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Brasil-200 Anos de Independência

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Luiz Mundel
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“Brasil, 200 anos de Independência”

7 de setembro de 2022
Bicentenário de nossa Independência em Selos do Brasil

“Independência ou Morte”
Obra de Pedro Américo, pintado em 1888, em Florença, na Itália
Encomenda da Corte Portuguesa - Museu Nacional de Belas-Artes do Rio de Janeiro

Os Fatos da Independência do Brasil

A Independência do Brasil foi declarada em 07 de setembro 1822, quando


aconteceu o Grito do Ipiranga e a partir daí o Brasil tornou-se uma Monarquia
governada por D. Pedro I, determinando o fim do laço colonial que existia com
Portugal, declarando-se uma nação independente.
Esse acontecimento foi o desfecho de eventos iniciados em 1808, ano em que a
família real portuguesa, fugindo das tropas francesas que invadiram Portugal,
mudou-se para o Brasil.

O Rio de Janeiro, uma cidade com cerca de 40 mil habitantes nessa época, recebeu
cerca de 15 mil funcionários civis e militares, inúmeros padres, a burocracia de
toda a Administração Pública e dos Tribunais, com milhares de caixas de
documentos e até a Biblioteca do Rei.
Em 1815, o Brasil foi elevado à condição de reino, Reino de Portugal, Brasil e
Algarve, deixando de ser uma Colônia adquirindo um status igual a Portugal.
Para a Independência, proclamada em 1822, atuaram contingências políticas e
pessoais fortemente manipuladas pela perspicácia e grande autoridade moral e
intelectual do cientista e político paulista José Bonifácio de Andrada e Silva.
O primeiro país a reconhecer a Independência do Brasil foram os Estados Unidos,
em maio de 1824. O segundo foi Portugal, em 1825, por meio de um Tratado que
obrigava o Brasil a indenizar com 600.000 libras esterlinas as propriedades de
Dom João VI no Rio de Janeiro e assumir a dívida de 1.400.000 libras esterlinas
que Portugal contraíra com a Inglaterra, em 1823, totalizando 2.000.000 libras
esterlinas. Começava nesse momento a nossa dívida externa, mas também a
liberdade sonhada e adquirida!

Os Porquês de Independência do Brasil


Foi a Revolução do Porto que deu início ao processo de independência do Brasil,
revolução de caráter liberal que se iniciou em Portugal poucos anos depois da
derrota definitiva de Napoleão Bonaparte. A burguesia portuguesa exigia
reformas que colocassem fim à crise econômica e política e ainda desejava o fim
do absolutismo. Havia uma grande insatisfação por parte dessa classe com a
liberdade econômica conquistada pelo Brasil durante o Período Joanino. Com o
deflagrar dessa revolução, foram formadas as Cortes Portuguesas, instituição
convocada para elaborar uma nova Constituição para o país e para liderar as
reformas necessárias. As Cortes passaram a exigir que o rei português, d. João
VI, retornasse à Lisboa e que o monopólio comercial fosse novamente
instaurado no Brasil.
As duas exigências das Cortes Portuguesas logicamente repercutiram no Brasil
de forma negativa. A pressão sobre d. João VI para o seu retorno causou
indignação geral e a ideia da restauração do monopólio comercial foi considerada
extremamente negativa, pois demonstrou a intenção de recolonizar o Brasil.

Pressionado, d. João VI jurou lealdade à Constituição portuguesa em fevereiro


de 1821, e, em abril, partia, com a corte portuguesa, de volta para Lisboa. No
entanto, seu filho, Pedro de Alcântara, permanecia no Rio de Janeiro
como Príncipe Regente do
Brasil.

Pintura de François-René Moreau


retrata D. Pedro em meio ao povo

Novas medidas determinadas


pelas Cortes Portuguesas, tais
como, envio de mais tropas
portuguesas para o Brasil;
transferência de instituições do
Rio de Janeiro para Lisboa e
exigência do retorno do Príncipe Regente, causaram insatisfação total no Brasil,
fazendo que se criasse um abaixo-assinado com 8.000 assinaturas (Clube da

1
Resistência) contra o retorno de D. Pedro a Portugal. Esse fato que acabou
levando ao Dia do Fico, em 9 de janeiro de 1822, ocasião em que D. Pedro
anunciou publicamente que desobedeceria a ordem portuguesa e permaneceria
no Brasil.

SEMANA DA PÁTRIA 1983


Selo Comemorativo
RHM C-1349 / 1983
Reprodução da Pintura de Georgina de
Albuquerque (1885-1962) - "Sessão do Conselho de
Estado que Decidiu a Independência" (1922),
Acervo do Museu Histórico Nacional no Rio de
Janeiro/RJ

No final de agosto, uma carta ríspida com novas


ordens de Portugal chegava ao Brasil. As Cortes
criticavam “privilégios” brasileiros, exigiam o
retorno do Regente e chamavam José Bonifácio de traidor. Essa nova carta fez a
esposa de d. Pedro, D. Maria Leopoldina, então Princesa Regente do Brasil (por
conta de uma ausência de Dom Pedro), convocar uma Sessão Extraordinária com
o Conselho de Estado, que redundou em assinatura do Decreto da
Independência, declarando o Brasil separado de Portugal. Sem tempo para
esperar pelo marido, a Princesa precisou tomar uma decisão, aconselhada por
José Bonifácio de Andrada e Silva. Era o rompimento oficial com Portugal.

DOM PEDRO I – VULTOS CÉLEBRES DO BRASIL


Selo Regular
RHM – 524 (29-1-1965)
NOVOS DESENHOS - DOM PEDRO I (1798-1834)
Efígie de Dom Pedro I

Após a assinatura do Decreto, ela enviou uma carta a D.


Pedro para que ele proclamasse a Independência do Brasil.
A carta chegou em 7 de setembro de 1822, quando D. Pedro
proclamou o Brasil livre de Portugal, às margens do Rio Ipiranga, em São Paulo.

Enquanto aguardava pelo retorno de D.


Pedro, Leopoldina, governante interina
de um Brasil já independente, idealizou
a Bandeira do país. Ela foi coroada
Imperatriz em 1 de dezembro de 1822,
na cerimônia de coroação e sagração de
D. Pedro I.

D. Pedro coroado imperador do Brasil, tornou-se d. Pedro I.


(Crédito de imagem: Georgios Kollidas e Shutterstock)

2
A Monarquia no Brasil estendeu-se por 77 anos, 1822 a 1889, quando, em 15 de
novembro de 1889, aconteceu a Proclamação da República.
A Monarquia teve 3 fases:
Primeiro Reinado (1822-1831): o Imperador do Brasil foi d. Pedro I que foi
coroado imperador em 1822 e abdicou do trono em 1831.
Período Regencial (1831-1840): hiato entre os dois imperadores, e o Brasil foi
governado por diferentes Regentes ao longo de 9 anos.
Segundo Reinado (1840-1889): d. Pedro II assumiu após o Golpe da
Maioridade e foi Imperador do Brasil durante 49 anos.

A Independência do Brasil contada pelos Selos Postais

Todos os Selos emitidos pelos Correios sobre a Independência do Brasil, as


Comemorações, os Personagens Históricos, suas Histórias, seus Carimbos, ......

Primeiro Selo relativo à Independência do Brasil


Em 1990, no primeiro dia do ano, os Correios lançam os Primeiros 4 Selos
Comemorativos do Brasil, agora República, selos em comemoração ao 4º Centenário
do Descobrimento do Brasil e o Selo
C002 nos brinda como sendo o primeiro
selo relativo à Independência do
Brasil.

CENA DA DECLARAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA DO


BRASIL EM 7 DE SETEMBRODE 1822
Selo Comemorativo
4º CENTENÁRIO DO DESCOBRIMENTO DO BRASIL
(1500-1900)
RHM C-0002 / 01.01.1900

Centenário da Independência – 1922

CENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA (1822-1922) E


EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DO CENTENÁRIO DA
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL NO RIO DE JANEIRO/RJ
(07/09/1922 a 24/07/1923)
Selo Comemorativo
RHM C-0014 / 07.09.1922
Reprodução da Pintura "Independência ou Morte"
(1888) de Pedro Américo (1843-1905), Acervo do
Museu Paulista da USP em São Paulo/SP

3
CENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA (1822-1922) E
EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DO CENTENÁRIO DA
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL NO RIO DE JANEIRO/RJ
(07/09/1922 a 24/07/1923)
Selo Comemorativo
RHM C-0015 / 07.09.1922
Medalhões com a Efígie de Dom Pedro I (1798-1834) e
com a Efígie José Bonifácio de Andrade e Silva (1763-
1838). Separando os Medalhões uma Figura de Mulher
Representando o Anjo da Liberdade Com as Asas e os
Braços Abertos Empunhando Nas Mãos Duas Palmas.

CENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA (1822-1922) E


EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DO CENTENÁRIO DA
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL NO RIO DE JANEIRO/RJ
(07/09/1922 a 24/07/1923)
Selo Comemorativo
RHM C- 0016 / 07.09.1922
Presidente do Brasil Epitácio Pessoa (1865-1942) e
Vista do Local da Exposição Internacional no Rio de
Janeiro/RJ

A Exposição, marco do período que abrange as duas primeiras décadas do século XX ocorreu em
1922 na cidade do Rio de Janeiro, em função do primeiro Centenário da Independência do Brasil.
A organização dos eventos comemorativos previa uma monumental Exposição Nacional, mas
houve tanto interesse de participação de outros países que transformou-se em Exposição
Internacional do Centenário da Independência, aberta em 7 de setembro de 1922, durante o
governo do Presidente Epitácio Pessoa. Seu encerramento se deu em julho de 1923. O evento
ocupou extensa área que se estendia do Palácio Monroe ao Mercado da Praça XV. Nesta área
foram construídos prédios monumentais, para abrigar stands de 14 países e de todos os estados
brasileiros. Vinte pavilhões construídos, duas portas monumentais e um parque de diversões.

Centenário da Entrada do Exército Pacificador


Salvador, Bahia - 1923

A proclamação da Independência do Brasil foi recebida com restrições e resistência, no norte e


nordeste, principalmente nos importantes centros comerciais, controlados por ricos homens de
negócio portugueses. O foco da resistência mais sólido foi a Bahia.

Para enfrentar a situação, em 1823, José Bonifácio nomeou o general Labatut, ex-oficial francês
do exército de Napoleão, cujas tropas se fixaram no Recôncavo Baiano, apertando o cerco para
impedir o abastecimento dos revoltosos, enquanto a entrada e saída do porto eram bloqueadas
por uma pequena força naval composta de 170 marinheiros ingleses, além de uma multidão de
vagabundos apanhados nas ruas do Rio de Janeiro, sob o comando de Lorde Cochrane, oficial
escocês.
Cercado por mar e por terra, o general Madeira de Melo, comandante português, decidiu, no dia
2 de julho de 1823, retirar da Bahia toda a guarnição portuguesa e voltar para Portugal, levando

4
quase todas as preciosidades das igrejas e da cidade e a maior parte dos negociantes portugueses,
transportando consigo os seus bens e riquezas.
Em mar aberto, prevaleceu a qualidade dos oficiais e marinheiros ingleses sobre o número dos
navios inimigos. Cochrane perseguiu-os até a boca do Tejo, em Lisboa, e aprisionou vários deles
com todas as suas riquezas. A vitória na Bahia teve grande repercussão dentro e fora do Brasil e
foi mais um episódio decisivo para a consolidação da Independência e da unidade nacional.

CENTENÁRIO DA ENTRADA DO EXÉRCITO


PACIFICADOR EM SALVADOR/BA (1823-1923)
Selo Comemorativo
RHM C-0017 / 12.07.1923
Entrada do Exército Pacificador em
Salvador/BA

Centenário da Confederação do Equador – 1924

Proclamada a Independência, foi convocada pelo Imperador, em maio de 1823, a Assembleia


Constituinte para a elaboração da Constituição do Novo Império.
Uma Constituinte tumultuada com suspeitas infundadas de que D. Pedro procurava atender aos
interesses de Portugal e instaurar o Poder Absoluto, tudo acabando em arruaças no Rio de
Janeiro, prisão e exílio de José Bonifácio e seus irmãos Martim Francisco e Antônio Carlos,
intervenção militar e, finalmente, a dissolução da Assembleia.
A Constituição do Império acabou sendo redigida por uma Comissão nomeada pelo imperador
e imposta ao país, no dia 23 de março de 1824.

A repulsa pela Constituição de 1824 foi muito grande, tendo havido maior resistência em
Pernambuco, onde, em 2 de julho, estourou uma revolução republicana, a revolta recebeu o nome
de Confederação do Equador.

Do Rio de Janeiro foi enviado, por mar, um exército de 1.200 homens, sob o comando do general
Francisco de Lima e Silva, e uma divisão naval, cujo comandante foi Lorde Cochrane. As tropas
imperiais invadiram Olinda, em dia 12 de setembro e no dia
17, caiu a freguesia do Recife. Foi o fim.
Mais uma vez se consolidava a Independência do Brasil.

CENTENÁRIO DA CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR (1824 – 1924)


Selo Comemorativo
RHM C-0018 / 02.07.1924
Emblema da Confederação do Equador

5
140º Aniversário da Proclamação da Independência do Brasil
1962
140º ANIVERSÁRIO DA PROCLAMAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
(1822 – 1962)
Selo Comemorativo
RHM C- 0476 / 07.09.1962
Efígie da Imperatriz Leopoldina (1797-1826), Esposa de Dom Pedro I

Carolina Josefa Leopoldina Francisca


de Habsburgo-Lorena, nasceu no
Palácio de Schönbrunn, em Viena,
Áustria, no dia 22 de janeiro de
1797.

Em 1816 a Arquiduquesa foi


escolhida para esposa de Dom
Pedro. O casamento foi celebrado
por procuração, em Viena, no dia 13
de maio de 1817, quando Dom Pedro foi representado pelo tio
de Dona Leopoldina. Ela partiu de Viena no dia 15 de agosto,
com comitiva de 28 pessoas, entre elas, artistas e cientistas.
Desembarcou no Rio de Janeiro em 5 de novembro de 1817. Em 1819, nasceu a primeira filha do
casal, Maria da Glória (futura Dona Maria II, rainha de Portugal). Teve mais seis filhos, entre eles,
Pedro (II), o futuro imperador do Brasil. Leopoldina faleceu no Palácio de São Cristóvão, na
Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro, no dia 11 de dezembro de 1826. Grande heroína do Brasil.

Sesquicentenário da Independência - 1972

SESQUICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA (1822-1972)


Selo Comemorativo
RHM C-0753 / 04.09.1972

"A Fundação da Pátria Brasileira"


Reprodução da Pintura de
Eduardo de Sá (1866-1940)

6
SESQUICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA
(1822-1972)
Selo Comemorativo
RHM C-0754 / 4.9.10972

"Aclamação de Pedro I
Imperador do Brasil"
Reprodução da Pintura de Jean-
Baptiste Debret (1768-1848),
Acervo do Museu Nacional de
Belas Artes do Rio de
Janeiro/RJ

SESQUICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA
(1822-1972)
Selo Comemorativo
RHM C- 0755 / 7.9.1972

"O Imperador Pedro I"


Reprodução da pintura de (1831) de Henrique José
da Silva (1772-1834). Acervo da Pinacoteca do
Estado de São Paulo

SESQUICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA
(1822-1972)
Selo Comemorativo
RHM C-0756 / 4.9.1972
Reprodução da Moeda de Ouro "Coroação
de Dom Pedro I", Gravada e Cunhada por
Zéphirin Ferrez (1797-1851)

7
SESQUICENTENÁRIO DA
INDEPENDÊNCIA (1822-1972)
Selo Comemorativo
RHM C-0757 / 4.9.1972
Reprodução da Escultura em Bronze
"Grito do Ipiranga" do Monumento do
Ipiranga em São Paulo /SP

A Independência na 4ª Exposição Interamericana de Filatelia


EXFILBRA 72

PROPAGANDA DA
4ª EXPOSIÇÃO
INTERAMERICANA DE
FILATELIA-EXFILBRA 72, NO
RIO DE JANEIRO/RJ (26/08 a
02/09/1972)
Bloco
RHM B-032/1972
Detalhe da Pintura
"Independência ou Morte"
(1888) de Pedro Américo.

PROPAGANDA DA 4ª
EXPOSIÇÃO
INTERAMERICANA DE
FILATELIA-EXFILBRA 72,
NO RIO DE JANEIRO/RJ
(26/08 a 02/09/1972)
Selo Comemorativo
RHM C-0743 / 19.07.1972
Selo Destacado do Bloco
B-032 - Detalhe da Pintura
"Independência ou Morte"
(1888) de Pedro Américo

8
Semana da Pátria - 1982

SEMANA DA PÁTRIA
Selo Comemorativo
RHM C- 1279 / 1.9.1982
Dom Pedro I e o Grito da Independência

Semana da Pátria – 1984


SEMANA DA PÁTRIA 84
Selo Comemorativo
RHM C-1415 / 3.9.1984
Dom Pedro I e Caravela
Desenho de Solano Peixoto
Machado de 13 anos

Sesquicentenário da Morte de Dom Pedro - 1984

SESQUICENTENÁRIO DA MORTE DE DOM PEDRO I -


Emissão Conjunta com Portugal
Selo Comemorativo
RHM C-1417 / 24.09.1984
Dom Pedro I (1798-1834) - Imperador do Brasil entre
1822 e 1831 e Rei de Portugal em 1826

9
Em 24 de setembro de 1834, Queluz-Portugal, faleceu Dom Pedro I, primeiro Imperador do Brasil.
Governou entre 12 de outubro de 1822 e 7 de abril de 1831, data de sua abdicação. Declarou a
Independência do Brasil em 7 de setembro de 1822 e outorgou a primeira Constituição Brasileira (1824).
Sua relação conturbada com a Marquesa de Santos, que era a sua amante, faz com que Dom Pedro I vá
perdendo o status junto aos demais membros da política brasileira. Tanto foi assim que em 1831, ele
abdicou e voltou para Portugal sob o título de Duque de Bragança. Assim que voltou enfrentou logo
uma guerra contra o seu irmão que durou dois anos pela luta do trono português. Poucos anos depois
morre de tuberculose no mesmo lugar onde nasceu (no quarto Dom Quixote no Palácio de Queluz).

200 Anos do Nascimento de Dom Pedro I – 1998

200 ANOS DO NASCIMENTO DE DOM PEDRO I (1798-1834)


Selo Comemorativo
C2169 /13.10.1998
Reprodução do Quadro "Retrato de Dom Pedro I" (1830), de
Simplício Rodrigues de Sá (1785-1839), Coroa e Cetro de Dom
Pedro I - Acervo Museu Imperial de Petrópolis/RJ

O Dia do Fico ocorreu em 9 de janeiro de 1822. Esta data ficou conhecida por este nome, pois D. Pedro I,
então príncipe regente do Brasil, não acatou ordens das Cortes Portuguesas para que deixasse
imediatamente o Brasil, retornando para Portugal. D. Pedro I foi a uma das janelas do então Paço Real para
dizer que não retornaria a Portugal, e proclamou a famosa frase: “Se é para o bem de todos e felicidade geral
da nação, diga ao povo que fico”. Ela marca a adesão do príncipe regente ao Brasil e à causa brasileira, que
vai culminar em nossa Independência, no mês de setembro daquele ano. O Dia do Fico, deste modo, é um
dos marcos do processo de libertação política do Brasil em relação a Portugal.

10
A Independência em Monumentos Históricos Brasileiros
2017

MONUMENTOS HISTÓRICOS BRASILEIROS


Selo Comemorativo
RHM C-3702 / 11.08.2017
Selo Destacado da Trinca C-3701/C-3703
Estátua Equestre de Dom Pedro I de João
Maximiano Mafra (1823-1908)
Localizada na Praça Tiradentes no Rio de Janeiro/RJ

A Independência e alguns dos seus Heróis Nacionais


2008

HERÓIS NACIONAIS
Selos Comemorativos
RHM C-2736 / 21.04.2008
1º Porte Carta Comercial
Efígie de Dom Pedro I (1798-1834)

D. Pedro I
Imperador do Brasil

O nome de D. Pedro I foi inserido no Livro de Aço dos Heróis Nacionais, com inscrição feita em 5 de
setembro de 1999. D. Pedro nasceu em Lisboa, filho de D. João e D. Carlota Joaquina, chegando ao Rio de
Janeiro em 1808 com a Família Real. Com o retorno dela para Portugal, em 1821, tornou-se Príncipe Regente
do Reino do Brasil. Em janeiro de 1822, D. Pedro anunciou sua decisão de permanecer no país, e em 7 de
setembro proclamou a Independência do Brasil. No mesmo ano foi aclamado Imperador e coroado com o
título de D. Pedro I.

11
HERÓIS NACIONAIS
RHM C-2741 / 2008
1º Porte Carta Comercial
Efígie de José Bonifácio de Andrada e Silva
(1763-1838)

José Bonifácio de Andrada


e Silva
Um dos Mais Importantes
Estadistas da Nação

O nome de José Bonifácio foi inserido no Livro de Aço dos Heróis Nacionais, em 21 de abril de 2007, dentre
as comemorações do quadragésimo sétimo aniversário de Brasília. Cognominado o Patriarca da
Independência, nasceu no dia 13 de junho de 1763, na cidade de Santos, estado de São Paulo. Em Coimbra,
Portugal, formou-se em Ciências Naturais e Direito, e graças aos seus grandes conhecimentos foi convidado
a entrar para a Academia de Ciências de Lisboa. Durante dez anos viajou pela Europa, aprofundando os
seus conhecimentos, retornando a Portugal em 1800, quando recebeu as honras de desembargador e o título
de doutor em Filosofia, sendo nomeado professor de Geognosia e Metalurgia em Coimbra. Em 1819,
retornou ao Brasil, iniciando uma fecunda carreira de homem público. Sua grande capacidade e seus dotes
políticos tornaram-no, junto a D. Pedro I, o principal articulador da nossa Independência. O grito do
Ipiranga, em 7 de setembro de 1822, foi, na verdade, o arremate do processo de emancipação, do qual José
Bonifácio foi o grande arquiteto. Era considerado o mais culto brasileiro do seu tempo. Em 1831, D. Pedro I,
ao abdicar da Coroa, indicou-o para tutor de seu filho, o herdeiro do trono e, também, de suas irmãs. Nos
últimos dias de sua vida mudou-se para a cidade de Niterói, onde veio a falecer, em 6 de abril de 1838.

José Bonifácio de Andrada e Silva,


Mentor da nossa Independência, Liberdade, nosso Patriarca.

PRIMEIRO SELO HOMENAGEANDO JOSÉ BONIFÁCIO DE ANDRADA E SILVA


PATRIARCA DA INDEPENDÊNCIA
1909

LIBERTADORES DA AMÉRICA:
Brasil: José Bonifácio de Andrade e Silva (1763-1838)
SELO PAN-AMERICANO
Argentina: José de San Martin (1778-1850) Selo Regular
México: Miguel Hidalgo y Costilla (1753-1811) RHM C-09 / 1909
Estados Unidos: George Washington (1732-1799) Denominado
Chile: Bernardo O'Higgins Riquelme (1778-1842) simplesmente “Pan-
Venezuela: Simón Bolívar (1783-1830) americano”, o selo não é
Mulher Representando a República comemorativo, mas
dedicado aos mais
Destinado para o porte pan-americano esse selo foi destacados
empregado para o Correio ordinário, uma vez que não “Libertadores da
vigorou o porte especial. Sua circulação foi América”
internacional. Da tiragem de 6 milhões, 1.5 milhões
selos foram sobretaxados em 1930 (Selo Regular 344).

José Bonifácio de Andrada e Silva, com toda certeza, é um dos homens mais importantes do Brasil. Se em 21
de abril se comemora o dia de Tiradentes, se em 15 de novembro, a Proclamação da República, Marechal
Deodoro da Fonseca, se em 7 de setembro, dia da Independência, homenageamos D. Pedro I, deveríamos
também, nesse dia, comemorar efusivamente José Bonifácio de Andrada e Silva e a Princesa Leopoldina
de Áustria, pois esses dois foram os artífices da nossa independência, da nossa Liberdade.

12
JOSÉ BONIFÁCIO DE ANDRADA E SILVA homenageado
junto aos Libertadores da América
SELO PAN-AMERICANO SOBRESTAMPADO
SÉRIE "VOVÓ" PARTE 2
Selo Regular destinado ao Serviço Expresso e ao Correio
ordinário.Selo Pan-Americano com sobrecarga
RHM 344 - 1930

Repetição do SELO PAN-AMERICANO (RHM C-9) com Sobrestampa Preta


1000 réis sobre 200 réis
Heróis Libertadores da América:
Brasil: José Bonifácio de Andrade e Silva (1763-1838);
Argentina: José de San Martin (1778-1850);
México: Miguel Hidalgo y Costilla (1753-1811);
Estados Unidos da América: George Washington (1732-1799);
Chile: Bernardo O'Higgins Riquelme (1778-1842);
Venezuela: Simón Bolivar (1783-1830);
Mulher Representando a República + Sobrestampa "EXPRESSO”

VULTOS CÉLEBRES DA HISTÓRIA DO BRASIL


(SÉRIE "BISNETA" MODIFICADA - FILIGRANA CORREIO
* BRASIL "Q" HORIZONTAL)
JOSÉ BONIFÁCIO DE ANDRADE E SILVA (1763-1838)
RHM 510 (Classificação Especializada 510/23a) / 1959
Efígie de José Bonifácio - Cor: Vermelho Escarlate
Fundo "Xadrez" Grande TIPO III

VULTOS CÉLEBRES DA HISTÓRIA DO BRASIL


(SÉRIE "BISNETA" MODIFICADA - FILIGRANA CORREIO * BRASIL
"Q" HORIZONTAL)
JOSÉ BONIFÁCIO DE ANDRADE E SILVA (1763-1838)
RHM 511 / 1959 (Classificação Especializada RHM 511/24a)
Efígie de José Bonifácio - Cor: Ultramar Escuro
Fundo "Xadrez" Grande TIPO III

1963 - BICENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE


JOSÉ BONIFÁCIO DE ANDRADA E SILVA
(1763-1838)
Selo Comemorativo
RHM C-491 /1963
Efígie de José Bonifácio

13
SESQUICENTENÁRIO DA MORTE DE JOSÉ BONIFÁCIO DE
ANDRADA E SILVA (1763-1838)
Selo Comemorativo
C-1582 / 1988
Efígie de José Bonifácio de Andrada e Silva, Brasão do
Brasil Independente e Cruz Ordem de Cristo

Não há ninguém, na história do


Brasil que, em tão pouco tempo,
tenha marcado mais nossa
trajetória como Nação
Independente, do que José
Bonifácio de Andrada e Silva.

JOSÉ BONIFÁCIO em NOVA YORK


Em plena Manhattan, a meio caminho entre
Empire State Building e a Times Square !!

Monumento a José Bonifácio de Andrada e Silva,


inaugurado em 1955, para fazer parte de um conjunto de
estátuas de Heróis da Independência dos países Se você perguntar aos brasileiros habituées de Nova
americanos. Está no Bryant Park, esquina da Rua 40 Oeste, York: “Onde fica a Macy’s?”, a maior loja da cidade,
margem da Sexta Avenida, em Manhattan, um local visível certamente terá uma resposta muito rápida,
e valorizado, conhecido como Nikola Tesla Corner. incluindo estações de metrô próximas. Mas se você
perguntar sobre a Estátua de José Bonifácio,
dificilmente conseguirá alguma informação – e
talvez até achem que você é meio maluco!!

Sexta-feira, 22 de abril de 1955. Centenas de pessoas lotavam uma das bordas do encantador Bryant Park, para prestar
homenagem a um homem que, para a história das Américas, figurou entre os seus heróis, um “libertador”, tal qual foram
Simon Bolivar, José de San Martin e George Washington: José Bonifácio de Andrada e Silva, comumente comparado com
Benjamim Franklin, motivo de orgulho para os brasileiros.

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“Brasil – 200 Anos de Independência”
SÉRIE 200 ANOS DE INDEPENDÊNCIA – 2017 (1º da Série de 6)
RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS BRASIL-ÁUSTRIA – BICENTENÁRIO (1817-2017) DA
VINDA DE DONA LEOPOLDINA (1797-1826)
Selo Comemorativo
RHM C- 3742 / 07.11.2017
Reprodução da Aquarela "Nau D. João VI" de Franz Joseph Fruhbeck (1795-
?); Reprodução da Gravura "Retrato da Princesa Leopoldina" de Jules
Antoine Vauthier (1774-1832); Assinatura "Maria Leopoldina".

SÉRIE 200 ANOS DE INDENPENDÊNCIA – 2018 (2º da Série de 6)


BICENTENÁRIO DA ACLAMAÇÃO (1818-2018) DE DOM JOÃO VI (1767-
1826)
Selo Comemorativo
RHM C- 3754 / 16.05.2018
Reprodução da Pintura "Dom João VI" de José Leandro de Carvalho (1770-
1834), Acervo do Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro/RJ

SÉRIE 200 ANOS DE INDEPENDÊNCIA – 2019 (3º da Série de 6)


BICENTENÁRIO DO RETORNO (1819-2019) DE JOSÉ BONIFÁCIO DE ANDRADE E
SILVA (1763-1838) AO BRASIL
Selo Comemorativo
RHM C- 3827 / 13.06.2019
Reprodução do Retrato de José Bonifácio, em Litografia da Sébastien Auguste
Sisson (1824-1898), Constante do Livro "Galeria dos Brasileiros Ilustres",
Acervo da Seção de Obras Raras do Centro de Documentação e Informação da
Câmara dos Deputados

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200 ANOS DE INDEPENDÊNCIA – 2020 (4º da Série de 6)
BICENTENÁRIO DA REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA (1820-2020)
Selo Comemorativo
RHM C-3913 / 24.08.2020
Reprodução da Gravura "Constituição Portuguesa (Alegoria)" de Constantino
de Fontes (1777-entre1835e1840),
Acervo da Sociedade Martins Sarmento em Guimarães/Portugal

200 ANOS DE INDEPENDÊNCIA – 2021 (5º da Série de 6)


200 ANOS DO BRASIL NAS CORTES DE LISBOA
Selo Comemorativo
RHM C-4002/ 23.08.2021
Reprodução da pintura “Sessão das Cortes de Lisboa” de Oscar Pereira da Silva,
Acervo do Museu Paulista da USP.
A sessão retrata a participação de representantes das províncias brasileiras na
Assembleia em Portugal, em especial Antônio Carlos de Andrada.

200 ANOS DE INDEPENDÊNCIA – 2022 (6º da Série de 6)


BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA
Selo Comemorativo
Emissão Conjunta Brasil e Portugal
RHM C-4057/ 29.06.2022
Reprodução da pintura “Sessão do Conselho de Ministros” de Georgina
Moura Andrade de Albuquerque, que faz parte do Acervo do Museu
Histórico Nacional e a pintura “Dom Pedro I” de Simplício Rodrigues de Sá,
acervo do Museu Imperial.
.

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Referências /Bibliografia / Site:
1.) Catálogo RHM – Catálogo Atualizado de Selos do Brasil
2.) Catálogo Brasileiro de Filatelia Temática - Cristian Guimarães Molina
3.) Livro "História Postal dos Selos Comemorativos no Brasil - 1900 a 1942” de Luiz A. Duff
Azevedo
4.) Wikipedia – Diversos textos
5.) Maria Leopoldina – 140ºAniversário da Independência
( https://www.ebiografia.com/maria_leopoldina_da_austria/)
6.) Fonte: Editais dos Correios - ECT

Trabalho Filatélico elaborado por Roberto Antonio Pires


Diretor Social e Relações Públicas da FILABRAS
Associação dos Filatelistas Brasileiros
Santos – SP – Brasil – revisado Julho/2022

“SE É PARA O BEM DE TODOS E FELICIDADE GERAL DA NAÇÃO,


DIGA AO POVO QUE FICO”
(Dom Pedro I)

“INDEPENDÊNCIA OU MORTE”
(Dom Pedro I)

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