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1 Palestra - Um Caminho A Seguir

Ajuda os jovens a conhecerem melhor a pessoa de Jesus Cristo e a se identificarem com seu jeito de ser.
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1ª PALESTRA - Um Caminho a seguir: Jesus Cristo

Objetivo: Ajudar os jovens a conhecerem melhor a pessoa de Jesus Cristo e a se identificarem com seu
jeito de ser.
Ambientação: Construir um caminho com pedras, flores, espinhos, cruz, vela, bíblia, ramos e uma figura
com o rosto de Jesus. Um vaso com pedras próximo.

1) Motivação inicial
- Invocação à Santíssima Trindade
- Canto de invocação ao Espírito Santo
Canto: “Um certo Galileu”.
Lembrar que um dia Jesus perguntou aos seus discípulos quem o povo falava que Ele era e os discípulos
apresentaram várias respostas. Depois perguntou qual a opinião dos próprios discípulos (Lc 9,18-20). Hoje
Jesus faz esta pergunta a cada um de nós: “QUEM SOU EU PARA VOCÊS?” (Pregar no quadro a pergunta e
colher as respostas).

2) Aprofundamento do tema
Jesus Cristo, o Filho de Deus feito homem, para anunciar o desígnio do Pai ‘encarna-se’ na vida dos
homens. Entra no tempo, na história, nasce em Belém, vive em Nazaré, percorre a Palestina, assimila a cultura
e a tradição de seu povo, compartilha das angústias e das esperanças de sua gente.
Para melhor conhecê-lo, vamos aprofundar alguns traços de sua pessoa.

2.1 - JESUS VAI AO ENCONTRO DAS PESSOAS


Percorrendo o Evangelho para nos encontrarmos com Jesus, descobrimos que Ele oferece a cada um
daqueles com quem se encontra um tratamento pessoal, atento à situação que seu interlocutor vive. Olha-o e
escuta-o, penetra na inquietação do seu coração e tem uma resposta para cada pessoa.
Oferece um caminho de amizade a cada pessoa, questiona-a e reorganiza seu projeto de vida. Não
manipula formalidades sociais para avaliar as pessoas (raça, posição social, etc...), dá a cada um o seu lugar,
respeita e crê em cada um. Aceita cada pessoa como ela é e não faz acepção de pessoas. E a cada um abre o
caminho para o Pai (cf. Jo 4,7-26).

2.2 - JESUS É HOMEM DE LIBERDADE E DE LIBERTAÇÃO


Jesus mostra-se livre entre os grupos político-religiosos de sua época, livre diante de seus sistemas de
poder, de seus costumes e das leis que impuseram aos outros homens.
Este espírito de liberdade nasce nele do fato de se saber Filho de Deus, que veio para fazer a vontade do
Pai, para a libertação e a salvação dos irmãos. Porque Ele veio “para libertar os presos e os oprimidos” (Lc
4,18; cf. Rm 8,21; Jo 8,36; Gl 5,1).

2.3 - JESUS CRIA VÍNCULOS DE COMUNIDADE


O encontro que cada pessoa tem com Jesus se traduz por compromisso com a comunidade. Não ocorre
uma relação apenas em benefício de si mesma. Jesus, que é “o homem para os outros” e induz seu interlocutor
a sê-lo também. “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estou eu no meio deles” (Mt 18,20). É
na comunidade, no serviço aos outros, que se compreende o projeto da salvação. “Buscai, em primeiro lugar, o
Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6,33).
Jesus é quem cria um novo tipo de relações, faz-nos irmãos entre todos os homens. É Ele quem cria as
condições para que nasça a Igreja, evangelizadora do Reino (cf. At 2,42-47). A comunidade é o lugar da
“memória” de Jesus.

2.4 - JESUS É HOMEM “AUTÊNTICO”


A autenticidade é a transparência da pessoa tal como é, coerente consigo mesma. É virtude exigente que
os jovens sempre reclamam e que descobrem em Cristo, como no exemplo mais claro.
A proposta que Jesus faz a todos os que o seguem é grande, difícil, exigente. E a razão por que cria
impacto, por que muitos o seguem, reside no fato de não pedir nada que já não esteja presente nele (cf. Mt
10,38-39).
O Evangelho nos mostra que não foram os discursos, mas a própria pessoa de Jesus, sua coerência, sua
autoridade que impressionavam as pessoas e as atraíam para segui-lo (cf. Lc 4,22-24).
Assim falavam: “Verdadeiramente este homem era justo” (Lc 23,47). “Mestre, sabemos que és verdadeiro
e ensinas o caminho de Deus com franqueza...” (Mt 22,16).
E o próprio Jesus dá testemunho de si: “Meu testemunho é verdadeiro porque sei de onde vim” (Jo 8,14;
cf. Jo 8,46; Jo 14,6). “Dou-vos a minha paz, não como o mundo a dá” (Jo 14,27; cf. Jo 16,33).
2.5 - JESUS “ENFRENTA O CONFLITO”
Jesus propõe nova maneira de ser e de agir. Propõe “o novo” na experiência de Deus, fora da
institucionalização do poder, fora do que “o mundo” hoje está fazendo.
Jesus conheceu a difamação, a crítica, a perseguição e a ameaça de morte. Sua prisão, tortura, a
condenação e crucifixão só se entendem como conseqüências de sua prática e de sua vida. Só se entendem
pelo amor e pela fidelidade ao Pai e à missão “para a qual havia sido enviado”. A cruz expressa, de um lado, a
rejeição humana, e, de outro, a aceitação sacrificial de Jesus. Jesus adverte seus discípulos de que terão a
mesma sorte e prepara-os para ela (cf. Jo 12,25-26; Lc 21,12-19).
2.6 - JESUS, HOMEM DE ORAÇÃO, UNIDO AO PAI
Toda a vida de Jesus é constante louvor e referência ao Pai. Ele busca a vontade do Pai como seu
“alimento” (Jo 4,34; cf. Lc 2,49). Esta união com o Pai, esta abertura ao Pai, é a condição para viver uma vida
nova “em Deus”, em Deus como Pai (cf. Jo 14,1-31).
Esta abertura a Deus Pai como Jesus a vive e como a propõe a seus discípulos, é a condição para não
cair em “reducionismos”, em “tentações” de parcializar ou privatizar o Reino, confiando unicamente nas
próprias forças, apropriando-se dos processos e reclamando diante da cruz.
O Pai é a razão da esperança, a tristeza se converterá em júbilo (cf. Jo 16,20). A vida é a glória do Pai (Jo
13,3s).
2.7 - JESUS, HOMEM ENTUSIASTA
Jesus é homem das bem-aventuranças. Mostra jovialidade e maturidade de espírito, que mantém o ânimo
firme em meio das dificuldades e das provações. Jesus ama a vida e crê na amizade (cf. Jo 11,32-38). Tem
palavras de consolo e de esperança para todos (cf. Lc 12, 22-26).
Jesus não se apresenta como homem “superior” - quando o querem tratar assim, foge (cf. Jo 6,15), mas
como um filho do povo, que necessita dos outros e quer compartilhar a vida com eles.
É visto como pessoa entusiasta e alegre, Jesus tem amigos, como Lázaro, Marta e Maria, os doze e
outros... Gosta de admirar a natureza e dela tirar os exemplos que usa na pregação do que significa a “vida
verdadeira”. Anda muito; vai até a beira dos rios e ao lago para pescar com seus discípulos; agrada-lhe a
quietude da noite. Vai a festas e participa da refeição com ricos e pobres: não se recusa a comer nem a beber.
É “otimista em relação ao futuro”, sabe ver o bom que existe no coração das pessoas (cf. Mc 10,21),
aprecia a ternura das crianças (cf. Mc 10,14). Sem deixar de sofrer com a dureza de coração de muitos outros,
compromete-se com a sorte dos pobres e dos simples (cf. Mt 25,31-45).
2.8 - JESUS É O HOMEM DO PERDÃO
Jesus disse que viera dar a vida eterna a todos os que crerem nele (cf. Jo 3,14 -18), pedindo apenas a
conversão profunda a Deus e aos irmãos.
Ele se dirigiu aos pecadores para salvá-los e não teve medo de estar entre eles, apesar das críticas que
esta atitude lhe acarretou.
Jesus perdoou a muitos que se arrependeram e prometeram mudar de vida, como Zaqueu (cf. Lc 19,1-
10), Madalena (cf. Jo 8,3-11) e o paralítico (cf. Lc 5,18-26).
Disse que seu Pai quer que todos os homens se salvem e está disposto a perdoar sempre, como aquele
que perdoou ao filho pródigo (cf. Lc 15,11-31).
Pede a seus discípulos que sejam capazes de perdoar sempre e todas as vezes que seja necessário, para
se parecerem com o Pai do céu (cf. Mt 18,21; Mt 5,48). No Pai-nosso, Jesus ensina que é preciso perdoar para
ser perdoado (cf. Mt 6,12).
Jesus se mostra bondoso e acolhedor com os pecadores; perdoa-lhes, mas quer que se tornem justos,
reparem os prejuízos causados, se arrependam e mudem de vida. Jesus perdoa para reconciliar o homem com
Deus e libertá-lo do pecado, que é a fonte de toda opressão, injustiça e discriminação (cf. Ef 4,17-31).
3) Compromisso com o Projeto de Jesus
Convidar um membro do grupo a aproximar-se da Bíblia e ler o texto de At 2,42-47 ou At 4,32-35. Após a
proclamação da Palavra, convidar a todos para opinar sobre o texto bíblico.
A união de uma comunidade ou grupo nos faz viver a experiência de Jesus com seus amigos e reforça a
união dos corações, resultado da partilha do Evangelho e dos bens recebidos de Deus por Jesus na
comunidade apostólica. O sentido do termo não se limita apenas a um pensamento comum, ou a um
sentimento de solidariedade, mas deve-se levar uma vida como verdadeiros filhos de Deus, homens e
mulheres novos.
4) Exercício
O seguimento de Jesus é exigente e muitas vezes diante do chamado temos medo, colocamos nossas
resistências. O jovem rico (Mt 19,16-22) não teve coragem de seguir Jesus Cristo, pois não queria deixar seus
bens. O que trago comigo que me impede de seguir Jesus Cristo?
Espontaneamente, cada participante tira uma pedra do vaso e pede perdão pelas vezes que não
conseguiu realizar o que Jesus lhe pede. Deixar a pedra sobre o caminho.

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