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Drenagem Unidade 2 Planejamento e Execução de Obras Viárias

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16/11/2024, 08:18 E-book

PLANEJAMENTO E
EXECUÇÃO DE OBRAS
VIÁRIAS
DRENAGEM
Autor(a): Esp. Pollianna Jesus de Paiva Mendes Godoi

Revisor(a): Allan Berbert

Tempo de leitura do conteúdo estimado em 1 hora e 44 minutos.

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Introdução
Caro(a) estudante, seja bem-vindo(a)!

É com prazer que iniciamos esta aula! Neste estudo, você aprenderá sobre drenagem , que
consiste em um conjunto de elementos ou dispositivos instalados para receber, conter e
captar águas de chuvas (pluviais) e conduzi-las até o local apropriado. Você também
aprenderá os tipos de drenagem, que são: de pavimentos, superficial e subsuperficial.

Você sabe como são executadas as redes de drenagem? E como ocorrem as captações de
água nos três tipos de drenagem? Você aprenderá tudo isso e conhecerá os benefícios de
sistemas de drenagem executados em rodovias e vias urbanas públicas, ou seja, estradas
com pavimentação. Vamos lá?

Bons estudos!

Drenagem Viária

Você sabia que as estradas foram inventadas na China? Depois, foram aperfeiçoadas pelos
romanos, que instalaram pavimentos e drenagem nas estradas para que elas tivessem uma
durabilidade melhor. Ao todo foram construídas em torno de 80 mil quilômetros de
estradas durante a fase áurea de Roma (BALBO, 2007).

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A tentativa de tornar as estradas duradouras e melhorá-las para o tráfego de veículos é de


longa data, que se iniciou na época da antiga Roma e persiste até os dias atuais. Mas você
sabia que a presença de água sempre foi e continua sendo um grande agente degradador
dos pavimentos?

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#PraCegoVer : o infográfico apresenta três tópicos na vertical, que falam sobre drenagem. Os
tópicos estão dentro de caixas retangulares azuis, sendo numeradas de 1 a 3. O primeiro tópico
fala que “A drenagem é necessária quando há presença de água no pavimento, isto é, quando
ocorre precipitação (chuvas) ou, em alguns casos específicos, o afloramento natural de água
devido ao aumento do nível freático. Em superfícies que sejam permeáveis (e que ainda não
estejam saturadas), a água infiltra no solo e escoa nas profundidades, porém nos pavimentos,
caso estudado aqui, são instalados dispositivos de drenagem para recolher e orientar o
escoamento até o ponto especificado para destinação”. O segundo tópico, logo abaixo do
primeiro, fala que “O processo de drenagem viária se inicia quando a água da chuva cai sobre os
pavimentos ou taludes, que direciona a água para a via, encharcando a pista de rolamento. Com
isso, essa água deverá ser conduzida e encaminhada para o intestino: canais naturais (rios,
córregos etc.) ou canais artificiais (reservatório de armazenamento feito de concreto) ou algum
local para que haja infiltração do líquido”. O terceiro e último tópico fala que “A drenagem visa à
segurança dos usuários e à qualidade do pavimento. Além disso, busca evitar a ocorrência de
erosões e alagamentos nas pistas devido ao escoamento das precipitações. Conforme Abitante
(2017), o escoamento pode ocasionar a existência de sulcos e ravinas nas encostas com
inclinação que ficam próximas às estradas. Os sulcos consistem em aberturas nas terras; por
sua vez, as ravinas são depressões do solo relativas à erosão. Tanto os sulcos como essas
ravinas causam quedas de barreiras e deslizamentos de terras”.

Acontecimentos como erosões e problemas de fissuras em terras ocorrem principalmente


pela ação humana em muitos locais, pois, com a urbanização, a humanidade faz a retirada

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de toda a vegetação dos terrenos para realização de construções de concreto, sendo que a
impermeabilização da concretagem impede a infiltração de água no solo.

A própria pavimentação retira a possibilidade de infiltração de água, por isso é


indispensável que haja uma drenagem eficiente a fim de que a água não fique acumulada
sobre a estrada.

Além da questão do alagamento, a manutenção do pavimento em boas condições de uso é


importante, e a drenagem coopera para isso. Afinal, a vida útil de pavimentos sem
drenagem é bem reduzida, uma vez que a presença de água nas camadas de pavimento e
no subleito gera variação de volume, graças ao alto teor de umidade, o que faz que surjam
patologias na via.

Contudo, ao haver precipitação, a água escoa na superfície do pavimento e penetra em


partes do pavimento. Quando os veículos passam sobre as estradas, inicia-se uma
movimentação dessas águas que pode ocasionar erosões, assim como bombeamento de
águas em juntas e em trincas. Com isso, são formados cavidades e canais que trazem
imperfeições aos pavimentos das estradas.

Um sistema de drenagem visa evitar ou reduzir esses problemas com erosões e


alagamentos que podem ocorrer tanto no corpo estradal quanto em áreas adjacentes. Tais
sistemas são instalados para proporcionar mais conforto e segurança aos motoristas que
passam pelas rodovias (ABITANTE, 2017).

A microdrenagem é composta de conjuntos de tubulações que recebem águas precipitadas


e são responsáveis por conduzir essas águas de chuvas, originadas das ruas pavimentadas
e de todo o conjunto de elementos que não permitem a infiltração de água.

A macrodrenagem está relacionada à drenagem natural que existia antes mesmo da


urbanização e é formada por rios, mares, córregos, lagos, entre outros. Muitas vezes a
macrodrenagem tem intervenções construtivas, como é o caso de canalizações, diques,
barragens etc.

Você sabe quais são os elementos que compõem a microdrenagem? Vamos descobrir a
seguir. Vem comigo!

Elementos da Microdrenagem
Compõem a microdrenagem as sarjetas, as bocas de lobo, as pequenas galerias e os
bueiros, entre outros.

Segundo Almeida (2020), as sarjetas são canais localizados entre os cantos das vias. Elas
têm vários tipos de seção (retangulares, semicirculares, triangulares) e servem para
direcionar a água até elementos de captação. A água que fica sobre os pavimentos é

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direcionada até as sarjetas pela declividade transversal do pavimento, então elas devem
ser dimensionadas para suportarem máxima vazão de escoamento de águas pluviais.

As bocas de lobo são coletoras ou meios de captação de água, que ficam localizadas nas
sarjetas. Através delas, as águas são encaminhadas para as galerias;

As pequenas galerias são tubulares e devem ter diâmetros entre 0,3 metro até 1,20 metro.
São tubos de ligação das águas que entram pelas bocas de lobos.

As caixas de ligação e os poços de visita também fazem parte da microdrenagem. As


caixas de ligação são feitas em alvenaria e podem ser feitas em concreto moldadas no
local ou até mesmo ser pré-moldadas. São posicionadas subterraneamente, não admitem
visitas e servem para reunir tubulações. Elas também são utilizadas para possibilitar a
mudança de diâmetro em tubulações e para a realização de alterações de declividade nas
instalações.

Os poços de visita , por sua vez, são buracos circulares, mas podem também ter forma de
quadrado, com tampas de metal ou de concreto encontrados no meio das ruas
pavimentadas, através dos quais é possível ter acesso a redes subterrâneas. Os poços de
visita são dispositivos especiais que possibilitam alterações em galerias, como alteração
de diâmetros e de direção da tubulação. Eles permitem a limpeza das galerias e devem ser
posicionados de modo a atender a outros elementos de drenagem, como é o caso das
bocas de lobo, conforme mostra o manual de drenagem das rodovias do DNIT, publicação
IPR 724 (BRASIL, 2006a). Os diâmetros dos poços de visita variam entre 0,6 metro a 1,5
metro, dependendo do que foi especificado em projeto, como pode ser visto na figura a
seguir:

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Figura 2.1 - Planta de poço de visita


Fonte: Brasil (2006b, p. 58).

#PraCegoVer : a imagem apresenta um esboço, em preto e branco. A figura mostra a planta de


um poço de visita (PV) e suas dimensões, tendo diâmetro de 0,8 m, a imagem mostra também o
berço do poço.

Os bueiros são pequenas galerias, podem ser de diversos materiais (os de concreto sendo
os mais utilizados) e normalmente têm seções circulares ou quadradas. Eles direcionam as
águas captadas pelas bocas de lobo até o ponto de lançamento. São utilizados para fazer a
transposição de um corpo hídrico por uma seção de aterro, então são posicionados na
base do aterro, permitindo que a água flua pelo seu interior. São compostos de corpos e
bocas – o corpo fica sob os aterros e cortes, e as bocas permitem o lançamento de água a
montante, conforme explica o Manual de Drenagem de Rodovias do DNIT IPR 724 (BRASIL,
2006a).

As drenagens viárias têm a finalidade de afastar as águas das vias urbanas e rodovias, para
não danificar o pavimento nem prejudicar o trânsito evitando, assim, que acidentes
aconteçam. Elas podem ser de três tipos: drenagem superficial, drenagem subsuperficial e
drenagem profunda.

A drenagem superficial da rodovia serve para captar e conduzir águas pluviométricas para
local de deságue adequado. Essas águas são captadas de áreas próximas e da superfície

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da estrada, conforme explica o Manual de Drenagem de Rodovias (BRASIL, 2006a).

A drenagem subsuperficial consiste na instalação de dispositivos nas camadas internas


dos pavimentos de aterros e cortes, fazendo com que a água não fique retida nesses
pavimentos, sendo uma forma de preservá-los, conforme fala a norma de especificação de
serviços de drenagem subsuperficiais do DNIT (BRASIL, 2006c).

A drenagem profunda consiste na instalação de dispositivos no subleito das estradas para


que a água que entra no pavimento por meio de infiltração seja captada e conduzida a um
deságue adequado, conforme a norma de especificação de serviços de drenos
subterrâneos do DNIT (BRASIL, 2006c).

Veremos todas elas no decorrer deste capítulo!

Conhecimento
Teste seus Conhecimentos
(Atividade não pontuada)

A drenagem de rodovias tem a função de eliminar águas de precipitação, uma vez que,
quando elas atingem o corpo estradal, deverão ser captadas e conduzidas para lugares
apropriados, ou seja, para não afetarem a população e trazerem durabilidade e
segurança para a via pública. A importância da drenagem deve ser assunto de
entendimento do responsável técnico da rodovia, pois ele deverá garantir que a rodovia
tenha estabilidade adequada.

BRASIL. Ministério dos Transportes. Manual de drenagem de rodovias . (IPR. Publ., 724).
2. ed. Rio de Janeiro: Ministério dos Transportes, 2006a. Disponível em:
http://www1.dnit.gov.br/arquivos_internet/ipr/ipr_new/manuais/manual_drenagem_rodovias.pd
. Acesso em: 25 abr. 2021.

De acordo com o texto descrito sobre drenagem de vias públicas, analise as alternativas a
seguir e assinale a opção correta:

a) Os bueiros são obras para passagem de águas compostas somente de boca.

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b) As sarjetas servem para a condução de águas que se precipitam na rodovia


levando-as até outras rodovias para escoamento.
c) Bocas de lobo servem para a captação de águas de chuva, conduzindo-as pelas
tubulações até as galerias subterrâneas.
d) Os poços de visita servem para possibilitar alterações em dimensões e até
mesmo declividades de galerias.
e) A boca de lobo costuma estar localizada em pontos altos das sarjetas,
afastados dos meios-fios e cruzamento de ruas.

Drenagem Superficial

Caro(a) estudante, segundo o DNIT (BRASIL, 2006a), a drenagem superficial tem o objetivo
de captar as águas que correm sobre o corpo estradal e transportá-las com segurança.

A drenagem superficial tem como principal finalidade impedir a penetração e


a infiltração da água nas camadas inferiores de um pavimento.
O acúmulo de água em pavimentos e o processo de infiltração nas camadas
causam a degradação e a instabilidade do tráfego, algo que deve ser evitado
para que seja mantida a segurança dos usuários. Além disso, a presença de
muita quantidade de água pode fazer com que o pavimento sofra uma
redução de resistência para suportar as cargas do tráfego.

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Em rodovias, dispositivos são utilizados para que o processo de drenagem ocorra, sendo
valetas, sarjetas, descidas d’água, caixas coletoras, saídas de água, bueiros de greide e
dissipadores (BRASIL, 2006a).

De acordo com o manual do DNIT IPR 724 (BRASIL, 2006a) a água que escoa
superficialmente precisará ser tratada com drenagens superficiais , por meio de
transposição de talvegues e drenagem superficial.

A transposição de talvegue é feita quando há travessia de águas que se originam em


bacias não comprometendo a estrutura da rodovia. Isso é possível quando são instaladas
linhas de bueiros em aterros ou quando são construídos pontilhões ou pontes (BRASIL,
2006a).

A drenagem superficial é realizada por meio de captação da água superficial de origem


pluviométrica, que cai sobre o pavimento ou que escorrem superficialmente para as
sarjetas.

A determinação da vazão dos elementos de drenagem superficial (sarjetas de corte, de


aterro) é feita por meio da utilização do método racional, cuja equação será mostrada mais
à frente neste capítulo.

As seções de corte em pontos mínimos das curvas verticais das rodovias, por sua vez, são
seções com grandes problemas de drenagem.

Segundo Pinto (2019), a drenagem superficial ocorre devido ao acabamento do pavimento ,


que, por ser rugoso, tem canais pequenos entre os agregados maiores. Estes promovem a
drenagem quando há chuva, possibilitando melhor aderência entre o pavimento e o pneu.

Para calcular a vazão de escoamento, todos os dispositivos de drenagem superficial devem


utilizar o método racional a seguir:

Q =

fracC. i. AK

Na equação acima, Q é a vazão de escoamento em m³/s; C é o coeficiente de escoamento


adimensional tabelado (Tabela 2.1) e é escolhido conforme a permeabilidade da área; i é a
intensidade da chuva em mm/h; A é a área de contribuição em m².

É fundamental também haver determinação da intensidade da chuva, por meio da equação


de IDF (intensidade, duração e frequência), que, segundo Freitas (2016), é esta:
m
k. T
IDF =
n
(t + b)

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Na equação, i é a intensidade da precipitação; T é o período de retorno; t é o tempo de


duração da precipitação; k, m, n e b são parâmetros que devem ser calibrados.

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Características da superfície Coeficiente de escoamento

Revestimento de concreto de cimento


0,70 - 0,90
portland

Revestimento betuminoso 0,80 - 0,95

Revestimento primário 0,40-0,60

Solo sem revestimento com baixa


0,40-0,65
permeabilidade

Solos sem revestimento com


0,10-0,30
permeabilidade moderada

Taludes gramados 0,50-0,70

Prados e campinas 0,10-0,40

Áreas florestais 0,10-0,25

Terrenos cultivados em zonas altas 0,15-0,40

Terrenos cultivados em vales 0,10-0,30

Tabela 2.1 - Coeficientes de escoamento superficial


Fonte: Brasil (2006a, p. 220).

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#PraCegoVer : a tabela apresenta duas colunas e onze linhas, em preto e branco. Na


primeira linha, a primeira coluna tem a característica da superfície, e na segunda
coluna, o coeficiente de escoamento. A partir da segunda linha até a última, da
esquerda para a direita, lemos: revestimento de concreto de cimento portland com
coeficiente de escoamento 070 a 090; revestimento betuminoso com coeficiente de
escoamento de 0,80 a 0,95; revestimento primário com coeficiente de escoamento
entre 0,40 a 0,60; solos em revestimento com baixa permeabilidade com coeficiente de
escoamento entre 0,40 a 0,65; solo sem revestimento com permeabilidade moderada
com coeficiente de escoamento entre 0,10 a 0,30; taludes gramados com coeficiente
de escoamento entre 0,50 a 0,70; prados e campinas com coeficiente de escoamento
entre 0,10 a 0,25; áreas florestais com coeficiente de escoamento entre 0,10 a 0,25;
terrenos cultivados em zonas altas com coeficiente de escoamento entre 0,15 a 0,40; e
terrenos cultivados em vales com coeficiente entre 0,10 a 0,30.

A seguir, falaremos sobre cada um dos dispositivos de drenagem superficial


detalhadamente.

Valetas
As valetas nada mais são do que condutores a céu aberto no qual o fluxo de água escoa.
Sua função é impedir que vazões provenientes do escoamento superficial do terreno
atinjam o corpo da estrada. Elas têm seção retangular ou trapezoidal, devido ao grande
volume de água. Normalmente são executadas em concreto ou moldadas com o próprio
terreno e revestidas com grama.

Também devem ser previstas valetas para protegerem cortes ou aterros, uma vez que
grandes vazões atuando neles podem gerar processos erosivos.

As valetas de proteção de corte interceptam as águas que escoam a montante evitando


que elas atinjam o talude. Elas deverão ser construídas em partes onde as águas
superficiais poderão atingir o talude, comprometendo o corpo estradal (BRASIL, 2006a). As
valetas deverão estar paralelas às cristas dos cortes com distância de 2,0 até 3,0 metros, e
material de escavação deve ser colocado entre elas, conforme figura a seguir:

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Figura 2.2 - Valeta de proteção de corte


Fonte: Brasil (2006a, p. 158).

#PraCegoVer : a figura mostra o esboço de uma valeta de proteção de corte e o caminho do


escoamento superficial, o material apiloado e o talude de corte.

As valetas de proteção de corte deverão ter revestimentos principalmente em caso de


serem abertas, para que não haja instabilidade no talude do corte. O revestimento deverá
ser escolhido de acordo com a velocidade de escoamento (BRASIL, 2006a).

Segundo o DNIT (BRASIL, 2006a), as valetas podem ser revestidas de alvenaria, concreto
(espessura de 0,08 m e Fck 15 Mpa), vegetação ou pedra arrumada (rejuntada com
argamassa).

Além das valetas de corte, existem as valetas de proteção de aterros (Figura 2.2), que
servem para interceptar a água do terreno a montante, evitando que ela chegue até o pé do
talude de aterro. Elas recebem a água das sarjetas e valetas de corte e a enviam para o
dispositivo que realiza a transposição de talvegues (BRASIL, 2006a).

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Figura 2.3 - Valeta de proteção de aterro


Fonte: Brasil (2006b, p. 22).

#PraCegoVer : a imagem apresenta um esboço, em preto, branco, marrom e verde. A figura


mostra uma valeta de proteção de aterro, mostra o talude de aterro e a grama na cor verde sobre
a valeta, bem como mostra o terreno natural e o solo escavado. Na parte de cima à esquerda,
tem-se o talude de aterro e na parte esquerda tem-se o terreno natural a montante. O solo
escavado apiloado fica na parte debaixo da grama e tem medida de 100 cm, a parte da valeta
tem medida de 100 cm e profundidade de 30 cm.

A distância das valetas de aterro será entre 2,0 e 3,0 metros, paralelamente ao pé do talude,
sendo o material escavado colocado entre elas, suavizando as superfícies do terreno
natural e do talude (BRASIL, 2006a).

Os tipos de revestimentos de valetas de proteção de aterro serão os mesmos tipos de


revestimentos utilizados para valetas de proteção de corte.

Segundo o DNIT (BRASIL, 2006a), existem também as valetas do canteiro central ,


utilizadas em rodovias com pistas duplas, sendo instaladas na parte central onde será
realizada a drenagem de escoamento de águas precipitadas superficialmente.

O revestimento da valeta do canteiro central poderá ser feito em concreto e em vegetal, e,


para a escolha do material, deve-se levar em conta a velocidade limite de erosão. As

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valetas podem ter formas circular, trapezoidal, retangular e meia cana (BRASIL, 2006a).

Sarjetas
As sarjetas, assim como as valetas, também são condutos a céu aberto. A principal
diferença entre elas é que as sarjetas têm como objetivo coletar a água precipitada sobre a
pista de rolamento e assim atender a uma vazão menor que as valetas. Sua seção é
basicamente utilizada como triangular, mas também vemos casos de uso de seções
trapezoidais.

Os revestimentos das sarjetas poderão ser feitos de concreto, alvenaria, pedra arrumada e
vegetal. O tipo de revestimento dependerá da velocidade de erosão do local (BRASIL,
2006a).

As sarjetas de corte (Figura 2.4) servem para captar águas de precipitações que caem
sobre os taludes de corte e plataformas, e servem para encaminhá-las de forma
longitudinal à rodovia até o ponto de transição entre o corte e o aterro. Desse modo, a água
sai em rumo à valeta de aterro, ao terreno natural ou ainda a um bueiro de greide, passando
por uma caixa coletora (BRASIL, 2006a).

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Figura 2.4 - Sarjeta triangular de concreto


Fonte: Brasil (2006b, p. 24).

#PraCegoVer : a imagem apresenta um esboço, em preto e branco. A figura mostra uma sarjeta
com geometria triangular feita de concreto; no lado esquerdo, mostra o acostamento, o solo
abaixo da sarjeta, assim como o pavimento. A sarjeta tem 25 cm de profundidade e 100 cm de
comprimento. O acostamento é mostrado do lado direito; abaixo da sarjeta tem-se o solo local e,
abaixo do acostamento e do solo local, tem-se o pavimento.

Segundo DNIT (BRASIL, 2006a), essas sarjetas deverão ser executadas próximas aos
acostamentos e poderão ter tipos de seção triangular e trapezoidal para atender à vazão
requisitada pela precipitação na rodovia.

A sarjeta de aterro serve para a captação de águas de chuvas que caem sobre a rodovia
para evitar erosões no talude do aterro e na borda do acostamento, levando essas águas
para locais adequados (BRASIL, 2006a).

Os materiais utilizados nos dispositivos sarjetas de aterro são concreto cimento e concreto
betuminoso, solo cimento e solo betuminoso (BRASIL, 2006a).

Descidas D’água

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As descidas d’água (Figura 2.5) conduzem as águas precipitadas por aterros e taludes de
corte e aterro, podendo ter seção retangular, em degraus, meia cana e ser revestidas de
metal ou de concreto (BRASIL, 2006a).

Figura 2.5 - Descida d’água de aterros tipo rápido


Fonte: Brasil (2006b, p. 33).

#PraCegoVer : a imagem apresenta um esboço em preto e branco. A figura mostra uma descida
d’água de aterros do tipo rápido, com a entrada e a saída da água. É possível ver que a descida
d'água é executada inclinada para que a água tenha maior velocidade, e, na saída, há uma
conexão com um dissipador de energia. A metade dessa descida d’água tem 200 cm de
comprimento, e ela também tem três colunas com 30 cm de altura e 10 cm de largura cada.

Caixas Coletoras
As caixas coletoras (Figura 2.6) consistem em dispositivos de coleta de águas pluviais que
vêm das sarjetas e valetas, e direcionam essas águas para os bueiros e descida de águas
(BRASIL, 2006a).

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Figura 2.6 - Caixa coletora de sarjeta com grelha de ferro


Fonte: Brasil (2006b, p. 42).

#PraCegoVer : a imagem apresenta uma planta, em preto e branco. A figura mostra uma caixa
coletora de sarjeta com grelha de ferro em sua parte superior. A figura mostra também a
localização da sarjeta. As medidas da sarjeta são 165 cm de comprimento por 140 cm de
largura, e a medida da grelha é 125 cm de comprimento por 100 cm de largura. A grelha é feita
de ferro redondo com 12,5 mm de diâmetro.

Saídas de Água
As saídas d’água de rodovias, também chamadas de entradas d’água , são dispositivos de
transição, que servem para transportar águas por sarjetas de aterro e levá-las para as
descidas d’água (BRASIL, 2006a).

Bueiros de Greide
Os bueiros (Figura 2.7) consistem em dispositivos enterrados responsáveis por transportar
águas até local de deságue apropriado. Eles são constituídos de caixa coletora e boca
(BRASIL, 2006a).

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Bueiros de greide são obras de transposição do fluxo que, se a rodovia não fosse
executada, cortariam transversalmente a linha do greide. Dessa forma, eles fazem a
captação do fluxo em um lado da rodovia e o direcionam, por meio de tubulação
subterrânea, para o outro. Esses bueiros dependem de dispositivos de captação de água
acoplados a eles, como as caixas coletoras e saídas d’água.

Os bueiros simples tubulares de concreto (BSTC) são feitos em concreto e são modelos
simples, com a aparência conforme mostra a imagem a seguir:

Figura 2.7 - Bueiro de greide em aterro


Fonte: Brasil (2006a, p. 198).

#PraCegoVer : a imagem apresenta um esboço, em preto e branco. A figura mostra um corte no


projeto de um bueiro de greide em aterro. Ao lado esquerdo, o corte mostra cinco degraus com o
piso representado com a letra a, e a altura do degrau representada pela letra b. Mostra também
setas pretas da esquerda para a direita, com porcentagem de 1% com relação às águas que
deverão passar pelo bueiro. O bueiro tem duas colunas, uma no início do lado esquerdo e outra
quase na metade do dispositivo, onde passa uma linha pontilhada entre seu eixo.

A água pode surgir devido a infiltrações superficiais em trincas, juntas e bordas presentes
nos pavimentos (SUZUKI, 2013). Vamos entender como isso acontece? Analise a figura a
seguir:

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Figura 2.8 - Origens da água na estrutura do pavimento


Fonte: Suzuki (2013, p. 14).

#PraCegoVer : a imagem apresenta um esboço em preto, branco e cinza. A figura mostra um


corte de um pavimento e a origem de água, que entra por meio de infiltração pelas trincas e
juntas nas camadas do pavimento; há também infiltrações pelas bordas do subleito, bem como
por vapor e pela elevação do lençol freático. O caminho das águas é indicado por setas; na parte
de cima do pavimento, há setas indo para baixo e para as laterais, indicando infiltração. Dentro
do solo, há indicação de infiltrações pelas bordas nas laterais esquerda e direita. Há ainda as
águas que sobem do lençol freático, indicadas por setas pretas que vão até o subleito e o
pavimento.

As águas podem entrar nos pavimentos através de infiltrações, capilaridade e


movimentação de água nos pavimentos.

A infiltração ocorre quando as chuvas caem sobre o pavimento e entram pelas camadas
dos pavimentos – elas conseguem entrar tanto pela superfície quanto pelas bordas da
junção entre a pista e o acostamento (SUZUKI, 2013).

Segundo Suzuki (2013), a declividade transversal do local onde está o pavimento tem
influência no aumento de infiltração, porque aumenta a velocidade do escoamento da água
precipitada na superfície. Com isso, a água atinge os pontos laterais e baixos presentes
nos acostamentos.

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A declividade longitudinal também influencia a infiltração através da superfície por meio da


borda do pavimento, levando o escoamento a percorrer uma distância maior e fazendo-o
passar sobre mais trincas, aumentando a infiltração (SUZUKI, 2013).

Dissipadores
Os dissipadores (Figura 2.9) são dispositivos que servem para reduzir a velocidade das
águas ao serem transportadas para outros dispositivos ou no ponto de lançamento
(BRASIL, 2006d).

Figura 2.9 - Dissipadores de energia


Fonte: Brasil (2006b, p. 38).

#PraCegoVer : a imagem apresenta, no lado esquerdo, uma planta baixa em preto e branco, com
dois cortes no lado direito em preto, branco e marrom. A planta mostra a saída da sarjeta no lado
esquerdo e as pedras no dissipador. Já o corte CC mostra a posição das pedras no lado de maior
comprimento do dissipador e no corte DD, a posição das pedras no lado de menor comprimento
do dissipador.

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REFLITA

Caro(a) estudante, em lugares onde não é possível colocar


outros tipos de elementos, deverão ser utilizados
dissipadores de energia, que são elementos que visam
reduzir a velocidade de escoamento das águas de chuvas
em entradas e em saídas de canalizações. Com essa
redução de velocidade, é possível evitar problemas
erosivos, além de outros riscos de problemas nos solos em
áreas próximas aos locais de escoamento.
Fonte: AGETOP (2018).

Todos os dispositivos de drenagem superficial mostrados anteriormente são instalados


para interceptar, captar e conduzir as águas pluviais para um local onde haverá um deságue
seguro, evitando assim que as águas fiquem acumuladas nos pavimentos ou na superfície
da estrada.

atividade
Atividade
Estudante, o Manual de Planejamento e Procedimentos das Atividades de Conservação
Rodoviária Executadas pelos Distritos Rodoviários do Departamento de Estradas e
Rodagem do Distrito Federal prevê inspeções de manutenção preventiva em elementos
de drenagem superficial como sarjetas, meios-fios, valetas, caixas coletoras e descidas de
água e a manutenção em bueiros e galerias. O DER ainda explica no manual que isso
serve para evitar problemas de sujeiras e acúmulos de entulhos nos elementos de
drenagem que atrapalhem o escoamento da água e causem problemas nas entradas e
nas saídas das águas precipitadas.

DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Mobilidade. Manual de planejamento e


procedimentos das atividades de conservação rodoviária executadas pelos Distritos

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Rodoviários do Departamento de Estradas e Rodagem do Distrito Federal (DER/DF) .


2ª versão. Brasília, DF: DER/DF, 2016. Disponível em: http://www.der.df.gov.br/wp-
content/uploads/2018/01/Manual_de_Procedimentos_e_Padronizacao.pdf . Acesso em: 26
abr. 2021.

Verifique um elemento de drenagem superficial presente na sua rua ou em alguma rua


de sua cidade e analise o material utilizado para executar o revestimento. Verifique se
está havendo manutenção ou se há acúmulo de sujeiras que poderiam atrapalhar o
escoamento das águas das chuvas. Com base no conteúdo estudado e com a ajuda de
mais pesquisas à sua escolha, qual outro material poderia ser utilizado no elemento
escolhido?

Drenagem
Subsuperficial

Prezado(a) estudante, a drenagem subsuperficial é também conhecida como drenagem do


pavimento, de infiltrações diretas das precipitações pluviométricas e provenientes de
lençóis d’água subterrâneos.

Drenos subsuperficiais são aplicados em rodovias, visando preservar os pavimentos de


aterros e cortes, e também em dispositivos que captam e guiam as águas infiltradas pelos
revestimentos permeáveis. Os drenos subsuperficiais podem ser de tubos, cegos,
transversal e longitudinal.

De acordo com a Norma DNIT 016/2006:

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Os drenos subsuperficiais são dispositivos instalados em camadas subjacentes


dos pavimentos de cortes ou aterros que, liberando parte da água retida, aliviam
as tensões e propiciam a preservação desses pavimentos (BRASIL, 2006c, p. 2).

Existem dispositivos, que são instalados nas camadas dos pavimentos, que liberam parte
de águas retidas, aliviando tensões e preservando o pavimento (BRASIL, 2006c).

Conforme o DNIT (BRASIL, 2006c), o dreno subsuperficial faz a captação através de um


conjunto de captação composto dos seguintes materiais: filtrante, drenante e condutor
tubular. Vamos entender melhor como esse conjunto funciona? Observe a imagem a seguir:

Figura 2.10 - Conjunto de captação em um dreno subsuperficial


Fonte: Brasil (2006c, p. 3).

#PraCegoVer : a imagem apresenta um esboço colorido e mostra um conjunto de captação em


um dreno subsuperficial composto de materiais como selo de argila, com listras; material
filtrante, indicado na cor azul; material drenante, ilustrado com a cor cinza; e tubo de dreno
perfurado PEAD ou concreto poroso perfurado, ilustrado por um círculo na cor cinza O selo de
argila fica na parte de cima, depois vem o material filtrante, após o material drenante e o tubo de
concreto aparece no centro, debaixo do tubo de dreno perfurado PEAD.

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A canalização pode ser formada por drenos cegos ou tubos não perfurados, conforme
mostra imagem a seguir. Essa canalização é responsável pelo transporte da água que
chega ao conjunto de captação de dreno subsuperficial (BRASIL, 2006c).

Figura 2.11 - Canalização do dreno subsuperficial


Fonte: Brasil (2006c, p. 3 ).

#PraCegoVer : a imagem apresenta um esboço colorido que mostra a canalização de um dreno


subsuperficial, indica o material de recobrimento do tubo condutor e mostra o local do tubo
condutor não perfurado PVC, PEAD, PRFV ou de concreto.

De acordo com Suzuki (2013), a água precipitada se infiltra pela borda do pavimento por
causa de alteração de carga hidráulica, que acarreta deslocamento da água e capilaridade.

Haverá infiltração de água precipitada lateralmente em canaletas sem revestimento


impermeável em áreas de corte, e também haverá infiltração nas juntas entre a sarjeta ou
entre a sarjeta e o acostamento. A capilaridade ocorre por tensão de sucção e causa
entrada de água em lugares que possuem diferentes umidades (SUZUKI, 2013).

Os drenos subsuperficiais são instalados na última camada da terraplanagem. Os tubos


deverão ser fechados para que sejam protegidos e a fim de evitar entupimentos durante a
construção (BRASIL, 2006c).

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Os drenos cegos são superficiais e feitos em duas camadas com espessuras iguais e
compactadas; as camadas, por sua vez, são feitas com material vindo de jazidas (BRASIL,
2006c).

SAIBA MAIS

Caro (a) estudante, a tubulação utilizada em drenos poderá ser adquirida diretamente
em indústrias e ser executada dentro das obras. Porém, tanto sendo feita dentro da obra
quanto sendo feita em indústria, procedimentos de controle e qualidade deverão ser
seguidos de acordo com as normas NBR 9794/1987 e NBR 9795/1987 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://cutt.ly/JnczT2G
Fonte: Brasil (2006c).

Conforme a especificação de serviços de drenagem subterrânea da Norma DNIT 016/2006,


a tubulação utilizada nos drenos tubulares pode ser de concreto poroso, de concreto
perfurado e de polietileno de alta densidade (PEAD) conjugado (BRASIL, 2006c). Mais
detalhes serão vistos a seguir.

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Para a execução da drenagem subsuperficial, devem ser utilizados equipamentos como


caminhões basculantes, betoneiras, motoniveladora, pá carregadeira, rolo compactador,
retroescavadeira e caminhão grua (BRASIL, 2006c).

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SAIBA MAIS

Estudante, o Manual de Drenagem de Rodovias, elaborado pelo Departamento Nacional


de Infraestrutura de Transportes (DNIT), mostra os critérios simplificados a serem
adotados por projetistas de drenagem rodoviária e auxilia na aplicação desses critérios
à execução das obras. Esse manual aborda a drenagem de pavimento detalhadamente,
explicando que o intuito desse tipo de drenagem é proteger os pavimentos contra águas
e evitar danos.

Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://cutt.ly/MncxtlB
Fonte: Brasil (2006a).

A consulta aos manuais e às normas do DNIT é de extrema importância, visto que todos
eles foram elaborados de forma a garantir a segurança dos usuários, por meio de execução
de serviços e procedimentos com qualidade e que já foram executados pelo próprio
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes.

Suzuki (2013) diz que a


movimentação de água nas
camadas do pavimento acontece
devido à ação de gravidade, pressão
de vapor, capilaridade ou mais de
uma dessas ações combinadas. Em
solos argilosos (finos), costuma
ocorrer devido à capilaridade; nos
demais, costuma ocorrer por causa
de gravidade, em alguns casos,
ocorre em forma de vapor graças às

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alterações de pressão durante o


movimento das águas.
Suzuki (2013, p. 22) diz que a água causa danos nas estruturas dos pavimentos, como:

[...] redução da resistência dos materiais granulares não estabilizados e do solo


do subleito; bombeamento nos pavimentos de concreto com consequente
formação de vazios, de degraus, trincamento e deterioração dos acostamentos;
bombeamento dos finos da base granular dos pavimentos flexíveis pela perda de
suporte da fundação, devido à elevada pressão hidrodinâmica gerada pelo
movimento do tráfego; comportamento e desempenho insatisfatório dos solos
expansivos devido à presença de água; trincamento dos revestimentos em
função do contato direto com a água.

O tráfego de veículos resulta em cargas elevadas com pressões hidrostáticas sobre a


estrutura do pavimento; com isso, as partículas se movimentam nas camadas. Nos solos
da sub-base e do subleito que possuem água entre suas camadas, ela entra através de
trincas e juntas provocando vazios em partes do pavimento (SUZUKI, 2013).

A camada drenante constitui-se de bases que estão localizadas entre o revestimento e a


base e seguem até os drenos rasos longitudinais (BRASIL, 2006a), conforme mostra figura
a seguir.

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Figura 2.12 - Camada drenante


Fonte: Brasil (2006a, p. 228).

#PraCegoVer : a imagem apresenta um esboço, em preto e branco. A figura mostra um corte de


uma camada drenante, que contém o revestimento, a base de graduação aberta, o tubo de dreno,
a sub-base ou base e a saída d’água.

Os materiais usados em camadas drenantes são britados e agregados de rochas. De


acordo com o manual de drenagem IPR 724 do DNIT (BRASIL, 2006a), devem ser colocadas
obedecendo a um pequeno afastamento entre os tamanhos, como: 1 ¼” a 3/4”, 3/8” a 1/8”,
entre outros, com o intuito de manter a permeabilidade alta. Para alguns casos estruturais,
recomenda-se misturar quantidades pequenas de asfalto para 2% de agregados (BRASIL,
2006a).

Segundo o manual de drenagem IPR 724 do DNIT (BRASIL, 2006a), entre as bases e sub-
bases do pavimento (camadas granulares), e entre elas e o subleito, deve haver a
granulometria adequada. Para isso, poderá ser instalado filtro separador, a fim de evitar a
mistura de materiais que afetem a capacidade de drenagem no local, conforme mostra a
figura a seguir.

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Figura 2.13 - Utilização de filtro separador


Fonte: Brasil (2006a, p. 231).

#PraCegoVer : a imagem apresenta um esboço, em preto, cinza e branco. A figura mostra quatro
cortes de camadas de pavimentos, bem como a localização do filtro separador dentro das
camadas; além disso, mostra a base drenante, o subleito e o dreno. Em dois cortes, é utilizado o
filtro diretamente na sub-base, e, em outros dois, são utilizados geotêxteis como filtros
separadores. O primeiro corte, na parte superior à esquerda, mostra as seguintes camadas:
revestimento, base (drenante), sub-base (filtro) e subleito. O segundo corte, na parte superior à
direita, mostra as seguintes camadas: revestimento, base (drenante), geotêxtil e subleito. O
terceiro corte, na parte inferior à esquerda, mostra as seguintes camadas: revestimento, base
(drenante), subleito e dreno. O quarto corte, na parte inferior à direita, mostra as seguintes
camadas: revestimento, base (drenante), subleito geotêxtil e dreno.

De acordo com o DNIT (BRASIL, 2006a), o dimensionamento hidráulico da base drenante


pode ser feito com base na Lei de Darcy, que trata do escoamento de líquidos em locais
porosos, por meio da seguinte equação:

Q = K . A . I

Na equação, Q é a vazão em m³ /s, K é o coeficiente de condutividade hidráulica em m/s, A


é a área de escoamento na direção do fluxo em m² e I é o gradiente hidráulico em m/m.

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É importante considerar o volume de água que se infiltra no pavimento, assim como o


tempo de infiltração e de permanência das águas dentro do pavimento, o que pode
danificar a estrutura do pavimento (BRASIL, 2006a).

Segundo o DNIT (BRASIL, 2006a), os valores de taxas de infiltração em camadas de


revestimento a serem empregados são de 0,33 até 0,50 para concreto betuminoso e 0,50
até 0,67 para concreto. Além disso, quanto à chuva de projeto, deverá ser considerado um
tempo de recorrência (tr) igual a um ano e com duração de uma hora.

Conhecimento
Teste seus Conhecimentos
(Atividade não pontuada)

Segundo reportagem fornecida pela prefeitura da cidade de Bauru, no estado de São


Paulo, a cidade precisou fazer intervenções construtivas de recuperação nos asfaltos que
foram danificados devido a chuvas. Funcionários realizaram a limpeza da via pública,
fizeram a remoção de placas antigas de asfalto e procederam com a aplicação de britas.

BAURU. Prefeitura dá sequência à recuperação de asfalto danificado pelas chuvas .


Bauru: Prefeitura Municipal, 2017. Disponível em:
https://www2.bauru.sp.gov.br/materia.aspx?n=25861 . Acesso em: 26 abr. 2021.

De acordo com o texto sobre chuvas em pavimentos, analise as alternativas a seguir e


assinale a opção correta.

a) Valetões laterais são dispositivos de drenagem subsuperficial cujas laterais são


constituídas apenas de taludes.
b) O dimensionamento dos elementos de projetos varia conforme as condições
das chuvas locais e independentemente da hidráulica local.
c) Os materiais mais utilizados para realizarem drenagens em pavimentos são os
argilosos, pois retêm água.
d) Além das britas, poderiam ser utilizados drenos tubulares juntamente com
filtros em caso de haver necessidade de drenagem subsuperficial.

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e) A existência de materiais grossos nos agregados de drenagem auxilia na


redução da condutividade das águas das chuvas em pavimentos.

Drenagem Profunda

Caro(a) estudante, segundo o DNIT (BRASIL, 2006a), a água que escoa profundamente
precisará ser tratada com drenagens profundas, que podem ser: drenos profundos, drenos
espinha de peixe, colchão drenante, drenos horizontais profundos, valetões laterais e
drenos verticais de areia.

Você sabe quais são os objetivos da drenagem profunda?

Tab 1 Tab 2

A drenagem profunda, chamada também de drenagem subterrânea, tem o objetivo de impedir


que haja fluxo e acúmulo de água subterrânea, retirando essas águas por meio de drenos e
destinando-as para deságue adequado.

Como dito anteriormente, a drenagem profunda deverá evitar que a água chegue ao sentido
ascendente até o pavimento por meio de drenos ou outros elementos. Você verá
detalhadamente cada um deles, a seguir!

Drenos Profundos

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Os drenos profundos interceptam água subterrânea com o rebaixo do lençol freático para
que ela não chegue ao subleito. Eles são instalados em trechos de corte e em terrenos
planos com profundidades entre 1,5 até 2 m de acordo com o manual de drenagem IPR 724
(BRASIL, 2006a).

Figura 2.14 - Dreno longitudinal profundo para cortes em solos


Fonte: Brasil (2006b, p. 44 ).

#PraCegoVer : a imagem apresenta uma planta em preto e branco de dreno longitudinal


profundo para cortes em solos. A primeira camada tem selo de argila ilustrado com listras; a
segunda camada, material filtrante, está desenhada por meio de pontilhados; e o tubo de PVC,
ilustrado por um círculo, é por onde passam as águas. A camada de selo de argila tem 20 cm de
altura, e a camada de material filtrante tem 50 cm de largura e 130 cm de altura.

Os drenos profundos possuem material com função de filtro (areia e agregados etc.),
materiais para realização de dreno (britas e cascalho etc.), tubulação que pode ser em
concreto poroso ou perfurado, bem como tubulação de materiais plásticos e metálicos, de
acordo com o manual de drenagem IPR 724 (BRASIL, 2006a).

Drenos Espinha de Peixe

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Os drenos de espinha de peixe têm o formato de espinha de peixe, como o próprio nome
diz, e são instalados preferencialmente em grandes áreas pavimentadas, utilizando o eixo
longitudinal da estrada para drenagem da água de chuvas. Eles são executados abaixo do
subleito e normalmente sua adoção acontece quando o lençol freático está próximo à
superfície ou quando a camada abaixo do pavimento é impermeável (BRASIL, 2006a).

Colchão drenante
O colchão drenante são camadas drenantes que servem para drenar longitudinalmente as
águas de chuvas localizadas em pequenas profundidades da estrada, sendo utilizadas se o
dreno de espinha de peixe não conseguir realizar o dreno sozinho. São utilizados em cortes
de rocha e do lençol freático perto ao greide, são utilizados em aterros (BRASIL, 2006a).

Figura 2.15 - Camada drenante para corte em rocha


Fonte: Brasil (2006b, p. 47).

#PraCegoVer : a imagem apresenta um desenho de corte em preto e branco da camada


drenante para corte em rocha. Há a camada de pavimento, depois a camada drenante e a
superfície de terraplenagem. A primeira camada é o pavimento, depois vem a camada drenante,
ilustrada por meio de diversos círculos unidos, assim como é representado o dreno profundo nas
laterais.

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Drenos Horizontais Profundos


Os drenos sub-horizontais servem para prevenir escorregamentos e evitar instabilidade
devido ao lençol freático que sobe e pode prejudicar o pavimento (BRASIL, 2006a). Servem
para drenar encostas e aterros; sendo assim, eles remanejam as águas infiltradas e os
fluxos de água, impedindo a instabilidade do pavimento.

Eles devem ser instalados conforme especificação de projeto, podendo ter alinhamento
transversal, longitudinal ou em forma de espinha de peixe (BRASIL, 2004).

Valetões Laterais
Os valetões laterais são executados próximos ao bordo do acostamento de um lado e, do
outro, rentes ao talude do corte, como se fosse um falso aterro (BRASIL, 2006a).

Os valetões laterais são dispositivos que podem exercer a mesma função de sarjetas e de
drenos profundos em locais com região plana, e podem exercer ambas as funções ao
mesmo tempo (BRASIL, 2006a).

Drenos Verticais de Areia


Os drenos verticais são executados em rodovias com aterros sobre depósitos de solos
moles, como siltes, argilas orgânicas, argilas sensíveis e turfas (BRASIL, 2006a).

O dreno vertical é um dispositivo cuja função é drenar águas. Esse dreno tem camadas de
brita e de areia sobrepostas, que servem como filtros da água existente em excesso no
solo, para depois encaminhá-la a um lugar oportuno.

Conhecimento
Teste seus Conhecimentos
(Atividade não pontuada)

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O Governo do Distrito Federal (GDF) informa que a Secretaria de Desenvolvimento


Econômico do Distrito Federal (SDE) implantará obras de drenagem de águas pluviais em
um setor empresarial do Gama e instalará diversos dispositivos de captação de águas.
Com isso, realizará serviços de pavimentação, aumento da rede de esgoto e da rede
elétrica no local.

FERREIRA JÚNIOR, H. GDF leva drenagem e asfalto ao setor empresarial do Gama.


Agência Brasília , 2020. Disponível em:
https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2020/04/15/gdf-leva-drenagem-e-asfalto-a-setor-
empresarial-do-gama/ . Acesso em: 27 abr. 2021.

Considerando o trecho, sobre obras de drenagem e pavimentação, analise as alternativas


a seguir e assinale a opção correta:

a) Bueiros são dispositivos, isto é, elementos que fazem parte da


macrodrenagem.
b) Os bueiros são buracos com tampas metálicas que são instalados no meio das
ruas pavimentadas.
c) Os serviços de pavimentação em rodovias incluem a drenagem, exceto em
casos em que a drenagem é descrita separadamente.
d) Os drenos profundos têm a função de filtrar as águas, além de impedir que elas
subam até os pavimentos.
e) A drenagem viária visa controlar as águas acumuladas que ficam sobre os
pavimentos e as redes de esgoto, não as que se infiltram nos pavimentos.

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Material
Complementar

WEB

Drenagem superficial vs. drenagem profunda


Ano : 2020

Comentário : o vídeo mostra Igor Pinheiro, que explica o processo de


drenagem superficial e de drenagem profunda e os principais
dispositivos utilizados em cada uma delas, cujas instalações são
feitas para evitar problemas quanto ao acúmulo de água em
pavimentos.

Para conhecer mais sobre o assunto, acesse o vídeo.

ACESSAR

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LIVRO

Estradas
Editora : Sagah

Autor : André Luís Abitante

ISBN : 978-85-9502-095-5

Comentário : o livro aborda as etapas de execução de estradas, entre


elas as etapas de drenagem. O autor faz uma abordagem sobre
drenagem superficial e drenagem profunda detalhadamente. É uma
ótima leitura para aprofundarmos os conhecimentos adquiridos neste
estudo.

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Conclusão
Estudante, antes de finalizarmos, vamos recordar o conteúdo que aprendemos? Ao longo deste
estudo, verificamos que a drenagem de pavimentos é um método antigo utilizado para conter as
águas de chuvas que caem sobre a plataforma das estradas pavimentadas. O intuito da
drenagem é retirar a água acumulada sobre o pavimento e levá-la para locais adequados e com
segurança. A água da chuva pode escoar superficialmente e subsuperficialmente; primeiro, passa
pela microdrenagem e, depois, é destinada a locais adequados.

Neste estudo, você teve a oportunidade de compreender os tipos de drenagem de pavimentos e


de aprender sobre os materiais que compõem a execução desses tipos de serviços . Além disso,
você verificou os materiais que compõem os sistemas de drenagem e aprendeu também sobre a
drenagem profunda em obras viárias e sua forma de execução. Esses conhecimentos serão
importantes durante sua vida profissional!

Referências
ABITANTE, A. Estradas . Porto Alegre: Sagah, 2017.

AGETOP – AGÊNCIA GOIANA DE TRANSPORTES E


OBRAS. Drenagem : dissipadores de energia. ES DRE-
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https://cutt.ly/vncnHCK . Acesso em: 26 abr. 2021

ALMEIDA, J. C. B. Drenagem urbana . Curitiba: Contentus, 2020.

BALBO, J. T. Pavimentação asfáltica : materiais, projetos e restauração. São Paulo: Oficina de


textos, 2007.

BAURU. Prefeitura dá sequência à recuperação de asfalto danificado pelas chuvas . Bauru:


Prefeitura Municipal, 2017. Disponível em: https://www2.bauru.sp.gov.br/materia.aspx?n=25861 .
Acesso em: 26 abr. 2021.

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BRASIL. Ministério dos Transportes. Drenagem : drenos sub-horizontais: especificação dos


serviços. Norma DNIT 017/2004. Rio de Janeiro: Ministério dos Transportes, 2004. Disponível em:
http://www1.dnit.gov.br/arquivos_internet/ipr/ipr_new/normas/DNIT017_2004_ES.pdf .Acesso
em: 5 maio 2021.

BRASIL. Ministério dos Transportes. Manual de drenagem de rodovias . (IPR. Publ., 724). 2. ed.
Rio de Janeiro: Ministério dos Transportes, 2006a. Disponível em:
http://www1.dnit.gov.br/arquivos_internet/ipr/ipr_new/manuais/manual_drenagem_rodovias.pdf
. Acesso em: 25 abr. 2021.

BRASIL. Ministério dos Transportes. Álbum de projetos : tipo de dispositivos de drenagem. (IPR.
Publ. 725). 2. ed. Rio de Janeiro: Ministério dos Transportes, 2006b. https://cutt.ly/oncnCuY .
Acesso em: 1º maio 2021.

BRASIL. Ministério dos Transportes. Drenagem : drenos sub-superficiais: especificação de


serviço. Norma DNIT 016/2006. Rio de Janeiro: Ministério dos Transportes, 2006c. Disponível em:
https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/ipr/coletanea-de-
normas/coletanea-de-normas/especificacao-de-servico-es/dnit_016_2006_es.pdf . Acesso em:
26 abr. 2021.

BRASIL. Ministério dos Transportes. Drenagem : dissipadores de energia: especificação de


serviço. Norma DNIT 022/2006. Rio de Janeiro: Ministério dos Transportes, 2006d. Disponível
em: https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/ipr/coletanea-de-
normas/coletanea-de-normas/especificacao-de-servico-es/dnit_022_2006_es.pdf . Acesso em:
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BRASIL. Ministério dos Transportes. Projetos . Rio de Janeiro: Ministério dos Transportes, [2021].
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content/uploads/2018/01/Manual_de_Procedimentos_e_Padronizacao.pdf . Acesso em: 26 abr.
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FREITAS, E. Determinação e comparação de curvas e comparação de curvas IDF com dados


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https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 42/43
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curvas-idf-com-dados-pluviograficos-e-pluviometricos-na-bacia-hidrografica-experimental-do-
riacho-guaraira-pb.pdf . Acesso em: 1º maio 2021

DRENAGEM superficial vs. drenagem profunda. [ s.l.; s.n. ], 2020. 1 vídeo (9 min 19 s). Publicado
pelo canal InovaCivil. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=vNYU-q-PPFY&t=441s .
Acesso em: 20 maio 2021.

FERREIRA JÚNIOR, H. GDF leva drenagem e asfalto ao setor empresarial do Gama. Agência
Brasília , 2020. Disponível em: https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2020/04/15/gdf-leva-
drenagem-e-asfalto-a-setor-empresarial-do-gama/ . Acesso em: 27 abr. 2021.

PINTO, S. Pavimentação asfáltica : conceitos fundamentais sobre materiais e revestimentos


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Paulo: Oficina de Textos, 2013.

https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/ENG_PLEXOV_21/unidade_2/ebook/index.html 43/43

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