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Capoeira - 241007 - 182051

Slide sobre origem da capoeira

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Capoeira

A capoeira é uma manifestação cultural afro-


brasileira que envolve elementos de dança,
arte marcial, música, jogo e religiosidade.

O surgimento da expressão foi protagonizado


pelos negros escravizados como forma de
resistência à opressão dos senhores e de
preservação de suas identidades culturais. A
roda, os instrumentos musicais, o canto e os
movimentos corporais compõem a
performance em capoeira.

Por meio das contribuições de mestres da


capoeira, como Bimba e Pastinha, a prática é
dividida em duas principais categorias: Angola
e regional. Enquanto a primeira, mais
tradicional, busca resgatar a herança africana,
a segunda recebe influências de artes marciais
e ocupa os espaços das academias.
Origem e história da capoeira
A origem da capoeira está associada ao
contexto da escravidão no Brasil, e os
primeiros registros históricos são do século
XVIII. Os negros africanos escravizados
desenvolveram a prática como forma de
autodefesa e resistência à opressão dos
senhores.

Pesquisadores apontam que o início da


expressão se deu no período de formação dos
quilombos, comunidades de escravizados que
fugiam das violências a que eram submetidos.
O termo capoeira significa “o mato que nasce
depois do desmatamento”. O nome está
relacionado à forma como se dava a prática
em seu início, realizada nas regiões de mato.
O surgimento da expressão ocorreu na zona
rural, e somente depois ela chegou aos
espaços urbanos.

Além da intenção de desenvolver algo como


defesa corporal, a capoeira foi criada como
mecanismo de resistência cultural, em um
processo de manutenção da identidade dos
povos africanos que foram submetidos à
escravidão.

John Moritz Rugendas é autor de um dos


primeiros registros da capoeira, o quadro
Jogar capoeira ou Danse de la guerre, de
1835.
Quadro Jogar capoeira ou Danse de la guerre,
de John Moritz Rugendas, de 1835.

A capoeira era considerada proibida, pois não


era bem-vista pelos senhores. Nesse sentido,
as práticas no mato eram formas de manter a
expressão viva sem que os proprietários
das fazendas descobrissem.

As cidades de Salvador, Rio de Janeiro e


Recife foram os principais centros urbanos que
se tornaram palco da difusão da capoeira.

Antônio Moraes da Silva menciona em sua


obra Dicionário da Língua Portuguesa, de
1823, que a luta da capoeira havia sido
praticada nesse período também por pessoas
mestiças e indígenas.

A repressão a quem fazia capoeira se


estendeu por muito tempo na história
brasileira. Após a Proclamação da República,
o Código Penal de 1890 incluiu a capoeiragem
em ruas e praças públicas como uma prática
proibida.

Houve também o fenômeno da formação das


maltas de capoeira. Elas eram caracterizadas
por grupos organizados de pessoas que
utilizavam a capoeira para promover desordem
com diferentes objetivos, incluindo ações
políticas.

As autoridades consideravam a modalidade


como desordem, violência e baderna. Além
das maltas, houve uma perseguição racista
contra a capoeira que se uniu ao processo de
repressão contra outras manifestações, como
o candomblé e o samba.

Já no século XIX, em sua primeira metade, a


capoeira passou a ser praticada por outros
grupos, tais como
escravizados libertos, militares, portugueses,
imigrantes europeus e membros da elite social.

Praticantes de capoeira no Rio de Janeiro,


retratados em pintura do artista Augustus
Earle.

A esportivização da capoeira enquanto luta


brasileira foi impulsionada pelas obras O Guia
do Capoeira ou Ginástica Brasileira (1907) e
Ginástica Nacional (Capoeiragem):
metodizada e regrada (1928).

Tendo permanecido como uma prática proibida


por muito tempo, a legalização da capoeira
ocorreu na década de 1930.

Mestre Bimba e a capoeira


Nesse contexto da descriminalização da
capoeira, Manoel do Reis Machado, o mestre
Bimba, surgiu como uma personagem histórica
da capoeira baiana.

Ele foi responsável por realizar mudanças na


forma como se praticava a capoeira. Bimba
incorporou técnicas e
movimentos de outras modalidades de luta.

Entre suas contribuições está a criação do


ritual da formatura, a aproximação da capoeira
com a linguagem acadêmica, bem como a
sistematização do ensino da capoeira. A
prática deixou de ser majoritariamente
realizada na rua e passou a ocupar as
academias.

Um dos marcos da legalização da capoeira no


Brasil foi a autorização que Bimba teve no ano
de 1937 para ensinar a capoeira no Centro de
Cultura Física e Capoeira Regional da Bahia.

Foi com o trabalho do mestre que a capoeira


se dividiu em duas principais modalidades, a
regional, criada por Bimba, e a Angola, tipo
mais tradicional.

Tipos de capoeira

Os dois principais tipos de capoeira são


Angola e regional.

→ Capoeira Angola
A capoeira Angola é uma modalidade da
prática que objetiva resgatar a herança
africana. Ela foi caracterizada por meio dos
trabalhos de mestres baianos como
Pastinha.

Apesar de ser expressa tal como a capoeira


era praticada originalmente, ela foi
reconhecida enquanto um tipo específico
assim que mestre Bimba criou a regional.
Com isso, enquanto uma atua na
preservação de elementos tradicionais das
identidades africanas, a outra se associa à
sistematização do ensino da capoeira e sua
relação com as artes marciais.

Os movimentos em planos baixos e mais


lentos fazem parte da capoeira Angola.

A forma de jogar esse tipo de capoeira é mais


lenta e feita próximo ao chão. A música nesse
tipo também é caracterizada por toques lentos
e originários da prática da capoeira.

→ Capoeira regional
A capoeira regional foi criada por Mestre
Bimba na Bahia. Essa modalidade começou a
ser desenvolvida em 1918.
Foi por meio da capoeira regional que a prática
corporal da capoeira passou a ocupar outros
espaços, como as academias, e ter novas
percepções sociais além da marginalização.
Os movimentos desse tipo são mais
acrobáticos, realizados em pé e com a
definição de regras específicas. Isto é, passa a
ser consolidado um processo de
“esportivização” da capoeira com o
desenvolvimento desse estilo."

Características da capoeira
A capoeira reúne diferentes tipos de elementos
do campo da musicalidade, luta, religiosidade,
dança e costumes. Ela se consolidou enquanto
forma de preservar as culturas ancestrais de
seus praticantes, bem como de resistir à
opressão vivenciada no contexto da
escravidão. A capoeira é caracterizada pela da
roda de praticantes e tocadores, pelos cantos,
pelos instrumentos e pelos movimentos
corporais.

Fundamentos da capoeira
Entre os fundamentos da capoeira, estão:

disciplina e respeito à tradição;

ritmo do berimbau;
preservação da calma e da vigilância durante a
prática.

FONTE:https://www.google.com/amp/s/
brasilescola.uol.com.br/amp/educacao-
fisica/capoeira.htm

Principais golpes da capoeira


Apesar dos diferentes tipos de capoeira,
existem golpes que estão presentes em todas
as variações da luta. Conhecido como “os
principais” golpes, eles são executados desde
a criação da modalidade até os dias atuais.
Confira quais são esses golpes.

Ÿ Armada: é o nome dado para o chute


executado com a parte externa do pé. Junto
com o chute, o corpo deve dar um giro de 360
graus por trás;

Ÿ Estrela: estrela é o nome popular para o


movimento “Aú”, que é usado para esquivar de
golpes rasteiros;

Ÿ Meia-lua: movimento de chute com a canela;

Ÿ Benção: chute de frente, em que o oponente


é atingido com a sola do pé;

Ÿ Cabeçada: o capoeirista atinge o oponente


usando a cabeça;

Ÿ Ginga: é o movimento que parece que os


capoeiristas estão dançando, colocando a mão
em frente ao corpo e a perna contrária da mão
para trás;

Ÿ Negativa: movimento de proteção. O


capoeirista estica uma perna para trás do
corpo, enquanto flexiona a que está na frente
do corpo, ficando o mais perto possível do
chão;
Ÿ Rabo de arraia: cambalhota “no ar” seguida
de “chute” com os calcanhares;

Ÿ Rasteira: como o próprio nome diz, o


capoeirista tenta dar uma rasteira no
adversário;

Ÿ Tesoura: consiste em “prender” o oponente


com as pernas e movimentá-lo até conseguir
derrubá-lo;

Ÿ Vôo de morcego: salto seguido de golpe com


os dois pés.

Musicalidade na capoeira
A música tem grande importância para a
capoeira. É ela que dita o ritmo que a luta irá
seguir. A capoeira não existe sem a música.
Além das músicas, que são formadas pelos
instrumentos, a capoeira ainda conta com as
ladainhas.

Essas ladainhas são cânticos entoadas pelo


mestre, ou por quem está encarregado do
berimbau principal. As letras dessas músicas e
ladainhas fazem bastante referências à
escravidão e sofrimento vivido pelos negros.

Os instrumentos
O Berimbau é o instrumento principal da
capoeira. No entanto, ele não é o único usado.
Confira neste tópico outros instrumentos muito
utilizados nas rodas de capoeira.
O Caxixi, um pequeno cesto de vime com
sementes ou conchas, é usado como
chocalho. Normalmente, é tocado pela mesma
pessoa que está tocando o berimbau.

Formado por um arco, alça e dois cones


metálicos de tamanhos diferentes, o Agogô é
outro instrumento usado na capoeira. O
Atabaque é outro instrumento muito
conhecido, consiste de um tambor cilíndrico
baixo de origem africana.

O Pandeiro também faz parte dos


instrumentos usados, ele acompanha o Caxixi.
Feito com um cano de metal, o Reco-reco é
outro instrumento da capoeira.

FONTE:https://fiftyfight.com.br/conheca-os-
tipos-de-capoeira-e-os-principais-golpes/

SISTEMA DE GRADUAÇÃO
A cerimônia do recebimento do
primeiro cordão consiste no
batizado. A cerimônia dos cordões
recebidos posteriormente consiste
na troca de cordão. Fica a critério
do mestre ou professor o batizado
e a mudança dos cordões de seus
alunos. O tempo base para a
troca de cordão é de 1 (um) ano.
O sistema de cores que identifica
o estágio de aprendizado e
evolução do capoeirista é
organizado em dois grupos e 5
fases.

Cada grupo corresponde a uma


faixa etária:
1) Menores de 15 anos: cordões
de cor mais clara;
2) A partir de 15 anos: cordões de
cor mais forte, mais escura.
O tom de cor claro, trançado em
quatro (com 24 fios) deverá ser
usado na cintura dando duas
voltas na mesma, e com sua
extremidade descendo pela perna
esquerda até a altura do joelho. O
tom de cor escura para a
graduação acima de quinze anos
de idade, trançado em quatro com
32 fios de lã.

Serão conferidos certificados de


graduação a todas as
classificações.

As fases são as
seguintes:
Fase 1: Graduação do Praticante
de Capoeira Infantil que são
capoeiristas com até 14 anos.

1º Cordão (batizado) – Cordão


Verde-Claro
2º Cordão – Cordão Verde-
Amarelo Claros
3º Cordão – Cordão Amarelo
Claro
4º Cordão – Cordão Amarelo-
Azul Claros
5º Cordão – Cordão Azul Claro

Fase 2: Graduação de
capoeiristas acima de 15 anos.

1º Cordão (batizado) – Cordão


Verde-Escuro
2º Cordão – Cordão Verde-
Amarelo Escuros
3º Cordão – Cordão Amarelo
Escuro
4º Cordão – Cordão Amarelo-
Azul Escuros
5º Cordão – Cordão Azul Escuro

Fase 3: Capoeirista Formado


Professor.

Trançado com três cores -Verde,


Amarelo e
Azul – todos escuros.

Fase 4: Capoeirista Formado


Contra Mestre.

Trançado com quatro cores –


Verde, Amarelo, Azul e Branco –
todos escuros.

Fase 5: Graduação de Mestres.


Trançado com duas cores – todos
escuros.

Mestre 1º Grau – Cordão Branco


e Verde.
Mestre 2º Grau – Cordão Branco
e Amarelo.
Mestre 3º Grau – Cordão Branco
e Azul.
Mestre 4º Grau – Cordão Branco
Total.
Mestre 5º Grau – Cordão de
Ouro.

Tonalidade das Cores do


Grupo

As tonalidades das cores dos


cordões deverão obedecer
fielmente às seguintes referências
das lãs para a confecção dos
cordões:
Fase 2: Graduação de
capoeiristas acima de 15 anos.

1º Cordão (batizado) – Cordão


Verde-Escuro
2º Cordão – Cordão Verde-
Amarelo Escuros
3º Cordão – Cordão Amarelo
Escuro
4º Cordão – Cordão Amarelo-
Azul Escuros
5º Cordão – Cordão Azul Escuro

FONTE:https://
grupocordaodeouro.com.br/
graduacao/

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