Direito Tributário
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Renato Grilo
QUESTÕES DE CONCURSO
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05. (VUNESP/2022/TJ-RJ/JUIZ LEIGO) A respeito das taxas, é correto afirmar, com base
na legislação tributária nacional, que
a) a sua fórmula de cálculo não pode incorporar elemento também utilizado na base de
cálculo de imposto, ainda que não haja coincidência total quanto aos demais elementos
da fórmula.
b) ao contrário dos impostos e das contribuições, não estão sujeitas aos princípios tributários
da legalidade e da anterioridade, podendo ser criadas e modificadas por decreto do
chefe do Poder Executivo.
c) a definição do critério quantitativo da regra matriz de incidência tributária das taxas
deve guardar correlação com o custo para o Estado do exercício do poder de polícia ou
da prestação do serviço público.
d) a competência tributária para o estabelecimento das taxas é livre para qualquer ente
da federação, independentemente da competência constitucional para a prestação do
respectivo serviço público ou exercício de poder de polícia.
e) diferem dos preços públicos em razão da compulsoriedade destes, em contraposição
à facultatividade daquelas.
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II – A fixação da base de cálculo do IPVA, do IPTU e do IPI não está sujeita ao princípio da
anterioridade mínima de 90 dias.
III – a isenção de tributos estaduais prevista em tratado internacional não viola a Constituição
Federal, pois a vedação para instituir isenções de tributos de competência dos Estados
é dirigida à União Federal enquanto pessoa jurídica de direito interno, e não à República
Federativa do Brasil.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
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e) a existência da Zona Franca de Manaus constitui uma violação do princípio federativo que
rege as relações fiscais no país, na medida em que introduz tratamento fiscal favorecido
a uma região, em detrimento dos demais estados e regiões.
IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS
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a) isenção tributária.
b) imunidade tributária.
c) exceção ao princípio da legalidade.
d) anistia tributária.
e) moratória.
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e) As decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa podem
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contrato escrito, bastando que decorram de ato ou negócio, que, pela sua finalidade,
tenha os mesmos efeitos do previsto na norma específica de incidência do imposto de
renda”;
c) o § 1º do art. 43, do CTN, com a seguinte letra: “A incidência do imposto independe da
denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade
da fonte, da origem e da forma de percepção”;
d) o § 1º, do art. 108, do CTN, cujo texto é o seguinte: “O emprego da analogia não
poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei”.
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b) lançamento tributário. Renato Grilo
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c) responsabilidade tributária.
d) ocorrência do fato gerador.
e) capacidade tributária.
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pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com oRenato
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dela decorrente.
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c) É permitido à União instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional,
ou que importe distinção ou preferência em favor de determinado Estado ou Município.
d) Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de
qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA
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e) por ser matéria afeita a lei complementar, lei ordinária não pode criar hipótese de
responsabilidade solidária relativa a sócio sem poder de gestão em empresa constituída
na forma de sociedade limitada.
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O LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
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quinquenal para o lançamento de ofício suplementar é contado da data da entrega da
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declaração;
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O CRÉDITO TRIBUTÁRIO
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trânsito em julgado da respectiva decisão judicial. Segundo o STJ, tal vedação aplica-se
também a indébitos tributários decorrentes de vício de inconstitucionalidade.
Assinale a opção correta.
a) Apenas os itens I, II e III estão certos.
b) Apenas os itens I, II e IV estão certos.
c) Apenas os itens I, III e IV estão certos.
d) Apenas os itens II, III e IV estão certos.
e) Todos os itens estão certos.
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c) Confunde-se com a prescrição, de modo que o tributo cobrado e atingido pela decadência
será restituído.
d) Existem casos de decadência intermitente previstos em lei e a decadência não se aplica
aos empréstimos compulsórios.
e) A decadência será de 5 (cinco) anos a contar do fato gerador e não possui hipóteses
de suspensão.
PROCESSO TRIBUTÁRIO
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fiscal seja superior a dois anos, contados da data da lavratura da certidão de dívida ativa
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(CDA).
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fiscal poderá suspender a exigibilidade do crédito tributário. Renato Grilo
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IMPOSTOS EM ESPÉCIE
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c) V F V V
d) F V F V
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devendo, entretanto, englobar também os valores dos salários e encargos sociais dos
trabalhadores por ela contratados nas hipóteses de fornecimento de mão de obra.
d) A prestação de serviço de composição gráfica, personalizada e sob encomenda, ainda
que envolva fornecimento de mercadorias, está sujeita, apenas, ao imposto sobre serviços.
e) O fornecimento de concreto, por empreitada, para construção civil, ainda que
preparado no trajeto até a obra em betoneiras acopladas a caminhões, não está sujeito
ao imposto sobre serviços.
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GABARITO
1. E 3. d 5. c
2. E 4. b
IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS
11. b 13. a 15. b
12. e 14. b 16. d
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA
32. e 36. E 40. E
33. E 37. E 41. b
34. C 38. C
35. d 39. c
O LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
42. d 46. b
43. a
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44. E Renato Grilo
45. C
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O CRÉDITO TRIBUTÁRIO
47. e 49. a 51. E
48. d 50. d
PROCESSO TRIBUTÁRIO
52. d 54. c 56. a
53. c 55. b 57. e
IMPOSTOS EM ESPÉCIE
63. b
64. C
65. d
66. c
67. d
68. e
69. c
70. b
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GABARITO COMENTADO
Foi cobrada a literalidade do conhecimento dos primeiros dispositivos do CTN, que versam
sobre a natureza do tributo:
Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva
obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: I – a denominação e demais características
formais adotadas pela lei; II – a destinação legal do produto da sua arrecadação.
Errado.
Foi cobrada a literalidade do conhecimento dos primeiros dispositivos do CTN, que versam
sobre a competência tributária: Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo
atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços,
atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica
de direito público a outra, nos termos do § 3º do art. 18 da Constituição.
(...) § 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito
privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos.
Errado.
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Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:
(...) II – no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional,
observado o disposto no art. 150, III, “b”.
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poder de fiscalizar, arrecadar e cobrar o tributo a uma autarquia municipal especial
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criada
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pela mesma lei. A respeito desta decisão, é correto afirmar com base na legislação nacional
tributária que
a) a decisão não está em conformidade com a legislação, pois a competência tributária
para a instituição de tributos é indelegável e compreende as funções de arrecadação,
fiscalização e cobrança.
b) a atribuição dos poderes de cobrança da taxa à nova autarquia compreenderá as
garantias e os privilégios processuais que, de outra forma, competiriam à própria
Prefeitura para fins da cobrança da taxa.
c) a decisão não viola a legislação nacional, na medida em que a competência tributária
pode ser delegada a outro ente da própria Administração Pública, mediante lei.
d) não é possível a criação de taxa de fiscalização ambiental pela Prefeitura municipal, pois
carecem os municípios de competência para a criação de taxas em razão do exercício
do poder de polícia.
e) não é possível a vinculação de taxa pela Prefeitura a uma autarquia, pois as taxas devem
seguir o chamado princípio da “não afetação”, que impede a vinculação do seu produto a
órgão, fundo ou entidade.
a) Errada. Nos termos do CTN, art. 7º, caput, as funções de arrecadação, fiscalização e
cobrança estão excepcionadas da indelegabilidade.
b) Certa. CTN 7º, § 1º – houve a cobrança da literalidade da Lei, a qual afirma que ‘a
atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa
jurídica de direito público que a conferir’.
c) Errada. A competência tributária é indelegável.
d) Errada. A taxa é tributo de competência tributária comum, podendo ser instituída pelos
municípios.
e) Errada. O produto da arrecadação tributária das taxas, diferentemente do que acontece
com os impostos, pode ser afetado a uma finalidade.
Letra b.
05. (VUNESP/2022/TJ-RJ/JUIZ LEIGO) A respeito das taxas, é correto afirmar, com base
na legislação tributária nacional, que
a) a sua fórmula de cálculo não pode incorporar elemento também utilizado na base de
cálculo de imposto, ainda que não haja coincidência total quanto aos demais elementos
da fórmula.
b) ao contrário dos impostos e das contribuições, não estão sujeitas aos princípios tributários
da legalidade e da anterioridade, podendo ser criadas e modificadas por decreto do
chefe do Poder Executivo.
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anterioridade mínima de 90 dias. Renato Grilo
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III – a isenção de tributos estaduais prevista em tratado internacional não viola a Constituição
Federal, pois a vedação para instituir isenções de tributos de competência dos Estados
é dirigida à União Federal enquanto pessoa jurídica de direito interno, e não à República
Federativa do Brasil.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
I – Errado. Nos termos da Súmula 669 do STF, “Norma legal que altera o prazo de
recolhimento da obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade”.
II – Errado. A base de cálculo do IPTU e do PIVA são exceções ao princípio nonagésima ou
noventena; por outro lado, a alteração do IPI, não é exceção (CF, art. 150. § 1º).
III – Certo. O Estado Brasileiro, ou seja, A República Federativa do Brasil, tem o poder
de isentar amplamente tributos, em sede de tratado internacional (STF. RE 229096, rel.
Min. ILMAR GALVÃO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. CÁRMEN LÚCIA, Tribunal Pleno, julgado
em 16/08/2007).
Letra c.
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a) Errada. A União precisa ser vista de dois modos. União como ente federativo, que
está equiparado aos Estados, Municípios e DF, e jamais poderá instituir uma isenção
heterônoma (art. 151, III, da CF), ou seja, isentar tributos de outros entes tributantes. Mas
a União também representa, não como ente tributante, a República Federativa do Brasil nas
relações com outros Estados e, nessa condição, pode celebrar um tratado que contenha
isenções de tributos diversos (inclusive da própria União, Estados etc.).
b) Certa. A imunidade do art. 150 da CF, chamada de “imunidade recíproca”, é aplicável
somente aos impostos. Desse modo, a União pagará normalmente as taxas criadas
pelos Estados. A isenção federal para uma taxa estadual significaria uma isenção
heterônoma, o que é vedado pelo art. 151, III, da CF.
c) Errada. Há uma vedação expressa e específica na CF sobre isso, art. 151, II:
Art. 151. É vedado à União: (...) II – tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos
respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para
seus agentes.
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d) Errada. Há uma vedação expressa e específica na CF sobre isso, art. 151, II: Renato Grilo
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Art. 151. É vedado à União: (...) II – tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos
respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para
seus agentes.
e) Errada. A ZFM representa uma expressão da isonomia material, quando o direito tributário
é utilizado na condição de veículo de desenvolvimento de regiões específicas do Brasil.
Letra b.
a) Errada. A União precisa ser vista de dois modos. União como ente federativo, que
está equiparado aos Estados, Municípios e DF, e jamais poderá instituir uma isenção
heterônoma (art. 151, III, da CF), ou seja, isentar tributos de outros entes tributantes. Mas
a União também representa, não como ente tributante, a República Federativa do Brasil nas
relações com outros Estados e, nessa condição, pode celebrar um tratado que contenha
isenções de tributos diversos (inclusive da própria União, Estados etc.).
b) Errada. A imunidade do art. 150 da CF, VI, ‘e’, não veda a incidência sobre
fonogramas importados, apenas os produzidos no Brasil.
c) Errada. Há uma vedação expressa e específica na CF para a instituição de benefício
fiscal heterônomo, ou seja, a União não pode isentar um tributo do Estado (por
exemplo). Entretanto, nos termos do art. 150, § 6º, da CF, a União (e qualquer ente
tributante), atendidos os requisitos aplicáveis, pode instituir benefício fiscal para os seus
tributos.
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d) Errada. O erro na questão está na substituição da União pelos demais entes tributantes.
Renato Grilo
Essa é uma vedação constitucional específica, dirigida à União, nos termos do art. 151 da CF.
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Renato Grilo
Art. 152. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença
tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.
Letra
e.
Art. 151. É vedado à União: I – instituir tributo que não seja uniforme em todo o território
nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou
a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a
promover o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico entre as diferentes regiões do País
e)
Art. 146. Cabe à lei complementar III – estabelecer normas gerais em matéria de legislação
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tributária, especialmente sobre: a) definição de tributos e de suas espécies, bem como,
Renato em
Grilo
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Renato Grilo
relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases
de cálculo e contribuintes.
Letra d.
IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS
a) Errada. A isenção não se situa em sede constitucional, mas é a dispensa legal de tributo
devido. Portanto, a isenção é criada por lei específica, nos termos do Art. 150, § 6º, da CF.
b) Certa. A alternativa faz referência à imunidade tributária chamada de “religiosa”,
prevista no art. 150 da CF, no rol das imunidades para os impostos.
c) Errada. A alternativa não tem nenhuma correlação para o enunciado. A imunidade não
é exceção ao princípio da legalidade, mas uma exceção constitucional ao exercício da
competência tributária.
d) Errada. A anistia e a isenção são formas de exclusão do crédito tributário, previstas no
art. 175 do CTN, e não tem nenhuma correlação com a imunidade religiosa. Ademais, a
anistia é forma de exclusão de penalidades tributárias.
e) Errada. A moratória é forma de suspensão de crédito tributário, nos termos do CTN,
não tendo nenhuma correlação com a imunidade religiosa.
Letra b.
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a) em razão de a União, proprietária do imóvel, ser entidade imune, não pode incidir IPTU
sobre esses hangares;
b) em razão de a Infraero, gestora do imóvel, ser empresa estatal imune, não pode incidir
IPTU sobre esses hangares;
c) o arrendamento para fins comerciais impede o gozo da imunidade, de modo que o
Município poderia cobrar o IPTU da União;
d) o arrendamento para fins comerciais impede o gozo da imunidade, de modo que o
Município poderia cobrar o IPTU da Infraero;
e) o Município poderia cobrar esse IPTU dos arrendatários dos hangares, em razão de sua
atividade comercial, na condição de possuidores a qualquer título.
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Art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV do artigo 9º é subordinado à observância dos seguintes
requisitos pelas entidades nele referidas:
I – não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título;
II – aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos
institucionais;
III – manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades
capazes de assegurar sua exatidão.
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a) “A imunidade prevista no art. 150, VI, b, CF, deve abranger não somente os prédios
destinados ao culto, mas, também, o patrimônio, a renda e os serviços relacionados com
as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas” [STF. RE 325.822].
b) “Os cemitérios que consubstanciam extensões de entidades de cunho religioso estão
abrangidos pela garantia contemplada no art. 150 da Constituição do Brasil. Impossibilidade
da incidência de IPTU em relação a eles” [STF. RE 578.562]
c) “A imunidade tributária conferida pelo art. 150, VI, b, é restrita aos templos de qualquer
culto religioso, não se aplicando à maçonaria, em cujas lojas não se professa qualquer
religião” [STF. RE 562.351].
d) “Os cemitérios, que consubstanciam extensões de entidades de cunho religioso, estão
abrangidos pela garantia contemplada no art. 150 da Constituição do Brasil. Impossibilidade
da incidência de IPTU em relação a eles” [STF. RE 578.562].
Letra b.
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book)
a) SÚMULA VINCULANTE 28: É inconstitucional a exigência de depósito prévio como
requisito de admissibilidade de ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de
crédito tributário.
b) Errada. SÚMULA VINCULANTE 52: Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune
ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, “c”,
da Constituição Federal, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades
para as quais tais entidades foram constituídas.
c) SÚMULA VINCULANTE 50: Norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação
tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade.
d) A imunidade tributária subjetiva aplica-se a seus beneficiários na posição de contribuinte
de direito, mas não na de simples contribuinte de fato, sendo irrelevante, para a
verificação da existência do beneplácito constitucional, a repercussão econômica do tributo
envolvido. (STF. Plenário. RE 608872/MG)
e) A imunidade tributária constante do art. 150, VI, “d”, da Constituição Federal (CF), aplica-
se ao livro eletrônico (“e-book”), inclusive aos suportes exclusivamente utilizados para
fixá-lo. (STF. Plenário. RE 330817/RJ)
Letra b.
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Acerca desta regra legal, a única pessoa jurídica abaixo que, à luz do texto do CTN, NÃO se
submete a esse requisito é
a) partido político;
b) fundação partidária de partido político;
c) entidade sindical de trabalhadores;
d) organização religiosa;
e) entidade beneficente de assistência social;
a) Certa. A criação normativa de uma obrigação acessória, nos termos do art. 113 do CTN,
se dá por meio da “legislação tributária”, de modo que não há a necessidade imperiosa
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de reserva legal estrita (art. 96 do CTN). Um decreto pode criar e alterar uma obrigação
acessória.
b) Errada. No direito tributário há completa autonomia das obrigações principais, de
pagar tributo ou multa tributária, e das obrigações acessórias. Uma pode existir
isoladamente.
c) Errada. Não há no CTN nenhuma determinação de interpretação extensiva, para qualquer
tipo de norma que seja.
d) Errada. A obrigação acessória goza de autonomia, de modo que o art. 175 determina
que a exclusão do crédito tributário por isenção não dispensa o isento de cumprir com seus
deveres perante a Administração Tributária.
e) Errada. Não há a necessidade imperiosa de reserva legal estrita (art. 96 do CTN). Um
decreto pode criar e alterar uma obrigação acessória.
Letra a.
a) Errada. A CF não contempla a criação dos tributos; guardem muito bem essa informação.
A CF não cria tributos!
b) Certa. CTN.
Art. 209. A expressão “Fazenda Pública”, quando empregada nesta Lei sem qualificação, abrange
a Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
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c) Certa. CTN.
Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais
e dos decretos:
I – os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;
II – as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua
eficácia normativa;
III – as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas;
IV – os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
Parágrafo único. A observância das normas referidas neste artigo exclui a imposição de
penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de
cálculo do tributo.
d) Certa. CTN.
Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer
título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar
a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual,
responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data
do ato:
I – integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;
Letra a.
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a) Certa. A Lei Ordinária é veículo legislativo que, em regra, cria o tributo e, portanto,
implementa o princípio da legalidade tributária.
b) Conforme o art. 146, II, da CF regular as limitações constitucionais ao poder de
tributar é atribuição de lei complementar.
c) Conforme o art. 146, III, da CF obrigação, lançamento, crédito, prescrição e
decadência tributários, devem ser disciplinados em lei complementar.
d) Art. 154 da CF determina que a competência residual seja exercida mediante lei
complementar.
e) Conforme Art. 146, III, da CF, o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo
praticado pelas sociedades cooperativas deve ser versado por lei complementar.
Letra a.
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d) não se admite a interpretação literal de norma que trate de suspensão ou exclusão
Renato do
Grilo
crédito tributário.
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b) Errada.
CTN, Art. 108, parágrafo 2º. O emprego de equidade não poderá resultar na dispensa do
pagamento do tributo devido.
c) Certa.
CR/1988, ART. 195, § 4º A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a
manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I.
d) Errada.
CTN, Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre: (...) I –
suspensão ou exclusão do crédito tributário;
e) Errada.
CTN, Art. 112. A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se
da maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto: I – à capitulação legal do
fato; II – à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos
seus efeitos; III – à autoria, imputabilidade, ou punibilidade; IV – à natureza da penalidade
aplicável, ou à sua graduação.
Letra c.
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a) Errada. a regra normativa de natureza especial (Específica) tem preferência sobre a regra
geral (solução de conflitos pela regra da especialidade), e a regra ulterior (posterior) é a
preferida em relação à pregressa (solução de conflitos no tempo).
b) Certa. A solução de um conflito entre princípios e regras é alcançada, entre outros meios,
por postulados normativos aplicativos. Postulados normativos aplicativos são normas
de método, que instituem critérios de aplicação de outras normas, também chamadas
de normas sobre a aplicação de outras normas, ou metanormas. É o caso da “norma” da
especialidade, da anterioridade etc.
c) Errada. A colisão entre princípios é resolvida mediante a ponderação. Princípios se
chocam em concreto, e não em abstrato. Não há, entre princípios, uma exclusão em
abstrato, mas uma ponderação em concreto.
d) Errada. Não. Para a teoria neoconstitucionalista, postulados e princípios estão acima
das regras.
Letra b.
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da fonte, da origem e da forma de percepção”; Renato Grilo
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d) o § 1º, do art. 108, do CTN, cujo texto é o seguinte: “O emprego da analogia não
poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei”.
a)
Lei n. 7.450/1985, Art. 51. Ficam compreendidos na incidência do imposto de renda todos
os ganhos e rendimentos de capital, qualquer que seja a denominação que lhes seja dada,
independentemente da natureza, da espécie ou da existência de título ou contrato escrito,
bastando que decorram de ato ou negócio, que, pela sua finalidade, tenha os mesmos efeitos
do previsto na norma específica de incidência do imposto de renda.
b)
CTN, Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer
natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica: § 1 A
incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da
localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção.
c)
CTN, Art. 108. Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a
legislação tributária utilizará sucessivamente, na ordem indicada:
I – a analogia;
II – os princípios gerais de direito tributário;
III – os princípios gerais de direito público;
IV – a equidade.
§ 1º O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei.
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O dispositivo acima não é norma antielisiva. Pelo contrário, se dirige ao Fisco, e não
ao contribuinte. Sua função é a de proibir a cobrança de tributos mediante operação
interpretativa por analogia legal.
Letra d.
b) Errada.
CTN, Art. 112. A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se
da maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto: I – à capitulação legal do
fato; II – à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos
seus efeitos; III – à autoria, imputabilidade, ou punibilidade; IV – à natureza da penalidade
aplicável, ou à sua graduação.
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Art. 134, CTN. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal
pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas
omissões de que forem responsáveis: (...) IV – o inventariante, pelos tributos devidos pelo
espólio; (...) Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades,
às de caráter moratório.
d) Certa.
Letra d.
a) Certa. Isenção é causa de exclusão do crédito tributário, que pode ser feita por meio
de Lei Ordinária.
CTN Art. 97. Somente a lei [ordinária] pode estabelecer: (...) VI – as hipóteses de exclusão,
suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades. (...) Art.
176. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que
especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica
e, sendo caso, o prazo de sua duração. Parágrafo único. A isenção pode ser restrita a
determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela
peculiares.
b) Errada.
CF, Art. 146. Cabe à lei complementar: (...) I – dispor sobre conflitos de competência, em matéria
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tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; Renato Grilo
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c) Errada.
CF, Art. 146. Cabe à lei complementar: (...) III – estabelecer normas gerais em matéria de
legislação tributária, especialmente sobre: (...) b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e
decadência tributários;
d) Errada.
CF, Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:
(...) I – para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de
guerra externa ou sua iminência; II – no caso de investimento público de caráter urgente e de
relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, “b”. Parágrafo único. A
aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa
que fundamentou sua instituição.
Letra a.
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a) Errada.
CTN. Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e
existentes os seus efeitos: I – tratando-se de situação de fato, desde o momento em que o se
verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe
são próprios; II – tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente
constituída, nos termos de direito aplicável. Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá
desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência
do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária,
observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária.
b) Certa.
CTN. Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e
existentes os seus efeitos: I – tratando-se de situação de fato, desde o momento em que o se
verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente
lhe são próprios;
c) Errada.
CTN. Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária
e suficiente à sua ocorrência. Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação
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que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure
obrigação principal.
Perceba que as obrigações acessórias podem ser instituídas nos termos da “legislação
aplicável”; ou seja, “legislação tributária”. Vejamos o que é “legislação tributária”:
d) Errada.
CTN. Art. 118. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se: I – da validade
jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem
como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos; II – dos efeitos dos fatos efetivamente
ocorridos.
e) Errada.
CTN. Art. 117. Para os efeitos do inciso II do artigo anterior e salvo disposição de lei em contrário,
os atos ou negócios jurídicos condicionais reputam-se perfeitos e acabados: I – sendo suspensiva
a condição, desde o momento de seu implemento; II – sendo resolutória a condição, desde o
momento da prática do ato ou da celebração do negócio.
Letra b.
a) Errada. CTN.
Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e
suficiente à sua ocorrência.
Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação
aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.
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b) Certa. CTN.
Art. 113, § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o
pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela
decorrente.
d) Errada. CTN.
Art. 113, § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em
obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária (Obrigação Principal).
Letra b.
a) Errada.
CTN Art. 141. O crédito tributário regularmente constituído somente se modifica ou extingue,
ou tem sua exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos previstos nesta Lei, fora dos quais
não podem ser dispensadas, sob pena de responsabilidade funcional na forma da lei, a sua
efetivação ou as respectivas garantias.
b) Errada.
CTN Art. 113 § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto
o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela
decorrente.
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c) Errada.
CF/1988 Art. 151. É vedado à União:
I – instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique
distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em
detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o
equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico entre as diferentes regiões do País.
d) Certa.
CTN Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente
de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.
Letra d.
I – Certo.
Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade
administrativa plenamente vinculada.
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II – Errado.
III – Certo.
Art. 140. As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos,
ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade não
afetam a obrigação tributária que lhe deu origem.
Letra b.
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA
JURISPRUDÊNCIA
“(…) para o redirecionamento da execução fiscal é imprescindível que o sócio-gerente a
quem se pretenda redirecionar tenha exercido a função de gerência no momento dos
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b) Errada.
JURISPRUDÊNCIA
“A orientação da Primeira Seção do STJ firmou-se no sentido de que, se a execução foi
ajuizada apenas contra a pessoa jurídica, mas o nome do sócio consta da CDA, a
ele incumbe o ônus da prova de que não ficou caracterizada nenhuma das
circunstâncias previstas no art. 135 do CTN, ou seja, não houve a prática de atos
“com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos” (AgRg no
AREsp 753.074/DF, DJe 18/11/2015).
c) Errada.
JURISPRUDÊNCIA
Súmula 430 do STJ: O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não
gera, por si só, a responsabilidade solidária do sócio-gerente.
d) Errada.
JURISPRUDÊNCIA
Em execução fiscal, a sociedade empresária executada não possui legitimidade
para recorrer, em nome próprio, na defesa de interesse de sócio que teve contra si
redirecionada a execução. Isso porque, consoante vedação expressa do art. 6º do CPC,
ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito alheio, salvo quando autorizado por
lei. Dessa forma, como não há lei que autorize a sociedade a interpor recurso
contra decisão que, em execução ajuizada contra ela própria, tenha incluído no polo
passivo da demanda os seus respectivos sócios, tem-se a ilegitimidade da pessoa
jurídica para a interposição do referido recurso. REsp 1.347.627-SP, Rel. Min. Ari
Pargendler, julgado em 9/10/2013.
e) Certa.
JURISPRUDÊNCIA
1. [...] 6. O art. 13 da Lei 8.620/93 não se limitou a repetir ou detalhar a regra de
responsabilidade constante do art. 135 do CTN, tampouco cuidou de uma nova
hipótese específica e distinta. Ao vincular à simples condição de sócio a obrigação de
responder solidariamente pelos débitos da sociedade limitada perante a Seguridade
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Social, tratou a mesma situação genérica regulada pelo art. 135, III, do CTN, mas de
modo diverso, incorrendo em inconstitucionalidade por violação ao art. 146, III, da
CF. (…)8. Reconhecida a inconstitucionalidade do art. 13 da Lei 8.620/93 na parte em
que determinou que os sócios das empresas por cotas de responsabilidade limitada
responderiam solidariamente, com seus bens pessoais, pelos débitos junto à
Seguridade Social. (…) (STF – RE 562276, Relator(a): Min. ELLEN GRACIE, Tribunal
Pleno, julgado em 03/11/2010, REPERCUSSÃO GERAL – MÉRITO)
Letra e.
menores.
A responsabilidade dos pais pelos tributos devidos pelos filhos menores não é originária,
mas derivada.
CTN: Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal
pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas
omissões de que forem responsáveis:
I – os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;
Errado.
Certo.
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I – Certo.
CTN. Art. 124. São solidariamente obrigadas:
I – as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da
obrigação principal;
II – as pessoas expressamente designadas por lei.
Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem.
II – Errado.
CTN. Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal
pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas
omissões de que forem responsáveis:
VII – os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.
Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias
resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou
estatutos:
III – os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.
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III – Errado.
IV – Certo.
Letra d.
JURISPRUDÊNCIA
Súmula 554-STJ: Na hipótese de sucessão empresarial, a responsabilidade da
sucessora abrange não apenas os tributos devidos pela sucedida, mas também as
multas moratórias ou punitivas referentes a fatos geradores ocorridos até a data da
sucessão.
Errado.
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Certo.
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a) Errada. CTN.
Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento
de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.
b) Errada. CTN.
Art. 119. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da
competência para exigir o seu cumprimento.
c) Certa. CTN.
d) Errada. CTN.
Letra c.
Errado.
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a) Errada. CTN.
Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o
domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de
serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, sub-rogam-se na pessoa dos
respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.
b) Certa. CTN.
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c) Errada. CTN.
d) Errada. CTN.
Art. 136. Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação
tributária independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e
extensão dos efeitos do ato.
e) Errada. CTN.
Letra b.
O LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
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gerador de cada obrigação tributária; Renato Grilo
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d) quanto aos tributos devidamente declarados a partir de janeiro de 2021, mas não
pagos, o marco inicial para contagem do prazo prescricional quinquenal para sua cobrança
judicial é o dia seguinte à data estipulada para o vencimento da cobrança do tributo;
e) quanto aos tributos devidamente declarados a partir de janeiro de 2021, mas não
pagos, o marco inicial para contagem do prazo decadencial quinquenal para sua cobrança
judicial é o dia seguinte à data estipulada para o vencimento da cobrança do tributo.
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a) Certa. Foi cobrado o conhecimento da Súmula 397 do STJ, no sentido de que “o contribuinte
de IPTU é notificado do lançamento pelo envio do carnê ao seu endereço”.
b) Errada. Não há qualquer previsão no CTN, ou jurisprudência, no sentido da necessidade
de notificação “em mãos”.
c) Errada. O examinador parece ter tido a intenção de confundir o regime da execução
fiscal, com o da notificação do lançamento. Não há no CTN nenhuma previsão de
citação via postal, com AR.
d) Errada. O prazo será comum, e não sucessivo.
e) Errada. Não há no CTN nenhuma norma nesse sentido (citação editalícia).
Letra a.
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Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo
lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência
do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o
montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da
penalidade cabível.
Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena
de responsabilidade funcional.
Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso em
moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional ao câmbio do
dia da ocorrência do fato gerador da obrigação.
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se
pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
Errado.
Certo.
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a) CTN.
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se
pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
b) CTN.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes
casos: IV – quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido
na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;
c) CTN.
Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro,
quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa
informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.
d) CTN.
Letra b.
O CRÉDITO TRIBUTÁRIO
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esse prazo sem que a fazenda pública se tenha pronunciado, considera-se homologado
o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de
dolo, fraude ou simulação.
IV – Consoante o Código Tributário Nacional, é vedada a compensação mediante o
aproveitamento de tributo, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do
trânsito em julgado da respectiva decisão judicial. Segundo o STJ, tal vedação aplica-se
também a indébitos tributários decorrentes de vício de inconstitucionalidade.
Assinale a opção correta.
a) Apenas os itens I, II e III estão certos.
b) Apenas os itens I, II e IV estão certos.
c) Apenas os itens I, III e IV estão certos.
d) Apenas os itens II, III e IV estão certos.
e) Todos os itens estão certos.
O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito
passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-
se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida
pelo obrigado, expressamente a homologa. § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele
de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a
Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e
definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou
simulação.
IV – Certo. A banca cobrou o conhecimento do Tema 346 repetitivo do STJ, cuja tese firmada
foi a seguinte: “Nos termos do art. 170-A do CTN, ‘é vedada a compensação mediante
o aproveitamento de tributo, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes
do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial’, vedação que se aplica inclusive às
hipóteses de reconhecida inconstitucionalidade do tributo indevidamente recolhido”.
Letra e.
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JURISPRUDÊNCIA
“São inconstitucionais o parágrafo único do artigo 5º do Decreto-lei 1.569/77 e os
artigos 45 e 46 da Lei 8.212/91, que tratam de prescrição e decadência de crédito
tributário”.
c)
JURISPRUDÊNCIA
“A jurisprudência deste STJ firmou-se no sentido de que, nos casos de tributo
sujeito ao lançamento por homologação, o contribuinte, ao realizar o depósito
judicial com vistas à suspensão do crédito tributário, promove a constituição deste
nos moldes do que dispõe o art. 150 e parágrafos do CTN, não havendo que se falar
em decadência do direito do Fisco de lançar o débito” (AgInt no REsp 1651670/DF, Rel.
Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 11/06/2019,
Dje 18/06/2019).
d) Súmula 436/STJ.
JURISPRUDÊNCIA
“A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal constitui o
crédito tributário, dispensada qualquer outra providência por parte do fisco”.
“(…) com a constituição do crédito tributário, por qualquer das citadas modalidades
(entre as quais a da apresentação de DCTF ou GIA pelo contribuinte), o tributo
pode ser exigido administrativamente, gerando, por isso mesmo, consequências
peculiares em caso de não recolhimento no prazo previsto em lei: (a) fica autorizada
a sua inscrição em dívida ativa, fazendo com que o crédito tributário, que já era
líquido, certo e exigível, se torne também exequível judicialmente; (b) desencadeia-se o
início do prazo de prescrição para a sua cobrança pelo Fisco (CTN, art. 174); e (c)
inibe-se a possibilidade de expedição de certidão negativa correspondente ao
débito’. (REsp 1101728 SP, Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA
SEÇÃO, julgado em
11/03/2009, DJe 23/03/2009)
e) CTN.
Letra d.
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Sobre a decadência:
CTN – Art. 173 do CTN: direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se
após 5 (cinco) anos, contados: I – do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o
lançamento poderia ter sido efetuado; II – da data em que se tornar definitiva a decisão que
houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.
Cabe à lei complementar: III – estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária,
especialmente sobre: b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;
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Art. 175. Excluem o crédito tributário: I – a isenção. Art. 176. A isenção, ainda quando prevista
em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para
a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração.
Art. 175. Excluem o crédito tributário: II – a anistia. Art. 180. A anistia abrange exclusivamente
as infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede, não se aplicando (…).
Art. 182. A anistia, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por
despacho da autoridade administrativa, em requerimento com a qual o interessado faça prova
do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei para sua
concessão.
Letra d.
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CTN
Art. 186. O crédito tributário prefere a qualquer outro, seja qual for sua natureza ou o tempo
de sua constituição, ressalvados os créditos decorrentes da legislação do trabalho ou do
acidente de trabalho.
Errado.
PROCESSO TRIBUTÁRIO
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c) Certa.
JURISPRUDÊNCIA
Súmula 213 STJ – O mandado de segurança constitui ação adequada para a
declaração do direito à compensação tributária.
Súmula 460 STJ – É incabível o mandado de segurança para convalidar a
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compensação tributária realizada pelo contribuinte. Renato Grilo
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d)
JURISPRUDÊNCIA
“É compatível com a Constituição o art. 34 da Lei n. 6.830/1980, que afirma
incabível apelação em casos de execução fiscal cujo valor seja inferior a 50 ORTN”
(Tema 408 da Repercussão Geral). Sobre o tema, ainda, o STJ recentemente teve a
oportunidade de se posicionar no sentido de que também não caberia mandado de
segurança contra estas decisões. O raciocínio foi o seguinte: se é válido limitar a
interposição de apelação nestes casos, admitir o mandado de segurança seria uma
forma de burla à disposição legal cuja constitucionalidade já foi firmada pelo STF
(STJ. 1e Seção. IAC no RMS 54.712/SP, rel. Min. Sérgio Kukina, j. 10.04.2019).
e) Errada. Nos termos do art. 174, parágrafo único, I, do Código Tributário Nacional, a
prescrição se interrompe pelo despacho do juiz que ordenar a citação.
Letra c.
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Art. 2º – Constitui Dívida Ativa da Fazenda Pública aquela definida como tributária ou não
tributária na Lei n. 4.320, de 17 de março de 1964, com as alterações posteriores, que estatui
normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da
União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.
(...)
§ 8º – Até a decisão de primeira instância, a Certidão de Dívida Ativa poderá ser emendada ou
substituída, assegurada ao executado a devolução do prazo para embargos.
Art. 2º – Constitui Dívida Ativa da Fazenda Pública aquela definida como tributária ou não
tributária na Lei n. 4.320, de 17 de março de 1964, com as alterações posteriores, que estatui
normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da
União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.
(...)
§ 3º – A inscrição, que se constitui no ato de controle administrativo da legalidade, será feita
pelo órgão competente para apurar a liquidez e certeza do crédito e suspenderá a prescrição,
para todos os efeitos de direito, por 180 dias, ou até a distribuição da execução fiscal, se esta
ocorrer antes de findo aquele prazo.
Art. 5º A competência para processar e julgar a execução da Dívida Ativa da Fazenda Pública
exclui a de qualquer outro Juízo, inclusive o da falência, da concordata, da liquidação, da
insolvência ou do inventário.
Letra c.
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b) Certa.
Art. 8º O executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a dívida com os juros e
multa de mora e encargos indicado.
I – a citação será feita pelo correio, com aviso de recepção, se a Fazenda Pública não a requerer
por outra forma;
c) Errada.
d) Errada.
Art. 16. O executado oferecerá embargos, no prazo de 30 (trinta) dias, contados: (...).
Letra b.
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a) Errada.
CTN – Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: (...) III – as reclamações e os
recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo; (...).
JURISPRUDÊNCIA
Súmula Vinculante do Supremo Tribunal Federal n. 21 – É inconstitucional a exigência
de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de
recurso administrativo.
c) Errada.
Como visto, cada ente tributante deve dispor sobre o seu próprio processo administrativo
tributário, de modo que não há uma regulação específica de aplicação subsidiária.
Apenas para registro, a lei geral de processo administrativo federal dispõe que:
Lei n. 9.784/1999, Art. 24. Inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou autoridade
responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no
prazo de cinco dias, salvo motivo de força maior.
d) Errada.
Verdade Material: no PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO não vale o brocardo de que “o
que não consta dos autos, não existe no mundo”. Em verdade, o julgador não está adstrito
à verdade dos autos; pelo contrário: pode, e deve diligenciar para além das informações
coligidas no processo pelo contribuinte, buscando a justa aplicação da norma tributária
impositiva.
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e) Certa.
CTN – Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: (...) III – as reclamações e
os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo; (...).
Letra
e.
Art. 198, § 3º, I e II. Não é vedada a divulgação de informações relativas a: I – representações
fiscais para fins penais; II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública;
Art. 198, § 3º, III. Não é vedada a divulgação de informações relativas a: III – parcelamento ou
moratória;
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Art. 199. A Fazenda Pública da União e as dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
prestar-se-ão mutuamente assistência para a fiscalização dos tributos respectivos e permuta
de informações, na forma estabelecida, em caráter geral ou específico, por lei ou convênio.
Art. 198. § 3, IV. Não é vedada a divulgação de informações relativas a: IV – incentivo, renúncia,
benefício ou imunidade de natureza tributária cujo beneficiário seja pessoa jurídica.
Letra e.
Certo.
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Errado.
comerciantes.
CTN. Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições
legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos,
papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação
destes de exibi-los.
Certo.
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a)
Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais
excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos,
papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação
destes de exibi-los.
c) e d)
Art. 197. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa
todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de
terceiros:
I – os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;
II – os bancos, casas bancárias, Caixas Econômicas e demais instituições financeiras;
III – as empresas de administração de bens;
IV – os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;
V – os inventariantes;
VI – os síndicos, comissários e liquidatários;
VII – quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo, ofício,
função, ministério, atividade ou profissão.
Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações
quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em
razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.
d)
Letra b.
IMPOSTOS EM ESPÉCIE
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JURISPRUDÊNCIA
Em conclusão, o Plenário, por maioria, deu provimento a recurso extraordinário,
interposto pelo Estado do Rio Grande do Sul, para assentar a constitucionalidade
do art. 18 da Lei gaúcha 8.821/89, que prevê o sistema progressivo de alíquotas
para o imposto sobre a transmissão causa mortis de doação – ITCD — v.
Informativos 510, 520 e 634. Salientou-se, inicialmente, que o entendimento de que
a progressividade das alíquotas do ITCD seria inconstitucional decorreria da
suposição de que o § 1º do art. 145 da CF a admitiria exclusivamente para os
impostos de caráter pessoal. Afirmou-se, entretanto, que todos os impostos
estariam sujeitos ao princípio da capacidade contributiva, mesmo os que não tivessem
caráter pessoal. Esse dispositivo estabeleceria que os impostos, sempre que
possível, deveriam ter caráter pessoal. Assim, todos os impostos,
independentemente de sua classificação como de caráter real ou pessoal, poderiam
e deveriam guardar relação com a capacidade contributiva do sujeito passivo.
Aduziu-se, também, ser possível aferir a capacidade contributiva do sujeito passivo
do ITCD, pois, tratando-se de imposto direto, a sua incidência poderia expressar,
em diversas circunstâncias, progressividade ou regressividade direta. Asseverou-se
que a progressividade de alíquotas do imposto em comento não teria como
descambar para o confisco, porquanto haveria o controle do teto das alíquotas pelo
Senado Federal (CF, art. 155, § 1º, IV). Ademais, assinalou-se inexistir
incompatibilidade com o Enunciado 668 da Súmula do STF (“É inconstitucional a lei
municipal que tenha estabelecido, antes da Emenda Constitucional 29/2000, alíquotas
progressivas para o IPTU, salvo se destinada a assegurar o cumprimento da função
social da propriedade urbana”). Por derradeiro, esclareceu-se que, diferentemente
do que ocorreria com o IPTU, no âmbito do ITCD não haveria a necessidade de
emenda constitucional para que o imposto fosse progressivo. RE 562045/RS, rel.
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(RE-562045)
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c) Súmula vinculante 32: “O ICMS não incide sobre a alienação de salvados de sinistros
pelas seguradoras”.
d) A Súmula 660 do STF (“Não incide ICMS na importação de bens por pessoa física ou
jurídica que não seja contribuinte do imposto”) está superada, por força do que se
encontra disposto no artigo 155, § 2º, IX, “a”, CF.
Art. 155
(…)
§ 2º O imposto previsto no inciso II (ICMS) atenderá ao seguinte:
IX – incidirá também:
a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica,
ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim
como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado
o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço;
Portanto, o enunciado reproduziu a solução dada pela Lei para o contexto em que há o
fornecimento de mercadorias de modo simultâneo com a prestação de serviços.
Sobre o tema vale a pena destacar as seguintes súmulas:
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JURISPRUDÊNCIA
Súmula 163/STJ – O fornecimento de mercadorias com simultânea prestação de
serviços em bares, restaurantes e estabelecimentos similares constitui fato gerador
do ICMS a incidir sobre o valor total da operação.
Súmula 574/STF – Sem lei estadual que a estabeleça, é ilegítima a cobrança do
imposto de circulação de mercadorias sobre o fornecimento de alimentação e
bebidas em restaurante ou estabelecimento similar.
Certo.
a) Certa.
Constituição Federal de 1988
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
(...)
II – transmissão “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza
ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de
direitos a sua aquisição;
§ 2º O imposto previsto no inciso II:
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b) Certa.
c) Certa.
d) Errada.
JURISPRUDÊNCIA
Súmula 656 do STF: É inconstitucional a lei que estabelece alíquotas progressivas
para o imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis – ITBI com base no valor
venal do imóvel.
Letra d.
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( ) A incidência do IPTU sobre imóvel situado em área considerada pela lei local como
urbanizável ou de expansão urbana está condicionada à existência dos
melhoramentos públicos elencados Código Tributário Nacional.
( ) É defeso, ao município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior
ao índice oficial de correção monetária.
( ) O contribuinte do IPTU é notificado do lançamento pelo envio do carnê ao seu endereço.
VERDADEIRA. Súmula 614/STJ: “O locatário não possui legitimidade ativa para discutir
a relação jurídico-tributária de IPTU e de taxas referentes ao imóvel alugado nem para repetir
indébito desses tributos.
FALSA. Súmula 626/STJ – A incidência do IPTU sobre imóvel situado em área considerada
pela lei local como urbanizável ou de expansão urbana não está condicionada à existência
dos melhoramentos elencados no art. 32, § 1º, do CTN.
VERDADEIRA. Súmula 160/STJ: “É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto,
em percentual superior ao índice oficial de correção monetária”.
VERDADEIRA. SÚMULA 397/STJ – O contribuinte de IPTU é notificado do lançamento pelo
envio do carnê ao seu endereço
Letra c.
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d) Para os efeitos do IPTU, entende-se como zona urbana a definida em decreto municipal;
observado o requisito mínimo da existência de, pelo menos, dois melhoramentos,
construídos ou mantidos pelo Poder Público, dentre meio-fio ou calçamento, com canalização
de águas pluviais; abastecimento de água; sistema de esgotos sanitários; rede de iluminação
pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar; escola primária ou posto
de saúde a uma distância máxima de três quilômetros do imóvel considerado.
e) Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o
seu possuidor a qualquer título.
a) Certa.
CTN, Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial
urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por
natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município.
b) Certa.
CTN, Art. 32, § 2º A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão
urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação,
à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do
parágrafo anterior.
c) Certa
e) Certa.
CTN, Art. 34. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil,
ou o seu possuidor a qualquer título.
Letra d.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Código Tributário
Nacional Item 1:
Item 2:
Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial
urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por
natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município.
Item 3:
Art. 32, § 2º. A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão
urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação,
à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do
parágrafo anterior.
JURISPRUDÊNCIA
“A incidência do IPTU sobre imóvel situado em área considerada pela lei local como
urbanizável ou de expansão urbana não está condicionada à existência dos
melhoramentos elencados no art. 32, § 1º, do CTN.”
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Letra c.
a) Imposto de renda é marcadamente fiscal. Aqui vale uma explicação geral, para todos
os itens. Todos os tributos servem para carrear recursos para os cofres públicos. Assim,
toda e qualquer tributação implica em arrecadação para o Fisco e, portanto, arrecadação
fiscal. Contudo, quando se tributa determinada grandeza econômica, inevitavelmente,
se interfere em aspectos econômicos, ambientais, assistenciais etc. Quando se aumenta
um tributo sobre a importação, o efeito gerado é a reação dos agentes econômicos, no
sentido de pararam de importar e produzir no país. Assim, para além dos recursos que
ingressarão nos cofres públicos (efeitos fiscais), determinados tributos tem uma vocação
predominantemente extrafiscal.
b) Certa. Todos os tributos listados na assertiva envolvem operações de mercado,
importação e valores mobiliários – grandezas econômicas sensíveis, a dar
preponderância ao caráter extrafiscal do tributo.
c) ISS e ICMS são marcadamente fiscais.
d) Impostos sobre vendas do varejo não existe.
e) Imposto de renda é marcadamente fiscal.
Letra b.