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Lição 02 EBD 2 Trimestre de 2024

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EBD | 2° Trimestre De 2024 | CPAD Adultos – TEMA: A carreira que

nos está Proposta – O Caminho da Salvação, Santidade e Perseveran-


ça para chegar no Céu | Escola Biblica Dominical | Lição 02: A Esco-
lha entre a Porta Estreita e a Porta Larga

TEXTO ÁUREO
“Porfiai por entrar pela porta estreita, porque eu vos digo que muitos
procurarão entrar e não poderão.” (Lc 13.24)

VERDADE PRÁTICA

A porta estreita não é uma opção, mas a única alternativa disponível pa-
ra o crente entrar no céu.

LEITURA DIÁRIA

Segunda – Pv 15.24 A ideia da “porta estreita” presente no AT


Terça – Mt 5.39,48 Princípios celestiais da “porta estreita”
Quarta – Mt 16.24; Rm 6.6; Gl 5.24 Renúncia e a glória progressiva da
“porta estreita”
Quinta -1 Co 6.9,10; Gl 5.19-21 A recompensa de quem entra pela “por-
ta larga”
Sexta – Is 1.15,16; 55.7; Jr 73-7 A “porta estreita” é um chamado ao ar-
rependimento
Sábado – Pv 28.13; 1 Jo 1.7 A “porta estreita” é um caminho de confis-
são e de perdão
Hinos sugeridos: 208, 447, 570 da Harpa Cristã

LEITURA BÍBLIA EM CLASSE


Mateus 7.13,14; 3.1-10

Mateus 7
13 – Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso,
o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por
ela;
14- E porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vi-
da, e poucos há que a encontrem.
Mateus 3
1- E, naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da
Judeia
2- e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus.
3- Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do
que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as
suas veredas.
4- E este João tinha a sua veste de pelos de camelo e um cinto de
couro em torno de seus lombos e alimentava-se de gafanhotos e
de mel silvestre.
5- Então, ia ter com ele Jerusalém, e toda a Judéia, e toda a provín-
cia adjacente ao Jordão,
6- e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pe-
cados.
7- E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus que vinham ao
seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir
da ira futura?
8- Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento
9- e não presumais de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a
Abraão; porque eu vos digo que mesmo destas pedras Deus pode
suscitar filhos a Abraão.
10 – E também, agora, está posto o machado à raiz das árvores; to-
da árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada no
fogo.

2- APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A) Objetivos da Lição:
I) Explicar a analogia da “porta estreita” e do “caminho apertado” do
ponto de vista bíblico e teológico;
II) Destacar que a decisão pela porta estreita requer uma vida de renún-
cia e disposição para enfrentar os desafios da caminhada cristã;
III) Apontar que a entrada pelo caminho estreito está baseada no arre-
pendimento, confissão de pecados e novo estilo de vida.

INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos o símbolo da porta estreita e da larga, do ca-
minho apertado e do espaçoso. Nosso propósito é pontuar algumas ra-
zões que nos mostram porque devemos escolher a porta estreita e, do
ponto de vista bíblico, como entrar pelo caminho apertado. Nesse senti-
do, veremos que o início da nossa jornada deve levar em conta o cami-
nho que nos conduz ao Céu.
Palavra-Chave Porta

I- PORTAS E CAMINHOS

1- A porta estreita. A ideia de uma “porta estreita” como caminho para


a vida está presente tanto na literatura judaica quanto na cristã. Por
exemplo, essa concepção é encontrada no Antigo Testamento (Pv
15.24). Sabemos que a porta é uma entrada existente em um edifício ou
o muro de uma cidade, algo muito comum nos tempos antigos, em que
a cidade era toda murada e, ao redor de todo o edifício, havia uma por-
ta estreita. Era por meio dessa porta que todos entravam e saíam da ci-
dade.

2- O caminho apertado. Quando falamos de caminho apertado, apon-


tamos para a conduta, a maneira de viver que evidencia salvação ou
perdição. Nesse sentido, a linguagem figurada do “caminho apertado”,
conforme Mateus 7. aponta para os que desejam a vida eterna. Não por
acaso, a palavra “apertado” vem do verbo grego thlibo que significa
“prensar como uvas, espremer, pressionar com firmeza, caminho com-
primido, contraído; metaforicamente, aborrecer, afligir, angustiar”. As-
sim, o caminho apertado é o que nos leva a praticar os ensinamentos
de Jesus de modo bem concreto: amar os inimigos, não praticar a hipo-
crisia, acumular tesouros no céu dentre outros princípios celestiais ensi-
nados no Sermão do Monte (Mt 5.39,48).

3- Porta larga e caminho espaçoso. porta larga e o caminho espaçoso


simbolizam uma vida sem compromisso com Cristo, segundo o padrão
do Mundo. Essa porta recebe muitas pessoas que expressam crenças e
valores segundo a sua vã maneira de viver. Um caminho que tem sedu-
zido muitos por meio da busca irrefreada do prazer e das ideias que ne-
gam a Bíblia como nossa única regra de fé e conduta. Tratam-se, pois,
de uma porta e de um caminho em que entram pessoas que vivem se-
gundo suas próprias ideias (Jz 21.25) e que não desejam ajustar-se aos
ensinos das Escrituras Sagradas (Jo 7.38).

SINOPSE I

A porta estreita e o caminho apertado representam uma vida de com-


promisso com Cristo.
AUXÍLIO BÍBLICO-TEOLÓGICA

“Os dois caminhos: o largo e o estreito (Mt 7.13,14). O caminho da mor-


te e o da vida aparecem no Antigo Testamento, na literatura intertesta-
mental, nos escritos de Qumran e na literatura cristã primitiva […]. Na li-
teratura de Qumran os dois caminhos são expostos como o ‘caminho
da luz’ e o ‘caminho das trevas’. Jesus, de forma típica, apresenta as
opções diante da audiência em paralelismo antitético: uma porta para a
vida ou uma porta para a morte. A maioria das pessoas toma o caminho
fácil, o qual é desastroso. A porta para a vida é difícil e restritiva; os ver-
dadeiros discípulos são minoria. Dado o contexto de Mateus, a dificul-
dade da porta estreita é o caminho da justiça, na qual Jesus há pouco
instruiu as pessoas” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento:
Mateus-Atos. Vol. 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 61).

II- POR QUE ENTRAR PELA PORTA ESTREITA


É DIFÍCIL

1- Uma porta aberta, porém, difícil. A porta para a entrada na pátria


celestial está aberta. Porém, há muitos impedimentos para que a alma
humana a atravesse: o egoísmo, o ego inflado, a idolatria, dentre ou-
tros. Contudo, nosso Senhor ensinou que para tomar o caminho do céu
é preciso negar a si mesmo, deixar morrer o que somos para viver a vi-
da com Ele a fim de que resulte uma glória progressiva e indizível (Mt
16.24; Rm 6.6; Gl 5.24).

2- As oportunidades da porta larga são atraentes. Para muitos, o ca-


minho da porta estreita não é atraente, pois a porta larga oferece uma
jornada de prazeres, deleites e libertinagem. Entretanto, os que andam
nesse caminho são dominados pelas ilusões da vida, enredando-se nu-
ma sedutora fantasia. É um caminho de apego prazeroso ao mundo e
de desprezo a Deus (1 Jo 2.15,16). Tragicamente, todos os que amam
o mundo não terão direito a entrar nos céus (1 Co 6.9,10; Gl 5.19-21).
Por isso, o cristão comprometido com o Evangelho de Cristo sabe que
“o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade
de Deus permanece para sempre” (1 Jo 2.17).
3- As razões das exigências. Diferentemente da porta larga e do cami-
nho espaçoso, a porta estreita e o caminho apertado requerem uma
transformação interior, uma decisão pessoal e uma disposição em se-
guir na contramão da maioria. Só começa a trilhar pelo caminho da por-
ta estreita quem se reconhece em Cristo como um pecador (2 Co 12.9)
e com disposição de viver uma vida dirigida por Ele como um novo co-
meço (2 Co 5.17). A partir dessa jornada, o Evangelho nos faz caminhar
em santidade, seguir os passos de Cristo e andar como Ele andou (1 Jo
2.6). Então, estaremos prontos para criar raízes e enfrentam os obstá-
culos de nossa jornada crista (Lc 8.13,14).

SINOPSE II

Seguir pelo caminho apertado requer uma disposição em seguir na con-


tramão da maioria.

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO

“Porta. Uma palavra mencionada muitas vezes na Bíblia Sagrada. Na


versão KJV em inglês, é a tradução de sete palavras hebraicas e uma
grega. Os dois termos hebraico frequentemente usados são: delet, refe-
rindo-se à própria porta, e petah, uma porta de entrada. A palavra ‘por-
ta’ é utilizada tanto no sentido literal como de modo figurativo. Uso lite-
ral (por exemplo, Gn 19.6, 9; 2 Rs 9.10). As portas comuns eram feitas
de madeira, mas às vezes eram feitas de espessos pedaços de pedra,
tanto para casas como para tumbas. Cadeados de madeira, latão, ou
ferro eram usados (Jz 3.24,25). Nas tendas as portas eram aberturas
cobertas por uma aba (Gn 18.1,2). Uso figurativo. Provavelmente, o uso
mais frequente de porta de modo figurativo seja como símbolo de opor-
tunidade, especialmente para o testemunho e o serviço cristão (por
exemplo, 1 Co 16.9; 2 Co 2.12; Cl 4.3; Ap 3.8). O termo porta é também
usado para representar o caminho pelo qual uma pessoa entra em al-
gum lugar. O próprio Cristo é a porta pela qual o ser humano alcança a
salvação (Jo 10.9; cf. At 14.27; Os 2.15). Aquele que está próximo é
considerado como ‘estando à porta’ (Mt 24.33; Tg 5.9; Ap 3.20; Gn 4.7)”
(Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 1576).
AMPLIANDO O CONHECIMENTO

“PORTAS DA CIDADE
No mundo antigo, as portas desempenhavam um papel crítico nas defe-
sas de uma cidade. As portas geralmente eram o ponto mais fraco nos
muros de uma cidade e, portanto, muitas vezes o ponto de ataque dos
exércitos sitiantes. Para uma cidade ser forte, não bastavam muros ma-
ciços; tinha de ter portas fortes. As portas da cidade também eram o lo-
cal dos tribunais judiciais, bem como o local onde os impostos eram re-
colhidos. Jeremias 38.7 indica que o rei realizou a corte em uma das
portas de Jerusalém. Quando os profetas do AT atacam a injustiça, eles
frequentemente se referem às portas da cidade como lugar de justiça
(Am 5.15).” Amplie mais o seu conhecimento, lendo o Dicionário Bíblico
Baker, editado pela CPAD, p.400.

III- ENTRANDO PELA PORTA E PELO CAMI-


NHO DO CÉU

1- Arrependimento de pecados. Por meio das palavras do arauto divi-


no, João Batista (Mt 3.1-10), a mensagem pregada por ele para entrar
no Reino de Deus é o Arrependimento. João é uma voz que ecoa entre
a Antiga e a Nova Alianças, confirmando as palavras dos profetas do
Antigo Testamento, pois sua mensagem de arrependimento era a mes-
ma pregada por Isaías e Jeremias (Is 1.16,15; 55.7; Jr 7.3-7). Por essa
razão, é importante ponderar que o arrependimento bíblico não é uma
questão meramente emocional, mas uma disposição para mudar de
ideia e um exercício que envolve o aspecto mental e moral do pecador.
Por meio da pregação e da aceitação do Evangelho, mediante a ação
regeneradora do Espírito Santo, o pecador renuncia ao pecado, reorien-
ta a vida e firma uma resolução de deixar o caminho espaçoso para to-
mar o caminho que conduz para a vida eterna.
2- Confissão de pecados. O ministério de João Batista foi impactante,
de modo que iam ter com ele toda Judéia e a província do Jordão (Mt
3.5). Os que iam até João confessavam os seus pecados para serem
batizados. Ora, a Bíblia diz que todos pecaram e separados estão da
glória de Deus (Rm 3.23). Sem que o homem reconheça que é pecador,
jamais compreenderá que precisa de um Salvador. Nesse aspecto, a
confissão pessoal dos pecados é uma perspectiva nova que aparece
com o ministério de João Batista. Em Israel, a confissão era nacional e
se dava em dia especial como no Dia da Expiação (Nm 5.7). Por meio
do modelo de vida de João Batista, a confissão de pecados passou a
fazer parte da tradição cristã. Desse modo, a pessoa confessa os seus
pecados (Sl 32.5) e afirma que crê em Deus Poderoso e Salvador (Rm
10.9,10). Assim, quando o homem reconhece em confissão que é um
pecador, ele recebe o perdão de seus pecados (Pv 28.13; 1 Jo 1.7).

3- Produzindo frutos de arrependimento. Para João Batista, o batis-


mo e a confissão somente não seriam as provas verdadeiras da mudan-
ça de vida. Era preciso apresentar frutos na vida como a marca de um
arrependimento sincero. Em Lucas, podemos contemplar frutos concre-
tos que João Batista esperava de quem se arrependesse: honestidade,
misericórdia, respeito às autoridades, dentre outros (Lc 3.11-14). Isso
era a prova de que a natureza da pessoa havia sido verdadeiramente
transformada. Portanto, uma pessoa que teve um encontro verdadeiro
com Jesus produzirá frutos dignos de arrependimento, uma nova forma
de pensar e agir, um novo estilo de vida (Mt 3.2; 21.29; Mc 1.15).

SINOPSE III

O verdadeiro encontro com Jesus produz no crente frutos dignos de ar-


rependimento.
CONCLUSÃO

No momento que inicia sua jornada com Cristo, o cristão deve ter a
consciência de que escolheu o caminho estreito e a porta apertada para
trilhar o caminho do céu. Isso significa que precisamos renunciar ao eu,
nossos pensamentos e desejos, para que Cristo apareça (2 Co 5.17).
Isso só é possível por meio de um verdadeiro arrependimento, confis-
são de pecados e a experiência do perdão.

REVISANDO O CONTEÚDO

1- O que significa dizer “caminho apertado”? Quando falamos de ca-


minho apertado, apontamos para a conduta, a maneira de viver que evi-
dencia salvação ou perdição.

2- O que a “porta larga” e o “caminho espaçoso” simbolizam? A


porta larga e o caminho espaçoso simbolizam uma vida sem compro-
misso com Cristo, segundo o padrão do Mundo.

3- O que o Senhor Jesus ensinou a respeito de fazer o caminho da


“porta estreita”?
Nosso Senhor ensinou que para tomar o caminho do céu é preciso ne-
gar a si mesmo, deixar morrer o que somos para viver a vida com Ele a
fim de que resulte uma glória progressiva e indizível.

4- O que a “porta estreita” requer da pessoa? A porta estreita e o ca-


minho apertado requerem uma transformação interior, uma decisão pes-
soal e uma disposição em seguir na contramão da maioria.

5- Que tipo de disposição deve haver no arrependimento bíbli-


co? Trata-se de uma disposição para mudar de ideia e um exercício
que envolve o aspecto mental e moral do pecador.

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