Direito Municipal e Urbanístico
Direito Municipal e Urbanístico
4. Soberania e autonomia;
6. O conceito de federação.
7. A origem do federalismo.
8. O federalistmo brasileiro.
● A peculiaridade da federação brasileira
● A essência da federação brasileira: divisão de poderes. Sistema constitucional
de competências horizontais e verticais.
● O Município brasileiro: competências próprias.
● Exercícios
○ Bibliografia
Cidade x território x município x região metropolitana
República Federativa do Brasil:
Formas de Estado
≠
Formas de governo
Formas de Estado e a divisão de poder:
● Estado Unitário
● Estado Federado
Soberania
Autonomia
Estado Federal (divisão de poder em dois níveis???):
● Art. 2º: “As Províncias do Brasil, reunidas pelo laço da federação, ficam
constituindo os Estados Unidos do Brasil.”
● Art. 1º: “A Nação Brasileira, constituída pela União perpétua e indissolúvel dos
Estados, do Distrito Federal e dos Territórios em Estados Unidos do Brasil,
mantém como forma de governo, sob regime representativo, a República
Federativa proclamada em 15 de novembro de 1889.
A Constituição de 1937:
● “Art. 3º: “O Brasil é um Estado Federal, constituído pela união indissolúvel dos
Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. É mantida a sua atual divisão
política e territorial.”
A Constituição de 1946:
● Art. 1º. Art. 1º. O Brasil é uma República Federativa, constituída, sob o regime
representativo, pela união indissolúvel dos Estados, do Distrito Federal e dos
Territórios.
Constituição Federal de 1988:
a) Autonomia política;
b) Autonomia legislativa;
d) Autonomia administrativa.
A CF conferiu ênfase à autonomia municipal ao mencionar os Municípios como
integrantes do sistema federativo (art. 1º da CF/1988) e ao fixá-la junto com os
Estados e o Distrito Federal (art. 18 da CF/1988). A essência da autonomia
municipal contém primordialmente (I) autoadministração, que implica capacidade
decisória quanto aos interesses locais, sem delegação ou aprovação hierárquica; e
(II) autogoverno, que determina a eleição do chefe do Poder Executivo e dos
representantes no Legislativo. O interesse comum e a compulsoriedade da
integração metropolitana não são incompatíveis com a autonomia municipal. O
mencionado interesse comum não é comum apenas aos Municípios envolvidos, mas
ao Estado e aos Municípios do agrupamento urbano.
[ADI 1.842, rel. min. Gilmar Mendes, j. 6-3-2013, P, DJE de 16-9-2013.]
Críticas:
● Não possuem Contas exceto São Paulo e RJ. Ver artigo 31 §4º da CF/88.
Conceito de competência:
● Redator do acórdão
● Delimitação.
(RE 266536 AgR, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em
17/04/2012, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-092 DIVULG 10-05-2012 PUBLIC
11-05-2012).
CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. LEI MUNICIPAL. COMERCIALIZAÇÃO
DE ÁGUA MINERAL. TEOR DE FLÚOR. RESTRIÇÃO À SUA COMPOSIÇÃO:
IMPOSSIBILIDADE. MATÉRIA DISCIPLINADA POR LEI FEDERAL.
1. A decisão agravada aplicou entendimento fixado pela 2ª Turma desta Corte no
julgamento do RE 596.489-AgR/RS, rel. Min. Eros Grau, DJe 20.11.2009, o qual
declarou a inconstitucionalidade da Lei Municipal 8.640/2000.
2. No caso, padece de inconstitucionalidade a lei municipal que, na competência
legislativa concorrente, utilize-se do argumento do interesse local para restringir ou
ampliar as determinações contidas em regramento de âmbito nacional.
3. Agravo regimental a que se nega provimento. (RE 477508 AgR, Relator(a):
Min. ELLEN GRACIE, Segunda Turma, julgado em 03/05/2011, DJe-092 DIVULG
16-05-2011 PUBLIC 17-05-2011 EMENT VOL-02523-01 PP-00141).
A competência para organizar serviços públicos de interesse local é municipal, entre
os quais o de transporte coletivo (...). O preceito da Constituição amapaense que
garante o direito a "meia passagem" aos estudantes, nos transportes coletivos
municipais, avança sobre a competência legislativa local. A competência para legislar
a propósito da prestação de serviços públicos de transporte intermunicipal é dos
Estados-membros. Não há inconstitucionalidade no que toca ao benefício, concedido
pela Constituição estadual, de "meia passagem" aos estudantes nos transportes
coletivos intermunicipais.[ADI 845, rel. min. Eros Grau, j. 22-11-2007, P, DJE de
7-3-2008.]
Competência do Município para legislar
em matéria de segurança em
estabelecimentos financeiros. Terminais
de autoatendimento.[ARE 784.981 AgR,
rel. min. Rosa Weber, j. 17-3-2015, 1ª T,
DJE de 7-4-2015.]
Os Estados-membros são competentes para
explorar e regulamentar a prestação de
serviços de transporte intermunicipal. (...) A
prestação de transporte urbano,
consubstanciando serviço público de
interesse local, é matéria albergada pela
competência legislativa dos Municípios, não
cabendo aos Estados-membros dispor a seu
respeito.[ADI 2.349, rel. min. Eros Grau, j.
31-8-2005, P, DJ de 14-10-2005.]
QUESTÃO 56 – Analise as assertivas abaixo de acordo com a orientação:
I. Uma vez cumprido o processo de desmembramento de área de certo Município, criando-se nova unidade
federativa, é cabível a reunificação dos dois mediante lei estadual, com mera revogação do ato normativo que o
formalizou.
II. O Município é competente para legislar sobre meio ambiente com União e Estado, no limite de seu interesse
local e desde que tal regramento seja harmônico com a disciplina estabelecida pelos demais entes federados.
III. É constitucional a lei municipal que proíbe a circulação de água mineral com teor de flúor acima de 0,9 mg/l,
disciplinando assim sobre a proteção e defesa da saúde pública,competência legislativa concorrente, nos termos do
disposto no Art. 24, XII, da CB.
Quais estão corretas?
A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas III.
D) Apenas II e III.
E) I, II e III.
PGM PORTO ALEGRE/2016
QUESTÃO 56 – Analise as assertivas abaixo de acordo com a orientação:
I. Uma vez cumprido o processo de desmembramento de área de certo Município, criando-se nova unidade
federativa, é cabível a reunificação dos dois mediante lei estadual, com mera revogação do ato normativo que o
formalizou.
II. O Município é competente para legislar sobre meio ambiente com União e Estado, no limite de seu interesse
local e desde que tal regramento seja harmônico com a disciplina estabelecida pelos demais entes federados.
III. É constitucional a lei municipal que proíbe a circulação de água mineral com teor de flúor acima de 0,9 mg/l,
disciplinando assim sobre a proteção e defesa da saúde pública,competência legislativa concorrente, nos termos do
disposto no Art. 24, XII, da CB.
Quais estão corretas?
A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas III.
D) Apenas II e III.
E) I, II e III.
PGM PORTO ALEGRE/2016
QUESTÃO 57 – Analise as assertivas abaixo:
I. O município é competente para legislar em matéria de segurança em estabelecimentos financeiros (Terminais de
autoatendimento).
II. É incompatível com a Constituição lei municipal que impõe sanção mais gravosa que a prevista no Código de
Trânsito Brasileiro, por extrapolar a competência legislativa do Município.
III. Os Municípios situados no âmbito dos Estados-membros não se expõem à possibilidade constitucional de
sofrerem intervenção decretada pela União Federal, eis que, relativamente a esses entes municipais, a única
pessoa política ativamente legitimada a neles intervir é o Estado-membro.
Quais estão corretas?
A) Apenas I.
B) Apenas I e II.
C) Apenas I e III.
D) Apenas II e III.
E) I, II e III.
QUESTÃO 57 – Analise as assertivas abaixo:
I. O município é competente para legislar em matéria de segurança em estabelecimentos financeiros (Terminais de
autoatendimento).
II. É incompatível com a Constituição lei municipal que impõe sanção mais gravosa que a prevista no Código de
Trânsito Brasileiro, por extrapolar a competência legislativa do Município.
III. Os Municípios situados no âmbito dos Estados-membros não se expõem à possibilidade constitucional de
sofrerem intervenção decretada pela União Federal, eis que, relativamente a esses entes municipais, a única
pessoa política ativamente legitimada a neles intervir é o Estado-membro.
Quais estão corretas?
A) Apenas I.
B) Apenas I e II.
C) Apenas I e III.
D) Apenas II e III.
E) I, II e III.
Art. 30. Compete aos Municípios:
I - legislar sobre assuntos de interesse local;
III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem
prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;
A) A autonomia municipal se expressa pela capacidade de arrecadar as próprias finanças, organizar os serviços e
eleger Prefeitos e Vereadores.
B) Por serem entes federativos, os municípios têm soberania para a tomada de decisão no âmbito de seu território.
C) Os Estados organizar-se-ão de forma a assegurar a autonomia dos municípios, no que diz respeito ao seu
peculiar interesse.
D) Os municípios exercem competência suplementar, podendo legislar sobre as matérias previstas no Art. 22 da
Constituição Federal.
E) É da competência municipal legislar sobre assuntos de interesse local, que significam aqueles de exclusivo
interesse local.
QUESTÃO 79 – Os Municípios, no Estado Federal Brasileiro, desfrutam de autonomia similar à dos
Estados-membros, visto que não lhes faltam um campo de atuação delimitado, leis próprias e autoridades suas.
Assim, é correto afirmar que:
A) A autonomia municipal se expressa pela capacidade de arrecadar as próprias finanças, organizar os serviços e
eleger Prefeitos e Vereadores.
B) Por serem entes federativos, os municípios têm soberania para a tomada de decisão no âmbito de seu território.
C) Os Estados organizar-se-ão de forma a assegurar a autonomia dos municípios, no que diz respeito ao seu
peculiar interesse.
D) Os municípios exercem competência suplementar, podendo legislar sobre as matérias previstas no Art. 22 da
Constituição Federal.
E) É da competência municipal legislar sobre assuntos de interesse local, que significam aqueles de exclusivo
interesse local.
Estatuto da Metrópole- Lei Federal n. 13.089,
de 12-01-2015
● Função pública de interesse comum: política pública ou ação nela inserida cuja realização
por parte de um município, isoladamente, seja inviável ou cause impacto em municípios
limítrofes;
Fusão é a união de dois ou mais Municípios, que perdem, todos eles, sua primitiva
personalidade, surgindo um novo Município.
Na fusão e na cisão os municípios
FUSÃO: incorporação A+B=C originais deixam de existir.
CISÃO: subdivisão A = BC
FORMAÇÃO: A = AB
DESMEMBRAMENTO:
ANEXAÇÃO: AB = AB
Fonte:https://catapan.jusbrasil.com.br/artigos/488754299/organizacao-do-estado
Preservação da continuidade, quebra da continuidade e da
unidade histórico-cultural do ambiente urbano.
Obs. Requisitos diferentes daqueles previstos no artigo 18, parágrafo 3º. para a alteração territorial e jurídica
dos Estados-membros. Ver entendimento do STF
A utilização de termos distintos para as hipóteses de desmembramento de Estados-membros
e de Municípios não pode resultar na conclusão de que cada um teria um significado diverso,
sob pena de se admitir maior facilidade para o desmembramento de um Estado do que para o
desmembramento de um Município. Esse problema hermenêutico deve ser evitado por
intermédio de interpretação que dê a mesma solução para ambos os casos, sob pena de,
caso contrário, se ferir, inclusive, a isonomia entre os entes da federação. O presente caso
exige, para além de uma interpretação gramatical, uma interpretação sistemática da
Constituição, tal que se leve em conta a sua integralidade e a sua harmonia, sempre em
busca da máxima da unidade constitucional, de modo que a interpretação das normas
constitucionais seja realizada de maneira a evitar contradições entre elas.
Esse objetivo será alcançado mediante interpretação que extraia do termo "população
diretamente interessada" o significado de que, para a hipótese de desmembramento, deve ser
consultada, mediante plebiscito, toda a população do Estado-membro ou do Município, e não
apenas a população da área a ser desmembrada. A realização de plebiscito abrangendo toda
a população do ente a ser desmembrado não fere os princípios da soberania popular e da
cidadania. O que parece afrontá-los é a própria vedação à realização do plebiscito na área
como um todo. Negar à população do Território remanescente o direito de participar da
decisão de desmembramento de seu Estado restringe esse direito a apenas alguns cidadãos,
em detrimento do princípio da isonomia, pilar de um Estado Democrático de Direito. (...)
(...) Sendo o desmembramento uma divisão territorial, uma separação, com o desfalque de
parte do território e de parte da sua população, não há como excluir da consulta plebiscitária
os interesses da população da área remanescente, população essa que também será
inevitavelmente afetada. O desmembramento dos entes federativos, além de reduzir seu
espaço territorial e sua população, pode resultar, ainda, na cisão da unidade sociocultural,
econômica e financeira do Estado, razão pela qual a vontade da população do território
remanescente não deve ser desconsiderada, nem deve ser essa população rotulada como
indiretamente interessada. Indiretamente interessada – e, por isso, consultada apenas
indiretamente, via seus representantes eleitos no Congresso Nacional – é a população dos
demais Estados da Federação, uma vez que a redefinição territorial de determinado
Estado-membro interessa não apenas ao respectivo ente federativo, mas a todo o Estado
Federal
O art. 7º da Lei 9.709, de 18-11-1998, conferiu adequada interpretação ao art. 18, § 3º, da
Constituição, sendo, portanto, plenamente compatível com os postulados da Carta
Republicana. A previsão normativa concorre para concretizar, com plenitude, o princípio da
soberania popular, da cidadania e da autonomia dos Estados-membros. Dessa forma,
contribui para que o povo exerça suas prerrogativas de cidadania e de autogoverno de
maneira bem mais enfática.
[ADI 2.650, rel. min. Dias Toffoli, j. 24-8-2011, P, DJE de 17-11-2011.]
ATENÇÃO! DIFERENÇA ALTERAÇÃO INTRATERRITORIAL E EXTRATERRITORIAL
Projeto de Lei Complementar (PLP) 137/15, do Senado, que prevê plebiscito e estudos de
viabilidade municipal para criação, incorporação, fusão e desmembramento de municípios.
Leis Orgânicas Municipais:
Natureza jurídica.
Art. 29 CF.
Votada em dois turnos e aprovada por dois terços dos membros da Câmara
Municipal.
Promulgação pelo Presidente Câmara Municipal, atendidos os princípios
estabelecidos na Constituição Federal e na Constituição Estadual e XIV preceitos.
Dar alcance irrestrito à alusão, no art. 29, caput, CF, à observância devida pelas leis orgânicas
municipais aos princípios estabelecidos na Constituição do Estado, traduz condenável
misoneísmo constitucional, que faz abstração de dois dados novos e incontornáveis do trato
do Município da Lei Fundamental de 1988: explicitar o seu caráter de "entidade infraestatal
rígida" e, em consequência, outorgar-lhe o poder de auto-organização, substantivado, no art.
29, pelo de votar a própria lei orgânica. É mais que bastante ao juízo liminar sobre o pedido
cautelar a aparente evidência de que em tudo quanto, nos diversos incisos do art. 29, a
Constituição da República fixou ela mesma os parâmetros limitadores do poder de
auto-organização dos Municípios e excetuados apenas aqueles que contêm remissão
expressa ao direito estadual (art. 29, VI, IX e X) – a Constituição do Estado não os poderá
abrandar nem agravar.
[ADI 2.112 MC, rel. min. Sepúlveda Pertence, j. 11-5-2000, P, DJ de 18-5-2001.]
(RE 579799 AgR, Relator(a): Min. EROS GRAU, Segunda Turma, julgado em 02/12/2008,
DJe-241 DIVULG 18-12-2008 PUBLIC 19-12-2008 EMENT VOL-02346-15 PP-03345 RTJ
VOL-00208-03 PP-01286)
Recentes alterações da
Lei Improbidade Administrativa
Controle de contas:
Os tribunais de contas:
O que são?
O que comem?
Do que se alimentam?
Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle
externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.
§ 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos
Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.
§ 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente
prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.
§ 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer
contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.
● Artigo 2º da CF/88
Controle concentrado de constitucionalidade:
I –Na Constituição Federal, os “princípios sensíveis da federação”, se violados, ensejam a utilização do instituto da
intervenção federal.
II –No plano do controle judicial da intervenção, cabe o manejo de Recurso Extraordinário contra acórdão do
Tribunal de Justiça do Estado que defere a instauração da intervenção em Município.
III –As vedações constitucionais estabelecidas no art. 19 da Constituição Federal direcionam-se a todos os
integrantes da Federação (União, Estados, Municípios e Distrito Federal) e são de observância cogente.
(A)Apenas I.
(B)Apenas II.
(C)Apenas III.
(D)Apenas I e III.
(E)I, II e III.
I –Na Constituição Federal, os “princípios sensíveis da federação”, se violados, ensejam a utilização do instituto da
intervenção federal.
II –No plano do controle judicial da intervenção, cabe o manejo de Recurso Extraordinário contra acórdão do
Tribunal de Justiça do Estado que defere a instauração da intervenção em Município.
III –As vedações constitucionais estabelecidas no art. 19 da Constituição Federal direcionam-se a todos os
integrantes da Federação (União, Estados, Municípios e Distrito Federal) e são de observância cogente.
(A)Apenas I.
(B)Apenas II.
(C)Apenas III.
(D)Apenas I e III.
(E)I, II e III.
A. Os serviços públicos de interesse local, inclusive o de transporte coletivo, de caráter essencial, serão
organizados e prestados, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, pelos Municípios.
B. As Câmaras Municipais de Vereadores, consoante reza a Carta da República, não gastarão mais de
70% de suas receitas com folha de pagamento, incluído aí o gasto com o subsídio dos Edis, sob pena
de responsabilização de seus Presidentes por crime de responsabilidade.
D. O uso comum dos bens públicos municipais pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido
legalmente pela entidade a cuja administração pertencer.
E. O Estado não intervirá em seus Municípios, salvo quando: deixar de ser paga, sem motivo de força
maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada; não forem prestadas contas devidas, na forma da
lei; não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do
ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; ou o Tribunal der provimento à representação para
assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual ou para prover a execução
de lei ou de decisão judicial.
45.Assinale a alternativa INCORRETA
A. Os serviços públicos de interesse local, inclusive o de transporte coletivo, de caráter essencial, serão
organizados e prestados, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, pelos Municípios.
B. As Câmaras Municipais de Vereadores, consoante reza a Carta da República, não gastarão mais de
70% de suas receitas com folha de pagamento, incluído aí o gasto com o subsídio dos Edis, sob pena
de responsabilização de seus Presidentes por crime de responsabilidade.
D. O uso comum dos bens públicos municipais pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido
legalmente pela entidade a cuja administração pertencer.
E. O Estado não intervirá em seus Municípios, salvo quando: deixar de ser paga, sem motivo de força
maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada; não forem prestadas contas devidas, na forma da
lei; não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do
ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; ou o Tribunal der provimento à representação para
assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual ou para prover a execução
de lei ou de decisão judicial.
Determinado Município do Estado da Bahia tem população de dois milhões, seiscentos e setenta e
cinco mil habitantes e ocupa uma área territorial de seiscentos e noventa e três quilômetros
quadrados.Em tema de organização do Poder Legislativo Municipal, a Constituição da República de
1988 estabelece que a Câmara do citado Município deve observar o limite máximo de:
C. Trinta e cinco Vereadores, diante de seu número de habitantes e de sua extensão territorial;
Direito Constitucional - Municípios - Fundação Getúlio Vargas (FGV) - 2018 - Câmara de Salvador -
BA - Assistente Legislativo Municipal
Determinado Município do Estado da Bahia tem população de dois milhões, seiscentos e setenta e
cinco mil habitantes e ocupa uma área territorial de seiscentos e noventa e três quilômetros
quadrados.Em tema de organização do Poder Legislativo Municipal, a Constituição da República de
1988 estabelece que a Câmara do citado Município deve observar o limite máximo de:
C. Trinta e cinco Vereadores, diante de seu número de habitantes e de sua extensão territorial;
Direito Constitucional - Municípios - Fundação Getúlio Vargas (FGV) - 2018 - Câmara de Salvador -
BA - Assistente Legislativo Municipal
Assinale a alternativa incorreta:
C. Os subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais são fixados por lei de
iniciativa do Chefe do Executivo.
D. A Câmara Municipal não gastará mais de setenta por cento de sua receita com folha de
pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus Vereadores.
E. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido
rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.
C. Os subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais são fixados por lei de
iniciativa do Chefe do Executivo.
D. A Câmara Municipal não gastará mais de setenta por cento de sua receita com folha de
pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus Vereadores.
E. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido
rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.
B. No âmbito das competências comuns da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, leis
complementares de cada unidade da federação fixarão normas para a cooperação recíproca, tendo em vista o
equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional.
C. As competências administrativas comuns são suscetíveis de transferência absoluta no plano vertical (da União
para os Estados, e destes para os Municípios), por meio de lei complementar, desde que atendido o
pressuposto da predominância do interesse.
D. Por se tratar de matéria de interesse predominantemente local, os Municípios têm competência para legislar
sobre o tempo mínimo de espera na fila e instalação de equipamentos de segurança e instalações de conforto
em agências bancárias.
E. Afronta o limite material de reforma à Constituição emenda que de qualquer forma altere o sistema originário de
distribuição de competências legislativas, transferindo dos Estados à União competência inicialmente designada
àqueles pelo Constituinte originário, por desrespeito ao princípio intangível da federação.
Direito Constitucional - Competência dos Municípios - MPE/PR - Ministério Público do Paraná - 2019 - Ministério
Público Estadual - PR (MPE/PR) - Promotor de Justiça Substituto
Assinale a alternativa correta:
B. No âmbito das competências comuns da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, leis
complementares de cada unidade da federação fixarão normas para a cooperação recíproca, tendo em vista o
equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional.
C. As competências administrativas comuns são suscetíveis de transferência absoluta no plano vertical (da União
para os Estados, e destes para os Municípios), por meio de lei complementar, desde que atendido o
pressuposto da predominância do interesse.
D. Por se tratar de matéria de interesse predominantemente local, os Municípios têm competência para legislar
sobre o tempo mínimo de espera na fila e instalação de equipamentos de segurança e instalações de conforto
em agências bancárias.
E. Afronta o limite material de reforma à Constituição emenda que de qualquer forma altere o sistema originário de
distribuição de competências legislativas, transferindo dos Estados à União competência inicialmente designada
àqueles pelo Constituinte originário, por desrespeito ao princípio intangível da federação.
Direito Constitucional - Competência dos Municípios - MPE/PR - Ministério Público do Paraná - 2019 - Ministério
Público Estadual - PR (MPE/PR) - Promotor de Justiça Substituto
Nos termos da Constituição Federal e da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, assinale a alternativa que
apresenta somente matérias da competência legislativa do município.
A. Dispor quanto à vocação sucessória dos cargos de prefeito e vice-prefeito em caso de dupla vacância e quanto
à fixação do horário de funcionamento de estabelecimento comercial.
B. Dispor quanto ao meio ambiente, no limite do respectivo interesse local e desde que em harmonia com a
disciplina estabelecida pelos demais entes federados, e trânsito e transporte.
C. Dispor quanto à fixação de tempo razoável de espera dos usuários dos serviços de cartórios e quanto à
instalação de nova farmácia a menos de 500 metros de estabelecimento da mesma natureza.
E. Dispor quanto a distância mínima entre postos de revenda de combustível e quanto à prestação de serviços
públicos de transporte intermunicipal.
Nos termos da Constituição Federal e da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, assinale a alternativa que
apresenta somente matérias da competência legislativa do município.
A. Dispor quanto à vocação sucessória dos cargos de prefeito e vice-prefeito em caso de dupla vacância e quanto
à fixação do horário de funcionamento de estabelecimento comercial.
B. Dispor quanto ao meio ambiente, no limite do respectivo interesse local e desde que em harmonia com a
disciplina estabelecida pelos demais entes federados, e trânsito e transporte.
C. Dispor quanto à fixação de tempo razoável de espera dos usuários dos serviços de cartórios e quanto à
instalação de nova farmácia a menos de 500 metros de estabelecimento da mesma natureza.
E. Dispor quanto a distância mínima entre postos de revenda de combustível e quanto à prestação de serviços
públicos de transporte intermunicipal.
100
Política urbana x Planejamento x Gestão x Plano diretor
Desenvolvimento urbano
(Sustentável)
≠
Crescimento urbano.
Planejamento e gestão:
Técnicos
Propositivos
● Inserir
a informalidade na formalidade e na
cidadania.
Plano diretor é um documento que sintetiza e torna
explícitos os objetivos consensuados para o Município
e estabelece princípios, diretrizes e normas a serem
utilizadas como base para que as decisões dos atores
envolvidos no processo de desenvolvimento urbano
convirjam, tanto quanto possível, na direção desses
objetivos. (SABOYA, 2007, p. 39)
Art. 42. O plano diretor deverá conter no mínimo:
I – a delimitação das áreas urbanas onde poderá ser aplicado o
parcelamento, edificação ou utilização compulsórios, considerando a existência
de infraestrutura e de demanda para utilização, na forma do art. 5o desta Lei;
II – disposições requeridas pelos arts. 25, 28, 29, 32 e 35 desta Lei;
III – sistema de acompanhamento e controle.
Artigo 4º., parágrafo 3.º
Os instrumentos previstos neste artigo que
demandam dispêndio de recursos por parte
do Poder Público municipal devem ser objeto
de controle social, garantida a participação de
comunidades, movimentos e entidades da
sociedade civil.
Ideia de cidades
resilientes:
108
Pandemia e os centros urbanos
*Legislar sobre direito urbanístico:
competência da União.
competência municipal.
Da Ordem Econômica e Financeira
Capítulo II Da Política Urbana
Artigo 5.º. Lei municipal específica para área incluída no plano diretor
poderá determinar o parcelamento, a edificação ou a utilização
compulsórios do solo urbano não edificado, subtilizado ou não utilizado,
devendo fixar as condições e os prazos para implementação da referida
obrigação.
NOÇÃO DE VAZIO URBANO
Fase 1: Notificação
Lei específica fixará o valor da alíquota que não poderá exceder o a 2 vezes o
valor referente ao ano anterior, respeitada a alíquota máxima de 15% ( a fim de
não caracterizar o caráter confiscatório da medida).
Fase 3: Desapropriação-sanção
Artigo 8. Decorridos cinco anos da cobrança do IPTU progressivo sem que o
proprietário tenha cumprido a obrigação de parcelamento, edificação ou utilização,
o Município poderá proceder à desapropriação do imóvel, com pagamento em
títulos da dívida pública.
Aproveitamento direto;
● Regularização fundiária;
● Redes subterrâneas;
DIREITO DE PREEMPÇÃO
●Constitui restrição ao poder de dispor da coisa.
●Município
tem preferência para aquisição de imóvel urbano objeto de alienação*
onerosa entre particulares*.
I – regularização fundiária;
II – execução de programas e projetos habitacionais de interesse social;
III – constituição de reserva fundiária;
IV – ordenamento e direcionamento da expansão urbana;
V – implantação de equipamentos urbanos e comunitários;
VI – criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes;
VII – criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de interesse ambiental;
VIII – proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico;
Parágrafo único. A lei municipal prevista no § 1o do art. 25 desta Lei deverá enquadrar cada área em
que incidirá o direito de preempção em uma ou mais das finalidades enumeradas por este artigo.
Art. 27. O proprietário deverá notificar sua intenção de alienar o imóvel, para que o Município, no prazo
máximo de trinta dias, manifeste por escrito seu interesse em comprá-lo.
§ 1.º À notificação mencionada no caput será anexada proposta de compra assinada por terceiro interessado
na aquisição do imóvel, da qual constarão preço, condições de pagamento e prazo de validade.
§ 2.º O Município fará publicar, em órgão oficial e em pelo menos um jornal local ou regional de grande
circulação, edital de aviso da notificação recebida nos termos do caput e da intenção de aquisição do imóvel
nas condições da proposta apresentada.
§ 3.º Transcorrido o prazo mencionado no caput sem manifestação, fica o proprietário autorizado a realizar a
alienação para terceiros, nas condições da proposta apresentada.
§ 4.º Concretizada a venda a terceiro, o proprietário fica obrigado a apresentar ao Município, no prazo de
trinta dias, cópia do instrumento público de alienação do imóvel.
§ 5.º A alienação processada em condições diversas da proposta apresentada é nula de pleno direito.
§ 6.º Ocorrida a hipótese prevista no § 5.º o Município poderá adquirir o imóvel pelo valor da base de cálculo
do IPTU ou pelo valor indicado na proposta apresentada, se este for inferior àquele.
Outorga onerosa do direito de construir (solo criado).
● Bem público;
● Preço público.
RELAÇÃO INFRAESTRUTURA
EXISTENTE
X
ADENSAMENTO
A lei local específica deverá estabelecer as condições para a outorga e a
destinação dos recursos auferidos. (incisos I a IX do artigo 26).
Medidas compensatórias.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. LEI N. 3.338/89 DO MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS/SC. SOLO CRIADO. NÃO
CONFIGURAÇÃO COMO TRIBUTO. OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CRIAR SOLO. DISTINÇÃO ENTRE ÔNUS,
DEVER E OBRIGAÇÃO. FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE. ARTIGOS 182 E 170, III DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL.
1. Solo criado é o solo artificialmente criado pelo homem [sobre ou sob o solo natural], resultado da construção praticada em
volume superior ao permitido nos limites de um coeficiente único de aproveitamento.
2. OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CRIAR SOLO. PRESTAÇÃO DE DAR CUJA SATISFAÇÃO AFASTA OBSTÁCULO
AO EXERCÍCIO, POR QUEM A PRESTA, DE DETERMINADA FACULDADE. ATO NECESSÁRIO. ÔNUS. Não há, na
hipótese, obrigação. Não se trata de tributo. Não se trata de imposto. Faculdade atribuível ao proprietário de imóvel, mercê da
qual se lhe permite o exercício do direito de construir acima do coeficiente único de aproveitamento adotado em determinada
área, desde que satisfeita prestação de dar que consubstancia ônus. Onde não há obrigação não pode haver tributo. Distinção
entre ônus, dever e obrigação e entre ato devido e ato necessário.
3. ÔNUS DO PROPRIETÁRIO DE IMÓVEL URBANO. Instrumento próprio à política de desenvolvimento urbano, cuja
execução incumbe ao Poder Público municipal, nos termos do disposto no artigo 182 da Constituição do Brasil. Instrumento
voltado à correção de distorções que o crescimento urbano desordenado acarreta, à promoção do pleno desenvolvimento das
funções da cidade e a dar concreção ao princípio da função social da propriedade [art. 170, III da CB].
4. Recurso extraordinário conhecido, mas não provido ( STF, RE 387047, Tribunal Pleno, relator Min. EROS GRAU,
julgamento em 06/03/2008)
Transferência do direito de construir
(ou transferência do potencial construtivo)
•Possibilidade do proprietário exercer o direito de construir em outro local.
§ 2o Poderão ser previstas nas operações urbanas consorciadas, entre outras medidas:
I – a modificação de índices e características de parcelamento, uso e ocupação do solo e subsolo, bem como
alterações das normas edilícias, considerado o impacto ambiental delas decorrente;
III - a concessão de incentivos a operações urbanas que utilizam tecnologias visando a redução de impactos
ambientais, e que comprovem a utilização, nas construções e uso de edificações 176 urbanas, de tecnologias que
III – programa de atendimento econômico e social para a população diretamente afetada pela operação;
IV – finalidades da operação;
VI – contrapartida a ser exigida dos proprietários, usuários permanentes e investidores privados em função da utilização dos benefícios previstos nos incisos I e II do § 2.º do art. 32 desta Lei;
VI - contrapartida a ser exigida dos proprietários, usuários permanentes e investidores privados em função da utilização dos benefícios previstos nos incisos I, II e III do § 2.º do art. 32 desta
Lei; (Redação dada pela Lei nº 12.836, de 2013)
VII – forma de controle da operação, obrigatoriamente compartilhado com representação da sociedade civil.
VIII - natureza dos incentivos a serem concedidos aos proprietários, usuários permanentes e investidores privados, uma vez atendido o disposto no inciso III do § 2.º do art. 32 desta
Lei. (Incluído pela Lei nº 12.836, de 2013)
§ 1.º Os recursos obtidos pelo Poder Público municipal na forma do inciso VI deste artigo serão aplicados exclusivamente na própria operação urbana consorciada.
§ 2.º A partir da aprovação da lei específica de que trata o caput, são nulas as licenças e autorizações a cargo do Poder Público municipal expedidas em desacordo com o plano de operação
urbana consorciada.
https://youtu.be/bU4TedxVqDs
Direito à moradia e
regularização fundiária
O direito à moradia:
● Jurídica;
● Urbano-ambiental;
● Registral;
● Social;
● Áreas públicas:
● Áreas privadas:
Usucapião.
Regularização loteamentos ( Exemplo: Programa More Legal )
Demarcação urbanística.
Características Lei Federal 13.465/17 ( Lei da RF)
● Lei de Procedimentos;
● Protagonismo da atuação dos municípios, com a afirmação de sua
responsabilidade na festão da política urbana, especificamente no caso da
regularização fundiária.
● Funçãomunicípio no reconhecimento, validação e registro dos direitos a serem
reconhecidos ;
Inovações legislativas em destaque:
A. Plano Diretor, Lei de Parcelamento do Solo, Lei de Uso e Ocupação do Solo, Código de Obras.
B. Código Sanitário, Plano Diretor, Lei de Parcelamento do Solo, Lei de Uso e Ocupação do Solo.
D. Lei de Uso e Ocupação do Solo, Código de Obras, Código Sanitário, Plano Diretor.
A. Plano Diretor, Lei de Parcelamento do Solo, Lei de Uso e Ocupação do Solo, Código de Obras.
B. Código Sanitário, Plano Diretor, Lei de Parcelamento do Solo, Lei de Uso e Ocupação do Solo.
D. Lei de Uso e Ocupação do Solo, Código de Obras, Código Sanitário, Plano Diretor.
I. Cidades com baixa densidade que promovem expansão urbana prematura oneram os custos de infraestrutura e afetam negativamente
o meio ambiente.
II. O planejamento dos transportes deve estar de acordo com o planejamento do uso do solo, intensificando a ocupação urbana nos eixos
prioritários de transporte de massa.
III. As cidades que são compactas e possuem diversidade de usos e baixa segregação socioespacial promovem o aumento de distâncias
nos deslocamentos e, consequentemente, estimulam a utilização de veículos automotores.
IV. O cumprimento da função social da propriedade está em desacordo com o desenvolvimento urbano sustentável, uma vez que não
promove a diminuição das desigualdades socioespaciais.
V. A Nova Agenda Urbana é o documento mais recente aprovado na Conferência das Nações Unidas sobre Moradia e Desenvolvimento
Urbano Sustentável (Habitat III), realizada em 2016 em Quito, a qual reafirma o compromisso global para o desenvolvimento urbano
sustentável e orienta a urbanização sustentável pelos próximos anos.
Considerando-se as afirmativas, assinale a alternativa CORRETA.
I. Cidades com baixa densidade que promovem expansão urbana prematura oneram os custos de infraestrutura e afetam negativamente
o meio ambiente.
II. O planejamento dos transportes deve estar de acordo com o planejamento do uso do solo, intensificando a ocupação urbana nos eixos
prioritários de transporte de massa.
III. As cidades que são compactas e possuem diversidade de usos e baixa segregação socioespacial promovem o aumento de distâncias
nos deslocamentos e, consequentemente, estimulam a utilização de veículos automotores.
IV. O cumprimento da função social da propriedade está em desacordo com o desenvolvimento urbano sustentável, uma vez que não
promove a diminuição das desigualdades socioespaciais.
V. A Nova Agenda Urbana é o documento mais recente aprovado na Conferência das Nações Unidas sobre Moradia e Desenvolvimento
Urbano Sustentável (Habitat III), realizada em 2016 em Quito, a qual reafirma o compromisso global para o desenvolvimento urbano
sustentável e orienta a urbanização sustentável pelos próximos anos.
Considerando-se as afirmativas, assinale a alternativa CORRETA.
A. A administração tem responsabilidade solidária de execução subsidiária em caso de dano ambiental-urbanístico, sendo
necessária a demonstração de omissão específica e direta do ente estatal para caracterização da responsabilidade.
B. As infrações ao meio ambiente não são de caráter continuado, razão pela qual ações de pretensão de cessação de
danos ambientais-urbanísticos decorrentes de loteamento irregular são prescritíveis.
C. O município é titular do dever de regularizar loteamentos clandestinos ou irregulares, sendo-lhe vedado alterar a malha
urbana já implementada, sob risco de prejudicar os moradores já instalados.
D. O município tem o poder-dever de agir para fiscalizar e regularizar loteamento irregular, pois é o responsável pelo
parcelamento, pelo uso e pela ocupação do solo urbano, atividade essa que é vinculada, e não discricionária.
A. A administração tem responsabilidade solidária de execução subsidiária em caso de dano ambiental-urbanístico, sendo
necessária a demonstração de omissão específica e direta do ente estatal para caracterização da responsabilidade.
B. As infrações ao meio ambiente não são de caráter continuado, razão pela qual ações de pretensão de cessação de
danos ambientais-urbanísticos decorrentes de loteamento irregular são prescritíveis.
C. O município é titular do dever de regularizar loteamentos clandestinos ou irregulares, sendo-lhe vedado alterar a malha
urbana já implementada, sob risco de prejudicar os moradores já instalados.
D. O município tem o poder-dever de agir para fiscalizar e regularizar loteamento irregular, pois é o responsável pelo
parcelamento, pelo uso e pela ocupação do solo urbano, atividade essa que é vinculada, e não discricionária.
A. O planejamento urbanístico contêm todos os elementos necessários para a execução da transformação desejada, estabelecendo
regras e estratégias específicas para cada um dos diferentes territórios da cidade a serem seguidas pelo setor privado.
B. O projeto urbanístico, etapa da política de desenvolvimento urbano, veicula disposições gerais e fundamentais da regulação
urbanística, conformando os instrumentos aplicáveis no município.
C. O projeto urbanístico utiliza-se ferramental próprio, desenvolvido e implantado em atuação conjunta entre o poder público e o setor
privado, com o objetivo de regular o processo de transformação das cidades.
D. O planejamento urbanístico é um processo que ocorre em ao menos duas fases, sendo a primeira preparatória através de planos
gerais e normativos e a segunda vinculante, que se realiza mediante planos de atuação concreta, de natureza executiva.
E. O plano urbanístico é o conjunto de propostas destinadas à transformação ou correção de urbanização outrora implementada e à
melhoria das condições ambientais, formalmente representados em instrumento próprio e específico.
Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Câmara Legislativa do Distrito Federal Prova: FCC - 2018 - Câmara Legislativa do Distrito Federal -
Consultor Legislativo - Desenvolvimento Urbano
A partir da afirmação que a política de desenvolvimento urbano é consubstanciada pelo conjunto coordenado das unidades de
planejamento urbanístico − planos e projetos urbanísticos − e construída pela atuação conjunta entre o poder público e o setor privado, é
correto afirmar:
A. O planejamento urbanístico contêm todos os elementos necessários para a execução da transformação desejada, estabelecendo
regras e estratégias específicas para cada um dos diferentes territórios da cidade a serem seguidas pelo setor privado.
B. O projeto urbanístico, etapa da política de desenvolvimento urbano, veicula disposições gerais e fundamentais da regulação
urbanística, conformando os instrumentos aplicáveis no município.
C. O projeto urbanístico utiliza-se ferramental próprio, desenvolvido e implantado em atuação conjunta entre o poder público e o setor
privado, com o objetivo de regular o processo de transformação das cidades.
D. O planejamento urbanístico é um processo que ocorre em ao menos duas fases, sendo a primeira preparatória através de planos
gerais e normativos e a segunda vinculante, que se realiza mediante planos de atuação concreta, de natureza executiva.
E. O plano urbanístico é o conjunto de propostas destinadas à transformação ou correção de urbanização outrora implementada e à
melhoria das condições ambientais, formalmente representados em instrumento próprio e específico.
Ano: 2019 Banca: IESES Órgão: Prefeitura de São José - SC Prova: IESES - 2019 - Prefeitura de São José - SC - Arquiteto
A Lei 6.766, de 19 de dezembro de 1979, estabelece questões acerca do parcelamento do solo para fins urbanos.
BRASIL. Lei n. º 6.766, de 19 de dezembro de 1979. Dispõe sobre o parcelamento do solo urbano e dá outras providências. Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil, 1979. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6766.htm>. . Acesso em: 29 jan.
2019.
Acerca do parcelamento dos solos, analise as afirmativas a seguir.
I. É permitido o parcelamento dos solos em terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação.
II. Não é permitido o parcelamento dos solos em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública, sem que sejam
previamente saneados.
III. É permitido o parcelamento dos solos em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as providências para
assegurar o escoamento das águas.
IV. Não é permitido o parcelamento dos solos em terrenos com declividade igual ou superior a 20% (vinte por cento), salvo se atendidas
exigências específicas das autoridades competentes.
Assinale a sequência correta:
I. É permitido o parcelamento dos solos em terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação.
II. Não é permitido o parcelamento dos solos em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública, sem que sejam
previamente saneados.
III. É permitido o parcelamento dos solos em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as providências para
assegurar o escoamento das águas.
IV. Não é permitido o parcelamento dos solos em terrenos com declividade igual ou superior a 20% (vinte por cento), salvo se atendidas
exigências específicas das autoridades competentes.
Assinale a sequência correta:
B. Considera-se consórcio imobiliário a forma de viabilização de planos de urbanização, de regularização fundiária ou de reforma,
conservação ou construção de edificação por meio do qual o proprietário transfere ao incorporador privado seu imóvel e, após a
realização das obras, recebe como pagamento unidades imobiliárias devidamente urbanizadas ou edificadas, ficando as demais
unidades transferidas ao incorporador privado.
C. Considerando a intenção legítima de regularizar a situação na ocupação, a instauração do consórcio imobiliário por proprietários que
tenham dado causa à formação de núcleos urbanos informais, ou por seus sucessores, os eximirá das responsabilidades
administrativa, civil ou criminal.
D. A adoção, pelo município, do parcelamento e edificação compulsórios, imposto sobre a propriedade territorial urbana progressivo no
tempo, e desapropriação com pagamento em títulos da dívida pública decorre da aplicação direta do Estatuto da Cidade,
não havendo necessidade de previsão ou delimitação de áreas específicas em plano diretor.
FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Pará de Minas - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de
Pará de Minas - MG - Advogado
De acordo com o Estatuto da Cidade, Lei Nº 10.257 de 10 de julho de 2001, que estabelece normas de ordem pública e interesse social
que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio
ambiental, é correto afirmar:
A. Os núcleos urbanos informais existentes sem oposição há mais de cinco anos e cuja área total dividida pelo número de possuidores
seja inferior a duzentos e cinquenta metros quadrados por possuidor são suscetíveis de serem usucapidos coletivamente, desde que
os possuidores não sejam proprietários de outro imóvel urbano ou rural.
B. Considera-se consórcio imobiliário a forma de viabilização de planos de urbanização, de regularização fundiária ou de reforma,
conservação ou construção de edificação por meio do qual o proprietário transfere ao incorporador privado seu imóvel e, após a
realização das obras, recebe como pagamento unidades imobiliárias devidamente urbanizadas ou edificadas, ficando as demais
unidades transferidas ao incorporador privado.
C. Considerando a intenção legítima de regularizar a situação na ocupação, a instauração do consórcio imobiliário por proprietários que
tenham dado causa à formação de núcleos urbanos informais, ou por seus sucessores, os eximirá das responsabilidades
administrativa, civil ou criminal.
D. A adoção, pelo município, do parcelamento e edificação compulsórios, imposto sobre a propriedade territorial urbana progressivo no
tempo, e desapropriação com pagamento em títulos da dívida pública decorre da aplicação direta do Estatuto da Cidade,
não havendo necessidade de previsão ou delimitação de áreas específicas em plano diretor.
Ano: 2009 Banca: CESPE Órgão: DPE-PI Prova: CESPE - 2009 - DPE-PI - Defensor Público
Quanto aos instrumentos de indução do desenvolvimento urbano e direito à moradia, assinale a opção correta.
Lei municipal específica poderá determinar o parcelamento compulsório do solo urbano não edificado. Entretanto,
é vedado ao poder público realizar a notificação da obrigação por edital.
A. A notificação do Poder Executivo municipal para edificação do solo urbano não utilizado, dispensa a averbação
no cartório de registro de imóveis.
B. O prazo de uma utilização compulsória do solo urbano não edificado é de, no mínimo, 3 anos.
C. Se uma lei municipal determinar a edificação compulsória do solo urbano em determinado imóvel, caso ele
venha a ser transmitido por ato inter vivos, as obrigações de edificação não se transferem.
B. A notificação do Poder Executivo municipal para edificação do solo urbano não utilizado, dispensa a
averbação no cartório de registro de imóveis.
C. O prazo de uma utilização compulsória do solo urbano não edificado é de, no mínimo, 3 anos.
D. Se uma lei municipal determinar a edificação compulsória do solo urbano em determinado imóvel, caso ele
venha a ser transmitido por ato inter vivos, as obrigações de edificação não se transferem.
A. a elaboração do estudo prévio de impacto de vizinhança não substitui a necessidade de elaboração e aprovação de
estudo prévio de impacto ambiental
B. os imóveis urbanos não edificados nos prazos e nas condições legais estarão sujeitos à tributação de IPTU progressivo no
tempo, sendo viável a concessão de anistia nas hipóteses reguladas por lei municipal.
C. o Ministério Público tem legitimidade ativa para a propositura de ação de usucapião especial urbana.
D. é facultativa a promoção de audiências públicas e de debates pelo Poder Legislativo durante o processo de elaboração do
plano diretor.
E. não existe prazo legalmente estabelecido para que o município proceda ao adequado aproveitamento do imóvel objeto de
desapropriação a partir de sua incorporação ao patrimônio público.
Banca: CESPE Órgão: MPE-PI Prova: CESPE - 2019 - MPE-PI - Promotor de Justiça Substituto
A política urbana tem como objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana.
Considerando-se as disposições legais sobre esse assunto, é correto afirmar que;
A. a elaboração do estudo prévio de impacto de vizinhança não substitui a necessidade de elaboração e aprovação de
estudo prévio de impacto ambiental
B. os imóveis urbanos não edificados nos prazos e nas condições legais estarão sujeitos à tributação de IPTU progressivo no
tempo, sendo viável a concessão de anistia nas hipóteses reguladas por lei municipal.
C. o Ministério Público tem legitimidade ativa para a propositura de ação de usucapião especial urbana.
D. é facultativa a promoção de audiências públicas e de debates pelo Poder Legislativo durante o processo de elaboração do
plano diretor.
E. não existe prazo legalmente estabelecido para que o município proceda ao adequado aproveitamento do imóvel objeto de
desapropriação a partir de sua incorporação ao patrimônio público.
Banca: FCC Órgão: Câmara Legislativa do Distrito Federal Prova: FCC - 2018 - Câmara Legislativa do Distrito Federal -
Consultor Legislativo - Desenvolvimento Urbano
A Lei n° 13.465/2017 instituiu normas e procedimentos aplicáveis à Regularização Fundiária Urbana (Reurb), no contexto da
qual foi introduzida a legitimação fundiária,
A. aplicável para reconhecimento de posse àquele que ocupar área privada integrante de núcleos urbanos formais ou
informais consolidados até 2016.
B. instrumento de regularização fundiária urbana para expedição de títulos de domínio para aquele que ocupar área
privada integrante de núcleo urbano informal consolidado até 2016, não se aplicando para terrenos de titularidade
pública.
C. instrumento de aquisição originária do imóvel integrante do perímetro identificado pelo CRF (Certidão de Regularização
Fundiária), preenchidos demais requisitos e condicionantes legais.
D. aplicável quando se tratar de imóveis de titularidade pública e forma de aquisição originária de propriedade, não
transmissível mortis causa.
E. restrita para ocupações residenciais, não se admitindo sua aplicação para reconhecimento de posse
ou outorga de direito de propriedade para aquele que detiver imóvel com finalidade diversa
Banca: FCC Órgão: Câmara Legislativa do Distrito Federal Prova: FCC - 2018 - Câmara Legislativa do Distrito Federal -
Consultor Legislativo - Desenvolvimento Urbano
A Lei n° 13.465/2017 instituiu normas e procedimentos aplicáveis à Regularização Fundiária Urbana (Reurb), no contexto da
qual foi introduzida a legitimação fundiária,
A. aplicável para reconhecimento de posse àquele que ocupar área privada integrante de núcleos urbanos formais ou
informais consolidados até 2016.
B. instrumento de regularização fundiária urbana para expedição de títulos de domínio para aquele que ocupar área
privada integrante de núcleo urbano informal consolidado até 2016, não se aplicando para terrenos de titularidade
pública.
C. instrumento de aquisição originária do imóvel integrante do perímetro identificado pelo CRF (Certidão de Regularização
Fundiária), preenchidos demais requisitos e condicionantes legais.
D. aplicável quando se tratar de imóveis de titularidade pública e forma de aquisição originária de propriedade, não
transmissível mortis causa.
E. restrita para ocupações residenciais, não se admitindo sua aplicação para reconhecimento de posse
ou outorga de direito de propriedade para aquele que detiver imóvel com finalidade diversa
Banca: FCC Órgão: Câmara Legislativa do Distrito Federal Prova: FCC - 2018 - Câmara Legislativa do Distrito Federal -
Consultor Legislativo - Desenvolvimento Urbano
Distingue-se a legitimação fundiária da legitimação de posse, ambas previstas na Lei n° 13.465/2017 porque:
A. somente a primeira destina-se à regularização fundiária de caráter urbano, restrita aos núcleos de interesse social e
destinada à outorga de títulos definitivos de propriedade aos beneficiários.
B. a legitimação de posse destina-se somente à regularização fundiária de interesse social de natureza urbana, razão pela
qual não permite conversão em direito de propriedade.
C. a legitimação de posse pode incidir sobre terrenos de titularidade pública, desde que não abranja edificações, ocupadas ou
não.
D. a legitimação fundiária implica expedição de títulos de domínio em área pública ou privada, enquanto a legitimação de
posse admite outorga de título passível de ser convolado em propriedade, preenchidos os requisitos do usucapião especial
urbano.
B. a legitimação de posse destina-se somente à regularização fundiária de interesse social de natureza urbana, razão pela
qual não permite conversão em direito de propriedade.
C. a legitimação de posse pode incidir sobre terrenos de titularidade pública, desde que não abranja edificações, ocupadas ou
não.
D. a legitimação fundiária implica expedição de títulos de domínio em área pública ou privada, enquanto a legitimação de
posse admite outorga de título passível de ser convolado em propriedade, preenchidos os requisitos do usucapião especial
urbano.