(G) PDF Rapido de Estudos Legislacao de Transito GCM-Parnamirim PÃ S Edital
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PARNAMIRIM 2024
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estudo, que maximizam o aproveitamento dos nossos alunos. Nossa equipe de profissionais
experientes e altamente qualificados trabalha incansavelmente para desenvolver conteúdos
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Sumário
Estratégia para estudar o CTB .................................................................................................... 6
Compreensão da Estrutura do CTB .................................................................................... 6
Tópicos Específicos para Foco ............................................................................................ 6
Estratégias de Estudo ......................................................................................................... 6
1. Código de Trânsito Brasileiro e atualizações: Lei n.º 9.503 de 23 de setembro de 1997
(disponível no site do DENATRAN: www.denatran.gov.br), abrangendo os seguintes tópicos: .......... 7
Conceito de Trânsito Segundo o CTB ................................................................................. 8
1.1. CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES; ....................................................................... 9
VIAS TERRESTRES URBANAS E RURAIS ............................................................................... 9
Disposições Preliminares do Código de Trânsito Brasileiro - Artigos 1º ao 4º .................... 10
1.2. CAPÍTULO II – DO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO; ..................................................... 13
Sistema Nacional de Trânsito (SNT) ..................................................................................... 13
As Competências do CONTRAN e sua Importância no Sistema Nacional de Trânsito .... 15
CETRAN/CONTRANDIFE na Gestão do Trânsito ............................................................... 16
Órgão Máximo Executivo de Trânsito da União (Senatran) ............................................ 17
Polícia Rodoviária Federal (PRF): Principais Competências e Atribuições ....................... 19
Órgãos Executivos Rodoviários: Funções e Competências .............................................. 20
Órgãos Executivos de Trânsito dos Estados (DETRAN): Competências e Atribuições ..... 21
Órgãos Executivos de Trânsito Municipais: Funções e Responsabilidades ..................... 22
1.3. CAPÍTULO III – DAS NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA;............................... 24
Normas Gerais de Circulação e Conduta ......................................................................... 24
1. Norma de Omissão (Art. 26) ........................................................................................ 25
Importância da Verificação Previamente à Circulação Conforme o Art. 27 do CTB ( caiu na
prova) ............................................................................................................................................... 25
Domínio e Atenção na Condução: Fundamentos do Art. 28 do CTB (caiu na prova) .......... 26
4. Normas de Circulação e Conduta (Art. 29) ...................................................................... 27
Normas de Trânsito Relativas ao Acesso de Garagens, Uso de Acostamentos por
Ciclomotores, e Prerrogativas de Veículos com Prioridade ............................................................ 31
Prioridade de Veículos de Serviço e Urgência ..................................................................... 32
Normas de Trânsito e Regras de Ultrapassagem Conforme o Código de Trânsito Brasileiro
.......................................................................................................................................................... 34
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Padronização da Manobra de Ultrapassagem Segundo o Código de Trânsito Brasileiro ... 34
Prioridade de Passagem para Veículos que se Deslocam em Trilhos e Normas
Complementares do Art. 29 do CTB ................................................................................................ 35
Normas de Conduta no Trânsito Conforme os Artigos 33 a 39 do CTB ............................... 36
Uso de Luzes em Veículos Conforme o Art. 40 do CTB ........................................................ 37
Normas de Uso da Buzina, Frenagem e Regulação de Velocidade Conforme o CTB .......... 39
Práticas de Direção Segura: Artigos 44 a 47 do Código de Trânsito Brasileiro .................... 40
Diretrizes para Paradas, Carga ou Descarga e Estacionamentos Segundo o Art. 48 do CTB
.......................................................................................................................................................... 41
Regras de Segurança e Circulação no Trânsito para Veículos e Usuários da Via ................. 41
Classificação das Vias de Acordo com o Art. 60 do Código de Trânsito Brasileiro .............. 43
Regulamentação da Velocidade nas Vias conforme o Art. 61 do CTB ................................. 44
Normas de Segurança e Regulamentações no Trânsito Segundo o CTB ............................. 45
1.4. CAPÍTULO III – DA CONDUÇÃO DE VEÍCULOS POR MOTORISTAS PROFISSIONAIS; .......... 46
Da Condução de Veículos por Motoristas Profissionais ...................................................... 46
1.5. CAPÍTULO IV – DOS PEDESTRES E CONDUTORES DE VEÍCULOS NÃO MOTORIZADOS; .... 48
1.6. CAPÍTULO VII – DA SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO, incluindo o ANEXO II (substituído pela
Resolução nº. 160/04-CONTRAN); ....................................................................................................... 49
1.7. CAPÍTULO VIII – DA ENGENHARIA DE TRÁFEGO, DA OPERAÇÃO, DA FISCALIZAÇÃO E DO
POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO; ......................................................................................... 52
1.8. CAPÍTULO XI – DO REGISTRO DE VEÍCULOS; ..................................................................... 54
1.9. CAPÍTULO XII – DO LICENCIAMENTO; ............................................................................... 55
1.10. CAPÍTULO XIV – DA HABILITAÇÃO de condutores de veículos, deveres e proibições; ... 57
Artigo 143: Categorias de Habilitação de Condutores no Brasil .......................................... 58
Artigo 144: Condução de Tratores e Equipamentos Automotores Especiais ...................... 59
Artigo 145: Requisitos para Habilitação nas Categorias D e E ............................................. 59
Artigo 147: Procedimento para Habilitação de Condutores................................................ 60
Artigo 147-A: Acessibilidade para Candidatos com Deficiência Auditiva no Processo de
Habilitação ....................................................................................................................................... 61
1.11. CAPÍTULO XV – DAS INFRAÇÕES à legislação de trânsito; .............................................. 64
Artigo 162: Direção sem Habilitação e suas Consequências ............................................... 65
Artigos 163 e 164 do Código de Trânsito Brasileiro: Responsabilidade na Condução do
Veículo.............................................................................................................................................. 67
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Resumo das Infrações de Trânsito: Artigos 166 a 180 do CTB ............................................ 68
Artigo 181 do Código de Trânsito Brasileiro: Regras de Estacionamento ........................... 70
1.12. CAPÍTULO XVI – DAS PENALIDADES; ............................................................................... 74
1.13. CAPÍTULO XVII – DAS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS; ...................................................... 80
1.14. CAPÍTULO XVIII – DO PROCESSO ADMINISTRATIVO; ...................................................... 83
1.15. CAPÍTULO XIX – DOS CRIMES DE TRÂNSITO. .................................................................. 85
2. Lei nº. 12.587, de 03 de janeiro de 2012. Pacto Social pela Mobilidade Urbana. ............... 87
Resumo da lei: ...................................................................................................................... 92
3. Resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN): ............................................... 93
3.1. Resolução nº. 432/2013 ................................................................................................ 94
3.2. Resolução nº. 718/2017 - .............................................................................................. 95
3.3. Resolução nº. 723/2018 ................................................................................................ 97
4. Prevenção de acidentes – Direção Defensiva. ..................................................................... 98
As condições adversas podem ser classificadas (cai na prova) ......................................... 101
5. Noções sobre a Mecânica de veículos automotor: conhecimentos elementares de mecânica
de automóveis. .................................................................................................................................. 104
5.2 - COMPONENTES PRINCIPAIS DE UM VEÍCULO ........................................................... 105
6. Noções de Primeiros Socorros. .......................................................................................... 108
Fraturas: Primeiros Socorros e Procedimentos ................................................................. 109
QUESTÕES ............................................................................................................................ 112
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ESTRATÉGIA PARA ESTUDAR O CTB
Para se preparar eficientemente para um exame sobre Legislação de Trânsito, como o que
você está se preparando, é essencial ter uma estratégia de estudo bem definida. Aqui estão alguns
pontos-chave e estratégias que você pode considerar:
ESTRATÉGIAS DE ESTUDO
• Leitura Ativa do CTB: Não basta apenas ler; faça anotações, sublinhe partes importantes e
faça resumos dos capítulos.
• Questões de Exames Anteriores: Pratique com questões de exames anteriores para se
familiarizar com o formato e o tipo de perguntas.
• Flashcards: Utilize flashcards para memorizar detalhes importantes, como tipos de infração,
penalidades, e significados de sinalização.
• Grupos de Estudo: Se possível, junte-se a um grupo de estudo. Discutir e explicar tópicos para
outros pode reforçar sua própria compreensão.
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• Cursos e Materiais Online: Considere utilizar recursos online, como cursos, videoaulas, e
materiais de estudo especializados.
• Rotina de Estudo Regular: Estabeleça um cronograma de estudo regular, alternando entre
diferentes tópicos para manter o interesse e a eficácia do estudo.
Revisão e Prática
• Revisões Periódicas: Faça revisões frequentes para reforçar a memória.
• Simulados: Realize simulados sob condições semelhantes às do exame para avaliar seu
desempenho e adaptar sua estratégia de estudo conforme necessário.
Lembre-se, a consistência e a compreensão aprofundada são chaves para o sucesso em qualquer
exame. Boa sorte nos seus estudos!
Essencial para candidatos que aspiram a cargos públicos relacionados ao trânsito, o CTB é
uma ferramenta fundamental em provas de concursos, principalmente para carreiras policiais,
agentes de trânsito, motoristas profissionais e seguranças. A compreensão aprofundada do CTB é
vital para aqueles que buscam atuar em tribunais, autarquias, prefeituras e outras instituições
governamentais.
O domínio do CTB não se limita à sua aplicação prática nas ruas e estradas; ele se estende ao
conhecimento teórico necessário para a aprovação em exames de concursos públicos. Por isso, o CTB
deve ser considerado um "livro de cabeceira" para os candidatos, sendo um guia indispensável na
jornada para ingressar no serviço público.
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2. Estrutura do CTB
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) é meticulosamente estruturado, compreendendo 341
artigos organizados em 20 capítulos distintos. Esta organização metódica facilita a compreensão e o
estudo do código, permitindo aos candidatos de concursos públicos uma abordagem mais
sistemática e eficiente.
Além dos capítulos, o CTB apresenta dois anexos fundamentais: o Anexo I e o Anexo II. O
Anexo I é dedicado a fornecer conceitos e definições essenciais, constituindo a base teórica para o
entendimento das normas e regulamentações de trânsito. Já o Anexo II trata especificamente da
sinalização de trânsito, abordando os diversos sinais que são encontrados nas vias públicas e que são
cruciais para a gestão e controle do trânsito.
Esta estrutura detalhada do CTB é projetada não apenas para regular as atividades de trânsito
no Brasil, mas também para servir como uma ferramenta educacional abrangente para aqueles que
buscam ingressar em profissões relacionadas ao trânsito ou em carreiras públicas que demandam
conhecimento nesta área.
3. Legislação Complementar
A legislação de trânsito brasileira não se limita ao Código de Trânsito Brasileiro. Ela inclui
também uma série de resoluções e deliberações emitidas pelo Conselho Nacional de Trânsito
(CONTRAN) e portarias do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN). Estes documentos
complementam o CTB, trazendo atualizações e especificações necessárias para o entendimento
completo das normas de trânsito.
Para candidatos a concursos públicos, é essencial estar atualizado com estas legislações
complementares, pois elas frequentemente fazem parte das provas e são cruciais para uma atuação
eficiente e conforme a lei no ambiente de trabalho.
ATENÇÃO:
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Abrange qualquer atividade realizada nas vias, independente de estar em movimento ou não.
Participantes do Trânsito:
Veículos: Automóveis, motocicletas, bicicletas, caminhões, veículos de tração animal, entre outros.
Pessoas:
Condutores dos veículos.
Pedestres, que também são parte integral do trânsito.
Animais: Reconhecimento de sua presença em certas vias, especialmente em áreas rurais.
Vias Terrestres:
Qualquer caminho ou estrada em terra firme.
Inclui desde grandes rodovias até pequenas vias urbanas e estradas de terra.
Importância do Conceito:
Entender o trânsito como um sistema complexo envolvendo diversos elementos.
Promover a segurança e eficiência no trânsito, garantindo a coexistência harmoniosa entre veículos,
pessoas e animais.
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Art. 2º São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, os
logradouros, os caminhos, as passagens, as estradas e as rodovias, que terão seu
uso regulamentado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre elas, de acordo
com as peculiaridades locais e as circunstâncias especiais.
Definição de Trânsito
O CTB define "trânsito" como a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados
ou em grupos, para a circulação, parada, estacionamento, carga e descarga. Esta definição
abrangente inclui todos os tipos de deslocamento e uso das vias, seja por condução ou não.
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Definição de Vias Terrestres
As vias terrestres, conforme descritas no CTB, incluem ruas, avenidas, logradouros, caminhos,
passagens, estradas e rodovias. Além disso, o CTB considera como vias terrestres as praias abertas à
circulação pública, as vias internas de condomínios com unidades autônomas e áreas de
estacionamentos privados de uso coletivo. Essa classificação abrange tanto vias urbanas quanto
rurais, refletindo a diversidade de espaços utilizados para trânsito no país.
1. Via de Trânsito Rápido: Estas vias são projetadas para o tráfego rápido, sem interseções em
nível, sem acesso direto aos lotes lindeiros e sem travessias de pedestres em nível.
3. Via Coletora: Destinam-se a coletar e distribuir o trânsito das vias de trânsito rápido ou
arteriais, contribuindo para a mobilidade dentro das regiões urbanas.
4. Via Local: São vias destinadas principalmente ao acesso local, com interseções em nível não
semaforizadas, servindo áreas restritas.
5. Classificação das Vias Rurais (Contagem de Palavras: 71) As vias rurais são categorizadas em:
6. Estradas: Vias não pavimentadas, utilizadas principalmente para o trânsito em áreas rurais.
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Limites de Velocidade
O CTB estabelece limites de velocidade específicos para cada tipo de via, baseando-se em suas
características técnicas e condições de trânsito. Nas vias urbanas, os limites variam de 30 km/h em
vias locais a 80 km/h em vias de trânsito rápido. Nas vias rurais, as rodovias têm limites que vão de
80 km/h para veículos pesados a 110 km/h para automóveis e motocicletas, enquanto nas estradas
o limite é de 60 km/h.
2. Via Arterial
• Exemplo: A Avenida Paulista, também em São Paulo. Esta via arterial é marcada por
semáforos e interseções, com acesso a lotes lindeiros e a outras vias menores. Ela
conecta diversas áreas da cidade, sendo fundamental para o trânsito entre regiões.
3. Via Coletora
• Exemplo: A Avenida T-63 em Goiânia. Essa via coletora é responsável por distribuir o
trânsito para as vias arteriais ou de trânsito rápido próximas, além de servir como via
de acesso para bairros e áreas comerciais locais.
4. Via Local
• Exemplo: Uma rua residencial em um bairro, como a Rua das Palmeiras em Curitiba.
Essas vias são predominantemente usadas para acesso local, possuindo baixo fluxo de
trânsito e velocidades reduzidas, priorizando a segurança dos moradores.
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• Exemplo: A Estrada da Graciosa no Paraná. Esta é uma estrada rural típica, com piso
não pavimentado, usada principalmente para o acesso a áreas rurais e agrícolas, além
de ser um destino turístico devido à sua beleza natural.
• Exemplo: A Rodovia Presidente Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro. Como uma
rodovia pavimentada, ela é projetada para suportar altas velocidades e um grande
volume de tráfego, conectando importantes centros urbanos.
CAPÍTULO II
DO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO
Seção I
Disposições Gerais
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O Sistema Nacional de Trânsito (SNT) constitui a espinha dorsal da gestão do trânsito no Brasil,
estabelecendo as diretrizes para uma mobilidade segura e eficiente. Este sistema é composto por
uma série de órgãos e entidades, cada um com funções específicas, trabalhando conjuntamente para
alcançar objetivos comuns no âmbito do trânsito. A seguir, apresentaremos uma visão geral desses
órgãos e suas principais atribuições, ressaltando as funções que consideramos mais relevantes.
• Incluem o Senatran da União, os Detrans dos estados e dos municípios. Estes órgãos
são responsáveis pela execução e fiscalização das políticas de trânsito, registro de
veículos, habilitação de condutores, entre outras funções operacionais.
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6. Polícias Militares
Composição do CONTRAN
A composição do CONTRAN sofreu alterações significativas com a Lei n. 14.599/23, integrando
ministros de diversas áreas essenciais, como Ciência, Tecnologia, Educação, Defesa, entre outras. O
presidente do CONTRAN é designado como o ministro responsável pelo órgão máximo executivo de
trânsito da União (Senatran), reforçando a interdisciplinaridade e a abrangência na tomada de
decisões.
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14.071/2020, o CONTRAN não julga mais recursos em segunda instância, indicando uma evolução no
processo de julgamento de infrações.
Inovações e Procedimentos
Uma inovação relevante é a submissão de propostas de normas regulamentares a consultas
públicas, garantindo transparência e participação social. Em situações de urgência, o presidente do
CONTRAN pode editar deliberações ad referendum, sujeitas à posterior aprovação do Plenário. Além
disso, o CONTRAN tem a prerrogativa de editar normas sobre sinalização que empreguem técnicas
comportamentais, buscando a redução de sinistros.
Câmaras Temáticas
As Câmaras Temáticas são órgãos técnicos compostos por especialistas que fornecem
sugestões sobre temas específicos. Elas representam um mecanismo de especialização e de apoio
técnico ao CONTRAN, promovendo inovações e melhorias contínuas nas políticas de trânsito.
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5. Resolução de Conflitos de Competência: Atuam na definição de limites e responsabilidades
entre diferentes esferas do trânsito municipal, solucionando disputas e promovendo uma
gestão harmoniosa.
Atenção:
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) não menciona explicitamente a atuação de Juntas
Administrativas de Recursos de Infrações (JARI) em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal
(PRF). A inclusão das JARI na estrutura da PRF é determinada através de uma resolução específica
do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), o que significa que essa informação pode não ser
relevante para o seu exame. É importante estar atento às nuances do conteúdo estudado para
evitar ser surpreendido por questões capciosas na avaliação.
Implicações e Responsabilidades
1. Vínculo com Atividades Executivas: A natureza executiva da Senatran implica uma relação
direta com a implementação de políticas, regulamentos e ações práticas no âmbito do
trânsito.
Esta diferenciação é crucial para entender a dinâmica funcional entre o Contran e a Senatran.
O Contran, situado no topo da hierarquia do sistema de trânsito, formula políticas, diretrizes e
regulamentações. Por outro lado, a Senatran atua mais diretamente na implementação dessas
políticas, garantindo que as atividades de trânsito sejam executadas conforme as normativas
estabelecidas. Entender essa divisão de responsabilidades ajuda a esclarecer o papel de cada órgão
dentro do Sistema Nacional de Trânsito (SNT) e a importância de sua colaboração para o
desenvolvimento e a manutenção de um trânsito seguro e eficiente no país.
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A missão de coordenar, seja no contexto da execução ou da estruturação de órgãos, reflete
um objetivo comum: assegurar a integração e eficácia das operações de trânsito em nível nacional.
Assim, ao estudar para concursos na área de trânsito, é fundamental absorver a essência dessas
funções, além dos termos técnicos, para ter uma compreensão completa do sistema de trânsito
brasileiro.
• Garantia da Livre Circulação nas Rodovias: Assegura a fluidez do trânsito nas rodovias
federais, solicitando, quando necessário, medidas emergenciais por parte do órgão rodoviário
competente. Também atua na fiscalização das normas legais relacionadas ao direito de
vizinhança, podendo interditar construções e instalações irregulares.
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• Aplicação de Penalidades: Tem autoridade para aplicar a penalidade de suspensão do direito
de dirigir, nos casos previstos especificamente para determinadas infrações, comunicando tal
aplicação à Senatran.
Exclusividades e Integrações
Principais Atribuições
• Cumprimento da Legislação de Trânsito: Assegurar a observância das leis e normas de
trânsito dentro de suas jurisdições, garantindo a ordem e a segurança nas rodovias.
• Análise de Sinistros de Trânsito: Coletar dados e realizar estudos sobre acidentes de trânsito
e suas causas, visando identificar medidas preventivas.
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• Fiscalização e Penalidades: Fiscalizar e autuar infrações relacionadas ao excesso de peso,
dimensões e lotação dos veículos, aplicando as penalidades e medidas administrativas
cabíveis, além de notificar e arrecadar multas.
• Vistoria de Veículos Especiais: Inspecionar veículos que requerem autorização especial para
circulação, definindo os requisitos técnicos necessários.
A compreensão clara das atribuições e limites de atuação dos Órgãos Executivos Rodoviários
é vital para todos os envolvidos no sistema de trânsito, desde profissionais da área até os usuários
das rodovias. Este conhecimento ajuda a garantir que as ações de fiscalização, planejamento e gestão
do trânsito sejam realizadas de forma eficaz, promovendo a segurança, a fluidez e a sustentabilidade
nas rodovias federais.
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• Formação e Fiscalização de Condutores: Realizar, fiscalizar e controlar o processo de
formação, aperfeiçoamento, reciclagem e suspensão de condutores. Expedir e cassar Licença
de Aprendizagem, Permissão para Dirigir e Carteira Nacional de Habilitação, sob delegação
do órgão máximo executivo de trânsito da União.
• Educação para o Trânsito: Criar, implantar e manter escolas públicas de trânsito para a
educação de crianças, adolescentes, jovens e adultos, abrangendo aulas teóricas e práticas
sobre legislação, sinalização e comportamento seguro no trânsito.
É crucial notar que, com a Lei nº 14.599/23, houve uma revisão significativa das competências
de fiscalização exclusivas dos órgãos estaduais/DF e municipais. A legislação agora especifica quais
infrações são de competência privativa de cada ente, com um destaque para a natureza concorrente
da maioria das infrações, salvo aquelas expressamente mencionadas como exclusivas.
Polícias Militares
Paralelamente, as Polícias Militares contribuem para o policiamento ostensivo e podem
exercer funções de fiscalização de trânsito mediante convênios estabelecidos, reforçando a
segurança nas vias e complementando as ações dos DETRANs.
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Os Órgãos Executivos de Trânsito Municipais desempenham um papel crucial na
administração, regulação e fiscalização do trânsito dentro dos limites urbanos de cada município.
Eles são responsáveis por uma série de atividades fundamentais que visam garantir a segurança, a
fluidez e a acessibilidade nas vias públicas, além de promover práticas sustentáveis e educativas no
trânsito. Este texto destaca as principais competências desses órgãos, refletindo sobre sua
importância na gestão do trânsito local.
• Educação para o Trânsito: Criar, implantar e manter escolas públicas de trânsito para educar
cidadãos de todas as idades sobre as normas de trânsito, sinalização e comportamento seguro
nas vias.
Considerações Importantes
1. Atuação em Áreas Urbanas: Os órgãos municipais atuam estritamente dentro dos limites dos
municípios, com ênfase em autorizações para veículos de propulsão humana e de tração
animal, além de foco na implantação de políticas para reduzir a circulação veicular.
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2. Integração ao Sistema Nacional de Trânsito: Para exercer plenamente suas competências, os
municípios devem estar integrados ao Sistema Nacional de Trânsito, seja por meio de um
órgão ou entidade executivo de trânsito municipal ou diretamente pela prefeitura.
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omissões apropriadas no contexto viário, o CTB busca garantir que tanto pedestres quanto
condutores possam se deslocar de forma segura e harmoniosa. Essas regras são fundamentais para
a prevenção de incidentes e para a manutenção da ordem nas vias públicas, contribuindo
significativamente para a segurança de todos.
• 1.1. Ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos, pessoas ou
animais.
Art. 26 - Para cumprir o Código, o usuário deve abster-se das práticas que
possam constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos, pessoas ou
animais, bem como obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso por meio de atos
imprudentes.
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Art. 27 do CTB: Verificações Obrigatórias Antes da Circulação
Equipamentos de Uso Obrigatório: O condutor deve verificar a existência e as boas
condições de funcionamento de todos os equipamentos de uso obrigatório em seu veículo. Isso
inclui, mas não se limita a, freios, luzes, pneus, espelhos, sinais de indicação e alarme, limpadores
de para-brisa, cintos de segurança, e qualquer outro item que seja considerado essencial para a
operação segura do veículo.
Combustível Suficiente: Além dos equipamentos, é imprescindível verificar se há
combustível suficiente para a realização do trajeto planejado. Esta medida evita paradas
inesperadas que podem afetar o fluxo do trânsito e, em algumas situações, colocar o condutor e
os passageiros em situações de risco.
Além de ser uma questão de segurança, realizar essas verificações antes de iniciar a circulação
é também uma questão de responsabilidade civil e legal. O descumprimento dessas normas pode
resultar em multas, pontos na carteira de habilitação e, em casos de acidentes, responsabilização
legal.
• Atenção Constante: Dirigir com atenção significa estar plenamente consciente do ambiente
ao redor, incluindo outros veículos, pedestres, sinais de trânsito, condições climáticas e
qualquer outro fator que possa afetar a segurança da condução.
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• Cuidados Indispensáveis: A segurança no trânsito depende de ações preventivas e proativas
por parte do condutor, como manter uma distância segura dos demais veículos, obedecer aos
limites de velocidade, utilizar os equipamentos de segurança e evitar distrações, como o uso
de telefones celulares ou outras atividades que tirem o foco da condução.
Além de ser uma responsabilidade legal, seguir essas diretrizes é um ato de responsabilidade
social, refletindo o respeito pela vida e pela integridade física própria e dos demais usuários da via.
Este artigo aborda desde a forma de circulação até regras específicas para diferentes tipos de
veículos, estabelecendo um conjunto complexo e abrangente de diretrizes destinadas a promover
um trânsito mais seguro e organizado.
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Normas de Circulação Conforme o Art. 29 do Código de
Trânsito Brasileiro
O Art. 29 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece uma série de normas essenciais
para a circulação de veículos nas vias terrestres abertas à circulação. Estas normas são fundamentais
para garantir a segurança, a ordem no trânsito e a convivência harmoniosa entre os diferentes
usuários das vias. A seguir, detalhamos os principais pontos deste artigo.
• II: É obrigatório que o condutor mantenha uma distância de segurança lateral e frontal entre
seu veículo e os demais, considerando a velocidade, as condições do local e da circulação, as
condições do veículo e as condições climáticas.
• III: Em locais não sinalizados onde fluxos se cruzam, a preferência de passagem é definida
como:
• c) Nos demais casos, prevalece o veículo que vem pela direita do condutor.
• IV: Nas pistas com várias faixas no mesmo sentido, a direita é destinada aos veículos mais
lentos ou de maior porte, e a esquerda para ultrapassagem e veículos de maior velocidade.
Prioridades e Ultrapassagens
• VII: Veículos de socorro, polícia, fiscalização de trânsito e ambulâncias têm prioridade e livre
circulação, estacionamento e parada quando em serviço, com condições específicas para uso
de alarme sonoro e iluminação intermitente.
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• IX a XI: Detalham as regras para a realização de ultrapassagens, incluindo a necessidade de
sinalização prévia, manutenção de distância de segurança e retorno à faixa de origem após a
manobra.
Disposições Complementares
• § 2º: Estabelece a responsabilidade dos veículos de maior porte pela segurança dos menores
e dos motorizados pelos não motorizados, além da proteção conjunta dos pedestres.
Isso implica que, ao entrar em uma via sem sinalização, deve-se transitar pelo lado direito,
com o lado esquerdo sendo considerado contramão. A norma ressalta a importância de manter uma
distância de segurança, variável conforme a velocidade e as condições de trânsito, sem especificar
valores exatos devido à diversidade de cenários possíveis.
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5.3 Preferência de Passagem em Locais não Sinalizados
a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver circulando por
ela;
Essa regra destaca a importância da ordem de preferência em locais não sinalizados, onde, na
ausência de sinalização específica, a preferência é determinada por critérios claros para evitar
confusões e garantir a fluidez do trânsito.
Veículos de grande porte, definidos no Anexo I do CTB como aqueles com peso bruto total
máximo superior a dez mil quilogramas para carga e mais de vinte passageiros para veículos de
passageiros, devem, portanto, utilizar preferencialmente as faixas da direita, salvo quando existirem
faixas especiais destinadas a eles. A faixa da esquerda, embora frequentemente associada à
ultrapassagem, também serve como uma faixa de circulação regular.
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5.4.2 Faixa da Esquerda
A faixa da esquerda, além de ser destinada à ultrapassagem, é também considerada uma faixa
de circulação, o que permite sua utilização de forma contínua, desde que respeitadas as normas de
trânsito e considerando a dinâmica do fluxo veicular.
Esta norma visa proteger a integridade de pedestres e a ordem no uso das vias, limitando o
trânsito de veículos em áreas destinadas exclusivamente à circulação de pessoas ou em situações de
emergência.
Acesso de Garagens
• Trânsito sobre Calçadas e Passeios: O trânsito de veículos automotores sobre calçadas e
passeios é estritamente proibido, com exceção do acesso a garagens. Esta é a única
circunstância em que é permitido o trânsito de veículos nesses espaços, visando o acesso ou
saída de propriedades.
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Prioridade de Passagem
• Veículos Precedidos de Batedores: Veículos que são precedidos de batedores têm prioridade
de passagem, respeitando-se as demais normas de circulação. Este tratamento se estende a
comboios de autoridades, das forças armadas, ou qualquer outro tipo de comboio
acompanhado por batedores.
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essenciais, garantindo maior eficácia e segurança tanto para os profissionais envolvidos quanto para
os demais usuários das vias. A seguir, detalhamos as principais alterações introduzidas.
Ampliação da Prioridade
• Inclusão de Serviços: Além do serviço de urgência, agora a prioridade de passagem abrange
também o policiamento ostensivo e a preservação da ordem pública. Essa expansão
reconhece a importância dessas atividades para a segurança e o bem-estar da sociedade.
Distinções Importantes
• Dispositivos de Alarme e Iluminação: Uma distinção importante introduzida diz respeito ao
uso de dispositivos de sinalização:
• Para Livre Parada e Circulação: É obrigatório o uso de dispositivos de alarme sonoro
e iluminação intermitente.
• Para Livre Estacionamento: A obrigatoriedade se limita ao uso da iluminação
intermitente.
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NORMAS DE TRÂNSITO E REGRAS DE ULTRAPASSAGEM CONFORME O
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece diretrizes claras para a circulação, parada,
estacionamento e ultrapassagem de veículos nas vias terrestres do país, visando garantir a segurança
e a fluidez do trânsito. A seguir, discutiremos os pontos específicos dessas normas, com ênfase nas
regras de ultrapassagem.
Regras de Ultrapassagem
• IX – Ultrapassagem pela Esquerda: A ultrapassagem de outro veículo em movimento deve
ser realizada pela esquerda, respeitando-se a sinalização regulamentar e as demais normas
do CTB, exceto quando o veículo a ser ultrapassado indicar a intenção de virar à esquerda.
• X – Condições para Ultrapassagem: Antes de ultrapassar, todo condutor deve certificar-se de
que:
• a) Nenhum condutor que venha atrás tenha iniciado uma manobra para ultrapassá-
lo;
• b) Quem o precede na mesma faixa de trânsito não tenha indicado o propósito de
ultrapassar um terceiro;
• c) A faixa de trânsito que irá ocupar esteja livre em extensão suficiente para que sua
manobra não coloque em perigo ou obstrua o trânsito em sentido contrário.
• XI – Execução da Ultrapassagem: Ao realizar a ultrapassagem, o condutor deve:
• a) Indicar com antecedência a manobra pretendida, utilizando a luz indicadora de
direção do veículo ou por meio de gesto convencional de braço;
• b) Manter uma distância lateral segura do veículo ou usuários ultrapassados;
• c) Retornar à faixa de origem após a ultrapassagem, sinalizando novamente a
manobra, e adotar os cuidados necessários para não colocar em risco ou obstruir o
trânsito dos veículos ultrapassados.
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O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece diretrizes claras para a execução da manobra
de ultrapassagem, visando garantir a segurança no trânsito e a fluidez da circulação de veículos. Este
segmento aborda especificamente a padronização da ultrapassagem, detalhando a maneira correta
de realizá-la, bem como os cuidados necessários antes e durante a manobra.
Definição de Ultrapassagem
Conforme o Anexo I do CTB, ultrapassagem é definida como o movimento de passar à frente
de outro veículo que se desloca no mesmo sentido, em menor velocidade e na mesma faixa de
tráfego, necessitando sair e retornar à faixa de origem. Este conceito esclarece que a ultrapassagem
envolve a saída da faixa de tráfego em que o veículo se encontra, passando por outra faixa e
retornando à faixa original após a conclusão da manobra.
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