0% acharam este documento útil (0 voto)
16 visualizações1 página

Sociologia 2

Enviado por

gabrielantu2020
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato RTF, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
16 visualizações1 página

Sociologia 2

Enviado por

gabrielantu2020
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato RTF, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 1

Juventude: uma invenção social

Pensar a juventude a partir do olhar sociológico é importante porque ela nos dá indicações de como
nos associamos, do que procuramos enquanto seres sociais nos grupos que formamos. Isso significa por
exemplo que através dela é possível pensar como lidamos em diferentes épocas com questões
existenciais tais como segurança, partilha, apoio social e valores . Portanto, problematizar o conceito de
juventude nos permite pensar a relação com o tempo, no que consta a questão geracional e o contexto
social que cada geração se insere. No fim das contas, isso significa que a juventude é uma construção
histórica permeada por condicionantes sociais e culturais.

Sabendo disso, a sociologia então define de modo geral a juventude como uma condição social
transitória associada a aspectos do desenvolvimento biológico e emocional do ser humano, além de
variáveis constituídas culturalmente e que ocorrem em determinados períodos da vida. Juventude,
portanto, não é uma categoria universal e não possui unicamente uma forma de ser experimentada. Em
suma, ela deve ser entendida tendo por pano de fundo o contexto histórico e sociocultural em que se
insere, bem como se levando em consideração questões como classe social, gênero, raça, sociedade e
época.

Isso implica dizer que existem sociedades que a ideia de juventude não existe, sendo seu vácuo
ocupado pelos chamados rituais de passagem, os quais definem a passagem da infância para vida adulta
sem que haja uma transição duradoura e gradativa. De modo geral, é possível definir um ritual de
passagem como uma cerimônia coletiva na qual o indivíduo adentra uma nova etapa de sua vida, onde
começa a experimentar novos direitos e deveres relacionados com o novo status atribuído pela sua
comunidade.

O Jovem Hoje: juventude e responsabilidade

Na nossa sociedade, a juventude é entendida como um tempo de preparação para a vida adulta, um
tempo dedicado para a formação da cidadania e a formação do conhecimento, que, além disso, é
marcado pelo gradual acúmulo de responsabilidade social e protagonismo enquanto membro de nossa
sociedade.

Os jovens em resumo ocupam então como condição social uma posição limiar e ambivalente, nela eles
estão passando por processos de elaboração de sua identidade social tendo no processo contato com
diversas fontes que o levam a criar o seu Eu social. Nesse processo, que é bastante dinâmico, os jovens
se demonstram em nossa sociedade uma força política que pode ou não se apresentar como
revolucionária. Além disso, eles encarnam e refletem em si mesmos, enquanto categoria social, as
contradições da vida pública, demonstrando-se assim como uma força social importante na esfera
pública. Por fim, é através da juventude que surgem manifestações de contracultura, as quais são
responsáveis por se estabelecerem como um contraponto crítico a normas, valores e convenções
sustentadas como tradicionais nos diversos âmbitos culturais e sociais.

Você também pode gostar