No registro de Mateus, a dupla ordem do Senhor Jesus em pregar o evangelho, e fazer discípulos
entre as nações.
Olharemos no foco do serviço de edificação, ensino e discipulado dos salvos, o trabalho voltado
para o ensino da palavra de Deus, e progressão espiritual de cada salvo.
Lição 9
O MINISTÉRIO INTERNO
DA IGREJA
O ministério interno é aquele realizado dentro da igreja, à
medida que os crentes ministram uns aos outros. É a edificação do
corpo. Podemos perguntar a nós mesmos: Este é um padrão bíblico?
Não deveríamos estar alcançando os outros, ao invés de focalizarmos a
atenção em nós mesmos? Há um equilíbrio que deve ser mantido entre
os ministérios interno e externo?
Esta lição enfatizará o ministério da igreja em si mesma, ao passo
que o ministério seguinte centralizar-se-á na extensão da igreja. Um
ministério poderoso e bíblico que a igreja aplica a si mesma é necessário,
a fim de fornecer-lhe uma base sólida para a extensão bíblica no mundo.
Referências bíblicas têm sido usadas em todas as partes desta lição, a
fim de ensinar padrões bíblicos para o ministério interno da igreja. Nesta
lição, descobriremos que, à medida que aderimos aos padrões bíblicos,
realizaremos o crescimento espiritual em nossas próprias vidas. Nós o
veremos também na vida de outros crentes. Este crescimento espiritual dará
assistência poderosa à igreja nos seus esforços de alcançar o mundo. Os
crentes, por sua vez, a medida que amadurecerem e assumirem as responsa-
bilidades que Deus lhes deu, alcançarão os não alcançados e, assim, levarão
a efeito o crescimento numérico no corpo. Isto agradará ao Senhor e nos
dará uma verdadeira sensação de propósito e de realização no ministério.
Quer você seja um líder eclesiástico, quer não, o estudo desta lição poderá
ajudá-lo a auxiliar a sua igreja a ministrar conforme os padrões bíblicos.
218
Esboço da Lição
1. A natureza do ministério interno da Igreja
2. Os propósitos do ministério interno da Igreja
3. Tipos de ministérios internos da Igreja
4. Cultos e ordenanças da Igreja
Objetivos da Lição
Ao término desta lição, o aluno deverá estar apto para:
– descrever a natureza e os propósitos principais do ministério
da igreja a si mesmo;
– identificar a motivação primária que todo o ministério
bíblico tem em comum e distinguir entre o ministério dos
líderes eclesiásticos e o ministério de todos os crentes;
– entender melhor porque você e todos os demais crentes
precisam participar de cultos e ordenanças da igreja, conforme
a Bíblia determina, e encorajar a participação mais eficaz.
219
Como essência do evangelho, o cuidado com os membros do corpo de Cristo é parte
fundamental da grande comissão. O salvo que foi resgatado pelo poder do Espírito Santo,
resgatado do mundo, agora será introduzido no reino de Deus. Aprenderá a palavra,
conhecerá seus direitos e deveres como membro desse corpo. Tudo isso só é possível
através do ensino bíblico regular e da mútua edificação entre os crentes.
220 TEXTO 1
A NATUREZA DO MINISTÉRIO INTERNO DA IGREJA
O relacionamento e a interdependência harmoniosa entre as várias
partes do corpo humano nos oferecem uma ilustração excelente do
Bibliologia II
ministério interno da igreja. Paulo usou esta ilustração de modo sublime
em 1 Co 12.12-27: como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos
os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também [...]
Se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo? [...] Ora vós sois
o corpo de Cristo, e seus membros em particular.
As partes individuais do corpo físico contribuem para o bem estar
de todas as demais partes e, portanto, possibilitam a existência de um
corpo forte e completo. Como membros do corpo de Cristo, nós temos
um ministério semelhante a cumprir. Deus projetou o corpo de Cristo,
a igreja, de tal maneira que crescesse e ficasse forte como resultado do
ministério dos crentes uns aos outros. O ministério interno da igreja
abrange a comunhão espiritual, conceito este que se baseia na palavra grega
koinonia que significa companheirismo, parceria, participação, compar-
tilhar. Destarte, quando os pecadores se tornam crentes, a igreja se torna
responsável por eles como parte do seu ministério interno. Tornam-se
uma parte vital do corpo – membros – e devem ser alimentados e nutridos
continuamente. Veremos que a natureza deste ministério interno da igreja
é dupla: é espiritual no sentido básico e geral em certo sentido.
Nem todo ser humano pode participar do ministério interno da
igreja, porque é um ministério que deve ter motivação espiritual. É neces-
sário que a pessoa receba o Espírito Santo de Deus na experiência da
salvação, antes de poder ministrar aos outros a graça de Deus dentro da
igreja. Expressando esta verdade de modo mais simples: ninguém pode
dar aos outros coisas que não possui! Paulo escreveu em 1 Co 2.14 que
o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus [...]
não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Posto
que o pecado não é membro do corpo de Cristo, não pode participar do
ministério interior do corpo de Cristo.
É agradável a Deus quando a igreja se ocupa de alguns ministé-
rios sociais (veja Tg 2.15-16). Tais ministérios enfatizam o bem estar, a
economia, a educação, e outras coisas semelhantes. Apesar disso, para
serem fiéis à chamada do ministério de Jesus Cristo, todos os ministérios
e programas da igreja devem ser motivados primariamente por propósitos
espirituais. Se uma igreja colocou as considerações espirituais num lugar
secundário às considerações puramente humanitárias ou políticas, não 221
cumpriu o propósito primário para o qual Deus a colocou no mundo.
O ministério interno da igreja é geral no sentido de que Deus providen-
ciou oportunidades iguais para todos os crentes participarem. Nem todos os
Lição 9 - O Ministério Interno da Igreja
crentes fazem as mesmas coisas para ajudar a igreja (1 Co 12.28-31). Deus
determinou que cada crente tenha um ministério, e Ele espera que todos
façam a sua parte para ajudar a igreja inteira – assim como Ele criou cada
membro do corpo físico para funcionar da sua própria maneira para ajudar
o corpo inteiro. Se um membro do corpo de Cristo deixar de cumprir a
sua parte, a eficácia do corpo inteiro é impedida da mesma maneira que o
funcionamento ineficiente de um órgão físico enfraquece o corpo inteiro.
EXERCÍCIOS
9.01 Assinale cada alternativa correta quanto ao ministério interno da
Igreja.
___a) Cada crente tem um ministério na igreja.
___b) O ministério na igreja é para os líderes somente.
___c) Cada homem tem um ministério na igreja.
___d) O m i n i stério socia l preci sa de ser mot ivado
espiritualmente.
___e) A palavra grega koinonia refere-se ao ministério dos
crentes entre si.
___f) O ministério de cada crente ajuda todo o corpo espiritual.
___g) Os líderes eclesiásticos têm a plena responsabilidade de
nomear os crentes para os ministérios.
___h) A igreja não deve ocupar-se nos programas do bem estar
social.
___i) Uma igreja forte e crescente pode ser desenvolvida
somente através do ministério ativo dos seus membros.
9.02 Mencione e descreva resumidamente dois aspectos da natureza
eficaz do ministério que a igreja desempenha consigo mesma.
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
A igreja vive a restauração dos ser humano para a glória de Deus. A perda do Éden da plenitude da glória de
Deus, fez com qur o ser humano, agora caído, vivesse alheio à vontade do criador, e longe da sua glória (Rm
3.23). Quando salvos por Cristo, somos chamados a viver essa glória, ainda que de modo imperfeito, e
incompleto, a vida cristã, neste mundo, é um chamado à restauração. Não se trata apenas e tão somente de
louvar a Deus com palavras e expressões, mas a vida para o seu louvor, testemunho público da conversão.
222 TEXTO 2
OS PROPÓSITOS DO MINISTÉRIO INTERNO DA IGREJA
Por que planejamos o ministério interno da igreja e dele parti-
cipamos? Esta seção da lição indica claramente três propósitos deste
Bibliologia II
ministério: glorificar a Deus, edificar a igreja e purificar a igreja.
Glorificar a Deus
Muitas passagens das Escrituras indicam que Deus tem dado aos
crentes um ministério com o propósito de glorificá-lo (Rm 15.6-9 e Ef
1.5-6,12-14). Esse é um propósito fundamental para o qual Deus criou
os seres humanos e para o qual lida com eles. Deus providenciou-nos
a salvação e nos dá instrução de modo que possamos glorificá-lo. No
céu, estaremos com Deus e O glorificaremos para sempre. Ele quer que
reconheçamos esse fato agora, assim como fazia Davi, enquanto ainda
vivia na terra. Deus quer que O glorifiquemos assim como Davi quando
disse: Louvar-te-ei, Senhor Deus meu, com todo o meu coração, e glori-
ficarei o teu nome para sempre (Sl 86.12).
Deus quer que O glorifiquemos mediante expressões de adoração.
Portanto, glorifiquemos a Deus na igreja e em outros lugares mediante
o nosso louvor, a nossa oração e o nosso testemunho. Além disso,
Deus quer que O glorifiquemos mediante uma vida de adoração – que
inclui as nossas ações e não somente as nossas palavras. Paulo tinha
esse aspecto em mente quando disse: Rogo-vos, pois, irmãos, pela
compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo,
santo e agradável a Deus, que é vosso culto racional (Rm 12.1). Nossa
vida perderá o sentido se deixarmos de glorificar a Deus nas palavras e
nas ações; mas trabalhar para Ele mediante nossas palavras e ações de
adoração cumprirá o ministério que Ele deu a cada um de nós. Além
disso, nos ajudará a glorificá-lo.
Edificar a Igreja
Outro propósito do ministério da igreja é sua própria edificação.
Consideremos Ef 4.11-16, que é uma passagem chave referente a este
assunto. O fato de Deus ter colocado líderes espirituais humanos na
igreja para edificação do corpo de Cristo (V.12), expressa simbolicamente
este propósito do ministério da igreja. O corpo de Cristo, conforme já
estudamos, simboliza toda a igreja. Os vs. 11-12 indicam que uma maneira
da igreja inteira ser edificada é mediante os vários ministérios espirituais
A mútua edificação da igreja aperfeiçoa a nossa fé, corrige os nossos deslizes e defeitos, nos anima, nos dá
direcionamento diante das crises, e nos dá segurança e fortaleza no cotidiano. A edificação fortalece o crente
para o testemunho pessoal, na comunhão com os demais crentes, e no serviço da evangelização do mundo
ímpio.
que os líderes humanos, designados por Deus, nela exercitam. O restante 223
desta passagem (vv.13-16) fala do derradeiro alvo da edificação da igreja,
que é chegar à medida da estatura completa de Cristo (v.13).
Uma comparação entre 1 Jo 3.2 e Ef 4.13 indica algo que já enfati-
Lição 9 - O Ministério Interno da Igreja
zamos nas nossas lições: a igreja não chegará à perfeição em Cristo até Ele
voltar para levá-la ao céu. Mesmo assim, ela deve esforçar-se em direção
à medida da estatura completa de Cristo (Ef 4.13), enquanto continuar
vivendo na terra. A igreja na terra sempre deve medir seu grau de cresci-
mento espiritual pelo padrão do seu alvo de perfeição em Cristo. É bom
ter este alvo. Ela nunca poderá chegar totalmente a perfeição enquanto
estiver na terra, mas ela terá de continuar crescendo até que Cristo a leve
para o céu. Judas oferece instruções muito úteis a respeito da edificação
espiritual dos cristãos fiéis individuais. Ele lhes diz: edificando-vos a vós
mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo (v.20).
Lembre-se de que o crescimento espiritual individualmente dos crentes é
necessário para o crescimento da igreja, pois edifica-a por inteiro. Como
outras pessoas podem perceber se você e eu estamos crescendo espiri-
tualmente? Pelo fruto da nossa vida! Se virem em nós um aumento de
amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão,
temperança (Gl 5.22), saberão que estamos crescendo espiritualmente.
Purificar a Igreja
Um terceiro propósito do ministério da igreja é a sua purificação.
A purificação relaciona-se mais exatamente com a santificação, do que a
edificação com esta última. A edificação é um termo mais geral do que
a purificação, quando estes se referem às coisas espirituais. O alvo da
purificação da igreja, que Cristo estabeleceu, é um estado de perfeição
inculpável (Ef 5.26-27). A santificação espiritual é diferente do nasci-
mento; é, portanto, a mesma diferença existente entre um processo
contínuo e um ato instantâneo.
Em Jo 15.1-3, Jesus Se referiu à Sua própria palavra como o instru-
mento santificador ou purificador. A palavra de Jesus é a Palavra de Deus
e é através dela que a igreja é santificada. Ela é poderosa e pode purificar o
coração dos crentes. Quando prega a Palavra de Deus torna-se um instru-
mento Dele para levar a efeito a Sua vontade, podendo ocorrer transfor-
mações benéficas e espirituais na vida dos seus ouvintes, como resultado.
Os crentes não são beneficiários passivos da santificação. A partir
do momento que nascem de novo, devem corresponder à ação do
Enquanto a salvação tira o crente do mundo, justificando-o, a santificação tira o mundo do crente, aperfeiçoando-o. Esse
processo é gradativo, crescente e progressivo. A cada dia através da ação do Espírito Santo, a conscientização através da
palavra, o crente vai melhorando, obedecendo mais e melhor, e tornando-se mais parecido com Cristo, nosso alvo perfeito.
Após o salvação o crente é chamado à santificação. Ele é apresentado à Cristo por meio do Espírito Santo, a
ação do ES, levará o crente ao caráter ideal de Cristo, isto ocorre por meio da palavra de Deus. O processo
santificador envolve o abandono da regência de uma natureza caída, escravizada pelo pecado, agora regido
por uma natureza espiritual, viva e santa. Esse direcionamento é feito pela palavra de Deus, a revelação
proposicional, a bíblia sagrada.
224 Espírito Santo à medida que Ele opera em suas vidas: Desejai afetuo-
samente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não
falsificado, para que por ele vades crescendo (1 Pe 2.2). A alimen-
tação mediante a Palavra de Deus sustenta o processo da santifi-
cação progressiva. Esse processo inclui a purificação de tudo quanto
Bibliologia II
é inaceitável ao Senhor e inclui também uma participação mais
completa naquilo que agrada a Deus. Se é que os crentes amadurecem
corretamente, sua dieta espiritual deve avançar progressivamente do
leite da Palavra de Deus para a carne forte da Sua Palavra. De outra
forma, seu crescimento espiritual será prejudicado e continuará tendo
as características de nenês espirituais - características estas que não
agradam a Deus (Hb 5.11 - 6.3).
Na Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios, temos uma lista das
advertências de Paulo aos crentes em Corinto, quanto ao limpar das suas
vidas e quanto ao que se deve cessar de fazer:
1. Não permitir que um espírito partidário os divida (1.10).
2. Não tolerar a imoralidade no corpo (5.1-2).
3. Não levar suas disputas para serem julgadas perante os
injustos (6.1).
A igreja em Corinto tinha crentes que eram santificados em Cristo
Jesus (1 Co 1.2). Apesar disto, conforme indica a lista supra, também
haviam aqueles que professavam ser santos mas que não tinham crescido
espiritualmente. Ao invés de enfatizarmos demasiadamente os seus erros,
vamos perscrutar nosso próprio coração para vermos se temos feito, ou
ainda estamos fazendo, algumas das coisas incompatíveis que eles faziam.
Que nós, como Paulo, prossigamos em direção à semelhança com Cristo,
embora saibamos que não poderemos alcançá-la em nossa condição
mortal (Fp 3.12-16). É consolador saber que, um dia, alcançaremos
este alvo, porque seremos transformados - aperfeiçoados - até sermos
semelhantes a Ele (1 Jo 3.2). Portanto, esforcemo-nos constantemente
para ficarmos cada vez mais submissos ao Seu controle.
EXERCÍCIOS
9.03 O propósito fundamental para o qual Deus criou os seres
humanos é ______________________________________
9.04 O que realmente glorifica a Deus em nossas vidas é ________ 225
_____________________________________________
Lição 9 - O Ministério Interno da Igreja
9.05 O que podemos fazer para dar ao Espírito Santo a oportunidade
de produzir em nossa vida e na vida de outros crentes, aquilo que
glorifica a Deus?
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
9.06 Descreva duas maneiras segundo as quais toda a igreja é edificada.
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
9.07 As outras pessoas podem discernir se você e eu estamos crescendo
espiritualmente se mostrarmos
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
9.08 O derradeiro alvo da purificação que Cristo estabeleceu para a
igreja foi _______________________________________
9.09 Qual é o papel individual dos crentes no processo da sua própria
purificação espiritual?
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
226 TEXTO 3
TIPOS DE MINISTÉRIOS INTERNOS DA IGREJA
No início do desenvolvimento da lição, indicamos que a totali-
dade do ministério da igreja precisa ser espiritualmente motivada. Visto
Bibliologia II
que a Igreja de Jesus Cristo é um corpo espiritual e tem um ministério
espiritualmente motivado, a totalidade do ministério deve ser levada a
efeito, mediante as capacitações espirituais que as pessoas receberam da
parte de Deus.
O ministério da Igreja deve edificar a fé no poder de Deus
mais do que na sabedoria dos homens (1 Co 2.5). A sabedoria e
a capacidade humanas não servem, por si mesmas, como base do
ministério da igreja. Assim como Deus não negligenciou o intelecto
dos homens, que Ele inspirou para escrever a Bíblia, tampouco
deixa de lado a sabedoria daqueles através dos quais Ele ministra
à igreja. Quando aqueles que Deus vocacionou para o ministério
lhe entregam suas mentes e seus membros físicos, quando pensam
e agem assim como fazia Jesus, Deus usa suas faculdades humanas
como auxílio para os seus ministérios espirituais (veja Filipenses
2.4-5 e Romanos 6.13).
Um líder eclesiástico, especialmente um pastor, é chamado pelos
membros de uma determinada igreja para servir. Independentemente dos
líderes que ministram serem chamados dessa maneira ou enviados por
uma organização eclesiástica, o que importa é que sejam primeiramente
nomeados, chamados ou designados para à igreja, para o exercício dos
seus ministérios, por Jesus Cristo, o Cabeça da igreja (Ef 4.10-11). Estes
ministérios de liderança na igreja são para aqueles que Jesus chama.
Não são para todos os crentes que estão na igreja. Há, no entanto, um
ministério na igreja para cada crente exercer, mediante os dons espirituais
concedidos por Deus (1 Co 12.7-11).
Deus quer que todos os crentes ministrem uns aos outros através da
koinonia. Ele também quer que cada crente reconheça o ministério dos
outros. À medida que compreendermos e aceitarmos o ministério interior
do corpo, não nos oporemos ao uso feito pelo Espírito dos membros
individuais para ministrarem uns aos outros, nem seremos um empecilho
a essa obra. Nesta seção, consideraremos os "Tipos de Ministério Interior
da Igreja", assunto que dividiremos em dois títulos: 1) o ministério dos
líderes eclesiásticos, e 2) o ministério de todos os crentes.
Os chamados dons de governo ou liderança, são capacidades dadas pelo ES à sua igreja, nomeando homens
chamados pela palavra, para desenvolverem o amadurecimento dos crentes em Jesus.
Esses chamados aperfeiçoa a fé dos crentes, para uma maior e melhor obediência na relação com Deus, entre
os crentes (igreja), e no mundo, tanto para testemunho de transformação, quanto do ímpeto de evangelização.
O ministério dos líderes eclesiásticos 227
Na seção anterior, fizemos uma rápida alusão aos versículos 10 e 11
de Ef 4. Agora, examinemos de perto Ef 4.9-13. Os cinco líderes eclesiás-
ticos que ministram conforme o que é mencionado no versículo 11, são:
Lição 9 - O Ministério Interno da Igreja
– apóstolos;
– profetas;
– evangelistas;
– pastores;
– doutores ou mestres.
Chamaremos estes dons dos líderes eclesiásticos que ministram de
dons do ministério. Esta passagem de Ef 4 indica que estes dons foram
dados por Aquele que tinha descido às partes mais baixas da terra (v.9)
e que subiu acima de todos os céus (v.10). E este é Jesus Cristo, a quem
Deus Pai manifestou [...] ressuscitando-o dos mortos, e pondo-o à sua
direita nos céus (Ef 1.20). O texto de Ef 4.12 indica que esses cinco
dons do ministério são dados ao povo de Deus que compõe o corpo de
Cristo. Você provavelmente perceberá que, embora sejam mencionadas
cinco designações ministeriais, há, na verdade, quatro categorias. Isto
porque o pastor e o mestre estão tão estreitamente ligado entre si que
poderiam ser designados de modo bem exato como pastor/mestre, um
único ministério. Os versículos 12 e 13 tratam do propósito destes dons.
São dados à igreja para:
– preparar o povo de Deus para o ministério;
– a edificação da igreja;
– ajudar a igreja a chegar à maturidade espiritual.
Quando estes dons do ministério funcionam na igreja de confor-
midade com a intenção de Cristo, seus propósitos são realizados. Se
todos os crentes dessem o reconhecimento e apoio apropriados aos líderes
eclesiásticos que ministram, estes líderes seriam ajudados a ministrar de
conformidade com a vontade de Deus.
Os superintendentes das igrejas promovem o ministério providen-
ciando escolas para o treinamento de líderes e reconhecendo a chamada
de Deus ao ordenar os vocacionados. Os crentes apóiam estes vários
ministérios de liderança ao obedecerem seus ensinos bíblico, orarem
pelos seus respectivos líderes e sustentá-los: Assim ordenou também o
228 Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho (1 Co
9.14). Lembre-se de que, como um líder espiritual da sua igreja, você
tem a responsabilidade de cuidar para que os crentes da sua igreja sejam
ensinados a reconhecer os líderes eclesiásticos que ministram e contri-
buam para o seu sustento.
Bibliologia II
O ministério de todos os crentes
O ministério ou serviço de todos os crentes da igreja é mencionado
em Rm 12, bem como em Ef 4.12. Todos os crentes realmente têm um
ministério. Uma leitura cuidadosa de Rm 12 e de 1 Co 12-14 iluminará
a natureza, o propósito e o exercício dos dons espirituais. Você deve ter
notado também que, em todas as partes do Livro de Atos e várias das
Epístolas, são registrados muitos casos ilustrativos de crentes que ajudam
outros dentro da igreja. O texto de Rm 12 menciona muitos ministérios
em que o crente santo e dedicado pode estar envolvido. Considere a
seguir a lista parcial de dons, capacitações espirituais, ou ministérios do
crente que se encontram nesta passagem:
– ministrar;
– ensinar;
– exortar;
– repartir com liberalidade;
– presidir com cuidado;
– exercitar misericórdia com alegria;
– honrar outros membros do corpo;
– perseverar na oração;
– compartilhar com os santos nas suas necessidades;
– seguir a hospitalidade;
– chorar com os que choram.
À medida que você estudar o NT, encontrará muitas sugestões
de como ser um obreiro mais eficaz no ministério dentro da igreja.
Enquanto consideramos o ministério dos crentes dentro da igreja,
lembre-se daquilo que dissemos na seção anterior: os mesmos devem
reconhecer os seus líderes e sustentá-los. Mas há outros ministérios.
Deus quer que todos os crentes dentro da igreja, tanto os líderes quanto
os seguidores, ministrem através dos dons do Espírito. Todos os crentes são
encorajados a procurar estes dons espirituais (1 Co 12.31). Charisma (dom
É função dos crentes o cuidado de um para com o outro. Eles ministram entre si, ensinam uns aos outros, chamam a atenção
quanto ao erro, seja particular, seja coletivo. Também honram, consolam, oram mutualmente, compartilham necessidades e
socorros. Os crentes entre si, seguem a visão de Paulo aos coríntios um membro serve aos demais, afim de que todo o corpo
seja beneficiado.
Dons são o ferramental divino em cooperação com a fé e o serviço dos crentes para que estes, orientados pela
palavra sirvam a Deus, e uns aos outros. O dom tem a finalidade de edificar a igreja, não o crente
individualmente. O dom é uma concessão divina para a execução de uma vocação voltada sempre para a
coletividade da igreja do Senhor Jesus Cristo.
espiritual) deriva-se da palavra grega charis que significa graça. Graça é o favor 229
imerecido que Deus dá às pessoas, a fim de salvá-las (Ef 2.8) e de ajudá-las
a esforçarem-se em direção à perfeição espiritual. Os crentes não recebem
os dons espirituais por causa das suas boas obras. Recebem dons espirituais
devido a sua graça e soberania divina. Além disso, os crentes da igreja local não
Lição 9 - O Ministério Interno da Igreja
escolhem certas pessoas para terem determinados dons espirituais. O Espírito
Santo concede dons espirituais àqueles que Deus escolheu para exercê-los (1
Co 12.11). Os seguintes dons espirituais são mencionados em 1 Co 12.8-10:
– a palavra da sabedoria;
– a palavra da ciência;
– a fé;
– dons de curar;
– a operação de maravilhas;
– a profecia;
– o dom de discernir os espíritos;
– a variedade de línguas;
– a interpretação das línguas.
De conformidade com os escritos à igreja em Corinto, entendemos
que a norma para a igreja é que o Espírito opere através da manifestação
dos dons que Ele outorga. Se esses dons não estão em evidência na sua
igreja, sugerimos que você ore para que apareçam. À medida que corres-
ponde ao ministério do Espírito manifestado através dos dons, a igreja é
edificada e se desenvolve em direção à plena maturidade cristã. Nenhum
destes dons espirituais é uma manifestação da capacidade humana: todos
são sobrenaturais. Por exemplo, o dom de línguas estranhas não vem
através do processo mental natural de aprender um idioma estrangeiro.
O dom da variedade de línguas é dado por Deus de modo sobrenatural.
Quando alguém demonstra uma manifestação genuína de qualquer
destes dons espirituais, trata-se de uma evidência externa de que o
Espírito Santo está habitando nele e usando-o. Os dons espirituais não
são dados a descrentes. Se um ímpio manifestar um dom espiritual, não
se trata de uma manifestação da parte de Deus (2 Ts 2.9).
Quais são os propósitos de Deus ao manifestar dons espirituais através
dos crentes? Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que
for útil (1 Co 12.7). A ênfase desta lição recai no ministério da igreja, visando
seu próprio benefício, mas precisamos indicar que o que for útil ou para o
Logo, o dom é uma ferramenta de serviço não de destaque.
230 bem de todos refere-se aqui aos descrentes bem como aos crentes (veja 1 Co
14.23-25). Note que o Espírito Santo operou um milagre através de Paulo,
cegando a um homem mau e trazendo salvação a Sérgio Paulo (At 13.4-12).
Podemos, portanto, resumir da seguinte maneira os propósitos dos dons:
Bibliologia II
– evangelizar os descrentes;
– capacitar os crentes a ministrarem uns aos outros;
– capacitar individualmente os crentes a crescerem no Senhor;
– capacitar a igreja a crescer no Senhor.
À medida que ensinar a respeito dos propósitos dos dons espirituais,
você deve encorajar os crentes a buscar a Deus em oração, pedindo
estes dons. Assim fazendo, estará ajudando-os a corresponder ao
Espírito, enquanto Ele opera em suas vidas. Estar receptivo à orientação
do Espírito e disponível para que Ele o use são modos favoráveis de
corresponder a Ele, para quem procura a vida controlada pelo Espírito
incluindo também o exercício obediente dos dons espirituais.
Os propósitos dos dons espirituais são basicamente os mesmos dons
do ministério. Já indicamos, no entanto, as duas diferenças principais
entre estes tipos de dons.
EXERCÍCIOS
9.10 A fim de usarem as suas faculdades humanas para ajudarem em
seus ministérios espirituais, Deus requer que todos os crentes
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
9.11 Releia Ef 4.9-13 e responda as seguintes perguntas baseadas nessa
passagem.
a) Os cinco dons do ministério mencionados aqui são
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
b) _______________________ dá esses dons do ministério 231
e eles são dados para ___________________________
__________________________________________
c) O propósito desses dons do ministério é _____________
Lição 9 - O Ministério Interno da Igreja
__________________________________________
9.12 Todos os crentes devem ter duas atitudes específicas em relação
aos líderes eclesiásticos que ministram, visando ajudar-lhes a
ministrar segundo a vontade de Deus. Devem:
__________________________________________________
__________________________________________________
__________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
9.13 Assinale cada alternativa correta quanto aos dons espirituais.
___a) Deus quer conceder dons espirituais a todos os crentes.
___b) Os crentes que recebem dons espirituais chegam à
maturidade espiritual completa.
___c) Os dons espirituais são concedidos aos crentes
individualmente.
___d) Os dons espirituais são uma manifestação da capacidade
humana.
___e) Os dons espirituais são evidências externas da presença
do Espírito Santo na vida daquele que os manifesta.
___f) Os dons espirituais são concedidos aos descrentes, assim
como para os crentes.
___g) Os dons espirituais são concedidos somente para o propó-
sito de evangelismo.
___h) Os dons espirituais capacitam os crentes a ministrarem
uns aos outros.
___i) Os dons espirituais ajudam os crentes individualmente
e toda a igreja a crescerem no Senhor.
232 9.14 Embora os dons do ministério refiram-se aos líderes, os dons
espirituais, conforme são chamados, são para __________
________________________________________; o
________________________ os concede a cada pessoa
Bibliologia II
conforme Ele determina. Os dons são dados como resultado da
______________________________________________
9.15 Se um novo convertido procurar ser pastor e desejar saber o que
fazer para ajudar no ministério dentro da igreja, você poderia
considerar com ele o _______________________ capítulo
de ______________________________
TEXTO 4
CULTOS E ORDENANÇAS DA IGREJA
A estrutura e a função da Igreja devem ser pensadas conforme
era no início. Após aquele período de pureza doutrinária, de propó-
sito e de unidade, o desenvolvimento histórico da igreja é marcado
por certas variações nas formas de culto. É possível, pois, acharmos
princípios do NT que possam guiar-nos em nossos esforços para
glorificar a Deus e edificar o corpo de Cristo? Podemos saber, de
conformidade com o cristianismo do NT, quais ordenanças têm base
bíblica e quais dependem de tradições humanas? As respostas a essas
perguntas podem ser achadas no registro do NT e na história subse-
quente. Nesta seção, consideraremos os precedentes no NT para as
praxes atuais na igreja.
Cultos da Igreja
Os cultos da igreja variam grandemente de lugar para lugar hoje
em dia. Alguns grupos são dirigidos por liturgias na sua adoração.
Outros adoram dentro de um grupo que é guiado mais por inspiração
do que por uma ordem formal de culto, ao passo que outro grupo,
dentro da mesma denominação, talvez pareça ter mais estrutura e
menos inclinação para seguir os impulsos da inspiração. O fato é que
as pessoas são diferentes e dependem muito dos seus antecedentes
culturais, das suas experiências educacionais, associações religiosas
prévias e posições sociais.
Ao invés de dizermos que uma determinada abordagem é a mais 233
correta, vejamos quais princípios orientavam os líderes da igreja primi-
tiva quando o grupo se reunia. Enquanto assim fizermos, que Deus
dê sabedoria a cada um de nós para percebermos que estes princípios
oferecem alguma flexibilidade no cumprimento dos propósitos de Cristo
Lição 9 - O Ministério Interno da Igreja
para o Seu corpo aqui na terra. Depois do Pentecoste, os crentes dedica-
vam-se à doutrina dos apóstolos, à oração, ao louvor, à contribuição e à
comunhão (At 2.42-47). Embora o livro de Atos registre a prioridade
da pregação e do ensino na propagação do Evangelho, não conseguimos
achar uma ordem de culto propriamente dita. Mesmo assim, no decurso
do tempo, o apóstolo Paulo, ao exortar várias assembleias, menciona
detalhes que parecem ser características dos cultos públicos. Os cânticos,
períodos de instrução e a operação dos dons espirituais contribuíam
para o crescimento espiritual da Igreja em Corinto (1 Co 14). O alvo da
adoração coletiva, segundo Paulo, era a edificação (1 Co 14.4, 5, 17 e 26).
O apóstolo conclamou os crentes em Éfeso a encherem-se do Espírito.
Além disso, enfatiza o valor dos salmos, hinos e cânticos espirituais,
bem como as ações de graças dentro do grupo (Ef 5.18-20). A assembleia
em Colossos foi encorajada a dar prioridade à Palavra e à admoestação,
além da expressão da gratidão por meio de salmos, hinos e cânticos
espirituais (Cl 3.15-17). O apóstolo exorta os crentes colossenses, ainda,
a se dedicarem à oração, confiando que, mediante a oração, o comporta-
mento deles seja alterado de tal maneira que venham a ser testemunhas
de Cristo aos descrentes.
Devemos lembrar-nos de que os crentes não tinham edifícios
dentro dos quais pudessem realizar seus cultos durante a história
eclesiástica primitiva. Simplesmente não tinham condições finan-
ceiras para construírem seus próprios locais de reuniões. Não tendo
edifícios próprios, eram obrigados a se reunirem nas casas particulares.
Segundo parece, no século I os crentes realizavam pelo menos dois tipos
de reuniões: a reunião de oração e a festa de amor (agape). A reunião
de oração era caracterizada principalmente pela leitura bíblica, pela
exortação de um presbítero, pela oração e pelos cânticos (1 Co 14.26).
Era realizada no Dia do Senhor, pela manhã. A festa do amor, que é
descrita de modo breve em 1 Coríntios 11.20-22, parece ter antecedido a
Ceia do Senhor. Era celebrada no fim da tarde do Dia do Senhor. Poste-
riormente, a festa do amor deixou de ser realizada, e a Ceia do Senhor
passou a ser celebrada pela manhã. Percebemos, portanto, que os cultos
eram singelos. Surgem, porém, das evidências que possuímos a respeito
234 do culto na Igreja primitiva, dois princípios que podem dirigir os nossos
cultos. A adoração visava: glorificar a Deus e edificar os crentes. Seja,
portanto, qual for o estilo de liderança, a ordem do culto, e as várias
ênfases dadas na adoração, devemos procurar glorificar a Deus e fazer
tudo aquilo que edifica os crentes, promovendo seu crescimento espiritual
Bibliologia II
e seu progresso em direção à plena maturidade cristã.
Examinemos um pouco mais detalhadamente os elementos que
caracterizam os cultos ou reuniões públicas dos crentes na igreja primi-
tiva. Já notamos que tais elementos incluíam a adoração, a instrução, a
oração e a comunhão.
A adoração
Deus criou todas as pessoas com uma inclinação para adorar. O
homem deve adorar a alguém ou a alguma coisa. Aqueles, porém, que
já O acharam, devem aprender a adorá-Lo de modo apropriado. Jesus
disse: Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em
espírito e em verdade (Jo 4.24). A Igreja primitiva adorava mesmo em
espírito (Fp 3.3).
O termo adorar significa reverenciar e honrar. Nós adoramos a
Deus, louvando-O por aquilo que Ele é e que tem feito. Ele é digno do
nosso louvor por todas as suas perfeições incomparáveis. Por todas as
Suas qualidades que O destacam como o soberano do universo e como
nosso amantíssimo Pai Celestial. Nós O louvamos também pela gloriosa
dádiva da salvação que Ele nos deu (Ef 1.3-14). A Bíblia indica que todos
os crentes formam um sacerdócio santo cuja função é oferecer sacrifícios
espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo (1 Pe 2.5). O sacrifício que
os crentes oferecem é, segundo Hebreus 13.15, louvor. Na realidade, o
Salmista nos conta que Deus habita entre os louvores de Israel (Sl 22.3).
Não somente na terra, como também no céu os servos de Deus são
admoestados a louvá-Lo (Ap 19.5).
Podemos adorar a Deus com cânticos. Vários versículos bíblicos
que examinamos mencionam a importância dos cânticos na adoração
da Igreja primitiva. Além disso, no AT, o livro dos Salmos indica a
grande importância que o povo de Deus atribuía ao uso de cânticos na
sua adoração. Alguém declarou que cantar hinos é o mais natural, mais
simples, mais querido e mais espiritual de todos os exercícios das reuniões
religiosas. Parece haver, de fato, um relacionamento muito direto entre
o cântico unido, entusiástico e ao mesmo tempo reverente na Igreja e a
A adoração é a parte da expressão do crente envolve gratidão a Deus pela salvação, pela provisão e glorifica o ser santo de
Deus. A adoração não pode e não deve ser voltada para as necessidades particulares dos crentes, mas para a glória de Deus
em Cristo. Deve ser referenciada na palavra, alicerçada na adoração dos Salmos, o grande hinário dentro da palavra de Deus.
vitalidade da Igreja no mundo. Você faria bem em planejar os seus cultos 235
com estes pensamentos em mente. Fazendo assim, dará aos seus membros
a oportunidade de exaltarem juntos a Deus e de serem espiritualmente
enobrecidos na experiência.
Lição 9 - O Ministério Interno da Igreja
A contribuição
Outra maneira dos crentes poderem adorar a Deus é mediante sua
contribuição. Quando se entregam a Cristo, devem dedicar-se de tal
maneira que ofereçam como dádiva o seu tempo, os seus talentos, as suas
energias e os seus recursos financeiros para a obra do Senhor. Contribuir
com estas dádivas é um ato de adoração. Paulo escreve a respeito do
valor de contribuir para a obra do Senhor, quando expressa seus agrade-
cimentos aos crentes em Filipos. A oferta deles, disse ele, foi cheiro de
suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus (Fp 4.18). À medida
que os crentes contribuem, as necessidades da Igreja são atendidas. Além
disso, a graça de dar acrescenta uma dimensão de vida espiritual ao
doador, um verdadeiro aumento da visão e da capacidade para o serviço
(2 Co 9.8-10). A contribuição demonstra, também, a praticabilidade
da nossa fé, estimula mais generosidade e dá vazão a ações de graças
abundantes a Deus (2 Co 9.11-15). Nossa motivação em contribuirmos
para obra de Deus é a graça de nosso Senhor Jesus, que Ele manifestou
ao oferecer-Se em nosso lugar para nos redimir (2 Co 8.9). O Seu padrão
de oferta sacrificial deve orientar-nos também em nossas ofertas. Com
semelhante exemplo, bem podemos oferecer tudo quanto temos e sempre
estarmos à disposição para o Seu serviço.
O conceito da contribuição, para muitos crentes, associa-se a um
incidente mencionado no capítulo 14 de Gênesis. Nesse exemplo, o
patriarca Abraão deu a décima parte de tudo quanto conquistara na
batalha a Melquisedeque, sacerdote do Deus Altíssimo (v. 20). Destarte,
dar a décima parte dos ganhos da pessoa como oferta ao Senhor era uma
prática desde os primórdios da história da humanidade. Esta prática,
pois, foi formalizada segundo a Lei, tornando-se parte das exigências
do povo de Deus no AT (compare Lv 27.30-33 e Nm 18.21-32 com Dt
12.5-6, 11; 26.12-15).
Embora o dízimo não seja ordenado no NT, a implicação da
declaração de Jesus em Mt 23.23 é que a prática é tão perpétua como
as exigências éticas que governam a sociedade. Além disso, o apóstolo
Paulo liga a contínua necessidade do ministério de receber sustento a
236 uma injunção da Lei Mosaica (1 Co 9.7-14), dando crédito à prática de
dar dessa maneira, ao passo que as ofertas adicionais são privilégio que
temos de contribuir conforme nos sentimos inspirados. Em todos os
seus aspectos, a contribuição supre as necessidades da Igreja para os seus
ministérios de edificação e de expansão.
Bibliologia II
A instrução
Embora At 2.42-47 mencione a doutrina como uma das atividades da
Igreja primitiva, é da parte do apóstolo Paulo que esperamos explicações
sobre por que os crentes precisam de instrução espiritual. Resumidamente,
em Ef 4.11-16 aprendemos que os dons do ministério foram colocados
na Igreja para o crescimento e o desenvolvimento do corpo de Cristo. O
ensino, acrescentado à aplicação diligente da Palavra à vida da pessoa, visa
produzir a discriminação, o crescimento e a maturidade espiritual.
Paulo exortou Timóteo a esforçar-se para manejar a Palavra da
verdade, de tal modo que recebesse a aprovação divina (2 Tm 2.15). Aqui
estão envolvidos o estudo diligente da Palavra e a aplicação da Palavra
às situações da vida, em espírito de oração. Sem instrução espiritual,
os crentes tendem a ter uma experiência espiritual superficial. Exibem
hábito espirituais da infância, e são geralmente instáveis. Havendo,
porém, uma dieta apropriada de ensino doutrinário, chegamos ao cresci-
mento espiritual, à capacidade de distinguir entre a doutrina certa e
errada, e à preparação para o serviço cristão eficaz.
A oração
A igreja primitiva era caracterizada pela oração. O grupo dos crentes
orava pedindo ousadia para proclamar o evangelho (At 4.23-31). Como
resposta à sua oração, o Espírito Santo lhes deu Sua plenitude e foram
poderosamente revestidos de poder. Os crentes oravam pelos líderes neces-
sitados (At 12.5) e estes e os crentes oravam pelas igrejas recém-fundadas
(At 14.23). Quando os crentes se reúnem, é natural que dirijam a Deus
as suas petições. O texto de Tg 5.16 diz que a oração é poderosa e eficaz.
Ela nos transforma e é uma declaração da nossa dependência do nosso Pai
celestial e da nossa confiança nele. Mesmo assim, a oração não é um meio
de obter de Deus tudo quanto queremos, como de um pai indulgente.
A oração estende-se além do escopo de nossas próprias necessidades.
Devemos lembrar-nos, também, das necessidades de outras pessoas
dentro do corpo de Cristo. Além disso, há as necessidades de multidões
incontáveis que Jesus assemelhava a campos brancos para a ceifa (Jo 4.35), 237
implorando que oremos por mais obreiros que possam ajudar na colheita
tão necessária (Mt 9.38). Em nossa vida espiritual, a oração é a arma defini-
tiva para nos ajudar a cumprir a nossa tarefa. Mediante a oração, o crente
é capacitado a destruir as fortalezas do inimigo (2 Co 10.3-6).
Lição 9 - O Ministério Interno da Igreja
A oração, portanto, é um instrumento poderoso em nossa guerra
espiritual. Jesus orava frequentemente no Seu ministério terrestre e,
ocasionalmente, intercedia em oração durante toda a noite (Lc 6.12). Seu
exemplo é um padrão apropriado para nós ao procurarmos realizar a Sua
obra. Além disso, as Suas palavras não seja como eu quero, mas como tu
queres (Mt 26.39) é um aviso para nós de que devemos procurar a vontade
e o propósito de Deus nas circunstâncias da nossa vida, e não os nossos
propósitos. A oração que é poderosa e eficaz, conforme Tg 5.16, vem da
parte daquele que é reto diante de Deus – justo – e que ativamente procura
a vontade de Deus. A oração transforma as pessoas e as coisas!
Embora a observação seguinte talvez pareça fora de propósito para
alguns líderes cristãos, descobrimos que muitas pessoas se preocupam
com a posição correta para se orar. Na oração, o que conta não é tanto a
posição do corpo, mas a atitude do coração. Ao olharmos as Escrituras,
descobriremos muitas pessoas que ficam em pé para orar a Deus, veremos
o Mestre ajoelhado em oração, e perceberemos pessoas ouvindo a Palavra
sentadas, enquanto em outras ocasiões, ficam em pé. O horário da oração
e a posição do corpo não é o mais importante. O que importa é que
reconheçamos nossa dependência constante de Deus.
A comunhão
Embora o registro em Atos não dê muita ênfase ao aspecto da
comunhão na igreja primitiva, ela realmente tinha uma função impor-
tante. Os crentes estavam juntos em um empreendimento novo que
reflorescia, e dentro em bem pouco tempo estavam alienados ao relacio-
namento com a sinagoga. Além disso, frequentemente eram evitados
por antigos amigos e familiares. Nesse vácuo de relacionamentos sociais,
os crentes precisavam uns dos outros. Não era por acaso que os cultos
proporcionavam comunhão. Embora a comunhão mútua não fosse a
razão principal do culto, era um subproduto muito necessário e valioso.
Se uma igreja desejar desenvolver relacionamentos firmes dentro
do corpo de Cristo, será necessário tomar providências para que haja
comunhão ou fraternidade. Qualquer esforço dedicado a essa área
238 será mais do que compensado no desenvolvimento de relacionamentos
relevantes na igreja. Os membros devem ser levados a sentirem-se impor-
tantes para a vida do corpo de Cristo; este, por sua vez, deve ser consi-
derado vital para cada membro. Dessa maneira, o corpo se desenvolve
como um organismo íntegro e saudável, que não somente sustenta os
Bibliologia II
membros individualmente como, por sua vez, é sustentado por eles. A
associação e interação informais entre os crentes na comunhão é uma
maneira de envolvê-los pessoalmente na vida da igreja.
As ordenanças da Igreja
Uma ordenança é uma cerimônia que as Escrituras ordenam
para a igreja celebrar, como sinal exterior da salvação e vida espirituais
interiores. Embora as igrejas frequentemente observem outras cerimônias,
tais como casamento, ordenação de pastores e dedicação de crianças, as
duas cerimônias claramente ordenadas no NT são o batismo em águas
e a Ceia do Senhor.
O batismo em águas
O rito do batismo em águas é explicado pelo apóstolo Paulo em
Rm 6.1-14. A experiência é simbólica e representa a identificação do
crente com Cristo na morte – a morte para a velha vida do pecado – e na
ressurreição – a ressurreição da vida espiritual que capacita o crente para
andar numa nova vida de vitória em Cristo. Jesus indicou que quando
a pessoa chega a exercer a fé salvífica, deve prosseguir naquela decisão,
cumprindo a ordenança do batismo (compare Mt 28.19 com Mc 16.16).
Pedro, no Dia de Pentecostes, conclamou os interessados sinceros a se
batizarem (At 2.38). O batismo é efetivamente um sinal exterior de uma
obra interior, uma expressão pública de alguém que se decide a servir
ao Senhor e de viver segundo os Seus princípios. Por si só, o batismo
não regenera a pessoa, não remove a penalidade, nem a contaminação
do pecado, e isto ocorre exclusivamente através do arrependimento dos
pecados e colocando em Deus a sua fé. Indica, sim, nossa obediência
ao mandamento do nosso Senhor e traz consigo o sinal de uma boa
consciência para com Deus (1 Pe 3.21).
O modo do batismo usado em Jesus (Mt 3.16) e naquele do eunuco
etíope (At 8.38-39) foi a imersão. A figura de linguagem usada por
Paulo no simbolismo do batismo em Rm 6.3-4, indica claramente a
imersão. A igreja primitiva, bem como muitos crentes durante as gerações
subsequentes, continuavam seguindo esse exemplo do batismo, ao 239
cumprirem a ordenança bíblica. Portanto, é esse o modo de batismo
que se conforma mais estreitamente à prática bíblica.
A Ceia do Senhor
Lição 9 - O Ministério Interno da Igreja
O próprio Jesus instituiu o rito da Ceia do Senhor (ou a santa
comunhão) na noite em que foi traído. Jesus e os Seus discípulos partici-
param do pão partido e do fruto da vide (veja Mateus 26.26-30 e Marcos
14.22-26). Mateus e Marcos descrevem de modo semelhante este evento
inicial. Lucas acrescenta que Jesus mandou os discípulos participarem
da Ceia do Senhor em memória de mim (Lc 22.19). O pão partido e o
fruto da vide são símbolos do corpo moído de Cristo e do Seu sangue
derramado – Seu sacrifício pela redenção do homem. Quando os discí-
pulos de Jesus participavam destes elementos, relembravam-se do Seu
sacrifício por eles, e assim eram fortalecidos na nova vida espiritual que
o Seu sacrifício lhes providenciou.
Em 1 Co 11.23-26, Paulo relata a primeira Ceia do Senhor, onde
repete duas vezes (vs.24-25) a mensagem de Lc 22.19. Depois, acrescenta
uma verdade muito significante para a igreja de todas as eras: Porque
todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a
morte do Senhor, até que venha (v.26). Neste versículo vemos claramente
que, quando o crente participa dos elementos da Santa Ceia, é fortale-
cido. Além disso, testifica a realidade da redenção da qual os elementos
falam, dizendo que a mesma providência está disponível a todos quantos
queiram aceitá-la. Este testemunho da redenção deve continuar até a
Segunda Vinda de Jesus. O culto da Santa Ceia envolve um panorama
tríplice: o passado, o presente e o futuro. Refere-se à morte remidora de
Cristo no passado, ao Seu poder para nos guardar no presente e à Sua
Segunda Vinda no futuro.
Já notamos que Jesus deu aos seus discípulos a Sua prescrição
original para observar este rito. Além disso, conforme observamos, o
apóstolo Paulo deu instruções aos crentes em Corinto no tocante a esta
ordenança. Obviamente, somente aqueles que tiveram a experiência da
redenção podem desfrutar dos benefícios contínuos daquela provisão. A
observância da Ceia do Senhor é limitada exclusivamente aos crentes; no
entanto, até mesmo estes crentes, devem examinar seus próprios corações
ao se prepararem para participar dos emblemas sagrados (1 Co 11.27-29).
Esse exame nos ajudará a reverenciar a realidade que é indicada pelos
240 elementos da Santa Ceia. Ajudará, também, a evitar que a ordenança se
torne um ritual sem sentido.
EXERCÍCIOS
Bibliologia II
9.16 É importante correspondermos aos princípios do NT, ao
dirigirmos os cultos da Igreja porque __________________
_____________________________________________
9.17 Uma das exigências da adoração verdadeira, disse Jesus, é a
______________________. Adoramos a Deus, à medida que
O ____________________ por aquilo que Ele é e que tem
feito. Outro meio de adorar a Deus é mediante nossos _______
_____________________________________________
9.18 Assinale cada alternativa correta.
___a) O dízimo, que é dar a décima parte dos ganhos da pessoa
para Deus, era uma prática do AT especificamente
limitada àquele período.
___b) A contribuição tem sido o meio pelo qual as necessidades
da obra de Deus têm sido supridas, e assim continuam
sendo, de conformidade com as Escrituras.
___c) Todas as obrigações financeiras que a lei tinha para os
israelitas ainda continua em vigor para os crentes hoje.
___d) As declarações de Jesus a respeito do dízimo parecem
indicar que esta prática ainda é necessária.
9.19 A instrução, que era uma parte vital dos cultos da Igreja primi-
tiva, tinha a intenção primária de
___a) preparar os crentes para serem membros da Igreja.
___b) ajudar os crentes imaturos a se prepararem para o
batismo.
___c) deixar os interessados ficar conhecendo as doutrinas do
Cristianismo.
___d) ajudar a produzir crescimento espiritual, preparo para o
serviço, e desenvolver o discernimento espiritual.
9.20 As Escrituras indicam que a oração realiza todas as coisas abaixo 241
mencionadas, excetuando-se uma. Qual destas realizações não é
um alvo ou resultado da oração?
___a) A oração é um meio de demonstrar nossa confiança em
Lição 9 - O Ministério Interno da Igreja
Deus como nossa fonte de todas as coisas.
___b) Essencialmente, a oração é um meio de obter de Deus
tudo quanto queremos.
___c) Mediante a oração, o crente pode guerrear espiritual-
mente de modo eficaz contra o inimigo da sua alma.
___d) A oração capacita o crente a perceber o propósito de Deus nas
circunstâncias, ao invés do seu próprio bem-estar imediato.
9.21 Assinale cada alternativa correta.
___a) A comunhão era vitalmente importante para os crentes
da igreja primitiva, porque eles tinham sido excluídos da
sinagoga, das amizades e até mesmo de suas próprias famílias.
___b) A comunhão era incluída no programa da igreja primitiva
como atração aos descrentes, que se interessavam pelos
aspectos sociais da igreja.
___c) A interação entre os crentes numa base informal é um
meio de envolvê-los na vida do corpo espiritual.
9.22 O batismo é um ato ____________________ que indica nossa
identificação com a morte e a ressurreição de Cristo. O batismo
não _____________________ o pecado, mas indica nossa
______________________________ a Deus sendo também
um ______________________ diante de Deus. O batismo
é uma ______________________ pública da nossa decisão
de servir a Cristo.
9.23 Quando os crentes participam da Ceia do Senhor,
___a) relembram-se da necessidade do sacrifício meritório de
servirem a Deus.
___b) testificam aos descrentes a respeito da salvação e são
fortalecidos pelo exemplo de Cristo.
___c) cumprem uma exigência essencial da igreja e observam
um ritual significante.
242 9.24 Escreva 1 para cada ordenança para a Igreja registrada no NT, e
2 antes das alternativas que não são ordenanças do NT.
___ a) O casamento.
___ b) O batismo nas águas.
Bibliologia II
___ c) A Ceia do Senhor.
___ d) A ordenação de pastores.
___ e) A dedicação de crianças.
REVISÃO DA LIÇÃO
Assinale a única alternativa correta.
9.25 O ministério interno é espiritual e
___a) geral.
___b) universal.
___c) exterior.
___d) evangelístico.
9.26 Qual dos itens abaixo melhor expressa aquilo que realmente glori-
fica a Deus em nossas vidas?
___a) Palavras de adoração.
___b) Ações de adoração.
___c) Palavras e ações de adoração.
___d) Fruto espiritual.
9.27 Qual dos itens seguintes melhor expressa aquilo que edifica a
Igreja toda?
___a) O ministério dos líderes designados por Deus.
___b) O crescimento individual dos crentes.
___c) a) e b) estão corretas.
___d) O ministério individual dos crentes.
9.28 A purificação e a santificação da Igreja são
___a) um ato instantâneo.
___b) um processo contínuo.
___c) um processo breve.
___d) nenhuma das respostas supra.
9.29 O ministério interno da Igreja é realizado 243
___a) somente por líderes eclesiásticos.
___b) somente por leigos da igreja.
___c) por líderes e leigos da igreja.
Lição 9 - O Ministério Interno da Igreja
___d) por testemunhas mundanas das ordenanças da igreja.
9.30 Cada crente deve ajudar os líderes eclesiásticos a ministrarem
segundo a vontade de Deus:
___a) reconhecendo-os e classificando-os devidamente.
___b) classificando-os e apoiando-os devidamente.
___c) julgando-os e classificando-os devidamente.
___d) reconhecendo-os e sustentando-os devidamente.
9.31 Todos os crentes que manifestam dons espirituais recebem-nos
___a) mediante a fidelidade de Deus.
___b) mediante a graça de Deus.
___c) depois de terem merecido.
___d) quando os merecerem.
9.32 Os exemplos de cultos da Igreja no NT contêm
___a) princípios que oferecem orientação útil na direção dos
cultos atuais.
___b) análises que devemos observar, aceitando-as.
___c) resumos da Bíblia.
___d) contradições que são instrutivas.
9.33 A Igreja deve batizar os crentes nas águas porque a Bíblia indica
que assim deve ser feito, simbolizando que eles
___a) merecem ser admitidos no corpo de Cristo.
___b) têm experiência progressiva de purificação e de santificação.
___c) morreram para a natureza pecaminosa e começaram a
viver para Deus.
___d) encontram-se em um estado de perfeição e isentos de culpa.
9.34 A Ceia do Senhor envolve
___a) o passado e o presente, mas não o futuro.
244 ___b) o presente e o futuro, mas não o passado.
___c) o futuro, mas não o passado nem o presente.
___d) o passado, o presente e o futuro.
Bibliologia II
9.35 Os três propósitos básicos do ministério interno da Igreja são
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
9.36 Dois tipos básicos de obreiros na Igreja são:
___________________________________________________
___________________________________________________
___________________________________________________
9.37 Associe cada uma das obras básicas (Coluna A) com o grupo
apropriado de pessoas (Coluna B).
Coluna "A"
___a) Ministrar uns aos outros.
___b) Exercer dons espirituais dados por Deus.
___c) Evangelista, pastores, mestres.
___d) Dar apoio e reconhecimento apropriado aos líderes da
Igreja.
___e) Responsável para ensinar os crentes.
___f) Exercer dons de ministério.
Coluna "B"
1. Líderes eclesiásticos
2. Leigos
3. Todos os crentes
POR QUE ESPERAR
PELA SUA NOTA?
Última aula.
Ultima prova.
Agora, é só esperar!
Esperar o Núcleo recolher todos os cartões-resposta. Esperar que o Núcleo
envie, pelos Correios, os cartões-resposta para correção. Quando a EETAD os
receber, esperar mais 3 ou 4 dias até o processamento dos cartões. São, no
mínimo 20 dias de espera por sua nota. Mas os estudantes que deixaram a
antiga prova impressa e adotaram a nova prova digital terão suas notas nos
boletins em até 48h úteis depois da aula de hoje.
Ainda dá tempo de
conversar com a Secretaria
de seu Núcleo e, na próxima
matéria, mudar para a prova
digital. Ah... E mais uma
coisa: se alguns dos colegas
de turma quiser continuar
na antiga prova impressa,
tudo bem. Numa mesma
classe, podemos ter as duas
modalidades sem problema
algum!