licenciamento
Anual, também mediante delegação do órgão máximo executivo de trânsito da União.

• Fiscalização de Trânsito: Executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar medidas


administrativas pelas infrações previstas no Código de Trânsito, exceto aquelas de
competência exclusiva dos órgãos municipais.

• Comunicação de Penalidades: Informar ao órgão executivo de trânsito da União sobre a


suspensão e a cassação do direito de dirigir e o recolhimento da Carteira Nacional de
Habilitação.

• Educação para o Trânsito: Criar, implantar e manter escolas públicas de trânsito para a
educação de crianças, adolescentes, jovens e adultos, abrangendo aulas teóricas e práticas
sobre legislação, sinalização e comportamento seguro no trânsito.

Aspectos Relevantes e Mudanças Legislativas


A atuação do DETRAN é primordialmente voltada para as áreas urbanas, com foco em
competências administrativas, como a emissão de documentos, vistorias, emplacamento, e
processos de suspensão e cassação de habilitações. Recentemente, a inclusão de jovens e adultos
nas escolas públicas de trânsito amplia o escopo da educação para o trânsito, refletindo uma
adaptação às demandas atuais por uma formação mais inclusiva e abrangente.

É crucial notar que, com a Lei nº 14.599/23, houve uma revisão significativa das competências
de fiscalização exclusivas dos órgãos estaduais/DF e municipais. A legislação agora especifica quais
infrações são de competência privativa de cada ente, com um destaque para a natureza concorrente
da maioria das infrações, salvo aquelas expressamente mencionadas como exclusivas.

Polícias Militares
Paralelamente, as Polícias Militares contribuem para o policiamento ostensivo e podem
exercer funções de fiscalização de trânsito mediante convênios estabelecidos, reforçando a
segurança nas vias e complementando as ações dos DETRANs.

ÓRGÃOS EXECUTIVOS DE TRÂNSITO MUNICIPAIS: FUNÇÕES E


RESPONSABILIDADES

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Os Órgãos Executivos de Trânsito Municipais desempenham um papel crucial na
administração, regulação e fiscalização do trânsito dentro dos limites urbanos de cada município.
Eles são responsáveis por uma série de atividades fundamentais que visam garantir a segurança, a
fluidez e a acessibilidade nas vias públicas, além de promover práticas sustentáveis e educativas no
trânsito. Este texto destaca as principais competências desses órgãos, refletindo sobre sua
importância na gestão do trânsito local.

Principais Competências dos Órgãos Municipais


• Cumprimento da Legislação de Trânsito: Assegurar que todas as normas e leis de trânsito
sejam respeitadas dentro do município.

• Gestão e Planejamento do Trânsito: Planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de


veículos, pedestres, ciclistas e animais. Inclui o desenvolvimento de políticas para a circulação
segura e a criação de áreas de proteção para ciclistas.

• Fiscalização de Trânsito: Fiscalizar o trânsito em vias terrestres e em edificações de uso


público e coletivo, autuando e aplicando penalidades por infrações de trânsito, exceto
aquelas de competência exclusiva dos órgãos estaduais e do Distrito Federal.

• Estacionamento Rotativo Pago: Implantar e gerenciar sistemas de estacionamento rotativo


pago, visando a melhor utilização do espaço público.

• Medidas de Redução de Poluentes: Planejar e executar ações destinadas a reduzir a


circulação de veículos e reorientar o tráfego para diminuir a emissão de poluentes.

• Autorização para Veículos de Propulsão Humana e Tração Animal: Conceder autorizações


especiais para a circulação desses veículos.

• Suspensão do Direito de Dirigir: Aplicar a penalidade de suspensão do direito de dirigir por


infrações específicas e comunicar essa aplicação ao órgão máximo executivo de trânsito da
União.

• Educação para o Trânsito: Criar, implantar e manter escolas públicas de trânsito para educar
cidadãos de todas as idades sobre as normas de trânsito, sinalização e comportamento seguro
nas vias.

Considerações Importantes
1. Atuação em Áreas Urbanas: Os órgãos municipais atuam estritamente dentro dos limites dos
municípios, com ênfase em autorizações para veículos de propulsão humana e de tração
animal, além de foco na implantação de políticas para reduzir a circulação veicular.

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2. Integração ao Sistema Nacional de Trânsito: Para exercer plenamente suas competências, os
municípios devem estar integrados ao Sistema Nacional de Trânsito, seja por meio de um
órgão ou entidade executivo de trânsito municipal ou diretamente pela prefeitura.

3. Competências de Fiscalização Exclusivas: Incluem uma série de infrações detalhadas em


artigos específicos do Código de Trânsito Brasileiro, com algumas ações sendo exclusivas dos
municípios e outras concorrentes entre entes municipais e estaduais.

4. Convênios para Delegação de Competências: É permitida a formação de convênios para


delegar competências de fiscalização, ampliando a capacidade de ação dos órgãos municipais
em colaboração com outros entes.

A Lei nº 14.071 trouxe mudanças significativas, como a transferência da competência para


aplicar a suspensão do direito de dirigir para os órgãos autuadores, incluindo os municipais, em casos
de infrações específicas.

1.3. CAPÍTULO III – DAS NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E


CONDUTA;

NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA


No estudo do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), um dos capítulos mais significativos é
dedicado às Normas Gerais de Circulação e Conduta, começando pelo artigo 26. Este capítulo
estabelece um conjunto essencial de comportamentos e obrigações no trânsito, cujo
descumprimento pode resultar em infrações específicas. Vamos detalhar algumas dessas normas,
reconhecendo que, embora não possamos abordar cada artigo individualmente, destacaremos os
mais relevantes para entender a condução segura e responsável nas vias.

As Normas Gerais de Circulação e Conduta constituem um pilar fundamental para a segurança


e a organização do trânsito nas vias terrestres do Brasil. Descritas minuciosamente no Código de
Trânsito Brasileiro (CTB), essas normas não apenas delineiam os comportamentos esperados de
condutores e pedestres, mas também servem como conteúdo obrigatório nos cursos de formação
de novos motoristas. O propósito dessas diretrizes é claro: promover a disciplina e a uniformidade
nas ações de todos que compartilham o espaço viário, com o intuito de preservar a vida e evitar
situações de risco.

Objetivos das Normas Gerais


O principal objetivo das Normas Gerais de Circulação e Conduta é estabelecer um padrão de
comportamento que minimize os riscos de acidentes e conflitos no trânsito. Ao definir ações e

24
omissões apropriadas no contexto viário, o CTB busca garantir que tanto pedestres quanto
condutores possam se deslocar de forma segura e harmoniosa. Essas regras são fundamentais para
a prevenção de incidentes e para a manutenção da ordem nas vias públicas, contribuindo
significativamente para a segurança de todos.

1. NORMA DE OMISSÃO (ART. 26)


A primeira norma de conduta descrita no Código, presente no art. 26, estabelece uma
obrigação à omissão. Para estar em conformidade com o Código, o usuário deve abster-se de certas
práticas, especificamente:

• 1.1. Ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos, pessoas ou
animais.

• 1.2. Obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, atirando, depositando ou abandonando objeto


ou substância.

Art. 26 - Para cumprir o Código, o usuário deve abster-se das práticas que
possam constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos, pessoas ou
animais, bem como obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso por meio de atos
imprudentes.

2. Verificação Prévia (Art. 27)


O art. 27 reforça a necessidade de responsabilidade do condutor antes mesmo de iniciar a
circulação:

Art. 27 - Antes de colocar o veículo em circulação, o condutor deverá


verificar a existência de boas condições de funcionamento dos equipamentos
de uso obrigatório e combustível suficiente.

IMPORTÂNCIA DA VERIFICAÇÃO PREVIAMENTE À CIRCULAÇÃO


CONFORME O ART. 27 DO CTB ( CAIU NA PROVA)
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB), em seu artigo 27, destaca uma etapa crucial para a
segurança no trânsito que deve ser realizada por todos os condutores antes mesmo de iniciar a
circulação de seus veículos. Este artigo reforça a necessidade de responsabilidade e cautela por parte
dos condutores, estabelecendo procedimentos preventivos que visam garantir tanto a segurança
pessoal quanto a dos demais usuários da via.

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Art. 27 do CTB: Verificações Obrigatórias Antes da Circulação
Equipamentos de Uso Obrigatório: O condutor deve verificar a existência e as boas
condições de funcionamento de todos os equipamentos de uso obrigatório em seu veículo. Isso
inclui, mas não se limita a, freios, luzes, pneus, espelhos, sinais de indicação e alarme, limpadores
de para-brisa, cintos de segurança, e qualquer outro item que seja considerado essencial para a
operação segura do veículo.
Combustível Suficiente: Além dos equipamentos, é imprescindível verificar se há
combustível suficiente para a realização do trajeto planejado. Esta medida evita paradas
inesperadas que podem afetar o fluxo do trânsito e, em algumas situações, colocar o condutor e
os passageiros em situações de risco.

Importância das Verificações


A verificação dos itens mencionados no Art. 27 é fundamental para prevenir acidentes e
garantir a segurança no trânsito. Equipamentos em mau estado de conservação ou a falta de
combustível suficiente podem levar a falhas mecânicas inesperadas, colocando em risco a vida do
condutor, dos passageiros e dos demais usuários da via.

Além de ser uma questão de segurança, realizar essas verificações antes de iniciar a circulação
é também uma questão de responsabilidade civil e legal. O descumprimento dessas normas pode
resultar em multas, pontos na carteira de habilitação e, em casos de acidentes, responsabilização
legal.

DOMÍNIO E ATENÇÃO NA CONDUÇÃO: FUNDAMENTOS DO ART. 28


DO CTB (CAIU NA PROVA)
O artigo 28 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) destaca um princípio fundamental para a
segurança nas vias: a necessidade de o condutor manter, a todo momento, pleno domínio sobre seu
veículo, aliado à condução atenta e responsável. Este artigo ressalta a importância de uma direção
consciente e cuidadosa, essencial para prevenir acidentes e garantir a segurança de todos os usuários
da via.

Requisitos do Art. 28 para a Condução Segura


• Domínio do Veículo: O condutor deve ter habilidade e capacidade para controlar seu veículo
em todas as situações possíveis. Isso implica entender e ser capaz de responder
adequadamente às condições da via, ao comportamento de outros usuários e às situações
inesperadas que possam surgir durante a condução.

• Atenção Constante: Dirigir com atenção significa estar plenamente consciente do ambiente
ao redor, incluindo outros veículos, pedestres, sinais de trânsito, condições climáticas e
qualquer outro fator que possa afetar a segurança da condução.

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• Cuidados Indispensáveis: A segurança no trânsito depende de ações preventivas e proativas
por parte do condutor, como manter uma distância segura dos demais veículos, obedecer aos
limites de velocidade, utilizar os equipamentos de segurança e evitar distrações, como o uso
de telefones celulares ou outras atividades que tirem o foco da condução.

Importância do Art. 28 para a Segurança no Trânsito


A aderência aos princípios estabelecidos no Art. 28 é crucial para reduzir o risco de acidentes
e melhorar a segurança nas vias. A capacidade de manter o controle do veículo em todas as
circunstâncias e a prática de uma condução atenta e cuidadosa são habilidades que todos os
condutores devem desenvolver e aprimorar continuamente.

Além de ser uma responsabilidade legal, seguir essas diretrizes é um ato de responsabilidade
social, refletindo o respeito pela vida e pela integridade física própria e dos demais usuários da via.

3. Domínio e Atenção na Condução (Art. 28)


Este artigo salienta a importância da prudência e do controle do veículo:
Art. 28 - Exige que o condutor tenha domínio do veículo, dirija com atenção e com os
cuidados indispensáveis à segurança.

4. NORMAS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA (ART. 29)


O art. 29 é particularmente extenso e detalha as normas específicas de circulação e conduta
no trânsito:

Art. 29 - O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação


obedecerá às seguintes normas: I – a circulação far-se-á pelo lado direito da via,
admitindo-se as exceções devidamente sinalizadas;

Este artigo aborda desde a forma de circulação até regras específicas para diferentes tipos de
veículos, estabelecendo um conjunto complexo e abrangente de diretrizes destinadas a promover
um trânsito mais seguro e organizado.

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Normas de Circulação Conforme o Art. 29 do Código de
Trânsito Brasileiro
O Art. 29 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece uma série de normas essenciais
para a circulação de veículos nas vias terrestres abertas à circulação. Estas normas são fundamentais
para garantir a segurança, a ordem no trânsito e a convivência harmoniosa entre os diferentes
usuários das vias. A seguir, detalhamos os principais pontos deste artigo.

Normas Gerais de Circulação


• I: A circulação deve ser feita pelo lado direito da via, exceto em casos de exceções
devidamente sinalizadas.

• II: É obrigatório que o condutor mantenha uma distância de segurança lateral e frontal entre
seu veículo e os demais, considerando a velocidade, as condições do local e da circulação, as
condições do veículo e as condições climáticas.

• III: Em locais não sinalizados onde fluxos se cruzam, a preferência de passagem é definida
como:

• a) Veículo em rodovia tem preferência sobre os que não estão.

• b) Em rotatórias, o veículo que já está circulando por ela tem preferência.

• c) Nos demais casos, prevalece o veículo que vem pela direita do condutor.

• IV: Nas pistas com várias faixas no mesmo sentido, a direita é destinada aos veículos mais
lentos ou de maior porte, e a esquerda para ultrapassagem e veículos de maior velocidade.

• V: O trânsito de veículos sobre passeios, calçadas e acostamentos é restrito a situações de


acesso a imóveis ou áreas especiais de estacionamento.

Prioridades e Ultrapassagens

• VI: Veículos precedidos de batedores têm prioridade de passagem, respeitando as demais


normas de circulação.

• VII: Veículos de socorro, polícia, fiscalização de trânsito e ambulâncias têm prioridade e livre
circulação, estacionamento e parada quando em serviço, com condições específicas para uso
de alarme sonoro e iluminação intermitente.

• VIII: Veículos de serviços de utilidade pública em atendimento gozam de livre parada e


estacionamento, desde que devidamente sinalizados.

28
• IX a XI: Detalham as regras para a realização de ultrapassagens, incluindo a necessidade de
sinalização prévia, manutenção de distância de segurança e retorno à faixa de origem após a
manobra.

• XII: Veículos sobre trilhos têm preferência de passagem sobre os demais.

Disposições Complementares

• § 1º: Aplica as regras de ultrapassagem à transposição de faixas.

• § 2º: Estabelece a responsabilidade dos veículos de maior porte pela segurança dos menores
e dos motorizados pelos não motorizados, além da proteção conjunta dos pedestres.

• § 3º e § 4º: Competência do Contran para regulamentar dispositivos de alarme sonoro e


iluminação intermitente, e disposições sobre exceções para veículos oficiais
descaracterizados em situações especiais.

No contexto das normas de trânsito, a compreensão e o cumprimento das regras de


circulação são fundamentais para a segurança e a eficiência no uso das vias públicas. O artigo 29 do
Código de Trânsito Brasileiro (CTB) detalha essas normas, abordando desde a posição correta na via
até a forma adequada de ultrapassagem e uso de faixas. Aqui, exploramos pontos chave desse artigo,
destacando suas implicações práticas para condutores:

5.1 Circulação pela Direita e Contramão

II – o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre


o seu e os demais veículos, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-
se, no momento, a velocidade e as condições do local, da circulação, do veículo e as
condições climáticas.

Isso implica que, ao entrar em uma via sem sinalização, deve-se transitar pelo lado direito,
com o lado esquerdo sendo considerado contramão. A norma ressalta a importância de manter uma
distância de segurança, variável conforme a velocidade e as condições de trânsito, sem especificar
valores exatos devido à diversidade de cenários possíveis.

5.2 Distâncias de Segurança


A distância de segurança deve ser adaptada às condições do momento, incluindo a velocidade
do veículo, as condições do local e do trânsito, assim como as condições climáticas. O "bordo da
pista" refere-se à margem da via, usualmente demarcada por uma linha branca antes do meio-fio ou
do acostamento, reforçando a necessidade de atenção à distância lateral e frontal.

29
5.3 Preferência de Passagem em Locais não Sinalizados

III – quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem


de local não sinalizado, terá preferência de passagem:

a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver circulando por
ela;

b) no caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela;

c) nos demais casos, o que vier pela direita do condutor.

Essa regra destaca a importância da ordem de preferência em locais não sinalizados, onde, na
ausência de sinalização específica, a preferência é determinada por critérios claros para evitar
confusões e garantir a fluidez do trânsito.

5.4 Uso das Faixas de Circulação

IV – quando uma pista de rolamento comportar várias faixas de circulação


no mesmo sentido, são as da direita destinadas ao deslocamento dos veículos mais
lentos e de maior porte, quando não houver faixa especial a eles destinada, e as da
esquerda, destinadas à ultrapassagem e ao deslocamento dos veículos de maior
velocidade.

Veículos de grande porte, definidos no Anexo I do CTB como aqueles com peso bruto total
máximo superior a dez mil quilogramas para carga e mais de vinte passageiros para veículos de
passageiros, devem, portanto, utilizar preferencialmente as faixas da direita, salvo quando existirem
faixas especiais destinadas a eles. A faixa da esquerda, embora frequentemente associada à
ultrapassagem, também serve como uma faixa de circulação regular.

5.4.1 Faixas Especiais e Veículos de Grande Porte


Os veículos de grande porte devem observar as regras específicas quanto à utilização das
faixas, adaptando-se à presença de faixas especiais exclusivas, quando disponíveis, para otimizar a
segurança e a organização do trânsito.

30
5.4.2 Faixa da Esquerda
A faixa da esquerda, além de ser destinada à ultrapassagem, é também considerada uma faixa
de circulação, o que permite sua utilização de forma contínua, desde que respeitadas as normas de
trânsito e considerando a dinâmica do fluxo veicular.

V – Trânsito sobre Passeios e Acostamentos

V – o trânsito de veículos sobre passeios, calçadas e nos acostamentos, só


poderá ocorrer para que se adentre ou se saia dos imóveis ou áreas especiais de
estacionamento;

Esta norma visa proteger a integridade de pedestres e a ordem no uso das vias, limitando o
trânsito de veículos em áreas destinadas exclusivamente à circulação de pessoas ou em situações de
emergência.

NORMAS DE TRÂNSITO RELATIVAS AO ACESSO DE GARAGENS, USO


DE ACOSTAMENTOS POR CICLOMOTORES, E PRERROGATIVAS DE
VEÍCULOS COM PRIORIDADE
As normas de trânsito estabelecem regras específicas para o uso das vias, incluindo o acesso
de garagens, o trânsito de veículos sobre calçadas, e as prerrogativas de passagem para
determinados veículos. Abaixo, detalhamos cada uma dessas regras conforme as disposições legais.

Acesso de Garagens
• Trânsito sobre Calçadas e Passeios: O trânsito de veículos automotores sobre calçadas e
passeios é estritamente proibido, com exceção do acesso a garagens. Esta é a única
circunstância em que é permitido o trânsito de veículos nesses espaços, visando o acesso ou
saída de propriedades.

Uso de Acostamentos por Ciclomotores


• Possibilidade de Uso por Ciclomotores: O acostamento, em determinadas condições, pode
ser utilizado por ciclomotores. Esta permissão busca garantir a segurança desses veículos,
oferecendo uma alternativa para o trânsito em vias de alta velocidade.

31
Prioridade de Passagem
• Veículos Precedidos de Batedores: Veículos que são precedidos de batedores têm prioridade
de passagem, respeitando-se as demais normas de circulação. Este tratamento se estende a
comboios de autoridades, das forças armadas, ou qualquer outro tipo de comboio
acompanhado por batedores.

• Observação Importante: Embora tenham preferência de passagem, esses comboios


não possuem livre circulação em áreas proibidas, como o canteiro central.

Veículos com Prerrogativas Especiais


• Veículos de Socorro, Polícia, Fiscalização, e Ambulâncias: Veículos destinados ao socorro de
incêndio e salvamento, os de polícia, de fiscalização e operação de trânsito, e as ambulâncias,
além de prioridade no trânsito, têm livre circulação, estacionamento e parada quando em
serviço de urgência, policiamento ostensivo, ou preservação da ordem pública, com as
seguintes condições:

• Dispositivos de Alarme e Iluminação: Quando os dispositivos de alarme sonoro e


iluminação intermitente estiverem acionados, indicando a aproximação do veículo, é
obrigatório que:

• Todos os condutores desloquem-se para a direita da via, liberando a passagem


pela faixa da esquerda, e parem, se necessário.

• Os pedestres devem aguardar no passeio e só atravessar após a passagem do


veículo.

• Condições de Uso: O uso dos dispositivos de alarme sonoro e iluminação intermitente


é restrito à prestação efetiva de serviço de urgência. A prioridade de passagem deve
ser exercida com velocidade reduzida e cuidados de segurança, seguindo as normas
do código.

• Identificação: As prerrogativas de livre circulação, parada e estacionamento são válidas


apenas quando os veículos estiverem devidamente identificados pelos dispositivos
regulamentares de alarme sonoro e iluminação intermitente.

PRIORIDADE DE VEÍCULOS DE SERVIÇO E URGÊNCIA

Recentes modificações legislativas trouxeram importantes atualizações sobre as normas de


trânsito relativas à prioridade de veículos de serviço, urgência, policiamento ostensivo, e preservação
da ordem pública. Estas mudanças visam aprimorar as condições para a execução destes serviços

32
essenciais, garantindo maior eficácia e segurança tanto para os profissionais envolvidos quanto para
os demais usuários das vias. A seguir, detalhamos as principais alterações introduzidas.

Ampliação da Prioridade
• Inclusão de Serviços: Além do serviço de urgência, agora a prioridade de passagem abrange
também o policiamento ostensivo e a preservação da ordem pública. Essa expansão
reconhece a importância dessas atividades para a segurança e o bem-estar da sociedade.

Distinções Importantes
• Dispositivos de Alarme e Iluminação: Uma distinção importante introduzida diz respeito ao
uso de dispositivos de sinalização:
• Para Livre Parada e Circulação: É obrigatório o uso de dispositivos de alarme sonoro
e iluminação intermitente.
• Para Livre Estacionamento: A obrigatoriedade se limita ao uso da iluminação
intermitente.

Orientações para Pedestres


• Regras de Segurança para Pedestres: Os pedestres, ao perceberem o alarme sonoro ou
visualizarem as luzes intermitentes, devem agora aguardar para atravessar a via. Esta medida
visa aumentar a segurança no trânsito, minimizando riscos de acidentes durante a passagem
de veículos de urgência.

Regulamentação pelo Contran


• Normatização dos Dispositivos de Sinalização: O Contran (Conselho Nacional de Trânsito)
recebeu a incumbência de regulamentar os dispositivos de alarme sonoro e de iluminação
intermitente. Esta regulamentação é fundamental para padronizar o uso desses dispositivos,
garantindo que sejam empregados de maneira eficaz e adequada às necessidades do serviço.

Exceções para Veículos Oficiais Descaracterizados


• Autoridade para Dispor sobre Exceções: Fica estabelecido que a autoridade máxima federal
de segurança pública, atualmente o Ministro da Justiça e Segurança Pública, tem o poder de
dispor sobre exceções relativas ao uso dos dispositivos de sinalização por veículos oficiais
descaracterizados. Essa prerrogativa permite a adaptação das normas a situações especiais,
assegurando a efetividade das operações de segurança pública sem comprometer sua
discrição e eficácia.

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NORMAS DE TRÂNSITO E REGRAS DE ULTRAPASSAGEM CONFORME O
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece diretrizes claras para a circulação, parada,
estacionamento e ultrapassagem de veículos nas vias terrestres do país, visando garantir a segurança
e a fluidez do trânsito. A seguir, discutiremos os pontos específicos dessas normas, com ênfase nas
regras de ultrapassagem.

Livre Parada e Estacionamento


• Livre Parada e Estacionamento: Diferentemente do inciso anterior, este especifica que
apenas é permitida a livre parada e o estacionamento, não incluindo a circulação livre. Os
tipos de veículos beneficiados por este inciso estão detalhados em resolução específica.

Regras de Ultrapassagem
• IX – Ultrapassagem pela Esquerda: A ultrapassagem de outro veículo em movimento deve
ser realizada pela esquerda, respeitando-se a sinalização regulamentar e as demais normas
do CTB, exceto quando o veículo a ser ultrapassado indicar a intenção de virar à esquerda.
• X – Condições para Ultrapassagem: Antes de ultrapassar, todo condutor deve certificar-se de
que:
• a) Nenhum condutor que venha atrás tenha iniciado uma manobra para ultrapassá-
lo;
• b) Quem o precede na mesma faixa de trânsito não tenha indicado o propósito de
ultrapassar um terceiro;
• c) A faixa de trânsito que irá ocupar esteja livre em extensão suficiente para que sua
manobra não coloque em perigo ou obstrua o trânsito em sentido contrário.
• XI – Execução da Ultrapassagem: Ao realizar a ultrapassagem, o condutor deve:
• a) Indicar com antecedência a manobra pretendida, utilizando a luz indicadora de
direção do veículo ou por meio de gesto convencional de braço;
• b) Manter uma distância lateral segura do veículo ou usuários ultrapassados;
• c) Retornar à faixa de origem após a ultrapassagem, sinalizando novamente a
manobra, e adotar os cuidados necessários para não colocar em risco ou obstruir o
trânsito dos veículos ultrapassados.

PADRONIZAÇÃO DA MANOBRA DE ULTRAPASSAGEM SEGUNDO O


CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO

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O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece diretrizes claras para a execução da manobra
de ultrapassagem, visando garantir a segurança no trânsito e a fluidez da circulação de veículos. Este
segmento aborda especificamente a padronização da ultrapassagem, detalhando a maneira correta
de realizá-la, bem como os cuidados necessários antes e durante a manobra.

Definição de Ultrapassagem
Conforme o Anexo I do CTB, ultrapassagem é definida como o movimento de passar à frente
de outro veículo que se desloca no mesmo sentido, em menor velocidade e na mesma faixa de
tráfego, necessitando sair e retornar à faixa de origem. Este conceito esclarece que a ultrapassagem
envolve a saída da faixa de tráfego em que o veículo se encontra, passando por outra faixa e
retornando à faixa original após a conclusão da manobra.

Regras para a Ultrapassagem


• Pela Esquerda: A ultrapassagem deve ser realizada pela esquerda, exceto quando o veículo a
ser ultrapassado estiver sinalizando a intenção de virar à esquerda. Este princípio garante que
a manobra seja feita de forma segura, minimizando o risco de colisões.
• Cuidados Antes da Ultrapassagem: Antes de executar a ultrapassagem, é crucial verificar a
ausência de veículos atrás que já tenham iniciado a mesma manobra, bem como assegurar
que o veículo à frente não tenha sinalizado a intenção de também ultrapassar outro veículo.
Adicionalmente, é necessário certificar-se de que a faixa para a qual o veículo se deslocará
esteja livre e segura para a manobra.
• Durante a Ultrapassagem: Durante a execução da ultrapassagem, o condutor deve indicar
claramente sua intenção, seja por meio do acionamento da luz indicadora de direção (seta)
ou através de gesto convencional de braço. É importante manter uma distância lateral de
segurança do veículo ultrapassado e, após completar a manobra, retornar à faixa de origem
com cautela, sinalizando novamente a intenção de mudança de faixa.

Preferência de Passagem para Veículos sobre Trilhos


• XII – Veículos sobre Trilhos: Além das regras de ultrapassagem, o CTB estabelece que os
veículos que se deslocam sobre trilhos têm preferência de passagem sobre os demais,
respeitando-se as normas de circulação. Essa diretriz visa proteger a segurança de operações
de trens e veículos similares, que possuem trajetórias fixas e limitada capacidade de desvio
ou parada rápida.

PRIORIDADE DE PASSAGEM PARA VEÍCULOS QUE SE DESLOCAM EM


TRILHOS E NORMAS COMPLEMENTARES DO ART. 29 DO CTB
O artigo 29 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) abrange uma série de normas relativas à
circulação, ultrapassagem e prioridades no trânsito, culminando em disposições específicas para

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