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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CAMPUS PROFESSORA CINOBELINA


ELVAS

DISCIPLINA: FISIOLOGIA ANIMAL

Docente: Profa Dra Fernanda Patricia Gottardi

SISTEMA VISUAL

Discentes:

Adrielly Santos Viana

Jackson Araujo Brito

Noemy Rodrigues Mendes

Laysla Gabrielle Santos Viana

Vitor Manoel Ramos Ximenes

BOM JESUS - PI

SET - 2024
A visão é importante para o sistema neural, o globo ocular é a estrutura responsável
pela captação e processamento inicial dos estímulos visuais. Ele é formado por várias
camadas e componentes que desempenham funções essenciais no processo de
visão. O olho possui uma estrutura complexa composta por três camadas sobrepostas.
Essas camadas organizadas do exterior para o interior, são: túnica fibrosa, túnica
vascular e túnica neuroepitelial (figura 1). Essas estruturas trabalham em conjunto
para proteger o olho, fornecer nutrientes e permitir a visão. Para manter a forma do
olho e evitar seu colapso, o humor vítreo e o humor aquoso são responsáveis por
manter a pressão interna adequada. A túnica fibrosa, que envolve o olho
externamente, é formada pela esclerótica e pela córnea. A esclerótica, de coloração
branca, fornece suporte e resistência mecânica, enquanto a córnea, que é
transparente, desempenha um papel fundamental ao desviar e focar os raios de luz
que entram no olho.

A túnica vascular, que está localizada logo abaixo da túnica fibrosa, é composta pela
íris, o corpo ciliar e a coroide. Essas estruturas são altamente vascularizadas e
pigmentadas. A íris, controla a quantidade de luz que entra no olho, contém dois tipos
de músculos lisos, o músculo dilatador da pupila e o músculo esfinctérico, que regulam
o tamanho da pupila. O músculo esfinctérico faz com que a pupila se contraia (miose)
diminuindo a quantidade de luz que entra no olho é ativado em resposta da luz
intensa, enquanto o músculo dilatador a expande (midríase) em ambientes de pouca

Figura 1 estruturas do olho


luz, permitindo que mais luz entre no olho. O corpo ciliar contém o músculo ciliar,
responsável por alterar a forma do cristalino, permitindo que o olho se ajuste para
focar em objetos a diferentes distâncias, num processo chamado acomodação. Já a
coroide, repleta de vasos sanguíneos e células pigmentadas, fornece nutrientes
essenciais às estruturas oculares e evita a reflexão desnecessária de luz dentro do
olho. A túnica neuroepitelial ou retina é a camada mais interna, onde ocorre a
detecção da luz e o início do processamento das informações visuais. Globo ocular
tem como componente a córnea que é subdividida em túnica fibrosa e esclerótica, o
olho em si possui três camadas concêntricas essas camadas são a túnica fibrosa,
túnica vascular e túnica neuroepitelial. A íris permite que passe a quantidade certa de
luz para o olho para que desta forma sejam formadas as imagens nítidas na retina é
resultante de quatro elementos estruturais, tais elas a córnea, humor aquoso, cristalino
e humor vítreo, sendo a retina a camada mais externa do olho. (Segundo DUKER et
al.2006).
Células Fotorreceptoras

Existem dois tipos principais de fotorreceptores na retina: os bastonetes e os cones,


são denominados assim por seus formatos (figura 2). Os bastonetes são responsáveis
pela visão em condições de baixa luminosidade e permitem a detecção de diferentes
tons de cinza, mas não são sensíveis a cores, em animais diurnos, os bastonetes se
encontram em maior quantidade na periferia da retina, e em alguns animais noturnos
eles são mais presentes na parte central da retina. Já os cones estão envolvidos na
percepção de cores e são mais eficazes em condições de luz intensa. A interação
entre cones e bastonetes possibilita uma visão adaptada tanto para condições de alta
luminosidade quanto para ambientes com pouca luz, permitindo que os seres
humanos e outros animais reajam de diferentes estímulos visuais.

Depois da ativação dos fotorreceptores, a informação visual é transmitida por meio de


uma série de camadas de neurônios na retina, que inclui as células bipolares, células
ganglionares e interneurônios, como as células horizontais e amácrinas. As células
ganglionares da retina são as responsáveis por gerar os potenciais de ação que serão
enviados ao cérebro.

Figura 2 Bastonetes e Cones

Esses sinais nervosos percorrem o nervo óptico e chegam ao quiasma óptico, onde
ocorre o cruzamento parcial das fibras nervosas, permitindo que informações do
campo visual direito sejam processadas no hemisfério esquerdo do cérebro e vice-
versa. Após o quiasma, os sinais são direcionados ao corpo geniculado lateral (CGL),
uma estrutura situada no tálamo, que serve como uma estação de retransmissão e
processamento preliminar da informação visual.

Do CGL, os sinais visuais seguem em direção ao córtex visual primário (V1),


localizado no lobo occipital do cérebro. Essa região é responsável por processar as
características básicas da visão, como contornos, orientação e movimento. A partir de
V1, a informação visual é transmitida para áreas visuais secundárias, que refinam
ainda mais o processamento, integrando elementos como cor e profundidade, e
levando à formação da percepção visual completa.

Particularidades em Espécies

A visão varia significativamente entre as espécies, dependendo das necessidades


ecológicas e comportamentais. Nos humanos, por exemplo, a visão é
predominantemente tricromática, ou seja, utilizamos três tipos de cones (S, M, L) para
discriminar cores em um amplo espectro, proporcionando excelente percepção de
cores em condições de luz diurna. Isso é fundamental para atividades como identificar
alimentos ou avaliar o ambiente.

Já em animais noturnos, como os gatos, a retina é composta por uma quantidade


muito maior de bastonetes do que de cones, o que permite uma visão superior em
condições de pouca luz. Além disso, muitos animais noturnos possuem uma estrutura
chamada tapetum lucidum, que atua refletindo a luz dentro do olho, aumentando a
chance de que um fotorreceptor capte a luz disponível, o que melhora a visão noturna.
Em contrapartida, esses animais geralmente têm uma percepção de cores mais
limitada.

Entre as aves, como as águias, a visão é extremamente aguda. Isso se deve à maior
densidade de cones na fóvea e ao fato de possuírem uma segunda fóvea, o que
melhora a percepção de profundidade e foco. Essas adaptações permitem que aves
predadoras identifiquem presas a grandes distâncias com extrema precisão.

Nos peixes, a visão é adaptada para ambientes aquáticos, onde a luz se comporta de
maneira diferente. Algumas espécies de peixes possuem cones sensíveis a diferentes
comprimentos de onda, como o ultravioleta, permitindo-lhes ver a luz que os humanos
não conseguem detectar.

Referências

- Dukes- Fisiologia Dos Animais Domésticos. 12ª ed. Rio de Janeiro: Editora
Guanabara Koogan S.A., 2006. 926p.

-Delta Color - Espectrofotômetro X Colorímetro (deltacolorbrasil.com) FIGURA 2

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