Ações de Atualização Vacinal de Estudantes
SMS/SEDUC/SME 2º semestre 2024
Atualização:0 23.08.2024
Sumário
1. Introdução ................................................................................................................................. 2
2. Objetivos .................................................................................................................................. 6
3. Público Alvo .............................................................................................................................. 7
4. Operacionalização .................................................................................................................... 7
5. Ações de Atualização Vacinal de Estudantes .......................................................................... 8
Ações educativas ................................................................................................................. 8
Declaração de Vacinação Atualizada ................................................................................. 10
Busca ativa vacinal ............................................................................................................. 12
Vacinação nas escolas ....................................................................................................... 13
5.1.1 Normas técnicas para vacinação nas escolas ........................................................ 14
Vacinação segura ............................................................................................................... 17
5.1.2 ESAVI ..................................................................................................................... 17
6. Registro de dados ............................................................................................................... 19
6.1. Registro de dados das Escolas Estaduais e Particulares cadastradas pela SEDUC .... 19
6.2 Registro de dados das Escolas Municipais e Particulares cadastradas pela SME ..... 20
7. Relação de UBSs e UVIS ................................................................................................... 21
8. Referências ............................................................................................................................ 33
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1. Introdução
As ações de imunização no país são coordenadas pelo Programa Nacional de
Imunizações (PNI), da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), do
Ministério da Saúde (MS), de forma compartilhada com as secretarias estaduais e
municipais de saúde. Trata-se de uma política pública eficiente e eficaz que segue os
princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) de universalidade de acesso, integralidade
da assistência, descentralização político-administrativa e equidade. Com isso busca
promover a melhoria dos indicadores de morbimortalidade da população brasileira por
meio da imunização.
A história das vacinações é considerada, por diversos autores, como um dos
maiores avanços na área da saúde pública, por ser uma das medidas com melhor custo-
benefício, sendo responsável pela redução significativa das doenças imunopreveníveis
em todo o mundo. No entanto, nos últimos anos tem-se observado queda na cobertura
vacinal, o que resulta em um acúmulo de indivíduos com seus calendários vacinais
atrasados e, portanto, sob risco de contrair doenças imunopreveníveis e da ocorrência
de surtos.
Esses fatores contribuíram para o ressurgimento de doenças já eliminadas ou
controladas no país, a exemplo do vírus do sarampo que voltou a circular em 2018. Em
2019, com a disseminação em vários estados, o país perdeu a certificação de “país livre
do vírus do sarampo”, restabelecendo-se a transmissão endêmica da doença.
Ressalta-se que para serem considerados adequadamente vacinados, crianças e
adolescentes precisam completar o esquema preconizado para cada faixa etária ou ciclo
de vida. A série histórica das coberturas vacinais do calendário básico de vacinação,
podem ser observadas na Figura 1.
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Figura 1: Série histórica de cobertura vacinal, segundo vacina do calendário de
vacinação. MSP, 2021 a 2024.
Fonte: SIGA/BI, SIPNI, SINASC. Dados de doses aplicadas até: 29/02/2024. Boletim publicado em: 06/06/2024.
Desta forma faz-se necessário que sejam implementados esforços adicionais
para a recuperação dos esquemas vacinais em atraso. A comunicação é fundamental
para resgatar a cobertura vacinal. Nesse sentido, a escola torna-se um excelente espaço
de diálogo, informação e mobilização sobre a vacinação. O Programa Saúde na Escola
(PSE) atua na educação em saúde no ambiente escolar levando os educandos à
compreensão de suas atitudes e do reflexo delas na sua saúde e na dos outros. Ainda,
as crianças e os adolescentes são ótimos agentes de saúde, pois propagam no ambiente
familiar o que aprenderam na escola.
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O PSE, oficialmente instituído em 2007, atua sob o viés da intersetorialidade e
tem a finalidade de contribuir para a formação integral dos estudantes da rede pública
de educação básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde. O
PSE promove a integração entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação, com
o objetivo de promover estratégias que ajudem a comunidade escolar no
enfrentamento de vulnerabilidades que possam comprometer a vida e o
desenvolvimento de crianças, adolescentes e jovens brasileiros. Essa integração visa
também conter a disseminação de doenças e promover sua eliminação e sua
erradicação. Outro objetivo é reduzir as internações hospitalares e a perda de tempo de
trabalho e anos de vida e diminuir o absenteísmo de docentes e educandos durante o
calendário escolar.
Para o sucesso e o impacto das estratégias, faz-se necessária a adoção de
políticas intersetoriais com vistas à promoção e à atenção à saúde bem como à
prevenção das doenças imunopreveníveis. O desenvolvimento de ações articuladas
entre saúde e educação, possibilita o acompanhamento da situação vacinal dos
escolares e a busca de faltosos, com a identificação de crianças e adolescentes
menores de 19 anos de idade não vacinados ou com esquema vacinal incompleto,
além de favorecer a verificação e a atualização da situação vacinal e o alcance da
cobertura vacinal.
A vacinação deve ser pauta permanente das ações escolares, e seu
planejamento deve ser feito em conjunto pelas equipes de saúde e de educação de
acordo com a realidade local. Destaca-se que a verificação da situação vacinal deve
ser realizada apenas pelos profissionais de saúde, uma vez que exige conhecimento
sobre vacinas, doses e intervalos recomendados.
Diante das recomendações do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da
Saúde de São Paulo e do cenário atual de alto risco de transmissão de doenças
imunopreveníveis no município de São Paulo, a Coordenadoria de Vigilância em Saúde
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(Covisa) da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio do Programa Municipal de
Imunizações (PMI), a Secretaria Municipal de Educação (SME) e Secretaria da Educação
do Estado de São Paulo (SEDUC) firmam a parceria para a realização das Ações de
Atualização Vacinal de Estudantes - 2º semestre de 2024.
Considerando:
• O Decreto nº 6.286/2007. Programa Saúde na Escola (PSE) que une políticas
de saúde e educação para promoção da saúde e educação integral (vacinação
dentro do conjunto das ações propostas);
• A Lei Estadual nº17.252/2020. Dispõe sobre a obrigatoriedade da
apresentação nas redes pública e particular da carteira de vacinação no ato da
matrícula escolar;
• A Portaria Conjunta SME/SMS nº1/2021. Dispõe sobre a apresentação da
declaração de vacinação atualizada - DVA no ato da matrícula nas unidades de
educacionais da rede municipal de ensino como medida de proteção e
promoção à saúde;
• A Resolução Secretaria Municipal de Educação - SME/CME nº 2 de 8 de abril
de 2024. Dispõe sobre a consolidação e atualização das Normas para
Autorização de Funcionamento e Supervisão de Unidades Privadas de
Educação Infantil.
• O Ofício circular nº59/2024/SVSA/MS. Estratégia de Vacinação na Escola em
2024. Estratégia conjunta Ministério da Saúde e Ministério da Educação com
o envolvimento das três esferas de gestão e o desenvolvimento de ações de
vacinação efetivas;
• O Documento Técnico Estratégia de Vacinação na Escola 2024 – março/2024
da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo - Operacionalização da
Estratégia;
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• A Lei Federal nº14.886/2024. Institui o Programa Nacional de Vacinação em
Escolas Públicas - estabelece a vacinação nas escolas de educação infantil e do
ensino fundamental para intensificar as ações de imunização e elevar a
cobertura vacinal,
O PMI estabelece o desenvolvimento de ações para atualização da situação
vacinal de estudantes matriculados nas escolas de ensino infantil, fundamental e
médio da rede pública e particular, sendo o controle da entrega da Declaração de
Vacinação Atualizada (DVA), estratégia principal a ser desenvolvida, conforme
Portaria Conjunta SME/SMS nº1/2021 (Anexo I) e Resolução Secretaria Municipal
de Educação - SME/CME nº 2 de 8 de abril de 2024 (disponível em
https://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/recomendacao-secretaria-municipal-
de-educacao-sme-cme-3-de-9-de-junho-de-2022/consolidado)
2. Objetivos
• Reduzir o risco de adoecimento e óbito da população por doenças
imunopreveníveis por meio do controle da situação vacinal no contexto escolar
• Reduzir os bolsões de não vacinados, proteger a comunidade escolar e familiar
contra as doenças imunopreveníveis e atualizar a situação vacinal
• Esclarecer e orientar pais/responsáveis e estudantes sobre a importância das
vacinas e da vacinação
• Reforçar o comprometimento dos pais/responsáveis estimulando-os a participarem
ativamente do processo de vacinação
• Apoiar as famílias na completude do calendário vacinal
• Promover a ambientação e o acesso de crianças e adolescentes nos serviços de
saúde e às demais ações de promoção e prevenção à saúde
• Oportunizar o acesso às vacinas oferecidas pelo PNI
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• Contribuir para o aumento das coberturas vacinais
• Contribuir para o controle, eliminação e/ou erradicação das doenças
imunopreveníveis
3. Público Alvo
Crianças e adolescentes, de zero a 19 anos de idade, matriculados nas escolas
da rede pública e particular do município de São Paulo.
4. Operacionalização
O esquema sequencial de doses do calendário vacinal de crianças pequenas,
especialmente até os dois anos de idade, é composto por um grande número de
imunobiológicos a serem administrados num curto espaço de tempo, necessitando
de visitas periódicas à sala de vacinas para o cumprimento dos intervalos
recomendados, que garantirão a proteção adequada para a idade.
Crianças e adolescentes com o esquema básico de vacinação completo,
retornarão após um período maior, para receber doses de reforços ou novos
imunizantes.
Assim, as ações de atualização vacinal de estudantes do ensino infantil,
deverá ocorrer em dois ciclos por ano, sendo o primeiro concomitantemente à
campanha de vacinação contra influenza, e o segundo no momento da
matrícula/rematrícula escolar.
Para os estudantes do ensino fundamental as ações deverão ocorrer em ciclo
único ao ano, no período de matrícula e rematrícula.
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Na ocasião de novas campanhas vacinais, ocorrência de surtos ou outros, as
ações de vacinação deverão ser realizadas conforme orientações da Covisa.
5. Ações de Atualização Vacinal de Estudantes
O controle da situação vacinal compreende um conjunto de ações que visam
atualizar o esquema vacinal de crianças e adolescentes, conforme os calendários de
vacinação vigentes, preconizados pelo PNI (Anexos II e III).
As ações para atualização vacinal de estudantes serão constituídas por: a)
ações educativas para esclarecimentos e orientações sobre a importância da
vacinação para estudantes, famílias e profissionais da educação realizadas pelas
escolas e Unidades Básicas de Saúde (UBS), por meio de oficinas, palestras,
reuniões, atividades lúdicas, entre outras; b) solicitação aos pais/responsáveis para
entrega da DVA no período de matrícula e rematrícula pelas escolas, bem como seu
controle e informação de dados conforme determinação do PMI/Covisa; c) busca
ativa vacinal para estudantes que não entregaram a DVA pelas UBSs e d) vacinação
nas escolas, conforme necessidade e critérios de priorização, pelas UBSs.
Deverão ser seguido os passos para a realização das ações conforme o
cronograma de atividades no quadro 1 (Anexo IV).
Ações educativas
Para que as ações sejam exitosas, é fundamental o envolvimento dos profissionais
da educação, profissionais da saúde e pais/responsáveis em todas as etapas, sendo a
família o principal elemento do processo.
Nesse sentido torna-se essencial a realização de ações educativas que orientem
sobre a DVA e demais ações para a atualização vacinal, visando o esclarecimento de
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dúvidas e disponibilização de informações seguras sobre vacinação, aumentando assim
a adesão de famílias e estudantes.
As ações educativas poderão ser realizadas pelas escolas e UBSs separadamente ou
em conjunto, em formato online ou presencial. Recomenda-se:
• construir ações pedagógicas: rodas de conversa, oficinas, teatros, gincanas,
possibilitando a reflexão e a problematização do que é a imunização, sua
importância, formas de prevenção das doenças, benefícios da vacinação, dentre
outras;
• construir ações pedagógicas com a caderneta de vacinação das crianças e dos
jovens (teatro, gincanas), destacando sua importância e seu conteúdo, dentre
outras;
• estimular o protagonismo juvenil para a discussão da caderneta do adolescente,
a reflexão e a problematização do HPV (tanto para meninas quanto para
meninos): rodas de conversa, jogos, gincanas.
As ações educativas presenciais conjuntas entre escolas e UBSs deverão ser
agendadas conforme necessidade e avaliação do território, por meio de pactuações
regionais e locais entre gestores das Diretorias de Ensino, Diretorias Regionais de
Educação e as unidades educacionais sob sua responsabilidade (públicas e privadas), e
gestores da saúde (Coordenadorias Regionais de Saúde, Supervisões Técnicas de Saúde,
Unidades de Vigilância em Saúde e UBSs) seguindo critérios de priorização para o
segundo semestre de 2024:
1. Turmas de ensino fundamental para escolas municipais e estaduais; turmas de
ensino infantil e fundamental escolas privadas
2. Escolas onde não houve retorno de dados de DVA ou com baixa entrega da
declaração no ano de 2023 (escolas da SME)
3. Escolas com maior concentração do público alvo
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Na ausência dos critérios de priorização, demais escolas/turmas deverão ser
contempladas.
Para o desenvolvimento das ações educativas, deverão ser utilizados documentos
técnicos e publicações do PMI e demais Núcleos de Doenças e Agravos da Covisa, sendo
estes, os materiais de referência para a abordagem da temática pelas escolas e UBSs.
Além dos materiais do PMI, poderão ser utilizados materiais de demais órgãos
governamentais e sociedades científicas, tais como: Ministério da Saúde, Secretaria de
Estado da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde, Sociedade Brasileira de
Imunizações, Sociedade Brasileira de Pediatria, Fiocruz, Instituto Butantã e demais
equivalentes, contudo, ressalta-se que diretrizes operacionais e técnicas das ações de
imunizações seguem as determinações do Programa de Imunizações da cidade de São
Paulo.
Declaração de Vacinação Atualizada
Para as ações de atualização vacinal de estudantes, a estratégia principal adotada é
o controle de entrega da DVA.
A DVA é um documento comprobatório de vacinação em dia que, emitido pelas
salas de vacinação públicas do município de São Paulo, visa controlar a situação vacinal
dos estudantes, atestando a imunização completa de crianças e adolescentes de acordo
com o calendário de vacinação vigente.
Através das unidades educacionais, os pais e responsáveis são informados sobre
a necessidade de entrega da DVA atualizada na escola no período de matrícula e
rematrícula para o ano de 2025. Na falta de apresentação da declaração deverá ser dado
um prazo de 30 dias, após a UBS deverá ser comunicada para que seja iniciada a busca
ativa vacinal.
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As escolas deverão distribuir aos pais/responsáveis e estudantes comunicado
(Anexo V) específico com orientações sobre a entrega da DVA atualizada.
A DVA (Anexo VI), será emitida por qualquer UBS às crianças e adolescentes que
residem ou estudam em escolas no município de São Paulo. Os estudantes,
acompanhados de seus pais/responsáveis, poderão comparecer à UBS mais próxima de
sua residência ou de sua conveniência que validará o documento, ou seja, o vacinador
certificará que a criança ou adolescente está com as vacinas em dia para sua idade,
através da avaliação da caderneta de vacinação e histórico vacinal constantes nos
sistemas de informação de imunização disponíveis, devendo oferecer as vacinas e
administrar as doses que por ventura possam estar faltando no momento de seu
comparecimento, atualizando assim o esquema vacinal.
A estratégia reforça a importância da vacinação e o comprometimento dos pais
e responsáveis, estimulando-os a participarem ativamente do processo. A ida à sala de
vacinas possibilita o acesso de dos estudantes e pais/responsáveis às outras ações de
promoção e prevenção à saúde oferecidas na UBS, fomentando assim o autocuidado.
A DVA contém dados de identificação do estudante, da escola, da data de
atualização, data de retorno da próxima vacina e da UBS que a emitiu.
A validade da DVA corresponde à data de retorno da próxima vacina, ou seja, a
declaração estará atualizada e em dia até o agendamento descrito pelo vacinador, não
necessitando ser emitida novamente para uma próxima matrícula caso ainda não tenha
excedido esta data. Nas exceções de incorporação de novas vacinas, inclusão de doses
extras de vacinas ou campanhas vacinais, a escola será informada para que a DVA seja
atualizada.
A escola deverá arquivar a DVA dos estudantes, para que no próximo período de
matrícula e rematrícula, seja solicitada a DVA apenas aos estudantes quem estiverem
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com a declaração desatualizada, ou seja, com a data de retorno da próxima vacina
expirada, evitando assim a ida desnecessária do estudante à UBS.
Busca ativa vacinal
A busca ativa vacinal tem a finalidade de alertar os indivíduos sobre o
agendamento ou atraso de esquemas vacinais, com o objetivo de garantir a completude
do esquema vacinal do indivíduo, assegurando dessa forma a proteção necessária para
as doenças imunopreveníveis.
Este procedimento faz parte da rotina de atividades da sala de vacinas da UBS,
estabelecida pelo Procedimento Operacional Padrão Busca Ativa de Faltosos à
Vacinação, que compõe o conjunto de ações de vacinação determinadas pelo PNI.
A busca ativa consiste em realizar o levantamento do histórico vacinal pelos
sistemas de informação de imunização, e proceder com a convocação para a atualização
do esquema vacinal caso seja necessário.
Dados de vacinação da população estão disponíveis às equipes de saúde por meio
do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI), Sistema
Integrado de Gestão à Saúde (SIGA) e Vacivida, gerados a partir do registro de vacinação
nos serviços públicos e privados.
Os estudantes que não apresentarem a DVA na matrícula/rematrícula escolar para
o ano de 2025, entrarão na rotina de busca ativa vacinal da UBS, a partir da informação
enviada pelas escolas.
Assim, a escola deverá encaminhar à UBS de referência, informações referentes
aos estudantes que não entregaram a DVA, conforme portaria conjunta SME/SMS Nº
001.
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Caso o histórico vacinal do estudante esteja em dia, a UBS informará a escola que
o estudante está com a situação vacinal atualizada. Quando identificada situação vacinal
desatualizada, a UBS realizará a busca ativa e comunicará a escola se a vacinação da
criança foi efetivada ou não. Na situação de não vacinação após as tentativas de busca,
a UBS e escola poderão discutir a melhor estratégia para atingir esse público.
Vacinação nas escolas
As ações de vacinação nas escolas visam disponibilizar as vacinas no ambiente
escolar, facilitando o acesso à vacinação para crianças e adolescentes.
Para a realização da ação, a escola deverá dispor de horário, espaço e profissionais
para a organização e acompanhamento da atividade. A UBS dispenderá equipe,
materiais, vacinas e veículo para se deslocar até a escola, assim é de extrema
importância que o planejamento e execução da atividade sejam realizados visando a
máxima efetividade e o mínimo de intercorrências.
A vacinação na escola deverá ser agendada conforme necessidade e avaliação dos
gestores das Diretorias de Ensino, Diretorias Regionais de Educação, unidades
educacionais (públicas e privadas), e gestores da saúde (Coordenadorias de Saúde,
Supervisões Técnicas, Unidades de Vigilância em Saúde e UBSs) seguindo critérios de
priorização para o segundo semestre de 2024:
1. Turmas de ensino fundamental para escolas municipais e estaduais; turmas de
ensino infantil e fundamental escolas privadas
2. Escolas onde não houve retorno de dados de DVA ou com baixa entrega da
declaração no ano de 2023 (escolas da SME)
3. Escolas com maior concentração do público alvo
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Na ausência dos critérios de priorização, demais escolas/turmas deverão ser
contempladas.
As famílias devem estar esclarecidas e cientes da realização da vacinação no
ambiente escolar. Crianças e adolescentes com necessidade de acompanhamento dos
pais no momento da vacinação e quaisquer outras particularidades deverão ser
encaminhadas para a vacinação no serviço de saúde.
O estudante estará apto a receber vacinas apenas após a avaliação do
profissional vacinador, e após a checagem de todos os aspectos necessários para a
administração de vacinas, como histórico vacinal, estado de saúde, além das
manifestações da criança/adolescente, por exemplo, medo, choro, entre outros,
garantindo um atendimento seguro tanto para os estudantes, como para os
profissionais.
A comunicação e a divulgação aos pais/responsáveis deverão ser realizadas pela
escola, assim como a informação e orientação prévia aos estudantes sobre o dia de
vacinação, com a abordagem do tema em sala de aula.
Ressalta-se que a indicação de vacinas, bem como a conferência e atualização de
esquemas de doses, contraindicações, precauções, eventos adversos e demais
orientações, são funções e responsabilidades da equipe de saúde das UBSs, unidades de
vigilância, e gestores do PMI, não podendo ser realizada por outros profissionais.
5.1.1 Normas técnicas para vacinação nas escolas
➢ Agendamento de vacinação na escola:
• agendar uma visita para articulação direta da equipe da Unidade de Saúde e/ou
da Coordenação do Programa de Imunizações com os gestores da escola;
• propor e discutir com a direção da escola o planejamento da vacinação
compatível com as atividades escolares e atividades da UBS;
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• agendar a vacinação na escola em comum acordo entre escola e UBS;
• definir, em conjunto, o local para vacinação, adequado ao público esperado,
limpo previamente à ação, arejado e coberto, contendo área para espera, com
cadeiras e mesas para os profissionais de saúde, e equipamento para registro e
consulta de dados nos sistemas de informação de imunização (computador e
internet);
• solicitar a relação dos alunos por série e faixa etária;
• agendar reunião com os pais e/ou responsáveis, professores e alunos para
sensibilizá-los sobre a importância da vacinação, esclarecer dúvidas e reforçar a
segurança da vacina;
• os pais ou responsáveis devem assinar o Termo de Autorização para vacinação
(Anexo VII e VIII);
• A equipe de saúde deverá ter acesso à banheiro próximo;
• registrar as tratativas por e-mail, com data, horário de início e término previsto,
número esperado de alunos, identificação dos responsáveis pela ação na escola
e na UBS, e demais informações necessárias.
➢ Organizar o material necessário para a vacinação e realizar os procedimentos em
conformidade com a normas técnicas e boas práticas.
➢ Preparar o ambiente escolar para a vacinação segura:
• Organizar os termos de autorização, cadernetas de vacinação, ordem de
estudantes para a vacinação;
• organizar uma mesa para a triagem com cadeiras, para os profissionais e para o
aluno;
• organizar uma mesa para o material de vacinação com uma cadeira para o aluno;
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• colocar frases de incentivo nas paredes com o objetivo de diminuir a ansiedade
e a tensão dos alunos;
• colocar a caixa de perfurocortantes há pelo menos 70 cm do chão e fora do
alcance dos alunos;
• colocar um depósito para descarte de lixo comum;
• manter o ambiente limpo, iluminado e tranquilo.
➢ Atendimento:
• acolher o aluno;
• verificar a situação vacinal;
• indagar sobre o estado de saúde atual;
• reforçar a orientação sobre a vacinação que está sendo realizada;
• realizar as devidas anotações no cartão de vacina, no Sistema de Informação e
posteriormente na Ficha Registro do arquivo de vacinação;
• conduzir o aluno à mesa de aplicação de vacinas;
• colocar o aluno sentado, mantendo-o em posição confortável e segura, evitando
acidentes durante a administração da vacina;
• Manter o estudante sentado por um tempo mínimo de 15 minutos após o
procedimento para prevenção de queda relacionada à reação psicogênica;
➢ Proceder ao registro de doses aplicadas no sistema de informação em
conformidade com legislação vigente.
➢ Realizar os procedimentos para a administração de vacinas em conformidade
com as Boas Práticas e os “Certos para Vacinação”.
➢ Registrar de forma nominal com o uso de fichas de registros e/ou recursos
digitais disponíveis e nos cartões de vacina.
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➢ Promover a vacinação segura e monitorar os Eventos Supostamente Atribuíveis
à Vacinação ou Imunização (ESAVI) e os erros de imunização:
• informar aos pais e/ou responsáveis ou ao próprio vacinado a possibilidade do
aparecimento de reações consideradas mais comuns e que as vacinas, como
qualquer outro medicamento, podem desencadear eventos adversos;
• orientar os pais e/ou responsáveis sobre o retorno para a complementação do
esquema básico de vacinação e/ou na ocorrência de algum evento adverso;
• notificar e investigar todos os casos de eventos adversos e erros em imunização,
conforme rotina estabelecida pelo PMI;
➢ Ao encerrar a vacinação na escola, organizar todo o material utilizado, proceder
ao descarte do material perfurocortante e de outros resíduos resultantes da
ação conforme as normas estabelecidas.
Vacinação segura
A vacinação segura constitui um componente prioritário do PNI do Ministério da
Saúde, o qual procura garantir a utilização de vacinas de qualidade e aplicar as boas
práticas de imunização por meio do monitoramento dos Eventos Supostamente
Atribuíveis à Vacinação ou Imunização (ESAVI) e dos erros de imunização, bem como o
fortalecimento de alianças com os meios de comunicação com mensagens claras sobre
as estratégias, as prioridades e a segurança da vacinação. Em geral, as vacinas estão
entre os produtos farmacêuticos mais seguros para o uso humano, proporcionando
amplos benefícios à saúde pública do País.
5.1.2 ESAVI
Um ESAVI é qualquer ocorrência médica indesejada após a vacinação, não
possuindo necessariamente uma relação causal com o uso de uma vacina ou outro
imunobiológico (imunoglobulinas e soros heterólogos). Um ESAVI pode ser qualquer
sinal, sintoma, doença ou exame laboratorial anormal (WHO, 2012).
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É importante que os eventos adversos pós-vacinais sejam entendidos como uma
ocorrência possível, que deve ser tratada e que contribui para o aperfeiçoamento das
vacinas e para a qualidade destas, uma vez que a maioria desses eventos significa apenas
associações temporais com a vacina (coincidências), sem confirmação de serem
decorrentes de sua aplicação.
As vacinas são seguras, mesmo que ocorram reações adversas. As reações mais
comuns são as leves. Embora raros, eventos de maior gravidade podem ocorrer, e as
famílias devem ser orientadas para retornarem ao local onde a vacina foi aplicada para
avaliação e notificação. De maneira geral, qualquer evento que aconteça 30 dias após a
realização de qualquer vacina deve ser acompanhado, investigado e notificado no
sistema de vigilância.
Qualquer ocorrência médica indesejada após o uso da vacinação, podendo ou
não ter sido causada por elas, deve ser notificada. Não é necessário ter certeza da
associação entre a reação adversa e a vacinação. A simples suspeita da relação é
suficiente para se realizar uma notificação. Na dúvida, notifique. Qualquer unidade de
saúde pública ou privada deve notificar a ocorrência de um ESAVI.
Os casos de ESAVI devem ser notificados e investigados. Deverão ser inseridos
no e-SUS Notifica para as vacinas da rotina. Para as vacinas da covid-19, deverão ser
inseridos no VaciVida/EAPV.
Erros de vacinação também são notificados no e-SUS Notifica para vacinas da
rotina e no VaciVida/EAPV para vacinas da covid-19. Os erros de vacinação que resultam
em evento adverso pós-vacinação deverão ser investigados.
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6. Registro de dados
Ressalta-se a importância de os responsáveis levarem o documento de identificação
(Cartão Nacional de Saúde (CNS) ou o Cadastro de Pessoa Física (CPF) do estudante no dia
da vacinação.
O registro de de doses aplicadas de vacinas deverão ser realizados conforme
orientações vigentes do PMI.
O registro de dados de agendamento de ações educativas, vacinação nas escolas,
controle de DVA e demais, deverão ser realizados por meio dos formulários eletrônicos
específicos para cada atividade, conforme descrito no item 6.1.
Os formulários contem dados das escolas públicas e privadas, Diretorias Regionais de
Educação da SMS, Diretorias de Ensino da SEDUC, UBSs; Coordendaorias Regionais de
Súde e Unidades de Vigilância em Saúde.
Ao proceder com a digitação dos dados, os responsáveis deverão conferir as
informações antes de enviar. Caso seja identificado erro de digitação, a UBS ou Escola
deverá realizar uma nova digitação, sendo esta última validada para análise.
Na ausência de dados das escolas, solicitar a inclusão, enviando os dados de
identificação da unidade (Nome, código da escola, codigo INEP e endereço) para o email
do PMI:
[email protected].
6.1. Registro de dados das Escolas Estaduais e Particulares cadastradas pela SEDUC
O registro de dados das ações realizadas em conjunto entre UBSs e Escolas Estaduais e
Particulares cadastradas pela SEDUC, serão feitas por meio dos formulários eletrônicos abaixo,
conforme atividade realizada.
a) Agendamento de Ações Educativas e Vacinação nas Escolas – preenchimento pela UBS
Link Digitação:
https://forms.office.com/r/2ck9gwHCpV
Link Espião:
https://cloudprodamazhotmail-
my.sharepoint.com/:x:/g/personal/mfatimasoares_prefeitura_sp_gov_br/ERTs0WFjZVBHrfX
lVSf1OMUB-ilUyydHH1GgGznTPT5p5A
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b) Resultado das Ações Educativas e Vacinação nas Escolas - preenchimento pela UBS
Link Digitação:
https://forms.office.com/r/h4Ekvz4T0T
Link Espião:
https://cloudprodamazhotmail-
my.sharepoint.com/:x:/g/personal/mfatimasoares_prefeitura_sp_gov_br/EdXJwxs0BAZImq
e9DWjAS8AB7sMx_6smvzShfkjs3uvyNQ?e=4uWVh9
c) DVAs recebidas nas escolas – preenchimento pela ESCOLA
Digitação:
https://forms.office.com/r/GM0Ny6rShY
Espião:
https://cloudprodamazhotmail-
my.sharepoint.com/:x:/g/personal/mfatimasoares_prefeitura_sp_gov_br/Eb2qqEZK
Q4NOtPcnE_263qgBfq3Yxw3mweiEDyGbJaGmXg?e=2qKhG7
6.2 Registro de dados das Escolas Municipais e Particulares cadastradas pela SME
O registro de dados das ações realizadas em conjunto entre UBSs e Escolas Municipais e
Particulares cadastradas pela SME, serão feitas por meio dos formulários eletrônicos abaixo,
conforme atividade realizada.
a) Agendamento de Ações Educativas e Vacinação nas Escolas – preenchimento pela UBS
Digitação: https://forms.office.com/r/jULEGQC9gw
Espião:
https://cloudprodamazhotmail-
my.sharepoint.com/:x:/g/personal/mfatimasoares_prefeitura_sp_gov_br/EfuQiDLebj
VEt-GyAnjILx0BDA9RxWM10t6sXk9c9EkmCQ?e=TSTLU6
20
b) Resultado das Ações Educativas e Vacinação nas Escolas - preenchimento pela UBS
Digitação:
https://forms.office.com/r/1qmp7WqP14
Espião:
https://cloudprodamazhotmail-
my.sharepoint.com/:x:/g/personal/mfatimasoares_prefeitura_sp_gov_br/ERO61fWLle9Brs
1_jGaYpL0BMdPFvg5YU5tnmqhboPtBog?e=4A0fZ5
c) DVAs recebidas nas escolas – preenchimento pela ESCOLA
Digitação:
https://forms.office.com/r/H0hmpPe302
Espião:
https://cloudprodamazhotmail-
my.sharepoint.com/:x:/g/personal/mfatimasoares_prefeitura_sp_gov_br/ERH45fLys5BJl
_Qi9Jtl6eABsifEIBcp2xrV1mMQUOcBaQ?e=14Rh7K
7. Relação de UBSs e UVIS
As escolas poderão consultar a Unidade de Vigilância em Saúde Unidade Básica
de Saúde de sua referência por meio dos seguintes links:
Busca Territórios UVIS:
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/index.
php?p=286675
Busca Saúde - UBS: http://buscasaude.prefeitura.sp.gov.br/
Lista em PDF:
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/vacin
acao/index.php?p=360678
Programa Municipal de Imunizações
COVISA/SMSSP
23.08.2024
21
ANEXO I - PORTARIA CONJUNTA SME/SMS Nº 001, DE 18/01/2021
PORTARIA CONJUNTA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO -
SME; SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE
- SMS Nº 1 DE 18 DE JANEIRO DE 2021
Dispõe sobre a apresentação da Declaração de Vacinação Atualizada - DVA no ato
da matrícula nas Unidades de Educacionais da Rede Municipal de Ensino como
medida de proteção e promoção à saúde.
PORTARIA CONJUNTA SME/SMS Nº 001, DE 18 DE JANEIRO DE 2021.
Dispõe sobre a apresentação da Declaração de Vacinação Atualizada - DVA no ato
da matrícula nas Unidades de Educacionais da Rede Municipal de Ensino como
medida de proteção e promoção à saúde.
O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO e o SECRETÁRIO MUNICIPAL DA
SAÚDE, no uso de
suas atribuições legais, e, CONSIDERANDO:
- a Lei federal nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente – ECA, especialmente seu artigo 7º e o artigo 14, § 1º;
- a Lei federal nº 9.394/1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – LDB;
- o Decreto federal nº 6.286/2007, que institui o Programa Saúde na Escola –
PSE;
- a Portaria Interministerial nº 2.608/2013, que dispõe sobre a adesão dos
Municípios ao Programa Saúde na Escola – PSE;
- a Lei municipal nº 16.710/2017, que dispõe sobre princípios para a elaboração
e implementação das políticas públicas pela primeira infância no Munícipio de São
Paulo e sobre o Plano Municipal pela Primeira Infância;
22
- a Portaria SME nº 4.152/2018, que dispõe sobre a autorização dos pais ou
responsáveis para os atendimentos de saúde nas Unidades Educacionais da Rede
Municipal de Ensino;
- a Instrução Normativa SME nº 36/2020, que dispõe sobre procedimentos e
períodos para a realização de matrículas – 2021 na Educação Infantil, no Ensino
Fundamental, na Educação de Jovens e Adultos
– EJA da Rede Municipal de Ensino e nas Instituições Privadas de Educação Infantil
da Rede Parceira,
e dá outras providências;
- a obrigatoriedade em manter atualizados os dados das crianças e
adolescentes matriculadas. RESOLVEM:
Art. 1º Instituir a Declaração de Vacinação Atualizada - DVA, que será emitida e
fornecida pela Unidade Básica de Saúde - UBS, como comprovante de atualização
das cadernetas de vacinação das crianças e estudantes da Rede Municipal de
Ensino.
Parágrafo único. Deverá também constar na DVA, a data de retorno à UBS para
cumprimento do calendário vacinal estabelecido.
Art. 2º Os pais e/ou responsáveis deverão entregar a Declaração de Vacinação
Atualizada - DVA no ato da efetivação da matrícula ou rematrícula.
Parágrafo único. Na ausência do documento mencionado no caput deste artigo, o
responsável será notificado e terá o prazo máximo de 30 (trinta) dias para providenciá-
lo junto a UBS e entregar na Unidade Educacional.
Art. 3º Caberá às Unidades Educacionais da Rede direta, indireta e parceira:
I - Orientar os pais e responsáveis quanto a importância de manter a vacinação
em dia, fornecer os endereços das UBS mais próximas e o acompanhamento da
entrega da DVA;
23
II - Informar as famílias da obrigatoriedade de cumprimento do calendário vacinal
previsto;
III - Monitorar e avaliar permanentemente a entrega da DVA, que deverá ser
arquivada no prontuário do estudante e ficar disponível para consulta;
IV - Notificar os pais e/ou responsáveis sobre a necessidade da entrega da DVA
no momento da efetivação da matrícula e rematrícula, nas Unidades Educacionais,
em até 30 dias;
V - Comunicar após o vencimento do prazo de 30 dias o fato à UBS de sua
referência, que verificará as causas da não entrega da Declaração;
VI - Avisar ao Conselho Tutelar a não entrega da DVA após notificação da UBS.
Art. 4º Caberá à Secretaria Municipal da Saúde por meio de seus órgãos central,
regional e local:
I - Prestar esclarecimento às famílias das crianças e adolescentes quanto à
importância da imunização e da necessidade da atualização da caderneta de
vacinação;
II - Vacinar as crianças e adolescentes de acordo com o calendário de vacinação
da referida faixa etária;
III - Avaliar e monitorar a situação vacinal das crianças e adolescentes;
IV - Emitir e fornecer a DVA, de todas as crianças e adolescentes para efetivação
de matrícula e rematrícula nas Unidades Educacionais da Rede Municipal de Ensino;
24
V - Investigar por meio do Núcleo de Prevenção das Violências e Promoção da
Saúde - NPVPS das UBS os atrasos na vacinação causados por possível negligência.
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
25
ANEXO II– Calendário de Vacinação para crianças menores de 6 anos de idade – SMS/SP
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/vacinacao/index.php?p=360658
26
ANEXO III – Calendário de Vacinação para crianças maiores de 7 anos de idade e adolescentes –
SMS/SP
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/vacinacao/index.php?p
=360658
27
Anexo IV - Cronograma de atividades 2º semestre/2024
Ação Responsável Período
1. Reunião para apresentação da proposta e alinhamento com
PMI 17/06/2023
COVISA/DVE/CAB/PSE/SME/SEDUC.
2. Reunião para apresentação da proposta e alinhamento das ações
PMI 21/06/2023
com PMI/DVE/COVISA/PSE/SME/DRE/CRS/UVIS/STS.
3. Reunião para apresentação da proposta e alinhamento das ações
com 02 e
PMI
PMI/PSE/DVE/COVISA/DRVS/STS/Parceiros/DREs/DE/Gestores de 04/07/2023
escolas e UBSs.
4. UBSs/Escolas: Agendamento de ação educativa presencial/online
A partir de
(oficina, palestra, reunião, etc.) com UBS/Escola
AGOSTO
alunos/responsáveis/professores
4. Escolas: envio do comunicado aos pais solicitando a DVA AGO/SET
Escolas
atualizada, devendo estes se dirigirem com as crianças às UBSs.
5. Pais/responsáveis: Entrega da DVA na escola –
Matrícula/Rematrícula. Pais/Responsáveis SET/OUT/NOV
7. Link aberto a
Escolas: Informarão os dados de recebimento da DVA e envio à partir de
Escola
UBS de referência dos estudantes que não devolveram a DVA.
SETEMBRO
8. DRVS/UVIS/UBS: recebem os dados, iniciam a busca ativa das
A partir de
crianças que não devolveram a DVA, e agendam ações de vacinação UBS/UVIS
SETEMBRO
nas Unidades Educacionais conforme critérios de priorização.
9. OUT/NOV/DEZ
UBS: Vacinação nas Unidades Educacionais conforme priorização. UBS
10.
Avaliação e término da ação em escolas. Divulgação dos
PMI DEZ/24
resultados.
28
Anexo V – Comunicado
29
ANEXO VI- Declaração de Vacinação Atualizada – DVA
30
ANEXO VII – Termo de autorização vacinação – Criança menor de 6 anos
31
ANEXO VIII – Termo de autorização vacinação – Criança maior de 7 anos e adolescentes
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8. Referências
1. São Paulo, Secretaria de Estado da Saúde. Coordenadoria de Controle de Doenças. Centro
de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac”. Documento Técnico Estratégia de
Vacinação na Escola 2024 – março/2024. Operacionalização da Estratégia, 2024.
2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de Normas e Procedimentos para
Vacinação. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
3. São Paulo, Secretaria de Estado da Saúde. Coordenadoria de Controle de Doenças. Centro
de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac”. Norma técnica do Programa de
Imunização. São Paulo: CVE, 2021. 75 p.
33