MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
PORTARIA Nº 098-EME, DE 05 DE ABRIL DE 2019.
EB: 0000145.00004145/2018-45
Aprova a Diretriz para a Formação e Graduação de
Sargentos de Carreira (EB20-D-01.068).
O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO, no uso da atribuição que lhe confere o art.
18. da Lei nº 9.786, de 8 de fevereiro de 1999, que dispõe sobre o Ensino no Exército, e em
conformidade com o inciso I do art. 10 do Decreto nº 3.182, de 23 de setembro de 1999 – que
regulamenta a Lei nº 9.786, de 1999, e o inciso XI do art. 4º da Portaria do Comandante do Exército nº
1.053, de 11 de julho de 2018, que aprova o Regulamento do Estado-Maior do Exército (EB10-R-01.007)
e de acordo com o proposto pelo Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx) e ouvidos
todos os órgãos de direção setorial (ODS) e todos os comandos militares de área (C Mil A),
RESOLVE:
Art. 1º Fica aprovada a Diretriz para a Formação e Graduação de Sargentos de Carreira (EB20-D-01.068),
que com esta baixa.
Art. 2º Fica determinado que o Órgão de Direção Operacional (ODOP), os ODS e C Mil A adotem, em
suas áreas de competência, as medidas decorrentes.
Art. 3º Fica revogada a Portaria nº 142-EME, de 1° de outubro de 2011, a partr de 31 de dezembro de
2019.
Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Gen Ex WALTER SOUZA BRAGA NETTO
EB20-D-01.068
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
DIRETRIZ PARA A FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO
DE SARGENTOS DE CARREIRA
(EB20-D-01.068)
2a EDIÇÃO
2019
EB20-D-01.068
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
DIRETRIZ PARA A FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO
DE SARGENTOS DE CARREIRA
(EB20-D-01.068)
2a EDIÇÃO
2019
EB20-D-01.068
FOLHA REGISTRO DE MODIFICAÇÕES
NÚMERO DE
ATO DE APROVAÇÃO PÁGINAS AFETADAS DATA
ORDEM
EB20-D-01.068
ÍNDICE DOS ASSUNTOS
Art.
CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES .................................................... 1º - 8º
CAPÍTULO II - DOS CURSOS DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO PARA SARGENTOS -
Seção I - Da Finalidade e da Estrutura dos CFGS .............................................. 9º - 19
Seção II - Do Concurso de Admissão ................................................................. 20 - 26
Seção III - Da escolha das QMS ........................................................................... 27 - 29
CAPÍTULO III - DAS ATRIBUIÇÕES .............................................................................. 30 - 36
CAPÍTULO IV - DAS PRESCRIÇÕES FINAIS .................................................................. 37 - 40
REFERÊNCIAS
EB20-D-01.068
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º A presente Diretriz tem as seguintes fnalidades:
I - regulamentar a seleção, a formação e a graduação dos sargentos de carreira, em
decorrência da implantação do Grau Superior de Tecnologia para os Cursos de Formação
para Sargentos (CFS);
II - regulamentar a implantação da modalidade de Graduação, no Grau Superior de
Tecnologia, nos Cursos de Formação e Graduação para Sargentos (CFGS) de carreira;
III - regulamentar a implantação dos CFGS por evolução dos atuais CFS ministrados aos
sargentos de carreira;
IV - regulamentar a seleção dos candidatos aos CFGS detentores das habilitações
técnicas do interesse do Exército; e
V - aperfeiçoar os processos de seleção e de formação dos sargentos de carreira para
atender, quanttatva e qualitatvamente, às necessidades de recursos humanos do
Exército.
Art. 2º Esta Diretriz foi elaborada em conformidade com a Portaria nº 413, do Ministério da
Educação (MEC), de 11 de maio de 2016, que aprova o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de
Tecnologia (CNCST) e as normatzações técnicas do Ministério da Educação que viabilizam a realização,
em caráter experimental, de cursos superiores de tecnologia não constantes do CNCST.
Parágrafo único. O CNCST é publicado, periodicamente, pelo MEC, com a fnalidade de
aprimorar e fortalecer os Cursos Superiores de Tecnologia – CST, de forma a assegurar que a oferta de
formação de tecnólogos acompanhe a demanda e a dinâmica do setor produtvo da sociedade.
Art. 3º Os CFGS funcionarão em dois anos consecutvos, sendo, o primeiro ano conduzido nas
unidades escolares tecnológicas (UET) designadas pelo Comando do Exército até a centralização do
Primeiro Ano em um único estabelecimento de ensino e, o segundo ano, na Escola de Sargentos das
Armas (ESA), na Escola de Sargentos de Logístca (EsSLog) e no Centro de Instrução de Aviação do
Exército (CIAvEx), de acordo com o seguinte cronograma:
I - primeiro concurso de admissão para o CFGS, de nível superior tecnólogo - ano de
2018;
II - matrícula da primeira turma do CFGS- ano de 2019;
III - conclusão do curso pela últma turma do CFS- ano de 2019; e
IV - a partr da matrícula da 1ª turma de alunos, os CFGS seguirão a sistemátca de
seleção, matrícula e condução dos cursos ora estabelecidos.
Art. 4º O Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx) encaminhará ao EME, até
31 AGO 19, o estudo de viabilidade para a centralização do Primeiro Ano do CFGS em um único
estabelecimento de ensino.
Art. 5º As Instruções Reguladoras do Concurso de Admissão e Matrícula (IRCAM) para os CFGS
deverão ser elaboradas em conformidade com a legislação vigente e a nova sistemátca regulamentada
nesta Diretriz.
§ 1º As IRCAM deverão valorar os ttulos dos candidatos, em especial, os cursos de formação de
sargentos temporários e de cabos, os períodos de instrução individual dos soldados, bem como outros
cursos e estágios especifcados no respectvo edital, sejam na área militar, sejam na área civil.
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§ 2º Deverá estar explícito nas IRCAM e nos editais que regulamentarão os concursos de
admissão que o candidato reprovado em uma ou mais disciplina(s) do Primeiro ou do Segundo Ano
será desligado do Curso.
Art. 6º A ESA, a EsSLog e o CIAvEx darão especial atenção aos Estágios de Atualização
Pedagógica, a fm de otmizar e padronizar procedimentos e preparar os instrutores e monitores para a
prátca docente em curso de nível de educação superior.
Parágrafo único. A ESA promoverá o Estágio de Atualização Pedagógica, previsto no caput, para
as UET designadas para conduzir o Primeiro Ano, com foco na preparação intelectual e didátca dos
instrutores e monitores.
Art. 7º A formação do sargento de carreira será conduzida em regime de internato.
Art. 8º Os alunos não partciparão das atvidades operacionais ou de emprego em operações de
garanta da lei e da ordem próprias das Organizações Militares de Corpo de Tropa designadas como
UET.
CAPÍTULO II
DOS CURSOS DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO PARA SARGENTOS (CFGS)
Seção I
Da Finalidade e da Estrutura dos CFGS
Art. 9º Os CFGS têm o objetvo de formar e graduar os militares, habilitando-os à promoção à
graduação de terceiro-sargento e à ocupação de cargos e ao desempenho de funções de terceiros-
sargentos e segundos-sargentos não-aperfeiçoados das Qualifcações Militares de Subtenentes e
Sargentos (QMS), nas Organizações Militares (OM) do Exército Brasileiro.
Art. 10. A execução dos CFGS estará a cargo das UET, durante o Primeiro Ano dos cursos e, a
cargo da ESA, da EsSLog e do CIAvEx, durante o Segundo Ano dos CFGS, sempre, sob supervisão,
coordenação e controle do DECEx.
Art. 11. Os CFGS ministrarão cursos nas modalidades de Formação e de Graduação que
funcionarão, simultaneamente, nas UET, na ESA, na EsSLog e no CIAvEx.
Art. 12. A modalidade de Formação assegura a qualifcação militar inicial, básica para a
ocupação de cargos e para o desempenho de funções de menor complexidade.
Art. 13. No âmbito dos CFGS, a modalidade de Graduação qualifca o militar no nível de
educação superior, no grau de Tecnólogo, com ou sem correspondentes civis, para a ocupação de
cargos e para o desempenho de funções militares.
Paragrafo único. Os CFGS terão a duração mínima de 1.600 (mil e seiscentas), 2.000 (duas mil)
ou 2.400 (duas mil e quatrocentas) horas, conforme estpulado nas portarias de criação e de
estabelecimento das condições de funcionamento dos cursos, sempre respeitada a carga horária
estpulada na legislação federal.
Art. 14. Os CFGS estão estruturados da seguinte forma:
I. Primeiro Ano: com a duração máxima de 2.000 (duas mil) horas, ministradas nas
UET, até que haja condições de condução dos CFGS de forma centralizada, reservando-se
1 (uma) semana de recesso escolar no meio do ano e 4 (quatro) semanas de trânsito,
quando for o caso, no fnal do Primeiro Ano;
II. Segundo Ano: destnado, exclusivamente, para os alunos aprovados em todas as
disciplinas do Primeiro Ano, com a duração máxima de 2.000 (duas mil) horas,
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ministradas na ESA, na EsSLog e no CIAvEx, conforme regulamentado no âmbito desta
Diretriz, reservando-se 1 (uma) semana de recesso escolar no meio do ano e 4 (quatro)
semanas de férias no fnal do 2º ano; e
III. Estágio Profssional Supervisionado: com a duração de 400 (quatrocentas) horas,
para os alunos aprovados em todas as disciplinas do Segundo Ano, a ser conduzido pelas
OM nas quais os terceiros sargentos concludentes forem classifcados.
Art. 15. Os instrutores e monitores do Primeiro Ano dos CFGS, a funcionar nas UET, serão
nomeados e exonerados pelo Comando Militar de Área.
Art. 16. Os instrutores e monitores da ESA, da EsSLog e do CIAvEx serão nomeados e
exonerados pelo DGP, por proposta do DECEx.
Art. 17. O Estágio Profssional Supervisionado funcionará da seguinte forma:
I - em ambiente de trabalho das OM, sob responsabilidade dos respectvos
comandantes;
II - conforme a regulamentação expedida pela ESA, EsSLog e pelo CIAvEx;
III - com a fnalidade de sedimentar as competências adquiridas nos Primeiro e
Segundo Anos;
IV - o desempenho do estagiário deverá ser computado no âmbito do Sistema de
Avaliação do Mérito do profssional a ser elaborado pelo Comandante da OM;
V - o resultado obtdo no Estágio Profssional Supervisionado será informado à ESA, à
EsSLog e ao CIAvEx; e
VI - os orientadores do Estágio Supervisionado, que funcionará nas OM nas quais
forem classifcados os concludentes dos CFGS, serão nomeados pelo comandante da
OM.
Art. 18. A documentação curricular contemplará, obrigatoriamente, as disciplinas dos CFS
atuais, com acréscimo das disciplinas da educação superior (disciplinas acadêmicas) a serem defnidas
pelo DECEx.
Art. 19. A ESA realizará as atvidades de orientação técnico-pedagógica, de planejamento e de
acompanhamento do Primeiro Ano em todas as UET.
Seção II
Do Concurso de Admissão
Art. 20. O concurso de admissão será regulamentado pelo DECEx, com caráter classifcatório e
eliminatório, prevendo a valoração de ttulos e as avaliações intelectual, de saúde, fsica e psicológica,
bem como as avaliações complementares específcas das diversas QMS.
Art. 21. Todos os candidatos deverão apresentar, no ato da matrícula, o original do diploma ou
do certfcado de conclusão do ensino médio expedido por estabelecimento de ensino reconhecido
ofcialmente, em conformidade com a legislação federal e registrado em órgãos do Ministério da
Educação.
Art. 22. O exame intelectual para os candidatos abordará os conhecimentos gerais no nível do
ensino médio, sendo que, os candidatos às QMS de Saúde e de Músico serão submetdos, também, ao
exame de conhecimentos específcos para cada especialidade.
Art. 23. Os candidatos à QMS Músico, após a aprovação no exame intelectual, na inspeção de
saúde, no exame de aptdão fsica e no exame psicológico, realizarão o exame de habilitação musical de
natureza classifcatória e eliminatória.
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Art. 24. Todos os candidatos à QMS de Saúde também deverão apresentar, no ato da matrícula,
o original do diploma ou do certfcado de conclusão do curso técnico de Enfermagem expedido por
estabelecimento de ensino reconhecido ofcialmente, em conformidade com a legislação federal e
registrado em órgãos do Ministério da Educação.
Art. 25. Os candidatos do sexo feminino concorrerão às vagas destnadas às QMS Logístcas e de
Aviação, de acordo com o percentual estabelecido anualmente nos editais dos concursos.
§ 1º O Estado-Maior do Exército (EME) poderá regulamentar o acesso do sexo feminino às
demais QMS, de acordo com a evolução do interesse do serviço, desde que constem no edital de
regulamentação do processo seletvo.
§ 2º Em atenção aos princípios da economicidade e da simplicidade, deverá haver a
centralização máxima das candidatas para a realização do Primeiro Ano dos CFGS nas UET.
Art. 26. Os militares da Marinha do Brasil, da Força Aérea Brasileira, das Polícias Militares e dos
Corpos de Bombeiros Militares deverão apresentar no ato da inscrição para o concurso o comprovante
da autorização dos seus respectvos Comandos e a declaração da sua situação disciplinar.
Seção III
Da escolha das QMS
Art. 27. A escolha das QMS pelos candidatos será regulamentada pelo DECEx.
Art. 28. As QMS poderão ser escolhidas, independentemente das Qualifcações Militares (QM)
obtdas anteriormente, de acordo com o quadro que se segue:
LOCAL DE REALIZAÇÃO
ÁREA QMS
DO 2º ANO
Infantaria, Cavalaria, Artlharia, Engenharia e Escola de Sargentos das Armas
Comunicações (ESA) - Três Corações/MG
Material Bélico (MB) Manutenção (Mnt) Viatura (Vtr)
Geral Automóvel (Auto), MB Mnt Vtr Blindada (Bld), MB Mnt Escola de Sargentos de Logístca
Armamento (Armt), MB Mecânico (Mec) Operador (EsSLog) - Rio de Janeiro/RJ
(Op), Mnt Comunicações, Intendência e Topografa
Centro de Instrução de Aviação do
Aviação (Av) Mnt e Av Apoio (Ap)
Exército (CIAvEx) - Taubaté/SP
Escola de Sargentos de Logístca
Saúde Saúde (Sau)
(EsSLog) - Rio de Janeiro/RJ
Escola de Sargentos de Logístca
Músico Músico (Mus)
(EsSLog) - Rio de Janeiro/RJ
Art. 29. A seleção dos alunos para a QMS Aviação é feita ao longo do Primeiro Ano e é regulada
pelas Instruções Reguladoras para a Organização, Funcionamento e Matrícula (IROFM) dos respectvos
Cursos.
Parágrafo único. Os alunos escolherão as QMS de Aviação de acordo com a sua classifcação ao
fnal do Primeiro Ano, condicionada à aprovação na inspeção de saúde e no exame psicológico
específcos para esta QMS.
CAPÍTULO III
DAS ATRIBUIÇÕES
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Art. 30. Compete ao Estado-Maior do Exército (EME):
I - planejar, orientar, coordenar e controlar, no nível de direção geral, os
trabalhos a serem desenvolvidos para a implantação das medidas decorrentes desta
Diretriz;
II - encaminhar ao Comandante do Exército, quando for o caso, as propostas
relatvas às alterações a serem efetvadas na legislação vigente;
III - realizar ajustes no planejamento orçamentário para o atendimento de
eventuais necessidades nos exercícios fnanceiros de 2019 e 2020;
IV - elaborar o Contrato de Objetvos Estratégicos entre o EME, DEC e DECEx, com
vistas à centralização do Primeiro Ano;
V - prever e distribuir os recursos orçamentários para a adaptação, ampliação ou
construção de instalações no Estb Ens a ser escolhido para a centralização da
condução do Primeiro Ano;
VI - realizar os cortes nos Quadros de Cargos Previstos (QCP) das UET e os
acréscimos correspondentes no QCP do Estb Ens que conduzirá o Primeiro Ano
centralizado, conforme proposta do DECEx; e
VII - propor ao Comandante do Exército, após a centralização do Primeiro Ano, a
extnção das UET criadas para a formação dos sargentos de carreira, em consonância
com a proposta do DECEx.
Art. 31. Compete ao Departamento de Educação e Cultura do Exército:
I - consolidar e encaminhar aos Órgãos de Direção Setorial (ODS) as
necessidades apresentadas pelas OM designadas para o funcionamento do Primeiro
Ano;
II - elaborar as IRCAM e outros documentos específcos necessários para o
concurso de admissão para os CFGS;
III - orientar a condução da formação e da graduação do sargento de carreira por
um processo de ensino-aprendizagem orientado pela “educação por competências”;
IV - implantar currículos de forma a privilegiar o aprendizado pela prátca de
atvidades interdisciplinares, desenvolvendo a iniciatva, a criatvidade, o espírito
inovador, a capacidade de decisão, o discernimento em situações de crise, e as
competências inerentes à negociação e às operações, tanto em confito de amplo
espectro como nos não convencionais, bem como à gestão administratva;
V - elaborar o Programa que orientará o Estágio Supervisionado;
VI - encaminhar ao EME, até 31 AGO 19, o estudo de viabilidade para a
centralização do Primeiro Ano em um único estabelecimento de ensino;
VII - propor ao EME o Estb Ens a ser destnado à centralização do Primeiro Ano;
VIII - informar ao EME o momento oportuno para extnção das UET criadas para a
formação dos sargentos de carreira; e
IX - propor ao EME, quando houver a centralização do Primeiro Ano, os cortes
necessários nos QCP das UET, ouvidos os respectvos C Mil A e o consequente
remanejamento dos cargos para o Estb Ens encarregado de ministrar o Primeiro Ano.
Art. 32. Compete ao Departamento-Geral do Pessoal:
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I - elaborar, na esfera de suas atribuições, as propostas de alteração na
legislação, que se fzerem necessárias, em decorrência desta Diretriz;
II - assegurar o preenchimento dos cargos de instrutores e monitores na ESA,
na EsSLog, no CIAvEx, bem como no Estb Ens designado para centralizar o
funcionamento do Primeiro Ano; e
III - priorizar, de acordo com a legislação vigente e ressalvada a conveniência
do serviço, a classifcação nas OM dos concludentes do Segundo Ano das QMS:
a) Combatentes: em unidades operacionais da arma, evitando a classifcação em
OM de Polícia, de Guarda, de Artlharia Antaérea, de Engenharia de Construção, de
Guerra Eletrônica, Defesa Cibernétca ou de Aviação do Exército.
b) de Saúde, em OM de tropa;
c) de MB Mnt Auto, MB Mnt Armt, MB Mec Op, Mnt Com, Int, em OM Logístca e
tropa;
d) de MB Mnt Bld, em OM Blindada ou Logístca;
e) de Topografa, em OM de Engenharia de Construção;
f) Músicos, em OM com Banda de Música; e
g) Av Mnt e Av Ap, em OM de Aviação do Exército.
Art. 33. Compete ao Departamento de Engenharia e Construção:
I - quantfcar os recursos necessários para a realização das obras de adaptação,
recuperação ou construção necessárias à centralização do Primeiro Ano em um único
Estb Ens, de acordo com a decisão a ser adotada pelo EME, em consonância com a
proposta a ser encaminhada pelo DECEx; e
II - defnir o cronograma de execução das obras necessárias à centralização do
Primeiro Ano em um único Estb Ens.
Art. 34. Compete ao Comando Logístco:
- adquirir e distribuir o material e o equipamento necessários à execução desta Diretriz,
defnindo precisamente os recursos necessários e o cronograma para repasse.
Art. 35. Compete aos Comandos Militares de Área:
I - indicar as UET que oferecerem as melhores condições de formar os
sargentos de carreira, tanto em instalações, quanto em pessoal;
II - supervisionar o funcionamento do Primeiro Ano nas OM designadas em
sua área; e
III - nomear e exonerar os instrutores e monitores do Primeiro Ano, mantendo
o DGP informado sobre as nomeações.
Art. 36. Compete às UET designadas para o funcionamento do Primeiro Ano:
- levantar as necessidades em material, adaptação de instalações e meios de ensino necessários
ao funcionamento do Curso e informar ao DECEx, através do canal de comando.
CAPÍTULO IV
DAS PRESCRIÇÕES FINAIS
Art. 37. O DECEx baixará as normas e demais documentações decorrentes desta Diretriz.
EB20-D-01.068
Art. 38. A Sistemátca de Avaliação dos alunos será regulamentada pelo DECEx.
Art. 39. O exame psicológico será aplicado a partr do ano de 2020.
Art. 40. Os casos omissos serão submetdos à apreciação do Chefe do DECEx.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Presidente da República. Lei n o 6.391, de 9 DEZ 1976 - dispõe sobre o Pessoal no Ministério do
Exército. Diário Ofcial da União. Brasília, 15 DEZ 76.
______. Presidente da República. Lei no 6.880, de 9 DEZ 1980 - dispõe sobre o Estatuto dos Militares.
Diário Ofcial da União. Brasília, 11 DEZ 1988.
______. Presidente da República. Lei no 9.394, de 20 DEZ 1996 - estabelece as Diretrizes e Bases da
Educação Nacional. Diário Ofcial da União. Brasília, 23 DEZ 1996.
______. Presidente da República. Lei n o 9.786, de 8 FEV 1999 - dispõe sobre o Ensino no Exército
Brasileiro e dá outras providências. Diário Ofcial da União. Brasília, 9 FEV 1999.
______. Presidente da República. Lei no 12.705, de 8 AGO 12 - dispõe sobre os Requisitos para Ingresso
nos Cursos de Formação de Militares de Carreira do Exército. Diário Ofcial da União. Brasília, 9 AGO
12.
______. Presidente da República. Decreto n o 84.333, de 20 DEZ 1979 - cria o Quadro Auxiliar de Ofciais
(QAO) e extngue o Quadro de Ofciais de Administração (QOA) e o Quadro de Ofciais Especialistas
(QOE), e dá outras providências. Diário Ofcial da União. Brasília, 21 DEZ 1979.
______. Presidente da República. Decreto n o 90.116, de 29 AGO 1984 - regulamenta o Ingresso e a
Promoções no Quadro Auxiliar de Ofciais (RIPQAO), e dá outras providências. Diário Ofcial da União.
Brasília, 30 AGO 1984.
______. Presidente da República. Decreto no 3.182, de 23 SET 1999 - regulamentam a Lei no
9.786/1999, que dispõe sobre o Ensino no Exército Brasileiro e dá outras providências. Diário Ofcial da
União. Brasília, 24 SET 1999.
______. Presidente da República. Decreto no 4.853, de 6 OUT 03 - aprova o Regulamento de Promoções
de Graduados do Exército (R-196) e dá outras providências. Diário Ofcial da União. Brasília, 7 OUT 03.
______. Presidente da República. Decreto n o 5.154, de 23 JUL 04 - regulamenta o § 2º do art. 36 e os
art. 39 a 41 da Lei nº 9.394, de 20 NOV 1996, que estabelece as Diretrizes e as Bases da Educação
Nacional e dá outras providências. Diário Ofcial da União. Brasília, 25 JUL 04.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - Portaria Normatva Interministerial MD/MEC no 15, de 27 MAIO 10 -
dispõe sobre a Equivalência dos Cursos Superiores de Tecnologia Desenvolvidos no Âmbito das Forças
Armadas, incluídos no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia. Diário Ofcial da União.
Brasília, 28 MAIO 10.
______. Portaria nº 635-MEC, de 17 JUL 13 - dispõe sobre a Equivalência dos Cursos Superiores do
Ensino Militar, Ministrados no Âmbito Federal, aos Cursos Superiores de Graduação do Sistema Federal
de Ensino. Diário Ofcial da União. Brasília, 18 JUL 13.
______. Portaria MEC nº 413, de 11 de MAIO 16 - aprova, em extrato, o Catálogo de Cursos Superiores
de Tecnologia. Diário Ofcial da União. Brasília, 12 MAIO 16.
MINISTÉRIO DA DEFESA. EXÉRCITO BRASILEIRO. Portaria nº 171-Min Ex, de 27 FEV 1984 – cria o Curso
de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Ofciais. Diário Ofcial da União 50. Brasília, 1º MAR 1984.
EB20-D-01.068
______. Portaria nº 549-Cmt Ex, de 6 OUT 00 - Regulamento dos Preceitos Comuns aos
Estabelecimentos de Ensino (R-126). Boletim do Exército 42. Brasília, 20 OUT 00.
______. Portaria Cmt Ex nº 126, de 10 MAR 10 - Transforma a Escola de Material Bélico em Escola de
Sargentos de Logístca, altera sua subordinação e dá outras providências. Boletim do Exército 23.
Brasília, 12 MAR 10.
______. Portaria nº 770-Cmt Ex, de 7 DEZ 11 - aprova as Instruções Gerais para as Publicações
Padronizadas do Exército (EB10-IG-01.002), 1a Edição, 2011. Boletim do Exército 50. Brasília, 16 DEZ 11.
______. Portaria nº 794-Cmt Ex, de 28 DEZ 11 - atribui código de identfcação aos órgãos elaboradores
de publicações padronizadas a serem aprovadas pelo Comando do Exército e dá outras providências.
Boletim do Exército 52. Brasília, 30 DEZ 11.
______. Portaria no 1.496-Cmt Ex, de 11 DEZ 14 – Instruções Gerais para Ingresso e Promoções no
Quadro Auxiliar de Ofciais (EB10-IG-02.005). Boletim do Exército 2m. Brasília, 15 DEZ 14.
______. Portaria no 1.505-Cmt Ex, de 15 DEZ 14 – Instruções Gerais para Promoção de Graduados
(EB10-IG-02.006). Boletim do Exército 51. Brasília, 19 DEZ 14.
______. Portaria Cmt Ex nº 1.718, de 13 DEZ 17 - Reconhece e credencia Escolas, Centros de Instrução e
Insttuições de Pesquisa como Insttuições de Educação Superior, de Extensão e de Pesquisa. Boletim
do Exército 52. Brasília, 29 DEZ 17.
______. Portaria no 110-EME, de 9 NOV 00 - aprova as Normas para Gestão das Carreiras dos Militares
do Exército. Boletim do Exército 4m. Brasília, 24 NOV 00.
______. Portaria no 035-EME, de 30 ABR 02 - aprova as Normas para a Formação, Classifcação e
Controle de Terceiros-Sargentos Temporários no Exército. Boletim do Exército 19. Brasília, 10 MAIO 02.
______. Portaria EME nº 011, de 1º FEV 13 - Diretriz para Implementação dos Requisitos para Ingresso
nos Cursos de Formação de Militares de Carreira do Exército. Boletim do Exército 06. Brasília, 08 FEV
13.
______. Portaria EME nº 504, de 8 DEZ 17 - aprova as Diretrizes para a Equivalência de Estudos dos
Cursos destnados aos Subtenentes e Sargentos e a Implantação do Curso de Formação de Sargentos no
Grau Superior de Tecnologia. Boletim do Exército 50. Brasília, 15 DEZ 17.
______. Portaria EME nº 105, de 21 JUN 18 – reconhece e credencia como UE as OM que conduzem o
primeiro ano do CFGS. Boletim do Exército 26. Brasília, 29 JUN 18.
______. Portaria nº 256-EME, de 30 ABR 09 - aprova as Diretrizes para a Formação, a Complementação
da Capacitação, a Classifcação, a Prorrogação do Tempo de Serviço e o Controle de Terceiros-Sargentos
Temporários no Exército. Boletim do Exército 18. Brasília, 8 MAIO 2009.
______. Portaria nº 006-EME, de 9 JAN 15 - aprova o Processo de Ingresso e de Promoções no Quadro
Auxiliar de Ofciais e de Promoções de Subtenentes e Sargentos de Carreira, exceto os do Quadro
Especial. Boletim do Exército 3. Brasília, 16 jan 2015.
______. Portaria EME nº 355, de 30 DEZ 15 – altera dispositvos da Diretriz para Implementação dos
Requisitos para Ingresso nos Cursos de Formação de Militares de Carreira do Exército, aprovada pela
Portaria nº 11-EME, de 1º FEV 13. Boletim do Exército 1. Brasília, 8 JAN 16.
EB20-D-01.068
______. Portaria no 046-DGP, de 27 MAR 12 - aprova as Normas Técnicas para a Prestação do Serviço
Militar Temporário (EB30-N-30.009). Boletim do Exército 5. Brasília, 5 abr 2012.
______. Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT), 3ª Edição, 2014.
______. Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia (CNCST), 3ª Edição, 2016.
______. Resolução CNE/CP nº 3, de 18 DEZ 2002 - insttui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais
para a Organização e o Funcionamento dos Cursos Superiores de Tecnologia.