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Gabrielly Reis Andressa Ferreira

Guilherme Bentini Francisco José


João Vitor Rodrigues
Tópicos Contexto político e econômico (2000 a
2008);

Pós crise: economia, renda e social


desenvolvimentismo (2008 a 2013);

Crise no Brasil: contexto sociopolítico


(2013 a 2016);

Governo liberal: Reforma e


Precarização;

Gráficos;

Referências
TRANSIÇÃO DOS ANOS 90 PARA OS ANOS 2000
GOVERNO FHC: NEOLIBERAL E DESREGULADOR
ABERTURA ABRUPTA DA ECONOMIA BRASILEIRA
CRISES E INSTABILIDADES NOS PAÍSES EMERGENTES
ELEVAÇÃO DA TAXA DE JUROS E FLUTUAÇÃO DO CÂMBIO
DESVALORIZAÇÃO DO REAL EM 99
INFLAÇÃO E QUEDA DO PODER DE COMPRA

AUMENTO DO DESEMPREGO E DA INFORMALIDADE


Fonte: IPEAdata
2003: GOVERNO LULA
AGENDA SOCIAL-DESENVOLVIMENTISTA
BOOM DAS COMMODITIES
CRESCIMENTO DO PIB E DA ATIVIDADE ECONÔMICA
AUMENTO DO EMPREGO FORMAL E RENDA
DEMANDA DAS FAMÍLIAS POR BENS DE CONSUMO
LIBERAÇÃO DE CRÉDITO

QUEDA DA INFLAÇÃO E ESTABILIDADE


SALÁRIO MÍNIMO: VALORIZAÇÃO
SALÁRIO MÍNIMO COMO FERRAMENTE DE POLÍTICA PÚBLICA
AUMENTO REAL DO SALÁRIO MINIMO
EMPRESÁRIOS COM EXPECTATIVAS POSITIVAS
ABSORÇÃO DO AUMENTO SALÁRIAL PELO SISTEMA
QUEDA DO DESEMPREGO E INFLAÇÃO
IMPACTOS NA POLÍTICA FISCAL
IMPACTOS EM POLÍTICAS SOCIAIS
SALÁRIO MÍNIMO E TRABALHO
REAJUSTE DOS SALÁRIOS BASEADO NA INFLAÇÃO DO PERÍODO,
VISANDO A MANUTENÇÃO DO PODER DE COMPRA,
ESPECIALMENTE COM CRESCIMENTOS ROBUSTOS DO PIB.
EMBORA NÃO TENHA HAVIDO UMA REFORMA TRABALHISTA, O
BRASIL PASSOU POR DIVERSAS MUDANÇAS E IMPLEMENTAÇÕES DE
POLÍTICAS VOLTADAS PARA A VALORIZAÇÃO DO TRABALHO E A
MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE VIDA DOS TRABALHADORES.

REFORÇO DAS AÇÕES DE FISCALIZAÇÃO PARA COMBATER O TRABALHO


INFORMAL E GARANTIR O CUMPRIMENTO DAS LEIS TRABALHISTAS.
POLÍTICA FISCAL:
AUMENTO DA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA
IMPOSTOS SOBRE PAGAMENTOS
IMPOSTOS SOBRE CONSUMO
POLÍTICAS SOCIAIS
PREVIDÊNCIA SOCIAL
PRÓ-CICLICIDADE: EQUILÍBRIO FISCAL
EFEITO MULTIPLICADOR DA DEMANDA
PANORAMA GERAL PRÉ CRISE DE 2008
VALORIZAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO
BAIXA INFLAÇÃO E FORTE CRESCIMENTO DO PIB
REDUÇÃO DA POBREZA E DA DESIGUALDADE SOCIAL
LIBERAÇÃO DE CRÉDITO AS FAMÍLIAS
SALDO POSITIVO DE RESERVAS INTERNACIONAIS
CRESCIMENTO DO TRABALHO FORMAL
2008 - 2013
ESTRATÉGIA DO NOVO GOVERNO DIANTE DA CRISE
QUEDA DA PRODUÇÃO
FORTE DÉFICIT COMERCIAL
PAPEL DO ESTADO NO INVESTIMENTO
Crise no Brasil: contexto sociopolítico
(2013 a 2016)
A Desaceleração em 2014
O Choque Recessivo de 2015

Impacto no Emprego e Consumo


Consequências e Mudança de Estratégia
Crise no Brasil (2013-2016): Conclusões

ROSSI, Pedro; MELLO, Guilherme. Economia brasileira em marcha ré: choque contracionista e a maior crise da história. Campinas:
Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica (CECON), Instituto de Economia da UNICAMP, 2017. (Nota do Cecon, n. 1, Abril
de 2017)
Introdução
O Brasil atravessa a maior crise econômica de sua história,
com a maior contração do PIB já registrada.
Esta crise se diferencia de outras por sua intensidade,
duração e pelas políticas adotadas para enfrentá-la
A análise se concentra no choque recessivo de 2015 como
principal fator explicativo para a crise.

ROSSI, Pedro; MELLO, Guilherme. Economia brasileira em marcha ré: choque contracionista e a maior crise da história. Campinas:
Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica (CECON), Instituto de Economia da UNICAMP, 2017. (Nota do Cecon, n. 1, Abril
de 2017)
A Desaceleração em 2014
Entre 2013 e 2014, o Brasil passou por um período de
desaceleração econômica puxada pela queda no
investimento.
Diversos fatores contribuíram para essa desaceleração,
incluindo fatores políticos, internacionais e institucionais.
A queda no investimento das empresas estatais,
principalmente da Petrobras, teve um papel significativo
Apesar da desaceleração, não se caracterizava uma recessão,
pois o consumo das famílias ainda contribuía positivamente
para o PIB

ROSSI, Pedro; MELLO, Guilherme. Economia brasileira em marcha ré: choque contracionista e a maior crise da história. Campinas:
Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica (CECON), Instituto de Economia da UNICAMP, 2017. (Nota do Cecon, n. 1, Abril
de 2017)
O Choque Recessivo de 2015
Em 2015, o governo optou por um choque recessivo,
implementando políticas de austeridade para conter a crise.
Este choque se caracterizou por um conjunto de medidas que
impactaram a economia:
Choque Fiscal: Queda real das despesas primárias do
governo, interrompendo uma trajetória de crescimento.
Choque de Preços Administrados: Aumento significativo
dos preços de energia e gasolina, pressionando a inflação.
Choque Cambial: Desvalorização cambial acentuada,
impactando custos de produção e encarecendo produtos.
Choque Monetário: Aumento da taxa básica de juros,
elevando o custo do crédito e impactando o investimento.
ROSSI, Pedro; MELLO, Guilherme. Economia brasileira em marcha ré: choque contracionista e a maior crise da história. Campinas:
Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica (CECON), Instituto de Economia da UNICAMP, 2017. (Nota do Cecon, n. 1, Abril
de 2017)
Impacto no Emprego e Consumo
A partir de 2015, observa-se um aumento expressivo na taxa
de desemprego e uma mudança na dinâmica da demanda
agregada.
O consumo das famílias, que vinha em crescimento durante
os governos Lula e parte do governo Dilma, sofre uma queda
abrupta.
Essa quebra estrutural no consumo das famílias é atribuída ao
choque recessivo e às políticas de austeridade
implementadas.

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Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica (CECON), Instituto de Economia da UNICAMP, 2017. (Nota do Cecon, n. 1, Abril
de 2017)
Consequências e Mudança de Estratégia
Em 2016, com a mudança de governo, a estratégia econômica
passou a focar em reformas estruturais em detrimento do
ajuste de curto prazo.
No entanto, as expectativas de retomada do crescimento não
se concretizaram, e a economia brasileira continuou em
marcha ré.
A estratégia de austeridade, além do custo social, tende a
gerar um crescimento concentrador de renda.

ROSSI, Pedro; MELLO, Guilherme. Economia brasileira em marcha ré: choque contracionista e a maior crise da história. Campinas:
Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica (CECON), Instituto de Economia da UNICAMP, 2017. (Nota do Cecon, n. 1, Abril
de 2017)
Crise no Brasil (2013-2016): Conclusões

O choque recessivo de 2015 teve um papel central na crise


econômica brasileira, transformando uma desaceleração na
maior crise da história.
As políticas de austeridade adotadas tiveram um impacto
significativo no consumo das famílias, no emprego e na
atividade econômica.

ROSSI, Pedro; MELLO, Guilherme. Economia brasileira em marcha ré: choque contracionista e a maior crise da história. Campinas:
Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica (CECON), Instituto de Economia da UNICAMP, 2017. (Nota do Cecon, n. 1, Abril
de 2017)
Ascensão do governo
neoliberal de Temer
IMPEACHMENT DE DILMA ROUSSEFF EM 2016

O desemprego, que já vinha subindo desde


2015, foi um dos principais temas de crítica ao
governo de Rousseff.

TEMER CHEGA AO PODER

Iniciou-se uma série de reformas sob a


bandeira da austeridade e do liberalismo
econômico.

Ideia de que a rigidez das leis trabalhistas era


um obstáculo para o crescimento das
empresas e a criação de novas vagas.
A Reforma Trabalhista

Convenção coletiva:
LEI 13.467/2017 NEGOCIADO SOBRE O Sindicato do trabalhador e
LEGISLADO sindicato patronal
Modernizar as relações de
trabalho, reduzir o desemprego Negociação direta:
Acordos coletivos: Sindicato
Empregado e empregador
do trabalhador e empresa
A Reforma Trabalhista
Item Norma antiga Nova norma

Contribuição sindical A contribuição é obrigatória. A contribuição sindical será opcional.

O trabalhador que cumpre uma jornada padrão de 8


horas diárias tem direito a um intervalo mínimo de O intervalo durante a jornada pode ser negociado,
Descanso
uma hora e máximo de duas horas para descanso ou desde que seja de no mínimo 30 minutos
alimentação.

Tudo o que o trabalhador usar em casa será


A legislação não contempla essa modalidade de formalizado com o empregador via contrato, como
Home Office
trabalho. equipamentos e gastos com energia e internet, e o
controle do trabalho será feito por tarefa.

A jornada diária poderá ser de 12 horas com 36 horas de


descanso, respeitando o limite de 44 horas semanais (ou
A jornada é limitada a 8 horas diárias, 44 horas
48 horas, com as horas extras) e 220 horas mensais.
Jornada de trabalho semanais e 220 horas mensais, podendo haver até 2
*poderá ser estabelecida a jornada apenas se estiver
horas extras por dia.
convencionado em acordo ou convenção coletiva de
trabalho

O tempo de deslocamento no transporte oferecido


pela empresa para ir e vir do trabalho, cuja O tempo despendido até o local de trabalho e o
Transporte localidade é de difícil acesso ou não servida de retorno, por qualquer meio de transporte, não será
transporte público, é contabilizado como jornada de computado na jornada de trabalho.
trabalho
Precarizações
CRESCIMENTO DA A TERCEIRIZAÇÃO SUBEMPREGO E
INFORMALIDADE COMO SALÁRIOS MAIS
PRECARIZAÇÃO BAIXOS
Trabalhos intermitentes
criaram um novo tipo de Fragilizou a organização
vulnerabilidade para o sindical
trabalhador. Ao ser pago
apenas pelas horas
trabalhadas, sem garantia
de continuidade, muitos
trabalhadores ficaram sem
uma renda mínima estável.
Fonte: IBGE - Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física
Fonte: Banco Central do Brasil
Fonte: IBGE - Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física
Fonte: IBGE - Pesquisa Mensal de Serviços
Total de ocupações, por tipo de inserção no mercado de trabalho:
autônomos

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

Fonte: Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas,


Coordenação de Contas Nacionais.
Referências Bibliográficas
KREIN, J. D.; MANZANO, M.; TEIXEIRA, M. TRABALHO NO BRASIL: DESAFIOS E PERSPECTIVAS. CADERNOS DO CEAS, v.47, p. 293-317,
2022.

BALTAR, P. & KREIN, J. D. Mercado e Regulação do Trabalho no Brasil. CESIT/IE/UNICAMP, Campinas, mímeo, 2013.

MANZANO. M.; CALDEIRA, C. D. Dinâmica recente do mercado de trabalho brasileiro ainda nos marcos da CLT. PROJETO DE PESQUISA
Subsídios para a discussão sobre a reforma trabalhista no Brasil (CESIT/IE/UNICAMP – MPT). Texto para Discussão N. 3. Campinas,
outubro de 2017. Pg 7 a 29

BALTAR, P.E.; SOUEN, J. A.; SOUZA CAMPOS, G. Emprego e distribuição da renda. Texto para discussão nº 298, maio de 2017.
Disponível em: https://goo.gl/wdsr6h

CARDOSO JR., José Celso e MUSSE, Juliano Sander. Salário-mínimo e desenvolvimento: desdobramentos de uma política de
valorização real no Brasil. In: KREIN, J. D. et al (org.). Projeto para o Brasil. Regulação do trabalho e instituições públicas. Fundação
Perseu Abramo, São Paulo, 2013.

MANZANO, M. Doze anos de desenvolvimento contingente no Brasil. Tese de Doutorado, Instituto de Economia, Unicamp. Campinas:
Unicamp, 2017. Cap. 3. Disponível em: https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/984612

ROSSI, Pedro; MELLO, Guilherme. Economia brasileira em marcha ré: choque contracionista e a maior crise da história. Campinas:
Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica (CECON), Instituto de Economia da UNICAMP, 2017. (Nota do Cecon, n. 1, Abril
de 2017)

WELLE, Arthur; FURNO, Juliane; BASTOS, Pedro Paulo Zahluth. O poder de compra do salário mínimo: dos governos Lula a Bolsonaro.
CECON, Outubro de 2022.

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