1.
Quando se fala em museu de arte, qual é a primeira ideia que te vem à
mente?
ANA
Para mim, museus de arte são locais visualmente agradáveis, com muita cultura
disponível.
LIZA
Me vem à mente que são lugares grandiosos, imponentes, cheios de cultura,
história e mistério, que exigem muito respeito e inspiram admiração. Dificilmente
considero visitas a museus passeios “triviais”.
2. Quais museus de arte já visitaste?
ANA
Museu do Prado, Museu Reina Sofia, MARGS, Iberê Camargo.
LIZA
MARGS, Iberê Camargo, Santander Cultural, Museu Nacional de Belas Artes,
CCBB-RJ, CCBB-BSB, CCBB-SP, Museu de Arte Contemporânea de Niterói, Museu
de Arte do Rio, MoMA, MET, Louvre, Museu D’Orsay, Museu do Prado, Reina Sofia,
Hermitage, Tate Modern.
3. Quais gostarias de conhecer? Por quê?
ANA
Eu gostaria de conhecer o MAAT em Lisboa porque foi projetado pela Amanda
Levete, arquiteta que gosto muito. Além deste, tenho o sonho de conhecer o
Louvre, na capital francesa, porque a arquitetura do museu se destaca com os
prédios ao redor, e também pelo acervo disponível.
LIZA
Pelo acervo eu gostaria de conhecer os museus do Magritte, na Bélgica, o Museu
do Van Gogh, em Amsterdã, e a Galeria Tretyakov, em Moscou. Pelo acervo e pela
arquitetura, os que mais me chamam atenção seriam o Museu Fundació Miró, em
Barcelona, o museu Guggenheim de Nova Iorque, o museu Isabella Stewart
Gardner, em Boston, e o MASP, em São Paulo.
4. O que mais chama a tua atenção nos museus de arte?
ANA
O que mais chama minha atenção é a estética da parte interna do museu, a
disposição das obras e o conteúdo do acervo presente ali.
LIZA
O que primeiro me atrai em um museu tende a ser a fachada, mas quando já me
encontro dentro do edifício gosto de entender a lógica por trás da iluminação e
da curadoria/organização da exposição.
5. O que é mais importante numa exposição de arte?
Pensamos que o fundamental numa exposição de arte seja o ambiente
voltado a priorizar e destacar a arte em si, sem grandes interferências. A
iluminação, a acústica e a temperatura devem ser condizentes com a melhor
preservação das obras e com o conforto dos visitantes.
6. O que é um museu de arte? Como deve ser um museu de arte?
De acordo com Maria Isabel Roque, a definição de “museu de arte”
apresenta uma grande dificuldade de delimitação conceitual, pois
Um hospital é um hospital, uma biblioteca é uma biblioteca, uma
rosa é uma rosa, mas um museu não é “um” museu: é “aquele”
museu e não outro. Cada museu, com um espólio exclusivo,
constituído por peças únicas, é uma realidade singular, definida
através dessa mesma exclusividade. Devido a esta multiplicidade
de circunstâncias individualizadas, o museu, enquanto conceito
genérico, revela-se na sua complexidade, difícil de definir, ou de
descrever sumariamente.
Portanto, acreditamos que os museus precisam ser definidos caso a caso,
de acordo com suas especificidades e finalidades. Tratando-se dos museus
voltados somente à arte, imaginamos que eles devam ser amplos, apresentando
boa circulação, com iluminação que não interfira na cor das obras (a não ser que
seja o objetivo da instalação) e bom isolamento acústico, térmico e de umidade,
em respeito às obras mais antigas produzidas com materiais mais sensíveis.
