0% acharam este documento útil (0 voto)
14 visualizações12 páginas

Teologia Catolica Leia

Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
14 visualizações12 páginas

Teologia Catolica Leia

Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 12

Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

A PESSOA HUMANA À LUZ DA FÉ CRISTÃO


Leia Alberto Chicuamba

708231412

Curso: Licenciatura em Ensino de Língua Portuguesa


Disciplina: Teologia Católica
Ano de Frequência: 2º

Maputo, Setembro de 2024


Leia Alberto Chicuamba

708231412

A PESSOA HUMANA À LUZ DA FÉ CRISTÃO

Trabalho de campo a ser submetido ao Centro de


Ensino á Distancia - UCM, como requisito para
avaliação para o curso de licenciatura em Ensino
de Língua Portuguesa

Maputo, Setembro de 2024

ii
Folha de feedback
Classificação
Nota
Categorias Indicadores Padrões Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso
académico 2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência
/ coesão textual)
Análise e
 Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA  Rigor e coerência
Referências 6ª edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referência
bibliografia s bibliográficas

iii
Folha para recomendações de melhoria:

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________

iv
Índice
1. Introdução.................................................................................................................. 1

1.1. Objectivos .............................................................................................................. 1

1.1.1. Geral ................................................................................................................... 1

1.1.2. Específicos: ........................................................................................................ 1

1.2. Metodologia ........................................................................................................... 1

1.3. Estrutura do trabalho ............................................................................................. 1

2. A PESSOA HUMANA À LUZ DA FÉ CRISTÃO .................................................. 2

3. O homem é um ser com dignidade ............................................................................ 2

3.1. Conceito da Dignidade .......................................................................................... 2

4. O homem é um ser de Consciência ........................................................................... 3

4.1. Conceito ................................................................................................................. 3

4.3. Tipos de consciência.............................................................................................. 4

4.4. A Primazia da Consciência .................................................................................... 5

4.5. A Formação da consciência ................................................................................... 5

5. Conclusão .................................................................................................................. 6

6. Referências Bibliográficas ........................................................................................ 7

v
1. Introdução
O ser humano, como criatura co-criadora, só se realiza como pessoa, quando toma
distância da falsa liberdade da auto-suficiência e descentrando-se de si mesmo (o
paradoxo da cruz de Jesus), através de uma estreita inter-relação pessoal com Deus e no
serviço aos irmãos. Assim, à luz da fé cristã, o ser humano é, por natureza, um ser
religioso e social. Na inter-relação com Deus, como “filho” e fiel, cria comunidade de
fé; na inter-relação com os demais, como “irmão” que ama, cria comunidades de
convivência fraterna; e, como criatura co-criadora e “senhor” da criação, enquanto
cidadão, cria sociedade. Sai de si por necessidade, mas por sua capacidade de amar, é
capaz de fazer a passagem da posse ao dom, do interesse pessoal à gratuidade; é capaz
de fazer do bem dos demais, seu próprio bem (bem comum). Neste contexto, o presente
trabalho de campo, aborda sobre a pessoa humana à luz da fé cristã, serão discutidos no
trabalho, as questões da dignidade humana, e a consciência humana.

1.1.Objectivos
1.1.1. Geral
 Compreender a pessoa humana à luz da fé cristão
1.1.2. Específicos:
 Definir o conceito de dignidade;
 Identificar os tipos de consciência;
 Explicar os tipos de consciência;
 Descrever a formação da consciência.
1.2.Metodologia
Para a elaboração do trabalho usei a a pesquisa bibliográfica, considerada uma fonte de
colecta de dados secundária, pode ser definida como: contribuições culturais ou
científicas realizadas no passado sobre um determinado assunto, tema ou problema que
possa ser estudado (LAKATOS & MARCONI, 2001; CERVO & BERVIAN, 2002).
1.3.Estrutura do trabalho
O presente trabalho apresenta a introdução, onde faz-se a breve contextualização do
tema concernente; O desenvolvimento onde é apresentado a revisão de literatura; A
conclusão onde faz-se a síntese do tema debruçado e as referências bibliográficas

1
2. A PESSOA HUMANA À LUZ DA FÉ CRISTÃO

A pessoa humana é uma criatura de Deus, justificada por Jesus Cristo e prometida à
divinização. A visão cristã do ser humano supõe uma estrutura própria de quem crê,
espera e ama. Essas são 3 operações reunidas têm significação religiosa e designam a
verdadeira relação ao Deus verdadeiro, o Deus de Jesus Cristo.

A relação dos homens a Deus é sempre de ordem activa, da classe do fazer e introduz
sempre uma dinâmica. O cristianismo confessa que a condição humana é, como tal,
vocação a crer, esperar e amar. O cristianismo aprende a olhar a Jesus Cristo e descobrir
quem é o ser humano e o que está chamado a ser.

Na história humana Jesus é o único homem, o único verdadeiro, que foi sempre
verdadeiro com a sua humanidade. Jesus foi desde a sua encarnação – do princípio ao
fim de sua vida – totalmente homem e verdadeiro com a sua humanidade.

É analisando o comportamento de Jesus que nós chegaremos a conhecer nele o


HOMEM: “EIS O HOMEM”. O justo sem pecado – o homem, o verdadeiro sem
pecado, aquele que soube guardar a todo custo a sua relação filial absolutamente plena
de humanidade – a excepção que confirma a regra porque todos os homens são
pecadores. Ele é o único de entre todos, Ele é o único por todos, ele não é o solitário
mas o solidário.

Podemos afirmar que Jesus Cristo é protótipo do Homem justamente no momento em


que é tentado. Jesus permanece homem, permanece filho na sua relação com Deus e nos
mostra que ser homem é ocupar o seu lugar na criação sem jamais se cansar de ser filho
e de se relacionar correctamente de modo a compor com o universo e com os outros.

3. O homem é um ser com dignidade


3.1.Conceito da Dignidade

Dignidade da pessoa humana é um conjunto de princípios e valores que tem a função


de garantir que cada cidadão tenha seus direitos respeitados pelo Estado. A motivação
mais profunda da dignidade da pessoa humana está na revelação oferecida pelo Verbo
encarnado.

2
O homem atinge esta dignidade quando, libertando-se da escravidão das paixões, tenden
para o fim pela livre escolha do bem e procura a sério e com diligente iniciativa os
meios convenientes.

Perante Deus, cada indivíduo representa a dignidade de género humano. A motivação


mais profunda da dignidade da pessoa humana está na revelação oferecida pelo Verbo
encarnado. Jesus veio revelar que o pai ama todos os homens independentemente das
suas condições sociais (Mt. 16,26; Lc 12,23). Por isso a igreja ensina que: O homem
imagem vivente de Deus vale por si mesmo, não por aquilo que sabe, produz ou que
possui. É a sua dignidade de pessoa que confere valor aos bens que ele usa para se
exprimir e realizar-se.

O homem atinge esta dignidade quando, libertando-se da escravidão das paixões, tende
para o fim pela livre escolha do bem e procura a sério e com diligente iniciativa os
meios convenientes (Gs. nº 17).

A dignidade da pessoa humana é uma qualidade intrínseca, inseparável de todo e


qualquer ser humano, é característica que o define como tal. Concepção de que em
razão, tão somente, de sua condição humana e independentemente de qualquer outra
particularidade, o ser humano é titular de direitos que devem ser respeitados pelo Estado
e por seus semelhantes. É, pois, um predicado tido como inerente a todos os seres
humanos1 e configura-se como um valor próprio que o identifica. Pode-se trazer à baila
a visão antropológica de Leonardo Boff, quando do ultraje da dignidade:

Nada mais violento que impedir o ser humano de se relacionar com a natureza,
com seus semelhantes, com os mais próximos e queridos, consigo mesmo e com
Deus. Significa reduzi-lo a um objeto inanimado e morto. Pela participação, ele
se torna responsável pelo outro e con-cria continuamente o mundo, como um
jogo de relações, como permanente dialogação.

4. O homem é um ser de Consciência


4.1.Conceito

A consciência é o núcleo mais secreto e o santuário da pessoa. Ela não é uma função,
mas é a estrutura do ser humano e pode ser identificada com a essência do ser humano.
Ela revela, de modo admirável, a lei do imperativo categórico8, que se cumpre pelo
amor a Deus e ao próximo (GS, 16).“Na intimidade da sua consciência, a pessoa

3
humana descobre uma lei que ela não impõe a si mesma, mas a qual se vê obrigada a
obedecer. Chamado a amar o bem e a evitar o mal, a voz da consciência pode, quando
necessário, falar-lhe ao coração mais especificamente: faz isto, evita aquilo. Isto porque
o homem tem no seu coração uma lei escrita por Deus. Obedecer a ela constitui a
verdadeira dignidade da pessoa, que será julgada de acordo com tal lei (Cfr. Rm. 2,15-
16).

4.2.A consciência é uma faculdade moral.

A consciência é elemento que “manifesta aos homens as suas obrigações morais e os


impele a cumpri-las”9.A pessoa humana é receptora de normas que deve executar na
intimidade da sua consciência onde descobre uma lei que lhe é imposta. É importante
sublinhar a individualidade da

4.3.Tipos de consciência
a) A Consciência pode ser recta ou errónea

Quando a consciência se encontra de acordo com a norma moral objectiva chama-se


consciência certa; no caso contrário chama-se consciência errónea. A existência de
doutrinas e correntes filosóficas que deturpam a verdade sobre o ser humano, pode
influenciar a rectidão de uma consciência. A formação errada da consciência designa-se
ignorância invencível e o mal cometido por causa da ignorância invencível, é um mal,
embora não possa ser imputado á pessoa que o comete.

b) Consciência certa ou duvidosa

A consciência é certa quando é capaz de formular um juízo moral sem medo de se


enganar.

Quando, porém, existe alguma possibilidade de se enganar no juízo que se emite, então
está-se perante uma situação de consciência duvidosa.

É importante ter presente que a certeza não coincide com a rectidão; isto aplicado a
nossa reflexão, quer dizer que nem sempre a consciência certa é uma consciência recta.
Por outro lado, a consciência duvidosa não coincide com consciência errónea:
consciência recta tem a ver com a bondade moral do acto que se pratica.

4
Quando alguém está perante uma consciência duvidosa deve suspender o juízo e
recorrer à ajuda externa.

4.4.A Primazia da Consciência

A voz da consciência, por ser a voz de Deus, tem de ser seguida sempre, mesmo que a
sua decisão pareça pouco clara. Na sua primazia a consciência é considerada como a
norma subjectiva suprema e final da moralidade. Mas, porque o juízo prático da
consciência depende da razão humana, que naturalmente não é infalível, pode acontecer
que a consciência faça juízos errados. Isso quer dizer que a consciência, como juízo do
acto, não está isenta de erro. Mas, mesmo quando ela erra, por ignorância invencível, a
consciência não perde a sua dignidade (João Paulo II, 1993, 62).

4.5. A Formação da consciência

Há uma obrigação absoluta de obedecer a consciência. Por causa disso é importante a


formação da consciência. A consciência é bem formada quando é recta e verídica, quer
dizer, quando formula o seu juízo segundo o bem estabelecido pela sabedoria do
criador. Para os crentes, a formação da sua consciência deve basear-se no ensino
diligente da Sagrada Escritura e na doutrina da Igreja, pois, por Cristo, a Igreja Católica
foi constituída mestra da verdade e, por isso, ela tem a missão de fazer conhecer e
ensinar a verdade que é Cristo. Ademais, pela sua autoridade, ela declara e confirma os
princípios morais que dimanam da natureza humana (Concílio Vaticano II, D.H.,14).

5
5. Conclusão

A concluir, a pessoa humana é uma criatura de Deus, justificada por Jesus Cristo e
prometida à divinização. As várias tentativas de conceituação de dignidade da pessoa
humana se valem, sobretudo, da etimologia do termo dignitas, que significa
respeitabilidade, prestígio, consideração, estima ou nobreza A consciência é o núcleo
mais secreto e o santuário da pessoa. Ela não é uma função, mas é a estrutura do ser
humano e pode ser identificada com a essência do ser humano. A consciência humana
pode ser consciência recta; consciência errónea, consciência certa e consciência
duvidosa. Quando a consciência se encontra de acordo com a norma moral objectiva
chama-se consciência certa; no caso contrário chama-se consciência errónea. A
formação errada da consciência designa-se ignorância invencível e o mal cometido por
causa da ignorância invencível, é um mal, embora não possa ser imputado á pessoa que
o comete. A consciência é certa quando é capaz de formular um juízo moral sem medo
de se enganar. Quando, porém, existe alguma possibilidade de se enganar no juízo que
se emite, então está-se perante uma situação de consciência duvidosa.

6
6. Referências Bibliográficas

Bento XVI (2009). Exortação Apostólica pós-sinodal Sacramentum caritatis, S. Paulo:


Ed. Paulinas.
Bento XVI (2011). Exortação apostólica pós-sinodal Africae Munus. Vaticano: Libreria
Editrice Vaticana.
BARACHO, José Alfredo de Oliveira. (2006) Direito Processual Constitucional.
Editora Fórum: Belo Horizonte, p. 106
Francisco (2013). Exortação apostólica Evangelii Gaudium. Maputo: Ed Paulinas.
João Paulo II (1979). Carta encíclica Redemptor Hominis. Braga: A.O. Braga.
João Paulo II (1984). Exortação Reconciliatio et Paenitencia. Acedido a 23 de Janeiro
de 2015 de http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/apost_exhortations/
Sarlet, Wolfgang Ingo.(2002) Dignidade da pessoa humana e direitos fundamentais na
Constituição da República de 1998 Porto Alegre: Livraria do Advogado,, p. 62.
Sarlet, Ingo Wolfgang, (2003) Dignidade da Pessoa Humana e Direitos Fundamentais.
In: LEITE, George Salomão (Org.). Dos Princípios Constitucionais: Considerações em
torno das normas principiológicas da Constituição. São Paulo: Malheiros, p. 203.
.

Você também pode gostar