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Direito Tributário
Renato Grilo

QUESTÕES DE CONCURSO

O CONCEITO DE TRIBUTO E AS ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS

01. (CEBRASPE/2023/DATAPREV/ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – PERFIL:


ADVOCACIA) Considerando as disposições do Código Tributário Nacional e da Lei
Complementar n.º 123/2006, julgue o item seguinte.
A natureza jurídica específica de determinado tributo é definida considerando-se a
denominação legal e o produto da arrecadação da espécie tributária a ser instituída.

02. (CEBRASPE/2023/DATAPREV/ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – PERFIL:


ADVOCACIA) Considerando as disposições do Código Tributário Nacional e da Lei
Complementar n.º 123/2006, julgue o item seguinte.
No que diz respeito à atribuição de competência tributária, a norma proíbe que o ente
competente transfira funções de arrecadação de tributos ao setor privado.

03. (VUNESP/2023/TJ-RJ/JUIZ SUBSTITUTO) Assinale a alternativa correta, com base nas


disposições constitucionais e do Código tributário Nacional.
a) Os empréstimos compulsórios no caso de investimento público de caráter urgente e
de relevante interesse nacional podem ser cobrados no mesmo exercício financeiro em
que forem instituídos.
b) A competência para instituir contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública
é exclusiva dos Estados e Municípios.
c) A imunidade recíproca veda a cobrança de tributos sobre o patrimônio, a renda ou os
serviços uns dos outros, assim entendidos os entes tributantes.
d) As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico não incidem sobre
as receitas decorrentes de exportação, mas incidem sobre a importação de produtos
estrangeiros ou serviços.
e) Os serviços utilizados pelo contribuinte, para efeito de cobrança de taxa, são considerados
específicos quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos
seus usuários.

04. (VUNESP/2023/PREFEITURA DE PINDAMONHANGABA – SP/CONTROLADOR) A Prefeitura


do Município “X” decidiu criar, mediante lei, taxa de fiscalização ambiental, atribuindo o
poder de fiscalizar, arrecadar e cobrar o tributo a uma autarquia municipal especial
criada pela mesma lei. A respeito desta decisão, é correto afirmar com base na legislação
nacional tributária que

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a) a decisão não está em conformidade com a legislação, pois a competência tributária


para a instituição de tributos é indelegável e compreende as funções de arrecadação,
fiscalização e cobrança.
b) a atribuição dos poderes de cobrança da taxa à nova autarquia compreenderá as
garantias e os privilégios processuais que, de outra forma, competiriam à própria
Prefeitura para fins da cobrança da taxa.
c) a decisão não viola a legislação nacional, na medida em que a competência tributária
pode ser delegada a outro ente da própria Administração Pública, mediante lei.
d) não é possível a criação de taxa de fiscalização ambiental pela Prefeitura municipal, pois
carecem os municípios de competência para a criação de taxas em razão do exercício
do poder de polícia.
e) não é possível a vinculação de taxa pela Prefeitura a uma autarquia, pois as taxas devem
seguir o chamado princípio da “não afetação”, que impede a vinculação do seu produto a
órgão, fundo ou entidade.

05. (VUNESP/2022/TJ-RJ/JUIZ LEIGO) A respeito das taxas, é correto afirmar, com base
na legislação tributária nacional, que
a) a sua fórmula de cálculo não pode incorporar elemento também utilizado na base de
cálculo de imposto, ainda que não haja coincidência total quanto aos demais elementos
da fórmula.
b) ao contrário dos impostos e das contribuições, não estão sujeitas aos princípios tributários
da legalidade e da anterioridade, podendo ser criadas e modificadas por decreto do
chefe do Poder Executivo.
c) a definição do critério quantitativo da regra matriz de incidência tributária das taxas
deve guardar correlação com o custo para o Estado do exercício do poder de polícia ou
da prestação do serviço público.
d) a competência tributária para o estabelecimento das taxas é livre para qualquer ente
da federação, independentemente da competência constitucional para a prestação do
respectivo serviço público ou exercício de poder de polícia.
e) diferem dos preços públicos em razão da compulsoriedade destes, em contraposição
à facultatividade daquelas.

AS LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR

06. (FGV/2023/AL-MA/TÉCNICO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA – ADVOGADO) Quanto às


limitações ao poder de tributar, analise as afirmativas a seguir.
I – Norma legal que altera prazo de recolhimento da obrigação tributária está sujeita ao
princípio da anterioridade.

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II – A fixação da base de cálculo do IPVA, do IPTU e do IPI não está sujeita ao princípio da
anterioridade mínima de 90 dias.
III – a isenção de tributos estaduais prevista em tratado internacional não viola a Constituição
Federal, pois a vedação para instituir isenções de tributos de competência dos Estados
é dirigida à União Federal enquanto pessoa jurídica de direito interno, e não à República
Federativa do Brasil.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

07. (CEBRASPE/2023/SEFIN DE FORTALEZA – CE/AUDITOR DO TESOURO MUNICIPAL)


Considerando a competência tributária prevista na Constituição Federal de 1988 e no
Código Tributário Nacional, julgue o item a seguir.
Caso a competência extraordinária seja utilizada, a União pode instituir imposto
extraordinário em caso de iminência de guerra externa mediante ato do Poder Executivo
com força de lei material, o qual não precisa ser apreciado pelo Congresso Nacional.

08. (VUNESP/2022/AL-SP/PROCURADOR DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA) O equilíbrio


federativo em matéria tributária possui desenho constitucional específico, por meio do
qual são estabelecidos os limites e possibilidades de uso da competência tributária por
parte de cada um dos entes da Federação. Sobre esse tema, é correto afirmar, com
base na Constituição, que
a) a União Federal, enquanto ente hierarquicamente superior da Federação, tem a
prerrogativa de criar isenções de tributos da competência de estados e municípios, com o
objetivo de implementar a política industrial do país.
b) não pode a lei federal isentar a União e suas autarquias de taxas estaduais, tais como
custas judiciais, aplicando-se a imunidade constitucional recíproca apenas aos impostos
da competência de cada ente da Federação.
c) é permitido à União tributar as rendas dos títulos de dívida emitidos por estados e
municípios em nível superior às rendas das suas obrigações, em razão da competência
federal para implementação da política monetária nacional.
d) é permitido à União tributar as rendas dos seus agentes públicos em nível superior às
rendas dos agentes de estados e municípios, em razão da autonomia administrativa de que
gozam os entes da Federação.

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e) a existência da Zona Franca de Manaus constitui uma violação do princípio federativo que
rege as relações fiscais no país, na medida em que introduz tratamento fiscal favorecido
a uma região, em detrimento dos demais estados e regiões.

09. (FCC/2022/SEFAZ-PE/AUDITOR-FISCAL DO TESOURO ESTADUAL – CONHECIMENTOS


ESPECÍFICOS) A Constituição federal estabelece limitações ao poder de tributar. Neste
contexto, é vedado
a) à União instituir tratamento tributário ou favores fiscais diferentes, para contribuintes
que tenham domicílio ou residência em diferentes locais ou regiões.
b) cobrar tributos federais sobre fonogramas e videofonogramas, produzidos no Brasil ou
importados, desde que contenham obras cinematográficas, musicais ou literomusicais.
c) conceder qualquer subsídio, isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito
presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições.
d) aos Estados e ao Distrito Federal instituir tributo que não seja uniforme em todo seu
território, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a combater a fome e a
pobreza, em localidades específicas.
e) aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária
entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.

10. (FMP CONCURSOS/2017/PGE-AC/PROCURADOR DO ESTADO) Em matéria de direito


constitucional tributário é CORRETO afirmar que
a) a proibição de confisco é adstrita aos tributos em si, conforme a letra da constituição,
e não abarca as multas sancionatórias.
b) o princípio da isonomia tributária não é corolário do princípio da igualdade, sendo aquele,
em razão do caráter tributário, bem mais restrito, exigindo-se duas situações exatamente
idênticas para a comparação.
c) a lei complementar tributária é hierarquicamente superior à lei ordinária tributária.
d) a lei tributária pode ser editada com o objetivo de prevenir distorções de concorrência
mercadológica.
e) a Constituição Federal define perfeitamente cada tributo, não havendo espaço para o
legislador infraconstitucional definir os tributos.

IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS

11. (FGV/2023/FHEMIG/ANALISTA DE GESTÃO E ASSISTÊNCIA À SAÚDE (AGAS) – BACHAREL


EM DIREITO) Segundo a CRFB/88, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e
aos Municípios instituir impostos sobre templos de qualquer culto.
Acerca da previsão, é correto afirmar que se trata de

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a) isenção tributária.
b) imunidade tributária.
c) exceção ao princípio da legalidade.
d) anistia tributária.
e) moratória.

12. (FGV/2023/SMF-RJ/FISCAL DE RENDAS – TARDE) O Município Alfa realizou


lançamento de ofício para cobrança de IPTU referente a imóveis de propriedade da União,
sob gestão da Infraero, arrendados para atividades comerciais de funcionamento de
hangares. Acerca desse cenário e à luz do entendimento dos Tribunais Superiores, é
correto afirmar que:
a) em razão de a União, proprietária do imóvel, ser entidade imune, não pode incidir IPTU
sobre esses hangares;
b) em razão de a Infraero, gestora do imóvel, ser empresa estatal imune, não pode incidir
IPTU sobre esses hangares;
c) o arrendamento para fins comerciais impede o gozo da imunidade, de modo que o
Município poderia cobrar o IPTU da União;
d) o arrendamento para fins comerciais impede o gozo da imunidade, de modo que o
Município poderia cobrar o IPTU da Infraero;
e) o Município poderia cobrar esse IPTU dos arrendatários dos hangares, em razão de sua
atividade comercial, na condição de possuidores a qualquer título.

13. (VUNESP/2020/FITO/ADVOGADO) A entidade assistencial Bom Jesus aluga imóvel


de sua propriedade para uma empresa que explora atividade econômica de produção de
cachaça. O valor dos aluguéis auferidos pela entidade sem fins lucrativos são utilizados
para compra de alimentos destinados aos assistidos. Diante dessa situação hipotética, é
correto afirmar que
a) por força de Súmula Vinculante do STF, o imóvel pertencente à entidade permanece
imune ao IPTU.
b) o Código Tributário Nacional assegura a imunidade do IPTU por se tratar de entidade
assistencial, independentemente de ter ou não fins lucrativos.
c) a Constituição Federal assegura a imunidade à entidade, independentemente da atividade
para a qual foi constituída, bem como do destino que dá às suas verbas, bastando que não
tenha fins lucrativos.
d) não há de se falar em imunidade, haja vista que a locatária exerce atividade econômica
cujo objeto é totalmente divorciado das finalidades essenciais da entidade locadora.
e) sendo a atividade de locação regida pelo direito civil, a ela não se aplicam as regras
de imunidade ou de isenção, posto que concernem ao direito tributário.

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14. (VUNESP/2017/TJ-SP/JUIZ SUBSTITUTO) Assinale a alternativa correta.


a) A imunidade do artigo 150, VI, “b” da Constituição Federal deve ser interpretada
ampliativamente de modo a incluir todos os imóveis da entidade religiosa, sem restrição,
uma vez que o Estado Brasileiro, embora laico, garante o exercício da fé religiosa, segundo
orientação do Supremo Tribunal Federal.
b) A imunidade prevista no artigo 150, VI, “b” da Constituição Federal de 1988 deve ser
estendida aos cemitérios de cunho religioso, segundo orientação do Supremo Tribunal
Federal.
c) A imunidade conferida aos templos se estende à Maçonaria, em cujas lojas se
professa culto no sentido empregado pela Constituição Federal, segundo decisão do
Supremo Tribunal Federal.
d) A imunidade do artigo 150, VI, “b” da Constituição Federal de 1988 estende-se aos
cemitérios, ainda que ostentem natureza privada e empresarial, uma vez que ali se realizam
ritos relacionados com a fé religiosa, segundo orientação do Supremo Tribunal Federal.

15. (MPE-PR/2017/MPE-PR/PROMOTOR SUBSTITUTO) Segundo o entendimento do


Supremo Tribunal Federal, assinale a alternativa incorreta:
a) É inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de admissibilidade de
ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade do crédito tributário.
b) Quando alugado a terceiros, não permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a
partidos políticos, a entidades sindicais dos trabalhadores, a instituições de educação e
de assistência social, sem fins lucrativos, independente da destinação conferida ao valor
dos aluguéis.
c) Norma legal que altera o prazo de recolhimento da obrigação tributária não se sujeita
ao princípio da anterioridade.
d) A imunidade tributária subjetiva, prevista no artigo 150, inciso VI, alínea “c”, da
Constituição Federal, a impedir a instituição de impostos sobre patrimônio, renda ou serviços
das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência
social, sem fins lucrativos aplica-se a seus beneficiários na posição de contribuinte de
direito, mas não na de simples contribuinte de fato.
e) A imunidade tributária constante do art. 150, VI, “d” (livros, jornais, periódicos e o
papel destinado a sua impressão), da Constituição Federal, alcança o livro digital (e-
book)

16. (FGV/2023/SMF-RJ/FISCAL DE RENDAS – TARDE) O Código Tributário Nacional


(CTN), recepcionado como lei complementar pela Constituição da República de 1988,
veicula requisitos a serem cumpridos para que certas pessoas jurídicas de direito privado
possam gozar da imunidade tributária de impostos constitucionalmente prevista. Um
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requisitos é justamente o de aplicar integralmente, no Brasil, os seus recursos na


manutenção dos seus objetivos institucionais.
Acerca desta regra legal, a única pessoa jurídica abaixo que, à luz do texto do CTN, NÃO se
submete a esse requisito é
a) partido político;
b) fundação partidária de partido político;
c) entidade sindical de trabalhadores;
d) organização religiosa;
e) entidade beneficente de assistência social;

AS FONTES NORMATIVAS DO DIREITO TRIBUTÁRIO

17. (FGV/2023/SMF-RJ/FISCAL DE RENDAS – TARDE) As obrigações tributárias


acessórias ou instrumentais têm por objeto as prestações, positivas ou negativas, nelas
previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
Acerca dessa modalidade especial de obrigações tributárias, é correto afirmar que:
a) a fixação do prazo para seu cumprimento independe de previsão em lei;
b) aplica-se o princípio de que a obrigação acessória segue a obrigação principal;
c) interpreta-se extensivamente a legislação tributária que disponha sobre dispensa do
cumprimento de obrigações tributárias acessórias;
d) a concessão de isenção dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes
da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela consequente;
e) a criação da obrigação acessória depende de previsão em lei.

18. (CONSULPLAN/2019/TJ-MG/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS –


REMOÇÃO) Assinale a alternativa INCORRETA.
a) A Constituição Federal, além de conter regras voltadas à discriminação das competências
tributárias, igualmente contempla normas instituidoras de tributos.
b) A expressão “Fazenda Pública”, nos termos do Código Tributário Nacional, abrange a
Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
c) São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e
dos decretos, as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa,
a que a lei atribua eficácia normativa.
d) De acordo com o Código Tributário Nacional, a pessoa natural ou jurídica de direito
privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento
comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma
ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos

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ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até a data do ato, integralmente, se


o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade.

19. (VUNESP/2022/AL-SP/PROCURADOR DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA) Com base na


legislação tributária nacional, é correto afirmar, sobre a noção de tributo, que
a) é requisito de validade dos impostos que a sua base de cálculo tenha referência no serviço
público colocado à disposição do contribuinte.
b) não existe vedação à imposição de dois impostos sobre o mesmo fato gerador e a mesma
base de cálculo.
c) à luz do sistema tributário estabelecido pela Constituição de 1988, a análise do fato
gerador é insuficiente para a identificação das espécies tributárias.
d) a natureza jurídica do tributo depende exclusivamente do seu fato gerador, sendo
irrelevante a sua denominação ou destinação do seu produto.
e) não tem relevância jurídica a incorreta identificação na lei como “taxa” de uma exação
tributária que se qualifique verdadeiramente como imposto.

20. (CESPE/2019/TJ-PA/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO) Assinale a opção que indica


matéria de ordem tributária que pode ser instrumentalizada por lei ordinária, conforme a
CF.
a) instituição de impostos expressamente previstos na CF
b) regulamentação das limitações constitucionais ao poder de tributar
c) estabelecimento de normas gerais sobre decadência tributária
d) instituição de impostos não previstos na CF
e) estabelecimento de normas gerais sobre o adequado tratamento tributário ao ato
cooperativo

21. (VUNESP/2018/TJ-RS/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO) Assinale a alternativa correta


em relação à legislação tributária.
a) A atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo somente pode ser
estabelecida por lei, uma vez que implica na sua majoração.
b) As práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas não são
consideradas como normas complementares em matéria tributária, pois não possuem
conteúdo normativo.
c) A redução de tributo somente pode ser estabelecida por lei, já sua extinção poderá ser
veiculada por decreto ou ato normativo expedido pela autoridade administrativa
competente.
d) Os tratados e as convenções internacionais são normas complementares das leis nacionais,
não podendo revogar ou modificar a legislação tributária interna.

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e) As decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa podem
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eficácia normativa, desde que lei lhes atribua tal efeito.

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VIGÊNCIA, APLICAÇÃO, INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

22. (CESPE/2019/SEFAZ-RS/AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL – BLOCO II) O Código


Tributário Nacional (CTN) disciplina o que a autoridade competente pode fazer para
interpretar a norma tributária, a fim de resolver dúvidas e solucionar casos de ausência
de disposição expressa acerca de determinada questão. Com relação à interpretação e
à integração da legislação tributária, é correto afirmar que
a) os princípios gerais de direito público precedem os de direito tributário.
b) a equidade pode ser utilizada para estender a isenção de tributos a outros sujeitos
passivos.
c) é vedado o uso da analogia para instituir contribuições sociais não previstas em lei.
d) não se admite a interpretação literal de norma que trate de suspensão ou exclusão do
crédito tributário.
e) devem ser interpretadas em favor do fisco as questões que envolvam imputabilidade e
circunstâncias materiais do fato.

23. (CESPE/2019/SEFAZ-RS/AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL – BLOCO II) Na solução


de aparentes conflitos de normas de direito tributário,
a) a regra geral tem preferência sobre a especial, e a pregressa é a preferida em relação
à ulterior.
b) a solução de um conflito entre princípios e regras é alcançada, entre outros meios, por
postulados normativos aplicativos.
c) colisão entre princípios se resolve com a aplicação da hierarquia e a análise de validade
de um sobre o outro.
d) a ausência de gradação entre regras requer o emprego de razões de otimização.
e) regras, postulados e princípios estão no mesmo plano quanto ao nível, ao objeto e ao
destinatário.

24. (PGR/2017/PGR/PROCURADOR DA REPÚBLICA) Não pode ser considerado como cláusula


antielisiva em direito tributário:
a) o parágrafo único do art. 116, do CTN, que assim estabelece: “A autoridade administrativa
poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular
a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da
obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária”;
b) o art. 51, da Lei n. 7.450/85, que assim determina: “Ficam compreendidos na incidência do
imposto de renda todos os ganhos e rendimentos de capital, qualquer que seja a
denominação que lhes seja dada, independentemente da natureza, da espécie ou da
existência de título ou

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contrato escrito, bastando que decorram de ato ou negócio, que, pela sua finalidade,
tenha os mesmos efeitos do previsto na norma específica de incidência do imposto de
renda”;
c) o § 1º do art. 43, do CTN, com a seguinte letra: “A incidência do imposto independe da
denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade
da fonte, da origem e da forma de percepção”;
d) o § 1º, do art. 108, do CTN, cujo texto é o seguinte: “O emprego da analogia não
poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei”.

25. (CESPE/2017/PREFEITURA DE BELO HORIZONTE – MG/PROCURADOR MUNICIPAL) No


que concerne aos ilícitos tributários e aos crimes contra a ordem tributária, assinale a
opção correta.
a) No caso de crime contra a ordem tributária, o coautor que, por confissão espontânea,
revelar a trama delituosa à autoridade judicial terá direito à extinção da punibilidade,
condicionada ao pagamento do tributo.
b) Em caso de dúvida quanto às circunstâncias materiais do fato, a lei tributária que trata
de infrações e penalidades será interpretada da maneira mais favorável ao fisco.
c) Havendo omissão na apresentação de declaração exigida em lei, o inventariante
responderá solidariamente pelas infrações tributárias imputáveis ao espólio, excluídas as
penalidades de caráter moratório.
d) A denúncia espontânea exclui a responsabilidade do agente que comete infração
tributária, desde que esse ato seja anterior ao início de qualquer procedimento
administrativo ou medida de fiscalização relacionada com a infração.

26. (CESPE/2017/MPE-RR/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO) Em matéria tributária,


uma lei ordinária pode dispor sobre
a) isenção restrita a determinada região do território da entidade tributante, em função
de condições peculiares a essa região.
b) conflitos de competência entre a União, os estados, o DF e os municípios.
c) normas gerais relativas à prescrição e à decadência.
d) instituição de empréstimo compulsório para atender a despesas extraordinárias
decorrentes de calamidade pública.

HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA, FATO GERADOR E OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA

27. (VUNESP/2022/TJ-RJ/JUIZ LEIGO) A obrigação tributária principal é decorrência


direta do(a)
a) surgimento do crédito tributário.

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b) lançamento tributário. Renato Grilo

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c) responsabilidade tributária.
d) ocorrência do fato gerador.
e) capacidade tributária.

28. (VUNESP/2018/TJ-RS/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO) Sobre a disciplina do fato gerador


trazida pelo Código Tributário Nacional, é correto afirmar que
a) a autoridade administrativa não poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos
praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a
natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, salvo nos casos expressos
em lei.
b) se tratando de situação de fato, salvo disposição de lei em contrário, considera-se
ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos desde o momento em que se verifiquem
as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são
próprios.
c) fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação definida em lei como necessária
e suficiente à sua ocorrência.
d) a definição legal do fato gerador é interpretada considerando-se a validade jurídica
dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis ou terceiros, bem
como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos.
e) se tratando de atos ou negócios jurídicos sujeitos a condição suspensiva, considera-
se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos desde o momento da prática do
ato ou da celebração do negócio.

29. (CESPE/2017/MPE-RR/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO) A respeito da


obrigação tributária, assinale a opção correta conforme o que dispõe o CTN.
a) A obrigação principal e sua obrigação acessória devem decorrer de um mesmo fato gerador.
b) Obrigação principal pode ter por objeto o pagamento de penalidade tributária.
c) A obrigação principal é considerada obrigação tributária, ao passo que as obrigações
acessórias são consideradas obrigações de natureza não tributária.
d) Obrigação acessória não se converte em obrigação principal.

30. (IESES/2016/TJ-MA/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS – PROVIMENTO)


Assinale a opção correta considerando as definições e limitações trazidas pelo Código
Tributário Nacional:
a) O crédito tributário regularmente constituído se modifica ou extingue, ou tem sua
exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos previstos nesta Lei ou quando dispensado
pelo agente administrativo, independente da existência de previsão legal.
b) O fato gerador surge com a ocorrência da obrigação tributária, tem por objeto o

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pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com oRenato
crédito
Grilo

dela decorrente.

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c) É permitido à União instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional,
ou que importe distinção ou preferência em favor de determinado Estado ou Município.
d) Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de
qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

31. (IESES/2016/TJ-MA/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS – PROVIMENTO)


Analise as sentenças abaixo e assinale a opção correta considerando as disposições
expressas do Código Tributário Nacional sobre cada tema:
I – Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante
atividade administrativa plenamente vinculada.
II – Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal
pelo contribuinte, relativo aos tributos devidos sobre os atos praticados por tabeliães,
escrivães e demais serventuários de ofício, ou perante eles, em razão do seu ofício,
estes não respondem solidariamente com o contribuinte nos atos em que intervierem ou
pelas omissões de que forem responsáveis;
III – As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos,
ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade não
afetam a obrigação tributária que lhe deu origem.
a) Todas as assertivas estão corretas.
b) Apenas I e III estão corretas.
c) Apenas as assertivas II e III estão corretas.
d) Apenas a assertiva I está correta.

RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

32. (FCC/2020/TJ-MS/JUIZ SUBSTITUTO) À luz do Código Tributário Nacional e da


jurisprudência atualmente sedimentada a respeito da responsabilidade dos sócios de
empresas limitadas e desconsideração da personalidade jurídica,
a) os sócios cotistas, sem poder de administração, também podem ser atingidos pelo
redirecionamento de ação de execução fiscal, ainda que o capital social esteja integralizado.
b) o ônus da prova de atos de excesso de poderes ou infração a lei, contrato social ou
estatutos é do fisco, ainda que o nome do sócio conste na certidão de dívida ativa.
c) a simples falta de pagamento do tributo configura fraude a lei para a responsabilização
do sócio que seja administrador da pessoa jurídica.
d) a pessoa jurídica tem interesse recursal para interpor medida contra decisão que
determinou o redirecionamento da execução fiscal em face dos sócios.

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e) por ser matéria afeita a lei complementar, lei ordinária não pode criar hipótese de
responsabilidade solidária relativa a sócio sem poder de gestão em empresa constituída
na forma de sociedade limitada.

33. (CESPE/2020/SEFAZ-AL/AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL) A respeito de


responsabilidade, de obrigação e de administração tributária, julgue o item subsequente.
A responsabilidade tributária corresponde à imposição do pagamento do tributo a
terceira pessoa vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação: é originária quando o
responsável é colocado diretamente na posição de sujeito passivo, como ocorre, por
exemplo, no caso da responsabilidade dos pais pelos tributos devidos pelos filhos
menores.

34. (CESPE/2020/SEFAZ-AL/AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL) A respeito de


responsabilidade, de obrigação e de administração tributária, julgue o item subsequente.
Auditor fiscal que, com o intuito de beneficiar terceiro devedor de tributos, expedir
certidão negativa ignorando os débitos fiscais devidos será responsabilizado
pessoalmente pelo crédito tributário e pelos juros de mora acrescidos.

35. (FCM/2020/PREFEITURA DE CONTAGEM – MG/AUDITOR-FISCAL – FISCALIZAÇÃO) Com


base nas regras do Código Tributário Nacional, avalie o que se afirma acerca da solidariedade
e da responsabilidade tributária.
I – São solidariamente obrigadas as pessoas que tenham interesse comum na situação que
constitua o fato gerador da obrigação principal, bem como aquelas que a lei designar.
II – O sócio quotista é pessoalmente responsável pelos créditos correspondentes a
obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração
de lei, contrato social ou estatutos.
III – A solidariedade tributária respeita o benefício de ordem, de modo a se exigir,
inicialmente, a obrigação do contribuinte principal, entendido como aquele que praticou o
fato gerador em maior proporção.
IV – Os sucessores e o cônjuge meeiro são, pessoalmente, responsáveis pelos tributos
devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade
ao montante do quinhão, do legado ou da meação.
Está correto apenas o que se afirma em
a) II.
b) IV.
c) II e III.
d) I e IV.
e) I, II e III.

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36. (CESPE/2020/SEFAZ-DF/AUDITOR-FISCAL) No que se refere a aplicação da lei e


responsabilidade tributária, julgue o item seguinte.
A sociedade empresária que tenha sócio remanescente de sociedade extinta e que explore
a mesma atividade não responde pelos débitos tributários desta.

37. (CESPE/2020/SEFAZ-AL/AUDITOR DE FINANÇAS E CONTROLE DE ARRECADAÇÃO DA


FAZENDA ESTADUAL) A respeito de responsabilidade, de obrigação e de administração
tributária, julgue o item subsequente.
A denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo
devido com juros de mora correspondentes, realizada até a conclusão do procedimento
administrativo ou da medida de fiscalização relacionada com a infração resulta na exclusão
da responsabilidade do contribuinte pela infração.

38. (CESPE/2020/SEFAZ-DF/AUDITOR-FISCAL) No que se refere a aplicação da lei e


responsabilidade tributária, julgue o item seguinte.
A atribuição de responsabilidade tributária solidária ao administrador da massa falida pelas
penalidades tributárias por ela devidas se restringe às de caráter moratório.

39. (MPE-GO/2019/MPE-GO/PROMOTOR DE JUSTIÇA – REAPLICAÇÃO) Sobre a obrigação


tributária, assinale a alternativa correta:
a) A obrigação tributária é principal e acessória. A obrigação tributária assessoria não está
sujeita ao princípio da reserva legal e extingue-se juntamente com a obrigação principal.
b) O sujeito ativo da obrigação tributária é a pessoa jurídica de direito público, que possui
a capacidade tributária ativa, a qual é indelegável.
c) A responsabilidade tributária dos pais em relação aos tributos devidos pelos filhos
menores decorre de lei e dar-se-á naqueles casos em que os pais tiverem vinculação direta
ou indireta, em razão de ato comissivo ou omissivo, com a situação que constitui o fato
gerador da obrigação tributária principal e diante da impossibilidade de cumprimento da
obrigação tributária principal pelo filho contribuinte.
d) A definição do fato gerador da obrigação tributária principal só pode ser estabelecida em
lei, mas a definição do sujeito passivo dessa obrigação pode ser estabelecida por
normas infralegais.

40. (CESPE/CEBRASPE/2018/PGM – MANAUS – AM/PROCURADOR DO MUNICÍPIO) Julgue o


item que se segue à luz do que dispõe o Código Tributário Nacional.
O inventariante não pode ser solidariamente responsabilizado pelos tributos devidos pelo
de cujus, referentes a fatos geradores anteriores à data da abertura da sucessão.

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41. (VUNESP/2018/PREFEITURA DE BURITIZAL – SP/PROCURADOR JURÍDICO) A respeito


da responsabilidade tributária, assinale a alternativa correta.
a) Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade
de bens imóveis, sub-rogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando,
cumulativamente, conste do título a prova de sua quitação e quando a sub-rogação
esteja prevista expressamente no instrumento de transferência.
b) O sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro são pessoalmente responsáveis
pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, e o espólio é
pessoalmente responsável pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da
sucessão.
c) Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal
pelo contribuinte, respondem isoladamente nos atos em que intervierem ou pelas
omissões de que forem responsáveis os tabeliães, escrivães e demais serventuários de
ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão
do seu ofício.
d) Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação
tributária depende da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e
extensão dos efeitos do ato.
e) A responsabilidade é atenuada pela denúncia espontânea da infração, acompanhada,
se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, não sendo, porém,
totalmente excluída, senão, após declaração expressa da autoridade administrativa que
concede a quitação.

O LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO

42. (FGV/2023/TJ-ES/JUIZ SUBSTITUTO) Vestuário Beleza Ltda., atuante no comércio


varejista de peças de vestuário, por uma série de erros contábeis (sem dolo, fraude
ou simulação), declarou a menor e pagou a menor o ICMS devido sobre suas vendas a
consumidores finais quanto a fatos geradores ocorridos entre janeiro de 2019 e
dezembro de 2020. A partir de janeiro de 2021, já em crise financeira, embora tenha
detectado o erro contábil e o corrigido, passando a declarar corretamente, começou a não
ter mais recursos para pagar tal ICMS adequadamente declarado.
Diante desse cenário e também à luz do entendimento dos tribunais superiores, é correto
afirmar que:
a) quanto a tais tributos declarados a menor e pagos a menor o prazo decadencial
quinquenal para o lançamento de ofício suplementar é contado do primeiro dia do
exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;
b) quanto a tais tributos declarados a menor e pagos a menor, o prazo decadencial
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quinquenal para o lançamento de ofício suplementar é contado da data da entrega da
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declaração;

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c) Quanto a tais tributos declarados a menor e pagos a menor, o prazo prescricional


quinquenal para o lançamento de ofício suplementar é contado da ocorrência do fato
gerador de cada obrigação tributária;
d) quanto aos tributos devidamente declarados a partir de janeiro de 2021, mas não
pagos, o marco inicial para contagem do prazo prescricional quinquenal para sua cobrança
judicial é o dia seguinte à data estipulada para o vencimento da cobrança do tributo;
e) quanto aos tributos devidamente declarados a partir de janeiro de 2021, mas não
pagos, o marco inicial para contagem do prazo decadencial quinquenal para sua cobrança
judicial é o dia seguinte à data estipulada para o vencimento da cobrança do tributo.

43. (VUNESP/2023/PREFEITURA DE PIRACICABA – SP/PROCURADOR JURÍDICO) João recebeu,


na porta de seu apartamento, uma notificação de lançamento tributário entregue pelo
zelador do seu prédio. A notificação informa que João possui uma dívida de R$
10.000,00 em impostos municipais não pagos e que ele tinha prazo de 30 dias para
pagar a dívida ou apresentar uma defesa. Ocorre, porém, que a carta foi recebida por
João após o prazo limite de apresentação da impugnação, tendo sido recebida pelo
porteiro do condomínio onde João mora há mais de 40 dias.
Com base no ordenamento jurídico brasileiro, é correto afirmar, em relação a essa situação,
que
a) caso se trate de dívida de IPTU, o contribuinte é considerado notificado do lançamento
pelo envio do carnê ao seu endereço, independentemente da prova de recebimento pessoal.
b) por não ter sido a notificação recebida em mãos por João, não deve ser considerado
iniciado o prazo de impugnação do lançamento, senão após o seu efetivo recebimento.
c) é condição de validade da notificação postal, segundo o Código Tributário Nacional, que
esta seja acompanhada de prova do recebimento pelo contribuinte, mediante assinatura
de AR.
d) o prazo comum de 30 dias para o pagamento ou a apresentação de defesa viola a ordem
jurídica, na medida em que o Código Tributário impõe prazos sucessivos nesta situação.
e) o Código Tributário Nacional autoriza na situação, em razão do valor da dívida, que a
notificação ocorra exclusivamente mediante publicação de edital.

44. (CESPE/2020/SEFAZ-AL/AUDITOR DE FINANÇAS E CONTROLE DE ARRECADAÇÃO DA


FAZENDA ESTADUAL) No que se refere a legislação tributária, obrigação tributária e crédito
tributário, julgue o item que se segue.
O lançamento tributário é procedimento administrativo vinculado e obrigatório, que se
reporta à data da ocorrência do fato gerador da obrigação, sendo regido pela lei então
vigente, desde que não tenha sido modificada ou revogada, e é privativo da autoridade
administrativa, a qual pode ser funcionalmente responsabilizada se não o realizar.

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45. (CESPE/CEBRASPE/2020/SEFAZ-AL/AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL) No que


se refere a legislação tributária, obrigação tributária e crédito tributário, julgue o item
que se segue.
No caso de lançamento por homologação, não influem sobre a obrigação tributária quaisquer
atos anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à
extinção total ou parcial do crédito.

46. (CONSULPAM/2019/PREFEITURA DE VIANA – ES/PROCURADOR) Relativamente ao


lançamento do crédito tributário, assinale a alternativa CORRETA:
a) O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se
pela lei então vigente, salvo se posteriormente modificada ou revogada.
b) Quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido
na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória, o lançamento será efetuado
e revisto de ofício pela autoridade administrativa.
c) O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito ativo ou de terceiros,
quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa
informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.
d) A atividade administrativa de lançamento é não vinculada e obrigatória, sob pena de
responsabilidade funcional.

O CRÉDITO TRIBUTÁRIO

47. (CEBRASPE/2023/PGE-PA/PROCURADOR DO ESTADO DO PARÁ) Acerca do crédito


tributário, julgue os seguintes itens.
I – Conforme estabelecido no Código Tributário Nacional, as circunstâncias que modificam
o crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos, ou as garantias ou os privilégios a ele
atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade, não afetam a obrigação tributária que lhe
deu origem.
II – Consoante o STJ, a compensação de débitos tributários com precatórios vencidos, não
pagos e adquiridos de terceiro, só é possível, à luz do Código Tributário Nacional, quando
houver lei específica autorizadora.
III – Conforme previsto no Código Tributário Nacional, se a lei não fixar prazo para a
homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado
esse prazo sem que a fazenda pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o
lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo,
fraude ou simulação.
IV – Consoante o Código Tributário Nacional, é vedada a compensação mediante o
aproveitamento de tributo, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do

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trânsito em julgado da respectiva decisão judicial. Segundo o STJ, tal vedação aplica-se
também a indébitos tributários decorrentes de vício de inconstitucionalidade.
Assinale a opção correta.
a) Apenas os itens I, II e III estão certos.
b) Apenas os itens I, II e IV estão certos.
c) Apenas os itens I, III e IV estão certos.
d) Apenas os itens II, III e IV estão certos.
e) Todos os itens estão certos.

48. (FCC/2020/TJ-MS/JUIZ SUBSTITUTO) A respeito do tema decadência e prescrição


tributárias, é correto afirmar:
a) Quando previsto em lei, é possível confessar e parcelar débito tributário. Nesse caso, o
contribuinte não mais poderá discutir a ocorrência da decadência, em razão da novação
da dívida.
b) A Constituição Federal impõe que lei complementar trate de normas gerais de direito
tributário. Assim, é constitucional lei ordinária que trate especificamente de prazos de
decadência e prescrição de forma distinta do Código Tributário Nacional, dilatando estes
prazos.
c) Na hipótese de tributo sujeito a lançamento por homologação, se o contribuinte
realizar o depósito judicial com vistas à suspensão da exigibilidade do crédito tributário,
não se considera realizada a constituição do crédito tributário por homologação, cabendo ao
Fisco realizar o lançamento por homologação, sob pena de ocorrer a decadência.
d) Nos tributos lançados por homologação, a entrega de declaração pelo contribuinte
reconhecendo débito fiscal constitui o crédito tributário, dispensada qualquer outra
providência por parte do fisco. Assim, não pago o tributo em seu vencimento, passa a contar
o prazo prescricional para a cobrança do débito tributário.
e) Nos termos do Código Tributário Nacional, diferencia-se a prescrição da decadência,
pois com a decadência ocorre a extinção do crédito tributário, já com a prescrição não se
extingue o crédito tributário, mas o direito de ação da Fazenda pública.

49. (DÉDALUS CONCURSOS/2020/COREN-SC/ADVOGADO) A decadência, no Direito


Tributário, refere-se ao decaimento (ou perecimento) do estatal direito de constituição do
crédito tributário pelo lançamento. Assinale a alternativa que apresenta somente
características da decadência tributária:
a) Atinge o direito subjetivo do sujeito ativo e sempre decorre de lei.
b) Ocorre sempre após o lançamento do crédito tributário e aplicam-se a ela os princípios
da legalidade e da segurança jurídica.

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c) Confunde-se com a prescrição, de modo que o tributo cobrado e atingido pela decadência
será restituído.
d) Existem casos de decadência intermitente previstos em lei e a decadência não se aplica
aos empréstimos compulsórios.
e) A decadência será de 5 (cinco) anos a contar do fato gerador e não possui hipóteses
de suspensão.

50. (CESPE/2020/MPE-CE/PROMOTOR DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA INICIAL) A exclusão do


crédito tributário decorrente de infração à legislação tributária, concedida em caráter
geral ou por despacho da autoridade administrativa, é chamada de
a) isenção.
b) anistia.
c) remissão.
d) moratória.
e) compensação.

51. (CESPE/CEBRASPE/2020/SEFAZ-AL/AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL) A respeito


de responsabilidade, de obrigação e de administração tributária, julgue o item subsequente.
Independentemente da natureza ou do tempo de sua constituição, o crédito tributário
tem preferência sobre qualquer outro, inclusive sobre os créditos decorrentes da legislação
trabalhista ou de acidentes de trabalho.

PROCESSO TRIBUTÁRIO

52. (CESPE/CEBRASPE/2023/PGE-PA/PROCURADOR DO ESTADO DO PARÁ) Acerca do


processo judicial tributário, assinale a opção correta.
a) Consoante atual posicionamento do STJ, a fazenda pública pode substituir a certidão
de dívida ativa (CDA), em quaisquer hipóteses, até o momento em que seja prolatada a
sentença que julgar os embargos à execução.
b) Consoante a Lei n.º 6.830/1980 (Lei de Execução Fiscal), o prazo para que o executado
ofereça embargos é de trinta dias, contados do depósito. Seguindo esse comando normativo,
o STJ tem entendido ser desnecessário, para início do referido prazo, que tal depósito
seja formalizado, reduzido a termo, para que dele possa tomar conhecimento o
executado, iniciando-se o prazo para oposição de embargos a contar da data da
intimação do termo.
c) É possível ao contribuinte, após o vencimento da sua obrigação e antes da execução,
garantir o juízo de forma antecipada, a fim de obter certidão positiva com efeito de negativa,
desde que, consoante tem sido decidido pelo STJ, o atraso no ingresso da execução

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fiscal seja superior a dois anos, contados da data da lavratura da certidão de dívida ativa
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(CDA).

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d) Consoante a Lei n.º 6.830/1980, a discussão judicial da dívida ativa da fazenda


pública só é admissível em execução, mas existe também a possibilidade de discussão
pelas vias do mandado de segurança, ação de repetição do indébito ou ação anulatória do
ato declarativo da dívida, esta precedida do depósito preparatório do valor do débito,
monetariamente corrigido e acrescido de juros, multa de mora e demais encargos. Nesse
sentido, o STJ entende que tal depósito prévio não constitui condição de procedibilidade
da ação anulatória, mas mera faculdade do autor, para o efeito de suspensão da
exigibilidade do crédito tributário.
e) De acordo com o entendimento firmado pelo STJ, se a execução tiver sido ajuizada
apenas contra a pessoa jurídica, mesmo que o nome do sócio conste da certidão de
dívida ativa (CDA), caberá ao fisco o ônus da prova de que ficou caracterizada a prática
de atos com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos.

53. (FCC/2020/TJ-MS/JUIZ SUBSTITUTO) A respeito do contencioso tributário no âmbito


judicial, é correto afirmar:
a) Os embargos à execução se constituem o único meio adequado para a defesa do devedor
em execução fiscal, e para tanto é necessária a penhora ou o oferecimento de garantia
do débito tributário em discussão.
b) O contribuinte pode optar por receber o indébito tributário por compensação ou
por precatório, quando o indébito tributário for reconhecido em sentença declaratória,
independentemente de autorização legal do ente tributante.
c) O mandado de segurança constitui ação adequada para declarar o direito à compensação
tributária, mas não para convalidar compensação já realizada pelo contribuinte.
d) É incompatível com a Constituição o artigo da Lei de Execução Fiscal que afirma incabível
o recurso de apelação em casos de execução fiscal cujo valor seja inferior a 50 ORTN, por
limitar ao contribuinte o acesso ao segundo grau de jurisdição.
e) A citação em execução fiscal é causa de interrupção da prescrição.

54. (FUNDEP (GESTÃO DE CONCURSOS)/2020/PREFEITURA DE BARÃO DE COCAIS – MG/


ADVOGADO – PROCURADORIA DO MUNICÍPIO) Com base na Lei n. 6.830/1980, que
“dispõe sobre a cobrança judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública, e dá outras
providências”, também conhecida como Lei de Execuções Fiscais, é incorreto afirmar:
a) Podem ser cobrados, mediante a Execução Fiscal, créditos de natureza tributária ou não
tributária, desde que previamente inscritos em Dívida Ativa.
b) Até a decisão de primeira instância, a Certidão de Dívida Ativa poderá ser emendada ou
substituída, assegurada ao executado a devolução do prazo para embargos.
c) A inscrição em Dívida Ativa será feita pelo órgão competente para apurar a liquidez e
a certeza do crédito e suspenderá a prescrição do crédito tributário por 180 dias.
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d) A competência para processar e julgar a execução da Dívida Ativa da Fazenda


Pública exclui a de qualquer outro juízo, inclusive o da falência, da concordata, da
liquidação, da insolvência ou do inventário.

55. (IPEFAE/2020/PREFEITURA DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA – SP/PROCURADOR) Na


execução Fiscal:
a) a penhora jamais poderá recair sobre estabelecimento comercial, industrial ou
agrícola, bem como em plantações ou edifícios em construção.
b) a citação será feita, preferencialmente, pelo correio com aviso de recepção.
c) a penhora de bens imóveis prefere a penhora de títulos da divida pública
d) o executado, após a regular garantia do juízo, terá 15 (quinze) dias para oferecimento
dos Embargos.

56. (FAUEL/2020/CÂMARA DE APUCARANA – PR/ADVOGADO) Em relação ao


contencioso tributário, assinale a alternativa CORRETA.
a) O contribuinte que põe ou tenta por seus bens em nome de terceiros, após ser notificado
pelo órgão fazendário para que proceda ao recolhimento do crédito fiscal, poderá ser réu
em medida cautelar fiscal, independentemente da constituição do crédito tributário.
b) O magistrado tem, em razão do princípio da eficiência, o dever de reunir em um só
processo as diversas execuções fiscais em trâmite contra um mesmo devedor.
c) Os embargos apresentados pelo devedor, no âmbito do processo de execução fiscal,
só podem ser propostos após garantido o Juízo, ainda que seja comprovado, de forma
inequívoca, que o devedor não possui patrimônio para garantia do crédito exequendo.
d) A compensação de créditos tributários pode ser deferida por medida liminar.

57. (VUNESP/2020/EBSERH/ADVOGADO) Sobre o processo administrativo tributário e seus


atos, é correto afirmar, com base no Código Tributário Nacional:
a) está integralmente regulamentado no Código Tributário Nacional, não havendo possibilidade
de regulamentação em lei do ente federativo específico.
b) é necessário o depósito integral do crédito tributário devido para a apresentação de
recurso administrativo contra decisão que indefere impugnação de auto de infração.
c) na ausência de prazo específico, os atos serão praticados nos processos administrativos
no prazo máximo de 15 (quinze) dias úteis.
d) segue o princípio da verdade formal, na medida em que os fatos alegados na
autuação serão reputados verdadeiros caso não haja a sua contestação pelo interessado,
ainda que a Administração tome conhecimento, por outros meios, da incorreção da
autuação.
e) a apresentação de recurso tempestivo contra decisão no âmbito do processo administrativo

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fiscal poderá suspender a exigibilidade do crédito tributário. Renato Grilo

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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA TRIBUTÁRIA

58. (CEBRASPE/2023/PGE-PA/PROCURADOR DO ESTADO DO PARÁ) Segundo o Código


Tributário Nacional, assinale a opção correta acerca da fiscalização tributária e do sigilo fiscal.
a) A autoridade administrativa que proceder ou presidir a quaisquer diligências de fiscalização
lavrará os termos necessários para que se documente o início do procedimento, não sendo
necessária a fixação de prazo máximo para a conclusão daquelas, dada a imprevisibilidade
dos trabalhos fiscalizatórios.
b) As representações fiscais para fins penais estão salvaguardadas pelo sigilo fiscal, mas
as inscrições na dívida ativa são passíveis de divulgação.
c) O parcelamento de dívidas fiscais é assunto protegido pelo sigilo fiscal, já que diz respeito
à situação econômica do contribuinte.
d) As fazendas públicas da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios não
podem permutar informações de qualquer natureza entre si, sob pena de lesão ao dever
de proteção à intimidade fiscal dos contribuintes.
e) Os incentivos fiscais cujos beneficiários sejam pessoas jurídicas são passíveis de divulgação
pela fazenda pública.

59. (CEBRASPE/2020/SEFAZ-AL/AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL) A respeito de


responsabilidade, de obrigação e de administração tributária, julgue o item subsequente.
Auditor fiscal que, com o intuito de beneficiar terceiro devedor de tributos, expedir
certidão negativa ignorando os débitos fiscais devidos será responsabilizado
pessoalmente pelo crédito tributário e pelos juros de mora acrescidos.

60. (CESPE/2020/SEFAZ-AL/AUDITOR DE FINANÇAS E CONTROLE DE ARRECADAÇÃO DA


FAZENDA ESTADUAL) A respeito de responsabilidade, de obrigação e de administração
tributária, julgue o item subsequente.
Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal, bem como os comprovantes
dos lançamentos neles efetuados, deverão ser conservados pelo prazo de cinco anos,
independentemente de estarem ou não prescritos os créditos tributários decorrentes das
operações a que se refiram.

61. (CESPE/2020/SEFAZ-AL/AUDITOR DE FINANÇAS E CONTROLE DE ARRECADAÇÃO DA


FAZENDA ESTADUAL) A respeito de responsabilidade, de obrigação e de administração
tributária, julgue o item subsequente.
À administração tributária, no exercício da fiscalização, não será oponível norma
estadual que limite o direito de examinar livros e documentos comerciais ou fiscais dos
comerciantes.

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62. (VUNESP/2020/EBSERH/ADVOGADO) Sobre os poderes de fiscalização da


Administração Tributária, pode-se afirmar corretamente:
a) têm efeitos tributários as excludentes contratuais do direito de examinar mercadorias,
livros, arquivos, documentos e papéis dos comerciantes, industriais ou produtores, ou da
obrigação destes de exibi-los à fiscalização.
b) constitui crime contra a ordem tributária, sujeitando o agente à pena de reclusão
de dois a cinco anos e multa, suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e
qualquer acessório, por meio da falta de atendimento da exigência da autoridade tributária
no prazo consignado.
c) a obrigação de prestar informações à administração tributária atinge também a prestação
de informações quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado
a observar segredo em razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.
d) mediante intimação verbal, escrita ou não escrita, são os bancos obrigados a prestar
à autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos
bens, negócios ou atividades de terceiros.
e) é obrigatória a formalização do encerramento das diligências relativas à fiscalização
tributária, mas não o registro e documentação do início da fiscalização.

IMPOSTOS EM ESPÉCIE

63. (FCC/2020/TJ-MS/JUIZ SUBSTITUTO) A respeito dos impostos estaduais e municipais,


é correto afirmar:
a) O Imposto de Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis (ITBI) e o Imposto sobre
Propriedade Territorial Urbana (IPTU), instituídos pelo município, podem, ambos, ser
progressivos com base no valor venal do imóvel, em homenagem ao princípio da
capacidade contributiva.
b) O Estado-Membro pode instituir Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação
(ITCMD) progressivo, com base no valor da doação ou da sucessão causa morte.
c) O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incide sobre a alienação de
salvados de sinistro pelas seguradoras, pois tais exercem atividade empresarial.
d) O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) não incide sobre a
importação de veículos do exterior por pessoas físicas que não exercem atividade
empresarial, ainda que exista lei estadual com essa previsão.
e) O Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) incide sobre a operação exclusiva
de locação de bens móveis.

64. (CESPE/CEBRASPE/2020/SEFAZ-AL/AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL) Acerca


de ICMS, julgue o item a seguir.

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O ICMS incide sobre o fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao


ISS, de competência dos municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente
o sujeitar à incidência do imposto estadual.

65. (FUNDEP (GESTÃO DE CONCURSOS)/2020/PREFEITURA DE BARÃO DE COCAIS – MG/


ADVOGADO – PROCURADORIA DO MUNICÍPIO) No que diz respeito às regras
constitucionais previstas para os impostos municipais, assinale a alternativa incorreta.
a) O Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) não incide sobre a transmissão de
bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital,
nem sobre a transmissão de bens ou direitos, decorrente de fusão, incorporação, cisão
ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do
adquirente for a de compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou
arrendamento mercantil.
b) Sem prejuízo da progressividade no tempo para atendimento à função social da
propriedade urbana, o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU)
poderá ser progressivo em razão do valor do imóvel.
c) Compete aos municípios instituir o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN),
que abrange quaisquer serviços a serem definidos em lei complementar, excluindo os
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.
d) O Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) compete ao município da situação
do bem e pode ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.

66. (FUNDEP (GESTÃO DE CONCURSOS)/2020/PREFEITURA DE BARÃO DE COCAIS – MG/


ADVOGADO – PROCURADORIA DO MUNICÍPIO) Sobre o Imposto sobre a Propriedade Predial
e Territorial Urbana (IPTU), assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.

( ) O locatário não possui legitimidade ativa para discutir a relação jurídico-tributária


de IPTU e de taxas referentes ao imóvel alugado nem para repetir indébito desses
tributos.
( ) A incidência do IPTU sobre imóvel situado em área considerada pela lei local como
urbanizável ou de expansão urbana está condicionada à existência dos
melhoramentos públicos elencados Código Tributário Nacional.
( ) É defeso, ao município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior
ao índice oficial de correção monetária.
( ) O contribuinte do IPTU é notificado do lançamento pelo envio do carnê ao seu endereço.

Assinale a sequência correta.


a) V F V F
b) F V F F

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c) V F V V
d) F V F V

67. (FUNDATEC/2020/PREFEITURA DE SANTO AUGUSTO – RS/ADVOGADO) Segundo dicção


do Código Tributário Nacional, em relação ao Imposto sobre a Propriedade Territorial
Urbana, assinale a alternativa INCORRETA.
a) O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial
urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel
por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do
Município.
b) A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana,
constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação,
à indústria ou ao comércio, ainda que definidos fora das zonas definidas como zona urbana
em lei municipal.
c) A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel.
d) Para os efeitos do IPTU, entende-se como zona urbana a definida em decreto municipal;
observado o requisito mínimo da existência de, pelo menos, dois melhoramentos,
construídos ou mantidos pelo Poder Público, dentre meio-fio ou calçamento, com canalização
de águas pluviais; abastecimento de água; sistema de esgotos sanitários; rede de iluminação
pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar; escola primária ou posto
de saúde a uma distância máxima de três quilômetros do imóvel considerado.
e) Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o
seu possuidor a qualquer título.

68. (FUNDATEC/2020/PREFEITURA DE SANTO AUGUSTO – RS/ADVOGADO) O entendimento


sumulado do Superior Tribunal de Justiça tem grande valia na interpretação da
legislação tributária, sendo relevante seu conhecimento quando da administração dos
tributos municipais, sendo exigido do aspirante a Procurador transitar com segurança por
seus enunciados. Diante de tal realidade, assinale a alternativa que apresenta uma
assertiva INCORRETA, quando ao entendimento sumulado do STJ em matéria tributária,
atinente à esfera municipal:
a) O contribuinte do IPTU é notificado do lançamento pelo envio do carnê ao seu endereço.
b) É defeso, ao município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao
índice oficial de correção monetária.
c) No tocante à base de cálculo, o ISSQN incide apenas sobre a taxa de agenciamento
quando o serviço prestado por sociedade empresária de trabalho temporário for de
intermediação,

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devendo, entretanto, englobar também os valores dos salários e encargos sociais dos
trabalhadores por ela contratados nas hipóteses de fornecimento de mão de obra.
d) A prestação de serviço de composição gráfica, personalizada e sob encomenda, ainda
que envolva fornecimento de mercadorias, está sujeita, apenas, ao imposto sobre serviços.
e) O fornecimento de concreto, por empreitada, para construção civil, ainda que
preparado no trajeto até a obra em betoneiras acopladas a caminhões, não está sujeito
ao imposto sobre serviços.

69. (UFPR/2020/CÂMARA DE CURITIBA – PR/PROCURADOR JURÍDICO) Nos termos da


Constituição Federal de 1988, compete aos Municípios instituir o Imposto sobre Propriedade
Predial e Territorial Urbana (IPTU). Esse tributo, ademais, poderá ser progressivo em razão
do valor do imóvel e ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.
Sobre o IPTU, considere as seguintes afirmativas:
1. A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel.
2. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil ou o
seu locatário.
3. Para fins de incidência do IPTU, a lei municipal pode considerar urbanas as áreas
urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos
competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio.
4. Nos Municípios com menos de 20.000 habitantes, admite-se a delegação da competência
para instituir o IPTU ao Estado.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 4 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

70. (VUNESP/2020/EBSERH/ADVOGADO) São tributos com caráter predominantemente


extrafiscal:
a) o imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza, o empréstimo compulsório
e as contribuições sociais.
b) o imposto de importação, a contribuição de intervenção no domínio econômico e o imposto
sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores
mobiliários.
c) o imposto sobre produtos industrializados, o imposto sobre serviços de qualquer
natureza e o imposto sobre a circulação de bens e serviços.

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d) o imposto de exportação, o imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou


relativas a títulos ou valores mobiliários e o imposto sobre vendas do varejo.
e) o imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza, as contribuições de
intervenção no domínio econômico e os impostos extraordinários.

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GABARITO

O CONCEITO DE TRIBUTO E AS ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS

1. E 3. d 5. c
2. E 4. b

AS LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR


6. c 8. b 10. d
7. E 9. e

IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS
11. b 13. a 15. b
12. e 14. b 16. d

AS FONTES NORMATIVAS DO DIREITO TRIBUTÁRIO


17. a 19. c 21. e
18. a 20. a

VIGÊNCIA, APLICAÇÃO, INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA


22. c 24. d 26. a
23. b 25. d

HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA, FATO GERADOR E OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA


27. d 29. b 31. b
28. b 30. d

RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA
32. e 36. E 40. E
33. E 37. E 41. b
34. C 38. C
35. d 39. c

O LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO
42. d 46. b
43. a

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Direito Tributário
44. E Renato Grilo

45. C

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O CRÉDITO TRIBUTÁRIO
47. e 49. a 51. E
48. d 50. d

PROCESSO TRIBUTÁRIO
52. d 54. c 56. a
53. c 55. b 57. e

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA TRIBUTÁRIA


58. e 60. E 62. b
59. C 61. C

IMPOSTOS EM ESPÉCIE
63. b
64. C
65. d
66. c
67. d
68. e
69. c
70. b

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GABARITO COMENTADO

O CONCEITO DE TRIBUTO E AS ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS

01. (CEBRASPE/2023/DATAPREV/ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – PERFIL:


ADVOCACIA) Considerando as disposições do Código Tributário Nacional e da Lei
Complementar n.º 123/2006, julgue o item seguinte.
A natureza jurídica específica de determinado tributo é definida considerando-se a
denominação legal e o produto da arrecadação da espécie tributária a ser instituída.

Foi cobrada a literalidade do conhecimento dos primeiros dispositivos do CTN, que versam
sobre a natureza do tributo:
Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva
obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: I – a denominação e demais características
formais adotadas pela lei; II – a destinação legal do produto da sua arrecadação.

Errado.

02. (CEBRASPE/2023/DATAPREV/ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – PERFIL:


ADVOCACIA) Considerando as disposições do Código Tributário Nacional e da Lei
Complementar n.º 123/2006, julgue o item seguinte.
No que diz respeito à atribuição de competência tributária, a norma proíbe que o ente
competente transfira funções de arrecadação de tributos ao setor privado.

Foi cobrada a literalidade do conhecimento dos primeiros dispositivos do CTN, que versam
sobre a competência tributária: Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo
atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços,
atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica
de direito público a outra, nos termos do § 3º do art. 18 da Constituição.
(...) § 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito
privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos.

Errado.

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03. (VUNESP/2023/TJ-RJ/JUIZ SUBSTITUTO) Assinale a alternativa correta, com base nas


disposições constitucionais e do Código tributário Nacional.
a) Os empréstimos compulsórios no caso de investimento público de caráter urgente e
de relevante interesse nacional podem ser cobrados no mesmo exercício financeiro em
que forem instituídos.
b) A competência para instituir contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública
é exclusiva dos Estados e Municípios.
c) A imunidade recíproca veda a cobrança de tributos sobre o patrimônio, a renda ou os
serviços uns dos outros, assim entendidos os entes tributantes.
d) As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico não incidem sobre
as receitas decorrentes de exportação, mas incidem sobre a importação de produtos
estrangeiros ou serviços.
e) Os serviços utilizados pelo contribuinte, para efeito de cobrança de taxa, são considerados
específicos quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos
seus usuários.

a) Errada. Na hipótese do enunciado, em conformidade com a CF, o tributo deve respeitar


a anterioridade do exercício financeiro.

Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:
(...) II – no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional,
observado o disposto no art. 150, III, “b”.

b) Errada. Os Estados não possuem a competência enunciada, e o DF possui. Apenas o DF


e os Municípios possuem a referida competência, nos termos do Art. 149-A da CF.
c) Errada. Pela imunidade tributária recíproca, do Art. 150, VI, a, da CF, apenas os impostos
não podem ser cobrados. A questão está errada ao se referir, genericamente, a
“tributos”.
d) Certa. Cobrança da literalidade do Art. 149, § 2º, I e II, da CF, que traz uma imunidade
à exportação, ao tempo em que permite a cobrança na importação.
e) Errada. Houve aqui uma capciosa troca entre os conceitos constantes no art. 79, II, do
CTN, quais sejam: “Específicos” – quando possam ser destacados em unidades autônomas
de intervenção, de utilidade ou de necessidades públicas; “Divisíveis” – quando suscetíveis
de utilização, separadamente, por parte de cada um dos usuários.
Letra d.

04. (VUNESP/2023/PREFEITURA DE PINDAMONHANGABA – SP/CONTROLADOR) A Prefeitura


do Município “X” decidiu criar, mediante lei, taxa de fiscalização ambiental, atribuindo o
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poder de fiscalizar, arrecadar e cobrar o tributo a uma autarquia municipal especial
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criada

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pela mesma lei. A respeito desta decisão, é correto afirmar com base na legislação nacional
tributária que
a) a decisão não está em conformidade com a legislação, pois a competência tributária
para a instituição de tributos é indelegável e compreende as funções de arrecadação,
fiscalização e cobrança.
b) a atribuição dos poderes de cobrança da taxa à nova autarquia compreenderá as
garantias e os privilégios processuais que, de outra forma, competiriam à própria
Prefeitura para fins da cobrança da taxa.
c) a decisão não viola a legislação nacional, na medida em que a competência tributária
pode ser delegada a outro ente da própria Administração Pública, mediante lei.
d) não é possível a criação de taxa de fiscalização ambiental pela Prefeitura municipal, pois
carecem os municípios de competência para a criação de taxas em razão do exercício
do poder de polícia.
e) não é possível a vinculação de taxa pela Prefeitura a uma autarquia, pois as taxas devem
seguir o chamado princípio da “não afetação”, que impede a vinculação do seu produto a
órgão, fundo ou entidade.

a) Errada. Nos termos do CTN, art. 7º, caput, as funções de arrecadação, fiscalização e
cobrança estão excepcionadas da indelegabilidade.
b) Certa. CTN 7º, § 1º – houve a cobrança da literalidade da Lei, a qual afirma que ‘a
atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa
jurídica de direito público que a conferir’.
c) Errada. A competência tributária é indelegável.
d) Errada. A taxa é tributo de competência tributária comum, podendo ser instituída pelos
municípios.
e) Errada. O produto da arrecadação tributária das taxas, diferentemente do que acontece
com os impostos, pode ser afetado a uma finalidade.
Letra b.

05. (VUNESP/2022/TJ-RJ/JUIZ LEIGO) A respeito das taxas, é correto afirmar, com base
na legislação tributária nacional, que
a) a sua fórmula de cálculo não pode incorporar elemento também utilizado na base de
cálculo de imposto, ainda que não haja coincidência total quanto aos demais elementos
da fórmula.
b) ao contrário dos impostos e das contribuições, não estão sujeitas aos princípios tributários
da legalidade e da anterioridade, podendo ser criadas e modificadas por decreto do
chefe do Poder Executivo.

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c) a definição do critério quantitativo da regra matriz de incidência tributária das taxas


deve guardar correlação com o custo para o Estado do exercício do poder de polícia ou
da prestação do serviço público.
d) a competência tributária para o estabelecimento das taxas é livre para qualquer ente
da federação, independentemente da competência constitucional para a prestação do
respectivo serviço público ou exercício de poder de polícia.
e) diferem dos preços públicos em razão da compulsoriedade destes, em contraposição
à facultatividade daquelas.

a) Errada. Nos termos do entendimento do STF é permitida a utilização de um ou mais


elementos da base de cálculo dos impostos, de modo a melhor dimensionar a taxa.
Nesse sentido: Súmula Vinculante 29: É constitucional a adoção, no cálculo do valor de
taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde
que não haja integral identidade entre uma base e outra.
b) Errada. Nos termos do art. 150 da Constituição Federal, todos os tributos se
submetem aos princípios da legalidade e da anterioridade, especialmente na sua
instituição.
c) Certa Reiteradamente o Supremo Tribunal Federal (STF) tem decidido que o princípio
da capacidade contributiva se aplica às taxas, e que seu valor, por força da aplicação do
princípio da justiça comutativa, deve guardar razoável proporção com os custos da atuação
estatal subjacente.
d) Errada. A taxa tem sua instituição correlacionada às competências materiais ou
administrativas do respectivo ente tributante. Assim, por exemplo, uma taxa
eventualmente instituída pela fiscalização das relações do trabalho não poderia ser criada
por Municípios, uma vez que essa atividade fiscalizatória é de competência da União, por
determinação constitucional.
e) Errada. A questão inverteu a lógica. São os preços públicos que se revelam facultativos,
e as taxas compulsórias.
Letra c.

AS LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR

06. (FGV/2023/AL-MA/TÉCNICO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA – ADVOGADO) Quanto às


limitações ao poder de tributar, analise as afirmativas a seguir.
I – Norma legal que altera prazo de recolhimento da obrigação tributária está sujeita ao
princípio da anterioridade.
II – A fixação da base de cálculo do IPVA, do IPTU e do IPI não está sujeita ao princípio da

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anterioridade mínima de 90 dias. Renato Grilo

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III – a isenção de tributos estaduais prevista em tratado internacional não viola a Constituição
Federal, pois a vedação para instituir isenções de tributos de competência dos Estados
é dirigida à União Federal enquanto pessoa jurídica de direito interno, e não à República
Federativa do Brasil.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

I – Errado. Nos termos da Súmula 669 do STF, “Norma legal que altera o prazo de
recolhimento da obrigação tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade”.
II – Errado. A base de cálculo do IPTU e do PIVA são exceções ao princípio nonagésima ou
noventena; por outro lado, a alteração do IPI, não é exceção (CF, art. 150. § 1º).
III – Certo. O Estado Brasileiro, ou seja, A República Federativa do Brasil, tem o poder
de isentar amplamente tributos, em sede de tratado internacional (STF. RE 229096, rel.
Min. ILMAR GALVÃO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. CÁRMEN LÚCIA, Tribunal Pleno, julgado
em 16/08/2007).
Letra c.

07. (CEBRASPE/2023/SEFIN DE FORTALEZA – CE/AUDITOR DO TESOURO MUNICIPAL)


Considerando a competência tributária prevista na Constituição Federal de 1988 e no
Código Tributário Nacional, julgue o item a seguir.
Caso a competência extraordinária seja utilizada, a União pode instituir imposto
extraordinário em caso de iminência de guerra externa mediante ato do Poder Executivo
com força de lei material, o qual não precisa ser apreciado pelo Congresso Nacional.

Embora se trate de uma situação extraordinária (guerra), não há exceção constitucional


ao princípio da legalidade tributária para a criação do imposto extraordinário de guerra.
Há previsão apenas de exceção ao princípio da anterioridade.
Errado.

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08. (VUNESP/2022/AL-SP/PROCURADOR DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA) O equilíbrio


federativo em matéria tributária possui desenho constitucional específico, por meio do
qual são estabelecidos os limites e possibilidades de uso da competência tributária por
parte de cada um dos entes da Federação. Sobre esse tema, é correto afirmar, com
base na Constituição, que
a) a União Federal, enquanto ente hierarquicamente superior da Federação, tem a
prerrogativa de criar isenções de tributos da competência de estados e municípios, com o
objetivo de implementar a política industrial do país.
b) não pode a lei federal isentar a União e suas autarquias de taxas estaduais, tais como
custas judiciais, aplicando-se a imunidade constitucional recíproca apenas aos impostos
da competência de cada ente da Federação.
c) é permitido à União tributar as rendas dos títulos de dívida emitidos por estados e
municípios em nível superior às rendas das suas obrigações, em razão da competência
federal para implementação da política monetária nacional.
d) é permitido à União tributar as rendas dos seus agentes públicos em nível superior às
rendas dos agentes de estados e municípios, em razão da autonomia administrativa de que
gozam os entes da Federação.
e) a existência da Zona Franca de Manaus constitui uma violação do princípio federativo que
rege as relações fiscais no país, na medida em que introduz tratamento fiscal favorecido
a uma região, em detrimento dos demais estados e regiões.

a) Errada. A União precisa ser vista de dois modos. União como ente federativo, que
está equiparado aos Estados, Municípios e DF, e jamais poderá instituir uma isenção
heterônoma (art. 151, III, da CF), ou seja, isentar tributos de outros entes tributantes. Mas
a União também representa, não como ente tributante, a República Federativa do Brasil nas
relações com outros Estados e, nessa condição, pode celebrar um tratado que contenha
isenções de tributos diversos (inclusive da própria União, Estados etc.).
b) Certa. A imunidade do art. 150 da CF, chamada de “imunidade recíproca”, é aplicável
somente aos impostos. Desse modo, a União pagará normalmente as taxas criadas
pelos Estados. A isenção federal para uma taxa estadual significaria uma isenção
heterônoma, o que é vedado pelo art. 151, III, da CF.
c) Errada. Há uma vedação expressa e específica na CF sobre isso, art. 151, II:
Art. 151. É vedado à União: (...) II – tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos
respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para
seus agentes.

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d) Errada. Há uma vedação expressa e específica na CF sobre isso, art. 151, II: Renato Grilo

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Art. 151. É vedado à União: (...) II – tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos
respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para
seus agentes.

e) Errada. A ZFM representa uma expressão da isonomia material, quando o direito tributário
é utilizado na condição de veículo de desenvolvimento de regiões específicas do Brasil.
Letra b.

09. (FCC/2022/SEFAZ-PE/AUDITOR-FISCAL DO TESOURO ESTADUAL – CONHECIMENTOS


ESPECÍFICOS) A Constituição federal estabelece limitações ao poder de tributar. Neste
contexto, é vedado
a) à União instituir tratamento tributário ou favores fiscais diferentes, para contribuintes
que tenham domicílio ou residência em diferentes locais ou regiões.
b) cobrar tributos federais sobre fonogramas e videofonogramas, produzidos no Brasil ou
importados, desde que contenham obras cinematográficas, musicais ou literomusicais.
c) conceder qualquer subsídio, isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito
presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições.
d) aos Estados e ao Distrito Federal instituir tributo que não seja uniforme em todo seu
território, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a combater a fome e a
pobreza, em localidades específicas.
e) aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária
entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.

a) Errada. A União precisa ser vista de dois modos. União como ente federativo, que
está equiparado aos Estados, Municípios e DF, e jamais poderá instituir uma isenção
heterônoma (art. 151, III, da CF), ou seja, isentar tributos de outros entes tributantes. Mas
a União também representa, não como ente tributante, a República Federativa do Brasil nas
relações com outros Estados e, nessa condição, pode celebrar um tratado que contenha
isenções de tributos diversos (inclusive da própria União, Estados etc.).
b) Errada. A imunidade do art. 150 da CF, VI, ‘e’, não veda a incidência sobre
fonogramas importados, apenas os produzidos no Brasil.
c) Errada. Há uma vedação expressa e específica na CF para a instituição de benefício
fiscal heterônomo, ou seja, a União não pode isentar um tributo do Estado (por
exemplo). Entretanto, nos termos do art. 150, § 6º, da CF, a União (e qualquer ente
tributante), atendidos os requisitos aplicáveis, pode instituir benefício fiscal para os seus
tributos.

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d) Errada. O erro na questão está na substituição da União pelos demais entes tributantes.
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Essa é uma vedação constitucional específica, dirigida à União, nos termos do art. 151 da CF.

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e) Certa. Cobrança da literalidade da CF,

Art. 152. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença
tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.

Letra
e.

10. (FMP CONCURSOS/2017/PGE-AC/PROCURADOR DO ESTADO) Em matéria de direito


constitucional tributário é CORRETO afirmar que
a) a proibição de confisco é adstrita aos tributos em si, conforme a letra da constituição,
e não abarca as multas sancionatórias.
b) o princípio da isonomia tributária não é corolário do princípio da igualdade, sendo aquele,
em razão do caráter tributário, bem mais restrito, exigindo-se duas situações exatamente
idênticas para a comparação.
c) a lei complementar tributária é hierarquicamente superior à lei ordinária tributária.
d) a lei tributária pode ser editada com o objetivo de prevenir distorções de concorrência
mercadológica.
e) a Constituição Federal define perfeitamente cada tributo, não havendo espaço para o
legislador infraconstitucional definir os tributos.

a) O STF aplica ao direito sancionatório tributário o princípio da vedação do confisco. Por


exemplo: (AI 727872 AGR / RS).
b) Questão completamente equivocada. A isonomia tributária nada mais é do que a
reverberação, no campo tributário, do princípio da igualdade.
c) Não há hierarquia entre essas espécies normativas, mas tão somente a destinação
constitucional de campos específicos de regulação pela Lei Complementar. Assim, uma LC
que tenha tratado de tema que a Constituição Federal não reserva especificamente para
a LC, pode ser revogada por uma Lei Ordinária. Nesse sentido: Súmula 508/STJ: A isenção
da Cofins concedida pelo art. 6º, II, da LC n. 70/1991 às sociedades civis de prestação
de serviços profissionais foi revogada pelo art. 56 da Lei n. 9.430/1996.
d)

Art. 151. É vedado à União: I – instituir tributo que não seja uniforme em todo o território
nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou
a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a
promover o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico entre as diferentes regiões do País

e)

Art. 146. Cabe à lei complementar III – estabelecer normas gerais em matéria de legislação

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tributária, especialmente sobre: a) definição de tributos e de suas espécies, bem como,
Renato em
Grilo

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relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases
de cálculo e contribuintes.

Letra d.

IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS

11. (FGV/2023/FHEMIG/ANALISTA DE GESTÃO E ASSISTÊNCIA À SAÚDE (AGAS) – BACHAREL


EM DIREITO) Segundo a CRFB/88, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios instituir impostos sobre templos de qualquer culto.
Acerca da previsão, é correto afirmar que se trata de
a) isenção tributária.
b) imunidade tributária.
c) exceção ao princípio da legalidade.
d) anistia tributária.
e) moratória.

a) Errada. A isenção não se situa em sede constitucional, mas é a dispensa legal de tributo
devido. Portanto, a isenção é criada por lei específica, nos termos do Art. 150, § 6º, da CF.
b) Certa. A alternativa faz referência à imunidade tributária chamada de “religiosa”,
prevista no art. 150 da CF, no rol das imunidades para os impostos.
c) Errada. A alternativa não tem nenhuma correlação para o enunciado. A imunidade não
é exceção ao princípio da legalidade, mas uma exceção constitucional ao exercício da
competência tributária.
d) Errada. A anistia e a isenção são formas de exclusão do crédito tributário, previstas no
art. 175 do CTN, e não tem nenhuma correlação com a imunidade religiosa. Ademais, a
anistia é forma de exclusão de penalidades tributárias.
e) Errada. A moratória é forma de suspensão de crédito tributário, nos termos do CTN,
não tendo nenhuma correlação com a imunidade religiosa.
Letra b.

12. (FGV/2023/SMF-RJ/FISCAL DE RENDAS – TARDE) O Município Alfa realizou


lançamento de ofício para cobrança de IPTU referente a imóveis de propriedade da União,
sob gestão da Infraero, arrendados para atividades comerciais de funcionamento de
hangares. Acerca desse cenário e à luz do entendimento dos Tribunais Superiores, é
correto afirmar que:

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a) em razão de a União, proprietária do imóvel, ser entidade imune, não pode incidir IPTU
sobre esses hangares;
b) em razão de a Infraero, gestora do imóvel, ser empresa estatal imune, não pode incidir
IPTU sobre esses hangares;
c) o arrendamento para fins comerciais impede o gozo da imunidade, de modo que o
Município poderia cobrar o IPTU da União;
d) o arrendamento para fins comerciais impede o gozo da imunidade, de modo que o
Município poderia cobrar o IPTU da Infraero;
e) o Município poderia cobrar esse IPTU dos arrendatários dos hangares, em razão de sua
atividade comercial, na condição de possuidores a qualquer título.

a) Errada. Embora seja a União proprietária do imóvel (o que, considerado isoladamente,


atrairia a imunidade constitucional recíproca), o fato é que o imóvel se encontra em uso
por entidade privada. Portanto, de acordo com o entendimento do STF, prevalece a
utilização e exploração econômica dos espaços, para efeito de cobrança do tributo.
b) Errada. De fato, compreende o STF que a INFRAERO é uma empresa imune, mas na
hipótese os hangares estão tendo exploração econômica (embora sejam de propriedade
da União e administrados pela Infraero).
c) Errada. O Município pode cobrar o imposto, mas não da União e sim do arrendatário.
d) Errada. O Município pode cobrar o imposto, mas não da INFRAERO e sim do arrendatário.
e) Certa. É a atual compreensão do Supremo Tribunal Federal, firmada nos precedentes em
sede de repercussão geral – TEMA 385 STF, cuja tese firmada foi a seguinte: “A imunidade
recíproca, prevista no art. 150, VI, a, da Constituição não se estende a empresa privada
arrendatária de imóvel público, quando seja ela exploradora de atividade econômica com
fins lucrativos. Nessa hipótese é constitucional a cobrança do IPTU pelo Município”.
Letra e.

13. (VUNESP/2020/FITO/ADVOGADO) A entidade assistencial Bom Jesus aluga imóvel


de sua propriedade para uma empresa que explora atividade econômica de produção de
cachaça. O valor dos aluguéis auferidos pela entidade sem fins lucrativos são utilizados
para compra de alimentos destinados aos assistidos. Diante dessa situação hipotética, é
correto afirmar que
a) por força de Súmula Vinculante do STF, o imóvel pertencente à entidade permanece
imune ao IPTU.
b) o Código Tributário Nacional assegura a imunidade do IPTU por se tratar de entidade
assistencial, independentemente de ter ou não fins lucrativos.

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c) a Constituição Federal assegura a imunidade à entidade, independentemente da atividade


para a qual foi constituída, bem como do destino que dá às suas verbas, bastando que não
tenha fins lucrativos.
d) não há de se falar em imunidade, haja vista que a locatária exerce atividade econômica
cujo objeto é totalmente divorciado das finalidades essenciais da entidade locadora.
e) sendo a atividade de locação regida pelo direito civil, a ela não se aplicam as regras
de imunidade ou de isenção, posto que concernem ao direito tributário.

a) Súmula vinculante 52 do STF: Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune


ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, c, da
CF, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades para as quais tais
entidades foram constituídas.
b) Constituição Federal de 1988
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
(...)
I – instituir impostos sobre:
(...)
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades
sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins
lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

a) Código Tributário Nacional.

Art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV do artigo 9º é subordinado à observância dos seguintes
requisitos pelas entidades nele referidas:
I – não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título;
II – aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos
institucionais;
III – manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades
capazes de assegurar sua exatidão.

b) Súmula vinculante 52 do STF: Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune


ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, c, da
CF, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades para as quais tais
entidades foram constituídas.
c) Aplicam-se as normas de direito tributário, para reger a aplicação, ou não, da imunidade.
Isso foi solucionado pelo Supremo Tribunal Federal na Súmula Vinculante 52.
Letra a.

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14. (VUNESP/2017/TJ-SP/JUIZ SUBSTITUTO) Assinale a alternativa correta.


a) A imunidade do artigo 150, VI, “b” da Constituição Federal deve ser interpretada
ampliativamente de modo a incluir todos os imóveis da entidade religiosa, sem restrição,
uma vez que o Estado Brasileiro, embora laico, garante o exercício da fé religiosa, segundo
orientação do Supremo Tribunal Federal.
b) A imunidade prevista no artigo 150, VI, “b” da Constituição Federal de 1988 deve ser
estendida aos cemitérios de cunho religioso, segundo orientação do Supremo Tribunal
Federal.
c) A imunidade conferida aos templos se estende à Maçonaria, em cujas lojas se
professa culto no sentido empregado pela Constituição Federal, segundo decisão do
Supremo Tribunal Federal.
d) A imunidade do artigo 150, VI, “b” da Constituição Federal de 1988 estende-se aos
cemitérios, ainda que ostentem natureza privada e empresarial, uma vez que ali se realizam
ritos relacionados com a fé religiosa, segundo orientação do Supremo Tribunal Federal.

a) “A imunidade prevista no art. 150, VI, b, CF, deve abranger não somente os prédios
destinados ao culto, mas, também, o patrimônio, a renda e os serviços relacionados com
as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas” [STF. RE 325.822].
b) “Os cemitérios que consubstanciam extensões de entidades de cunho religioso estão
abrangidos pela garantia contemplada no art. 150 da Constituição do Brasil. Impossibilidade
da incidência de IPTU em relação a eles” [STF. RE 578.562]
c) “A imunidade tributária conferida pelo art. 150, VI, b, é restrita aos templos de qualquer
culto religioso, não se aplicando à maçonaria, em cujas lojas não se professa qualquer
religião” [STF. RE 562.351].
d) “Os cemitérios, que consubstanciam extensões de entidades de cunho religioso, estão
abrangidos pela garantia contemplada no art. 150 da Constituição do Brasil. Impossibilidade
da incidência de IPTU em relação a eles” [STF. RE 578.562].
Letra b.

15. (MPE-PR/2017/MPE-PR/PROMOTOR SUBSTITUTO) Segundo o entendimento do


Supremo Tribunal Federal, assinale a alternativa incorreta:
a) É inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de admissibilidade de
ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade do crédito tributário.
b) Quando alugado a terceiros, não permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a
partidos políticos, a entidades sindicais dos trabalhadores, a instituições de educação e

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de assistência social, sem fins lucrativos, independente da destinação conferida ao valor


dos aluguéis.
c) Norma legal que altera o prazo de recolhimento da obrigação tributária não se sujeita
ao princípio da anterioridade.
d) A imunidade tributária subjetiva, prevista no artigo 150, inciso VI, alínea “c”, da
Constituição Federal, a impedir a instituição de impostos sobre patrimônio, renda ou serviços
das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência
social, sem fins lucrativos aplica-se a seus beneficiários na posição de contribuinte de
direito, mas não na de simples contribuinte de fato.
e) A imunidade tributária constante do art. 150, VI, “d” (livros, jornais, periódicos e o
papel destinado a sua impressão), da Constituição Federal, alcança o livro digital (e-

book)
a) SÚMULA VINCULANTE 28: É inconstitucional a exigência de depósito prévio como
requisito de admissibilidade de ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de
crédito tributário.
b) Errada. SÚMULA VINCULANTE 52: Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune
ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, “c”,
da Constituição Federal, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades
para as quais tais entidades foram constituídas.
c) SÚMULA VINCULANTE 50: Norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação
tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade.
d) A imunidade tributária subjetiva aplica-se a seus beneficiários na posição de contribuinte
de direito, mas não na de simples contribuinte de fato, sendo irrelevante, para a
verificação da existência do beneplácito constitucional, a repercussão econômica do tributo
envolvido. (STF. Plenário. RE 608872/MG)
e) A imunidade tributária constante do art. 150, VI, “d”, da Constituição Federal (CF), aplica-
se ao livro eletrônico (“e-book”), inclusive aos suportes exclusivamente utilizados para
fixá-lo. (STF. Plenário. RE 330817/RJ)
Letra b.

16. (FGV/2023/SMF-RJ/FISCAL DE RENDAS – TARDE) O Código Tributário Nacional


(CTN), recepcionado como lei complementar pela Constituição da República de 1988,
veicula requisitos a serem cumpridos para que certas pessoas jurídicas de direito privado
possam gozar da imunidade tributária de impostos constitucionalmente prevista. Um
desses requisitos é justamente o de aplicar integralmente, no Brasil, os seus recursos na
manutenção dos seus objetivos institucionais.
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Acerca desta regra legal, a única pessoa jurídica abaixo que, à luz do texto do CTN, NÃO se
submete a esse requisito é
a) partido político;
b) fundação partidária de partido político;
c) entidade sindical de trabalhadores;
d) organização religiosa;
e) entidade beneficente de assistência social;

a) O partido político goza de imunidade constitucional condicionada, nos termos da


Constituição Federal, art. 150.
b) A fundação partidária de partido político goza de imunidade constitucional
condicionada, nos termos da Constituição Federal, art. 150.
c) A entidade sindical de trabalhadores goza de imunidade constitucional condicionada,
nos termos da Constituição Federal, art. 150.
d) A imunidade tributária dos templos religiosos é incondicionada, não dependendo do
cumprimento de nenhum requisito legal, previsto em lei complementar.
e) As entidades beneficentes de assistência social partido político gozam de imunidade
constitucional condicionada, nos termos da Constituição Federal, art. 195.
Letra d.

AS FONTES NORMATIVAS DO DIREITO TRIBUTÁRIO

17. (FGV/2023/SMF-RJ/FISCAL DE RENDAS – TARDE) As obrigações tributárias


acessórias ou instrumentais têm por objeto as prestações, positivas ou negativas, nelas
previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.
Acerca dessa modalidade especial de obrigações tributárias, é correto afirmar que:
a) a fixação do prazo para seu cumprimento independe de previsão em lei;
b) aplica-se o princípio de que a obrigação acessória segue a obrigação principal;
c) interpreta-se extensivamente a legislação tributária que disponha sobre dispensa do
cumprimento de obrigações tributárias acessórias;
d) a concessão de isenção dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes
da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela consequente;
e) a criação da obrigação acessória depende de previsão em lei.

a) Certa. A criação normativa de uma obrigação acessória, nos termos do art. 113 do CTN,
se dá por meio da “legislação tributária”, de modo que não há a necessidade imperiosa
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de reserva legal estrita (art. 96 do CTN). Um decreto pode criar e alterar uma obrigação
acessória.
b) Errada. No direito tributário há completa autonomia das obrigações principais, de
pagar tributo ou multa tributária, e das obrigações acessórias. Uma pode existir
isoladamente.
c) Errada. Não há no CTN nenhuma determinação de interpretação extensiva, para qualquer
tipo de norma que seja.
d) Errada. A obrigação acessória goza de autonomia, de modo que o art. 175 determina
que a exclusão do crédito tributário por isenção não dispensa o isento de cumprir com seus
deveres perante a Administração Tributária.
e) Errada. Não há a necessidade imperiosa de reserva legal estrita (art. 96 do CTN). Um
decreto pode criar e alterar uma obrigação acessória.
Letra a.

18. (CONSULPLAN/2019/TJ-MG/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS –


REMOÇÃO) Assinale a alternativa INCORRETA.
a) A Constituição Federal, além de conter regras voltadas à discriminação das competências
tributárias, igualmente contempla normas instituidoras de tributos.
b) A expressão “Fazenda Pública”, nos termos do Código Tributário Nacional, abrange a
Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
c) São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e
dos decretos, as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa,
a que a lei atribua eficácia normativa.
d) De acordo com o Código Tributário Nacional, a pessoa natural ou jurídica de direito
privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento
comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma
ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos
ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até a data do ato, integralmente, se
o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade.

a) Errada. A CF não contempla a criação dos tributos; guardem muito bem essa informação.
A CF não cria tributos!
b) Certa. CTN.
Art. 209. A expressão “Fazenda Pública”, quando empregada nesta Lei sem qualificação, abrange
a Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

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c) Certa. CTN.

Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais
e dos decretos:
I – os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;
II – as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua
eficácia normativa;
III – as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas;
IV – os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
Parágrafo único. A observância das normas referidas neste artigo exclui a imposição de
penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de
cálculo do tributo.

d) Certa. CTN.

Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer
título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar
a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual,
responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data
do ato:
I – integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;

Letra a.

19. (VUNESP/2022/AL-SP/PROCURADOR DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA) Com base na


legislação tributária nacional, é correto afirmar, sobre a noção de tributo, que
a) é requisito de validade dos impostos que a sua base de cálculo tenha referência no serviço
público colocado à disposição do contribuinte.
b) não existe vedação à imposição de dois impostos sobre o mesmo fato gerador e a mesma
base de cálculo.
c) à luz do sistema tributário estabelecido pela Constituição de 1988, a análise do fato
gerador é insuficiente para a identificação das espécies tributárias.
d) a natureza jurídica do tributo depende exclusivamente do seu fato gerador, sendo
irrelevante a sua denominação ou destinação do seu produto.
e) não tem relevância jurídica a incorreta identificação na lei como “taxa” de uma exação
tributária que se qualifique verdadeiramente como imposto.

a) Errada. O conceito de imposto contido no art. 16 do CTN é claro ao desvincular essa


espécie tributária de qualquer atuação específica do Estado. O examinador confundir
impostos e taxas nessa assertiva.

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b) Errada. No direito tributário há o princípio que veda a chamada “bitributação jurídica”,


ou seja, que um mesmo imposto abarque duas ou mais hipótese de instituição.
c) Certa. A destinação dos recursos, a finalidade do tributo, podem ser determinantes.
Por exemplo, a CSLL – contribuição social sobre o lucro líquido e o IRPJ – imposto de renda
da pessoa jurídica podem ter, eventualmente, o mesmo fato gerador. Entretanto, são
espécies tributárias diversas.
d) Errada. A expressão “exclusivamente” não se encontra no art. 4º do CTN e, ademais,
a explicação dada à alternativa correta também cabe aqui.
e) Errada. Há relevância jurídica na forma como a lei cria o tributo, não podendo criar
uma taxa quando na verdade cria um imposto (ou vice versa).
Letra c.

20. (CESPE/2019/TJ-PA/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO) Assinale a opção que indica


matéria de ordem tributária que pode ser instrumentalizada por lei ordinária, conforme a
CF.
a) instituição de impostos expressamente previstos na CF
b) regulamentação das limitações constitucionais ao poder de tributar
c) estabelecimento de normas gerais sobre decadência tributária
d) instituição de impostos não previstos na CF
e) estabelecimento de normas gerais sobre o adequado tratamento tributário ao ato
cooperativo

a) Certa. A Lei Ordinária é veículo legislativo que, em regra, cria o tributo e, portanto,
implementa o princípio da legalidade tributária.
b) Conforme o art. 146, II, da CF regular as limitações constitucionais ao poder de
tributar é atribuição de lei complementar.
c) Conforme o art. 146, III, da CF obrigação, lançamento, crédito, prescrição e
decadência tributários, devem ser disciplinados em lei complementar.
d) Art. 154 da CF determina que a competência residual seja exercida mediante lei
complementar.
e) Conforme Art. 146, III, da CF, o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo
praticado pelas sociedades cooperativas deve ser versado por lei complementar.
Letra a.

21. (VUNESP/2018/TJ-RS/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO) Assinale a alternativa correta


em relação à legislação tributária.
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a) A atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo somente pode ser


estabelecida por lei, uma vez que implica na sua majoração.
b) As práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas não são
consideradas como normas complementares em matéria tributária, pois não possuem
conteúdo normativo.
c) A redução de tributo somente pode ser estabelecida por lei, já sua extinção poderá ser
veiculada por decreto ou ato normativo expedido pela autoridade administrativa
competente.
d) Os tratados e as convenções internacionais são normas complementares das leis nacionais,
não podendo revogar ou modificar a legislação tributária interna.
e) As decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa podem ter
eficácia normativa, desde que lei lhes atribua tal efeito.

a) Errada. A jurisprudência consolidada do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que a


correção monetária da base de cálculo do tributo pode ser realizada por meio de
decreto, por não implicar em majoração da figura tributária, mas apenas a sua
atualização (STF. Plenário. RE 648.245/MG, rel. Min. Gilmar Mendes, j. 01.08.2013).
b) Errada. De acordo com o art. 100, III, do CTN, são normas complementares em
matéria tributária as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades
administrativas.
c) Errada. A extinção do tributo também depende de lei formal.
d) Errada. De acordo com o artigo 98 do CTN, os tratados e as convenções internacionais
são normas complementares e revogam ou modificam a legislação interna, e serão
observadas pela legislação interna superveniente.
e) Certa. Literalidade do artigo 100, II, do CTN.
Letra e.

VIGÊNCIA, APLICAÇÃO, INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

22. (CESPE/2019/SEFAZ-RS/AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL – BLOCO II) O Código


Tributário Nacional (CTN) disciplina o que a autoridade competente pode fazer para
interpretar a norma tributária, a fim de resolver dúvidas e solucionar casos de ausência
de disposição expressa acerca de determinada questão. Com relação à interpretação e
à integração da legislação tributária, é correto afirmar que
a) os princípios gerais de direito público precedem os de direito tributário.
b) a equidade pode ser utilizada para estender a isenção de tributos a outros sujeitos
passivos.
c) é vedado o uso da analogia para instituir contribuições sociais não previstas em lei.
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d) não se admite a interpretação literal de norma que trate de suspensão ou exclusão
Renato do
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crédito tributário.

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e) devem ser interpretadas em favor do fisco as questões que envolvam imputabilidade e


circunstâncias materiais do fato.

a) Errada. Os princípios gerais de direito tributário antecedem os princípios gerais de direito


público. CTN, Art. 108, II e III.
CTN. Art. 108. Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a
legislação tributária utilizará sucessivamente, na ordem indicada: I – a analogia; II – os princípios
gerais de direito tributário; III – os princípios gerais de direito público; IV – a equidade. § 1º O
emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei. § 2º O
emprego da equidade não poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo devido.

b) Errada.

CTN, Art. 108, parágrafo 2º. O emprego de equidade não poderá resultar na dispensa do
pagamento do tributo devido.

c) Certa.

CR/1988, ART. 195, § 4º A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a
manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I.

d) Errada.

CTN, Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre: (...) I –
suspensão ou exclusão do crédito tributário;

e) Errada.

CTN, Art. 112. A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se
da maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto: I – à capitulação legal do
fato; II – à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos
seus efeitos; III – à autoria, imputabilidade, ou punibilidade; IV – à natureza da penalidade
aplicável, ou à sua graduação.

Letra c.

23. (CESPE/2019/SEFAZ-RS/AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL – BLOCO II) Na solução


de aparentes conflitos de normas de direito tributário,
a) a regra geral tem preferência sobre a especial, e a pregressa é a preferida em relação
à ulterior.
b) a solução de um conflito entre princípios e regras é alcançada, entre outros meios, por
postulados normativos aplicativos.

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c) colisão entre princípios se resolve com a aplicação da hierarquia e a análise de validade


de um sobre o outro.
d) a ausência de gradação entre regras requer o emprego de razões de otimização.
e) regras, postulados e princípios estão no mesmo plano quanto ao nível, ao objeto e ao
destinatário.

a) Errada. a regra normativa de natureza especial (Específica) tem preferência sobre a regra
geral (solução de conflitos pela regra da especialidade), e a regra ulterior (posterior) é a
preferida em relação à pregressa (solução de conflitos no tempo).
b) Certa. A solução de um conflito entre princípios e regras é alcançada, entre outros meios,
por postulados normativos aplicativos. Postulados normativos aplicativos são normas
de método, que instituem critérios de aplicação de outras normas, também chamadas
de normas sobre a aplicação de outras normas, ou metanormas. É o caso da “norma” da
especialidade, da anterioridade etc.
c) Errada. A colisão entre princípios é resolvida mediante a ponderação. Princípios se
chocam em concreto, e não em abstrato. Não há, entre princípios, uma exclusão em
abstrato, mas uma ponderação em concreto.
d) Errada. Não. Para a teoria neoconstitucionalista, postulados e princípios estão acima
das regras.
Letra b.

24. (PGR/2017/PGR/PROCURADOR DA REPÚBLICA) Não pode ser considerado como cláusula


antielisiva em direito tributário:
a) o parágrafo único do art. 116, do CTN, que assim estabelece: “A autoridade administrativa
poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular
a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da
obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária”;
b) o art. 51, da Lei n. 7.450/85, que assim determina: “Ficam compreendidos na incidência do
imposto de renda todos os ganhos e rendimentos de capital, qualquer que seja a
denominação que lhes seja dada, independentemente da natureza, da espécie ou da
existência de título ou contrato escrito, bastando que decorram de ato ou negócio, que,
pela sua finalidade, tenha os mesmos efeitos do previsto na norma específica de
incidência do imposto de renda”;
c) o § 1º do art. 43, do CTN, com a seguinte letra: “A incidência do imposto independe da
denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade
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da fonte, da origem e da forma de percepção”; Renato Grilo

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d) o § 1º, do art. 108, do CTN, cujo texto é o seguinte: “O emprego da analogia não
poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei”.

Cláusula antielisiva é a que autoriza ao Fisco desconsiderar condutas praticadas pelos


contribuintes com o objetivo reduzir ou atenuar o tributo, lançando-o tal como seria
devido caso não verificada a elisão (conduta) fiscal. A chamada “normal geral antielisiva”
vem prevista no art. 116, p. único do CTN, mas há leis específicas que trazem normas
da mesma natureza, chamadas de “normas antielisivas específicas”.
a)
CTN, Art. 116, Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou
negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do
tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os
procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária.

a)

Lei n. 7.450/1985, Art. 51. Ficam compreendidos na incidência do imposto de renda todos
os ganhos e rendimentos de capital, qualquer que seja a denominação que lhes seja dada,
independentemente da natureza, da espécie ou da existência de título ou contrato escrito,
bastando que decorram de ato ou negócio, que, pela sua finalidade, tenha os mesmos efeitos
do previsto na norma específica de incidência do imposto de renda.

b)

CTN, Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer
natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica: § 1 A
incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da
localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção.

c)

CTN, Art. 108. Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a
legislação tributária utilizará sucessivamente, na ordem indicada:
I – a analogia;
II – os princípios gerais de direito tributário;
III – os princípios gerais de direito público;
IV – a equidade.
§ 1º O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei.

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O dispositivo acima não é norma antielisiva. Pelo contrário, se dirige ao Fisco, e não
ao contribuinte. Sua função é a de proibir a cobrança de tributos mediante operação
interpretativa por analogia legal.
Letra d.

25. (CESPE/2017/PREFEITURA DE BELO HORIZONTE – MG/PROCURADOR MUNICIPAL) No


que concerne aos ilícitos tributários e aos crimes contra a ordem tributária, assinale a
opção correta.
a) No caso de crime contra a ordem tributária, o coautor que, por confissão espontânea,
revelar a trama delituosa à autoridade judicial terá direito à extinção da punibilidade,
condicionada ao pagamento do tributo.
b) Em caso de dúvida quanto às circunstâncias materiais do fato, a lei tributária que trata
de infrações e penalidades será interpretada da maneira mais favorável ao fisco.
c) Havendo omissão na apresentação de declaração exigida em lei, o inventariante
responderá solidariamente pelas infrações tributárias imputáveis ao espólio, excluídas as
penalidades de caráter moratório.
d) A denúncia espontânea exclui a responsabilidade do agente que comete infração
tributária, desde que esse ato seja anterior ao início de qualquer procedimento
administrativo ou medida de fiscalização relacionada com a infração.

a) Errada. Não há extinção da punibilidade.


Lei n. 8.137, Art. 16. Qualquer pessoa poderá provocar a iniciativa do Ministério Público nos
crimes descritos nesta lei, fornecendo-lhe por escrito informações sobre o fato e a autoria,
bem como indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção. Parágrafo único. Nos crimes
previstos nesta Lei, cometidos em quadrilha ou coautoria, o coautor ou partícipe que através
de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa terá a
sua pena reduzida de um a dois terços.

b) Errada.

CTN, Art. 112. A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se
da maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto: I – à capitulação legal do
fato; II – à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos
seus efeitos; III – à autoria, imputabilidade, ou punibilidade; IV – à natureza da penalidade
aplicável, ou à sua graduação.

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c) Errada. O inventariante responderá pelo tributo e pela multa moratória:

Art. 134, CTN. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal
pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas
omissões de que forem responsáveis: (...) IV – o inventariante, pelos tributos devidos pelo
espólio; (...) Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades,
às de caráter moratório.

d) Certa.

CTN, Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração,


acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito
da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo
dependa de apuração. Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada
após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados
com a infração.

Letra d.

26. (CESPE/2017/MPE-RR/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO) Em matéria tributária,


uma lei ordinária pode dispor sobre
a) isenção restrita a determinada região do território da entidade tributante, em função
de condições peculiares a essa região.
b) conflitos de competência entre a União, os estados, o DF e os municípios.
c) normas gerais relativas à prescrição e à decadência.
d) instituição de empréstimo compulsório para atender a despesas extraordinárias
decorrentes de calamidade pública.

a) Certa. Isenção é causa de exclusão do crédito tributário, que pode ser feita por meio
de Lei Ordinária.
CTN Art. 97. Somente a lei [ordinária] pode estabelecer: (...) VI – as hipóteses de exclusão,
suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades. (...) Art.
176. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que
especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica
e, sendo caso, o prazo de sua duração. Parágrafo único. A isenção pode ser restrita a
determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela
peculiares.

b) Errada.

CF, Art. 146. Cabe à lei complementar: (...) I – dispor sobre conflitos de competência, em matéria

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c) Errada.

CF, Art. 146. Cabe à lei complementar: (...) III – estabelecer normas gerais em matéria de
legislação tributária, especialmente sobre: (...) b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e
decadência tributários;

d) Errada.

CF, Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:
(...) I – para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de
guerra externa ou sua iminência; II – no caso de investimento público de caráter urgente e de
relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, “b”. Parágrafo único. A
aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa
que fundamentou sua instituição.

Letra a.

HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA, FATO GERADOR E OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA

27. (VUNESP/2022/TJ-RJ/JUIZ LEIGO) A obrigação tributária principal é decorrência


direta do(a)
a) surgimento do crédito tributário.
b) lançamento tributário.
c) responsabilidade tributária.
d) ocorrência do fato gerador.
e) capacidade tributária.

a) Errada. A rigor, na sistemática do CTN, o crédito tributário surge formalizado com


o lançamento tributário (art. 142 do CTN). Ou seja, o crédito sucede a ocorrência do fato
gerador e o surgimento da obrigação tributária.
b) Errada. O lançamento tributário formaliza a obrigação tributária em crédito tributário,
nos termos do Art. 142 do CTN. O lançamento, na sistemática do CTN, faz surgir o
crédito formalizado em relação a uma obrigação tributária já existente.
c) Errada. A responsabilidade tributária é um elemento característico da obrigação tributária,
não a fazendo surgir, mas a integrando.
d) Certa. O fato gerador é, literalmente, o fato que GERA a obrigação tributária, nos
termos do art. 113, § 1º, do CTN.
e) Errada. Não há no CTN nenhuma correlação entre o surgimento da obrigação
tributária e o instituto da capacidade tributária.
Letra d.
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28. (VUNESP/2018/TJ-RS/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO) Sobre a disciplina do fato gerador


trazida pelo Código Tributário Nacional, é correto afirmar que
a) a autoridade administrativa não poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos
praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a
natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, salvo nos casos expressos
em lei.
b) se tratando de situação de fato, salvo disposição de lei em contrário, considera-se
ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos desde o momento em que se verifiquem
as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são
próprios.
c) fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação definida em lei como necessária
e suficiente à sua ocorrência.
d) a definição legal do fato gerador é interpretada considerando-se a validade jurídica
dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis ou terceiros, bem
como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos.
e) se tratando de atos ou negócios jurídicos sujeitos a condição suspensiva, considera-
se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos desde o momento da prática do
ato ou da celebração do negócio.

a) Errada.
CTN. Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e
existentes os seus efeitos: I – tratando-se de situação de fato, desde o momento em que o se
verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe
são próprios; II – tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente
constituída, nos termos de direito aplicável. Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá
desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência
do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária,
observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária.

b) Certa.

CTN. Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e
existentes os seus efeitos: I – tratando-se de situação de fato, desde o momento em que o se
verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente
lhe são próprios;

c) Errada.

CTN. Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária
e suficiente à sua ocorrência. Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação

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que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure
obrigação principal.

Perceba que as obrigações acessórias podem ser instituídas nos termos da “legislação
aplicável”; ou seja, “legislação tributária”. Vejamos o que é “legislação tributária”:

Art. 96. A expressão “legislação tributária” compreende as leis, os tratados e as convenções


internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte,
sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.

d) Errada.

CTN. Art. 118. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se: I – da validade
jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem
como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos; II – dos efeitos dos fatos efetivamente
ocorridos.

e) Errada.

CTN. Art. 117. Para os efeitos do inciso II do artigo anterior e salvo disposição de lei em contrário,
os atos ou negócios jurídicos condicionais reputam-se perfeitos e acabados: I – sendo suspensiva
a condição, desde o momento de seu implemento; II – sendo resolutória a condição, desde o
momento da prática do ato ou da celebração do negócio.

Letra b.

29. (CESPE/2017/MPE-RR/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO) A respeito da


obrigação tributária, assinale a opção correta conforme o que dispõe o CTN.
a) A obrigação principal e sua obrigação acessória devem decorrer de um mesmo fato gerador.
b) Obrigação principal pode ter por objeto o pagamento de penalidade tributária.
c) A obrigação principal é considerada obrigação tributária, ao passo que as obrigações
acessórias são consideradas obrigações de natureza não tributária.
d) Obrigação acessória não se converte em obrigação principal.

a) Errada. CTN.
Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e
suficiente à sua ocorrência.
Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação
aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.

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b) Certa. CTN.

Art. 113, § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o
pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela
decorrente.

c) Errada. Nos termos do CTN:

Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

d) Errada. CTN.

Art. 113, § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em
obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária (Obrigação Principal).

Letra b.

30. (IESES/2016/TJ-MA/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS – PROVIMENTO)


Assinale a opção correta considerando as definições e limitações trazidas pelo Código
Tributário Nacional:
a) O crédito tributário regularmente constituído se modifica ou extingue, ou tem sua
exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos previstos nesta Lei ou quando dispensado
pelo agente administrativo, independente da existência de previsão legal.
b) O fato gerador surge com a ocorrência da obrigação tributária, tem por objeto o
pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito
dela decorrente.
c) É permitido à União instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional,
ou que importe distinção ou preferência em favor de determinado Estado ou Município.
d) Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de
qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

a) Errada.
CTN Art. 141. O crédito tributário regularmente constituído somente se modifica ou extingue,
ou tem sua exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos previstos nesta Lei, fora dos quais
não podem ser dispensadas, sob pena de responsabilidade funcional na forma da lei, a sua
efetivação ou as respectivas garantias.

b) Errada.

CTN Art. 113 § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto
o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela
decorrente.

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c) Errada.
CF/1988 Art. 151. É vedado à União:
I – instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique
distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em
detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o
equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico entre as diferentes regiões do País.

d) Certa.

CTN Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente
de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

Letra d.

31. (IESES/2016/TJ-MA/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS – PROVIMENTO)


Analise as sentenças abaixo e assinale a opção correta considerando as disposições
expressas do Código Tributário Nacional sobre cada tema:
I – Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante
atividade administrativa plenamente vinculada.
II – Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal
pelo contribuinte, relativo aos tributos devidos sobre os atos praticados por tabeliães,
escrivães e demais serventuários de ofício, ou perante eles, em razão do seu ofício,
estes não respondem solidariamente com o contribuinte nos atos em que intervierem ou
pelas omissões de que forem responsáveis;
III – As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos,
ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade não
afetam a obrigação tributária que lhe deu origem.
a) Todas as assertivas estão corretas.
b) Apenas I e III estão corretas.
c) Apenas as assertivas II e III estão corretas.
d) Apenas a assertiva I está correta.

I – Certo.
Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade
administrativa plenamente vinculada.

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II – Errado.

Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal


pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas
omissões de que forem responsáveis:
VI – os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos
praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício;

III – Certo.

Art. 140. As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos,
ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade não
afetam a obrigação tributária que lhe deu origem.

Letra b.

RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

32. (FCC/2020/TJ-MS/JUIZ SUBSTITUTO) À luz do Código Tributário Nacional e da


jurisprudência atualmente sedimentada a respeito da responsabilidade dos sócios de
empresas limitadas e desconsideração da personalidade jurídica,
a) os sócios cotistas, sem poder de administração, também podem ser atingidos pelo
redirecionamento de ação de execução fiscal, ainda que o capital social esteja integralizado.
b) o ônus da prova de atos de excesso de poderes ou infração a lei, contrato social ou
estatutos é do fisco, ainda que o nome do sócio conste na certidão de dívida ativa.
c) a simples falta de pagamento do tributo configura fraude a lei para a responsabilização
do sócio que seja administrador da pessoa jurídica.
d) a pessoa jurídica tem interesse recursal para interpor medida contra decisão que
determinou o redirecionamento da execução fiscal em face dos sócios.
e) por ser matéria afeita a lei complementar, lei ordinária não pode criar hipótese de
responsabilidade solidária relativa a sócio sem poder de gestão em empresa constituída
na forma de sociedade limitada.

a) Errada. Art. 135, CTN.

JURISPRUDÊNCIA
“(…) para o redirecionamento da execução fiscal é imprescindível que o sócio-gerente a
quem se pretenda redirecionar tenha exercido a função de gerência no momento dos

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fatos geradores e da dissolução irregular da empresa executada. STJ. 1e Turma. AgInt


no REsp 1597018/SC, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 23/08/2016”.

b) Errada.

JURISPRUDÊNCIA
“A orientação da Primeira Seção do STJ firmou-se no sentido de que, se a execução foi
ajuizada apenas contra a pessoa jurídica, mas o nome do sócio consta da CDA, a
ele incumbe o ônus da prova de que não ficou caracterizada nenhuma das
circunstâncias previstas no art. 135 do CTN, ou seja, não houve a prática de atos
“com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos” (AgRg no
AREsp 753.074/DF, DJe 18/11/2015).

c) Errada.

JURISPRUDÊNCIA
Súmula 430 do STJ: O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não
gera, por si só, a responsabilidade solidária do sócio-gerente.

d) Errada.

JURISPRUDÊNCIA
Em execução fiscal, a sociedade empresária executada não possui legitimidade
para recorrer, em nome próprio, na defesa de interesse de sócio que teve contra si
redirecionada a execução. Isso porque, consoante vedação expressa do art. 6º do CPC,
ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito alheio, salvo quando autorizado por
lei. Dessa forma, como não há lei que autorize a sociedade a interpor recurso
contra decisão que, em execução ajuizada contra ela própria, tenha incluído no polo
passivo da demanda os seus respectivos sócios, tem-se a ilegitimidade da pessoa
jurídica para a interposição do referido recurso. REsp 1.347.627-SP, Rel. Min. Ari
Pargendler, julgado em 9/10/2013.

e) Certa.

JURISPRUDÊNCIA
1. [...] 6. O art. 13 da Lei 8.620/93 não se limitou a repetir ou detalhar a regra de
responsabilidade constante do art. 135 do CTN, tampouco cuidou de uma nova
hipótese específica e distinta. Ao vincular à simples condição de sócio a obrigação de
responder solidariamente pelos débitos da sociedade limitada perante a Seguridade

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Social, tratou a mesma situação genérica regulada pelo art. 135, III, do CTN, mas de
modo diverso, incorrendo em inconstitucionalidade por violação ao art. 146, III, da
CF. (…)8. Reconhecida a inconstitucionalidade do art. 13 da Lei 8.620/93 na parte em
que determinou que os sócios das empresas por cotas de responsabilidade limitada
responderiam solidariamente, com seus bens pessoais, pelos débitos junto à
Seguridade Social. (…) (STF – RE 562276, Relator(a): Min. ELLEN GRACIE, Tribunal
Pleno, julgado em 03/11/2010, REPERCUSSÃO GERAL – MÉRITO)

Letra e.

33. (CESPE/2020/SEFAZ-AL/AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL) A respeito de


responsabilidade, de obrigação e de administração tributária, julgue o item subsequente.
A responsabilidade tributária corresponde à imposição do pagamento do tributo a
terceira pessoa vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação: é originária quando o
responsável é colocado diretamente na posição de sujeito passivo, como ocorre, por
exemplo, no caso da responsabilidade dos pais pelos tributos devidos pelos filhos

menores.
A responsabilidade dos pais pelos tributos devidos pelos filhos menores não é originária,
mas derivada.

CTN: Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal
pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas
omissões de que forem responsáveis:
I – os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;

Errado.

34. (CESPE/2020/SEFAZ-AL/AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL) A respeito de


responsabilidade, de obrigação e de administração tributária, julgue o item subsequente.
Auditor fiscal que, com o intuito de beneficiar terceiro devedor de tributos, expedir
certidão negativa ignorando os débitos fiscais devidos será responsabilizado
pessoalmente pelo crédito tributário e pelos juros de mora acrescidos.
Art. 208, CTN: A certidão negativa expedida com dolo ou fraude, que contenha erro contra a
Fazenda Pública, responsabiliza pessoalmente o funcionário público que a expedir, pelo crédito
tributário e juros de mora acrescidos.

Certo.

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35. (FCM/2020/PREFEITURA DE CONTAGEM – MG/AUDITOR-FISCAL – FISCALIZAÇÃO) Com


base nas regras do Código Tributário Nacional, avalie o que se afirma acerca da solidariedade
e da responsabilidade tributária.
I – São solidariamente obrigadas as pessoas que tenham interesse comum na situação que
constitua o fato gerador da obrigação principal, bem como aquelas que a lei designar.
II – O sócio quotista é pessoalmente responsável pelos créditos correspondentes a
obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração
de lei, contrato social ou estatutos.
III – A solidariedade tributária respeita o benefício de ordem, de modo a se exigir,
inicialmente, a obrigação do contribuinte principal, entendido como aquele que praticou o
fato gerador em maior proporção.
IV – Os sucessores e o cônjuge meeiro são, pessoalmente, responsáveis pelos tributos
devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade
ao montante do quinhão, do legado ou da meação.
Está correto apenas o que se afirma em
a) II.
b) IV.
c) II e III.
d) I e IV.
e) I, II e III.

I – Certo.
CTN. Art. 124. São solidariamente obrigadas:
I – as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da
obrigação principal;
II – as pessoas expressamente designadas por lei.
Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem.

II – Errado.

CTN. Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal
pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas
omissões de que forem responsáveis:
VII – os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.
Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias
resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou
estatutos:
III – os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.

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III – Errado.

CTN. Art. 124. (...)


Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem.

IV – Certo.

CTN. Art. 131. São pessoalmente responsáveis:


II – o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus até a
data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão do
legado ou da meação;
III – o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão.

Letra d.

36. (CESPE/2020/SEFAZ-DF/AUDITOR-FISCAL) No que se refere a aplicação da lei e


responsabilidade tributária, julgue o item seguinte.
A sociedade empresária que tenha sócio remanescente de sociedade extinta e que explore
a mesma atividade não responde pelos débitos tributários desta.
CTN
Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação
de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas
pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas
de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer
sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.

JURISPRUDÊNCIA
Súmula 554-STJ: Na hipótese de sucessão empresarial, a responsabilidade da
sucessora abrange não apenas os tributos devidos pela sucedida, mas também as
multas moratórias ou punitivas referentes a fatos geradores ocorridos até a data da
sucessão.

Errado.

37. (CESPE/2020/SEFAZ-AL/AUDITOR DE FINANÇAS E CONTROLE DE ARRECADAÇÃO DA


FAZENDA ESTADUAL) A respeito de responsabilidade, de obrigação e de administração
tributária, julgue o item subsequente.

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A denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo


devido com juros de mora correspondentes, realizada até a conclusão do procedimento
administrativo ou da medida de fiscalização relacionada com a infração resulta na exclusão
da responsabilidade do contribuinte pela infração.

A questão faz referência a um procedimento administrativo ou medida de fiscalização


em curso. A denúncia espontânea, contudo, pressupõe que não tenha sido iniciado o
procedimento administrativo ou a medida de fiscalização.
Errado.

38. (CESPE/2020/SEFAZ-DF/AUDITOR-FISCAL) No que se refere a aplicação da lei e


responsabilidade tributária, julgue o item seguinte.
A atribuição de responsabilidade tributária solidária ao administrador da massa falida pelas
penalidades tributárias por ela devidas se restringe às de caráter moratório.
CTN.
Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal
pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas
omissões de que forem responsáveis: [...]
V – o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário; [...]
Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, às de
caráter moratório.

Certo.

39. (MPE-GO/2019/MPE-GO/PROMOTOR DE JUSTIÇA – REAPLICAÇÃO) Sobre a obrigação


tributária, assinale a alternativa correta:
a) A obrigação tributária é principal e acessória. A obrigação tributária assessoria não está
sujeita ao princípio da reserva legal e extingue-se juntamente com a obrigação principal.
b) O sujeito ativo da obrigação tributária é a pessoa jurídica de direito público, que possui
a capacidade tributária ativa, a qual é indelegável.
c) A responsabilidade tributária dos pais em relação aos tributos devidos pelos filhos
menores decorre de lei e dar-se-á naqueles casos em que os pais tiverem vinculação direta
ou indireta, em razão de ato comissivo ou omissivo, com a situação que constitui o fato
gerador da obrigação tributária principal e diante da impossibilidade de cumprimento da
obrigação tributária principal pelo filho contribuinte.

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d) A definição do fato gerador da obrigação tributária principal só pode ser estabelecida em


lei, mas a definição do sujeito passivo dessa obrigação pode ser estabelecida por
normas infralegais.

a) Errada. CTN.
Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.
§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento
de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

b) Errada. CTN.

Art. 119. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da
competência para exigir o seu cumprimento.

c) Certa. CTN.

Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal


pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas
omissões de que forem responsáveis:
I – os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;

d) Errada. CTN.

Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:


(...)
III – a definição do fato gerador da obrigação tributária principal, ressalvado o disposto no inciso
I do § 3º do artigo 52, e do seu sujeito passivo

Letra c.

40. (CESPE/CEBRASPE/2018/PGM – MANAUS – AM/PROCURADOR DO MUNICÍPIO) Julgue o


item que se segue à luz do que dispõe o Código Tributário Nacional.
O inventariante não pode ser solidariamente responsabilizado pelos tributos devidos pelo
de cujus, referentes a fatos geradores anteriores à data da abertura da sucessão.
Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal
pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas
omissões de que forem responsáveis:
(...)
IV – o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;

Errado.

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41. (VUNESP/2018/PREFEITURA DE BURITIZAL – SP/PROCURADOR JURÍDICO) A respeito


da responsabilidade tributária, assinale a alternativa correta.
a) Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade
de bens imóveis, sub-rogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando,
cumulativamente, conste do título a prova de sua quitação e quando a sub-rogação
esteja prevista expressamente no instrumento de transferência.
b) O sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro são pessoalmente responsáveis
pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, e o espólio é
pessoalmente responsável pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da
sucessão.
c) Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal
pelo contribuinte, respondem isoladamente nos atos em que intervierem ou pelas
omissões de que forem responsáveis os tabeliães, escrivães e demais serventuários de
ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão
do seu ofício.
d) Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação
tributária depende da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e
extensão dos efeitos do ato.
e) A responsabilidade é atenuada pela denúncia espontânea da infração, acompanhada,
se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, não sendo, porém,
totalmente excluída, senão, após declaração expressa da autoridade administrativa que
concede a quitação.

a) Errada. CTN.

Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o
domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de
serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, sub-rogam-se na pessoa dos
respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.

b) Certa. CTN.

Art. 131. São pessoalmente responsáveis:


I – o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos;
II – o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus até a
data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão do
legado ou da meação;
III – o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão.

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c) Errada. CTN.

Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal


pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas
omissões de que forem responsáveis:
VI – os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos
praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício;

d) Errada. CTN.

Art. 136. Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação
tributária independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e
extensão dos efeitos do ato.

e) Errada. CTN.

Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se


for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da
importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa
de apuração.

Letra b.

O LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO

42. (FGV/2023/TJ-ES/JUIZ SUBSTITUTO) Vestuário Beleza Ltda., atuante no comércio


varejista de peças de vestuário, por uma série de erros contábeis (sem dolo, fraude
ou simulação), declarou a menor e pagou a menor o ICMS devido sobre suas vendas a
consumidores finais quanto a fatos geradores ocorridos entre janeiro de 2019 e
dezembro de 2020. A partir de janeiro de 2021, já em crise financeira, embora tenha
detectado o erro contábil e o corrigido, passando a declarar corretamente, começou a não
ter mais recursos para pagar tal ICMS adequadamente declarado.
Diante desse cenário e também à luz do entendimento dos tribunais superiores, é correto
afirmar que:
a) quanto a tais tributos declarados a menor e pagos a menor o prazo decadencial
quinquenal para o lançamento de ofício suplementar é contado do primeiro dia do
exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;
b) quanto a tais tributos declarados a menor e pagos a menor, o prazo decadencial
quinquenal para o lançamento de ofício suplementar é contado da data da entrega da
declaração;
c) Quanto a tais tributos declarados a menor e pagos a menor, o prazo prescricional
quinquenal para o lançamento de ofício suplementar é contado da ocorrência do fato
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gerador de cada obrigação tributária; Renato Grilo

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d) quanto aos tributos devidamente declarados a partir de janeiro de 2021, mas não
pagos, o marco inicial para contagem do prazo prescricional quinquenal para sua cobrança
judicial é o dia seguinte à data estipulada para o vencimento da cobrança do tributo;
e) quanto aos tributos devidamente declarados a partir de janeiro de 2021, mas não
pagos, o marco inicial para contagem do prazo decadencial quinquenal para sua cobrança
judicial é o dia seguinte à data estipulada para o vencimento da cobrança do tributo.

a) Errada. O prazo decadencial será contado a partir da data de ocorrência do fato


gerador (art. 150, § 4º, CTN). Nessa hipótese, houve declaração e pagamentos menores.
Havendo qualquer pagamento, ainda que a menor, haverá atração da regra do art. 150, § 4º,
do CTN, para o lançamento de ofício suplementar.
b) Errada. O prazo será contado da data da ocorrência do fato gerador, nos termos do
art. 150, § 4º, do CTN.
c) Errada. O prazo prescricional tributário é contado a partir da constituição definitiva do
respectivo crédito tributário (art. 174 do CTN). Aqui a questão confunde tudo
(decadência e prescrição).
d) Certa. Houve a cobrança da inteligência da Súmula 436 do STJ: “A entrega de declaração
pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal constitui o crédito tributário, dispensada
qualquer outra providência por parte do fisco”.
e) Errada. Outra vez a questão confunde os institutos da prescrição e da decadência.
Correlaciona decadência com prazo de cobrança, quando a decadência está, em verdade,
relacionada com o prazo para o lançamento. É a prescrição tributária que se correlaciona
com o prazo para a cobrança do respectivo crédito.
Letra d.

43. (VUNESP/2023/PREFEITURA DE PIRACICABA – SP/PROCURADOR JURÍDICO) João recebeu,


na porta de seu apartamento, uma notificação de lançamento tributário entregue pelo
zelador do seu prédio. A notificação informa que João possui uma dívida de R$
10.000,00 em impostos municipais não pagos e que ele tinha prazo de 30 dias para
pagar a dívida ou apresentar uma defesa. Ocorre, porém, que a carta foi recebida por
João após o prazo limite de apresentação da impugnação, tendo sido recebida pelo
porteiro do condomínio onde João mora há mais de 40 dias.
Com base no ordenamento jurídico brasileiro, é correto afirmar, em relação a essa situação,
que

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a) caso se trate de dívida de IPTU, o contribuinte é considerado notificado do lançamento


pelo envio do carnê ao seu endereço, independentemente da prova de recebimento pessoal.
b) por não ter sido a notificação recebida em mãos por João, não deve ser considerado
iniciado o prazo de impugnação do lançamento, senão após o seu efetivo recebimento.
c) é condição de validade da notificação postal, segundo o Código Tributário Nacional, que
esta seja acompanhada de prova do recebimento pelo contribuinte, mediante assinatura
de AR.
d) o prazo comum de 30 dias para o pagamento ou a apresentação de defesa viola a ordem
jurídica, na medida em que o Código Tributário impõe prazos sucessivos nesta situação.
e) o Código Tributário Nacional autoriza na situação, em razão do valor da dívida, que a
notificação ocorra exclusivamente mediante publicação de edital.

a) Certa. Foi cobrado o conhecimento da Súmula 397 do STJ, no sentido de que “o contribuinte
de IPTU é notificado do lançamento pelo envio do carnê ao seu endereço”.
b) Errada. Não há qualquer previsão no CTN, ou jurisprudência, no sentido da necessidade
de notificação “em mãos”.
c) Errada. O examinador parece ter tido a intenção de confundir o regime da execução
fiscal, com o da notificação do lançamento. Não há no CTN nenhuma previsão de
citação via postal, com AR.
d) Errada. O prazo será comum, e não sucessivo.
e) Errada. Não há no CTN nenhuma norma nesse sentido (citação editalícia).
Letra a.

44. (CESPE/2020/SEFAZ-AL/AUDITOR DE FINANÇAS E CONTROLE DE ARRECADAÇÃO DA


FAZENDA ESTADUAL) No que se refere a legislação tributária, obrigação tributária e crédito
tributário, julgue o item que se segue.
O lançamento tributário é procedimento administrativo vinculado e obrigatório, que se
reporta à data da ocorrência do fato gerador da obrigação, sendo regido pela lei então
vigente, desde que não tenha sido modificada ou revogada, e é privativo da autoridade
administrativa, a qual pode ser funcionalmente responsabilizada se não o realizar.

A Lei de regência do procedimento administrativo de lançamento é a vigência na data do


fato gerador, AINDA QUE MODIFICADA OU REVOGADA.
A questão diz que “desde que não tenha sido modificada ou revogada”. Errada. Vejamos os
dispositivos do CTN que tratam do tema.

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Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo
lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência
do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o
montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da
penalidade cabível.
Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena
de responsabilidade funcional.
Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso em
moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional ao câmbio do
dia da ocorrência do fato gerador da obrigação.
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se
pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

Errado.

45. (CESPE/CEBRASPE/2020/SEFAZ-AL/AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL) No que


se refere a legislação tributária, obrigação tributária e crédito tributário, julgue o item
que se segue.
No caso de lançamento por homologação, não influem sobre a obrigação tributária quaisquer
atos anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à
extinção total ou parcial do crédito.

Art. 150, § 2º, do CTN


Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua
ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade
administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da
atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.
(...)
§ 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, praticados
pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito.

Certo.

46. (CONSULPAM/2019/PREFEITURA DE VIANA – ES/PROCURADOR) Relativamente ao


lançamento do crédito tributário, assinale a alternativa CORRETA:
a) O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se
pela lei então vigente, salvo se posteriormente modificada ou revogada.
b) Quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido
na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória, o lançamento será efetuado
e revisto de ofício pela autoridade administrativa.
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c) O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito ativo ou de terceiros,


quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa
informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.
d) A atividade administrativa de lançamento é não vinculada e obrigatória, sob pena de
responsabilidade funcional.

a) CTN.
Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se
pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

b) CTN.
Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes
casos: IV – quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido
na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;

c) CTN.

Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro,
quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa
informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.

d) CTN.

Art. 142 Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória,


sob pena de responsabilidade funcional.

Letra b.

O CRÉDITO TRIBUTÁRIO

47. (CEBRASPE/2023/PGE-PA/PROCURADOR DO ESTADO DO PARÁ) Acerca do crédito


tributário, julgue os seguintes itens.
I – Conforme estabelecido no Código Tributário Nacional, as circunstâncias que modificam
o crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos, ou as garantias ou os privilégios a ele
atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade, não afetam a obrigação tributária que lhe
deu origem.
II – Consoante o STJ, a compensação de débitos tributários com precatórios vencidos, não
pagos e adquiridos de terceiro, só é possível, à luz do Código Tributário Nacional, quando
houver lei específica autorizadora.
III – Conforme previsto no Código Tributário Nacional, se a lei não fixar prazo para a
homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado
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esse prazo sem que a fazenda pública se tenha pronunciado, considera-se homologado
o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de
dolo, fraude ou simulação.
IV – Consoante o Código Tributário Nacional, é vedada a compensação mediante o
aproveitamento de tributo, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do
trânsito em julgado da respectiva decisão judicial. Segundo o STJ, tal vedação aplica-se
também a indébitos tributários decorrentes de vício de inconstitucionalidade.
Assinale a opção correta.
a) Apenas os itens I, II e III estão certos.
b) Apenas os itens I, II e IV estão certos.
c) Apenas os itens I, III e IV estão certos.
d) Apenas os itens II, III e IV estão certos.
e) Todos os itens estão certos.

I – Certo. Trata-se da cobrança da letra da lei (CTN):


Art. 140. As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos,
ou as garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade não
afetam a obrigação tributária que lhe deu origem.

II – Certo. Na hipótese, o STJ não permite a compensação de créditos de terceiros, salvo


autorização legal expressa (AgRg no Ag n. 1.417.375/RS, relator Ministro Olindo Menezes
(Desembargador Convocado do TRF 1e Região), Primeira Turma, julgado em 15/10/2015,
DJe de 3/11/2015.).
III – Certo. Trata-se da cobrança da letra da lei (CTN):

O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito
passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-
se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida
pelo obrigado, expressamente a homologa. § 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele
de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a
Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e
definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou
simulação.

IV – Certo. A banca cobrou o conhecimento do Tema 346 repetitivo do STJ, cuja tese firmada
foi a seguinte: “Nos termos do art. 170-A do CTN, ‘é vedada a compensação mediante
o aproveitamento de tributo, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes
do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial’, vedação que se aplica inclusive às
hipóteses de reconhecida inconstitucionalidade do tributo indevidamente recolhido”.
Letra e.
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48. (FCC/2020/TJ-MS/JUIZ SUBSTITUTO) A respeito do tema decadência e prescrição


tributárias, é correto afirmar:
a) Quando previsto em lei, é possível confessar e parcelar débito tributário. Nesse caso, o
contribuinte não mais poderá discutir a ocorrência da decadência, em razão da novação
da dívida.
b) A Constituição Federal impõe que lei complementar trate de normas gerais de direito
tributário. Assim, é constitucional lei ordinária que trate especificamente de prazos de
decadência e prescrição de forma distinta do Código Tributário Nacional, dilatando estes
prazos.
c) Na hipótese de tributo sujeito a lançamento por homologação, se o contribuinte
realizar o depósito judicial com vistas à suspensão da exigibilidade do crédito tributário,
não se considera realizada a constituição do crédito tributário por homologação, cabendo ao
Fisco realizar o lançamento por homologação, sob pena de ocorrer a decadência.
d) Nos tributos lançados por homologação, a entrega de declaração pelo contribuinte
reconhecendo débito fiscal constitui o crédito tributário, dispensada qualquer outra
providência por parte do fisco. Assim, não pago o tributo em seu vencimento, passa a contar
o prazo prescricional para a cobrança do débito tributário.
e) Nos termos do Código Tributário Nacional, diferencia-se a prescrição da decadência,
pois com a decadência ocorre a extinção do crédito tributário, já com a prescrição não se
extingue o crédito tributário, mas o direito de ação da Fazenda pública.

a) Não é possível a constituição de crédito tributário com base em documento de confissão


de dívida tributária apresentado, para fins de parcelamento, após o prazo decadencial
previsto no art. 173, I, do CTN. – STJ. 1e Seção. REsp 1355947–SP, Rel. Min. Mauro
Campbell Marques, julgado em 12/6/2013.
Ainda que confesse a dívida, o contribuinte tem a prerrogativa de discutir a decadência
ou prescrição que são causas de extinção do crédito tributário.
Desse modo, o fato de ter confessado, para fins de parcelamento (e até ter pagado algumas
das parcelas), não implica em renúncia ao direito de invocar a extinção do mesmo
crédito em razão de decadência ou prescrição.
b) CF/1988.
Art. 146. Cabe à lei complementar: (...) III – estabelecer normas gerais em matéria de legislação
tributária, especialmente sobre obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários.

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Nesse sentido: Súmula Vinculante 8:

JURISPRUDÊNCIA
“São inconstitucionais o parágrafo único do artigo 5º do Decreto-lei 1.569/77 e os
artigos 45 e 46 da Lei 8.212/91, que tratam de prescrição e decadência de crédito
tributário”.

c)

JURISPRUDÊNCIA
“A jurisprudência deste STJ firmou-se no sentido de que, nos casos de tributo
sujeito ao lançamento por homologação, o contribuinte, ao realizar o depósito
judicial com vistas à suspensão do crédito tributário, promove a constituição deste
nos moldes do que dispõe o art. 150 e parágrafos do CTN, não havendo que se falar
em decadência do direito do Fisco de lançar o débito” (AgInt no REsp 1651670/DF, Rel.
Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 11/06/2019,
Dje 18/06/2019).

d) Súmula 436/STJ.

JURISPRUDÊNCIA
“A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal constitui o
crédito tributário, dispensada qualquer outra providência por parte do fisco”.
“(…) com a constituição do crédito tributário, por qualquer das citadas modalidades
(entre as quais a da apresentação de DCTF ou GIA pelo contribuinte), o tributo
pode ser exigido administrativamente, gerando, por isso mesmo, consequências
peculiares em caso de não recolhimento no prazo previsto em lei: (a) fica autorizada
a sua inscrição em dívida ativa, fazendo com que o crédito tributário, que já era
líquido, certo e exigível, se torne também exequível judicialmente; (b) desencadeia-se o
início do prazo de prescrição para a sua cobrança pelo Fisco (CTN, art. 174); e (c)
inibe-se a possibilidade de expedição de certidão negativa correspondente ao
débito’. (REsp 1101728 SP, Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA
SEÇÃO, julgado em
11/03/2009, DJe 23/03/2009)

e) CTN.

Art. 156, V: a prescrição e a decadência;

Letra d.

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49. (DÉDALUS CONCURSOS/2020/COREN-SC/ADVOGADO) A decadência, no Direito


Tributário, refere-se ao decaimento (ou perecimento) do estatal direito de constituição do
crédito tributário pelo lançamento. Assinale a alternativa que apresenta somente
características da decadência tributária:
a) Atinge o direito subjetivo do sujeito ativo e sempre decorre de lei.
b) Ocorre sempre após o lançamento do crédito tributário e aplicam-se a ela os princípios
da legalidade e da segurança jurídica.
c) Confunde-se com a prescrição, de modo que o tributo cobrado e atingido pela decadência
será restituído.
d) Existem casos de decadência intermitente previstos em lei e a decadência não se aplica
aos empréstimos compulsórios.
e) A decadência será de 5 (cinco) anos a contar do fato gerador e não possui hipóteses
de suspensão.

Sobre a decadência:
CTN – Art. 173 do CTN: direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se
após 5 (cinco) anos, contados: I – do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o
lançamento poderia ter sido efetuado; II – da data em que se tornar definitiva a decisão que
houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.

Art. 146 da CF/1988:

Cabe à lei complementar: III – estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária,
especialmente sobre: b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;

a) A decadência atinge o direito; a prescrição atinge a prescrição. Em ambos os casos, há a


necessidade de previsão legal.
b) Como o próprio enunciado deixa claro, a decadência está relacionada ao direito de o
Fisco constituir o crédito tributário e, portanto, correrá e se consumará sempre antes do
chamado “lançamento tributário definitivo”.
c) A decadência atinge o direito; a prescrição atinge a prescrição.
d) A decadência atinge os empréstimos compulsórios, que são espécie tributária.
e) A decadência nem sempre é contada do fato gerador; vejam as disposições do art. 173
do CTN, que traz 3 possibilidades de contagem para o termo inicial da decadência.
Letra a.

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50. (CESPE/2020/MPE-CE/PROMOTOR DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA INICIAL) A exclusão do


crédito tributário decorrente de infração à legislação tributária, concedida em caráter
geral ou por despacho da autoridade administrativa, é chamada de
a) isenção.
b) anistia.
c) remissão.
d) moratória.
e) compensação.

a) Errada. Art. 156, II, do CTN.


Art. 156. Extinguem o crédito tributário: II – a compensação.

b) Errada. Art. 175, I, e Art. 176 do CTN.

Art. 175. Excluem o crédito tributário: I – a isenção. Art. 176. A isenção, ainda quando prevista
em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para
a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração.

c) Certa. Art. 175, II, Art. 180 e Art. 182 do CTN.

Art. 175. Excluem o crédito tributário: II – a anistia. Art. 180. A anistia abrange exclusivamente
as infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede, não se aplicando (…).
Art. 182. A anistia, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por
despacho da autoridade administrativa, em requerimento com a qual o interessado faça prova
do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei para sua
concessão.

d) Errada. Art. 156, IV, do CTN.

Art. 156. Extinguem o crédito tributário: IV – remissão.

e) Errada. Art. 151, I, do CTN.

Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: I – moratória.

Letra d.

51. (CESPE/CEBRASPE/2020/SEFAZ-AL/AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL) A respeito


de responsabilidade, de obrigação e de administração tributária, julgue o item subsequente.
Independentemente da natureza ou do tempo de sua constituição, o crédito tributário
tem preferência sobre qualquer outro, inclusive sobre os créditos decorrentes da legislação
trabalhista ou de acidentes de trabalho.

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CTN
Art. 186. O crédito tributário prefere a qualquer outro, seja qual for sua natureza ou o tempo
de sua constituição, ressalvados os créditos decorrentes da legislação do trabalho ou do
acidente de trabalho.

Errado.

PROCESSO TRIBUTÁRIO

52. (CESPE/CEBRASPE/2023/PGE-PA/PROCURADOR DO ESTADO DO PARÁ) Acerca do


processo judicial tributário, assinale a opção correta.
a) Consoante atual posicionamento do STJ, a fazenda pública pode substituir a certidão
de dívida ativa (CDA), em quaisquer hipóteses, até o momento em que seja prolatada a
sentença que julgar os embargos à execução.
b) Consoante a Lei n.º 6.830/1980 (Lei de Execução Fiscal), o prazo para que o executado
ofereça embargos é de trinta dias, contados do depósito. Seguindo esse comando normativo,
o STJ tem entendido ser desnecessário, para início do referido prazo, que tal depósito
seja formalizado, reduzido a termo, para que dele possa tomar conhecimento o
executado, iniciando-se o prazo para oposição de embargos a contar da data da
intimação do termo.
c) É possível ao contribuinte, após o vencimento da sua obrigação e antes da execução,
garantir o juízo de forma antecipada, a fim de obter certidão positiva com efeito de negativa,
desde que, consoante tem sido decidido pelo STJ, o atraso no ingresso da execução
fiscal seja superior a dois anos, contados da data da lavratura da certidão de dívida ativa
(CDA).
d) Consoante a Lei n.º 6.830/1980, a discussão judicial da dívida ativa da fazenda
pública só é admissível em execução, mas existe também a possibilidade de discussão
pelas vias do mandado de segurança, ação de repetição do indébito ou ação anulatória do
ato declarativo da dívida, esta precedida do depósito preparatório do valor do débito,
monetariamente corrigido e acrescido de juros, multa de mora e demais encargos. Nesse
sentido, o STJ entende que tal depósito prévio não constitui condição de procedibilidade
da ação anulatória, mas mera faculdade do autor, para o efeito de suspensão da
exigibilidade do crédito tributário.
e) De acordo com o entendimento firmado pelo STJ, se a execução tiver sido ajuizada
apenas contra a pessoa jurídica, mesmo que o nome do sócio conste da certidão de
dívida ativa (CDA), caberá ao fisco o ônus da prova de que ficou caracterizada a prática
de atos com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos.
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a) Errada. A alternativa se encontra em desacordo com a Súmula 392/STJ: A Fazenda


Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de
embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a
modificação do sujeito passivo da execução.
b) Errada. De acordo com a jurisprudência do STJ, “não obstante o art. 16, I, da Lei n.
6.830/1980 disponha que o executado oferecerá embargos no prazo de 30 (trinta) dias,
contados do depósito, a Corte Especial, ao julgar os EREsp 1.062.537/RJ (Rel. Min. Eliana
Calmon, DJe de 4.5.2009), entendeu que, efetivado o depósito em garantia pelo
devedor, é aconselhável seja ele formalizado, reduzindo-se a termo, para dele tomar
conhecimento o juiz e o exequente, iniciando-se o prazo para oposição de embargos a
contar da data da intimação do termo, quando passa o devedor a ter segurança quanto à
aceitação do depósito e a sua formalização” (REsp 1254554/SC, Rel. Ministro MAURO
CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 18/08/2011, DJe 25/08/2011). No
mesmo sentido: (AgInt no REsp n. 1.690.497/AM, relator Ministro Mauro Campbell Marques,
Segunda Turma, julgado em 19/2/2019, DJe de 26/2/2019).
c) Errada. Esse prazo de “2 anos” inserido na alternativa C não existe na jurisprudência
do STJ e, por esse motivo, a assertiva está incorreta. O precedente aplicável é o Tema 237
dos repetitivos e ele não tem a referida condicionante. Vejamos a tese firmada: “É
possível ao contribuinte, após o vencimento da sua obrigação e antes da execução,
garantir o juízo de forma antecipada, para o fim de obter certidão positiva com efeito de
negativa”.
d) Certa. A alternativa combinou o caput do art. 38 da LEF, com a jurisprudência do STJ,
REPRESENTADA NO PRECEDENTE DO TEMA 241: “O depósito prévio previsto no art. 38,
da LEF, não constitui condição de procedibilidade da ação anulatória, mas mera faculdade do
autor, para o efeito de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, nos termos do art.
151 do CTN, inibindo, dessa forma, o ajuizamento da ação executiva fiscal”.
e) Errada. Na hipótese, o ônus da prova é do contribuinte, em conformidade com o que
decidiu o STJ no Tema 103/104: “Se a execução foi ajuizada apenas contra a pessoa
jurídica, mas o nome do sócio consta da CDA, a ele incumbe o ônus da prova de que não
ficou caracterizada nenhuma das circunstâncias previstas no art. 135 do CTN, ou seja, não
houve a prática de atos ‘com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou
estatutos’. A exceção de pré-executividade é admissível na execução fiscal relativamente às
matérias conhecíveis de ofício que não demandem dilação probatória”.
Letra d.

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53. (FCC/2020/TJ-MS/JUIZ SUBSTITUTO) A respeito do contencioso tributário no âmbito


judicial, é correto afirmar:
a) Os embargos à execução se constituem o único meio adequado para a defesa do devedor
em execução fiscal, e para tanto é necessária a penhora ou o oferecimento de garantia
do débito tributário em discussão.
b) O contribuinte pode optar por receber o indébito tributário por compensação ou
por precatório, quando o indébito tributário for reconhecido em sentença declaratória,
independentemente de autorização legal do ente tributante.
c) O mandado de segurança constitui ação adequada para declarar o direito à compensação
tributária, mas não para convalidar compensação já realizada pelo contribuinte.
d) É incompatível com a Constituição o artigo da Lei de Execução Fiscal que afirma incabível
o recurso de apelação em casos de execução fiscal cujo valor seja inferior a 50 ORTN, por
limitar ao contribuinte o acesso ao segundo grau de jurisdição.
e) A citação em execução fiscal é causa de interrupção da prescrição.

a) Errada. Há outros meios de defesa, como a exceção de pré-executividade (Súmula


393/STJ: A exceção de pré-executividade é admissível na execução fiscal relativamente
às matérias conhecíveis de ofício que não demandem dilação probatória). Por outro
lado, embora a garantia do juízo seja condição de admissibilidade dos embargos à execução
(art. 16, § 1º, da Lei n. 6.830/1980), o STJ tem relativizado esse requisito de
procedibilidade, a despeito da exigência legal expressa, nos casos em que o contribuinte
comprovadamente não possui meios para tanto (STJ. 1e Turma. REsp 1.487.772/SE, rel.
Min. Gurgel de Faria, j. 28.05.2019).
b) Errada. Para o STJ, “nos termos da jurisprudência desta Corte, a extinção do crédito
tributário mediante compensação somente é possível se houver lei autorizativa na esfera
do Estado. Precedentes do STJ” (STJ. 2e Turma. AgRg no AREsp 502.344/RS, rel. Min.
Herman Benjamin, j. 05.08.2014).
CTN: Art. 170. A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou cuja estipulação em
cada caso atribuir à autoridade administrativa, autorizar a compensação de créditos tributários
com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda
pública.

c) Certa.

JURISPRUDÊNCIA
Súmula 213 STJ – O mandado de segurança constitui ação adequada para a
declaração do direito à compensação tributária.
Súmula 460 STJ – É incabível o mandado de segurança para convalidar a
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compensação tributária realizada pelo contribuinte. Renato Grilo

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d)

JURISPRUDÊNCIA
“É compatível com a Constituição o art. 34 da Lei n. 6.830/1980, que afirma
incabível apelação em casos de execução fiscal cujo valor seja inferior a 50 ORTN”
(Tema 408 da Repercussão Geral). Sobre o tema, ainda, o STJ recentemente teve a
oportunidade de se posicionar no sentido de que também não caberia mandado de
segurança contra estas decisões. O raciocínio foi o seguinte: se é válido limitar a
interposição de apelação nestes casos, admitir o mandado de segurança seria uma
forma de burla à disposição legal cuja constitucionalidade já foi firmada pelo STF
(STJ. 1e Seção. IAC no RMS 54.712/SP, rel. Min. Sérgio Kukina, j. 10.04.2019).

e) Errada. Nos termos do art. 174, parágrafo único, I, do Código Tributário Nacional, a
prescrição se interrompe pelo despacho do juiz que ordenar a citação.
Letra c.

54. (FUNDEP (GESTÃO DE CONCURSOS)/2020/PREFEITURA DE BARÃO DE COCAIS – MG/


ADVOGADO – PROCURADORIA DO MUNICÍPIO) Com base na Lei n. 6.830/1980, que
“dispõe sobre a cobrança judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública, e dá outras
providências”, também conhecida como Lei de Execuções Fiscais, é incorreto afirmar:
a) Podem ser cobrados, mediante a Execução Fiscal, créditos de natureza tributária ou não
tributária, desde que previamente inscritos em Dívida Ativa.
b) Até a decisão de primeira instância, a Certidão de Dívida Ativa poderá ser emendada ou
substituída, assegurada ao executado a devolução do prazo para embargos.
c) A inscrição em Dívida Ativa será feita pelo órgão competente para apurar a liquidez e
a certeza do crédito e suspenderá a prescrição do crédito tributário por 180 dias.
d) A competência para processar e julgar a execução da Dívida Ativa da Fazenda
Pública exclui a de qualquer outro juízo, inclusive o da falência, da concordata, da
liquidação, da insolvência ou do inventário.

a) Certa. Lei n. 6.830/1980 – LEF.


Art. 2º – Constitui Dívida Ativa da Fazenda Pública aquela definida como tributária ou não
tributária na lei 4320/64, com as alterações posteriores, que estatui normas gerais de direito
financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos
Municípios e do Distrito Federal.
§ 1º – Qualquer valor, cuja cobrança seja atribuída por lei às entidades de que trata o artigo
1º, será considerado Dívida Ativa da Fazenda Pública.

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b) Certa. Lei n. 6.830/1980 – LEF.

Art. 2º – Constitui Dívida Ativa da Fazenda Pública aquela definida como tributária ou não
tributária na Lei n. 4.320, de 17 de março de 1964, com as alterações posteriores, que estatui
normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da
União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.
(...)
§ 8º – Até a decisão de primeira instância, a Certidão de Dívida Ativa poderá ser emendada ou
substituída, assegurada ao executado a devolução do prazo para embargos.

c) Errada. Lei n. 6.830/1980 – LEF.

Art. 2º – Constitui Dívida Ativa da Fazenda Pública aquela definida como tributária ou não
tributária na Lei n. 4.320, de 17 de março de 1964, com as alterações posteriores, que estatui
normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da
União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.
(...)
§ 3º – A inscrição, que se constitui no ato de controle administrativo da legalidade, será feita
pelo órgão competente para apurar a liquidez e certeza do crédito e suspenderá a prescrição,
para todos os efeitos de direito, por 180 dias, ou até a distribuição da execução fiscal, se esta
ocorrer antes de findo aquele prazo.

IMPORTANTE. A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça entendeu que esse


dispositivo é inconstitucional, especificamente em relação às execuções fiscais de
dívidas ativas tributárias.
d) Certa. Lei n. 6.830/1980 – LEF.

Art. 5º A competência para processar e julgar a execução da Dívida Ativa da Fazenda Pública
exclui a de qualquer outro Juízo, inclusive o da falência, da concordata, da liquidação, da
insolvência ou do inventário.

Letra c.

55. (IPEFAE/2020/PREFEITURA DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA – SP/PROCURADOR) Na


execução Fiscal:
a) a penhora jamais poderá recair sobre estabelecimento comercial, industrial ou
agrícola, bem como em plantações ou edifícios em construção.
b) a citação será feita, preferencialmente, pelo correio com aviso de recepção.
c) a penhora de bens imóveis prefere a penhora de títulos da divida pública
d) o executado, após a regular garantia do juízo, terá 15 (quinze) dias para oferecimento
dos Embargos.

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LEF – Lei n. 6.830/1980.


a) Errada. É possível a penhora em situações excepcionais.

Art. 11, § 1º – Excepcionalmente, a penhora poderá recair sobre estabelecimento comercial,


industrial ou agrícola, bem como em plantações ou edifícios em construção.

b) Certa.

Art. 8º O executado será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar a dívida com os juros e
multa de mora e encargos indicado.
I – a citação será feita pelo correio, com aviso de recepção, se a Fazenda Pública não a requerer
por outra forma;

c) Errada.

Art. 11 – A penhora ou arresto de bens obedecerá à seguinte ordem:


I – dinheiro;
II – título da dívida pública, bem como título de crédito, que tenham cotação em bolsa;
III – pedras e metais preciosos;
IV – imóveis;

d) Errada.

Art. 16. O executado oferecerá embargos, no prazo de 30 (trinta) dias, contados: (...).

Letra b.

56. (FAUEL/2020/CÂMARA DE APUCARANA – PR/ADVOGADO) Em relação ao


contencioso tributário, assinale a alternativa CORRETA.
a) O contribuinte que põe ou tenta por seus bens em nome de terceiros, após ser notificado
pelo órgão fazendário para que proceda ao recolhimento do crédito fiscal, poderá ser réu
em medida cautelar fiscal, independentemente da constituição do crédito tributário.
b) O magistrado tem, em razão do princípio da eficiência, o dever de reunir em um só
processo as diversas execuções fiscais em trâmite contra um mesmo devedor.
c) Os embargos apresentados pelo devedor, no âmbito do processo de execução fiscal,
só podem ser propostos após garantido o Juízo, ainda que seja comprovado, de forma
inequívoca, que o devedor não possui patrimônio para garantia do crédito exequendo.
d) A compensação de créditos tributários pode ser deferida por medida liminar.

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a) Lei n. 8.397/1992. Institui medida cautelar fiscal e dá outras providências.


Art. 1º Parágrafo único. O requerimento da medida cautelar, na hipótese dos incisos V, alínea
“b”, e VII, do art. 2º, independe da prévia constituição do crédito tributário.
Art. 2º A medida cautelar fiscal poderá ser requerida contra o sujeito passivo de crédito tributário
ou não tributário, quando o devedor:
(...)
V – notificado pela Fazenda Pública para que proceda ao recolhimento do crédito fiscal:
(...)
b) põe ou tenta por seus bens em nome de terceiros;

a) Súmula 515-STJ: A reunião de execuções fiscais contra o mesmo devedor constitui


faculdade do juiz.
b) Ainda que a garantia do juízo seja condição de admissibilidade dos embargos à execução
(art. 16, § 1º, da Lei n. 6.830/1980), o STJ admite a dispensa da garantia.
Assim, em regra, será exigida a garantia (REsp 1825983/RS, Rel. Ministro OG FERNANDES,
SEGUNDA TURMA, julgado em 27/08/2019, DJe 06/09/2019).
Já sobre a possibilidade de dispensa de garantia da execução, para a admissão dos
embargos à execução, apenas excepcionalmente o STJ tem admitido, em casos de
manifesta hipossuficiência (REsp 1487772/SE, Rel. Ministro GURGEL DE FARIA, PRIMEIRA
TURMA, julgado em 28/05/2019, DJe 12/06/2019).
c) Súmula 212 – STJ: A compensação de créditos tributários não pode ser deferida em ação
cautelar ou por medida liminar cautelar ou antecipatória.
Letra a.

57. (VUNESP/2020/EBSERH/ADVOGADO) Sobre o processo administrativo tributário e seus


atos, é correto afirmar, com base no Código Tributário Nacional:
a) está integralmente regulamentado no Código Tributário Nacional, não havendo possibilidade
de regulamentação em lei do ente federativo específico.
b) é necessário o depósito integral do crédito tributário devido para a apresentação de
recurso administrativo contra decisão que indefere impugnação de auto de infração.
c) na ausência de prazo específico, os atos serão praticados nos processos administrativos
no prazo máximo de 15 (quinze) dias úteis.
d) segue o princípio da verdade formal, na medida em que os fatos alegados na
autuação serão reputados verdadeiros caso não haja a sua contestação pelo interessado,
ainda que a Administração tome conhecimento, por outros meios, da incorreção da
autuação.
e) a apresentação de recurso tempestivo contra decisão no âmbito do processo administrativo

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fiscal poderá suspender a exigibilidade do crédito tributário. Renato Grilo

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a) Errada.
CTN – Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: (...) III – as reclamações e os
recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo; (...).

No caso específico da União, é o Decreto n. 70.235/1972 quem regula o processo


administrativo na esfera federal. Esse decreto foi recebido pela Constituição Federal de
1988 como lei ordinária. O art. 1º do Decreto n. 70.235/1972 dispõe que: Art. 1º Este
Decreto rege o processo administrativo de determinação e exigência dos créditos
tributários da União e o de consulta sobre a aplicação da legislação tributária federal.
b) Errada.

JURISPRUDÊNCIA
Súmula Vinculante do Supremo Tribunal Federal n. 21 – É inconstitucional a exigência
de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de
recurso administrativo.

c) Errada.
Como visto, cada ente tributante deve dispor sobre o seu próprio processo administrativo
tributário, de modo que não há uma regulação específica de aplicação subsidiária.
Apenas para registro, a lei geral de processo administrativo federal dispõe que:

Lei n. 9.784/1999, Art. 24. Inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou autoridade
responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no
prazo de cinco dias, salvo motivo de força maior.

Já no processo administrativo tributário federal, o prazo geral para a prática de atos é de


30 dias, nos termos do Decreto n. 70.235/1972:
Art. 3º A autoridade local fará realizar, no prazo de trinta dias, os atos processuais que devam
ser praticados em sua jurisdição, por solicitação de outra autoridade preparadora ou
julgadora.

d) Errada.
Verdade Material: no PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO não vale o brocardo de que “o
que não consta dos autos, não existe no mundo”. Em verdade, o julgador não está adstrito
à verdade dos autos; pelo contrário: pode, e deve diligenciar para além das informações
coligidas no processo pelo contribuinte, buscando a justa aplicação da norma tributária
impositiva.

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e) Certa.

CTN – Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: (...) III – as reclamações e
os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo; (...).

Letra
e.

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA TRIBUTÁRIA

58. (CEBRASPE/2023/PGE-PA/PROCURADOR DO ESTADO DO PARÁ) Segundo o Código


Tributário Nacional, assinale a opção correta acerca da fiscalização tributária e do sigilo fiscal.
a) A autoridade administrativa que proceder ou presidir a quaisquer diligências de fiscalização
lavrará os termos necessários para que se documente o início do procedimento, não sendo
necessária a fixação de prazo máximo para a conclusão daquelas, dada a imprevisibilidade
dos trabalhos fiscalizatórios.
b) As representações fiscais para fins penais estão salvaguardadas pelo sigilo fiscal, mas
as inscrições na dívida ativa são passíveis de divulgação.
c) O parcelamento de dívidas fiscais é assunto protegido pelo sigilo fiscal, já que diz respeito
à situação econômica do contribuinte.
d) As fazendas públicas da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios não
podem permutar informações de qualquer natureza entre si, sob pena de lesão ao dever
de proteção à intimidade fiscal dos contribuintes.
e) Os incentivos fiscais cujos beneficiários sejam pessoas jurídicas são passíveis de divulgação
pela fazenda pública.

a) Errada. De acordo com o CTN:


Art. 196. A autoridade administrativa que proceder ou presidir a quaisquer diligências de
fiscalização lavrará os termos necessários para que se documente o início do procedimento, na
forma da legislação aplicável, que fixará prazo máximo para a conclusão daquelas.

b) Errada. De acordo com o CTN:

Art. 198, § 3º, I e II. Não é vedada a divulgação de informações relativas a: I – representações
fiscais para fins penais; II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública;

c) Errada. De acordo com o CTN:

Art. 198, § 3º, III. Não é vedada a divulgação de informações relativas a: III – parcelamento ou
moratória;

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d) Errada. De acordo com o CTN:

Art. 199. A Fazenda Pública da União e as dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
prestar-se-ão mutuamente assistência para a fiscalização dos tributos respectivos e permuta
de informações, na forma estabelecida, em caráter geral ou específico, por lei ou convênio.

e) Certa. De acordo com o CTN:

Art. 198. § 3, IV. Não é vedada a divulgação de informações relativas a: IV – incentivo, renúncia,
benefício ou imunidade de natureza tributária cujo beneficiário seja pessoa jurídica.

Letra e.

59. (CEBRASPE/2020/SEFAZ-AL/AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL) A respeito de


responsabilidade, de obrigação e de administração tributária, julgue o item subsequente.
Auditor fiscal que, com o intuito de beneficiar terceiro devedor de tributos, expedir
certidão negativa ignorando os débitos fiscais devidos será responsabilizado
pessoalmente pelo crédito tributário e pelos juros de mora acrescidos.
Art. 208, CTN: A certidão negativa expedida com dolo ou fraude, que contenha erro contra a
Fazenda Pública, responsabiliza pessoalmente o funcionário público que a expedir, pelo crédito
tributário e juros de mora acrescidos.

Certo.

60. (CESPE/2020/SEFAZ-AL/AUDITOR DE FINANÇAS E CONTROLE DE ARRECADAÇÃO DA


FAZENDA ESTADUAL) A respeito de responsabilidade, de obrigação e de administração
tributária, julgue o item subsequente.
Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal, bem como os comprovantes
dos lançamentos neles efetuados, deverão ser conservados pelo prazo de cinco anos,
independentemente de estarem ou não prescritos os créditos tributários decorrentes das
operações a que se refiram.
CTN, Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições
legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos,
papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação
destes de exibi-los.

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Parágrafo único. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes


dos lançamentos neles efetuados serão conservados até que ocorra a prescrição dos créditos
tributários decorrentes das operações a que se refiram.

Errado.

61. (CESPE/2020/SEFAZ-AL/AUDITOR DE FINANÇAS E CONTROLE DE ARRECADAÇÃO DA


FAZENDA ESTADUAL) A respeito de responsabilidade, de obrigação e de administração
tributária, julgue o item subsequente.
À administração tributária, no exercício da fiscalização, não será oponível norma
estadual que limite o direito de examinar livros e documentos comerciais ou fiscais dos

comerciantes.
CTN. Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições
legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos,
papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação
destes de exibi-los.

Certo.

62. (VUNESP/2020/EBSERH/ADVOGADO) Sobre os poderes de fiscalização da


Administração Tributária, pode-se afirmar corretamente:
a) têm efeitos tributários as excludentes contratuais do direito de examinar mercadorias,
livros, arquivos, documentos e papéis dos comerciantes, industriais ou produtores, ou da
obrigação destes de exibi-los à fiscalização.
b) constitui crime contra a ordem tributária, sujeitando o agente à pena de reclusão
de dois a cinco anos e multa, suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e
qualquer acessório, por meio da falta de atendimento da exigência da autoridade tributária
no prazo consignado.
c) a obrigação de prestar informações à administração tributária atinge também a prestação
de informações quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado
a observar segredo em razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.
d) mediante intimação verbal, escrita ou não escrita, são os bancos obrigados a prestar
à autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos
bens, negócios ou atividades de terceiros.
e) é obrigatória a formalização do encerramento das diligências relativas à fiscalização
tributária, mas não o registro e documentação do início da fiscalização.

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a)
Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais
excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos,
papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação
destes de exibi-los.

c) e d)

Art. 197. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa
todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de
terceiros:
I – os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;
II – os bancos, casas bancárias, Caixas Econômicas e demais instituições financeiras;
III – as empresas de administração de bens;
IV – os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;
V – os inventariantes;
VI – os síndicos, comissários e liquidatários;
VII – quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo, ofício,
função, ministério, atividade ou profissão.
Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações
quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em
razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.

d)

Art. 196. A autoridade administrativa que proceder ou presidir a quaisquer diligências de


fiscalização lavrará os termos necessários para que se documente o início do procedimento, na
forma da legislação aplicável, que fixará prazo máximo para a conclusão daquelas.

Letra b.

IMPOSTOS EM ESPÉCIE

63. (FCC/2020/TJ-MS/JUIZ SUBSTITUTO) A respeito dos impostos estaduais e municipais,


é correto afirmar:
a) O Imposto de Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis (ITBI) e o Imposto sobre
Propriedade Territorial Urbana (IPTU), instituídos pelo município, podem, ambos, ser
progressivos com base no valor venal do imóvel, em homenagem ao princípio da
capacidade contributiva.
b) O Estado-Membro pode instituir Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação
(ITCMD) progressivo, com base no valor da doação ou da sucessão causa morte.

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c) O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incide sobre a alienação de
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salvados de sinistro pelas seguradoras, pois tais exercem atividade empresarial.

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d) O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) não incide sobre a


importação de veículos do exterior por pessoas físicas que não exercem atividade
empresarial, ainda que exista lei estadual com essa previsão.
e) O Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) incide sobre a operação exclusiva
de locação de bens móveis.

a) Súmula 656-STF: É inconstitucional a lei que estabelece alíquotas progressivas para o


imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis – ITBI – com base no valor venal do
imóvel.
b) Info 694, STF.

JURISPRUDÊNCIA
Em conclusão, o Plenário, por maioria, deu provimento a recurso extraordinário,
interposto pelo Estado do Rio Grande do Sul, para assentar a constitucionalidade
do art. 18 da Lei gaúcha 8.821/89, que prevê o sistema progressivo de alíquotas
para o imposto sobre a transmissão causa mortis de doação – ITCD — v.
Informativos 510, 520 e 634. Salientou-se, inicialmente, que o entendimento de que
a progressividade das alíquotas do ITCD seria inconstitucional decorreria da
suposição de que o § 1º do art. 145 da CF a admitiria exclusivamente para os
impostos de caráter pessoal. Afirmou-se, entretanto, que todos os impostos
estariam sujeitos ao princípio da capacidade contributiva, mesmo os que não tivessem
caráter pessoal. Esse dispositivo estabeleceria que os impostos, sempre que
possível, deveriam ter caráter pessoal. Assim, todos os impostos,
independentemente de sua classificação como de caráter real ou pessoal, poderiam
e deveriam guardar relação com a capacidade contributiva do sujeito passivo.
Aduziu-se, também, ser possível aferir a capacidade contributiva do sujeito passivo
do ITCD, pois, tratando-se de imposto direto, a sua incidência poderia expressar,
em diversas circunstâncias, progressividade ou regressividade direta. Asseverou-se
que a progressividade de alíquotas do imposto em comento não teria como
descambar para o confisco, porquanto haveria o controle do teto das alíquotas pelo
Senado Federal (CF, art. 155, § 1º, IV). Ademais, assinalou-se inexistir
incompatibilidade com o Enunciado 668 da Súmula do STF (“É inconstitucional a lei
municipal que tenha estabelecido, antes da Emenda Constitucional 29/2000, alíquotas
progressivas para o IPTU, salvo se destinada a assegurar o cumprimento da função
social da propriedade urbana”). Por derradeiro, esclareceu-se que, diferentemente
do que ocorreria com o IPTU, no âmbito do ITCD não haveria a necessidade de
emenda constitucional para que o imposto fosse progressivo. RE 562045/RS, rel.

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orig. Min. Ricardo Lewandowski, red. p/ o acórdão Min. Cármen Lúcia, 6.2.2013.
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(RE-562045)

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c) Súmula vinculante 32: “O ICMS não incide sobre a alienação de salvados de sinistros
pelas seguradoras”.
d) A Súmula 660 do STF (“Não incide ICMS na importação de bens por pessoa física ou
jurídica que não seja contribuinte do imposto”) está superada, por força do que se
encontra disposto no artigo 155, § 2º, IX, “a”, CF.

Art. 155
(…)
§ 2º O imposto previsto no inciso II (ICMS) atenderá ao seguinte:
IX – incidirá também:
a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica,
ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim
como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado
o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço;

e) Súmula Vinculante 31: É inconstitucional a incidência do imposto sobre serviços de


qualquer natureza – ISS sobre operações de locação de bens móveis.
Letra b.

64. (CESPE/CEBRASPE/2020/SEFAZ-AL/AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL) Acerca


de ICMS, julgue o item a seguir.
O ICMS incide sobre o fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao
ISS, de competência dos municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente
o sujeitar à incidência do imposto estadual.

De acordo com a Lei Kandir – Lei Complementar 87/1996:


Art. 2º O imposto incide sobre:
(...)
V – fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços,
de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar
à incidência do imposto estadual.

Portanto, o enunciado reproduziu a solução dada pela Lei para o contexto em que há o
fornecimento de mercadorias de modo simultâneo com a prestação de serviços.
Sobre o tema vale a pena destacar as seguintes súmulas:

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JURISPRUDÊNCIA
Súmula 163/STJ – O fornecimento de mercadorias com simultânea prestação de
serviços em bares, restaurantes e estabelecimentos similares constitui fato gerador
do ICMS a incidir sobre o valor total da operação.
Súmula 574/STF – Sem lei estadual que a estabeleça, é ilegítima a cobrança do
imposto de circulação de mercadorias sobre o fornecimento de alimentação e
bebidas em restaurante ou estabelecimento similar.

Certo.

65. (FUNDEP (GESTÃO DE CONCURSOS)/2020/PREFEITURA DE BARÃO DE COCAIS – MG/


ADVOGADO – PROCURADORIA DO MUNICÍPIO) No que diz respeito às regras
constitucionais previstas para os impostos municipais, assinale a alternativa incorreta.
a) O Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) não incide sobre a transmissão de
bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital,
nem sobre a transmissão de bens ou direitos, decorrente de fusão, incorporação, cisão
ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do
adquirente for a de compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou
arrendamento mercantil.
b) Sem prejuízo da progressividade no tempo para atendimento à função social da
propriedade urbana, o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU)
poderá ser progressivo em razão do valor do imóvel.
c) Compete aos municípios instituir o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN),
que abrange quaisquer serviços a serem definidos em lei complementar, excluindo os
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.
d) O Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) compete ao município da situação
do bem e pode ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.

a) Certa.
Constituição Federal de 1988
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
(...)
II – transmissão “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza
ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de
direitos a sua aquisição;
§ 2º O imposto previsto no inciso II:

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I – não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa


jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de
fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade
preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens
imóveis ou arrendamento mercantil;

b) Certa.

Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:


I – propriedade predial e territorial urbana;
§ 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto
previsto no inciso I poderá:
I – ser progressivo em razão do valor do imóvel;
II – ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.

c) Certa.

Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:


(...)
III – serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
(...)
II – operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se
iniciem no exterior;

d) Errada.

JURISPRUDÊNCIA
Súmula 656 do STF: É inconstitucional a lei que estabelece alíquotas progressivas
para o imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis – ITBI com base no valor
venal do imóvel.

Letra d.

66. (FUNDEP (GESTÃO DE CONCURSOS)/2020/PREFEITURA DE BARÃO DE COCAIS – MG/


ADVOGADO – PROCURADORIA DO MUNICÍPIO) Sobre o Imposto sobre a Propriedade Predial
e Territorial Urbana (IPTU), assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.

( ) O locatário não possui legitimidade ativa para discutir a relação jurídico-tributária


de IPTU e de taxas referentes ao imóvel alugado nem para repetir indébito desses
tributos.

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( ) A incidência do IPTU sobre imóvel situado em área considerada pela lei local como
urbanizável ou de expansão urbana está condicionada à existência dos
melhoramentos públicos elencados Código Tributário Nacional.
( ) É defeso, ao município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior
ao índice oficial de correção monetária.
( ) O contribuinte do IPTU é notificado do lançamento pelo envio do carnê ao seu endereço.

Assinale a sequência correta.


a) V F V F
b) F V F F
c) V F V V
d) F V F V

VERDADEIRA. Súmula 614/STJ: “O locatário não possui legitimidade ativa para discutir
a relação jurídico-tributária de IPTU e de taxas referentes ao imóvel alugado nem para repetir
indébito desses tributos.
FALSA. Súmula 626/STJ – A incidência do IPTU sobre imóvel situado em área considerada
pela lei local como urbanizável ou de expansão urbana não está condicionada à existência
dos melhoramentos elencados no art. 32, § 1º, do CTN.
VERDADEIRA. Súmula 160/STJ: “É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto,
em percentual superior ao índice oficial de correção monetária”.
VERDADEIRA. SÚMULA 397/STJ – O contribuinte de IPTU é notificado do lançamento pelo
envio do carnê ao seu endereço
Letra c.

67. (FUNDATEC/2020/PREFEITURA DE SANTO AUGUSTO – RS/ADVOGADO) Segundo dicção


do Código Tributário Nacional, em relação ao Imposto sobre a Propriedade Territorial
Urbana, assinale a alternativa INCORRETA.
a) O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial
urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel
por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do
Município.
b) A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana,
constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação,
à indústria ou ao comércio, ainda que definidos fora das zonas definidas como zona urbana
em lei municipal.
c) A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel.

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d) Para os efeitos do IPTU, entende-se como zona urbana a definida em decreto municipal;
observado o requisito mínimo da existência de, pelo menos, dois melhoramentos,
construídos ou mantidos pelo Poder Público, dentre meio-fio ou calçamento, com canalização
de águas pluviais; abastecimento de água; sistema de esgotos sanitários; rede de iluminação
pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar; escola primária ou posto
de saúde a uma distância máxima de três quilômetros do imóvel considerado.
e) Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o
seu possuidor a qualquer título.

a) Certa.
CTN, Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial
urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por
natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município.

b) Certa.

CTN, Art. 32, § 2º A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão
urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação,
à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do
parágrafo anterior.

c) Certa

CTN, Art. 33. A base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel.


d) Errada.
CTN, Art. 32, § 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em
lei municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo
menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:

e) Certa.

CTN, Art. 34. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil,
ou o seu possuidor a qualquer título.

Letra d.

68. (FUNDATEC/2020/PREFEITURA DE SANTO AUGUSTO – RS/ADVOGADO) O entendimento


sumulado do Superior Tribunal de Justiça tem grande valia na interpretação da legislação
tributária, sendo relevante seu conhecimento quando da administração dos tributos
municipais, sendo exigido do aspirante a Procurador transitar com segurança por seus
enunciados. Diante de tal realidade, assinale a alternativa que apresenta uma assertiva
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INCORRETA, quando ao entendimento sumulado do STJ em matéria tributária, atinente


à esfera municipal:
a) O contribuinte do IPTU é notificado do lançamento pelo envio do carnê ao seu endereço.
b) É defeso, ao município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao
índice oficial de correção monetária.
c) No tocante à base de cálculo, o ISSQN incide apenas sobre a taxa de agenciamento
quando o serviço prestado por sociedade empresária de trabalho temporário for de
intermediação, devendo, entretanto, englobar também os valores dos salários e
encargos sociais dos trabalhadores por ela contratados nas hipóteses de fornecimento
de mão de obra.
d) A prestação de serviço de composição gráfica, personalizada e sob encomenda, ainda
que envolva fornecimento de mercadorias, está sujeita, apenas, ao imposto sobre serviços.
e) O fornecimento de concreto, por empreitada, para construção civil, ainda que
preparado no trajeto até a obra em betoneiras acopladas a caminhões, não está sujeito
ao imposto sobre serviços.

a) STJ, Súmula 397 – “O contribuinte de IPTU é notificado do lançamento pelo envio do


carnê ao seu endereço”.
b) STJ, Súmula 160 – “É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em
percentual superior ao índice oficial de correção monetária”.
c) STJ, Súmula 524 – “No tocante à base de cálculo, o ISSQN incide apenas sobre a taxa de
agenciamento quando o serviço prestado por sociedade empresária de trabalho temporário
for de intermediação, devendo, entretanto, englobar também os valores dos salários e
encargos sociais dos trabalhadores por ela contratados nas hipóteses de fornecimento
de mão de obra.”
d) STJ, Súmula 156 – “A prestação de serviço de composição gráfica, personalizada e sob
encomenda, ainda que envolva fornecimento de mercadorias, está sujeita, apenas, ao ISS.”
e) STJ, Súmula 167 – “O fornecimento de concreto, por empreitada, para construção
civil, preparado no trajeto até a obra em betoneiras acopladas a caminhões, e prestação
de serviço, sujeitando-se apenas a incidência do ISS.”
Letra e.

69. (UFPR/2020/CÂMARA DE CURITIBA – PR/PROCURADOR JURÍDICO) Nos termos da


Constituição Federal de 1988, compete aos Municípios instituir o Imposto sobre Propriedade
Predial e Territorial Urbana (IPTU). Esse tributo, ademais, poderá ser progressivo em razão
do valor do imóvel e ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.

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Sobre o IPTU, considere as seguintes afirmativas: Renato Grilo

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1. A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel.


2. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil ou o
seu locatário.
3. Para fins de incidência do IPTU, a lei municipal pode considerar urbanas as áreas
urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos
competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio.
4. Nos Municípios com menos de 20.000 habitantes, admite-se a delegação da competência
para instituir o IPTU ao Estado.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 4 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

Código Tributário
Nacional Item 1:

Art. 33. A base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel.

Item 2:

Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial
urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por
natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município.

Item 3:

Art. 32, § 2º. A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão
urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação,
à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do
parágrafo anterior.

Nesse sentido, o STJ editou a Súmula n. 626 com a seguinte redação:

JURISPRUDÊNCIA
“A incidência do IPTU sobre imóvel situado em área considerada pela lei local como
urbanizável ou de expansão urbana não está condicionada à existência dos
melhoramentos elencados no art. 32, § 1º, do CTN.”

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Item 4:

Art. 7e A competência Tributária é indelegável: A competência tributária é indelegável, salvo


atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos
ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito
público a outra.

Letra c.

70. (VUNESP/2020/EBSERH/ADVOGADO) São tributos com caráter predominantemente


extrafiscal:
a) o imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza, o empréstimo compulsório
e as contribuições sociais.
b) o imposto de importação, a contribuição de intervenção no domínio econômico e o imposto
sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores
mobiliários.
c) o imposto sobre produtos industrializados, o imposto sobre serviços de qualquer
natureza e o imposto sobre a circulação de bens e serviços.
d) o imposto de exportação, o imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou
relativas a títulos ou valores mobiliários e o imposto sobre vendas do varejo.
e) o imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza, as contribuições de
intervenção no domínio econômico e os impostos extraordinários.

a) Imposto de renda é marcadamente fiscal. Aqui vale uma explicação geral, para todos
os itens. Todos os tributos servem para carrear recursos para os cofres públicos. Assim,
toda e qualquer tributação implica em arrecadação para o Fisco e, portanto, arrecadação
fiscal. Contudo, quando se tributa determinada grandeza econômica, inevitavelmente,
se interfere em aspectos econômicos, ambientais, assistenciais etc. Quando se aumenta
um tributo sobre a importação, o efeito gerado é a reação dos agentes econômicos, no
sentido de pararam de importar e produzir no país. Assim, para além dos recursos que
ingressarão nos cofres públicos (efeitos fiscais), determinados tributos tem uma vocação
predominantemente extrafiscal.
b) Certa. Todos os tributos listados na assertiva envolvem operações de mercado,
importação e valores mobiliários – grandezas econômicas sensíveis, a dar
preponderância ao caráter extrafiscal do tributo.
c) ISS e ICMS são marcadamente fiscais.
d) Impostos sobre vendas do varejo não existe.
e) Imposto de renda é marcadamente fiscal.
Letra b.

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