Ciara Cole - Os Trigêmeos Surpresa de Um Bilionário (Oficial)
Ciara Cole - Os Trigêmeos Surpresa de Um Bilionário (Oficial)
Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capítulo Quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Capítulo Oito
Capítulo Nove
Capítulo Dez
Capítulo Onze
Capítulo Doze
Capítulo Treze
Capítulo Quatorze
Capítulo Quinze
Capítulo Dezesseis
Capítulo Dezessete
Capítulo Dezoito
Capítulo Dezenove
Capítulo Vinte
Capítulo Vinte e Um
Capítulo Vinte e Dois
Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capítulo Quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Epílogo
Os Trigêmeos Surpresa de um Bilionário
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O grande problema do sucesso é que algumas vezes ele funila os seus círculos e suas
opções. Tamira Fontaine viu muitas das suas amizades sumirem a cada conquista e a cada degrau
que subia na escada do sucesso. Ela não levava muita fé quando afirmava que talvez os tais
“amigos” ficaram com inveja ou ressentidos com o quão fácil Tamira estava crescendo. Vendo a
situação por alto parecia fácil afirmar, mas não era.
Tamira trabalhava duro e por muito tempo para chegar a esse ponto, mas trabalho duro
não botava medo nela. Apenas aconteceu de, quanto mais empreendedora ela ficava, menos
razões tinha para certas pessoas na sua vida. Não era culpa dela que eles se sentissem
intimidados ou coisa parecida. Ela não tinha culpa de “se doar” e nunca usar seu histórico
desfavorecido como desculpa.
Ela começou de baixo como todos os outros, e mesmo que alguns não tenham conseguido
persistir, Tamira planejava nunca olhar para trás. Apesar disso, ela não era o tipo de pessoa que
deixava as próprias conquistas subir à cabeça. Ela era a mesma Tamira, teimosa mas sincera, e
eram os que estavam à sua volta que haviam mudado, não o contrário.
Felizmente haviam alguns poucos com os quais ela podia contar. Nisha era uma.
E Tamira já podia adivinhar quem era ao sentir o celular tremer na sua bolsa. “Eu estava
pensando agora mesmo em você”, Tamira disse com um sorriso.
“Então, o que aconteceu? Já terminou o fazia com a equipe Cavendish?” O entusiasmo
barulhento de Nisha podia ser sentido do outro lado da ligação.
“Sim, e tudo ocorreu de forma esplêndida”, Tamira disse orgulhosa. “Acabei de finalizar o
encontro. Nos entendemos melhor do que eu esperava. É definitivamente um projeto promissor o
que estamos colocando em pauta. Usar o ambiente relaxante do Sky Bar para o nosso encontro foi
um toque legal da parte deles. E você sabe, a Cavendish é uma das marcas mais respeitadas
segundo a Forbes. Portanto, tê-los interessados nos meus serviços está fazendo maravilhas pela
Tamira ouvia o suspirar denso de Nisha. “Enquanto eu estou ocupada de babá dos meus
adoráveis sobrinhos. Queria estar aí.”
“Eu também queria. Vou arrumar um jeito de ir até você. Especialmente para agradecer por
escolher minha roupa. Senti como se estivesse vestindo um amuleto nessa noite.”
Nisha riu. “Eu te disse que ia ser uma boa. Então, você o encontrou?”
“Você quer dizer Rafe Cavendish?” Tamira arrancava uma conta solta da sua bolsa. “Nah,
ele não apareceu. Aparentemente ficou preso no trânsito, e no final os representantes fecharam
por ele. Nada está certo ainda, já que estamos acertando os termos e as possibilidades. Na
semana que vem eu me certificarei de falar com eles novamente, mas já sinto algo positivo sobre
toda essa oportunidade.”
“A primeira coisa que farei será cuidar dos detalhes quando aparecer no trabalho na
segunda.”, Nisha prometeu. Não apenas a melhor amiga de Tamira, também era sua assistente. Elas
trabalhavam como um conjunto perfeito de chave e tranca, e era ótimo ter alguém com quem
pudesse contar e ser ela mesma.
“Então, planos para o resto da noite?” Nisha perguntou em um tom meio provocante. “Quer
dizer, é o nosso favorito – Sky Bar – e tem um monte de possibilidades nisso tudo.”
“Pode-se dizer que sim.” Tamira varreu um olhar a sua volta e visualizou mais uma vez. Era
um conjunto sóbrio de assentos ao ar livre no topo de um dos hotéis mais pomposos da cidade.
Graças ao espaço confortável, ambiente elegante, e uma visão estonteante da cidade, valia a
experiência de quem fosse lá. Os drinques eram de um nível superior – nada daquelas coisas
superfaturadas e fracas. Bem, certamente, era caro, mas pelo menos eles não economizavam o
álcool, e o serviço como um todo era louvável. Tamira podia ter ido ali para um encontro de
negócios, mas agora que havia concluído que não fazia mal em passar um tempo espairecendo, já
que já estava ali.
Era uma sexta, e a multidão de pessoas que iam após o trabalho se dividia entre os
tecnólogos. As vezes era difícil para Tamira acreditar que havia alcançado um nível onde era bem
vinda em lugares como este; isso a dava um ganho considerável de confiança. E quanto ela
visualizava um sorriso apreciador de algum homem de boa aparência num canto ou noutro, não
podia negar que achava legal também.
“Eu definitivamente estou mantendo minhas opções em aberto”, Tamira murmurou a Nisha, e
logo finalizou a ligação, prometendo informar Nisha direito quando se encontrassem no trabalho.
Tamira olhou para ele enquanto o garçom aparecia oferecendo outra dose. Tamira aceitou e
brevemente sorriu, um gesto que fez o jovem e bonito homem corar brevemente nas bochechas.
Tamira tinha aquele efeito no sexo oposto – com pernas longas e tonificadas, acentuadas pelo
vestido justo formal que vestia, Tamira tinha um corpo de matar, com curvas nos lugares certos. Os
olhos âmbares brilhantes e o rosto oval eram complementados pelo cabelos escuro na altura dos
ombros. Ela podia facilmente virar modelo com a sua pele de bronzeado perfeito, lábios
naturalmente projetados e seios da face definidos.
Tamira olhava para além do garçom no momento em que um homem alto vestindo um terno
que parecia deveras caro parou ao lado dela. A primeira coisa que ela notou foram os olhos
castanhos, tal cor, rica e inesperadamente dourada, parecia quase como se ele estivesse usando
lentes. Ele balançou a cabeça e disse algo para o garçom, mas Tamira não estava escutando,
estava ocupada demais notando o quanto este espécime masculino ao lado dela se encaixava no
terno cinza carvão como se o mesmo tivesse sido feito cautelosamente para cada centímetro do seu
perfil alto e magro. Tudo dele, desde a voz, estatura e aura, pareciam emanar poder.
Ele subitamente olhou para Tamira e sorriu, com aqueles olhos inquisidores. “Já nos
encontramos antes?”
Ai merda, ela estava encarando-o. Ele provavelmente sentiu que ela estava tentando
reconhece-lo, o que não era verdade. Tamira estava simplesmente pensando consigo, sobre como
alguém podia parecer tão facilmente com um pôster da Ralph Lauren ambulante. Com uma feição
diabolicamente linda, olhos perfurantes e lábios esculpidos, ele era imaculadamente estiloso e
enquanto evitava olhar para ele. Seu primeiro instinto seria o de simplesmente emitir um comentário
superficial, talvez cobrir a gafe que cometeu dizendo que havia confundido-o com alguma outra
pessoa, só para disfarçar. Mas então, algo estalou dentro dela, fazendo-a soltar um sorriso e
estender a mão.
caído” do que para arcanjo, e ela nunca tinha saído de verdade com um cara mau. Nunca teve
essa curiosidade, e aliás, ela dificilmente teve encontros o suficiente para notar alguma variação
com os seus relacionamentos. Aos vinte e seis, ela mal precisava de uma única mão para contar
com quantos namorados ou amantes ela já esteve. Ela não tinha “casos”, então era uma regra que
quando ela estivesse com alguém, estaria para durar.
Seu último namorado era o seu segundo, e ele acabou se afastando por causa dos longos
períodos de trabalho dela, além do foco extremamente determinado dela na carreira, naquele
primeiro ano em que havia começado os negócios.
Antes dele, tinha a paixão do colégio, com o qual ela seguiu até a faculdade onde, de
alguma maneira, se afastaram quando ele saiu do país à trabalho. Tamira havia crescido
protegida, e isso a tornou de alguma forma “sensível” com relação a romances. Simplesmente não
era uma prioridade para ela, e acabava que o sexo também não era.
Ela não era uma santa e certamente não era hipócrita, mas nos últimos seis meses, mais ou
menos, que não tinha intimidades com alguém, ela não sentia necessariamente que o mundo
acabaria.
O que fez com que as faíscas de atração que soltou por Raphael parecerem mais
surpreendentes ainda. Era um acaso, possivelmente uma impressão passageira que iria abaixar
depois de alguns minutos ou uma hora? Ela era curiosa o suficiente para conferir?
Tamira tinha prometido a Nisha, e a si mesma, que iria aproveitar esta noite. Quando o
encontro de negócios foi marcado em cima da hora para esta noite, nesta localização, Tamira
havia aceitado isso como um sinal de que ela precisava voltar para o mundo dos encontros. Ela
deixou que Nisha escolhesse para ela esse vestido sexy, tão diferente do conjunto padrão de saia
reta e casaco de lã de sempre. Mesmo que só por diversão, sua melhor amiga e assistente sugeriu
que Tamira arrumasse um parceiro. Tamira já tinha brincado com algumas idéias sobre onde
começar a procurar homens... Match.com, Tinder – o bar local. Mas agora, aqui, não parecia uma
má idéia tentar algo. Seja lá o que esse “algo” fosse.
Ela já tinha dado o primeiro passo, se apresentado. E para seu deleite interno, Raphael
escolheu acompanha-la, mesmo que a única indicação disso foi a dele sentar próxima a ela e
tomar seu drinque. Apenas tinha algo nele que ela gostava. A sua boa aparência intimidadora e
status aparentemente rico claramente não podiam ser ignorados. Mas havia um ar de mistério nele,
e um sex appeal excitante que poucos homens tinham, que provavelmente fariam até mesmo a
mulher mais recatada prontamente se desfazer dessa virtude.
Ela apostava que as mulheres se jogavam nele o tempo todo. Ele parecia certamente o tipo
que não economizava com qualquer tipo de mulher que desejasse. Ela só conseguia imaginar se
fazia o seu tipo de alguma forma. Porque isso ao menos importaria não era algo tão aparente
para o estado mental confuso de desejo no qual se encontrava agora.
Tamira se sentiu aliviada quando ele iniciou a conversa depois de um minuto saboreando o
ele no momento em que a parceira aparecesse. Afinal de contas, um homem como ele dificilmente
estaria num bar atrás de alguma mulher. Tamira conseguia imaginar a namorada supermodelo
subitamente chegando e se amarrando em volta dele, enquanto Tamira ficaria lá sentada se
sentindo idiota. Raphael era atraente demais para estar solteiro, e ainda que fosse, faria alguma
diferença?
Não que ela planejasse dormir com ele ou algo do tipo.
Pensar em sexo naquele momento por si só já era uma má idéia, por que Tamira sentia sua
respiração acelerar só de imaginar o ato com Raphael. Mesmo em seu terno sob medida ele
parecia extremamente contido, e aquela mandíbula com curvas definidas, as mãos com dedos de
pontas quadradas, e aquele nariz nobre abaixo dos olhos dourados de pálpebras pesadas já
traçavam uma imagem repleta de desejos travessos e perigosos. Por que ela sentia que devia
estar correndo dele a essa altura?
“Não estou esperando ninguém, não.”
A resposta dele fez com que o alívio a banhasse. Até então, eles tinham trocado apenas
respostas econômicas. Quase como se estivessem circulando um ao outro, em alguma rotina
elaborada de dança. Tamira sorriu para o copo e balançou a cabeça internamente por ser tão
fantasiosa. Se fazendo parecer distraída, Tamira deu uma olhada pelo bar e pelo salão
novamente, sentindo que ali iria ficar cheio logo. O arranjo aconchegante e íntimo dos assentos
dava aquele ar de “clube”, especialmente com a multidão legal e amigável. Era definitivamente um
lugar para uma boa noite com um parceiro, amigos ou alguém especial. Tamira estava quase se
culpando por ter vindo sozinha, e não é que havia sido uma situação afortunada à longo prazo?
Humm, só o tempo vai dizer. Ou talvez, ela precisaria dar à “sorte” um pequeno empurrãozinho.
Com isso em mente, ela não pensou mais e simplesmente se virou para o homem ao seu lado.
“Você...”
“Será que...”, Tamira começou e então pausou ao perceber que ambos falaram ao mesmo
tempo. “Você primeiro.”
Raphael sorriu. “Eu ia perguntar se você vinha aqui sempre. E aí eu percebi o quão imbecil
soaria. Embora eu esteja perguntando porque eu realmente gostaria de saber. Mas acho que teria
te notado antes se você viesse.”
“Eu já estive aqui algumas vezes, mas sem uma frequência regular, então eu mal me
considero um frequentadora.” Tamira relutou em trazer à tona sua carreira e o quão isso a
mantinha ocupada por meses. Raphael não parecia querer conversar sobre isso também, já que
mantinha a conversa em outros tópicos. Eles devem ter rido em algumas partes, e até mesmo
achado algo em comum, mas o fator fundamental era a tensão que rodeava por trás da conversa
e provocava.
As horas passaram, e a multidão crescia, assim como o barulho e a falta de espaço. Os que
eram desafortunados o suficiente para não achar um assento num clube noturno tão procurado e,
ainda assim, altamente exclusivo, se tornou um incômodo graças ao jeito que as pessoas se
movimentavam e esbarravam umas nas outras, fazendo com que Raphael tivesse que esticar um
“Eu poderia chamar o meu motorista, ou poderíamos ir andando. Eu moro não muito longe
daqui”, ele disse.
Com as suspeitas confirmadas, o lado sensível de Tamira chutou com toda a força. Ah, claro.
Ele quis dizer o seu lar quando falou de ir para algum lugar “mais quieto”. Ela podia apenas
imaginar em quanta paz e quietude teriam por lá.
“Pensando bem, podemos deixar isso para depois? Parece que eu tomei alguns drinques a
idéia. Tamira suspirou para si mesma. Ela obviamente precisava de mais prática nessa coisa de
encontros. Nossa, apenas interagir com um homem disponível já parecia uma corrida de obstáculos.
“Por onde você vai?” ela perguntava num tom mais civil, enquanto rabiscava um sorriso.
Ele apontou para a sua esquerda, enquanto Tamira indicava prontamente a direção oposta,
para a direita, resmungando. “Eu vou por aqui.”
“Tem certeza que vai andando? Está tarde, e escuro. E você–“, enquanto Raphael falava com
as costas da apressada Tamira, a consequência mais desastrosa acontecia. Ela praticamente
deslizava às cegas no salto muito alto, quando acabou prendendo um dos saltos na fenda de uma
ventilação. Isso a pegou desprevenida e ela já balbuciava xingamentos enquanto tentava soltar a
perna dali. Não foi uma boa idéia, porque a força das puxadas a fizeram torcer o tornozelo
“Oh!” Ela teria caído em um monte de lixo no chão se não os braços fortes de Raphael não
a pegassem repentinamente. Eles caíram juntos no asfalto, com o corpo dele a protegendo de se
“Eu não sei. Acho que torci o tornozelo.” Tamira mordeu os lábios para lutar contra as
lágrimas de vergonha misturadas em agonia. Sem dizer nada, Raphael se ajoelhou e a ajudou a
puxar o pé preso para fora da abertura. Com igual gentileza tirou o sapato dela com o salto
balançando da base.
“Obrigada”, Tamira não sabia mais o que dizer ou fazer. Ela apenas se sentia estúpida.
Mas Raphael estava totalmente preocupado, e a forma genuína com a que cuidou da
situação começou a deixa-la desconfortável. Apenas ao deslizar a mão sobre o pé dela já a fazia
urrar, então ele se levantou e a fez apoiar no seu braço. Ele a fez sorrir quando se ofereceu para
carrega-la nas costas, vendo que ela tinha problemas para andar por si mesma. Tamira balançou
a cabeça em um não, certa de que ele não estava brincando mas sem querer causar mais
desconforto para si ou para ele, obrigando-o a tal.
“Deveríamos dar uma olhada nisso”, ele disse, apontando para o pé dela cujo tornozelo já
começava a inchar. Uma vez que boa parte do que a mantinha em pé era a força dele, Tamira
não via maneira de protestar quando Raphael sugeriu a seguir.
“Tudo o que estou oferecendo é ajuda, então fique calma, ok? Meu motorista já vai chegar –
e eu literalmente moro virando na esquina.” Com a mão livre ele segurava o telefone, com o qual
ele já havia discado um número. Mesmo sem falar no telefone, parecia que o recado já havia sido
entregue pois, dentro de um minuto, um Town Car polido chegou na entrada do clube.
Raphael levantou a mão e acenou para o motorista, que avançou até onde eles estavam,
com a Tamira bem apoiada no corpo de Raphael. Em segundos ela havia entendido porque ele
havia a dito mais cedo para ficar calma; sem aviso ele a pegou nos braços, no estilo noiva. Tamira
arfou ao ser levantada como se pesasse igual a uma pena, mas não reclamou, e foi gentilmente
“É como se você já tivesse feito isto antes”, disse Tamira, sentada em um sofá enquanto o pé
machucado descansava nas mãos capazes de Raphael. Ele aplicava gentilmente a bolsa de gelo
por todo o tornozelo, focado na sua tarefa sem notar o quão seriamente Tamira o estava olhando.
Ajoelhado e cuidando do seu pé, a figura cavalheira não escapava do olhar de Tamira, que
pensava em quantas mulheres ele devia ter dado a mesma atenção.
As palavras dela fizeram com que ele ficasse olhando para ela por um momento, aqueles
olhos penetrantes que pareciam ver dentro de seus pensamentos. E então, ele voltou a focar no
que estava fazendo, enquanto dizia que tinha uma irmã mais nova que frequentemente tropeçava
e sempre torcia o tornozelo.
“Já é o suficiente. Acho que já posso andar”, ela disse, talvez um pouco mais rude do que
pretendia. Talvez ela não acreditasse totalmente que fosse para a irmã que ele fazia essas coisas
no passado?
Tamira tentava descobrir por que ela se sentia tão irritada quando o homem estava apenas
sendo legal. A maioria não se esforçaria tanto para ser atencioso, especialmente para uma mulher
que haviam acabado de encontrar. Talvez ela estivesse dividida entre achar que Raphael podia
Raphael podia ver sua careta levemente. “Você não devia ver um médico?”
“É só uma torção”, ela disse com uma balançada de cabeça. “Ficará bem depois de um
tempo.”
Se ela tivesse algum senso, estaria indo embora agora. Já havia prolongado o seu tempo
com ele o suficiente, e agora não havia mais desculpa. Determinada, Tamira tentou dar um passo
com o pé e, é claro, sentiu a dor lancinante disparar no tornozelo. Ok, entendido. Ela não ia sair
dali tão fácil quanto achava. Mas o que não esperava era o seu corpo instintivamente procurando
um pilar de suporte no corpo de quase um metro e noventa. Era quase magnético, o jeito que ela
foi atraída pela sua força. Tamira não era do tipo mansa, submissiva, que precisava de um macho
alfa para fazê-la se sentir bem e como uma mulher. Mas talvez isso pudesse ser deixado de lado.
Ela se sentia diferente com Raphael.
Ela não era uma puta, mas podia se enxergar sendo puta para ele.
Ela podia ver tudo facilmente, os lábios dela se mexendo de forma convidativa aos dele, o
corpo dela se mostrando levemente contra o dele enquanto as mãos se mexiam em torno dos
ombos largos para se juntarem por trás do pescoço. Ela podia ouvir a própria voz, perguntando a
ele o que achava dela – a achava charmosa? A desejava, gostaria de possuí-la forte e rápido
Beijos assim não deviam existir fora dos livros. O tipo de beijo que liquefaz até os ossos da
medula, que queima totalmente o cérebro até as pontas e depois envia um rastro único de fogo
direto até o núcleo chamuscado. Tamira gemeu até ficar sem fôlego, sua calcinha definitivamente
estava ficando cremosa enquanto os dedos agarraram a extensão dos seus ombros musculosos.
Uau. Beijar ele era tão bom. Ele também era saboroso. Não havia nada, realmente, que não
fosse bom nesse homem. Sim... um bom e poderoso homem, de fato, pensou Tamira acidentalmente
enquanto laçava a língua dele com a sua. Essa sensação de abandono e excesso, de se devorar no
Raphael, era a melhor e também a pior de todas. A melhor porque, qual mulher não adoraria
sentir, pelo que parecia ser a primeira vez em toda sua vida adulta, como é ser beijada por um
homem de verdade? E a pior porque, droga, esse único beijo era tudo o que bastava para fazer
com que Tamira começasse a tomar algumas decisões bem ruins. Como pedir a Raphael para
dormir com ela.
Antes que pudesse perceber, ela não estava mais com os pés no chão, com os braços de
Raphael enlaçados logo abaixo da bunda dela, assegurando que ela estava levantada até o nível
dos olhos dele. Desse ângulo, ela podia cuidar dos beijos, que deu enquanto pegava-o pelo rosto
e tendia o dela de um jeito e de outro, devorando-o de forma tão voraz quanto ele a devorava.
Com o peso liberado dos pés, graças ao Raphael que a segurava no alto com seus braços
fortes, Tamira podia afastar o pensamento de qualquer desconforto, que de fato agora era
inexistente. Os pontos de pressão dela pareciam saltar tão evidentemente quanto seus mamilos, que
pareciam torcer em desejo enquanto enrugavam e enrijeciam. Se um beijo podia dar a ela toda
essa sensação de desejo desordenado...
Rafe a prensou contra a parede mais próxima e a pregou nele enquanto escalava a blusa.
Ele confrontou a ereção contra o côncavo das coxas dela, e Tamira sentia cada sulco inchado e
crescente. Oh, ele era grande e duro. Sem pensar, ela se aterrou forte contra a masculinidade dele
que a calça cobria. Deus, ela estava à beira do precipício. Só de pensar nele fora dos limites
quase um resmungo enquanto dizia “Eu te quero, e você me quer também. Dá pra sentir pelo
cheiro.”
Ele passou a mão por entre as pernas. Tamira parecia chocada mas não fez nada para
parar ele. Ele posicionou a mão sobre a calcinha e então acariciou, atiçando mais umidade e mais
gemidos de Tamira.
Ela não queria que ele achasse que poderia se dar bem assim, mas, merda, era tão bom,
esse homem clamando o que ele queria do seu corpo. Ele botou de lado a parte protetiva da sua
calcinha e deslizou seus dedos entre os lábios embebidos, fazendo com que Tamira batesse a
cabeça de volta à parede. Ele não a penetrava, e fazia apenas leves carícias através da dobras
inundadas enquanto pressionava o clitóris com o polegar. Acariciando o pescoço dela com o nariz,
ele desceu para enterrar o rosto no decote, exposto pela profunda curva em V do pescoço. Ela
ouviu ele inalar profunda e fortemente, enquanto trabalhava seu polegar no clitóris. Como um pião
ela girava cada vez mais rápido no mesmo lugar. Aimeudeus… sim, isso! Responsiva de forma
chocante as carícias dele, levou algum momento antes que Tamira gozasse. Tão forte e
exultantemente, que um riso extasiado rompeu o silêncio de seus lábios. Uau, apenas uau.
"Tamira", Raphael suspirou em seu peito, cuidadosamente beliscando os cumes dos globos
firmes dela. Ele soltou um esfarrapado suspiro. "Eu devo te deixar em casa ou vou acabar como
um bastardo por ter tirado vantagem de você. Mais do que já tirei. " Ele soou quase zangado,
enquanto Tamira estava simplesmente tentando não ficar cega enquanto piscava repetidamente
para limpar a sua visão depois do orgasmo que enuviou seu cérebro. Mesmo quando lentamente
começou a tirar a sua mão dentre as coxas dela, Raphael aproximou os lábios do ouvido dela e
mordiscou ali também. "Mas eu quero essa calcinha antes de liberar você ".
Suas palavras roucas apenas fizeram com que os mamilos supersensíveis endurecessem
Tamira esperou até que Raphael se virasse para olhá-la cara a cara, e ela encarou os olhos
dele diretamente. “Qual seria a minha prerrogativa se eu quisesse ficar?”
Espera... o que diabos a boca dela estava dizendo? Não parecia que ela estava
raciocinando com o cérebro nem um pouco – cérebro esse que Tamira desconhecia a capacidade
de formar sílabas ou qualquer número após aquele orgasmo. Tão rápido, tão intenso. Podia ser um
recorde mundial digno do Guinness, pensava com um sorriso interno em meio ao pavor.
Raphael balançava a cabeça. “Prerrogativas não tem nada a ver com isso.”
“Então o quê? O fato de que você acha que faremos sexo se eu ficar?”
Os lábios de Raphael formavam um sorriso. “Eu sinto que não teremos apenas sexo, meu
anjo. Eu estou pronto pra inalar você, te engolir inteira.”
“Você promete?”, ela provocou, e a risada em resposta dele quase aliviou a atmosfera
interrompida.
Ele deslizou suavemente o corpo dela ao chão, ainda não permitindo-a repousar o peso do
corpo aos pés, uma vez que com os joelhos ele a mantinha presa à parede. Tamira gostava da
maneira que se sentia na prisão que o corpo dele exercia. A sensação da sua ainda ereta
ferocidade era um lembrete do quão perto ela estava momentos atrás de ser possuída. De Rafael
golpeando-a na parede com o seu comprimento grosso dentro dela, com os seus braços e pernas
enrolados em torno dele como tentáculos.
“É bem tarde e não faz mal colocar um tensor no seu tornozelo antes de sarar
apropriadamente”, Raphael disse, e o coração todo inconsistente de Tamira pareceu saltar. Ele quer
dizer que...?
“Fique”, ele disse.
Tamira ia ficar.
Capítulo Quatro
Faziam apenas três anos que Tamira escolheu abrir seu próprio negócio focado em
reintrodução de marcas em diferentes mercados? Até mesmo os seus pais pensaram que ela estava
louca. Eles estavam muito certos de que as maiores empresas de relações públicas encarariam
aquilo com desprezo. Mas a fama do seu talento e visão se espalhou rapidamente por Nova
Iorque como fogo de palha. Agora Tamira estava afastando os compradores com um graveto.
Muito antes disso, ela havia começado a querer conceituar por si mesma mas não conseguia
decidir se ela estava interessada em moda ou decoração doméstica. Então, ela começou
especializada em merchandising e cenografia. Basicamente, de cheeseburgers a carros, ela fazia
parecer bom quando aquilo ia à exibição pública.
Seu trabalho a permitiu trabalhar com tudo – encontrar algo novo a cada dia para manter
sua persona DDA satisfeita e seus impulsos criativos em forma. O fato de que ela poderia
facilmente aparecer em frente à câmera com a sua excelente aparência definitivamente não feria
sua linha de conduta.
Que pena que os mesmos triunfos não eram espelhados em sua vida privada. Tamira
ansiava por companheirismo com alguém com pensamento parecido e com o mesmo nível de
Ela gostava dele. Ele era legal, engraçado e acabou por ser um cavalheiro também, quando
ela terminou quase estatelada sobre o próprio rosto com um tornozelo torcido e um salto arruinado.
Antes que percebesse, Tamira já tinha aceitado uma carona para casa com ele em seu carro
conduzido.
O fato de que ele tinha um condutor deveia tê-la alarmado. Quando o carro os levou a uma
cobertura com vista para o Central Park, subitamente Tamira percebeu que o homem evitava dizer
a ela o que fazia da vida só por não ter um grande trabalho - mas de fato ele tinha um trabalho
extraordinário, ou um fundo fiduciário incrível. De primeira parecia surreal, a casa linda e o
ambiente interior elegante parecia um set de filmagem. Ele a havia dado os primeiros socorros com
uma compressa fria e um certo número de fatores faziam Tamira se sentir imprudente. Primeiro, a
sua monstruosa atração nele, além do fato de que ela estava um pouco embriagada, e então todo
o senso que havia perdido em uma fantasia com o seu belo estranho.
Ela estava em um novo e sexy vestido, com um homem novo, misterioso e sensual em uma
cobertura que custava aproximadamente o mesmo montante que a maioria dos grandes loterias
premiavam numa base semanal. Talvez Tamira foi drogada pelo apelo imenso que isso tudo
provocavam, e ela se permitiu agir totalmente fora do que a compunha. No domingo, ela passou a
maior parte dos seus momentos de despertar tendo sexo selvagem na cama king-size California do
homem.
Capítulo Cinco
Tamira foi trabalhar na Segunda com Nisha a informando do seu encontro com Rafe
Cavendish naquela tarde.
"Ele ligou e disse que sentia muito em ter se perdido de você no Sky Bar, e queria promover
um encontro pessoal com você. Acho que ele quer continuar te cortejando para o portfolio deles“,
disse Nisha, sorrindo.
"Eu devia olhar mais para a empresa. Considerando que Rafe Cavendish é um CEO de
terceira geração, não estou surpresa que ele está interessado numa imagem maior para a marca.
A equipe me informou sobre o seu desejo de fazer as lojas de departamento levá-los mais a
sério", disse Tamira, pensativamente coçando o queixo. "Eles tem os designs e uma completa linha
inédita já preparados para o lançamento, o que significa que teremos de chegar a termos logo
que possível."
Nisha balançou a cabeça em compreensão. "Eu fiz um pouco de investigação por conta
própria. Parece que Rafe Cavendish não é realmente um fã de terceirização. Ele gosta que a
empresa seja conhecida como a marca que trabalha internamente para tudo. Mas você tem razão,
ele finalmente teve de admitir que eles precisavam de uma mudança. Eles definitivamente querem
que a nova linha de vestuário atlético pareça mais elegante do que o padrão orgânico precário
deles."
"Se eles precisam acertar as grandes lojas de departamentos, vieram para o negócio certo",
disse Tamira sem a mínima ponta de falsa modéstia. Afinal, ela era conhecida como a melhor em
campo para a criação de novos espaços em exposições de marcas.
“Só tem um única problema”, disse Tamira com um suspirar profundo enquanto sentava de
volta em sua cadeira.
“Qual?”, Nisha perguntou curiosamente.
"Você, de todas as pessoas, já deve saber a resposta," disse Tamira com ceticismo. "Como
você sabe, atualmente eu não tenho tempo de verdade para cuidar de Cavendish. Quero dizer,
eles serão um dos meus maiores clientes, mas acho que eu vou ter que largar todo o resto para
dar a eles o esforço que o projeto deles merece. "
"Bem, os Cavendish não são outra coisa que não persistentes. Eles pediram aquela reunião
improvisada na última sexta-feira, e agora você está para encontrar o CEO hoje –definitivamente
em avanço de negociações. Segundo o que ouvi sobre Rafe Cavendish, o seu charme e aparência
são do tipo irresistíveis.”
"Eu terei que ver quanto a isso. Vai levar mais do que uma boa aparência e encantos pra
me balançar", disse Tamira, agitando sua cabeça e sorrindo enquanto se apoiava para a frente e
começava a organizar sua agenda.
Nisha permanecia ali com a cabeça virada para o lado, e Tamira olhou para cima
enigmaticamente após alguns momentos. "O que há de errado?" Tamira perguntava.
"Por que tem algo de diferente com você?" Nisha meio que insinuou. "Eu não consigo dizer o
que é, mas… Tem alguma coisa mais brilhante que o normal no seu comportamento."
Os olhos de Tamira arregalaram com inocência. "Não sei do que você está falando. Mas Eu
acho que é porque é Segunda, e você sabe o quanto eu amo as Segundas."
"Tudo bem, se você diz. Vou preparar a sala de conferências pequena para a reunião",
disse Nisha com um sorriso alegre e então saiu do escritório.
Capítulo Seis
Tamira estava esperando na sala de reuniões quando Rafe Cavendish chegou. Ele chegou
bem na hora, o que foi ótimo. O que não era ótimo eram os sentimentos misturados que ela ainda
tinha sobre isso. Ela queria o portfolio da Cavendish, mas ela precisava? Ela não estava tentando
morder mais do que ela podia mastigar. Oh, mas o desafio de assumir algo tão grande e valioso
era difícil demais para resistir.
Bem, ela só teria que esperar e ver o quão persuasivo o CEO da Cavendish seria. E falando
nele, ele agora estava caminhando pela porta, conduzido pela Nisha sorridente.
Tamira abriu a boca em saudação, enquanto oferecia um aperto de mão. Ela olhou para a
figura imponente diante dela, viu o olhar cor de avelã e congelou.
Que. Merda.
O homem que ela tinha deixado apenas algumas horas antes agora estava na frente dela.
Ela viu o mesmo olhar de espanto em seu rosto, antes de perceber a feição que fazia e sorrir
amigavelmente.
“Que bom te ver de novo, Tamira.”
Sua mão repentinamente fria deslizou na dele. Subitamente se deu conta que Nisha estava
olhando com curiosidade, Tamira tentou reunir a compostura. O que estava acontecendo? Sua
cabeça estava girando enquanto sentia o aperto de mão quente e familiar em torno de seus dedos
congelados. De repente, sentiu bater no fundo do estômago. Oh não ... R. é Rafe! Raphael e Rafe
Cavendish são a mesma pessoa. Não, não, não!
E pensar que tinha esquecido completamente seu fim de semana enuviado em nebulosidade,
mista de saída gostosa e um ainda mais gostoso sexo. Ela se lembrava de ter se sentido como se
tivesse ganhado na loteria em sua primeira noite como uma solteira oficial. E agora, depois de
descobrir que o mesmo homem, que poderia botar pra escanteio facilmente até o melhor ator
pornô, era o Rafe Cavendish?
Capítulo Sete
A sombrancelha de Raphael
“Guess the next best thing to sex?”
A sobrancelha de Raphael enrugou-se com a provocadora pergunta de Tamira. Então ele
disse um tanto duvidosamente: "Ah ... comida?"
“Isso aí”, disse ela, sorrindo. Ela já estava pegando o telefone. "Estou faminta", ela conhecia
um monte de lugares incríveis para pedir o melhor prato da madrugada.
Rafe não pôde deixar de sorrir pelo entusiasmo de Tamira, e ele entrou no espírito. Não há
nada de errado em pegar petiscos na madrugada, pensava. Quase achava difícil acreditar que
eles haviam se conhecido há apenas algumas horas. Além de ser a mulher mais desejável que já
conhecera, Tamira era amável demais pra ser verdade.
Debaixo de seu equilíbrio e beleza de modelo havia aquela vibração da menina-da-porta-
ao lado que fazia Rafe baixar a guarda com ela. Ele aprendeu cedo sobre nunca deixar sua
guarda baixa com as mulheres. Especialmente aquelas que ele tinha sido oportuno para se
envolver sexualmente. Só porque eles compartilhavam um ato íntimo juntos, algumas se sentiam no
direito de controla-lo. De alguma forma, elas sempre queriam algo. Dinheiro, status e até mesmo um
anel de casamento – depois disso seria o fim. Foi por isso que ele havia se afastado de certos
tipos de mulheres até agora. Ele simplesmente não conseguia sentir essa confiança ainda.
Tamira ... ela era diferente. Viu-se querendo passar mais tempo com ela, mesmo que não
tivesse sexo. Apenas o cheiro de seu perfume o deixava duro, e ele mal podia deglutir só de
pensar em vê-la chegando daquele jeitinho dela. No entanto, ele achou que gostava dela como
uma pessoa e não apenas uma mulher que ele precisava para satisfazer suas necessidades
ferozes.
Mal sabia que passariam o fim de semana juntos. Quando a entrega chegou, eles se
ficou desapontado com o resultado. Algum tempo depois ele olhou para seu lado e encontrou a
cabeça adormecida de Tamira descansando em seu ombro, e um sorriso irônico escapou de seus
lábios. Logo, ele estava depositando-a na cama do quarto de hóspedes, depois de levá-la da sala
de TV onde ela tinha adormecido ao lado dele enquanto assistiam alguns shows da madrugada.
Era a primeira vez que uma mulher passava a noite em sua casa. Rafe não se habituava a
convidar mulheres para ali e, em vez disso, escolhia qualquer uma das suas outras habitações na
cidade, a menos que fosse convidado a casa da mulher em si. As circunstâncias desta noite fizeram
com que Rafe trouxesse Tamira, já que estava mais perto do local de onde ela havia machucado
seu tornozelo. No entanto, não se arrependeu disso. Observando seu belo rosto enquanto dormia,
ele sentiu algo se mexendo dentro dele. Ele não queria nada mais além do que compartilhar essa
cama com ela, e despertá-la com beijos quentes, carícias, e tal, culminando em sexo de tremer as
paredes até as primeiras horas.
Mas ele não era tão insensível. Ela precisava de mais tempo para curar após o acidente. De
certa forma, ele gostava da ideia de ter sua doce companhia para a noite, mesmo que separados
por algumas portas. Dirigindo-se de volta ao seu quarto, ele não tentava se concentrar demais em
seus estranhos caprichos. O que tinha em Tamira que o fez fazer coisas que ele nunca pensou que
faria?
Na manhã seguinte, ele fez seu café da manhã. Ele a tinha visto comer e então ele descobriu
que ela era uma mulher que gostava de comida, e ele achou isso cativante. Ele era acostumado
demais àquelas mulheres que comiam igual passarinhos ou alimentos tratados como uma palavra
desagradável. Rafe sorriu, batendo na porta do quarto de hóspedes e pensando no quão sortuda
Tamira em conseguir a comer o que ela gostava e manter sua figura fantástica. Fazendo seus
exercícios sozinho, ele sabia o que –
lençóis amarrotados vazios. Um rastro de roupas descartadas e cuecas saíam da cama e levavam
até o banheiro da suíte. Ouvindo o barulho do chuveiro ligado, Rafe já se sentia duro ao pensar
em Tamira nua e molhada. Molhada. Porra, ela estava muito molhada, ontem à noite, quando ele
empurrou a mão entre as pernas dela e acariciou-a em um clímax rápido e pulsante. Agora, seria
melhor ele deixar a bandeja e sair antes que cedesse ao impulso de adentrar o chuveiro e se
juntar a ela.
Assim que ele se virou para sair, a porta do banheiro abria e Tamira caminhou de volta
para o quarto. Ela tinha uma toalha enrolada no estilo turbante em volta da cabeça e outra
enrolada em torno de seu corpo. Ela deu uma olhada para Rafe e seus olhos brilharam. "Ei, você."
“Ei, você”, respondeu ele, com um sorriso lento provocando os lábios. Droga, ela era gostosa.
Alta e bem torneada, com aquela pele sexy que brilhava, deixando-o faminto para tocar, provar,
e atacar.
“É bom ver que seu tornozelo parece melhor”, ele disse enquanto ela caminhava até ele.
"Sim. Muito melhor. Vejo que você fez um café da manhã”.
“Imaginei que você poderia estar com fome. Eu sei que eu estou – mas para outra coisa que
não é comida.”
Ali, ela ou iria bater no seu rosto, ou dar-lhe a resposta que precisava. Os olhos de Rafe
queimavam sobre ela, e ele sabia que ela poderia dizer pela rigidez esticando através do jeans
dele que seus apetites eram mais do tipo carnal. Ele tinha um chuveiro gelado e uma noite agitada
de arremessos na cama para mostrar, por não tê-la na noite anterior. Ele não estava disposto a
deixar outra oportunidade passar.
Ele era apenas um homem, afinal. E até mesmo um santo seria tentado a revogar sua
vocação por uma mulher com um corpo como o de Tamira. Um corpo que ele lentamente
desembrulhou para o deleitar da sua vista, enquanto pegava o nó frontal que ficava entre seu
decote. Sem quebrar o contato visual, ele jogou a toalha para longe e deixou-a cair ao chão. A
respiração de Tamira arfava rápido em seu peito, seus belos mamilos cor de rosa endureciam no
chuveiro. Ele bebeu na exuberância daqueles peitos cheios, torneados e naturais, até a sua
barriga lisa e plana e, em seguida, o seu igualmente suave e liso montículo, entre suas coxas
sensuais.
“Eu tinha razão. Você é linda.” Suas mãos em seus ombros nus puxaram-na para mais perto,
até que ficaram peito a peito. Seus olhos brilharam nos dela por um momento ou dois, e ele sentiu
um arrepio correr por seu corpo. Rafe não precisava de outro sinal.
Ele tomou seus lábios em um beijo pesado. Seu corpo forte pressionado contra o dela,
esmagando sua moldura nua na dele. Ela se contorcia, suas mãos chegando ao peito, e Rafe
pensou que ela estaria empurrando contra ele, mas momentos depois, ela gemeu e esfregou as
mãos sobre o peito cheio e ombros. O toque dela o deixou insano.
Rafe agarrou e torceu seu mamilo e com a outra mão mergulhou entre suas pernas. Sua
boca esmagada contra a dela, sua língua penetrando-a da mesma forma os dedos empurravam
as dobras molhadas de seu sexo. Os sons de seu choramingando sob o toque belisqueiro e
sondado o deixou ainda mais duro. Ele poderia dizer que ela gostava assim. Algumas mulheres
não conseguiriam lidar com isso, mas o corpo de Tamira tremeu em espasmos violentos quando ele
apertou, bateu, e feriu seus mamilos enquanto seu dedo grosso penetrava suas paredes internas.
Ele deslizou o dedo indicador para se juntar ao do meio, e sua entrada escorregadia se esticou em
volta de suas estocadas invasoras. Ele invadia várias vezes até sentir a camada molhada descer
pelos dedos até o pulso.
Ele estendeu a mão e tirou a toalha do seu cabelo. Então ele arrastou-a para a cama e
jogou-a sobre os lençóis.
“Oh!” Tamira gritou, olhando amplamente para ele. Rafe gostava do olhar de espanto e
emoção em seu rosto. Ela nunca poderia imaginar o quanto ela enviava um incêndio a correr pelas
suas veias. Ele não conseguia se lembrar de querer uma mulher tanto assim. Ela tinha uma
singularidade sobre si que ele mal podia esperar para saborear, dentro e fora.
Ele arrancou suas roupas enquanto ela observava, e o jeito que os olhos dela seguiram cada
movimento dele fez o seu cérebro quer explodir. Ela era uma mistura de inocência e tentação, e ela
era sua para deleitar durante o tempo que quisesse.
“Você precisa de mais”, Rafe gemeu. Ele observou os seios balançando enquanto ele
penetrava mais fundo.
“Eu... por favor... não...” Tamira ofegava e se contorcia.
“Diga-me o que você quer, Tamira”, resmungou Rafe.
“Por favor... não pare” Seu corpo se movia com mais urgência por baixo dele. Suas paredes
apertadas começaram a se contrair. Rafe sussurrou um palavrão e tirou.
Tamira soluçou, parecendo destruída ao ser deixada vazia e ofegante. Seu corpo negado
sacudiu de desejo.
“Por favor”, ela implorou, balançando o quadril em necessidade. Rafe poderia dizer que ela
chegou a centímetros do seu orgasmo, mas ainda havia tempo de sobra para isso. Ela tinha muitos,
Ele soltou uma risada rouca, movendo-se para fora da cama para ficar ao lado dela. Ele a
agarrou pelos cabelos e arrastou o rosto para seu duro e molhado eixo. “Você vai ter o que você
cama, e embora seus gostos corressem um pouco mais pelo viés hardcore, ele não planejava levar
Tamira além de seus limites. Enquanto ela consentisse, ele a introduziria ao seu tipo especial de
BDSM e tornaria o seu tempo juntos um que ela não iria esquecer por muito, muito tempo.
Trouxe-a mais para perto e, em seguida, empurrou-se contra sua boca, seu longo eixo rígido
perfurando seus lábios. Ela gemeu e, instintivamente, balançou a cabeça, deixando Rafe usar sua
boca enquanto ele agarrava seus cabelos e guiava seus movimentos. Cada vez que ela tentou usar
as mãos, ele as afastava com um tapa, até que ela decidiu deixa-las de lado e só usar os lábios e
a língua. A outra mão dele puxava e apertava os seios dela e, ocasionalmente, dava uns tapas
com força controlada. Tudo em Rafe era ditado pelo controle. Essa foi o único jeito de manter essa
situação segura e saudável, garantindo que ele nunca fizesse mal a sua amante, seja ela uma
praticante da submissão ou nova à experiência.
Ele viu o choque e a luxúria selvagem espelhada nos olhos dela quando olhou para ele,
enquanto o eixo dentro de sua irresistível boca engrossava. Ela parecia tão linda com seus lábios
carnudos estendidos ao redor de seu comprimento. Ele podia ver e sentir como ela engasgava
cada vez que ele alcançava seu esófago, fazendo-a levá-lo mais profundamente a cada vez. Seus
dedos apertados em seu cabelo enquanto ela gemia, o som vibrando em torno de seu membro
passando direto pela sua língua. Sentindo o pulso ameaçador de sua liberação, Rafe deu um
grunhido selvagem e se retirou de seus lábios. Droga! Tinha um tempo desde a última vez que
quase se perdia, e ele havia chegado muito perto de inundar aquela boca sexy com seu esperma,
sem avisar.
Gemendo, ele se inclinou para capturar seus lábios em um beijo. Ele sabia que ela tinha
provado a si mesma em seu vértice, e agora ele podia saborear traços de ambos os sabores nos
lábios dela. Ele devorou sua boca e deslizou as mãos entre as pernas ajoelhados. Ela estava
molhada como sempre e praticamente pingando em seus dedos. Maldição, ela era tão gostosa. Seu
corpo era tão sensível e ansioso, tão deliciosamente necessitado, e provocou mais de seu lado
dominador.
Ele retirou os dedos de sua fenda, antes dele levemente bater com a parte interna da coxa
e a instruiu a virar. Boa menina, pensou Rafe quando ela não perdeu tempo em cumprir. Já estava
no sangue dela. Ela faria uma submissa perfeita para ele se a treinasse para tal. Mas ele não ia
assumir que apenas porque ela gostava desse tipo de coisa neste momento, que ela iria gostar
sempre.
Razão pela qual ele havia planejado em fazer deste momento com ela o melhor de todos,
sabendo que, como todos os seus outros encontros fugazes, este não se repetiria, uma vez que
retornassem aos seus rumos.
Rafe não iria fundo sobre essas questões, especialmente quando, por alguma razão
estranha, ele sentiu culpa ao pensar que não veria Tamira depois disso. E se ele quisesse mais do
que apenas um breve flerte com ela?
Chamando a si mesmo de louco, Rafe focava no presente, e na visão deliciosa de Tamira de
quatro com a bunda para o ar enquanto ele empurrava para baixo em sua coluna e agarrava
seus quadris para posicioná-la do jeito que ele queria.
Ele podia ver a linda vagina raspada entre aquela bunda voluptuosa. Lenta mas firmemente,
ele começou a provocá-la pela fenda com os dedos, sentindo sua masculinidade ficar ainda mais
endurecida enquanto ela empurrava de volta contra sua mão. No momento seguinte, ele tirou e
bateu duramente na bunda dela.
Ela gritou e tentou olhar para ele por cima do ombro em sinal de protesto, mas Rafe era
mais rápido. Agarrando seu cabelo, ele empurrou o rosto no travesseiro. “Mantenha sua cabeça
para baixo e fique absolutamente imóvel. Eu sou o único responsável por seu prazer, não você.
Portanto, não se atreva a mover seu corpo, a menos que eu diga para fazer – ou eu vou bater em
em um, provocando o mamilo apertado. Inclinando-se sobre ela, gemeu em seu pescoço, a ponta
do seu pênis esfregando entre suas polpas. Ele era espesso e sólido, enquanto a pele dela era
macia e sedosa. Podia senti-la estremecer debaixo dele, mas não fazia nada além disso. “Abra
mais as suas pernas, querida”, ele sussurrava em seu ouvido.
Ela gemeu baixinho, abrindo as pernas levemente para dar-lhe a entrada que necessitava, e
ele deslizou facilmente em sua entrada.
“Ooooh,” Tamira exultou em um meio suspiro, meio gemido. Rafe sabia que levaria um tempo
para ela se acostumar com o seu tamanho, mas, em seguida, ele planejava conduzí-la vezes o
suficiente para que ela tivesse toda sensação, exceto a de conformação com o seu tamanho e
perímetro. Levado ao limite por tal pensamento, Rafe metodicamente, mas com força empurrou
para dentro e fora dela. Ele escovou o cabelo dela do pescoço e plantou beijos sensuais lá,
enquanto em contraste suas investidas poderosas espalhavam a sua largura e a faziam gritar de
êxtase.
A mão em seu peito se movia para baixo até o estômago, para estabilizá-la melhor
enquanto ele se empurrava tão profundamente quanto podia para dentro dela. Ele mordeu o
pescoço e esfregou seu clitóris, enquanto a levava, mais rápida e profundamente. Deslizando para
dentro e para fora da sua fenda quente e molhada, era uma sensação incrível que ele queria
sentir por tanto tempo quanto possível. Mas eles já tinham sido levados até o limite máximo. Rafe
estava muito perto e ela também, a julgar por suas paredes agarrando em torno de seu eixo,
“Mexa esse traseiro sexy em mim, querida”, ele ordenou asperamente em seu ouvido. "Eu
vou fazer você gozar muito forte."
Ela soluçou e, como se no piloto automático, começou a girar o quadril e bunda para
satisfazer seus impulsos. Ah, sim. Rafe pegou o ritmo, deslizando para dentro e para fora dela em
cadência veloz. Ele bateu e esfregou seu clitóris em turnos, e o estímulo disso combinado com o eixo
massageando profundamente dentro dela para atingir o seu ponto G a deixou sobrecarregada.
Grunhindo grosso e engolindo suas maldições, Rafe não estava muito longe.
A medida que ambos atingiam o orgasmo, ele agarrou os seios e apertou-os, enquanto eles
gozaram simultaneamente.
Passada a primeira fase da luxúria em cio e selvagem, Rafe planejava mais tarde mostrar a
ela que ele não era o tipo que só pegava aquilo que queria e se tornar o centro das atenções.
Sorrindo para si mesmo, ele retirou-se da sua fenda e beijou suas costas enquanto ela deixou-se
cair sobre os travesseiros. Ele ia ter que dar a ela um alimento de verdade, porque ela
definitivamente iria precisar se abastecer para mais tarde. Ou até breve, porque ele já estava
sentindo se mexer novamente enquanto olhava para a bunda dela, enquanto estava deitada de
bruços tremendo nos lençóis. Droga, ele amava o traseiro dela. Ele tinha planos para aquela
bunda que exigia seu cinto de couro e alça. Depois houve aquele chicote de nove caudas que ele
estava ainda para estrear. Ahh, seu tempo com a linda Tamira rendia tantas possibilidades, e era
sempre uma pressa para tentar suas pequenas provocações sobre a recém-iniciada...
Capítulo Oito
Teria sido uma situação horripilante, ou pelo menos incômoda, encarar Rafe Cavendish e
saber que este era o Raphael do fim de semana passado.
O amante que tinha mostrado Tamira coisas sobre seu corpo e mente que ela nunca
esperaria conhecer. Ele tinha sido tão dominante e duro, e ainda assim ele também tinha mostrado
a ela o seu lado carinhoso e apaixonado. Mesmo quando ele a tinha amarrada no estilo estrela do
mar de costas, com os pulsos e tornozelos em amarras nos quatro cantos diferentes da cama, ele a
fazia se sentir tão segura. Ele tinha beijado e acariciado seu corpo da cabeça aos pés. Seus lábios
tinham provocado e dado prazer à sua carne, os dentes beliscaram suavemente sobre seus ombros
e, seguido pelos seus seios e até seu estômago. Em seguida, ele enterrou o rosto no ápice de suas
coxas e a devorado até que gritasse e gozasse em ondas enquanto ele lambia seu suco.
Todo o tempo ela tinha sido incapaz de fazer qualquer coisa além de receber, o corpo dela
se debatendo e arqueando enquanto ela puxava contra os pulsos. Nunca havia se sentido tão
indefesa e ainda assim tão viva e elevada, até que sentiu quase como se pudesse flutuar até o
teto.
Ela nunca tinha conhecido a língua de um homem que podia lhe dar tamanha satisfação. Ele
passou o tempo, lambendo, sugando, e mordendo os seus lábios molhados e inchados. Sua boca em
sua fenda tinha sido o momento mais erótico de sua vida, e ver o quanto ele gostava de seu gosto
acrescentou mais à excitação e prazer.
Mas o sexo com ele havia demonstrado ser muito mais do que isso. Houve também disciplina,
e até mesmo dor, mas nunca mais do que ela estava preparada para lidar. Tamira realmente havia
ficado chocada com as coisas que ela concordou em fazer. Quando ele a inclinou sobre o encosto
do sofá e usou vários instrumentos de couro na bunda dela, ela estava atordoada com o quão bom
era sentir prazer sexual desta maneira. Sua carne pulsava e suas terminações nervosas
formigavam em um coquetel estranho de dor e êxtase, e tinha sido como se um novo nível de
Pela primeira vez em sua vida ela tinha sentido o açoite de um chicote em sua parte traseira.
Eram impactos diferentes quando ele usava a mão, o chicote, ou o cinto sobre ela. O chicote tinha
nove cordas atadas e era forrado com pregas e veludo. Todo aquele aspecto “tabu” de seu
amante ao punir o traseiro dela com essa ferramenta tinha a feito pingar caldos inteiros até os
joelhos. Ele a chicoteou por um bom minuto ou dois. Ela não queria realmente contar quanto.
Tamira percebeu que ela havia acabado de ir com tudo, sem pudor, sabendo que nunca iria
vê-lo novamente. Quão errada e tola havia sido. As vezes não dá pra escapar do passado. E hoje
estava olhando para a prova do fato de que ele as vezes volta e te morde na bunda. E por falar
em bunda, a mente de Tamira voltou diretamente para continuar a memória daquele momento no
sofá ...
Quando ele parou e deixou o chicote de lado, se inclinou sobre ela e mordeu seu pescoço,
sussurrando em seu ouvido, perguntando-a como se sentia quando ele chicoteou seu traseiro.
Tamira queria gozar tanto naquele momento. “Parece... bom.”
“Isso aí, parece sim”, disse ele naquele tom perfeitamente sedutor. Ela adorou.
“Eu sei que algo que parece ainda melhor”, ele rosnou. Ele estava acariciando seu pênis
enquanto ele ficou diretamente atrás dela. Sua mão livre deslizou entre suas pernas, e ele deixou o
dedo deslizar. Tamira estava gemendo, sentindo-o trabalhar não apenas um, mas outro dedo ao
mesmo tempo em sua fenda. Seus músculos começaram a ter espasmos de excitação.
“Agora me diga, Tamira, o quanto você quer.” Ele gentilmente esfregou a coroa de sua
masculinidade em sua escorregadia, molhada e superexcitada fenda. Ela estremeceu, mais e mais.
Ele deslizou apenas a cabeça dentro e brincou assim por alguns momentos, e Tamira tentou engoli-
lo rapidamente, mas ele tirou completamente para fora e estalou a língua em sinal de reprovação.
Ele bateu no traseiro forte com sua grande mão e ela gritou. Muito carente, ela decidiu botar
pra fora. “Por favor, eu não agüento mais! Eu preciso de você dentro de mim.”
“Boa menina.” Voltando para a posição atrás dela, ele agarrou seu quadril
propositadamente. Ele colocou apenas os primeiros centímetros em sua fenda molhada e trabalhou
aquela parte, para dentro e para fora. Só quando ele sentiu a contração dela, ele violentamente e
desafiadoramente empurrou sua ferramenta adentro. Tamira veio imediatamente, gritando seu
nome. Uma vez que ela havia terminado de tremer, ele começou a balançar para trás e para
frente com um ritmo forte. Em seguida, ele a chocou, quando tomou alguns dos seus sucos
escorrendo de sua fenda e traçou com ele algumas trilhas ao redor de seu ânus. Parte de sua
mente queria se opor, mas descobriu que não podia. Algo dentro dela a impedia de querer
desagradá-lo, e, ao mesmo tempo ela estava curiosa e animada para ver até onde ele iria.
Ele continuou a lubrificar suas pregas com sua umidade escorregadia, esfregando tudo.
Sensações estranhas ocorreram dentro do sistema dela, tornando sua mente insensível a qualquer
outra coisa além da maneira como ele se sentiu profundamente dentro de sua vagina, empurrando
de forma constante e, ao mesmo tempo provocando a sua outra entrada, proibida. Então,
magicamente, ele deslizou seu dedo em sua fenda anal.
Tamira engasgou e congelou. Um pouco de cada vez, ele trabalhou um dedo a mais. Ele deu
aos músculos dela a chance de se acostumar com a idéia, e, finalmente, eles relaxaram e ele
começou a empurrar em seu traseiro no mesmo ritmo de suas estocadas em sua vagina. Tamira
estava gemendo e quase impotente diante dele, inclinou-se enquanto ela estava no sofá. Ela nunca
tinha tido nada na bunda dela antes, e o dedo serrando profundamente dentro parecia incrível. A
dupla penetração era mais intensa do que ela conseguia lidar por vez. Seu próprio orgasmo a
pegou de surpresa, e veio com tanta força que quase a fez desmaiar. Era a décima vez que ela
havia gozado naquele dia e ainda era de tarde. Nem ela sabia que poderia gozar tantas vezes
em tão pouco espaço de tempo. Ele estava transformando-a em uma aberração?
Ele continuou socando profundamente dentro dela, e ela sabia que ia doer mais tarde. Mas
que droga, era tão ardente. Seu corpo tinha chegado a implorar para ser levado desta forma,
descuidada e perigosamente. Ela percebeu que estava ficando entediado em ser tratada como se
pudesse quebrar, pelos dois ex-amantes que tinha tido. Tamira estava contente de, pelo menos,
encontrar um homem que sabia como ela precisava ser tratada às vezes. Ele bateu contra o
traseiro punido, empurrando seu dedo profundamente em sua prega enquanto ritmicamente
estocava seu membro grosso na dolorida vagina. Fugazmente, ela imaginou-o substituindo o dedo
em seu ânus com sua masculinidade maciça, quase dividindo a bunda virgem – e de repente sua
mente ficou em branco. Estremecendo loucamente, ela gozou e gozou. Como se estivesse ao longe
ela ouviu seu rugido gutural como ele, também, gozou em uma série de impulsos de alta potência, e
em seguida afundou contra o corpo mole dela. Por muito tempo depois disso, nenhum deles podia
pairada Nisha e informou a sua assistente que ela não seria necessária no momento. Se alguma
coisa acontecesse, Tamira ligaria para ela.
Deixada sozinha com Rafe Cavendish, Tamira ofereceu-lhe uma cadeira na mesa de
conferência e ela tomou a extremidade oposta. Pena que não estava na sala maior com a mesa
maior, ela lamentou. Precisava de muito mais distância entre ela e o homem que a via com um
sorriso enigmático, como se soubesse o que estava passando pela mente dela.
“Relaxe, Tamira. O que aconteceu antes deste momento é um capítulo encerrado“, disse ele,
fazendo-a olhar rapidamente para ele. “Ele não tem qualquer influência sobre o presente e não
precisa ter. Eu tenho certeza que nós dois somos profissionais e não vou deixar nada que não
tinhamos controle sobre interromper um empreendimento promissor entre as duas empresas.”
De repente, ele sorriu, e, mesmo sem querer, Tamira sentiu um calor rastejar até suas
entranhas. Ela vividamente lembrava o último momento em que o vira apenas algumas horas atrás,
quando ela saiu do lado dele enquanto ele dormia em sua cama enorme. Ela se sentia um pouco
preocupada de que não seria capaz de se separar dele se estivesse acordado.
Agora, aqui estavam eles, cara-a-cara – novamente. Ele não podia estar falando sério
sobre eles apenas se concentrar no presente, não quando seu breve encontro com ele parecia
impresso em suas células cerebrais e, definitivamente, no seu sexo, ainda palpitante. Não havia
nenhuma maldita forma dela tocar no projeto Cavendish agora. Não importa quão tentadores
fossem os retornos financeiros, ou como intrigante era como desafio, ou que prestígio poderia
trazer à sua reputação na indústria, ela só podia recusar.
Na hora seguinte, Rafe Cavendish definia o melhor tipo de ideias, que faziam com que a
imaginação dela se animasse com a forma estimulante que sua mente trabalhava, e ela podia se
ver trabalhando em perfeita sintonia com ele. Mas ela não conseguia superar o fato de que eles
haviam indulgido o mais proibido dos atos íntimos uma vez que ela estava certa de que ele seria
apenas um estranho.
“Muita coisa está em jogo neste projeto”, disse ele finalmente. “Como CEO, o foco está em
mim para provar que posso obter resultados, e de que eu não ganhei a minha posição apenas por
ser o herdeiro e neto do fundador.”
Tamira ficou de pé e começou a andar em um agitação muito mal disfarçada. “Eu entendo
que você está dizendo – há muito em jogo. Mais uma razão pela qual devemos repensar em fazer
qualquer acordo comercial, ainda mais depois...”
“Eu realmente não vejo problema algum”, Rafe disse facilmente, enquanto levantava de
forma fluida a seus pés e dava a volta na mesa até ficar apenas alguns metros de distância dela.
“Você é uma profissional, do tipo que dificilmente se perturbaria por algo que aconteceu antes
mesmo de pensarmos que poderíamos trabalhar juntos.”
“Por que você disse que seu nome era Raphael?”, ela de repente soltou.
Rafe encolheu os ombros. “É o meu nome completo, embora não seja o que eu normalmente
use. Por uma questão de anonimato, às vezes eu o uso, já que seria difícil de me conectar com o
meu eu verdadeiro – herdeiro bilionário e CEO. Como qualquer outra pessoa, eu valorizo a minha
privacidade e protejo-a sempre que posso. Não há nada de sinistro nisso.”
“E quando eu disse que meu nome era Tamira, não te pareceu por um momento que eu
poderia ser a mesma Tamira Fontaine que era para você encontrar naquela noite, juntamente com
o pessoal da Cavendish?”
“Eu não liguei os pontos, honestamente. Eu tinha uma idéia do nome Sra. Fontaine como a
designer que minha equipe queria que eu colocasse no projeto. Mas não a ponto de fazer tal
conexão “.
Irada, Tamira se afastou dele. Ele parecia muito razoável, e ela não gostava disso. Ela
queria ficar bravo com ele por todo tipo de razão, mas estava ficando mais e mais difícil.
A sua mente virou um turbilhão, quando sentiu uma forte braço envolve-la em torno da
cintura e puxá-la com força contra o peito envolto pelo terno.
Rafe deslizou os dedos por seu braço e, mesmo sob o tecido de sua manga, arrepios subiram
em sua pele.
Seus lábios tocaram seu pescoço enquanto ele levemente depositava beijos de boca aberta
ao longo do caminho. Tamira não podia acreditar que ele estava fazendo isso aqui, agora! Os
olhos fecharam forte e ela arqueou o pescoço para o lado enquanto Rafe continuou beijando em
sua clavícula e chupando gentilmente sua pele. Um suspiro saiu de seus lábios em resposta.
Aqueles lábios sedosos traçaram um caminho até o lóbulo da orelha, que ele beliscou
suavemente entre os dentes. Tamira não conseguia segurar mais e soltou um gemido.
“Vendo a maneira que seu corpo responde a mim me deixa louco. Tudo parece tão novo
com você“, ele disse densamente.
A sua mão na cintura dela deslocou para sua frente e descansou em seu núcleo aquecido
através do material leve de seu vestido. Era quase como se ela pudesse sentir seu toque direito
sobre seu sexo nu, de tão profundo que havia influenciado seus sentidos. Seu corpo já não era
mais dela; havia perdido o controle. Estava sucumbindo a este homem da maneira mais intensa. Tão
vejo outra opção aqui, baby. É muito simples, pare para pensar sobre isso. Você consegue
adivinhar qual é?"
Tamira arqueou as costas ligeiramente e botou os dentes pra fora com força nos lábios para
abafar o gemido que ameaçava urgir. Aquela voz. Merda, não. Se ela continuasse prestando
atenção a isso, não havia como saber com o que ela concordaria. Se ele quisesse espalhá-la em
cima da mesa de conferência, rasgar a calcinha, e enfiar nela tão duro e rápido quanto ela se
lembrava, ela poderia não ter a força de vontade para recusar.
Tamira virou com os olhos arregalados e encontrou seu olhar reluzente. Seus olhos eram
intensos, seu desejo evidente quando ele olhou para ela. Ela descobriu um pequeno sorriso se
contorcendo em seus lábios esculpidos, e suas bochechas se aqueceram enquanto ela olhava para
ele. Oh, ele sabia muito bem o efeito que tinha sobre ela. Irritada como ela estava com ele, ela não
podia deixar de olhar para aquela boca e pensar em todas as coisas que ela poderia fazer para
si e em cada centímetro do seu corpo.
Tamira fechou os olhos e sentia como se pudesse evaporar no local. Apoiando as mãos sobre
o peito, ela tentou empurrá-lo de lado para que ela pudesse fugir da agora sufocante sala de
reuniões. Mas ele era como uma rocha sólida, imóvel. Em vez disso, ele a puxou para mais perto,
seu rubor corpo contra o dele assim como seu braço fechado como uma banda de aço em torno
do quadril.
“Abra seus olhos, Tamira,” ele disse suavemente.
Tamira sentiu seu coração marretando em seu peito. Ele beliscou o queixo com o seu polegar
e o indicador e inclinou o rosto para ele, mas ainda assim ela não o compelia, os olhos estavam
bem fechados. Ela podia sentir o ar da sua respiração em seu rosto, quente e de hortelã fresca.
Ele não iria tentar beijá-la, iria? Não quando qualquer um poderia entrar. Tamira podia imaginar o
rosto de Nisha se ela chegasse e testemunhasse isso.
Mesmo agora, ele era desconfortável demais. A deixava pegajosa e com calafrios apenas
por estar assim tão pressionada contra ele.
"Está bem então. Escuta só “, disse ele, com uma risada suave e retumbante em sua voz
breve, antes de mover o rosto para perto do dela e sussurrar: “Não há nenhum problema em
simplesmente termos as duas coisas. Podemos trabalhar e brincar. Vamos manter nossas relações
profissionais por dia, e à noite nós vamos continuar a nossa diversão e jogos. Ninguém jamais
precisará saber. E quando o projeto terminar nós podemos reavaliar a situação. Combinado?"
Os olhos ainda fechados, Tamira não podia fazer nada, a não ser imaginar em sua cabeça.
Bem ... ela tinha que admitir que era uma perspectiva muito, muito tentadora. Ela realmente não
queria perder a oportunidade de assumir a marca Cavendish. Ele ficaria bem em sua carteira, sem
dúvida. E se fosse pra ela ser franca, agora que eles haviam se encontrado novamente, ela não
estava feliz com a idéia de esta ser a última vez que veria Rafe.
Ela não poderia estar apaixonada por ele, podia?
Apenas pensar nisso fazia com que os olhos voassem abertos em alarme. Quem se apaixona
tão estupidamente hoje em dia? Depois de apenas três dias de conhecê-lo? Tamira ficou chocada
mentalmente. Sem chance. Foi apenas físico. E ela ia provar isso. Ela pegaria o projeto, entraria
numa paixão descompromissada depois de algumas horas, e aproveitaria. Sem romance, sem
expectativas. Não iria funcionar de qualquer jeito. Rafe Cavendish e seu tipo teriam suas futuras
noivas, possivelmente, desposadas com antecedência uma vez que eram querubins. No final das
contas, ele era um herdeiro de terceira geração de uma fortuna bilionária.
Enquanto ela veio de um cenário muito menos brilhante. Tamira não sentia vergonha de suas
raízes, longe disso, mas ela era realista o suficiente para saber que definitivamente havia uma
divisão. Então Tamira estava bem com isso, estabelecendo-se para algo casual que beneficiava
ambos, a ele e a ela.
“Não se decidiu ainda, ou você gostaria de mais tempo para pensar sobre isso?” Rafe
interrompeu seus pensamentos, e Tamira focou seus olhos no rosto generosamente cinzelado.
Aqueles olhos avelã densos fixos tinham uma qualidade ardente que derreteu o último dos seus
receios. Puxando uma respiração irregular e esperando que ela não fosse se arrepender, Tamira
Eles mal tinham conseguido o contrato para o projeto em andamento, mas Rafe já estava
planejando as surpresas. Como agradecimento por Tamira concordar com o negócio, ele se
ofereceu para levá-la para um evento de arte de alto nível naquela noite.
Tamira não tinha certeza do que isso significava, considerando que ela ainda não tinha se
decidido onde seus limites pessoais e profissionais seriam traçados. Como se sentisse seus
pensamentos, Rafe disse a ela para simplesmente considerá-lo como parte de suas obrigações
oficiais. “Somos mais ou menos uma equipe agora. Um monte de pessoas da indústria vai estar lá, e
eles vão sentar-se e notar quando percebem que tenho atualmente o melhor nome na minha
equipe.”
Tamira corou pensando no quanto Rafe a prezava. Quando pensou em toda a saga da
confusão de identidade e como a falta de comunicação aconteceu, ela sabia que teria que ser
mais cuidadosa no futuro e sempre fazer as coisas com os olhos bem abertos. Sem ser pega de
surpresa por não dar atenção aos detalhes. Se Rafe queria tornar público que Tamira estava
agora ligada ao seu projeto, estava tudo bem. Criar especulação sempre fazia parte do processo
criativo.
Mal esperava ela que a especulação em si se provaria em maioria negativa. Bem, pelo
menos do ponto de vista dela. Quem teria pensado que os outros leriam as coisas tão erradas?
O evento de arte foi um onde Rafe e Tamira conheciam muita gente. Era como um clichê
para ambas as suas linhas de negócio, considerando que a amostra era sobre o materialismo na
arte moderna. As coisas ficaram um pouco estranhas, parecia, quando Tamira e Rafe foram vistos
chegando juntos.
Até onde ela sabia, eles eram, individualmente, orgulhosos das suas carreiras profissionais e
tinham orgulho de seus egos. Agora eles estavam em meio a algumas perguntas de pessoas que
alfinetavam ambos. Por exemplo, as pessoas assumindo que Rafe estava com Tamira para salvar
desesperadamente a sua linha de lazer atlético (verdade!) atiçou Rafe do jeito errado. Do ponto
de vista dele, queria acreditar que ele poderia fazê-lo por conta própria e considerava Tamira
como um simples seguro extra para que funcionasse. Isso e a forma como sua equipe de apoio
tinha sido inflexível sobre a necessidade de alguém com sua perspectiva estar envolvido no
projeto.
E haviam outros que pensavam que Tamira estava com Rafe para tentar conquistá-lo
sexualmente para obter o seu negócio (falso!). Isso incomodava Tamira infinitamente. Ela não dava
duro para chegar até aqui para ter pessoas especulando que ela fazia isso graças ao seu corpo.
Ela poderia ter entrado de braços dados com Rafe, e ela podia imaginar o que eles pensariam,
sendo ambos solteiros e atraentes, individualmente e como casal. Mas não era da conta deles
teorizar o que tem ou não a ver com o projeto em mérito próprio.
Felizmente, haviam outros que conheciam ambos e elogiavam-os por terem se encontrado,
pois pensavam que os dois se combinavam esplendidamente (pois é, de fato!).
As línguas sempre falariam, eles tivessem ou não algum envolvimento pessoal entre quatro
paredes. Tamira percebeu isso e levou tudo à passos largos. Conhecendo a natureza humana, e
após anos de luta para subir o ranking e ganhar o aplauso que agora aproveitava, ela não ia
deixar este pequeno inconveniente preocupá-la. Sua melhor resposta seria fazer de todo o projeto
um sucesso brilhante. Ela não estava tão certa agora, no entanto, acerca do outro aspecto de
manter uma ligação sexual com Rafe enquanto ocupada com o projeto.
A possibilidade de isso enuviar seu julgamento estava pesando demais para ela tratá-lo
casualmente como antes. E se eles foram pegos? Alguém poderia descobrir se eles não fossem
discretos ou se eles vacilassem de alguma forma. E aí, tudo o que estava sendo cogitado seria
praticamente confirmado, não importa o quanto fosse mera conjectura.
Tamira não tinha dúvida de que, depois da forma como a noite foi, Rafe teria colocado as
coisas em perspectiva. Ele foi obrigado a ver as coisas do jeito que ela via. Certo? Porque o
projeto era muito importante, então, não podiam correr o risco de qualquer coisa comprometer isso.
Não importa o quão fogoso fosse o sexo, simplesmente não valeria a pena.
Então, como Tamira acabou concordando em voltar para seu apartamento, e ter relações
sexuais com ele, estava além de qualquer capacidade de compreensão humana. Uma coisa que ela
sabia, eles estavam em seu carro saindo do evento e havia tensão no ar. A noite não tinha saído
como o planejado, mas eles ficaram até o encerramento sem mostrar qualquer reação visível a
todas as especulações que eram feitas e acabavam chegando ao ouvido ou conhecimento deles.
Era a opinião de outras pessoas, tanto faz. Possivelmente até mesmo fofocas espalhadas por rivais
de cada extremidade do seu espectro na indústria. Tamira tinha alguns, e sem dúvida Rafe tinha
também.
Todo o evento começou a parecer como uma grande brincadeira e eles até mesmo
começaram a rir sobre isso, especialmente quando eles comentavam sobre um personagem ou outro
do evento que lhes parecia hilário. A maioria destes fanáticos opinativos eram só pessoas sem
importância de qualquer maneira, sem influência sobre o que era realmente relevante na mesma
indústria que tentou minar com o “ponto de vista” deles.
“Você deveria ter visto a cara deles quando entramos”, disse Tamira em uma gargalhada. “E
você realmente tem que me convidar para dançar? Eu me senti como se estivéssemos em foco.”
“A música foi feita para dançar”, disse Rafe com um encolher de ombros, desviando o olhar
da estrada para enviar a Tamira um sorriso. “Não pode ter uma mulher bonita no meu braço sem
querer dar-lhe pelo menos uma volta na pista de dança. Eu gostei de ter você em meus braços,
Srta. Fontaine.”
Seu olhar se aproximava dela novamente e, lentamente, o sorriso de Tamira desbotava. Ela
havia gostado muito também, e enquanto dançava ela quase foi capaz de esquecer os olhos
observando e bocas tagarelando.
Seu companheiro era tão arrojado em seu terno e gravata Armani. Nenhum outro homem no
quarto pode segurar uma vela para ele. E a maneira como ele olhou para ela a fez sentir como
uma obra de arte por si só, enquanto as outras belezas da sala sequer foram dignas de um tempo
de olhar dele.
Mais do que alguns tinham tentado roubar suas atenções. Um herdeiro CEO bilionário, jovem
e bonito dificilmente passaria despercebido em um evento tão prestigiado agraciado por socialites
com olhos de águia e estreantes. Mas, para a decepção deles, ele parecia firme em sua parceira,
a qual todos podiam ver que era uma verdadeira beleza, a qual a mantinha com graça, estilo e
confiança. Seu traje lisonjeava suas curvas, e sua elegância simples atraiu ainda mais atenção aos
seus atributos agradáveis de maneiras que as fêmeas artificialmente produzidas em suas gotas de
“Não”, ele disse. Ele lançou um olhar em sua direção, e ele enviou um arrepio de cima a
baixo sua coluna vertebral. “Não é tarde demais para irmos para lá, se quiser.”
Tamira não podia acreditar neste homem. Ela estava vibrando depois de tudo o que tinha
acontecido desde que se encontraram novamente apenas naquela manhã. De novo e de novo, as
circunstâncias os mantinham nessa ligação que não dava pra deixar de lado. Ela se mantinha
mudando de opinião e sendo indecisa sobre o que ela realmente queria, e então ela percebeu que
às vezes pode ser bom deixar alguém simplesmente tirar essa decisão de suas mãos.
Em vez de responder, ela simplesmente olhou para o lado e manteve os olhos para a frente,
tentando firmar sua respiração. Rafe também optou por permanecer em silêncio, dirigindo o carro
esportivo com uma calma precisão. Considerando o que ela havia acabado de concordar
tacitamente, Tamira estava surpresa com o quão sedativamente ela estava levando a situação. Ela
deve estar pirando! Sexo não era um jogo para ela, e ela definitivamente não era normal para
ela concordar com encontros aleatórios, mas lá estava. Sair com um homem com um objetivo em
mente: para tomar seu corpo, possivelmente usá-la e puni-la a vontade e muito mais. O prazer
seria recíproco, não há dúvida sobre isso, mas também não havia dúvida de quem estaria no
controle aqui.
Tamira sempre se orgulhava de ser sensata, talvez um pouco convencional, mas cada vez
que ela estava com Rafe, ela passava do limiar de decoro e se tornava uma Tamira diferente.
Aquela que gostava da escravidão, disciplina e outras práticas desviantes que ela já tinha
considerado como “não interessante para ela”. Quão errada ela havia sido – e quão feliz ela era
em encontrar alguém como Rafe que entendia exatamente o que ela precisava.
E se houvesse mais?
Limpando a garganta um pouco, virou-se em seu assento para olhar para Rafe. Esse perfil
patrício com suas curvas generosamente definidas era uma emoção para se embarcar, e Tamira
não podia deixar de admirar seu espécime amante. Ele, sem dúvida, sentia sua consideração e deu
um sorriso arrogante, diabólico. “Tem algo a me perguntar?”
“Sim, tenho.” Tamira engolia um pouco da saliva e tentava não dançar nervosamente sobre o
assento. “O tempo que passamos juntos. Aquelas coisas que fizemos, quer dizer, com a
dramatização e todas as 'cenas' como você me disse que eles eram chamados. Você sabe, quando
eu fui amarrada ou todo o jogo de impacto e o sexo violento.”
Ela fez uma pausa e viu seu pequeno sorriso. "Interessada em descobrir mais?"
Tamira estava parte relutante, parte animada. Ela mordeu o lábio inferior. “Nós vamos ter
que discutir isso longamente em primeiro lugar, é claro – mas sim, eu acho que estou. Você poderia
me ensinar?”
“Sim, Tamira, eu vou te ensinar tudo o que você desejar saber. Na verdade, estou bem
avançado com você nisso “, disse ele, fazendo com que as sobrancelhas de Tamira crescessem. Ele
acrescentou: “Nós estamos indo para um dos meus locais privados na cidade. Eu recentemente
equipei o lugar, por isso esta é a primeira vez que eu vou começar a experimentar todo o conjunto
de câmaras e adereços. Eu projetei tudo sozinho, e estou ansioso para descobrir o que você pensa
toda a configuração.”
Tamira engasgou de indignação a medida que sua mente rapidamente tomou noção daquilo.
“Eu não posso acreditar que você está me levando para o seu... seu covil sexual!”
Sua respiração estava rápida e pesada. Ele realmente era desprezível! Para que ele a
“Pense nisso simplesmente como uma forma de esquentar. Às vezes, precisa-se do ambiente
perfeito para fazer as coisas direito. Se perceber que você não está confortável com qualquer
coisa, eu prometo que pararemos imediatamente.”
Tamira se acomodou em seu assento, um pouco pensativa. Bem, ela pediu por isso. O que
eram algumas horas de brincadeiras de masoquismo e sexo? Ambos eram adultos responsáveis, no
final das contas. E ela confiava em Rafe. De certa forma, ela se sentiu apaziguada que ele
confiasse nela também. Ela não era tão espessa para assumir que ele faria isso com qualquer uma.
Pelo menos ela seria a primeira a experimentar o seu pequeno refúgio. Já não era hora dela
começar a viver ao máximo, explorar o seu lado sexual e descobrir o que funciona para ela e o
que não funciona?
Sentiu-se tranquilizada em saber que Rafe teve a paciência para conversar sobre isso com
ela primeiro, para que ela soubesse no que estava se metendo. De repente, a vida estava
assumindo toda uma nova perspectiva. Tamira não tinha ilusões de que issoe significava algo mais
profundo do que era. Nenhum deles estava à procura de romance ou qualquer apego de
verdade.
Ainda assim, Tamira fez uma observação para assegurar que Rafe entendia que, enquanto
eles estavam juntos, eles pelo menos deviam ser mutuamente exclusivos. Após as primeiras vezes,
eles tinham ido sem preservativo; eles conversaram sobre isso, e Tamira estava feliz que eles
haviam clarificado um ao outro sobre questões como os dois estarem limpos e Tamira já estar
tomando a pílula principalmente para regular a menstruação. Se asseguraram de evitar serem
imprudentes novamente, e ela estava feliz que as coisas se mantinham assim desde então.
Desta forma, Tamira poderia realmente se concentrar em apenas experimentar tudo. Ela
estava feliz que era Rafe, e não outra pessoa. Viver não era sobre fazer memórias, seguir onde o
seu coração te levasse, e tentar oportunidades? Tamira jurou nunca mais deixar nada fazê-la
duvidar de suas escolhas nunca mais. Ela ia cometer seus próprios erros, o seu próprio caminho, e
contar simplesmente com uma viagem bem explorada. Agora, ela mal podia esperar para o que
estava em oferta para ela, não apenas hoje, mas ainda além.
Capítulo Dez
seu desejo neles. A figura de Rafe envolvia um queixo com a mandíbula de um predador, cravada,
e traços de expressão pesados. Necessidade. Tanta necessidade selvagem era evidente em seu
rosto. Tamira não poderia imaginar uma visão melhor.
Ele parecia uma pessoa completamente diferente. Ou talvez fosse apenas o ângulo do qual
estava vendo ele, com ela lá de joelhos. Ele ficou na frente dela mantendo o olhar enquanto ele
abria o zíper de suas calças. Sua camisa preta estava desabotoada no pescoço, as mangas
arregaçadas mostrando as veias saltadas dos antebraços dele. Sua gravata preta estava
amarrada aos pulsos de Tamira, que estavam mantidos por trás das costas. Seu olhar intenso
tornou impossível desviar o olhar dele enquanto ele puxava sua masculinidade pela abertura. Dizer
sua ereção era impressionante era como subestimar o que acontecia ali. Apenas olhar para ele
agarrar a base em seu punho fez Tamira pensar em todas as vezes que ela recebeu tudo aquilo
dentro de si ou da sua boca. Ainda era um mistério como ela conseguia.
Seus olhos brilharam de volta ao dele, expondo a antecipação de secar a garganta, sua
ansiedade. Ele observou o jogo de emoções em seu rosto enquanto ele preguiçosamente
bombeava seu membro grosso em uma das mãos. Em seguida, a outra mão se estendeu para
traçar sua mandíbula com os nós dos dedos. “Tudo sobre você é um afrodisíaco,” respondeu
asperamente. “Quão cativante você é.”
Seu polegar deslizou sobre seus lábios, antes de adentrar sua boca. Tamira chupava a
dígital, mantendo contato visual com seu amante dominante. Com um grunhido, ele retirou seu
polegar e enredou os dedos em seu ar, puxando-a para perto de seu eixo grosso. “Coloque-o em
sua boca, Tamira.”
Tamira sentiu uma chicotada de timidez, mas ela não conseguia pensar em parar agora. Ela
cautelosamente esticou a língua para seu membro lindamente veioso, um tom de marfim profundo e
emanando um aroma limpo do campo, que fez a parte interna das coxas dela tremer. Se projetava
em um arco e se curvou quando ela começou no local onde o saco e o eixo se juntavam, e de lá
puxou uma longa lambida. O respirar fundo de Rafe fazia os olhos dela voarem rapidamente
para encontrar os dele em preocupação. “Não pare até que eu diga para você parar”, ele
rosnou.
Tamira assentiu, a resolução crescia dentro dela enquanto ela se lembrava das coisas que
ela tinha aprendido sobre o que ele gostava e interagia, naquelas noites juntos no fim de semana
passado. E intuitivamente ela sabia exatamente o que afetava mais ele. Como agora, quando ela
se banqueteava dele como se fosse um cone de sorvete derretendo, passando a língua por todo
ele, chupando seu eixo grosso e pesado e fazendo tudo molhado e deslizante. Ou quando ela
estava esfregando o rosto com ele, e então devorando-o todo, até que ela sufocasse e engasgasse
com ele, saliva e pré gozo escorrendo de seus lábios e queixo. Rafe gostava muito da indecência,
e Tamira queria ir adiante e dar-lhe alguma coisa para levá-lo até os limites.
Seu olhar aquecido era suficiente para fazer o corpo dela agitar em necessidade. Ela
começou a contornar sua ampla ponta com a língua, ouvindo-o sibilar por entre os dentes. Sorrindo
ligeiramente ela continuava empurrando-o lentamente na boca. Ela mantinha sua língua
pressionada contra o tronco, deleitando-se com o seu calor e energia, e saboreando o gosto do
seu pré gozo. Rafe começou a rosnar e empurrou seu comprimento em sua boca, e Tamira
aproveitou a disposição para acelerar. Sentia-se imensamente inclinada a dar lhe prazer desse
jeito. Ela não achava nem um pouco degradante. Rafe nunca havia sido abusivo ou feito algo
humilhante.
Tudo o que acontecia, era porque ela consentia. Ela gostava de sentí-lo bombeando em sua
boca, suas mãos encaixando no seu cabelo. Adorava quando ele falava sujo para ela, sua voz
não mais que um grunhido, “É isso aí. Me mostra o quanto você quer. Engole tudo, querida, cada
centímetro.” Ela não conseguia se satisfazer o suficiente, apenas deixando de lado suas inibições e
Em seguida, ele puxou a boca dela pra fora dele, e foi aí que ele a puxou para cima em
seus pés instáveis e a levou àquele espelho sombrio. Estando lá, olhando para seu reflexo
selvagem, de pele nua, enquanto Rafe permanecia completamente vestido com sua camisa e calças,
a fazia se sentir ultra-exposta. Observando no espelho enquanto tocava e brincava com ela com
suas mãos adicionava um novo nível de excitação, como uma mistura de exibicionismo e
voyeurismo. Era de uma carnalidade de total lubrificação mental e sequer havia terminado ainda,
sentir a coroa cogumelada de seu membro cutucando entre suas polpas. Um delicioso arrepio
percorreu suas células nervosas. Antes que mesmo um som pudesse deslizar para fora de seus
lábios entreabertos, Rafe adentrou seu sexo escorregadio.
“Ughh”, ela resmungou, o ar correndo de seus lábios enquanto ele continuou a empurrar
para dentro dela, alongando e enchendo-a. Ela queria implorar, dizer a ele que ela precisava de
tempo para se ajustar a sua cintura, ela precisava de algumas respiradas antes que ele... Mas não,
ela sabia que não devia pedir tempo. Seu amante robusto recuou e mergulhou com um gemido
profundo, satisfeito. Os joelhos de Tamira puderam apenas dobrar, e suas mãos cravaram na parte
superior de couro do banco. A sensação dele era requintada, bombeando profundamente dentro
dela, fazendo-a sentí-lo até o mais profundo de seu túnel. Ele se inclinou e pressionou beijos
quentes em sua coluna, fazendo-a gemer e se inclinar para trás em seus golpes, conseguindo
mandá-lo ainda mais para dentro, se é que isso era possível. Os sons carnais de sexo, uma sinfonia
de paixão composta de deslizadas e estapeadas, levaram Tamira a novos patamares de excitação
e prazer.
Ela não podia lutar contra os tremores sobrecarregando seu sistema, sentindo-os sinalizarem
sua erupção chegando. Rafe escolheu aquele segundo para tirar dela e ela quase gritou. Esse
homem estava tentando matá-la? Ela finalmente havia conseguido o que queria, aquele clamor
áspero e desenfreado, e agora isso? Sua risada sombria por trás dela a dizia que ele gostava da
tortura, e sem pensar ela se endireitou, as mãos se movendo fora do banco enquanto ela girava
em volta.
“O foi que eu disse?” Aquela voz firme, sequer levantando uma oitava, fez Tamira
congelar. Uh oh. Em seguida, ela gritou, enquanto Rafe batia a bunda com tanta força que o
formigamento se espalhava até os dedos dos pés.
“Não me desafie, nunca. Agora você vai ver o que acontece. Mãos no banco.“
Tamira não tinha que olhar para ele para sentir a sua autoridade fria, enviando calafrios
pelas suas costas. Ela inclinou-se e voltou para a posição, tremendo ligeiramente com medo,
excitação e necessidade.
“Em breve ficarei desequilibrado, Tamira. Você faz isso comigo. Devo pegar leve com você
desta vez?”, Ele murmurou, mergulhando as mãos entre as pernas dela e acariciando-a
languidamente. Por que o seu toque suave, até mesmo o tom leve, a deixavam ainda mais
apreensiva? Acho que gostava mais quando ele rosnava ou gritava, ou me batia, pensava Tamira
com um tremor.
Agora ela tinha que esperar, respiração aceleradamente, enquanto suas mãos deixavam o
seu corpo e ela o ouvia abrir uma gaveta. Ele parecia estar rasgando alguns pacotes, e a
antecipação e preocupação dela cresceram. Isso pode ser algo muito bom ou muito ruim, ela
trastava...
Desta vez, quando sua mão voltou ao seu corpo dela, voltou no local menos
esperado. Tamira quase saltou um pé quando sentiu um líquido frio em seu pequeno botão
enrugado. “R-Rafe?”
“Shh. Nós conversamos sobre isso. Lembra? Confiança. E é uma via de mão dupla. Confiar
em mim para saber o que é certo para você, e então confiar em mim para parar quando você
usar a palavra de segurança. Seja qual for o caso, mantenha a calma.”
Tamira concordou e puxou mais a respiração. OK. Tudo bem. Ela podia fazer isso. Rafe
nunca machucaria intencionalmente, ela tinha certeza disso. Obrigou-se a relaxar, sentindo ansiosa
agora para o que viesse a seguir.
Ele espalhava mais da umidade entre suas bochechas, e Tamira achei que era algum tipo de
lubrificante. Ela relaxou ainda mais quando os lábios de seu amante traçaram calorosamente pelo
seu pescoço. Seu corpo estremeceu ao senti-lo sondar sua entrada proibida, passando um dedo
dentro. Tamira engasgou alto.
Ela sequer pensava em parar esta invasão lasciva, mesmo quando minutos depois, ele
escorregou um segundo dedo para dentro. Ao mesmo tempo, a mão livre viajou a carne dela,
apertando os seios, acariciando a barriga, dando tapinhas em seu clitóris, e provocando suas
dobras lisas. Cada sensação misturava e rodopiava, virando a mente em um farra colorida de
neurônios.
Ela logo acolheu os dedos impertinentes, evidenciada na forma em que seus músculos do
esfíncter resistentiam menos e mais esticado. “Agora é a hora do seu pequeno presente”, Rafe
anunciou em um estrondo.
Tamira estava tremendo quando ela sentiu os dedos de Rafe saírem enquanto ele estendia a
mão para um item na prateleira próxima. Do canto do olho Tamira fitou o vislumbre de um
pequeno, objeto prata de formato cônico brilhando na sala escurecida. Espera, espera – o quê?
Rafe evidenciava uma risada um pouco rouca, como se ele gostasse de sua consternação
evidente. “É um plug anal vibrador, caso você esteja se perguntando. Não se preocupe, é a versão
Mais uma vez sua risada sombria, sua mão vagando sobre sua bunda em uma aprovação
em forma de carícia. “Adoro quando você me chama assim. E você é a menina sexy do papai, não
é? A minha bebê.”
“Mmm hmm”, ela gemeu em assentimento. Ok, o modo “Tamira Louca” estava ligado. Ela não
podia lutar contra isso mesmo se tentasse. Metade dela possivelmente achava que esta era apenas
a versão “perdida no escuro” dela, uma fantasia bizarra, e ela decidiu simplesmente deixar
rolar. E se não, ela podia cair fora com a palavra de segurança, assim como Rafe havia discutido
com ela antes que eles começassem.
Agora ela sentia – Rafe empurrando o brinquedo para além de seu anel anal, acariciando o
interior superficialmente apenas com a ponta. Tamira deixava se entregar à experiência. Não
apenas de se sentir invadida e um pouco cheia no lugar mais inesperado, mas também de se
entregar nas mãos confiáveis de seu amante, moldando-a a sua visão do que o corpo dela
ansiava. E sim, ela desejava isso.
tremer. Ele a tinha tão molhada, tão elevada em excitação e com ele. Ele se ajoelhou atrás dela,
pressionando os ombros para nívelá-los com o colchão. Então ela o sentiu alinhar a ponta do seu
eixo que estava duro como pedra em sua fenda, fazendo-a ofegar em respirações curtas e
rápidas.
De repente, ele apertou um botão e a função de vibração do plug veio, no mesmo momento
em que ele adentrou sua vagina já pronta com a sua grande e dura ferramenta.
Tamira gritou, o corpo embalada pelo assalto sensorial infinito em seu sistema nervoso. Seu
cérebro guerreava entre o prazer e a dor, e ela resistiu e engasgou pela feliz sobrecarga.
“Não lute contra isso. Eu quero que você sinta tudo o que há para sentir, querida.” A voz de
Rafe parecia vir de anos luz de distância. Tamira sentiu a vibração pulsar a borda interna de seu
traseiro, enquanto Rafe pegava velocidade empurrando aquele eixo diabólico dentro da delicada
vagina. A sensação de saciedade se multiplicava mesmo quando Rafe aumentava a potência das
vibrações. Tamira gritou novamente.
Ela estava empurrando contra ele, pedindo-lhe para ir mais fundo, mais rápido. Tamira
fechou os olhos, esquecendo tudo, exceto Rafe e as coisas carnais decadentes que ele fazia ao seu
corpo. Seus dentes se afundavam no travesseiro sob sua bochecha, enquanto sua mão chegava
por trás dela para agarrar o antebraço de Rafe aonde sua mão se encontrava com seu quadril
enquanto ele a possuía. Ele jogou para o lado o controle remoto, deixando o plug cantarolando
dentro dela, e estendeu uma mão para repousar em seu seio, puxando-a para o seu peito.
A espinha dela dobrava para trás em um ângulo impossível, a mão de Rafe serpenteava
sobre seu corpo, fazendo uma pausa para beliscar e apertar os mamilos sensíveis, e em seguida,
pega seu ombro duro enquanto socava nela. Tamira jogou a cabeça sobre o ombro, deixando-o
rosnar carinhos doces em seu ouvido, dizendo-a o quão doce e apertada ela era, e como ele
podia sentir o pulsar da vibração na bunda dela, refletindo na maneira como ela pulsava ao seu
redor em ansiosos espasmos. Ele a chamava de menina suja por amar tê-lo profundamente dentro
de seu túnel enquanto amava o brinquedo na bunda dela ao mesmo tempo. Tamira não podia
sequer pensar em negar, porque, bem, era verdade. Ela adorava as emoções e arrepios
poderosos que aquilo a dava, o vibrador anal massageando contra nervos dentro dela que ela
nunca soube que tinha, enquanto a longitude grossa de Rafe sondava sua vagina até o fim. O
prazer se tornou um fenômeno lancinante e até mesmo perigoso, e a cabeça de Tamira nadava
nele. Ela não podia sequer distinguir seus gemidos de seus soluços. Ela ouviu os próprios gemidos
guturais de Rafe com cada impulso dentro dela, e ela sabia que ele estava tão perto da beira da
infinidade quanto ela.
Tamira podia se sentir ficando mais molhada, podia ouvir os sons esmagantes do eixo de
Rafe bombeando furiosamente dentro e fora de sua vagina contraindo. O zumbido subjacente da
vibração anal ecoou no fundo, somando-se ao crescendo já pesado. Seu quadril se movia com o
de Rafe, com a intenção de desenhar cada sensação até a última gota. Ele estava certo, ela
precisava sentir tudo, e caramba, ela sentiu tudo até o osso.
Como sempre, Rafe sabia exatamente quando a levar até os últimos entalhes. Ele levou a
mão para baixo da sua frente para provocar seus lábios, pedindo às dobras dela por mais
umidade, que então revestiu seu clitóris copiosamente. Fechando os dedos com força sobre esse
botão dolorido, ele aplicou o perfeito grau de pressão para atingir algum gatilho desconhecido no
podia meramente existir, nem mesmo pensar ou respirar. Então Rafe saiu dela gentilmente, também
desligando a vibração e cuidadosamente puxando-o para fora dela. A sensação vazia a pegou
de surpresa, e ela retornava ao pensamento enquanto até mesmo perder a dupla sensação de
arrastou-a para fora da cama e do outro lado da sala para o espelho de corpo inteiro mais uma
vez. Em pé atrás dela a fez ver seu reflexo enquanto puxava seu cabelo e levantava-lhe o queixo,
com os olhos dela encontrando os dele no espelho. Agora ela podia ver o que Rafe viu. Seu rosto e
peito reluzentes, não apenas da transpiração, mas do banho entusiasmado de seu eixo. Entre as
pernas dela, o suco brilhante a cobria até os joelhos. Ela nunca tinha sequer sonhado que seu
corpo poderia produzir tanta umidade a partir da excitação e do orgasmo.
Ofegando em temor, chocada com si mesma, Tamira via Rafe observá-la, enquanto beijava o
ponto atrás da orelha dela. Sua mão, claro e convincente, começou a arrastar para baixo de seu
estômago até estar entre as pernas dela, acariciando seu clitóris. Tamira não podia acreditar que
ela estava excitava novamente! Excitava pelo toque de Rafe, por sua autoridade sendo afirmada
em termos claros enquanto ele parecia dizê-la que ela ainda tinha mais um orgasmo. Ela não
acreditava que fosse humanamente possível, mas parecia que estava errada.
Seu sentimento de luxúria envergonhado escalou até o prazer enquanto ele acariciava seu
clitóris com habilidade irresistível. Êxtase e liberação arrebatadores vieram em seguida.
Enquanto ela se desfazia, ele a mantinha na posição vertical e presa contra ele com aquele
braço forte em volta da cintura. Tamira estava ofegante por entre os lábios abertos, lábios que ele
traçou com os dedos que ele tinha tirado de seu sexo encharcado. Por reflexo, ela chupou os
dedos, saboreando sua essência neles. Rafe rosnou sua aprovação em seu ouvido. “Eu sou dono do
seu desejo, de cada pequena e vil fantasia oculta sua. Você é minha agora, Tamira.”
Tamira só podia gemer, sentindo-o virar a cabeça para o lado, com a mão no queixo, e
Ele segurou seu rosto, abaixando a cabeça para encontrar seu olhar cabisbaixo. “Eu sei,
Tamira. No entanto, estes são apenas componentes, detalhando à sua vontade. Eles não são
essenciais para o que podemos compartilhar. Hoje à noite, tudo o que precisamos é de você e eu.”
E ele estava certo. A partir do momento seguinte, quando ele a puxou para perto e a beijou,
Tamira já se sentia dominada, confinada por laços invisíveis que só Rafe tinham poderes para
exercer.
Nenhum outro homem a fez se sentir do jeito que ele fez. Nas semanas seguintes depois
daquela noite fatídica, enquanto ele a guiava pacientemente através do emocionante labirinto
sombrio de sua personalidade submissa, Tamira reconhecia a verdadeira consideração de Rafe
sobre ela.
Mas aí, ela começou a se convencer de que este era apenas uma pequena aventura da qual
ela podia se entediar. E mesmo que ela não se entediasse, mesmo quando as coisas terminassem
entre ela e Rafe, ela dizia a si mesma que ela sempre encontraria maneiras de manter se
entregando a essa nova busca do desconhecido. Haveriam outros caminhos, outros amantes para
explorar esse novo mundo, certo?
Ela só não jamais sonharia que, ao dar a Rafe autoridade sobre a mente e o corpo dela, ele
iria lentamente começar a capturar seu coração também. No momento que ela percebeu o que
estava acontecendo, já era tarde demais. Como podia ter sido tão tola de pensar que ela poderia,
com sucesso, se manter em cheque? Algumas coisas, como ela logo percebeu, nunca estiveram
realmente em seu poder para determinar...
Capítulo Onze
Poucas semanas depois de assumir o projeto, Tamira tinha que dizer que era o mais excitante
e desafiador que já havia enfrentado. O Grupo Cavendish estava pondo muita atenção em seu
departamento de marca esportiva e Tamira estava definitivamente sentindo tanta pressão quanto o
CEO, Rafe Cavendish.
Para um estilo de roupa que tinha sido extremo sucesso há alguns anos, Tamira estava
determinada a trazer algo novo e revitalizador para o jogo. A visão dos Cavendish para a sua
marca era mais high-end do que para o mercado de massa, e se fosse possível ela iria fazer até
mesmo o mundo dos designers se antecipar e nota-los. Sim, ela estava planejando colocar a marca
Cavendish no mesmo alto nível que qualquer um dos grandes nomes que circulavam por aí.
“Quero que os compradores vejam isso como mais do que apenas uma tendência. Eu posso
ver um momento onde a marca poderá definir preços altamente luxuosos, fazendo frente até
mesmo com as outras grifes. Estou mirando alto demais?” Tamira deu um sorriso a Rafe que estava
sentado em frente a ela. Eles estavam tendo uma de suas reuniões habituais com o resto da equipe
da empresa dele e os dela.
“Você é a diretora de moda. Você que manda“, disse ele, devolvendo o sorriso fácil. Um
frisson de consciência ondulou entre eles, indetectáveis por outras pessoas na sala.
Tamira tremeu por dentro. Ela tinha que admitir que estava intrigada com essa nova
dinâmica. A emocionava que Rafe estava a par do seu eu interior, sabendo que ela tinha lados
diferentes e que ela poderia brincar com suas fantasias submissas à portas fechadas, mas manter
a sua personalidade assertiva na vida cotidiana.
Foi gratificante saber que suas escolhas sexuais poderiam ser distintas de outros aspectos do
seu estilo de vida como o trabalho, amizades e família. Tamira sabia que, como Rafe ela
definitivamente queria manter suas fixações excêntricas em privado, no lugar delas. Assim, ambos
poderiam manter sua interação de negócios interagindo da forma mais convencional possível,
ninguém nunca adivinharia o que eles faziam sempre que as oportunidades permitiam.
No entanto, Tamira descobriu que não havia nenhuma maneira que a permitisse esconder
completamente a verdade de Nisha. Nisha ficou surpresa ao descobrir que eles estavam de
alguma forma romanticamente ligados, embora Tamira rapidamente tenha a corrigido de que não
havia nenhum romance envolvido.
“Então você não diria exatamente que estão namorando?” Nisha perguntou curiosamente.
Elas estavam jantando durante uma das suas noites femininas que faziam questão de manter várias
vezes ao mês.
“Não, eu não chamaria exatamente disso”, Tamira murmurou, pausando quando seu prato de
aparência deliciosa de sashimi para dois chegou com os acompanhamentos de dar água na boca
igualmente. Uma vez que o garçom tinha ido embora, Tamira continuou, “Quero dizer, sim, nós
podíamos passar tempo jantando ou vendo um jogo. Às vezes nós conferimos o que está
acontecendo no mundo das artes, vamos a alguns shows que interessam a nós dois. Mas o romance?
Nah-nah. Nem de aparência.”
“Oh. Tipo, há flores, carinhos doces e abraços – e sexo nu e cru sempre que vocês tem
chance?”
Tamira apenas engasgou com o gole de soju ao ouvir essas palavras. Nisha olhou para ela
com um toque irônico à boca. “Sou mais perspicaz do que você imagina, Srta. Fontaine. Quero
dizer, vamos lá, olha esse cara. Ele parece loucamente sexy e perigoso. Confie em mim, eu tenho
minhas próprias teorias sobre o que vocês dois, possivelmente, fazem quando ninguém está
olhando. Tem algo em seus olhos, especialmente quando ele olha para você achando que ninguém
está vendo “.
Tamira apressadamente encheu sua boca com mais do arroz de sushi estilo Coreano e quase
raspou os dentes nos pauzinhos tentando esconder o embaraço. Não era pra menos que Nisha era
uma assistente tão meticulosa. “Será que nada passa batido pelos seus olhos?” Tamira suspirou.
Nisha sacudiu a cabeça com os lábios torcendo presunçosamente. "Não muita coisa. É por
isso que você confia tanto em mim, e consequentemente me paga tanto. Eu mantenho o meu nariz
consegui colher de informações, a mãe de Rafe, Sylvia Cavendish, convocou uma reunião de
emergência do conselho. Ninguém sabia do que se tratava, pois era altamente privada. Mas já se
espera alguma grande notícia.”
“Você acha que Rafe será de alguma forma envolvido? Quero dizer, ele tem essa grande
estréia chegando, e eu acho que eles têm altas esperanças nesse sucesso”, Tamira pensou,
mordendo o lábio inferior.
“Como eu disse, ninguém sabe realmente. No entanto, você poderia perguntar Rafe.” Então
Nisha parecia mudar desconfortavelmente. “Quero dizer, bem, se vocês dois não são exatamente
um casal, então pode parecer um pouco intrusivo, né, perguntar a ele sobre algo tão pessoal?”
Tamira se sentia mais magoada do que havia percebido sobre a tal reunião de emergência
e sobre Rafe não mantê-la informada, mesmo uma semana depois que supostamente havia
acontecido. Talvez Nisha tinha ouvido os rumores errado e não havia a tal grande notícia ou motivo
para se preocupar com a reunião. Da parte de Rafe não parecia perturbado de forma alguma
por qualquer coisa e era o mesmo de sempre. Tamira podia se permitir confiar que não havia
notado nada de diferente no seu exterior calma e contido?
Cada vez que ela deixava isso incomodá-la, na mesma hora se achava uma tola. Se Rafe
sentia que alguma parte de sua vida não era da conta dela, ela tinha que respeitar isso. Ela tinha
concordado com as regras que eles estabeleceram no início, e como eles mantinham o papo de
negócios nos negócios, e o jogo totalmente dentro do jogo. Sem promessas ou expectativas – e,
definitivamente, sem reclamações desnecessárias.
Tamira não sabia como ela se sentia, porém, acerca de um certo desenvolvimento recente.
Ela estava ocupada atualizando o status das mídias sociais dela, graças a algumas novas idéias
que ela pensava em mostrar em seus feeds online. Rolando a sua linha do tempo abaixo
procurando algo interessante, ela esbarrou com uma foto que deixou sua mente congelada.
Tamira tinha começado a seguir Rafe no Instagram logo depois que eles se encontraram –
para fins oficiais, é claro. Ele tinha uma sequência invejável, graças não apenas a sua marca de
moda atlética e estilo pessoal, mas seu estilo de vida motivacional e metas fitness. Seja escalada ou
concluir aquela dieta mais recente e desafios fitness, havia sempre uma grande mensagem na qual
seus seguidores poderiam buscar incentivo, e Tamira admirava isso.
Ele mantinha a maior parte da sua vida pessoal fora do circuito, e por isso não havia
qualquer coisa que desse alguma dica sobre seus relacionamentos ou status sentimental. O único
aspecto de sua privacidade que ela já teve conhecimento eram algumas poucas fotos dele e da
sua irmã mais nova, Jana Cavendish. Descobrir que a bela adolescente foi uma ginasta na equipe
feminina nacional Junior tinha sido uma surpresa, e as fotos de Rafe orgulhosamente ao lado de
sua irmã depois que ela havia ganho uma medalha em um campeonato recente Mundial tinha sido
reconfortante. Deixou Tamira a pensar na primeira noite que ela havia conhecido ele e a menção
de sua irmã que, no passado, muitas vezes havia tropeçado e torcido o tornozelo.
Tamira se sentia mal de ter duvidado dele ali. Mas agora era uma questão totalmente
diferente. Ali estava ela, olhando para uma foto que ele tinha sido marcado. Tamira mal podia
acreditar em seus olhos, vendo Rafe sentado em algum restaurante com a modelo de elite Elise
Morgan. A morena era uma supermodelo veterana e se sentava rindo com aparência vislumbrante
ao lado do igualmente notável Rafe enquanto eram fotografados através de um bistrô de
aparência singular.
Que diabos era isso? Tamira sacudiu a cabeça para limpar sua raiva e pediu a si mesma
que se contivesse. A revista de fofocas ter postado a imagem fez com que algumas especulações
acerca de o CEO bilionário e a modelo formarem algo. Tamira só precisava olhar através do
primeiro dentre inúmeros comentários para ver que a opinião beirava entre o quão bom casal eles
pareciam ser e o quão lindos eles soavam juntos se fosse verdade.
Expelindo uma respiração, Tamira não se preocupou em ler mais e disse a si mesma para
não dar à foto um segundo pensamento. Então, o homem estava almoçando com uma linda modelo.
Não era como se ela tivesse pego ele a traindo ou na cama com alguém. Pode ser que eles eram
apenas amigos fazendo um social, ou talvez até mesmo negócios.
Então Tamira se esfriou novamente pensando consigo mesma como ela poderia possivelmente
saber o que chamar de “traição”, se ela sequer estava em um relacionamento real com o homem?
Mas então... ela estava realmente bem com tê-lo indo em almoços com outras mulheres, quando não
havia explicitamente expresso o que mais aquilo significava ou no que aquilo poderia resultar?
Onde ele poderia estar agora, mesmo? Talvez fora por um fim de semana em um cruzeiro
de iate com a tal modelo, ou talvez em alguma praia da moda no Caribe? Não era isso que jovens
bilionários gatos faziam com supermodelos?
“Você realmente precisa reduzir seus melodramas de TV ou romances picantes e tudo o mais
de onde essa sua imaginação louca brota”, brincou Nisha quando ela chegou no escritório e a
Tamira fumegante a contou sobre isso. Nisha via a postagem e sacudia a cabeça, enquanto a
encolhia. “Bilionários gostosos são vistos com modelos o tempo todo. Talvez seja algum golpe de
publicidade ou talvez eles sejam apenas amigos. Afinal, eles provavelmente frequentam os mesmos
círculos e poderiam naturalmente manter contato. Tenho certeza de que não há nada de sinistro
envolvido. Eu poderia descobrir para você, se quiser.”
Tamira se sentiu como uma idiota imediatamente. "Deixa pra lá. Eu nem sei por que estou
agindo assim. Não é como se eu fosse dona dele. Que inferno!” Ela bateu as mãos em cima da
mesa e ficou de pé. “Como se eu não tivesse problemas o suficiente. Meus pais ligaram novamente
me pedindo para passar o fim de semana com a família daqui a poucos dias. Eu perdi o último e
eles não estavam muito satisfeitos com isso.”
“Você acha que eles vão começar com as agulhadas sobre você se acalmar e dar-lhes
netos?” Brincou Nisha astutamente.
“Eu estou tão cheia de tudo isso. Eu não tenho sequer trinta, nem perto disso, e eles já estão
me deixando com complexo de solteirona.”
Nisha riu e pegou o café pela metade, agora gelado, de Tamira da mesa para levar. “Você
é a única filha deles, e eles te tiveram tarde. Eles provavelmente estão preocupados de ficarem
muito velhos e corcundas quando você decidir quer será o seu Sr. Certinho “.
“Minha carreira vem em primeiro lugar no momento”, Tamira disse com firmeza. “Marido e
filhos são o tipo de diversão para a qual eu não estou equipada ou sequer tenho tempo. Eu mal
consigo me manter com os meus inúmeros projetos atuais.”
“Às vezes, sabe, o sucesso não é tudo. E se o amor, e um bebê, apenas calhar de
acontecer?” Nisha perguntou, quase melancolicamente. Então ela suspirou antes que Tamira pudesse
pensar em uma resposta. Sorrindo, Nisha acrescentou: “Vou pegar outro café. Eu sei que você
odeia quando está frio.”
"Obrigado. Eu estava muito ocupada, obcecada com Rafe Cavendish e suas façanhas com
Tamira balançou a cabeça e virou-se para ficar ao lado da janela, seu sorriso
desaparecendo lentamente enquanto ela contemplava. O que havia de errado com ela?
Sua cabeça estava por todo o lugar. Algumas coisas que Nisha havia dito voltaram à mente.
O sucesso não é tudo. Claro, Tamira sabia disso. Ela gostava da idéia de se apaixonar, ter um
futuro com alguém como qualquer um faria.
Ela não podia deixar aquilo ser a sua prioridade no momento. Ela era muito ambiciosa e
independente para esperar por algum príncipe encantado para pegá-la no colo. Ela sabia muito
sobre ter que seguir mesmo sem as coisas mais básicas da vida, e agora que ela tinha conseguido,
ela queria ter tudo.
onde durante algumas horas por semana eles jogavam seus jogos de dominação e submissão e só.
Ainda assim, a foto dele e Elise a tocava no lugar errado. Então ele queria encontros com
supermodelos, é?
Talvez ela iria a um encontro com um desses bacharéis com quem sua mãe estava sempre
tentando juntá-la. Afinal, não teria nada a ver com sexo, apenas uma saída, como Rafe poderia
fazer com Elise e quem quisesse.
Tamira ainda estava se sentindo um pouco irritada quando houve outra reunião com Rafe e
sua equipe. Ela era boa em esconder isso durante todo o tempo em que eles lidaram com o
andamento do projeto. O grande evento foi se aproximando, e a emoção estava crescendo junto
com a tensão. Mais tarde, quando todo mundo tinha ido embora e Rafe voltou para pedir a Tamira
para sair e jantar com ele mais tarde, ela estava feliz por ser capaz de dar-lhe uma recusa.
“Eu vou sair para a casa dos meus pais assim que terminar com o trabalho hoje. Eu vou
passar o fim de semana com a família, então...” Ela deu de ombros e tentou não parecer muito feliz
com isso.
"Compreendo. Teria sido bom, no entanto, ter uma ou duas horas de sua companhia“, disse
ele.
Tamira não ia ser refreada por esse sorriso matador e charmoso. “Oh, eu tenho certeza de
que você vai encontrar distrações dignas. Ouvi dizer que você e Elise Morgan estão ficando
bastante íntimos. Talvez ela estará livre.”
Os olhos de Rafe se estreitaram por um momento enquanto ele parecia tentar colocar o
nome. Tamira estava louca para bater naquele rosto lindo demais por agir como se ele tivesse se
esquecido de quem era!
Então a realização parecia iluminá-lo, e ele teve a audácia de sorrir. “Confie em mim, não é
o que você pensa. Acho que você já viu fotos ou ouviu algumas coisas. Não se deixe levar por
isso.”
“Eu acho que você não entendeu”, Tamira disse alegremente enquanto ia atrás de sua mesa
para disfarçar folheando alguns projetos. “Eu estava apenas curiosa como você poderia querer
veterana e tem sua própria linha de roupas que está vendendo bem, e tem o tipo de estilo único
que é uma mistura de tecnologia e moda. Minha equipe estava considerando a criação de um
lookbook para a próxima linha com algumas das nossas colaborações com Elise, se ela concordasse
com isso.”
“Oh, eu tenho certeza que ela vai. Quando se trata de 'cortejar' pessoas para sua causa eu
diria que os seus métodos de persuasão são louváveis”.
Ele inclinou a cabeça com aquele sorriso de quem já sabe de tudo sobre o seu rosto, como se
ele pudesse ler através daquela ligeira manhosidade e se divertisse com ela. “Eu não entendo”,
murmurou Rafe. Ele tinha chegado perto – muito perto e ainda assim não a havia tocado. Em vez
disso, se inclinou e virou a página seguinte da pasta que ela estava fingindo ler. Seu perfume
picante atingiu o fundo de sua garganta e a fez babar. Ela queria lamber seu rosto, tanto quanto
ela queria estapear!
“Foi você quem pensou na idéia de alta costura de luxo para a marca. Trazendo para Elise,
que se transformou com sucesso de modelo a designer no mesmo mercado, eu pensei que você
fosse aprovar.”
As bochechas de Tamira coraram ligeiramente. “Eu acho que você só acha que eu estou com
ciúmes”, ela desabafou e, em seguida, sentiu como estivesse se chutando. A última coisa que ela
precisava era parecer pegajosa e insegura. E daí que seu tempo com Rafe era mais por trás dos
panos? Eles saíram juntos, mas estavam sempre a altura da discrição, e nunca houve uma chance
de ser descoberto por fãs paparazzi intrometidos ou fãs curiosos. Por que isso a fazia se sentir
como se fosse o pequeno segredo sujo dele? Ela já tinha concordado totalmente com eles manterem
o seu envolvimento em segredo graças aos seus laços comerciais, mas e agora? Não tanto.
“Tamira, estou ciente de que Elise é uma mulher muito bonita”, disse Rafe, interrompendo seus
pensamentos quando ele gentilmente afastou uma mecha de seu cabelo atrás de seu ombro,
expondo seu pescoço. Inclinando-se, ele se aninhou perto de seu ouvido, acrescentando com voz
rouca: “Mas eu simplesmente não penso nela daquela maneira”.
A respiração de Tamira tinha engatado no peito, e de repente seus mamilos pareciam muito
apertados e dolorosos. “Que maneira?” Ela tentou fazer sua voz soar normal, mas saiu mais como
um guincho.
“Da maneira que eu penso em você.”
Seus lábios se moviam para pastar sobre os dela, mas Tamira virou seu rosto, e aí seus lábios
pousaram lá. Ela ainda estava brava com ele. “Então, você está dizendo que vocês não são como,
um relacionamento.”
Rafe riu. "De jeito nenhum. Já com você... Eu tenho uma coisa séria.” Desta vez ele segurou
seu queixo e virou o rosto dela para o seu novamente e capturou sua boca em um beijo. Os lábios
de Tamira lentamente se separaram por baixo dos dele, um longo suspiro profundo, escapando.
A trava sensual dos lábios estava cheia de doçura e calor provocante. Tamira não queria
ser carregada por isso, mas porra, ele beijou tão bom.
“Ainda podemos fazer o jantar?”, Ele murmurava sedutoramente contra seus lábios. “Eu vou
cozinhar.”
Ela gemeu e, para culpa dela, se empurrou contra aquele peito muito-muito-tentador. “Eu
realmente tenho que estar lá neste fim de semana, com meus pais. Eles provavelmente viriam atrás
de mim se eu perdesse outra reunião de família.”
“Então eu vou buscá-la e levá-la para lá. Pelo menos isso vai significar mais tempo com você.
Apenas conversando. Eu sinto falta disso.” Rafe tinha um sorriso provocante enquanto roubava um
beijo rápido de seus lábios e se endireitava.
Tamira teve que desviar o olhar e pressionar uma mão em seu peito por um momento antes
de tossir e se sentar na cadeira. Este homem encantador, fazia seu coração vibrar. Por que ele
diria algo tão doce? Tamira teve que pensar naquela primeira noite em que se conheceram e como
tinha sido tão natural, rindo e falando sobre aquele pedido no meio da madrugada enquanto
assistiam episódios de seus programas favoritos em sua TV na sala de cinema. Ela nunca havia se
sentido tão confortável com alguém, e eles compartilhavam uma conexão tão emocionante.
Ainda parecia tão estimulante simplesmente partilhar a sua companhia e expor as suas
opiniões e simplesmente relaxar, apesar do sexo louco deles ser o que mais se destacava quando
estavam juntos. Mas Tamira estava começando a suspeitar... uma das principais razões pelas quais
o sexo era tão bom e vivificante era porque para ela havia tornado-se mais do que sexo. Ela
vinha para cuidar dele como mais do que apenas uma amante, e o que eles compartilhavam não
era vazio e apenas por diversão.
Ela poderia tentar fazer isso crescer? Ou ela podia evitar de crescer suas esperanças num
nível que preocupasse Rafe? E se ele estivesse procurando por algo mais também?
Tamira não manteve o foco alto demais. Ela não podia correr o risco de estar errada e
parecer tola. Rafe já tinha aberto a mente dela demais – ela sempre será grata a ele por isso. E
enquanto o que eles tinham juntos durasse, ela iria dar o seu melhor, nunca sequer sonhando por
algo além disso. Essa foi a coisa mais sábia que ela podia se dar em termos de aconselhamento. E
ela não deixaria que nada mais a fizesse tirar conclusões idiotas novamente.
Capítulo Treze
Tamira tinha aprendido a colocar seus ciúmes de lado e se concentrar. Se o Grupo Cavendish
planejava usar o apoio de celebridades e colaborações para comercializar os seus produtos para
homens e mulheres, ela tinha que reconhecer que Rafe escalar Elise Morgan foi uma ótima idéia.
Ainda não significava que ela tinha superado essa, ou quaisquer outras mulheres lindas que
Rafe tivera que entrar em contato para falar de negócios.
Tamira foi a primeira a admitir que a marca esportiva de Rafe era de um estilo alto nível
que iria apelar até mesmo para o mais milenar de ambos os mercados masculinos e
femininos. “Essas pin-ups e cáqui não são mais uma opção para pessoas jovens e empreendedores
que querem ficar em ser mais fashion. Pelo que vejo de sua linha de estreia, é o que a categoria
esportista está procurando agora. Eu acho que mesmo as marcas de moda atléticas tradicionais
com grandes nomes estabelecidos vão começar a quebrar e suar por causa da competição.”
“Então, eu acho que você está feliz em assumir o projeto?”, Perguntou Rafe com um sorriso.
"Sim definitivamente. E eu mal posso esperar para a próxima semana, quando chega o
grande dia. Todo esse trabalho árduo, vindo a ser concretizado.”
Rafe balançou a cabeça, esfregando o queixo, pensativo. “Cavendish sempre foi a marca
referência quando o assunto era arregaçar as mangas. Agora que estamos adentrando o
movimento esportista, a empresa pode levar não apenas a seção de esportes mas o mercado de
esportes por uma transformação e garantir que será um mercado de ponta de linha. Não tenho
dúvidas de que você criou o look perfeito para as nossas lojas de exibição da marca. É por isso
que eu estou feliz, também, com você estar na equipe.”
Tamira se sentia aquecida por dentro pelas palavras de Rafe. Ela não podia negar o quão
gratificante era ouvir o seu louvor e crítica positiva. Ele mantinha suas habilidades em alta estima, e
tomou isso como uma honra que a enchia de esperança.
“Mmm. Não pode ser só isso que te deixa contente.” Tamira soltou um desleixado e longo
ronronar em sua voz. Ela afastou o projetor e o iPad que estavam diante dela e chegou próximo
de Rafe com a graça de um felino. Seu corpo deslizou facilmente abrindo as coxas enquanto ele se
sentava na cadeira de couro de espaldar alto.
Ela adorava esses momentos em que eles trabalhavam juntos, às vezes em seu escritório
corporativo, e outras vezes em sua casa dentro do estudo bem equipado. Ver Rafe sendo sério e
absorvido com o trabalho tinha o efeito perverso de Tamira querer que eles brincassem. O “Rafe
Sério” era certamente sexy ao máximo, e Tamira não conseguia resistir.
Ela passou os braços em volta de seu pescoço, enquanto suas mãos fortes descansavam
pesadamente em sua cintura enquanto ela se balançava ligeiramente em cima de sua virilha. Ela
sentiu ele endurecer debaixo dela e rosnar profundamente em sua garganta enquanto seus lábios
derretiam sobre a sua. Ele envolveu-a num abraço apertado, possessivo que quase nocauteou sua
respiração.
Tamira sentiu uma nota quase desesperada em seu beijo enquanto se alimentava nos lábios
sensuais e firmes de Rafe. Quase parecia que ela já estava perdendo ele. Ela não podia parar de
pensar que depois da próxima semana, eles não teriam nenhuma razão para continuar se
vendo. Uma vez que o projecto concluisse seu objetivo, o que mais poderia mantê-los conectados?
Tamira estaria envolvida em outro novo trabalho, igualmente exigente. Ela já estava
reservada até o fim do ano com outros projetos. Rafe estaria desenvolvendo mais sobre a marca
com suas colaborações e as grandes novas campanhas de propaganda.
Tamira tinha total confiança nas habilidades de sua equipe. Uma vez que tinha conseguido a
meta de Cavendish, ela haviam tido o cuidado de pesquisar e interpretar a marca para criar um
projeto que funcionasse bem com os produtos e os adereços necessários. Quando se tratava de
merchandising visual, não só em varejo mas em qualquer campo, suas habilidades entravam em
jogo, Tamira se orgulhava de seu alto nível de responsabilidade pessoal e de
autonomia. Trabalhando com Rafe e sua equipe, ela tinha sido capaz de descobrir seus objetivos e
metas em linha de vendas e marketing, e ela sabia que tinha criado um display com o fator “wow”.
Tamira nunca teve medo de recorrer em diversas culturas, tendências e modas para
incrementar algo corajoso em seu imaginário visual. É por isso que ela era conhecida como um dos
nomes mais talentosos e promissores no campo. Ela já estava olhando para mais oportunidades
comerciais e internacionais, e mesmo que se sentisse entusiasmada com as perspectivas, havia uma
parte dela que se sentia triste também. Ela poderia estar perseguindo todos os clamores e
sucessos, mas era isso realmente tudo o que ela sonhava?
Capítulo Quatorze
As Roupas Cavendish lançaram sua linha de roupas esportivas “Use Seus Sonhos” em
centenas de lojas para homens e mulheres, e para a serie estreante que era, a onda que estava
impactando não apenas o presente, mas o futuro, com aparatos que serviam como roupas do dia-
a-dia.
Do estúdio de treino para a rua, até o trabalho e depois de volta para a academia, Tamira
teve a certeza de mostrar todas as características que a nova linha de roupas tinha implementado
para torná-la mais elegante. Para ter mais certeza de que seria o ano de reviravoltas para a
marca Cavendish, Tamira havia dado uma olhada nas mídias sociais para tomar nota de algumas
impressões de pré lançamento, e dias antes das filas se formarem, já tinha acumulado toneladas de
fãs na maioria das principais plataformas: Twitter, Facebook e Instagram.
Tamira sentia que ela poderia dar um suspiro de alívio agora, após duas semanas. Ela
percebeu que principalmente por causa do apego emocional que ela veio a ter com o projeto, não
era surpresa para ela que estava secretamente nervosa sobre o sucesso dele.
Agora, ela dizia a si mesma que ela realmente não devia ter se preocupado. O ruim, no
entanto, era que ela não poderia dizer o mesmo para o seu outro maior medo...
No início, Tamira sabia que tinha que arrumar um jeito de pegar este projeto. Na verdade
ela nunca deveria ter pego com todo o resto que já tinha em compromisso com outros
clientes. Como seu caso com Rafe continuou, ela começou a ver a estréia da nova linha de roupas
como um fim à sua leve aventura, e ela sabia que se sentiria triste ao ver tudo ir embora.
Ela não achava que Rafe iria gostar de continuar seu relacionamento em particular, e mesmo
ela não tinha certeza de que queria tornar público. A noite de abertura foi um enorme sucesso, e
mesmo tendo acabado de chegar, já sentia em seu coração que era o começo do fim para ela e
Rafe.
Ela só não esperava que isso acontecesse com tanta certeza e um certeiro sofrimento.
Capítulo Quinze
Rafe Cavendish estava surpreso ao ver sua mãe voltando-se para encará-lo assim que
chegara ao salão privado. "O que você está fazendo aqui? Você deve estar lá fora celebrando
na festa“, disse ele, se aproximando dela com um sorriso. Quando seu assistente lhe dissera que um
dos dignitários queria falar com ele pessoalmente, ele nunca esperava que fosse sua mãe.
Ela devolveu o sorriso. “É o seu filho. Eu não queria me intrometer em sua noite. Mas eu
queria felicitá-lo pessoalmente.”
Sylvia Cavendish deu tapinhas na lapela de seu filho, endireitando a linha já impecável de
sua gravata borboleta. Então ela olhou para ele. Havia o aço nos olhos castanhos dela que eram
tão semelhante aos seus. “Estou muito orgulhosa de você, filho. Mas eu tenho que voltar para o que
discutimos semanas atrás. Você realmente vai deixar essa coisa entre você e aquela designer de
continuar?”
Rafe suspirou com raiva e se afastou. “O nome dela é Tamira, mãe. E eu já lhe pedi antes
para mantê-la fora disso. Não pense que eu não sei que sua pequena reunião de emergência foi
sua maneira de me avisar para ficar na linha. Você fez as coisas parecerem como se fosse apenas
para agitar algumas das seções do Grupo Cavendish e coloca-los no foco das atenções, mas eu
estava consciente de que seu verdadeiro alvo era eu. Oh, você me mostrou muito bem quanto
poder você tem na empresa “.
Ele encarou-a de novo, e sua testa estava enuviada. “Assim como você apontou, a empresa
de vestuário é o que eu fiz dela – um sucesso. A marca de esportes Cavendish jamais foi tão
rentável, e está definitivamente indo melhor do que a maioria das outras áreas do Grupo
Cavendish. A última coisa que eu preciso é de você tentando se intrometer na minha vida privada e
torná-lo algo que não é. Com quem estou não tem qualquer influência sobre o que eu trago para
a mesa como CEO. Eu mereci o meu lugar e você sabe disso“.
“Ainda assim, você sabe quanto de direitos de ações eu tenho. Então, se eu achar que suas
ações põem em risco a sociedade em geral, será a minha palavra o que valerá.” O tom de sua
mãe tinha endurecido junto com seu olhar. “Eu odeio dizer isso, mas desde que você apareceu com
ela naquele evento de arte, eu não tinha escolha a não ser ficar de olho nos dois. Eu sei que vocês
tem se encontrado, até mesmo passando tempo em uma espécie de ‘refúgio’ secreto que você
comprou e projetou para Deus sabe o quê. Isso não é da minha conta. Mas eu preciso ter certeza
de que você não está indo a lugar nenhum com isso... com Tamira. Porque isso não é aceitável, e
seu pai e eu estamos de acordo quanto a isso.”
Rafe só podia bufar e olhar para sua mãe, incrédulo. “Porque, porque ela não é bem vinda
nos círculos que você julga importantes? Ela não é influente o suficiente, ou não tem sangue azul
como todas as herdeiras e socialites que você empurrava para mim garganta abaixo sem qualquer
aviso?”
“Não me tente, Rafe. Os esforços combinados de seu pai e eu, se assim quisermos, pode
acabar com ela. Apenas algumas palavras bem colocadas e toda a sua carreira, até mesmo o seu
nome, será destruído. Eu posso ser implacável quando se trata de proteger a minha carne e
sangue.”
“Você quer dizer, os seus interesses financeiros”, disse Rafe com um sorriso frio e fino. “Não
finja como se isso fosse realmente alguma preocupação materna com o meu futuro ou imagem. Eu,
de todas as pessoas, sei como a conexão social errada pode derrubar os lucros líquidos e até
mesmo o valor das ações da empresa. Isso é o que realmente te deixa tão desconfortável.”
“Vá em frente e pense o que achar melhor. Estou fazendo o que é melhor para você, e um
dia você vai me agradecer.” Sylvia deu uma respirada funda e sorriu. “Que bom que a abertura
está sendo um sucesso monumental e agora não há nenhuma necessidade para você e Tamira se
encontrarem novamente. Tudo pode terminar de forma limpa, você não acha? Afinal, não é como
se vocês estivessem apaixonados ou algo do tipo. Tenho certeza que a Srta. Tamira Fontaine pensa
do mesmo jeito, na verdade. Você estará fazendo um favor a vocês dois “.
Sylvia Cavendish se aproximou do filho e apertou sua mão com um calor suave. “Eu te amo,
Então ela saiu do quarto, deixando um silêncio frio enquanto o alto e paralisado Rafe
Cavendish permanecia com os intermináveis momentos de raiva controlada que mal o impediam de
deles tinha acabado. Ela não tinha ouvido falar dele desde então, tornando-se bastante óbvio que
ele cortava laços rapidamente.
Agora, no entanto, ela não tinha escolha a não ser entrar em contato com ele. Esta notícia do
bebê era uma definitivamente muito grande para ela carregar sozinha. Ela estava pirando!
Mas quando chegou ao seu escritório, ficou claro que ela estava sendo enxotada, seu
assistente alegava que Rafe não estava lá, nem na cidade, e seria incapaz de contacta-la
rapidamente. Tamira se sentia magoada. Ela achava que Rafe era um homem bom. Mas agora ela
se perguntava para que tipo de vigarista ela tinha perdido o seu coração.
Sim, ela tolamente foi se apaixonar por um bruto.
Tamira suspirou profundamente. Por que ela não estava surpresa com toda essa
confusão? Depois daquela noite de abertura e como as coisas tinham terminado desastrosamente
entre eles, ela já deveria ter adivinhado.
No encerramento da noite, Rafe e Tamira eram os últimos na festa. Então Rafe começou a
dizer que ele estaria indisponível por um tempo, e foi quando Tamira fez ele parar de falar.
Ela já sentia algo durante toda a noite, quando de repente ele começou a fugir dela. Ele
tinha vindo de fora do salão e parecia muito invocado, mas quando ela tentou falar com ele, ele a
evitava ou agia de forma tão distante que ela era forçada a simplesmente sair para alguma outra
parte da festa.
Mais tarde, ela lhe disse que já sabia o que ele queria dizer. Ele parecia surpreso, mas não
mostrou nenhum sinal de estar perturbado. Tamira lembrou de ter matutado algo sobre estar
ocupada com coisas pessoais e que poderia até chegar a se mudar internacionalmente. A verdade
era que ela só não queria ouvir um discurso planejado ou falso que ele daria sobre terminar
Tamira esperava isso desde o começo, mas se despedir dele machucava demais. Ele insistia
em leva-la para casa, e a tola Tamira, não foi capaz de resistir ao se virar para ele para um beijo
no momento em que o carro parou na frente dela. Ela segurou seu queixo e moveu o rosto para
encontrar o dela, enquanto beijava sua boca com um calor faminto. Ela ainda o queria; seu corpo
e coração ainda precisavam e pediam pelos cuidados dele. Ela podia sentir a resposta iminente de
desejo nele enquanto a apertou contra si e devolveu seu beijo ardente. Em outros momentos ela o
teria convidado para subir, para uma última vez, para que eles pudessem ter pelo menos isso.
Mas, lentamente, Rafe tirava os braços dela do redor de seu pescoço e se afastava dos
lábios apegados. Aquilo tinha ferido ainda mais: sua última rejeição. Ele não poderia sequer tocá-
la? Tamira havia escondido seu constrangimento com um sorriso e um “boa noite”, antes de sair do
carro e desaparecer em seu apartamento para socorrer o seu orgulho devastado.
Agora o orgulho era a última coisa com a qual ela estava preocupada. Grávida! Mas...
como? Eles não tinham sido tão imprudentes, e ela não conseguia se lembrar de qualquer
contratempo com os preservativos, então... Bem, não adiantava ficar caçando mais e mais possíveis
razões do porque isso estava acontecendo. Tudo que ela sabia era que ela estava esperando um
bebê após várias semanas de suspeitas graças a um período atrasado. Mal sabia que estava
grávida há mais de um mês, e agora ela não tinha idéia de como chegar até o homem responsável
e dar a notícia a ele.
Ela estava num estado tal que decidiu deixar várias mensagens para ele na esperança de
que ele finalmente notasse. Ela verificou todas as suas contas nas mídias sociais, mas não haviam
atualizações, nada. Poderia realmente ser verdade e ele estava totalmente inacessível? Como isso
era possível? Ou teria simplesmente feito o seu ato de desaparecer para se separar dela para
sempre? Talvez ele tivesse achado que ela pensaria em dar outra chance para ele e imploraria
para que ele voltasse. Por isso, ele saiu em descanso para algum lugar no qual ela nunca poderia
encontrá-lo.
Ótimo. Agora ele a fazia se sentir como uma perdedora e uma stalker.
Tamira estava com medo de encarar tudo isso sozinha, mas ela também tinha fé de que algo
de bom poderia sair disso. Ela iria ter um bebê, não uma doença terminal. Ela iria encontrar uma
maneira de passar por isso, com ou sem aquele idiota do Rafe Cavendish.
Capítulo Dezessete
Pela enésima vez, Tamira queria xingar seus pais por fazer isso com ela. Como podiam
achar que ela iria querer passar seu aniversário desta maneira? Só pais como os dela poderiam
pensar que um encontro às cegas seria a combinação perfeita para a sua filha em um dia como
este.
Ela não podia culpá-los, na verdade; afinal, na idade deles eles provavelmente pensavam
que o romance era algo que você podia maquinar através de estratégia e “apresentações”.
Tamira sabia de fato que o jovem senhor diante dela, bonito indubitavelmente, por acaso era o
filho do pastor da igreja deles e, como tal, parecia ser o pretendente perfeito.
Por que ela sequer concordara com isso de novo?
Ah, sim, agora ela se lembrava. Ela estava tentando o seu melhor para não deixar seus pais
suspeitarem da sua situação atual, estando grávida, ou com o coração partido. Então, pelo menos
uma vez ela concordou com o esquema deles, porque ultimamente eles haviam se tornado ainda
mais entusiasmados em seu objetivo de relacioná-la com alguém. Era quase como se, quanto mais
bem sucedida ela era, mais eles sentiam que precisavam dela presa rapidamente, ao casamento e
aos filhos. Talvez eles se preocupavam que ela, ficando muito rica e bem sucedida, afastasse todos
os homens bons.
Rá. Como se Tamira precisasse de qualquer macho que se sentisse intimidado por suas
realizações. Ela queria alguém que preferisse alguém igual, que desejasse uma mulher que se
mantivesse sozinha e não dependesse de seu homem para qualquer coisinha.
Assim que o encontrante dela entrou, Tamira já sabia que isso não ia dar certo. Fisicamente,
ele mais do que tinha chance. Estatura mediana e amplamente musculoso, ele tinha seu próprio tipo
de presença. Estava vestido adequadamente para o tipo de restaurante, o que era bem
refinado. Ele tinha uma barba perfeitamente feita, e seu sorriso era legal. Mas havia algo sobre
ele que a colocou fora desde o início.
Talvez fosse a maneira interpretadora com a qual olhou para ela, quase como se estivesse
vendo através de suas roupas. Os primeiros momentos foram gastos simplesmente se conhecendo, e
para o seu crédito, ele tinha certeza de que havia se armado com detalhes suficientes sobre seus
passatempos, interesses e atividades. Então ele puxou uma caixa embrulhada para presente e a
desejou um feliz aniversário e Tamira se sentiu tocada apesar de si mesma.
“Você não devia”, disse ela. Quando ela abriu, seus olhos se arregalaram quando viu que
dentro havia um conjunto de lingerie de cor roxa. Sério?
“Eu acho que a melhor coisa sobre começar um relacionamento”, disse Barry – sim, era
exatamente desse jeito que era chamado – “é descobrir se ambos temos algum tipo de
compatibilidade física. No momento que eu vi as fotos que sua mãe enviou a minha, eu sabia que
iria atingi-la certeiramente nessa questão. Meu pequeno presente é apenas um símbolo, em
antecipação de mais tarde esta noite. Posso imaginar você no conjunto agora mesmo.”
Ele sorriu o que ele deve ter pensado que era um sorriso sexy. Ele esticou o braço e arrastou
um dedo sobre o pulso de Tamira. “Você sabe por que eu estou feliz? Nos conhecendo desta forma
significa que não temos que procurar temas em comum. Afinal, não é como se nós pudéssemos dizer
que nós somos mais pessoas estranhas. Pra te dizer a verdade, eu admiro mulheres modernas como
você que sabem que não há necessidade de disfarce algum, e apenas seguem com suas...
vontades.”
“Oh, tem mulheres assim?” Tamira murmurou, tomando um gole calma de sua bebida e, em
seguida, brincando com a vontade de jogar o conteúdo do seu copo de água em seu rosto. Antes
que ela pudesse reagir, o garçom apareceu para pegar o pedido dela e, para sua surpresa,
Barry simplesmente tomou a frente e pediu para ambos, sem sequer consultá-la. Ela estava
atordoada. Ele estava apenas sendo deliberadamente obtuso toda a noite, para sabotar o
encontro?
Porque de maneira alguma um cara poderia ser tão intolerante assim. Ele poderia ser o filho
de um pastor, mas ele parecia ser o pior tipo de mala, que tratava as mulheres como objetos
Graças a Deus ela não estava realmente na vontade de um marido. Ela estava tendo um
bebê, e tinha que cuidar desse assunto por completo antes mesmo de sonhar em ter mais alguém
nessa composição. De repente, seu coração doía pensando em Rafe. Onde ele estava agora? Teria
ele conhecido alguém? Ele estava feliz, sem nem mesmo chegar a vê-la ou estar perto dela? Ela
sentia tanta falta dele que doía. Ela perdeu o que tinham.
Mas não tinha sido o suficiente para mantê-lo por mais tempo do que o necessário. Aquele
homem mau.
Seus pensamentos a deixaram tão emocionalmente destruída, que ela estava muito insensível
para se preocupar com o seu encontro dos infernos. Ele já tinha assumido que ela ia cair na cama
sem a menor cerimônia, ele simplesmente havia montado sobre ela sem o menor cuidado com as
suas próprias opiniões ou vontades, e apenas exalava um ar realmente ingrato, antipático. Se essa
era a oferta do que seria um marido, Tamira ficaria solteira por um longo tempo ainda.
“Olha, Barry-” ela começou, colocando o garfo na mesa e prestes a dar-lhe um fora depois
de sua brincadeira recente perguntando se ela já tinha tentado à três e se ela tinha alguma amiga
gostosa que poderia se interessar em juntar-se a eles num futuro próximo. Tamira só estava...
cheia. Esse cara tinha que ser bipolar. Ele tinha todo esse ar de decoro que ele devia usar para
enganar os pais dela e os dele, mas ele era o pior tipo de misógino idiota que precisava de um pé
enfiado no seu-
“Confie em mim, meu amigo”, trovejou uma voz do nada e interrompeu o que Tamira estava
prestes a dizer. “Tamira pode variar bastante, mas se eu sei alguma coisa sobre ela, é que ela
definitivamente odeia compartilhar”, a voz profunda acrescentou.
A figura por trás da voz era alto, de ombros largos, e surgiu das sombras do
restaurante. Tamira ficou boquiaberta quando viu Rafe. Ele estava ali ao lado da mesa vestindo
uma gola rolê e um casaco, um enorme buquê de flores em uma mão e uma pequena sacola de
compras na outra. Enquanto Tamira o encarava com descrença, Rafe piscou para ela e sorriu.
“Seu substituto”, disse Rafe, não facilitando o seu largo sorriso enquanto se virava para
Barry. “Eu tenho horário marcado com Tamira para esta noite também. E parece que o seu tempo
acabou.” Ele olhou incisivamente para o relógio. “Aliás, eu acho que você já fez dano o suficiente à
honra de todos os homens que se prezam no planeta com a sua falta de tato e comportamento de
mau gosto.”
“Que diabos?” Barry ficou de pé, com aparência furiosa enquanto olhava – para cima – em
direção a figura imponente diante dele. O sorriso de Rafe brilhou, e agora a atmosfera era
tingido com uma ameaça inconfundível de violência que até mesmo Tamira podia sentir a partir do
fundo das sombras de seus olhos enquanto ele fixava o olhar em Barry.
Barry deu uma olhada em volta para os outros clientes, sentindo seus olhares curiosos. Então
ele olhou de volta para Rafe e, finalmente, disparou o mesma frustrado e furioso a Tamira antes de
pegar seu “presente” da mesa. Ele parecia pronto para soltar algumas palavras contundentes
para Tamira, antes de olhar para o Rafe pairando ali e mudar de idéia. Momentos depois, ele
estava saindo irritado do restaurante.
Tamira ainda estava em choque. ela estava presa em uma dessas telenovelas que Nisha
aniversário. Você não está feliz que eu apareci e te livrei daquele palhaço?”, ele brincou, não
parecendo se importar que Tamira parecia estar muito longe de ser alguém que quitaria essa
dívida.
“Obrigada por me salvar”, disse ela sem expressão, nenhum indício de sarcasmo em seu tom
apesar dos punhais nos olhos. “Você é sempre rápido para o resgate, não é?”
“Eu sei”, disse ele com aquele mesmo sorriso arrogante enquanto ele se acomodava e
desfazia os botões de seu casaco. “É como se eu fosse o seu anjo da guarda.”
como ele estava de volta quando ela mesma tinha sido incapaz de alcançá-lo por semanas.
A resposta de Rafe foi sorrir levemente, e então se inclinar para cheirar o bouquet. Um
momento depois, ele perfurou Tamira com seu olhar avelã profundo. “E se eu estivesse tentando
agitar o seu coração? Funcionaria?”
Tamira não sabia que resposta dar. Ela duvidava que ela sequer entendia o que estava
acontecendo agora. Ela só conseguia ficar ali, sentada, lutando contra a própria agitação, cada
vez maior.
“Eu só estou dizendo,” murmurou Rafe, “deixando de lado o fato de que havíamos
trabalhado juntos, ou o de que nós até tínhamos uma relação de Dominador e submissa. Apenas
puramente, sem outras condições, você estaria interessada em ser conquistada por mim? Ou
Aquele sorriso branco de matar estava em pleno vigor, suas palavras fazendo coisas para
os sentidos de Tamira que nem sequer pareciam reais. Como ela poderia acha-lo sexy e
“É por isso que eu estou pedindo para você me conquistar”, disse ele com voz rouca. Ele
sentou-se para a frente e colocou sua mão sobre a dela na mesa. Como era estranho que o toque
de outro homem há poucos minutos atrás a provocava arrepios, e agora, seu corpo, toda a sua
carne, saudava a segurança no calor da mão de Rafe?
Ele era o homem que lhe causara a maior dor da sua vida, por que ela não conseguia odiar
tudo nele, especialmente o seu toque? Em vez disso, seu coração batia com os mesmos calafrios
correndo por sua espinha desde que o viu pela primeira vez no restaurante.
“Tamira. Não se deixe pensar em mais nada, só me mostre o que é que eu perdi. É por isso
que estou aqui. Eu quero parar de lutar contra o que poderiamos ser”, Rafe disse a ela, suas mãos
apertando os dedos enquanto ele a perfurava profundamente com seu olhar. “Eu quero que você
encha a minha cabeça com pensamentos de como eu preciso começar confiar e construir sonhos
com alguém. Você pode fazer isso?"
A confusão de Tamira estava nítida em seus olhos. Ela ainda não sabia como ele havia ido
parar ali, segurando a mão dela neste momento. Ainda parecia um sonho. E se fosse... então ela
não queria que a noite acabasse. Ela caçaria quem quer que fosse, ela jurou para si mesma, que
se atrevesse a acordá-la desse sonho.
“Rafe ...” ela disse, olhos oscilando enquanto olhavam nos dele. Quando percebeu, ele já
tinha levantado da cadeira, e se inclinado para capturar sua boca em um beijo rápido, de tirar o
fôlego.
Capítulo Dezoito
Eles estavam do lado de fora indo para a praia que se estendia para perto do
restaurante. Depois do beijo de enrolar o estômago, Rafe e Tamira deixaram o local sabendo que
“Fale comigo, Tamira.” O silêncio havia se estendido por muito tempo, e agora ele
entrelaçava os dedos nos dela e a compelia a encontrar o calor de seu olhar. “Pergunte-me
qualquer coisa que você quiser. Eu prometo que vou me explicar da melhor maneira possível.“
Tamira respirou trêmula. “Como você pôde simplesmente ir embora? Todas essas semanas. O
que aconteceu com os seus planos para a linha esportiva? As grandes campanhas e
colaborações?”
Rafe voltou a olhar para o movimento ao longo da orla, as ondas escuras batendo contra as
areias banhadas pela lua.
“Eu fiz da empresa o meu foco durante anos. Especialmente nos últimos meses, desde que me
tornei CEO. Eu lutei para provar a mim mesmo, mantendo o meu lugar, apesar daqueles que
achavam que tudo tinha simplesmente caído no meu colo.”
Por um momento, Tamira sentiu a mão dela dar que aperto eloqüente. “Agora nada disso
importa”, ele continuou. “Tirei uma folga apenas para me orientar e descobrir as coisas. Estou de
volta agora, mas não vou voltar à minha posição como CEO.”
"O quê?"
Rafe virou-se novamente para Tamira, notando seu olhar atordoado, que o levou a sorrir
ironicamente. "Eu desisto. Mais exatamente, eu vou deixar o cargo. Nem eu, nem quaisquer escolhas
que faço, terão qualquer influência sobre a empresa a partir de agora.”
"Mas por que? Isso tem algo a ver com a reunião de emergência que ocorreu meses
atrás? Eu ouvi os rumores, embora ninguém pudesse confirmar nada“, disse Tamira em
preocupação. “O projeto esportivo foi um grande sucesso. Você teve problemas com os membros
entendi o recado – minha mãe estava tentando me dizer que ela era a pessoa que detinha o
poder e eu deveria me dobrar aos seus desejos“, disse Rafe, e Tamira doía à raiva que agora
penetrava em sua voz.
“Eu tive que seguir em frente e se concentrar em fazer da estréia de um sucesso para que
ela tivesse uma arma a menos contra mim. Eu não podia te dizer o que estava acontecendo – eu
não tinha certeza do quão envolvida você gostaria de estar. Seria inútil te arrastar para a minha
briga com minha mãe e fazer você sentir qualquer tipo de pressão. Tamira, eu gostava de estar
com você e não queria qualquer sombra à espreita disso tudo.” Ele segurou brevemente os nós dos
dedos dela aos lábios dele para um beijo. Apenas ouvi-lo dizer o nome dela tão suavemente fez
seu coração bater como um tambor.
Em seguida, ele soltou um suspiro áspero. “Mas então na noite da estréia, minha mãe me
confrontou e disse-me para acabar com nós ou ela acabaria com você. Eu não pude pensar. Eu
mantinha me dizendo que ficar longe de você era a melhor maneira de mantê-la seguro e
intocável. Eu te dei gelo e isso me matava a cada segundo que eu continuava assim.”
Tamira quase não conseguia suportar ver o olhar de dor no rosto dele, sentindo uma
palpitação ecoando em seu coração só de sentir sua confusão interior. Ela deixou-o continuar, só
que desta vez aplicou uma leve pressão sobre a mão dele, que envolvia a dela com tanta
Seus olhos fecharam, como se por uma força invisível, e angustiava Tamira o quanto ela
podia encontrar sentimento nos olhos de Rafe agora que ela olhava fixamente o suficiente, e
acreditava com força suficiente.
“Então, voltei esta manhã ... e vi todas as suas mensagens. Tentei ligar para você, mas só
consegui falar com a Nisha. Ela me descascou pelo telefone por eu ter abandonado você em
momentos de necessidade. Ela realmente não tinha tempo para explicar nada, mas foi ela quem me
disse que era seu aniversário hoje e você estava com um encontro às cegas marcado, o qual você
compareceria mesmo relutante, apenas para agradar seus pais. Eu decidi salvá-la, e Nisha me deu
apoio.”
Um sorriso irreprimível cruzou os lábios de Tamira. Como instantaneamente seu coração se
ergueu! Só de saber, o seu mundo parecia dez vezes mais brilhante. Seu coração insensato estava
tão leve quando surgiu a promessa inebriante de algo entre ela e Rafe. Ela poderia realmente
começar a sonhar com um futuro juntos agora?
“Então foi isso que você quis dizer quando disse que também tinha marcado comigo para
esta noite.”
“Eu nunca imaginei que Nisha iria bancar a casamenteira entre nós. Mas, obviamente, ela
parece saber o que nós compartilhamos tem potencial.” As palavras provocantes de Rafe só
deixaram Tamira mais sóbria. Ela havia contado a Nisha do bebê, e ela estava feliz que sua
melhor amiga não tinha vazado a informação para Rafe. Nisha deve ter sentido que ela estava
ajudando a situação, envolvendo Rafe da maneira que ela fez esta noite.
Tamira sentiu um arrepio correr pelo seu corpo e esfregou seus ombros para combater a
brisa crescente. No instante seguinte, Rafe tinha rapidamente retirado seu casaco e depositado
sobre os ombros dela.
Encapsulada dentro do calor deliciosamente perfumado do casaco, Tamira agradeceu-lhe, e
em seguida assentiu com a cabeça quando ele disse que eles deviam sair já que estava ficando
frio por causa da água.
Eles logo chegaram à estrada e Rafe brincou: “Nós vamos ter que pegar um táxi. Desculpe
por não ter trazido a Ferrari. Desde que eu disse à minha mãe que eu decidi desistir da minha
posição de CEO, ela bloqueou meus cartões e retomou a posse dos meus carros. Você não se
importa, não é, de viver uma vida dura comigo até que eu possa voltar a ficar de pé? Ou você
poderia apenas nos apoiar.”
Tamira balançou sobre os calcanhares, com o rosto congelando enquanto olhava para ele
sorrindo com um encolher de ombros indiferente.
“Rafe! Se isso é tudo por causa de mim...”
"Não é. Eu não vou ser intimidado, e ao mesmo tempo eu vou lutar por aquilo em que
acredito. E eu acredito em nós.”
Capítulo Dezenove
Tamira queria acreditar neles também. Ela queria dar seu coração em oferta, enquanto
esperava que Rafe não fosse ignorar. Nos dias que se seguiram, ela passou um tempo junto dele, e
vantagens tinham que ir também”, explicou Rafe. “Tamira, eu estou mais feliz do que jamais estive.
Eu ainda tenho algumas propriedades que adquiri com o meu dinheiro, e tenho planos para o que
fazer a seguir na minha carreira. Não é como se eu não pudesse obter um bom emprego se eu
quisesse. Quanto ao meu fundo fiduciário, eu não posso ter acesso até que eu tenho trinta e ainda
me faltam dois anos.”
“Rafe”, Tamira disse em um tom de protesto, mas ele simplesmente puxou-a em seus
braços. “Minha namorada é bem sucedida e ganha mais do que suficiente. Não é como se eu fosse
morrer de fome, certo?”
Ele esfregou a garganta de Tamira enquanto tentadoramente desabotoava a blusa. “Não
posso negar, ser um homem sustentado pode ter seus benefícios”, ele brincou, puxando um pouco
para trás e passando os olhos brilhando sobre os seios expostos, muito mais cheio e rico do que se
lembrava.
“Por que você não escuta mesmo quando eu...” o tom exasperado de Tamira se transformou
em um suspiro quando Rafe fechou a boca sobre um mamilo. Não iria haver muito protesto da
parte dela depois disso...
Capítulo Vinte
Rafe estava em negociações durante todo o dia com as pessoas de uma rede de TV
grande. Ele tinha sido abordado há uma semana sobre uma idéia para um reality show voltado
para o fitness de luxo, atletismo, e tendências da moda. Ele ia fazer parte das personalidades
influentes das mídias sociais que incluíam outros homens e mulheres no olho público conhecidos por
seus estilos de vida de fitness, estilo, e motivação.
“Nós vimos algumas de suas entrevistas na TV, YouTube e vídeos no Instagram, e nós sabemos
que você tem carisma e presença na frente da câmera. Achamos que a sua adição à
programação será ótima para o show.”
Rafe ainda estava pensando sobre isso. Era bom ser reconhecido por algo diferente da
fama de “herdeiro de uma fortuna bilionária”. Ele não tinha certeza de como ele se sentia por
estar na TV ou ser o centro das atenções de qualquer coisa. Ele simplesmente estava fazendo o
que fazia, não para chamar atenção, mas para inspirar a si mesmo e a outros. No entanto, se o
show ia ser uma forma de ampliar a sua chance de chegar a mais pessoas de uma forma positiva,
ele podia considerar dar uma chance a isso. Ninguém parecia interessado no fato de que sua
família valia bilhões ou que ele era o nome por trás da grande marca esportiva que tinha
acabado de se tornar um enorme sucesso, vendendo toda semana. O Grupo Cavendish tinha
mantido em segredo que Rafe não era mais CEO, mas não dava pra esconder por muito tempo. No
entanto, isso não era problema de Rafe.
Só então o telefone tocou, e era Tamira. Ele tinha um sorriso no rosto, pensando que ela já
estava sentindo falta dele.
Ele relutantemente saiu com ela naquela manhã, depois de perceber que ela se sentia
enjoada e queria deitar. Ela disse a ele para não se preocupar e ir para seu encontro, e que ela
sempre sentia aquelas pontadas pela manhã. Rafe já tinha passado muitas noites na casa dela na
semana passada e até mesmo brincou sobre a se mudar para lá completamente a qualquer
momento. As coisas não iam tão mal assim – ele tinha mais do que alguns investimentos de sua
autoria, algumas start-ups que tinha posto em conta antes, que rendiam dividendos promissores. Ele
estaria de pé novamente em pouquíssimo tempo, e nunca teria que pensar em voltar para a sua
mãe, de chapéu na mão. Sentia-se mais do que otimista para o futuro. Um futuro com Tamira
confortavelmente no centro...
Então, quando ela o ligou naquele momento e parecia estranha, ele começou a sentir um
certo medo.
Tamira estava no hospital... tinha feito alguns testes... Ela precisava dele lá imediatamente
porque ela não podia lidar com a notícia ...
Quais notícias?
Ele não conseguia fazer sentido em nada do que ela dizia, enquanto ela continuava dizendo
e dizendo o quão chocada estava se ele podia simplesmente largar tudo e ir lá? “Eu estou tão
assustada, Rafe”, ela respirou entre soluços.
“Eu estou chegando”, disse ele calmamente. “Apenas espere. Eu não vou deixar nada de
ruim acontecer com você “.
Rafe parecia mais certo do que ele sentia. Ele não conseguia entender como a voz de Tamira
tremia de emoção, e a forma como isso fazia a sua mente embolar. Por que ela não poderia dizer-
lhe o que era? Ela havia tido um acidente? Ou ela havia descoberto alguma doença terrível? E se
ela estava morrendo? E se –
Meia hora depois, Rafe finalmente chegou ao hospital, descobriu o quarto que ela estava, e
irrompeu pela porta.
Ele agarrou as mãos e olhou para o rosto que cascateava em lágrimas. Ela parecia tão
prostrada e frágil na roupa de hospital, e ainda assim ela nunca havia brilhado tão lindamente. A
respiração de Rafe apertava forte em seu peito, e ele a puxou para si, abraçando-a
desesperadamente. Ele disse que a amava tanto e enfrentaria com ela quaisquer tempos
difíceis. Ele nunca iria sair do seu lado, não importa quão pouco tempo que lhe restava ...
Capítulo Vinte e Um
Tamira saiu do conforto dos braços de Rafe com confusão em seu rosto. Ela estava em um
estado desde que tinha entrado para testes naquela manhã e que o médico tinha dito que ele
tinha notado alguma coisa. Quando ele disse a ela o que era, ela entrou em choque e chamou
Rafe imediatamente. Os resultados estariam prontos a qualquer momento, e ela não queria ficar
sozinha se as suspeitas do médico foram confirmadas.
Mas as palavras de Rafe não estavam fazendo nenhum sentido. O que ele podia ter
“Nós estamos tendo trigêmeos?”, Exclamou Tamira. Depois virou-se em alarme para ver Rafe
tão surpreendido pela notícia inesperada... ele desmaiou de emoção.
Capítulo Vinte e Dois
Por alguma razão, a respiração de Tamira falhou quando a porta do banheiro se abriu e
seu marido apareceu.
Uau. Já tinha mesmo um ano desde que se casaram? Ela nunca poderia esquecer aquele dia
perfeitamente ensolarado em Versailles. Grávida de quatro meses com os dois meninos e a menina,
trigêmeos, ela definitivamente já começava a parecer como alguém que estava esperando
trigêmeos. Mas ela adorava estar em seu lindo vestido de casamento, juntando-se seu ao noivo
Eles tinham câmeras seguindo-os desde então. A cada jornada, do casamento, até o fim da
gravidez, o parto natural e alegre dos lindos e idênticos bebês gêmeos e uma menina de olhos
castanhos adoráveis assim como os do seu pai – era como um conto de fadas, e a audiência do
show cresceu junto do amor e apoio dos fãs para Rafe, Tamira, e os bebês. Foi um passeio
selvagem e uma experiência incrível. Cada dia era um desafio, mas extremamente válido.
Todos esses meses atrás, quando Tamira tinha descobriu inicialmente que ela estava grávida,
tendo sua primeira ultra-sonografia, e vendo o bebê na tela, ela estava alegre. Foi um choque
total ter essa segunda varredura semanas depois, e a enfermeira ter uma surpresa para ela e
Rafe – de que eles estavam na verdade esperando trigêmeos!
Desde então era a primeira vez que Rafe sequer sabia que ela estava grávida, era
compreensível como tinha sido nocauteado por um minuto! Tamira acabou se sentindo mal por
manter por muito tempo a notícia da gravidez fora do conhecimento dele, mas tudo deu certo no
final.
Houve um pequeno momento de alarme, porém, dias antes de faltar um mês para o
casamento. O pai de Rafe ligou para dizer que sua mãe tinha acabado de dar emtrada no
hospital devido a um susto de saúde. Embora Rafe e sua mãe não se falassem durante semanas
desde que ele voltou da África, ele tinha voado para o lado dela, e felizmente não era tão
grave. Ela, então, tentou fazê-lo voltar para a empresa e continuar como CEO. Ela confessou que
sabia sobre os bebês que eles estavam esperando e disse que se sentia sinceramente feliz.
Ele não esperava que eles fossem, mas seus pais e o resto da sua família estavam lá para o
íntimo porém extravagante e alegre casamento. Ele sabia que ainda havia muita tensão a ser
superada, mas pelo menos não houve hostilidade entre sua esposa e sua família. Rafe estava grato
por isso.
A vida não poderia ser mais perfeita. Eles tinham uma família recém formada, com Tatyana,
Rolfe, e Wolfe. A sua família com Tamira estava cheia de apoio e por vezes até apareceu no
show. Eles eram o casal de ouro do amor que prevaleceu, e vendo o casal amoroso equilibrar suas
carreiras individuais em conjunto com a paternidade era algo que os telespectadores não
conseguiam enjoar. Rafe e Tamira já tem uma segunda temporada sendo filmada.
lentamente tirava a roupa, os olhos brilhando. Ele puxou o cinto e tiros o manto dos seus ombros
largos e bronzeados. Tamira assistiu, hipnotizada.
Formidável. Uma palavra que a golpeou do nada. Após um ano de viver e amar juntos,
ainda ter aquela aura sobre ele que inspirava temor, emoção e adoração, dizia a Tamira que ela
tinha muito a agradecer.
Ele era um bom marido e pai, amigo e amante. E Dominador .
Oh, eles ainda desciam para seus desejos proibidos, às vezes incorporados em suas relações
sexuais diárias, ou reservado para cenários especiais montados dentro de sua sala secreta do
porão, a qual somente eles tinham a chave.
Hoje à noite, o tema era verdadeiro romance, com especiarias. O marido de Tamira juntou-se
a ela na enorme banheira independente que tomava o palco central na elegante casa de banho, e
no instante seguinte Tamira jogava água nele. O riso encheu o ar enquanto Rafe retaliava, o que
transformou o momento do banho em uma brincadeira.
Mas logo a brincadeira deles virou atração. O amor permeando a atmosfera misturado com
o vapor perfumado, enquanto Tamira ternamente lavava as costas de Rafe e ele fazia o mesmo
por ela. O desejo fermentando entre eles era tão poderoso. Em vez de ceder a paixão deles vez
ou outra, eles sabiam guardar para mais tarde. Em vez disso, eles se banhavam com amor. Mas
por dentro, Tamira podia sentir seu corpo pegando fogo. Com cada beijo que seu marido plantava
em seu pescoço, a tensão entre as pernas aumentava.
No fim do banho, Rafe envolveu Tamira em uma enorme toalha. Tamira se sentia como um
prêmio conquistado quando seu captor a pegava em seus braços poderosos. Ele a levou para o
quarto e gentilmente a colocou na cama. Então pegou a borda da toalha e de repente puxou
forte, deixando Tamira a cair nua sem a toalha a cobrindo. Ela suspirou, rolando mais e mais e
parando na outra extremidade da cama king-size maciça.
Olhando animadamente sobre seu ombro, ela viu como Rafe se aproximou, seu torso
musculoso ondulando enquanto ele chegava até ela no colchão. Assim que a alcançou, ela virou de
Seu corpo esguio não tinha perdido nada de sua silhueta provocativa, ganhando tudo de
volta logo após os bebês nasceram. Nesses momentos sensuais, enquanto ela mexia os braços
acima da cabeça em um ritmo lento e sexy, ela era sua dançarina privada. Provocando-o,
tentando-o... Com o rolar de seus quadris curvilíneos e barriga côncava, os seios altos
arredondados e o monte refrescante entre as coxas sensuais.
Tamira escondia um tremor interior ao olhar em seus olhos, tão escaldantes e mesmo
admiráveis. Ela amava ainda poder fazê-lo olhar para ela assim.
Tamira ajoelhou-se de novo e deslizou até Rafe, movendo os lábios para perto dos dele e,
em seguida, recuando mais uma vez, assim como sua boca alcançava a dela. Com um grunhido, ele
agarrou seu pulso e puxou-a para perto novamente. Ela caiu contra ele com um suspiro, sentindo
seu peito duro e musculoso atrás das costas dela e sua dureza latejante contra seu traseiro
enquanto ela descansava sobre ele. Ela virou o rosto e viu sua cabeça descer novamente, mas não
... ela não tinha terminado de provocá-lo ainda.
Este pequeno jogo de predador e caça... nada era tão excitante quanto estar ao seu
alcance e, em seguida, ladrar, como ela havia feito agora. Cada vez que Rafe se abaixava para
capturar os lábios, Tamira se afastava para o outro lado de seu abraço, fazendo-o persegui-la
mais uma vez. Indo e voltando, e vice-versa. Era como uma cena complicada de filme de amor, uma
trilha sonora imperceptível guiando o ritmo de seus corpos balançando de um lado para o outro.
Tamira se curvou para trás sobre o braço de Rafe enquanto ele se curvava aos lábios uma
última vez, e ela soprou uma respiração suave em seu rosto que o fez gemer de excitação.
Caindo para trás, ele a pegou para si, circulando seus braços em torno dela em um abraço
apertado, fazendo com que Tamira descansasse contra ele com um suspiro. Sua mão levava uma
mão maior para os lábios e beijava dentro de sua palma. Eles poderiam rolar entre os lençóis
desse jeito incansavelmente, deleitando-se com a sua intimidade e desejo cuidadoso. Era uma
sedução luxuriante, com ambos seguros de que eles pertenciam a um outro, corpo e mente.
Encostada ao peito sólida que parecia uma parede de mármore, Tamira gemeu quando o
braço musculoso de Rafe serpenteava o seu caminho em torno de seu estômago, prendendo-a para
ele. Ele acabou com sua outra mão em seu cabelo e usou-a como um guiador, inclinando o rosto
dela para trás e para os lados. Ele arrastou seu nariz da têmpora dela para logo abaixo da
orelha e, em seguida, enterrou dentro do local onde seu pescoço encontrava sua clavícula.
O hálito quente de Rafe esquentou sua pele antes que ele abrisse a boca para dar uma
grande degustada na junção do pescoço e ombro. Tamira gemeu e seu corpo se contorcia dentro
de seu forte abraço.
Gentilmente a liberando, ele levantara os lábios para beliscar em seu lóbulo, sussurrando:
“Enquanto eu amo a perseguição, Eu acho que você derivar muito prazer me deixando impaciente
assim. Você não tem me deixado te beijar direito, nem uma vez sequer hoje“.
“Tem tanto tempo assim?” Tamira perguntou, seus olhos entre abertos enquanto ela torceu e
olhou por cima do ombro para ele.
"Sirigaita. Você sabe que é. Eu não recebi o meu beijo de manhã, para começar. Você
contornou-me durante todo o dia, e agora isso. Eu preciso da minha correção agora .” Ele rosnou e
em algumas manobras rápidas teve Tamira deitada de costas.
Suas pernas espalhadas em submissão involuntária para ele se estabelecer entre elas. As
mãos apoiadas em ambos os lados da cabeça dela, equilibrando a maioria de seu peso. Nesta
nova posição suas pernas facilmente enrolada na cintura, dando-lhe um berço para seus quadris
musculosos. Seu montículo bem depilado era um descanso macio, amaciado por seu duro e grosso
eixo se alimentando bem sobre seu clitóris.
O gemido de Tamira vibrou através de ambos, seu corpo perdido na sensação do membro
inchado de Rafe deslizando entre os lábios inchados de seu sexo. Impotente ela aterrava contra
ele, e com um gemido de atendimento, Rafe se apertava mais contra seu núcleo, a cabeça de
Tamira curvando para trás como sua espinha arqueou em uma curva.
“Sim, baby ...” Rafe ralou para fora, sua pesada respiração em seu pescoço enquanto ele
enterrava seu rosto lá. “Você sabe como eu gosto de você gemendo e pingando por mim.”
Ele levantou-se para olhar para seu rosto por um momento, antes de se inclinar e capturar
sua boca. Ele afundou os dentes em seu lábio inferior duramente, fazendo-a gritar na mordida.
Então ele engoliu o som todo, sua língua mergulhando além de seus lábios.
Como poderia o seu beijo sinto sempre parecer tão novo? Tamira sentia como se estivesse se
afogando na felicidade e na intensidade da mesma. Suas mãos deslizaram por seu peito,
explorando essas duras e ondulantes planícies. Seu peito retumbou em seu toque quando ele
aprofundou o beijo mais além. Ele tinha uma mão circundando sua garganta e apertou uma fração,
conseguindo adicionar ao furacão vertiginoso de prazer que seus lábios provocavam nos
dela. Tamira foi ofegante enquanto amava a ligeira sensação de abafamento daquela mão
grande em torno de sua garganta. Segundos depois, Rafe deslizou a mão do pescoço até o peito,
agarrando um globo cheio na mão e apertando firmemente.
Varrido por uma bolha extendida de felicidade, seus lábios foram esmagados juntos... o
comprimento do pescoço dela lambido... seu ouvido sussurrava enquanto a paixão deles
intensificava...
Rafe segurava os mamilos delicadamente com as pontas dos dedos e, em seguida, dentro de
seus lábios. Tamira caía para trás contra os travesseiros, mal conseguindo respirar, a medida em
que sentia sua respiração quente finalmente trilhar até a união de suas coxas.
Tamira se deixou simplesmente derreter em prazer, desistindo completamente.
Longos minutos de desfrutar da sua língua invasiva através de seus lábios, quase a
chocavam contra uma massa carnuda de felicidade. Ele abriu suas dobras com os dedos e
empurrou profundamente com sua língua, marcando esses pequenos nervos dentro dela com
êxtase. Apenas quando a liberação dava as caras, Rafe removia os lábios de seu clitóris e em vez
disso beijava sua coxa acetinada.
Tamira estendeu a mão para a parte de trás de sua cabeça e puxou para mais perto, em
seguida, sentiu as mãos de repente agarrarem seu pulso.
“ Oh!”
Seu gemido de surpresa e excitação fazia seus olhos queimarem. Tamira só podia assistir,
sem fôlego enquanto Rafe começava a envolver seus pulsos com lenços de seda e depois amarrá-
los a ambos os cantos à frente de sua cama de dossel de bronze real. A seda a mantinha lá
firmemente, assim como a máscara de dormir que ele então colocava sobre seus olhos escurecia
sua visão em preto, em um excitante mistério.
“Abra a boca”, disse ele suavemente. Houve um farfalhar, e momentos depois Tamira provou
o sabor decadente de uma trufa colocada em seus lábios entreabertos obedientemente. O
única maneira que Tamira poderia ter descrito o que seu corpo experimentou nas mãos de seu
amante dominante.
Primeiro, óleos perfumados faziam seus seios formigarem, massageado em sua carne pelo
toque suave lento de Rafe. Aquelas mãos, então seguiam para mais baixo, ao centro de suas
coxas, aquecendo a sua vulva latejante com essas fricções concorrentes que a deixavam frustrada
por uma pressão mais forte.
Como se fosse em resposta, veio um som de assobio de uma varinha, e logo um zumbido leve
adentrava seu clitóris. Tamira engasgou em delírio às vibrações estáveis se espalhando em círculos
ziguezagueados em torno de todo seu monte. Ela empurrou seus quadris para a sensação, mas
permaneceu exasperadamente subjugada, nunca variando a um nível superior para acionar o
“Seja boazinha, e simplesmente desfrute”, resmungou Rafe em seu ouvido. Ela foi então
avisada para não roçar ou empurrar com mais força, a menos que instruída, antes que seus
mamilos fossem amorosamente beliscados duramente por alguns momentos. Tamira gritou e acenou
rapidamente em assentimento. Ela adorava quando ele a fazia obedecer.
Rafe pressionou o vibrador contra seu clitóris novamente, e o poder estava mais forte do que
antes. Tamira gemia felizmente, mas foi só por um segundo antes de ser reduzido a um leve
formigamento novamente. Droga, droga, droga . Ela tinha que apenas respirar, e apreciar a
doçura dolorosa, Tamira disse a si mesma.
A doçura virou selvageria quando ela menos esperava, como as mãos fortes de Rafe
agarrando seus tornozelos e espalhando-os para os lados. A vibração foi deixada a pulsar cada
vez mais contra o clitóris inchado de agonia. Rafe empurrou dois dedos de uma mão em suas
paredes vaginais e bombeou em diversas rápidas pinceladas, profundas. Ao mesmo tempo Tamira
sentia como se seu clitóris fosse explodir a partir da varinha.
Sentia-se tão vulnerável, exposta e levantada além do limite da excitação, e ela não podia
deixar de empurrar contra os dedos dele ansiosamente. Era tão bom, mas tão ruim, e ela não
Ooh estamos prestes a ter uma dose extra de loucura, pensou Tamira enquanto mordia com
no zumbido familiar, mesmo quando ele puxou-a para esse patamar de êxtase revolvente. Tamira
só podia adivinhar o que estava por vir, e estar amarrada e indefesa tornava tudo
assustadoramente excitante.
“Agora, para assegurar o seu bom comportamento”, disse Rafe.
Ela nunca tinha ouvido sua voz tão pesada e rouca. Sua audição parecia ampliada pela
venda, e descobrir o quanto Rafe estava se segurando, deu a ela uma emoção superior.
Tamira sentiu seus mamilos ficarem torcidos e apertou em seus dedos peritos, fazendo-a
ofegar ruidosamente em prazer e dor. Foi para prepará-la, ela logo percebeu, para os grampos
de mamilo fixando-se nos seus momentos depois. Tamira abafou um grito agudo e sentiu a corrente
que ligava os grampos sendo passado por Rafe enquanto ele advertia: “Mantenha-se nas regras e
as coisas não vão ficar mais difícil de manusear. Compreendo?"
Tamira só poderia dar um aceno apressado, firme. Não havia nenhuma maneira que ela
pudesse começar a falar neste momento. As sensações disparadas em seu quadro impotente
mantinha-a em um ângulo crítico onde ela não estava nem flutuante nem no chão, apenas em algum
lugar dentro desse vácuo indefinível da consciência carnal.
Aquela varinha ansiosa vibrava insistentemente em seu clitóris, mesmo que agora houvesse
mais o que distrair a Tamira cega de prazer. Rafe começou a sondar em sua vagina, mas desta
vez não com os dedos. A espessura do seu vibrador personalizado, criado a partir do molde de
próprio membro de Rafe, mergulhou profundamente em seu sexo. As vibrações do brinquedo em
seu clitóris pareciam penetrar até o vibrador, e pulsava dentro dela como uma entidade de vida
própria. Tamira gritou incoerentemente e quase desmaiou ao cair sobre os travesseiros, tamanha a
enormidade de tanta sensação de uma só vez.
Eu quero que você sinta tudo o que há para sentir. As palavras de Rafe de há muito tempo
sempre vinham à memória dela nesses momentos. Sempre, ele estava aplicado em levá-la lá , e
depois ainda mais além, testando seus limites e dando a ela a experiência de sua vida. Tamira não
podia esperar por mais e mais de que apenas alturas, e profundidades, para as quais ele poderia
leva-la.
Havia pressão nos restritores do calcanhar suficiente apenas para empurrar os joelhos para
trás e plantar seus calcanhares na cama. Rafe deslizou travesseiros para debaixo dela, um por um
até que ela era a mais exposta e aberta para ele. Ela foi engolida pelo comprimento de espessura
do falo agora pulsando profundamente dentro dela, graças à sua própria função de vibração. No
entanto, Tamira ainda sabia que seu corpo precisava e poderia lidar com mais, muito mais.
E oh, quão bem Rafe sabia. Já, ele começou a massagear o óleo em sua borda anal, dedos
primeiro provocando e, em seguida, exigindo, como ele logo empurrou seu dedo dentro de sua
bunda. Tamira forçava a respiração mas acabou em um gemido envergonhado de prazer. Quão
ruim ela era por amar quando Rafe dava-lhe um gosto do proibido!
Ele lentamente preparou-a com um dedo empurrando, depois dois. Substituindo esses
invasores dedos momentos depois, havia um plug anal médio penetrando lentamente sua
bunda. Tamira engasgou quando sentiu ele estalar no lugar, seu quadril escaldante como se ela
goles. Tamira começou a aquecer para suas atenções retornadas. Ele as manifestou cedo o
suficiente, quando o falo pesado dentro dela foi mais uma vez empurrado repetidamente em suas
paredes.
Ela não podia fazer nada além de sentir, combinado com o plugue anal enquanto apenas
camadas de carne os separavam. Quão deliciosamente esticada e completa ela estava! Seu
atormentador lindo puxou a corrente de mamilo enquanto aumentava a cadência do vibrador
mergulhado dentro de sua fenda. Aquelas mãos experientes dele trabalharam muito bem,
deixando-a louca; ele levou a multitarefa a um nível totalmente diferente. Tamira logo estava em
um estado cego de extrema angústia e excitação. Ela desesperadamente implorava por mais
prazer, empurrando seus quadris para cima no ritmo, incapaz de lutar contra isso. Por favor, por
favor, por favor . Seus gemidos e quadris pulsando foram a amostra necessária de que ela não
podia reprimir por mais tempo.
Então veio o silêncio total e a quietude.
De repente, o vibrador grosso e longo foi recuperado da ofegante e pulsante vagina. O
coração de Tamira instantaneamente relaxou quando ela teve a sensação de vazio de que ela
havia deixou Rafe decepcionado.
A retribuição veio logo: um tapa passava a mão dele sobre seu clitóris exposto. “Eu avisei
para não me desafiar.” tapa, tapa. “Por que você faz isso?” Outra série de tapas em rápida
sucessão, e Tamira engasgou, o corpo enroscado em si mesmo, tanto quanto era possível, mas
impotente de escapar de sua punição. “Eu preciso de sua resposta, Tamira.”
Seu peito arfava e ela quase não conseguia formar uma sílaba muito menos uma frase
inteira, mas finalmente ela conseguiu. “Não era o suficiente. Precisava de mais”, ela ofegava,
piscando para conter as lágrimas por trás de sua máscara de dormir.
“Menina má.” A borda forte de sua voz a fazia tremer apesar de si mesma. “Você sabe que
eu vou te dar tudo que você precisa quando você precisar, mas se você continuar me desafiando e
tomar o controle você não terá sequer a chance de terminar sozinha”, resmungou Rafe. “Vou
Bondade não , ela não queria isso. Tamira quase chorou quando a mão dele atingiu seu sexo
várias vezes, fazendo o clitóris pulsar. “Última Chance, Tamira, para ser boazinha como eu sei que
você é, e desfrutar”, acrescentou, em seguida, bateu seu clitóris novamente, por bom costume.
A varinha e o dildo foram retirados, deixando apenas o plug anal e a frustrada porém
castigada Tamira querendo provar que ela tinha aprendido a lição. Momentos depois, Rafe deu a
ela a chance. Sua audição extrasensitiva sentiu seus movimentos quando ele ia ficar na cabeceira
da cama, e ela só teve que virar o rosto para sentir o seu membro duro e pulsando em sua
bochecha.
Tamira não precisava perguntar o que fazer a seguir, até porque o aperto que ele deu em
seu cabelo dava uma indicação. Tamira sabia o quão bem ele gostava de sua boca sobre ele, sua
língua lambendo tanto quanto podia.
Ela ansiosamente o procurava com seus lábios e língua. Seus movimentos foram um pouco
restritos por suas restrições, mas ela fez o seu melhor para compensar suas frustrações, dando
longas e ansiosas lambidas, e sugando em seu eixo de carne. Movendo a cabeça de um lado para
o outro, ela encontrou os ângulos onde ela poderia inalar seu eixo grosso até o fundo de sua
igualmente se contraiam em comiseração psíquica para seu sofrimento. Não muito tempo agora,
talvez, estaria cheia de todas as maneiras que ela viria para desfrutar ...
A felicidade de Tamira abundava quando a voz de seu amante dizia a ela o quão boa ela
estava se saindo, e como ele amava como ela chupava. Ele a prometia, logo ele daria a ela
exatamente o que ela precisava e onde ela precisava.
Como que para provar seu ponto, Rafe foi ainda mais fundo entre as coxas e empurrou o
plugue anal ainda mais dentro dela. Tamira era um remendo estremecido de desejo neste momento,
sua boca chupando em torno de sua ampla coroa, de carne. Mais uma lambida, e ele gemeu e se
afastou. Tamira se sentia quase desprovida.
Mas não por muito tempo. As mãos libertaram seus tornozelos, e então, agarrou a parte de
trás de seus joelhos, orientando as pernas para dobrar contra seu corpo. A estrutura poderosa do
marido firme contra o seu corpo tremendo, e Tamira tensionava no seu pulso desejando que ela
pudesse ser livre para envolver os braços ao redor de seus ombros em recepção. Ela sabia que
ele tinha esperado o suficiente, como ela tinha. Já era hora, ela podia dizer, dele terminar isso.
Um suspiro de felicidade escapou de seus lábios no momento em que sentiu seu membro
grosso tocando sua fenda. Ele empurrou para dentro, alegando sua umidade. Ela silenciou e se
prendeu ao seu redor com suas paredes confortavelmente ansiosas. Ambos gemeram, deleitando-
se no poder da carne conectar carne. Eles sempre se sentiam como o encaixe perfeito juntos.
Logo as estocadas longas, profundas, e possessivas de seu amante dentro de seu sexo a
lembrou de todas as maneiras que ele possuía sua alma, corpo e mente. Ele extraiu mais de seu
prazer e dor, puxando o grampo de mamilo, bem como empurrando o plugue entre suas
nádegas. A plenitude e dor transmitiam em ondas sonoras para seu cérebro e quase derrotaram
sua insensibilidade.
Tamira gritou, mas não podia lutar contra isso, não podia se afastar de tudo, mesmo que seus
membros e corpo fossem livres para fazê-lo.
Ela adorava esse sentimento impotente, essa perda de controle e poder que ela dava
completamente de um para o outro. Quando Rafe tirou de sua vagina, ela engasgou em
antecipação, já ofegante para o que ela sabia que vinha a seguir. Ele havia preparado o
suficiente já, e seu esfíncter piscante tinha esticado mais do que suficiente para lidar com um
Rafe empurrou seus joelhos juntos e levantou-los ainda mais alto para tocar o queixo,
expondo-a ainda mais para ele, deixando-a desamparadamente aberta. Ele observou o seu eixo
lentamente posicionado contra sua doce bunda. Ele deixou os dedos pastarem as bordas
enrugadas ainda lubrificadas pelo óleo. Os músculos treinados da Tamira não tensionavam, mas em
vez disso pareciam aguardar ansiosamente a sua entrada. Soltando um palavrão, Rafe empurrou a
cabeça de seu membro dentro do pulsante anel anal.
Quase não dando tempo para Tamira para se ajustar, ele estendeu a mão para o vibrador
e mergulhou dentro da vaga e desesperadamente molhada vagina. Seu grito de êxtase o fez
endurecer a proporções dolorosas em sua bunda. Ele podia sentir a sua pressão descontrolada
sobre ele com seus fortes músculos internos. Igualmente palpável foi a sensação do seu sexo
pulsando em volta do vibrador de tamanho similar. Sua plenitude meramente poderia ser
imaginada, e ele podia dizer pela maneira como sua boca ofegava aberta repetidamente, que ela
estava em êxtase.
Rafe teria gostado de remover a venda e assistir seus belos olhos, mas ele queria tornar este
episódio ainda mais intenso e estimulante para ela, e ele sabia que a privação da visão permitia
isso.
Mantendo-se em cheque estava ficando quase impossível com a imagem sexy diante
dele. Os dois furos de Tamira preenchidos por ele, enquanto ele empurrava o vibrador dentro e
fora de sua vagina, empurrava sua plena dureza em sua bunda. Ele estava a centímetros de
agarrá-la, para bombear o traseiro duramente enquanto socava o ponto G com o vibrador longo
e grosso.
Mas tudo tinha o seu tempo. Ele sabia como escalar no ritmo para um efeito máximo, como
Tamira já conhecia e amava tanto. Se tinha algo que Rafe era, era completo. Ele não fazia meias
medidas, e até mesmo um ano depois de se conhecerem, ele ainda gostava de fazê-la gritar e ver
seu corpo se desintegrar sob todo o prazer, dor e êxtase que ele podia lhe dar. Assim como ela
era uma viagem onde ela embarcava de cabeça. Em todo esse tempo, através dos muitos meses
que estiveram juntos, nada havia mudado. Na verdade, se agravava ainda mais, a maneira que
ele precisava e respirava ela.
Nada podia beirar essa sensação, nem mesmo qualquer uma das coisas mais emocionantes
que ele pudesse pensar. Correr riscos, fazer acordos, drogas, quedas livres, ou mesmo as mulheres
mais belas do mundo oferecidas em um prato ao seu paladar impressionado... nada disso mexia
com ele. Só a Tamira já era tudo o que ele desejava. Ela era sua fantasia. Sempre.
Dentro dela, estirando-a, levando-a... juntos eles alcançaram esse paradigma selvagem, sem
fôlego, íntimo, um paradigma dolorido de alegria que era quase sagrado. Almas colidindo, sua
paixão ressoava em uma faminta harmonia. Como uma sede que não podia ser saciada.
Profundo como ele jamais havia estado na bunda dela, Rafe deixou seus movimentos
empurrarem o vibrador profundamente dentro de sua vagina. Ele conhecia a forma já que
combinava com seu, sabia que devia estar cutucando o ponto G dela. Sua mão livre se moveu
entre eles para tocar o clitóris. Ele observou os dentes dela rangerem, os lábios esticarem para
trás em uma infinita “agonia embutida no prazer”. A partir disso, e apenas a forma como suas
paredes apertadas pressionavam em torno de seu membro, ele poderia dizer que ela estava
esperando, respiração e ansiando pela sua libertação vir.
Ele sabia do que Tamira precisava. Ele pegou um ritmo, não apenas em seus dois buracos,
mas em seus mamilos punidos quando ele puxou a corrente adjacente de forma
intermitente. Lágrimas escorriam pelo seu rosto, assim como seus sucos fluiam em torno dele. Ela
formava o quadro perfeito. Deus, ela era tão bonita.
“Agora,” ele disse a ela, para que ela pudesse se mover para trás em seus impulsos. “Se
mexe para mim, querida.”
Rafe ainda deixava a venda, querendo que Tamira fosse tão auto focada quanto possível e
simplesmente se concentrasse em seu prazer. Ela girava seus quadris e apoiava nele tanto quanto
suas restrições permitiam. Ele amava o quão doce e quente ela era, a bunda esticada
deliciosamente apertando em volta de seu comprimento. Eles haviam treinado a bunda dela
durante meses com diferentes tamanhos de plugs para que ela fosse capaz de levar sua poderosa
espessura. Agora, cada vez que ele pedia a bunda dela, ele sentia uma onda transcendental em
saber que ela se sentia tão satisfeita quando ele sentia que poderia possuí-la por todos os
orifícios.
Como tudo que eles compartilhavam, ela sabia que ele não ia tomar nada como garantido e
que amava todos os aspectos da sua submissão.
“Eu vou te dizer quando você pode gozar”, sussurrou por cima de seu anjo contorcionista e
gemedor. A pele brilhante dela estava vermelha, os mamilos grossos estavam cheios, mesmo presos
entre as pinças de prata. Seu eixo parecia imensa empurrando dentro e fora de seu ânus
apertado e sexy. Porra, ele estava perto. Provocá-la durante estas longas sessões consumiram um
pouco dele também. Nenhuma sessão de disciplina aplicada si mesmo que fosse poderia mantê-lo
imune a ela por muito tempo.
No passado Rafe estava acostumado a estar no controle de tudo em seu mundo. Agora, em
sua bela vida juntos, a partir do momento em que ele descobriu sobre os trigêmeos, tinha jogado
essa noção para fora da janela. No entanto, Rafe sabia que ele não iria mudar para o mundo. Seu
casamento e sua família deram a ele tudo o que ele nunca tinha sonhado que poderia encontrar.
Capítulo Vinte e Quatro
Para Tamira, era o mesmo. Com Rafe sentiu que tinha conseguido o pacote completo. Mais a
ver com com ser um amante que poderia levá-la a cada nível ultrapassável de sensações, não
apenas fisicamente, mas emocionalmente. Logo seu corpo ficaria tenso, esperançoso, procurando
bombear ao coração, até que ele a dissesse aquele comando, “Vem”.
Era esse tanto de poder sobre sua mente que ele tinha: uma única palavra e ele tinha-a
instantaneamente despedaçada.
Tamira sentiu o buraco negro de seu orgasmo envelopar todo o seu ser. Ela gozou sem fim,
ilimitadamente. No segundo seguinte, Rafe também deixou sair com um rugido e gozou
profundamente na bunda dela. Eles pulsavam e balançavam juntos, consumindo cada onça do
paraíso até que nada foi deixado sem ter sido gasto.
Mais tarde, Rafe removeu cada dispositivo com cuidado de sua carne trêmula e então
lentamente removeu seu membro de seu traseiro, enquanto esfregando suavemente sobre o clitóris.
Tamira suspirou e ficou mole, sem se preocupar em abrir os olhos quando a venda também foi
removida. De qualquer maneira, ela estaria atordoada demais para perceber o que estava a sua
volta, não por um longo tempo pelo menos. Em vez disso, ela dependia de instinto como os braços
veio aquele impertinente sorriso sonolento dela, quando ela percebeu que o plug anal tinha
“Eu te amo”, ela sussurrou para o marido. Mal posso esperar para reviver o nosso jeito
especial de amar, de novo e de novo...
FIM
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Mesmo no ar condicionado do interior de seu Mercedes, Leah podia ver o brilho de calor
subindo do pavimento, nas proximidades. Foi mais um dia quentíssimo em Los Angeles, e quem era
esperto estava o passando dentro de casa confortavelmente ou ao lado de uma piscina azul
reluzente, usando óculos escuros e mergulhando na água sempre que o calor incomodasse.
Leah suspirou. Pelo menos, essa era a imagem que tinha de Los Angeles quando ela foi para
lá pela primeira vez. E era mesmo a realidade de alguns dos clientes de sua empresa. No entanto,
como uma advogada emergente no campo do entretenimento, suas horas eram longas, seu trabalho
era muitas vezes desgastante, e muitos de seus luxos, como seu carro amado, foram adquiridos de
segunda mão de pessoas que estavam em condições muito melhores.
Ela trocou olhares com um dos guardas de segurança que estava andando para cima e
para baixo na calçada. Eles já tinham conversado sobre quanto tempo ela estava autorizada a
esperar na área de embarque do aeroporto. Ela não sairia dali. Este caso poderia fazer sua
carreira, e a última coisa que ela estava disposta a fazer era estragar tudo por manter o Xeique
Zayn al-Fasi esperando. Ela estava se preparando para bater boca com o guarda novamente
quando houve um tumulto perto das portas.
Havia vários homens vestidos com ternos escuros formais. Eles até poderiam estar
impecavelmente vestidos para Nova Iorque ou Boston, mas no calor e atmosfera casual de Los
Angeles, eles pareciam irremediavelmente deslocados. Apesar do calor, nenhum deles pareceu
sentir a mudança do saguão do aeroporto com ar condicionado para o ensolarado calçamento
exterior.
Leah começou a se perguntar se era por eles que ela estava procurando quando seus
corpos se separaram e ela viu o homem de pé ao centro.
Ele era enorme, facilmente meia cabeça mais alto do que a maioria dos homens ao seu
redor, largos ombros e uma paciência nobre de uma leão se aventurando entre os animais
menores. Ele estava vestido todo de branco, túnica e calças cortadas para se adequarem ao seu
grande corpo, e o branco contrastou bem com sua pele escura, a barba acompanhado a linha de
sua mandíbula e a escuridão absoluta de seu curto cabelo preto.
Por alguma razão, Leah sentiu um frisson de tensão passando através de seu corpo. Algo
neste homem fez os cabelos na parte de trás do pescoço dela se levantarem.
Quase como se ele pudesse sentir seu olhar, ele se virou para ela. Agora ela podia ver que
seus olhos, que ela imaginara serem tão escuros quanto seus cabelos, eram na verdade de uma
chocante luz verde. Isso fez parecer como se ele pudesse ver através dela. Talvez, naquele
momento, ele pudesse mesmo.
Seu rosto, em repouso, estava calmo, mas no momento em que eles trocaram olhares, algo se
passou entre eles. Ele passou de repouso a uma espécie de avidez de caçador que fez o coração
dela bater mais rápido. Era assim que as gazelas na savana se sentiam antes de fazerem uma
corrida desesperada pela sobrevivência?
A abordagem do segurança acordou Leah de seu devaneio. De repente, ela percebeu duas
coisas. O homem de branco era provavelmente exatamente quem ela estava esperando, e o
segurança não iria impedi-la.
Com uma maldição murmurada, ela saiu do carro, ficando de pé e encarando o guarda. Ela
não era uma mulher alta; seus saltos pretos afiados a deixavam com pouco menos de 1,65m. Seu
cabelo castanho escuro estava preso em um coque intrincado, e ela usava uma elegante blusa
creme e uma calça escura que ela esperava que a ajudasse a parecer um pouco mais alta.
"Ei, eu disse que você só tem dez minutos para ficar aí, depois tem de sair," disse o guarda.
"Quinze," ela retrucou. "Eu li essa placa, e eu tenho quinze. Estou pegando meu passageiro
neste momento, então recue."
O rosto do guarda escureceu, e ele foi na direção dela. "Você fala demais," ele rosnou.
Em outro momento, talvez Leah teria sido intimidada ou desistido do trabalho em função
desta situação. Agora, no entanto, ela tinha uma missão a cumprir, e ela não podia ser distraída
"Tudo bem," ela retrucou, puxando seu smartphone. Com o toque de um botão, ela
transformou-o em um moderno dispositivo de gravação em alta resolução, e ela focou no homem,
"Nenhum lugar do mundo é seguro, velho amigo," disse Zayn sem rodeios. "Afinal de contas,
poderia você discordar do fato de que terei uma proteção com essa aqui?"
Leah piscou quando percebeu que eles estavam se referindo a ela. De repente, ela estava
presa sob os olhos escuros de meia dúzia de homens que pareciam estar inspecionando-la como se
fosse a segurança do xeique. Azim começou a falar novamente, mas Zayn o dispensou com um
aceno.
"Encontre-me no hotel. Vou pedir para a Sra. Montgomery me levar lá, e nós podemos
discutir nossa estratégia, uma vez instalados. Essa é a minha última palavra sobre isso."
Ela pensou que Azim continuaria argumentando. Ela já tinha ficado à margem de várias
discussões entre talentos e seguranças, mas, aparentemente, Zayn impunha mais presença do que
uma mimada estrela do rock ou ator iniciante resoluto. Uma vez feito o pronunciamento de Zayn,
Azim assentira brevemente.
"No hotel, então, meu senhor."
Como Azim afastara-se para lidar com o próprio transporte dos seguranças, Zayn se virou
para ela.
Os pais de Leah sempre diziam que era uma maravilha que ela conseguisse viver como
advogada quando sua boca simplesmente dizia o que quer que sua mente pensasse. Desta vez,
não foram nem palavras, mas uma risada brilhante.
tive que dirigir em Pequim e Calcutá, e deixe-me dizer-lhe, aqueles eram lugares incrivelmente
terríveis para estar em um carro. Então, a menos que você possa me mostrar um currículo
comparável, isso significa que não tem mesmo como eu deixar você dirigir este carro."
Por um longo momento, ele simplesmente olhou para ela, os olhos apertados. Isso deu a ela
tempo para rever mentalmente suas palavras e perceber exatamente como ela soou. Seu estômago
afundou.
Oh Deus, uma hora serei demitida e expulsa.
Em seguida, o xeique deu de ombros, um leve sorriso nos lábios. "Muito bem, vou confiar em
seu julgamento, Sra. Montgomery."
De alguma forma, ele a fez sentir como se ele estivesse fazendo um favor quando se sentou
no banco do passageiro. Ela ficou chocada por um momento, mas depois ela pulou para o lado do
motorista, grata pela súbita rajada de ar fresco.
Havia algo um pouco enervante sobre a maneira como ele a olhava com aqueles olhos
verdes, impressionados, conforme ela saía da vaga e juntava-se ao fluxo do tráfego. Lembrou-se
daquela repentina sensação de ser perseguida, de ser um animal de rapina que tinha sido
avistado por um predador. Ela se perguntou por que aquilo fez seu coração bater um pouco mais
rápido.
"Bem-vindo aos Estados Unidos, Xeique al-Fasi," disse ela, limpando a garganta. Ela era uma
velha profissional do silêncio quando precisava fazer as pessoas no banco das testemunhas
suarem, mas quando se tratava de pessoas que estavam simplesmente olhando para ela enquanto
ela tentava navegar na hora do rush, era, aparentemente, uma situação diferente.
"Xeique Zayn basta," disse ele, uma nota divertida em sua voz. "É assim que eu seria tratado
em Almira.
"Há... há algum nome diferente pelo qual devo chamá-lo?" ela perguntou, hesitante.
"Quando se tratar de registros de tribunais, devo ser chamado de Xeique Zayn ou Xeique
Zayn al-Fasi. Você, no entanto... você deve me chamar de Zayn."
A nota deliberada de doçura na última frase fê-la arriscar um rápido olhar para ele. Ele
parecia deslocado no carro dela, como se ela tivesse simplesmente visto um leão descansando no
confortável assento de couro. Foi lindo, ele estava simplesmente a observá-la, e, a qualquer
momento, ela sentiu que ele a atacaria. O que aconteceria depois disso...
"Zayn ..." O nome parecia estranhamente sensual em sua língua. Ela se obrigou a prestar
atenção no tráfego. A rodovia era rápida e selvagem, e precisava de atenção, mas mais do que
isso, ela também queria ter certeza de que não estava se concentrando demais na maneira como
ele estava fazendo seu coração bater mais rápido, na maneira como ela podia sentir um incomum
rubor subindo por suas bochechas.
dele.
"Então você estava falando a verdade quando disse que era habilidosa," disse ele.
"Sim, e, bem, este é o meu bebê," disse ela com um pouco de culpa, tamborilando os dedos
no volante. "Você poderia ser um piloto da NASCAR e eu provavelmente não o deixaria dirigir."
Zayn deu de ombros. "Eu gosto bastante de dirigir, mas quando se trata de ir de um lugar
para outro, prefiro cavalos. Eu dou bastante trabalho para meu motorista lá em casa, em Almira,
mas no final das contas, eu prefiro montar um cavalo. Essa é a única maneira de ver o deserto."
Algo sobre a ideia de ver Zayn em um garanhão do deserto a fez piscar um pouco, e ela
tossiu para esconder.
"Você pareceu um pouco assustado quando eu quis dirigir," ela comentou. "É... é que as
mulheres não dirigem em Almira?"
Seja qual fosse o espaço que ela estivesse tentando preencher com aquelas palavras pueris,
ele ficou carregado com um frio frígido e gelo. Ela nem sequer teve de olhar pelo espelho para
ver que a expressão dele estava congelada.
"É claro que as mulheres dirigem em Almira," disse, cortante. "Elas também têm empregos,
conquistam o nível superior, e votam. Eles votam desde os anos 1900, algo que não pode ser dito
Havia apenas silêncio do outro lado do carro, mas, desta vez, tinha de manobrar em volta
de um Corvette lento, e ela não teve tempo para olhar para ele.
"Quanto tempo até chegarmos ao hotel?" ele perguntou. Ela estava pelo menos um pouco
satisfeita por ele já não parecer tão gelado quanto antes, mas estava longe de seus tons mornos
anteriores. Isso poderia muito bem custar o seu emprego, e ela não poderia dizer que não merecia
isso.
"Vinte minutos, mais ou menos," disse ela, uma risada inadequada chegando em sua
garganta. Ela engasgou, um olhar horrorizado em seu rosto, mas ela sabia que tinha de se conter.
Ainda assim, ela sabia que tinha chamado sua atenção, e sabia que teria de explicar.
"Los Angeles é uma cidade de vinte minutos," explicou ela. "Quero dizer, nos últimos anos, ela
pode ter se tornado uma cidade de trinta minutos, mas o ponto é que qualquer coisa que você
queira, qualquer coisa que você queira comer ou fazer, fica a cerca de 20 minutos. Temos tudo que
você possa querer fazer, mas você tem de lembrar que são necessários vinte minutos para chegar
lá."
“Hmm. Muitas das coisas que desejo fazer tendem a levar muito mais tempo do que vinte
minutos... espero que valha a pena."
As palavras foram proferidas tão suavemente que Leah teve de reproduzi-las em sua
cabeça. As coisas que Zayn gostaria de fazer... que levassem mais do que vinte minutos.
Certamente ele não queria dizer o que ela achava que ele queria. Não, de modo algum.
Desviando de um grande caminhão de móveis, ela rapidamente decidiu que o silêncio valia
ouro. Se ela só conseguisse levá-lo para o hotel sem trocar os pés pelas mãos, talvez isso fosse
suficiente. Talvez ela ainda pudesse se safar desta, ou talvez um dos sócios da empresa estaria
disposto a escrever uma referência digna, às escondidas, depois de terem despedido dela.
Sua mente estava cheia destes pensamentos sombrios quando ela finalmente saiu da rodovia
e parou no Marseilles. Era um hotel luxuoso, em mármore branco por todas as direções e cercado
por uma vegetação luxuriante, que certamente não era nativa do calor de Los Angeles. Ela
encostou no meio-fio, onde um homem imediatamente apareceu para levar suas bagagens, que, ela
rapidamente percebeu, Zayn não tinha. O xeique viu sua confusão e teve pena dela.
"Eu queria ter certeza de que eu estaria adequadamente vestido para o Ocidente," ele
explicou. "Eu vou pedir para confeccionarem algumas roupas antes de minhas reuniões na
segunda-feira."
"Ah, claro," Leah disse sem muita convicção. Às vezes, ela ainda era pega de surpresa pela
enorme riqueza de alguns dos clientes da Hiller e Hiller.
abobadado - com calma aceitação. Se Leah estivesse sozinha, ela estaria muito mais inclinada a
olhar em torno dela em choque e admiração. Mas naquele momento, ela simplesmente murmurou:
"Por aqui," para Zayn, levando-o até o elevador.
Haviam reservado para ele a cobertura, é claro. O enorme apartamento se alastrava,
ocupando todo o andar superior do Marseilles. Conforme o elevador subia e subia, ela se sentiu
um pouco presa, mas, estranhamente, ela não tinha nenhuma vontade de correr.
Zayn parecia não ter nenhum interesse em falar, e apesar de Leah estar grata pela
oportunidade de manter a boca fechada e se certificar de que não se constrangeria ainda mais,
ela desejava saber o que ele estava pensando por trás daqueles finos olhos verdes.
Se o saguão do Marseilles era de cair o queixo, a cobertura era muito além do incrível. O
elevador se abriu para uma linda sala de estar rebaixada, cercada por sofás de frente para um
enorme centro de entretenimento de última geração. Mais à frente ficavam dois quartos e um
banheiro, fechados atrás de impressionantes portas duplas.
"Aqui está," ela disse o mais rapidamente quanto podia. "Espero que tudo esteja conforme
você desejava-"
Ele começou a falar, e ela queria ouvir o que ele diria, mas o celular tocou. Ele levantou um
dedo para mantê-la lá, e ele atendeu o telefone, afastando-se.
Agora que ela estava fora de seu carro e fora do trânsito, ela poderia respirar um pouco.
Os cabelos flutuantes que sempre escapavam de seu coque tinham escorrido absolutamente
selvagens, e ela distraidamente empurrou-los atrás das orelhas. Ela estava começando a se
preocupar com o que ela iria fazer quando seu próprio celular tocasse. Ela nunca responderia
normalmente a uma mensagem quando ela estivesse com um cliente, mas parecia que Azim estava
falando com Zayn, e eles estavam ocupados em uma conversa distraída no idioma nativo de
Almira.
Ela puxou o celular de sua bolsa e piscou.
Ei, você já o viu???????
Daisy, sua prima da Albânia. Daisy sempre foi a quieta da família. Ninguém tinha se
surpreendido quando Mira fugiu para se casar com a realeza do Oriente Médio, mas
absolutamente ninguém esperava que Daisy seguisse os passos de Mira.
Ele quem? Leah mandou uma mensagem de volta com cautela.
Você sabe! Zayn al-Fasi!!!!
Leah percebeu que estava olhando para os textos, múltiplos pontos de exclamação e tudo,
com uma grande dose de cuidado.
Daisy, quê diabos você sabe sobre isso? Minha empresa ACABOU de receber este aviso de que
nós seríamos anfitriões do xeique de Almira, e que seria melhor estarmos prontos se soubéssemos o
que era bom para nós.
Houve uma pausa conforme Daisy digitava uma mensagem mais longa.
Zayn é um velho amigo de Rashad. Ele tem alguns problemas reais com os quais eu sei que você
pode ajudá-lo. Eu prometo, você é a pessoa certa para lidar com o caso, e para lidar com ele. Vai
ficar tudo bem. Falei com Rashad, e até com Mira e Kahlil, e ambos concordam!
Leah apertou os dentes. Daisy era uma das pessoas mais positivas no mundo quando ela
animada, mas, às vezes, sua visão da realidade não correspondia exatamente com o mundo.
Daisy... Eu sou uma advogada de Direito do Entretenimento. Eu não sou uma especialista em
Direito Internacional ou seja o que for que ele precisa. Eu preciso que você entenda isso.
Não se preocupe! Você é exatamente o que ele precisa.
Leah pensou em sua gafe no carro e se encolheu. Quando Daisy estava errada, ela estava
incrivelmente errada, mas havia algo encorajador sobre a fé que a mulher tinha nela. Ela tinha
ouvido falar que Rashad era muito bom em restringir algumas das idéias mais erráticas dela, ao
mesmo tempo sendo absolutamente deslumbrante em mimá-la.
Ela começou a digitar uma resposta quando ela olhou para cima e viu Zayn olhando para
ela. Com uma maldição em voz baixa, ela empurrou seu celular de volta na bolsa. Para seu alívio,
ele não parecia zangado, apenas pensativo.
"Obrigada por me perdoar," disse ela. "Eu entenderia se você não perdoasse."
Pela primeira vez, Zayn sorriu para ela, uma exibição deslumbrante de dentes brancos que
contrastaram com seu rosto escuro. Ela tinha vivido em Los Angeles durante anos, cercada por
Não... sinto... sinto muito, eu acho que você está confuso. Eu sou uma parceira júnior da Hiller e
Hiller. Será Bryce Hiller que tomará conta de seu caso, provavelmente ele e Grant Chastain."
Seu sorriso ainda estava agradável, mas agora havia um pouco de dureza por trás dele.
"Não. Será você."
Uma série de argumentos apareceram na cabeça dela. Ela era jovem. Ela tinha apenas
alguns anos de experiência. Ela cutucaria várias feridas se roubasse este caso dos sócios seniores.
Ela fechou a boca para todos estes argumentos.
“Sim. Poderia, por favor, dar-me licença? Eu gostaria de descer ao saguão para fazer
algumas ligações."
Grant ficou totalmente em silêncio enquanto ela explicava a situação para ele, revelando
tudo, incluindo sua ligação com Daisy e Mira, embora ela tivesse deixado de fora o deslize com
Zayn no carro.
"Então... é assim que as coisas estão. Ele quer que eu atue no caso, e se você quiser vir
brigar com ele por isso, você está convidado a vir aqui pessoalmente e fazê-lo."
Grant respirou fundo. Ele era quase uma década mais jovem do que Bryce Hiller, mas, ainda
assim, muito mais velho do que Leah. Quando ela veio trabalhar na Hiller e Hiller, ele tinha sido um
dos seus maiores defensores. Ela podia ouvir a fé que ela tinha construído ao longo dos últimos
anos sendo testada naquela respiração longa.
"Tudo bem," disse ele. "Certo. Vou ver Bryce em alguns minutos, e eu vou acertar isto com ele
com uma condição."
"Qual?"
"Preciso que você esteja totalmente certa de que você pode lidar com isso. Você não pode
estar oitenta por cento certa, ou noventa por cento, ou mesmo noventa e oito por cento certa. Eu
quero um garantia de cem por cento de que você possa fazer isso, Montgomery. Caso contrário, eu
Por um longo momento, ela permaneceu no saguão com o telefone na mão. Ela se sentiu um
pouco tonta. Ela não tinha certeza com o que ela mesma havia se comprometido, mas havia algo no
ar que lhe dizia que sua vida tinha mudado.
Quando ela saiu do elevador e entrou no apartamento, ela ficou surpresa ao encontrá-lo em
silêncio. Então ela percebeu que Azim e seus homens provavelmente foram acomodados nos
em um afiado jeans escuro e uma camiseta preta que esticava sobre seu peitoral largo. Mesmo
com os pés descalços, ele se parecia com um aspirante a ator incrivelmente bonito saindo para uma
noite na cidade. A mudança repentina foi o suficiente para fazer a cabeça dela girar, e ela teve
que forçar para que sua boca fechasse.
"Aí está você," disse ela. "Eu falei com o escritório, e eu vou cuidar de seu caso."
"Eu não aceitaria nenhuma outra pessoa," disse ele com um encolher de ombros
extremamente casual. "Ou eles lhe davam o caso, ou eu teria de encontrar outra empresa."
Era uma política incrivelmente ruim perguntar para um cliente por que ele havia exigido os
serviços dela, mas Leah ficou tão curiosa por um momento que ela quase o fez. Em vez disso, ela
Leah ia perguntar o que ele queria dizer, mas então se lembrou, mordendo o lábio com uma
careta.
"O guarda de segurança," disse ela com desgosto. "Não foi o meu melhor momento."
Zayn riu, um som escuro e quente. "Então eu realmente anseio por ver qual poderia ser o seu
melhor. Preciso de uma lutadora, Sra. Montgomery. Preciso de alguém me ajude a acertar as
coisas."
"Para isso é que estamos aqui," disse ela com sinceridade. Era algo que ela havia dito para
muitos clientes, mas ela nunca foi tão sincera.
"Eu vou pedir comida," ela disse rapidamente. "Você provavelmente está morrendo de fome
do seu voo, e a última coisa que eu quero que aconteça é que você caia de fome quando nós
realmente começarmos a conversar."
"Muito bem," disse Zayn, sorrindo com tolerância. "Eu não tenho restrições alimentares, então
simplesmente peça o que você achar que nós dois gostaremos."
Ela sorriu. "Los Angeles tem alguns dos pratos mais interessantes do mundo. Deixe-me fazer
uma ligação. Você não vai se arrepender."
Ela pediu a comida em menos de cinco minutos, e então ela se acomodou para trabalhar.
"Então me fale sobre o que está acontecendo," disse ela, puxando seu tablet. "Eu preciso
ouvir tudo."
Por um momento, Zayn pareceu assustado. Ela percebeu com surpresa que ele a estava
observando enquanto ela pedia a refeição. Por um momento de auto-consciência, ela se perguntou
o que ele tinha visto, mas depois lembrou-se de que ele estava pagando por suas habilidades e
não por sua aparência.
Ele suspirou um pouco. "No fundo, é muito simples. Uma empresa de produção aqui em Los
Angeles chamada Ice Fields está criando um filme, e eu quero que eles parem."
Leah esperou para ouvir mais, mas ele simplesmente olhou para ela com expectativa.
"Vou precisar de saber mais do que isso," disse ela. "Eles estão infringindo algo que pertence
a você? Você ou um membro da sua família escreveu uma história ou filme muito parecido com o
enredo? Estas são coisas difíceis de provar, e quanto mais você me disser, melhor eu serei..."
indo tudo muito bem. Eles aprenderam, aprendemos com eles, e quando os enviamos para casa, foi
com uma grande quantidade de celebrações e agradecimentos. Presumi que tínhamos aprendido
uns com os outros um respeito mútuo com os respectivos jeitos e culturas. Há um mês atrás, eu
descobri que isso estava longe de ser verdade."
Um breve olhar de dor cruzou o rosto de Zayn, fazendo Leah chegar a tocar sua mão. Era
mais do que ela teria feito em outro caso, mas quando ela tocou sua pele quente, ela sabia que
era o certo a fazer.
Ele sorriu brevemente antes de continuar. "Eu recebi a notícia de um de meus adidos culturais
que a Ice Fields estava fazendo um set de filmagem em Almira e... bem, isso é baseado em
muito mais velho, mas ela era atirada. Quando ela descrevia aquele tempo, ela falava de si mesma
como uma leoa perseguindo sua presa, e ela não descansaria até que ele fosse dela. Eles se
amavam muito, e eles se casaram quando ela tinha dezoito anos."
“O que aconteceu com eles?” Leah podia ver, uma adolescente teimosa e selvagem em uma
terra estranha. Ela podia sentir o amor e a paixão que devem tê-la levado a seguir um homem
que se parecia com Zayn ao redor do palácio, aprendendo seus costumes e encontrando a
coragem para falar com ele, e depois falar com ele de novo quando ele a rejeitara por ser jovem.
O sorriso de Zayn foi irônico. "O que acontece com todos nós, se tivermos muita sorte," disse
ele. "Eles se casaram e governaram juntos por quase trinta e cinco anos. Ela era sua rocha, o
poder que mantinha as costas dele retas e seus olhos brilhantes, mesmo quando os assuntos de
Estado queriam devorá-lo por inteiro. Ele era sua paixão, e sempre que ele estava na sala, os
olhos dela o seguiam. Há quase três anos atrás, ela morreu de câncer, e meu pai, bem, ele não
estava interessado em viver sem ela."
Leah titubeou com aquela fria análise, e ela teve que se forçar a falar. "Isso soa como uma
história maravilhosa," ela arriscou.
A risada de Zayn era amarga. "Sim, e foi, e se essa fosse a história que eles quisessem
contar, eu deixaria que filmassem em Almira sem pedir um único centavo. Não, o que eles querem
filmar é uma farsa, com base em fofocas antigas que foram circulando por inimigos da minha
família por tanto tempo que ele se tornaram histórias esfarrapadas."
“O que você quer dizer?”
Zayn hesitou, e, quando ele falou em seguida, era como se as palavras estivessem sendo
arrastadas de dentro dele.
"A história que querem contar é um monte de mentiras. Eles querem contar sobre uma menina
inglesa corajosa que chegou em uma terra selvagem que estava dilacerada pela guerra. Eles
querem reduzir a minha mãe a uma criança assustada que tinha pavor de tiros, e que chamou a
atenção de um homem que era tanto animal quanto soldado. Ela é uma inocente que ele captura e
estupra, e então ele faz dela sua esposa e rainha de uma terra monstruosa. Ela vê a terrível terra
que deve governar, e ela está presa, mantida até que ela dá à luz um filho que muda tudo."
"Você," Leah adivinhou, estremecida.
"Sim, para minha consternação. Então, um filho aparece, e ela sabe que ela deve mudar
tudo. Ela parte para matar o maligno rei, mas antes que ela possa matá-lo, ele também a mata, e
morrem juntos, deixando uma criança que vai levar os bons ideais ingleses de sua mãe para a
barbárie de uma terra selvagem e retrógrada."
Leah se encolheu, porque ela pôde entender. Era como quaisquer destes filmes esquecíveis
que vinham saindo ao longo dos últimos anos. Ela poderia até mesmo adivinhar quais aspirantes a
estrela de cinema poderiam ser cotados para interpretar a inglesa corajosa que sofre e perde
tudo. Quando havia pessoas reais por trás disto, tornava-se uma verdadeira farsa.
"E você quer que esta história pare. Você quer que a produção cesse, isso está correto?"
Algo negro brilhou nos olhos de Zayn. "Eu quero que isso acabe," ele cuspiu. "Se estivéssemos
em uma época diferente e um tempo diferente, mostraria a eles o que significava brincar com a
família de um xeique de Almira. Gostaria de mostrar-lhes como um verdadeiro bárbaro se
comporta. Mas não. Eu quero que isso pare."
Leah assentiu lentamente. Esta era uma situação por que ela definitivamente já tinha passado
antes. Ela tinha trabalhado com os pessoas em trabalhos semelhantes, embora nenhum deles tivera
sido tão importante quanto a Ice Fields ou Zayn.
"Eu acho que sei qual será a resposta, mas eu tenho que perguntar," disse ela. "Você está
disposto a se contentar com um valor em dinheiro? Isso vai ser a primeira coisa que eles vão
oferecer."
Zayn bufou. "É claro que eles tentariam me comprar. Não. Isto não é algo que eu vou
aceitar."
“Certo. Só para ser clara sobre como prosseguiremos. Isto é bem próximo do que eu preciso.
Hoje à noite eu posso começar a montar meu dossiê, e, enquanto isso, vou enviar uma carta de
cessação e desistência para a Ice Fields. Em um mundo perfeito, eles vêem que estão ultrapassando
o limite e pisam no freio, mas eles não vão fazer isso. Esta é apenas uma formalidade."
Zayn olhou-a com algo novo em seus olhos. Parecia respeito e uma espécie de admiração
que ela não costumava ver nos homens, particularmente aqueles que eram ricos e poderosos.
"Parece que você está pronta para ir para a guerra por mim," observou ele.
Leah sorriu. "Em muitos aspectos, isso é exatamente o que estou fazendo. "
Então ela fez uma pausa. Uma das primeiras regras do negócio era que ela não deveria
deixar seu coração ignorar seu bom senso. Ela nunca deveria deixar que a paixão tomasse as
rédeas quando ela precisasse de uma cabeça fria. No entanto, havia algo sobre Zayn que lhe
dizia que se havia algo que ele respeitava, esse algo seria a paixão. Ele iria entender isso.
"Eu vou fazer tudo que puder para parar a produção deste filme," disse ela. "Eu não vou
parar até que eles desistam. Pode não ser fácil, e tenho certeza que haverá algumas partes que
parecerão muito escuras, mas vou fazer o meu melhor para você. Vou te dar tudo o que tenho."
Zayn assentiu lentamente. "Na longa história de Almira, fomos para muitas guerras, inúmeras
lutas. Na última geração, temos nos mantido bem longe deles. Como é estranho vir para outra terra
e me preparar para uma batalha com você como minha amazona. Muito bem, Sra. Montgomery.
Algo em Leah tremeu com a ideia de submissão, mas ela ignorou. “De que você precisa?” ela
para irmos comer e beber. Partir o pão é sagrado em todo o mundo, e é isso que temos de fazer."
Leah mordeu o lábio. Nada a excitava mais do que a ideia de ir se juntar a Zayn, mas havia
uma grande quantidade de trabalho a ser feito. "Nesta tarde, preciso elaborar alguns papéis e
preparar a carta de cessação e desistência. Eu preciso informar Hiller e Hiller sobre o que está
As próximas horas se passaram voando. Se Leah tivesse uma dúzia de braços, ela ainda
teria encontrado algo para cada um deles fazer. Com seu fone de ouvido, ela foi capaz de falar
com Grant, e, mais alarmantemente, com Bryce. Grant confiava nela, mas Bryce não tinha certeza
sobre deixar um grande caso ir para uma advogada que ainda era, como dizia, "molhada atrás
das orelhas e tapada como uma caixa de martelos."
"Eu sou a única que ele quer," disse ela, falando mais bravamente do que ousara fazê-lo
antes. "Vá em frente e fale com ele sobre isso, se é isso que você quer fazer."
Por um momento, ela pôde ouvir a velha máquina de guerra funcionar dentro da mente de
Bryce. Ela sabia que ele estava fazendo exatamente isso, de propósito. Era aqui que, se ela
estivesse menos convicta sobre o que estava fazendo, teria deixado ele levar o caso. Em vez disso,
ela esperou em silêncio.
"Certo. É seu, mas Deus te ajude se você não for bem sucedida. É sério, Montgomery. Você
chegue naquele homem, e fique tão próxima dele quanto sua própria sombra enquanto ele estiver
em Los Angeles, tudo bem?"
"Tudo bem," ela respondeu levianamente.
Ela teve uma série de casos semelhantes buscados pelo excelente departamento paralegal, e
ela enviou a ordem de cessação e desistência à Ice Fields. Foi só olhar através do histórico da
empresa de produção que ela conseguiu ver que eles haviam feito coisas semelhantes
anteriormente, pegando histórias supostamente verdadeiras e as transformando em tragédias
melodramáticas que eram esquecidas apenas alguns meses depois. Ela perguntou-se amargamente
se alguma das pessoas que tinham tido suas vidas devassadas pela Ice Fields possuía o poder de
fazer algo a respeito. Bem, em que dependesse dela, ela se certificaria de que eles não fariam
isso novamente.
Leah estava de banho tomado e se dirigindo para seu closet quando seu telefone tocou
novamente. Por um momento, ela estava convencida de que devia ser Zayn, e que ele tinha
encontrado alguma companhia mais adequada para a noite que sua advogada.
Para sua surpresa, era Daisy.
"Se você estiver perguntando sobre um caso de direitos autorais que se transformou em um
processo de calúnia e difamação, vai muito bem. Se você estiver falando... na verdade, eu desisto.
Do que você está falando?"
Daisy gemeu. Ter casado com Rashad, o governante de Marat, tinha realmente feito bem
para a timidez de sua prima. Durante anos, ela definhara na sombra de Mira, mas agora que ela
era uma rainha independente, ela floresceu. "Eu estou falando sobre Zayn! O que você achou
dele?"
"Ele é... ele é muito apaixonado, muito dedicado àquilo que estamos fazendo aqui... Daisy,
quê diabos você tem em mente?"
A risada de Daisy estava animada. "Rashad me levou para conhecer Zayn há apenas alguns
meses atrás. Na primeira vez que o vi, ele estava tentando montar um garanhão do deserto que
estava vagando pela área há anos, um grande e belo animal branco. Ele montou em seu lombo,
agarrando forte, e quando ficou cansado, ele falou tão docemente com o cavalo que este fez
exatamente o que ele disse."
"Isso... parece uma mentira, Daisy."
"Acredite ou não, como quiser. Rashad me disse que toda a família de Zayn leva jeito com
cavalos, mas mais do que isso, eles levam jeito com cavalos porque eles entendem a paixão. Então
eu pensei, quem eu conheço que tenha muita paixão..."
Algo na descrição de Daisy sobre Zayn domando um cavalo selvagem fez Leah corar, mas
ela espantou o pensamento. "Daisy, diga-me que você não enviou este homem do outro lado do
maneira que o Rei Arthur pertence à Inglaterra, sabe? Você é a única pessoa que eu poderia
pensar que iria defendê-la da maneira certa. Que entenderia. Eu sabia que você, mais do que
ninguém, não o desapontaria."
Apesar de tudo, Leah foi tocada pelas palavras de sua prima. "Não tenho nenhuma intenção
de desapontá-lo," ela prometeu. "Só que... se você enviar quaisquer outros xeiques bonitos para
mim, um pequeno aviso prévio talvez fosse bom?"
A risada de Daisy era a sua única resposta, e, em seguida, Leah ficou sozinha para se
aprontar. O tempo foi passando, e, como ela tinha dito a Zayn, levaria vinte minutos para ela voltar
ao hotel. De repente, tudo em seu closet parecia muito suburbano, muito sem graça. Ela iria se
encontrar com um homem que era conhecido em todo o mundo por seu poder e riqueza, e ela se
vestiria como... uma advogada.
Ela empurrou algumas coisas em seu closet, e seu olho pegou um brilho branco.
Certamente não... mas, em seguida, como se tivesse uma mente própria, sua mão se estendeu
para agarrar o vestido na parte de trás.
Era um vestido curto sem mangas, branco puro exceto por um desenho de galhos pretos e
flores vermelhas caindo que eram estampadas pela peça. O decote ia até sua garganta em uma
gola mandarim, mas a bainha deixava um comprimento quase indecente de perna à mostra por
baixo. Estava em um incrível saldão na Rodeo Drive, e sem pensar sobre onde ela iria usá-lo ou
para quem iria usá-lo, ela o pegou. Ele estava jogado na parte de trás de seu closet... até agora.
"Tudo bem," ela sussurrou, puxando-o. "Vamos ver como vai ser."
***
Quando chegou aos degraus da frente do Marseilles, ela se surpreendeu ao ver Zayn e sua
escolta. Ela jogou as chaves do carro para o manobrista, subindo as escadas lentamente. Os únicos
saltos que realmente combinavam com este vestido eram de uma viva cor vermelho cereja, mas
eram também três centímetros mais altos do que ela estava acostumada.
"Xeique Zayn, pensei que ainda estaria no andar de cima..."
Seu sorriso era largo, fazendo com que ela sorrisse de volta.
"Zayn," disse ele com firmeza. "Eu me recuso a sair deste lugar até que você esteja disposto
a me chamar por meu nome certo."
"Zayn," ela repetiu, sorrindo com a forma que o nome dele soou em sua boca.
"E você, como devo chamá-la?"
"Leah," ela respondeu prontamente. Após aquele sorriso, não havia como ela deixá-lo
chamá-la de Sra. Montgomery.
Seu sorriso se transformou em uma risada verdadeira, e ele lhe ofereceu o braço. Ela o
pegou automaticamente, sem deixar de notar a forma como aqueles olhos verdes percorreram seu
corpo de cima a baixo. Ela sabia que deveria dar um basta nisso, mas, agora, pareceu
simplesmente muito bom. Ela disse a si mesma que ela estava fazendo exatamente o que Grant ou
Bryce teriam feito. Ela estava trabalhando com seu cliente, conhecendo-o, tranquilizando-o e
incutindo nele um senso real de confiança. Ela tinha certeza de que nenhum deles fazia isso usando
um vestido tão curto, mas ela ignorou esta parte.
“Para onde estamos indo?” ela perguntou. "Eu não posso imaginar que o seu hotel precise
que você se vista assim."
Zayn tinha se trocado novamente, desta vez em um terno bronze que parecia que havia sido
feito para ele. Uma joia verde piscava em sua lapela, e seus olhos eram tão perigosos quanto o
vento antes de uma tempestade. Ele não se parecia com um homem que ficaria em seu quarto de
"Bem, pensei que deixaria esta parte com o motorista. Pedi para ele que nos mostrasse o
melhor que Los Angeles tem para oferecer."
Leah ia perguntar de que motorista ele estava falando, e, em seguida, uma limusine preta
estacionou habilidosamente no meio-fio. Em um gesto de Zayn, sua guarda de honra empilhou-se
em carros escuros na frente e atrás da limusine, e ele a conduziu pelos degraus e para o carro. O
queixo de Leah caiu uma vez dentro do carro de luxo. A área de sentar era quase tão grande
quanto a sala de estar em seu primeiro apartamento, e o conjunto de copos de cristal amarrados
às costas dos bancos brilhava com pura fortuna.
Ela deve ter feito um bom trabalho para esconder sua admiração porque Zayn arqueou
uma sobrancelha para ela.
"Será que isso não atende aos seus padrões?" ele perguntou, sua voz provocante. "Eu
deveria ter pedido os dragões, em vez disso?"
"Não, isso é incrível," disse ela, recostando-se no assento de couro. Quando ele veio para se
sentar ao lado dela, seus joelhos se tocaram. Seu calor era imenso, e ela pensou por um momento
que ele tinha trazido um pouco daquele sol quente do deserto com ele.
"Eu tinha a ideia de que você não era uma mulher que fosse facilmente impressionada com
as coisas materiais, mas tenho certeza de que você vai me perdoar por tentar."
"Nem dragões e nem todos os carros, mas fiquei impressionada com seus cavalos." As
palavras saíram espontaneamente, mas estava satisfeita ao ver os olhos de Zayn alargarem um
pouco, e seu sorriso, tão encantador anteriormente, ganhara um elemento de calor que estava
faltado anteriormente.
"Cavalos? Almira tem um dos melhores estábulos do Oriente Médio, mas o que é que você
sabe sobre cavalos?"
"Falei com minha prima Daisy," disse ela, sentindo-se um pouco como uma colegial que tinha
sido apanhada passando notas. "Ela me contou sobre como ela e seu marido viram você
acalmando um garanhão. Ela disse que toda a sua família tem um dom para isso."
Zayn assentiu, um sorriso torto no rosto. "Sua prima é tão amável quanto linda," disse ele.
"Francamente, se você me perguntar, eu simplesmente direi que o que minha família tem é um dom
raro para teimosia. Temos sido cavaleiros ao longo dos séculos, e uma coisa que você aprende
depois de ser jogado longe várias vezes por cavalos é que se você puder simplesmente se segurar
no lugar, eles geralmente se adaptam a você."
"Ela disse que aquele garanhão branco que você estava amansando finalmente se acalmou.
Zayn riu com tristeza. "Ele é um diabo ainda. Ele está feliz em comer o alimento que nós lhe
damos, e é claro que ele gosta de ter toda a água fresca com que ele poderia sonhar. No entanto,
eu sou o único que pode montá-lo, e quando o cruzamos, devemos ter muito cuidado para escolher
a parceira ideal."
"Uma égua de temperamento bem moderado, não é?"
Zayn deu de ombros, e por algum motivo, naquele momento, ele travou os olhos nela. Aquele
verde era uma cor em que ela poderia se afogar, e quando ela os viu, ela pensou em terras em
que nunca esteve, do outro lado do mar.
"Seria uma maneira de fazê-lo, eu acho," disse ele. "Em Almira, nós não cruzamos para a
docilidade, contudo. Quando penso em uma parceira para um garanhão tão selvagem e
acostumado com sua liberdade como Bayzid, eu penso em uma égua capaz de ficar firme e lutar.
Uma égua que possa servir, mas que nunca será uma escrava."
Por um momento ofegante, Leah não sabia o que ia acontecer. Era um lugar estranho para
estar, onde quase tudo parecia possível. Então, para sua surpresa, Zayn quebrou o momento. Ele
olhou para baixo, e o momento tinha acabado.
"Você me deixa falar demais sobre os meus cavalos," disse ele facilmente. "Olha, aqui
estamos nós."
Leah se assustou ao ver que em vez de estarem em uma das casas noturnas ou restaurantes
notoriamente ocupados e cheios de estrelas de Los Angeles, eles haviam ido até uma pequena
galeria em torno da parte de trás de um edifício um tanto velho. O motorista parecia
extremamente confiante, no entanto, e Zayn a conduziu para dentro, sua guarda de honra com uma
presença ameaçadora mas sutil em torno deles.
O local era tranquilo, mas mais de uma vez Leah viu estrelas discretas e suas famílias em
todo o restaurante. Los Angeles estava cheia de segredos bem guardados, e esse parecia ser um
deles. O Shiroyan acabou por ser um tradicional restaurante japonês, ou pelo menos era assim que
Lado a lado com as opções de dar água na boca de sashimis e tigelas bem preparadas de
guisados de carne, havia rolinhos de que ela nunca tinha ouvido falar antes. Alguns deles contavam
com alimentos de outros lugares da Ásia, enquanto que alguns eram tipicamente enrolados com
itens da cozinha tradicional japonesa, como steak tartare e coelho.
Leah ficou intrigada, e quando Zayn a deixou fazer o pedido, ela escolheu itens que nunca
tinha visto antes.
"Você já esteve aqui antes?" Ele perguntou a ela após a garçonete anotar os pedidos.
"Oh Deus, não," ela respondeu, "mas se eu estou aqui agora, farei o meu melhor para ver o
que tem de bom."
A comida estava incrível, e durante todo o tempo ela estava ciente do grande corpo de
Zayn ao lado dela. Seus homens estavam espalhados ao redor, e embora soubesse que eles
estavam sozinhos, pareceu muito que eles eram simplesmente um casal em um encontro.
Sim, claro, o xeique incrivelmente rico e bonito de Almira marcaria um encontro com uma
advogada de Los Angeles.
O simples fato de pensar nisso fez ela se sentir atrevida. Ela estava confiante e impetuosa
de um modo que ela raramente ficava quando estava realmente em um encontro, e mais do que
uma vez ela fez Zayn parar e olhar para ela com aquela combinação de humor e interesse que
ela estava começando a amar.
"Tudo bem," ela disse quando eles estavam quase terminando. "Eu sou sua amazona, e você
é o senhor que irá para a batalha. O que temos que fazer para selar o negócio? Não vamos
beber? Vamos fazer alguma coisa com sangue e cuspe?"
Zayn riu. “Não, e antes de eu sair, quero saber exatamente o que você pensa que fazemos
com sangue e saliva. Não, tudo o que fazemos é comer as mãos uns dos outros. Isso mostra
confiança em ambas as direções. Depois disso, você será minha amazona, e eu vou confiar em você
em todos os sentidos."
Era um pedaço incrivelmente delicioso, mas, por algum motivo, ela não se incomodou com a ideia de
compartilhá-lo com Zayn.
"Tudo certo. Depois de comer esta... esta coisa deliciosa, eu serei sua amazona, e vou lutar
suas batalhas, protegê-lo de todas as maneiras, e... e... confortá-lo durante a noite."
Ela não tinha certeza de onde essa última parte tinha vindo, mas pareceu certo. Zayn
parecia que ia rir dela, então ela empurrou o pequeno rolinho na boca dele. Seus pequenos dedos
roçaram seus lábios, e, inesperadamente, seus dentes afiados, enviando um tremor direito por seu
corpo. Havia algo por trás deste ritual. Era muito mais íntimo que ela tinha pensado que seria
quando ele estava simplesmente descrevendo a ela.
Ele mastigou com toda evidência de prazer, mas ele nunca tirou os olhos dela.
"É bom," disse ele, e ela não tinha certeza se ele elogiara suas palavras ou o próprio
alimento. "Tudo bem, minha vez."
Ele pegou um de seus próprios rolinhos. Momentaneamente, ela se encontrou cativada pela
graça de seus dedos, pelo único anel de platina que piscava no dedo médio de sua mão direita.
Ele era, em muitos aspectos, um homem surpreendentemente belo.
"Eu aceito que você me sirva como amazona, e eu juro que todas as batalhas para as quais
eu mandar você lutar por mim serão justas e honestas, e vão cobri-la em glória e você nunca vai
ter motivos para duvidar por um só momento de que você luta ao lado dos anjos. Vou seguir seu
conselho, e vou protegê-la como se fosse meu próprio coração, e, claro, vou consolá-la durante a
noite."
Hesitante, Leah abriu a boca, e ele a alimentou com uma mordida de seu rolinho. Era um
pedaço primorosamente decadente, uma fatia de barriga de atum cru com um aioli de alecrim, mas
ela só conseguia se concentrar no toque de seus dedos calejados, que roçavam seu lábio inferior,
deixando-a ligeiramente tonta. Era como se toda a luz tivesse se apagado na sala, deixando Zayn
Estava na ponta da língua dela provocá-lo para continuar fora, que ela esperava muito
mais de um homem tão rico e mundano, mas se lembrou de que ele tinha, afinal, viajado durante a
maior parte do dia.
"É claro," disse ela.
Ela esperou ele pagar a conta, deixando uma gorjeta tão generosa que fez os olhos da
garçonete pularem para fora. Em seguida, estavam de volta na limusine para a viagem de volta
para o Marseilles.
Algo sobre o jantar, generoso que fora, havia deixado ela exausta. O dia pareceu uma
longa miragem, desde a luta com o guarda de segurança, passando pela burocracia do caso, até
ouvir as histórias de Zayn. No passeio de vinte minutos para voltar ao hotel, ela se viu pressionada
contra o corpo dele, inclinando-se contra ele como se eles já tivessem voltado para casa juntos de
deliciosos jantares por cada noite de suas vidas.
Havia algo reconfortante sobre isso, algo real, que era pura loucura pois ele era, afinal, seu
cliente. Algum tempo depois que isso terminasse, provavelmente mais cedo do que mais tarde, ele
iria pegar um avião e voltar para Almira...
Por alguma razão, o pensamento a fez estremecer, e ela procurou esquecer isso.
Zayn deve ter notado, porque ele colocou seu braço ao redor dela, puxando-a firmemente
contra ele. "Você está bem? Devo pedir para o motorista desligar o ar condicionado?"
"Eu estou bem," ela disse suavemente. "É só... eu não sei, talvez um pouco solitária?"
Eles fizeram a viagem em silêncio, e quando chegaram no Marseilles, ela hesitou. Ela sabia
que deveria chamar para pegarem seu carro, mas, em seguida, Zayn virou-se para ela com
expectativa. Ela só podia rezar para que ele nunca descobrisse o quão convincentes aqueles olhos
verdes eram quando estavam suaves e quentes.
"Suba por um momento," disse ele. "Minha secretária em Almira me mandou um fax com
alguns documentos que ela achou que você deveria ter."
"Você é muito bonita," Zayn disse casualmente, como se ele estivesse apenas dizendo que
horas eram.
Leah riu um pouco. "O vestido é bastante incrível. Eu o vi, e eu simplesmente tinha que-"
"Acho que não falei sobre o vestido," disse Zayn com um sorriso. "Só sobre a mulher
vestindo-lo."
Leah sabia que suas palavras eram apenas uma gentileza. O máximo que as pessoas
poderiam dizer sobre ela é que ela era bonitinha, e isso em um bom dia. Em um dia de tribunal,
quando ela precisava ser tão afiada quanto uma navalha e maldosa como um tubarão, diziam
outras coisas.
Eles ficaram em silêncio até chegarem à cobertura. Alguém tinha deixado as luzes acesas,
"E os papéis?"
"Bem aqui," disse Zayn, entregando a ela uma pasta de documentos bem arrumada. "Ela
estava convencida de que você deveria tê-los para que pudesse progredir."
"Se você me der o número dela, posso falar com ela pessoalmente também," Leah ofereceu.
"A menos que você queira se envolver neste processo, não há necessidade de se incomodar. Afinal
de contas, na verdade, seu trabalho deve ser o de simplesmente sentar e deixar-nos fazer nossos...
trabalhos..."
Leah percebeu que ela estava divagando, e depois, que Zayn estava chegando mais perto
dela. Ela sabia que ele era um homem grande, mas na penumbra do seu apartamento, com o
barulho do mundo preso longe deles, ele enchia sua visão. Por algumas vezes, durante o jantar, os
poucos botões da parte de cima de sua camisa haviam se desfeito, revelando um triângulo de pele
bronzeada por baixo. Por um momento breve e louco, Leah teve um desejo de levar os lábios até
aquela pele, para beijá-lo.
"Eu vi você hoje lidando com aquele policial," Zayn disse suavemente. "Eu vi o fogo em você,
e eu sabia que se eu ao menos não te contasse, eu me arrependeria por todos os dias desde que
nasci."
"Isso... pode ser um tempo muito longo," Leah ofereceu. Passou a ideia na parte de trás da
cabeça dela de que ela deveria se afastar, que deveria fazer algo para manter uma distância
profissional. No entanto, agora, ela não se sentia muito como uma profissional, e a última coisa que
ela queria era manter a distância.
"Para dizer o mínimo. Então, agora, eu quero te dizer que eu vejo aquele fogo em você, e o
que eu quero muito, o que queima dentro de mim, é a necessidade de possuí-lo para mim."
Uma pessoa não pode possuir outra. Ela não era um prêmio a ser ganho. Essas palavras e
outras emaranharam-se na mente de Leah, mas elas voaram para longe como folhas de outono
quando ele se aproximou e tocou com a ponta do dedo o queixo dela, levantando seu rosto para
Com uma elegância e graça que lhe tiraram o fôlego, Zayn abaixou a cabeça para
alcançar a dela. O primeiro toque de seus lábios em sua boca fora elétrico, tão suave que ela
poderia gemer. Ele fez isso uma e outra vez, um pouco mais suavemente do que ela desejaria, e
ela mal percebeu que aqueles tremores se espalharam por todo o seu corpo. Ele estava brincando
com ela, levando-a a um quase clímax, e ela não sabia quanto tempo mais ela poderia suportar.
"Por favor," ela sussurrou.
"Por favor pare?"
"Não, por favor mais."
Seu riso era uma coisa escura, e depois a sua boca caiu na dela. Se antes ele tinha sido
delicado e provocativo, agora aquela delicadeza fora deixada para trás, dando lugar para algo
muito mais primitivo. Seus braços arrastaram-na contra seu corpo, e a língua dele mergulhou entre
seus lábios. Ela gemeu um pouco, mas ela não podia deixar de chupá-lo, descontroladamente
ciente do calor dele, de sua pesada ereção pressionada contra sua barriga, da forma como as
seus saltos ridículos, ela ronronou de prazer e jogou os braços em volta do pescoço dele.
Ele a levou para o quarto, que era dominado pela vastidão branca de uma cama enorme.
Ela teve um momento de observar seu tamanho antes de ele deitá-la sobre ela. Seus saltos tinham
saído em algum lugar entre a sala de estar e a cama, mas ela não se importava. Ela assistiu a
Zayn lentamente despindo-se para ela, revelando, centímetro por centímetro, um corpo bronzeado
que a fez querer tocá-lo imediatamente. Em vez disso, ela se segurou até que ele estivesse nu e
rastejando para a cama com ela.
chamas. Ela percebeu que estava se contorcendo no colchão, mas ela não se importava.
Finalmente, ele recuou e a ergueu em uma posição sentada. Ela sabia que ele era
elegantemente musculoso, e agora ele lhe mostrou o quão forte era. Ele levantou o vestido dela e
também tirou o sutiã. Agora, ela sentava somente de calcinha, olhando para ele.
Ela estendeu o braço suavemente para ele, hesitando como se pudesse dizer não. Em vez
disso, seus olhos verdes, brilhando sob a luz suave, apenas se arregalaram quando ela tocou seu
ombro, passando para baixo até seu peito musculoso e depois de volta para seu pescoço. Ela
tocou-o de leve, correndo apenas as pontas dos dedos sobre ele até ele tremer.
Ela percebeu que tinha poder sobre ele neste momento. Ela podia ver a forma como o corpo
dele tremia por ela, a necessidade crua nele. Mordendo o lábio, suas mãos pousaram seus quadris,
e depois contra a dura coluna de sua ereção. Ela não pôde deixar de ficar ofegante quando
sentiu seu tamanho e o calor de seu pinto. Era como seda sobre o aço em sua mão, e quando ela
deslizou seu dedo na umidade da ponta, ele gemeu profundamente em sua garganta.
"É..."
"Por favor, mais," ele murmurou, suas palavras um eco deliberado da sua fala de antes.
Mordendo o lábio, ela fechou os dedos ao longo do comprimento de seu membro,
acariciando até que ele gemeu novamente. Algo sobre ser capaz de invocar esse desejo nele fez
um tremor de necessidade se desencadear através dela. Era como se ela pudesse sentir seu desejo
e seu prazer como se fossem dela. Ela fechou as pernas com força, mitigando esse prazer
conforme ela acariciava seu pênis.
Seu corpo tremia, seus punhos cerrados sobre os lençóis, mas bem quando ela pensava que
ele tinha de ceder, que ele chegaria ao orgasmo, ele a surpreendeu mais uma vez.
Ele a pegou e rolou, deitando-a. Na penumbra da sala, ele levantou-se sobre ela,
bloqueando toda a luz. Por um momento, ela se perguntou como seria se sentir uma menina
capturada, levada sorrateiramente para a tenda do xeique.
"Uma mulher tão linda," ele murmurou.
Suas mãos acariciaram as laterais dela. Quando chegaram à sua calcinha, ele hesitou por
um momento, e depois, com um encolher de ombros, ele simplesmente a rasgou de seu corpo. Ela se
partiu com um ronronar áspero, e até mesmo isso ela sentiu como um tipo especial de prazer.
Agora ela estava inteiramente nua. Não havia nada entre ela e esse homem poderoso, e uma
emoção erótica a percorreu.
"Eu posso sentir seu cheiro," ele murmurou densamente, acariciando os dedos sobre seu púbis.
Após ele mencionar isso, ela percebeu que podia sentir seu próprio cheiro também, aquele cheiro
forte de almíscar e desejo que a fez gemer. Com apenas a menor pressão das mãos dele, ela
abriu as pernas, deixando que ele a visse com mais clareza que ela jamais houvera permitido
qualquer outra pessoa.
"Ah, olhe como você está pronta para mim," ele sussurrou. "Olhe como seu corpo chora por
mim."
Ele acariciou seus dedos ao longo da entrada, trazendo a umidade para que pudesse
circular seu clitóris. No seu primeiro toque infalível, ela quase caiu da cama, mas, em seguida, ela
cavou seus calcanhares, rangendo os dentes. Seu toque lento e insinuante trouxe o fogo que vivia
no centro dela até a superfície, criando uma necessidade nela que nunca havia sido sentida ou
preenchida antes. Ela precisava segui-la. Ela precisava ver aonde terminava.
Antes que ela estivesse quase pronta para ele parar, ele tirou a mão. Ele riu quando os olhos
dela se abriram, chocados e necessitados.
"Logo, logo eu vou te dar o que você precisa, querida," ele murmurou. "Confie em mim,
apenas confie em mim um pouco mais."
Ela engoliu em seco, observando ele alcançar a mesa de cabeceira e retirar uma nova caixa
de preservativos. Ela assistiu, atenta a um certo fascínio, conforme ele puxava a bainha de látex
sobre sua ereção. Leah não conseguiu se conter. Ela estendeu a mão para tocá-lo com dedos
suaves, fazendo-o gemer de satisfação.
"Aqui, agora deixe-me dar o que nós dois queremos."
Ele se ajoelhou entre as pernas dela, pegando seus quadris para para que ela ficasse
inclinada em direção a ele. Foi outro lembrete para ela de sua imensa força. Ele poderia carregá-
la por aí como se ela não pesasse mais que uma boneca, mas não importa onde ele a tocasse, ele
disso, ele deslizou contra a sua pele lisa, elevando sua excitação para alturas ainda maiores.
"Por favor!" Ela estava completamente sem palavras, exceto aquelas duas. Ela tinha apenas
um apelo para ele tê-la, para dar a ela o que ela precisava.
Ele aceitou, e ela teve um vislumbre de seu sorriso branco novamente. Com a mesma precisão
infalível e graça de um esgrimista, ele investiu, enchendo-a completamente em um único golpe.
“Ah!” O grito de Leah se misturava ao prazer e dor, e, de alguma forma, ele sabia.
“Leah? Leah, você está bem?"
Ele ficou completamente imóvel, algo por que Leah ficou muito grata conforme tremia,
tentando reconstruir seus pensamentos dispersos. A pontada de dor que tinha invadido seu corpo
quando ele a adentrou já estava desaparecendo, e ela podia sentir os músculos tensos pela
surpresa se soltando.
Ele começou a se afastar, mas Leah agarrou seus quadris, envolvendo suas pernas em volta
dele, suplicante. "Não. Não, por favor, eu não quero parar..."
“Você está bem?”
Ela assentiu, lambendo os lábios. Mesmo os pequenos movimentos que ele estava fazendo
dentro dela reacendiam seu desejo, e a última coisa no mundo que ela queria neste momento era
que ele parasse.
"Estou," respondeu ela. "Só... por favor... É só que faz um pouco de tempo que eu..."
Se ele pensou ou não nela como uma solteirona patética por sua admissão, ela não sabia
dizer. O que ela sabia era que ele se afastou quase completamente para fora dela antes de
estocar para a frente novamente. Desta vez, ela podia sentir o quão completamente enterrado
nela ele estava, mas não houve dor, apenas uma deliciosa pressão que a fez gemer. Quando ele
fez isso de novo, ela o puxou ainda mais perto com as pernas.
"Ah, sim," ela sussurrou com os olhos fechados. "Por favor, eu quero tanto isso..."
"Bom," Zayn rosnou. "Eu... também... !”
Seu ritmo era firme, mas, em seguida, em poucos minutos, ele começou a acelerar. Ela podia
sentir a pressão em seus quadris enquanto ele pressionava em seu interior, e, correspondendo ao
ritmo primitivo que ele definira, ela podia sentir o prazer dentro dela acelerando também, como
um fogo sendo alimentado por pedaços secos de material inflamável. O acúmulo foi lento até que,
de repente, ela percebeu que já não podia controlá-lo. Não havia nenhuma maneira de ela deter
o prazer de se construir daquele modo, nada que pudesse fazer para se impedir de gemer
conforme o prazer aumentava mais e mais.
“Ah... Oh, Zayn, por favor!"
Desta vez, ela não teve que articular sobre o que ela queria, já estava ali mesmo. No
momento em que as palavras saíram de sua boca, ela começou a tremer, e depois um fogo
Então ele se afastou dela, deitado ao lado dela com um gemido suave, e se tornou Zayn
novamente.
Por vários longos minutos, eles ficaram deitados, um ao lado do outro. Na penumbra, ela mal
conseguia distinguir suas feições, mas ela sabia que ele estava sorrindo. Ele estendeu a mão para
tocar seu rosto, correndo os dedos sobre sua pele tão cuidadosamente quanto o faria se ela fosse
feita de porcelana fina.
"Você está bem?" ele perguntou.
Ela riu um pouco, mas descobriu que estava cansada demais para fazer muito mais do que
aquilo. "Você não sabe?" ela murmurou, provocando. "Eu certamente gemi alto o suficiente."
Ele sorriu, mas balançou a cabeça. "Quando entrei pela primeira vez em você, você sentiu
dor."
Algo sobre a maneira contundente com que ele se expressou fê-la se contorcer. Ela não era
uma mulher frequentemente vulnerável na frente de homens. O fato de ele estar deitado no escuro,
olhando para ela com aqueles olhos sérios e lhe perguntando aquelas questões fez algo dentro
dela se sentir morno e suave. Ela não tinha certeza de como se sentia sobre isso.
"Eu estava bem...," ela começou.
surpreendeu novamente. Com um único movimento suave que a fez lembrar mais uma vez de sua
Ele a levou para um banheiro luxuoso, feito de mármore preto e cromo, e ele não a colocou
no chão até que eles estivessem no chuveiro. Ela estava um pouco surpresa ao ver que não havia
chuveiro padrão, e então ele virou a torneira.
“Ah!”
A água foi pulverizada sobre eles a partir da grelha acima, e, em vez de ser um padrão
regular de chuveiro, era como se ela estivesse em uma tempestade deliciosamente quente e suave.
Zayn sorriu com seu deleite, e então ele trouxe uma bucha suave que parecia celestial
quando ele a escovou sobre seu corpo. Quando ele derramou uma medida do sabão, o nariz dela
cocegou um pouco. Havia apenas uma sugestão nua de florais no sabão, mas, no geral, era um
aroma de bosque e almíscar, que era leve o suficiente para ser usado normalmente.
"Vou cheirar como você," ela disse com um sorriso.
"Bom. Então as pessoas vão saber a quem você pertence."
Leah riu, mas havia algo sério sobre as palavras de Zayn. Ela ignorou. Eram somente mais
palavras encantadoras de um homem verdadeiramente amável, e ela seria um tola de pensar que
elas eram reais.
Para sua surpresa, ele a secou antes de se secar, e então ele a levou de volta para a cama.
“Eu... Talvez eu deva ir," ela temporizou, mas, em seguida, ela estava deitada naquela cama
extremamente macia, todo seu corpo envolto sob o dele.
"Mais tarde," ele disse com firmeza. As cócegas do fôlego dele contra seu ouvido a fizeram
suspirar com uma felicidade que ela sabia muito bem que era temporária.
"Só mais um pouco," ela concordou.
Ela descansaria um pouco. Em seguida, ela se levantaria e iria para casa. Ela só descansaria
um pouco...
Dentro de dez minutos, no entanto, ela estava dormindo, sua respiração suave e fácil. Em
algum momento no meio da noite, ela se virou de modo que sua cabeça ficasse enterrada sob o
queixo de Zayn, e seu braço foi jogado sobre o seu corpo como se tivessem sempre dormido
juntos.
Capítulo Quatro
Acordar foi estranho. Leah, no começo, estava certa de que não sabia onde estava, e antes
que a ficha caísse, ela pensou que nunca tinha ficado tão feliz de estar justamente onde ela
estava.
“Ah, diabos...”
Seu xingamento sussurrado parecia ter passado despercebido. Afinal, o braço de Zayn se
estendida sobre o quadril dela e ainda estava pesado, e sua respiração estava imperturbada. Ela
não disse mais nenhuma palavra, mas prosseguiu amaldiçoando em sua mente.
Caramba, eu dormi com um cliente. Eu dormi com Zayn. Nossa, isso pode ter me custado o caso,
sou terrível, eu nunca vou me recuperar disso...
No fim das contas, no entanto, Leah era uma mulher prática. A primeira coisa que ela
precisava fazer era controlar os danos, e isso significava se reorganizar.
Ela avançou lentamente para longe do braço de Zayn, sentindo uma pontada estranha de
tristeza quando ele fez um som descontente, mas virou com sono.
O que você esperava? Leah zombou-se violentamente. Você achava que isso era algo que
poderia durar? Você achava que você poderia ficar?
Ela jamais pensara que ficaria, e agora andava na ponta dos pés ao redor da sala,
pegando suas roupas. Ela hesitou um pouco quando ela encontrou o vestido. Era lindo, mas não
haveria dúvidas sobre o que ela esteve fazendo quando ela o estivesse vestindo em casa às
06:00.
Ela se arrumou da melhor maneira que pôde, mas ela simplesmente não conseguia encontrar
suas roupas de baixo. Ela rastreou o quarto o mais cuidadosamente possível, mas ainda que sua
vida dependesse disso, ela não conseguiria localizar o pequeno pedaço de seda.
Acho que vou ter que ir sem. Parece apropriado.
Sua mão estava literalmente na maçaneta da porta quando uma voz a deteve.
As palavras eram jocosas, mas havia uma nota de absoluto comando que fez Leah congelar.
Com seu coração batendo forte no peito, ela se virou para ver Zayn sentado na enorme cama.
Logo após uma noite de sono, seu cabelo escuro tinha ligeiros cachos, que ficavam desarrumados
de uma maneira surpreendentemente adorável.
No entanto, nenhuma quantidade de cabelos ao acordar ou sonolências conseguiriam
esconder os ombros largos, peito amplo e braços poderosos do xeique. Ele lançou um olhar sério
tampouco, a ver com qualquer coisa. Você é a minha advogada. Muito bem. Eu creio que você fará
um ótimo trabalho. Isso não tem nada a ver com o que fizemos aqui, e com o que vamos fazer no
futuro."
Leah olhou para ele. "Não é possível que você seja tão cego. Você não sabe por que já
passei para chegar aonde eu estou? Sabe o que dizem sobre advogadas que dormem com seus
clientes? Isso não é algo que pode acontecer. Isso não é algo que pode fazer parte de quem nós
somos."
Zayn se levantou da cama, cruzando o espaço entre eles com apenas alguns passos. Ele era
um grande homem, e se elevava sobre ela. Por alguma razão, ele não a fazia se sentir intimidada.
Em vez disso, ele a fez sentir uma renovada onda de desejo por ele que ela reprimiu com força.
"O que há entre nós já começou," disse ele, sua voz um baixo ruído de trovão. "Isso é algo
que não pode ser negado. Eu senti no momento em que eu vi você no aeroporto. Eu sei que você
sentiu alguma coisa no momento em que me viu."
Leah podia sentir algo nela ceder, mas ela repreendeu a sensação com força. Ela tinha
trabalhado duro por muito tempo para ceder a suas palavras, especialmente porque ela sabia o
que elas realmente eram. Uma mulher menos experiente poderia ter sido conduzida por suas doces
palavras, mas não ela. Elas eram um bálsamo para seu ego, uma fantasia agradável, e se ela
lembrar é que aquele fogo não é apenas demonstração. É algo que eu coloco a seu serviço. Eu
jurei fazê-lo na noite passada, lembra? E se você estiver me distraindo, se você estiver me
afastando de meus deveres, não poderei atendê-lo tão bem quanto deveria. Isso... isso me
destruiria."
O rosto de Zayn mudara de impaciente para triste. "Você fala sério. Você realmente
acredita que não pode fazer o seu trabalho se formos amantes."
Leah recuou um pouco com essa palavra íntima, mas ela concordou. "Você deve me deixar
fazer o que preciso fazer," ela murmurou. "Você deve."
Zayn assentiu, mas havia uma escuridão em seus olhos verdes que não estava lá antes.
"Você fará o que precisa ser feito por você," ele concordou, "e eu vou fazer o que precisa ser
Ela pensou que ele a deixaria sair logo em seguida, mas em vez disso, ele agarrou-a em
seus braços. Há apenas algumas horas ele a tinha levado às alturas de um êxtase que ela nunca
tinha sentido antes. Se perguntassem para ela se ela poderia pegar fogo novamente tão
rapidamente, ela teria dito que não.
Ela estaria errada.
No momento em que ele a puxou contra seu corpo, ela se sentiu despertando. Ela podia
sentir seu corpo se levantar e desejá-lo, como se houvesse um espírito de puro fogo nela, e que
precisava de Zayn como o fogo precisa de ar.
Sua boca inclinou-se até a dela, e o beijo que ele pressionou em seus lábios era uma pura e
aberta reivindicação. Não havia nada tímido ou gentil nele. Em vez disso, era algo cru e primitivo.
Esse beijo dizia que ela pertencia a ele, e que assim seria para sempre, como se ele estivesse
marcando-a.
Este último pensamento a fez escapar dele.
“Não!” ela berrou. Ela sabia que soou como se seu coração estivesse sendo arrancado de
seu peito, mas ela não se importava. "Você não vai fazer isso comigo! Eu cheguei muito longe e
trabalhei duro..."
"Você trabalhou tão duro a ponto de negar a mulher que chora por paixão dentro de
você?" exigiu Zayn. "Você trabalhou tão duro para enterrar o fogo que mora em seu coração?"
"Eu não me importo," disse ela com veemência. "Esta não é quem eu sou. Eu não sou uma
mulher que pode aceitar ser amada e, então, deixada de lado, você não vê? Você é realmente tão
rico e poderoso que nunca consegue enxergar as pessoas que rastejam aos seus pés?"
“Rastejam-”
Ela não sabia o que ele teria dito depois disso, pois o celular dela tocou. Os tons eletrônicos
eram quase obscenos no ar carregado dessa batalha, o chamado de um pássaro de outro país.
Leah amaldiçoou e mergulhou em sua pequena bolsa, puxando seu telefone para com um
movimento rápido. Qualquer um teria sido uma distração bem-vinda diante da estranha tristeza
disso que estava acontecendo com ela neste exato momento, mas quando ela viu o nome, seus olhos
se arregalaram.
“Grant? Não-"
"Não são nem mesmo sete horas, eu sei. Acredite em mim, eu mesma não estou tão feliz com
isso. Ouça, você precisa se aprontar."
"Para que eu preciso me aprontar?"
Grant riu, e ela pôde ouvir uma nota áspera nesse riso. O que quer que tivesse acontecido o
havia acordado de um sono profundo. "Você pisou em alguns calos na noite passada, Montgomery.
A Ice Fields despertou, e eles virão atacando. Eles estão tentando registrar direitos criativos para a
história deles, e se você quiser impedi-los, você terá de estar pronta para encontrá-los às oito em
ponto."
“Você está de brincadeira?”
“Não. Você precisa estar em seus escritórios para despachar com eles, ou eu tenho certeza
de que eles partirão para a ofensiva."
Leah amaldiçoou, fazendo Grant rir novamente.
"Pode ter certeza que sim," disse Leah. "Tenho trabalho a fazer. Pelo amor de tudo que lhe é
precioso, por favor não me impeça de fazer isso."
Ele a estudou, medindo-a da cabeça aos pés. Ela sabia que ela estava usando saltos
ridículos e um pueril vestido de festa, mas, apesar disso, ela podia ver que ele a valorizava, via
algo de respeito, uma arma.
"Eu nunca te impediria," ele disse suavemente, "mas também não vou permitir que essa
paixão me escape. Prepare-se para sua batalha, Leah Montgomery, e eu vou me preparar para a
minha."
Ela se perguntou o que ele quis dizer com essa última parte, mas ela não teve tempo para
pensar sobre isso. Se ela se movesse rapidamente, ela poderia correr de volta para o seu
apartamento para uma troca rápida e chuveiro, recolher alguns materiais necessários para o dia,
e se dirigir para os escritórios da Ice Fields com bastante tempo de sobra.
Ela queria tocar Zayn novamente. Ela queria dizer a ele que faria tudo o que pudesse para
tirar a história de seus pais das mãos da Ice Fields. Ela queria dizer a ele que iria valorizar as
coisas que eles tinham feito juntos.
Um pouco mais de uma hora mais tarde, Leah estava de banho tomado e vestida em seu
vestido de seda mais severo. Era um truque que tinha aprendido no início de sua estadia em Los
Angeles, que era uma cidade muito típica da costa oeste; talvez, a cidade da costa oeste. Todos,
desde executivos das redes aos produtores e advogados vestiam-se um pouco mais
confortavelmente, como se estivessem se curvando para o calor murchante e a atmosfera
descontraída.
Ela poderia ser uma estrangeira voluntária em Los Angeles, mas ela havia trabalhado muito
na costa leste, onde um único botão fora do lugar poderia levantar a ira de um juiz conservador.
Embora ela pudesse ter vestido roupas mais casuais, Leah tinha uma tendência de escolher um
preto severo quando ela estava fora, lidando com os clientes... ou com aqueles que queriam
prejudicar seus clientes.
A Ice Fields era uma empresa menor de produção, localizada bem longe das maiores. No
entanto, isso não significava muito quando empresas de produção de pequeno poderiam ser
apoiadas por figurões. No momento em que ela parou o carro no terreno da Ice Fields, Leah sentiu
um arrepio de desgosto correndo através dela. Ela não tinha certeza se era por causa do que ela
sabia sobre eles ou se era por causa de outra coisa, mas ela se preparou.
Ela andou até as portas da frente, ignorando a dispersão de jovens elegantes e atraentes
no saguão. Ela podia senti-los olhando-a de cima a baixo e imediatamente ignorando-a. Ela os
ignorou, focando no recepcionista atrás do balcão.
"Bom dia," disse ela, seu tom nítido e transparente. "Meu nome é Leah Montgomery, e eu
estou aqui para ver Peter Scholl."
O recepcionista olhou para ela, profundamente impressionado. "Desculpe," disse ele. "Se
você não tem um horário agendado, há-"
"Eu não preciso de um horário," Leah disse, confiante. "Se eu sair daqui, vou voltar com uma
O recepcionista ainda parecia um pouco hesitante, então Leah sorriu, mostrando os dentes.
Seu sorriso não era nem de longe tão acentuado como o de Zayn, mas ela achava que ele era
razoável o bastante.
"Para deixar ainda mais claro, se você não me deixar entrar para ver Peter Scholl, eu vou
criar problemas para todo este lugar, e vou fazê-lo com toda a força legal que a Hiller e Hiller
pode me fornecer. Agora, se você não quer ser responsável por isso..."
tinha ouvido falar muito sobre Scholl, mas ela estava formando uma impressão com uma rapidez
alarmante.
"Por que você não me diz o que eu supostamente fiz para deixar uma menina tão bonita tão
brava?"
Ela não mordeu a isca. Em vez disso, ela apontou para a pasta. "Então, no momento em que
apresentamos uma cessação e desistência contra vocês, vocês se movem para consolidar os seus
direitos? Você realmente acha que, se vocês começassem o procedimento rápido o suficiente, nós
Leah deixou um pouco da repulsa que sentiu ao ouvir suas palavras aparecer em seu rosto.
Para sua sombria diversão, ela pareceu surpreendê-lo. Ela se perguntou se ele vinha fazendo
filmes por tempo o suficiente para se acostumar com mulheres jovens e atraentes caindo a seus pés
para agradá-lo. Bem, dada a forma como esta reunião estava se desenrolando, ele estava prestes
a cair em um mundo de surpresas.
"Eu acho que vocês estão tentando tirar vantagem de um país que os acolheu de braços
abertos," disse ela brevemente. "Eu acho que você está tomando um assunto de importância cultural
para uma nação inteira e passando-lo através de seu ralador de queijo de uma empresa até que
vocês tenham algum tipo de mingau racista que vocês tentarão vender."
Scholl sacudiu a cabeça. "Você está toda incomodada por causa de Almira? Ouça, você tem
que saber que eles não são nem mesmo o alvo. Claro, eles são ricos, mas a maioria de seus filmes
não vêm dos EUA, certo? O que eles não sabem não vai prejudicá-los."
"Você está falando sério? Você está falando como se fossem uma espécie de cortiço sem
"E se isso é o que você aprendeu quando foi para o meu país, então eu estou ainda mais
certo do meu objetivo aqui."
Tanto Scholl quanto Leah se viraram, em choque. De pé na porta, atrás deles, estava
ninguém menos que o próprio Zayn. Hoje, ele estava vestido com um terno preto cortado sob
medida, tão grave e agudo quanto uma espada. Uma parte de Leah ronronou para o quão bonito
ele estava, mas ela se obrigou a se concentrar na tarefa em questão.
"Xeique Zayn," disse ela, escondendo sua surpresa com a presença dele. "Eu não pensei que
você estaria nesta reunião."
"Eu decidi vir e ver se os meus instintos e os seus estavam corretos," disse ele, caminhando
pelo escritório para se juntar a ela. Ele parecia reduzir o espaço, chegando para ficar ombro a
ombro com ela ao enfrentaram Scholl.
“Instintos?” Perguntou Scholl, cautelosamente. Pela primeira vez desde que a reunião
começou, ele parecia apreensivo
“Sim. Quando eu contei a minha história para a Sra. Montgomery, ela confirmou que minhas
suspeitas estavam certas. Ela me disse que vocês não têm direito a uma história sobre minha família
ou meu país, e que, se vocês não pararem, as consequências para vocês podem ser muito terríveis."
"Agora, tenho certeza de que podemos chegar a algum tipo de-"
"Nós não podemos," Leah disse bruscamente. "Isso não é uma negociação. Isso não é algo
que você possa comprar ou subornar. Vocês vão parar a produção deste filme. Sejam gratos por
estarem parando a produção nesta fase inicial e por não terem gasto mais dinheiro nela, pois
Uma vez fora do prédio da Ice Fields, ela esperou até que chegassem ao seu carro para se
voltar para Zayn. Por um momento, ela não confiava em si mesma para falar, mas depois ela
Ela mostrou os dentes para ele em algo que talvez quisesse ser um sorriso. "Você não tem
idéia de como meu trabalho seja," ela disse acaloradamente. "Você não tem nenhuma ideia do que
eu faço por meus clientes ou o que é preciso para fazer alguns desses idiotas verem a razão. Eu
ele estivesse de pé apenas a mais alguns passos de distância, ela provavelmente não teria feito o
que fez em seguida. Caramba, ela poderia não ter feito isso se ela tivesse mais alguns momentos
para pensar.
Leah não era muito grande, mas ela compensava isso com rapidez. Tão rápida quanto o
ataque de uma serpente, ela avançou e colocou os dedos firmemente em torno do pulso de Zayn.
Ela manteve o pé direito plantado e ela balançou seu pé esquerdo para baixo, colidindo com os
joelhos de Zayn. Sua pegada em seu pulso o impediu de se mover com o seu pontapé, e, como
resultado, as pernas dele foram simplesmente varridas do chão.
Zayn fez um som estrangulado ao cair no chão. Uma parte dela que estava deslocada do
resto aprovou a forma como ele caiu. Obviamente, ele tinha tido algum treinamento quando se
tratava de se defender. Ele não era totalmente dependente de Azim e dos outros homens de preto.
Ela olhou ao redor. Para sua surpresa, Azim estava discretamente a algumas centenas de metros de
distância. Ela se preparou para ser derrubada ou pelo menos restringida, mas, para sua surpresa,
o homem mais velho simplesmente sorriu, dando-lhe um tipicamente americano polegar para cima.
Zayn pulou e ficou de pé, mais elegantemente do que um homem do seu tamanho poderia.
Ele ficou um pouco corado de surpresa, mas uma grande quantidade de raiva e estresse tinha
saído de seu rosto.
"Esse é o meu plano," disse ela de modo tão normal quanto podia. "Eu continuo lhe dizendo
que estou longe de ser indefesa, Zayn. Quando você vai acreditar em mim?"
"Não antes de ser derrubado de bunda, aparentemente," ele disse com um sorriso torto. "No
entanto, você realmente espera que eu fique parado enquanto você é ameaçada? Não importando
o quanto você é boa em cuidar de si mesma?"
Ela deveria ter algo ácido e cortante a dizer, mas o que saiu acabou a surpreendendo.
"Por que você deveria se preocupar? Eu sou sua advogada. Isso não significa que eu esteja sob
sua proteção ou que eu seja... que eu seja..."
Alguém importante para você. As palavras estavam ali, mas ela engasgou. Para seu alívio,
Zayn entrou em cena, e ela não teve de se debater com aquela humilhação específica.
"Depois do que fizemos na noite passada, eu não posso pensar em você apenas como uma
mercenária de Los Angeles que está me ajudando. Certamente você sentiu isso também. Eu sei o
que você sentiu quando estivemos juntos. Lembro-me de olhar em seus olhos e do jeito que você
sorriu. Talvez aqui no oeste vocês separem o que vocês querem e de que vocês precisam, mas fui
criado de forma diferente. Eu conheço a verdade, o desejo e mais quando eu os vejo."
Algo em Leah desabrochou com essas palavras simples, como se alguma parte faminta dela
tivesse esperado para ouvi-las por toda a sua vida. Ela ansiava por ouvir palavras como aquelas,
e agora elas estavam saindo da boca do homem menos provável ou adequado do mundo.
"Você está enganado," ela se forçou a dizer. "As coisas são muito diferentes aqui. Eu não sou
nada mais do que sua advogada, a pessoa que o representa nesta questão muito pessoal e muito
importante. Você é importante para mim, e seu caso é um que eu não vou perder. No entanto, isso é
tudo o que somos um para o outro."
Os olhos verdes de Zayn se afiaram. "Eu acho que você está mentindo para si mesma, e
ainda pior, eu acho que você sabe disso."
Leah não podia aguentar mais. Ela realmente não podia. Ela cambaleou para trás e quando
Zayn estendeu a mão para ela novamente, ela afastou o braço para longe dele com um som que
era quase um rosnado.
"Maldito seja, você não pode ver?" ela quase gritou. "Eu não vou ser sua maldita concubina!"
As palavras fizeram Zayn recuar. Ela podia ver o choque, a dor e a confusão em seu rosto,
mas o importante foi que ele se afastara dela. Ela rapidamente entrou no carro, fechando a porta
e enfiando a chave na ignição. Ela teve um vislumbre de Zayn de pé, ainda ao lado do carro, e
As coisas ficaram bastante calmas por alguns dias. Ela providenciou toda a papelada que a
certificaria de que a Ice Fields não poderia começar a fazer qualquer coisa sem a sua ciência, e
ela trabalhou para se certificar de que ela estava totalmente familiarizada com os estatutos locais
sobre calúnia e difamação.
Grant havia advogado por décadas, e seus contatos, espalhados por toda a cidade,
estavam fornecendo muitas informações para ela. A Ice Fields tinha uma videoteca cujos filmes
eram supostamente "verdadeiros", mas, em vez disso, eles difamavam todas as pessoas envolvidas
na pior maneira possível. Eles haviam sido detidos antes, mas foi só depois de terem sido forçados
a parar.
Na sexta-feira, depois de passar seu tempo consultando longos volumes de informação, ela
ergueu os olhos de seu trabalho para ver Grant na porta de seu pequeno escritório.
“Certo, você está acabada," ele disse. "Vou levá-la para jantar fora, pois eu sei que você
não comeu durante todo o dia."
Leah fez uma careta para ele. "Você está seriamente me dizendo que eu não trabalho duro
o suficiente? Não foi você quem me contou histórias sobre trabalhar vinte horas seguidas quando
Leah olhou para seu trabalho e suspirou. Lá no fundo, ela sabia que ele estava certo. Scholl
estava quieto, e, dado o que sabiam da Ice Fields, ele poderia ter sido afugentado simplesmente
deu os documentos de que ela precisava, ele havia sido educado quando ela ligou para acertar
as pontas sobre os procedimentos, mas ainda assim...
Havia um carregado mal-estar entre eles. Ela não podia dizer se ela estava fazendo isso
para si mesma ou se havia algo vindo dele também. Era como se a sua vida de alguma forma
estivesse suspensa enquanto esperava acontecer o que quer que estava para acontecer a seguir.
Ela não podia discordar com Grant, no entanto. O que quer que acontecesse depois, não
era algo que ela pudesse controlar. Ela era simplesmente terrível em esperar. Ela olhou para a
papelada, balançou a cabeça e saiu, trancando seu escritório.
Dovo realmente não era um lugar ao qual ela teria ido sozinha. Era exclusivo, caro o
suficiente para que ela se limitasse a bebidas e talvez um aperitivo se ela fosse sozinha. Em vez
disso, ela estava com Grant, que dispensara suas tentativas de ser prática, e insistira em oferecê-la
uma refeição completa.
Ao sabor de sua excelente lagosta, ela falou sobre o caso, suas impressões sobre Scholl e as
medidas que ela iria tomar para se certificar de que ele nunca seria um problema novamente.
Grant ouviu, entrou na conversa quando apropriado, e finalmente a interrompeu. "Tudo bem,
você pode ouvir a si mesma?"
"Por que, o que estou dizendo?" Leah perguntou com cautela. Ela esteve falando por quase
25 minutos sobre o caso e o que ele significava, mas ela não esqueceu de que estava falando com
um dos sócios seniores de sua firma. Grant a estava tratando bem, mas ela já tinha visto ele
"Você vai conseguir," ele disse sinceramente. "Você tem tudo na mão, Xeique al-Fasi está tão
protegido por nós quanto possível a este respeito.
"Xeique Zayn," disse ela automaticamente. "O primeiro nome serve como seu título em Almira,
aparentemente."
Grant sorriu. "Bom. Uma das razões pelas quais eu pensei que você seria uma boa
candidata para esse projeto é que você é bastante ansiosa por aprender e conhecer outras
pessoas. Você pode se dobrar e mover de maneiras que eu e a Hiller simplesmente não
conseguimos."
Leah deu um sorriso pálido. Ela sabia que era um grande elogio, na verdade, vindo de um
mestre notoriamente exigente, mas ela não conseguia senti-lo.
Grant, sentindo o humor dela, assentiu. "Você está cansada. Aproveite a noite consigo
mesma. Faça algo que você realmente queira fazer, não algo de que você tenha medo, tudo bem?
O jantar é por minha conta."
Enquanto caminhava de volta para seu carro depois de dar boa noite para Grant, ela
pensou sobre o que ele quis dizer. Ele queria que ela agisse por desejo e não por medo, e, de
muitas maneiras, aquilo era um conceito novo. Ela sempre tinha sido a melhor. Ela sempre foi
alguém que se desdobrou para estar no topo. O que a impedia de cair era um medo de fracassar.
Ela balançou a cabeça. O que ela queria mesmo? O pensamento em Zayn, seu sorriso, sua
força e seu cheiro, flutuou em sua mente. Ela percebeu que esteve se impedindo de pensar sobre
ele durante toda a semana, mas a atração dele sobre ela não tinha diminuído.
Ela entrou no carro, e ela estava prestes a dar partida quando uma movimentação no
estacionamento chamou sua atenção.
Havia uma jovem mulher bêbada vestida de vermelho rodeada por um grupo de homens
vestidos de preto. Leah ficou tensa, perguntando-se se ela teria que chamar a polícia, mas, de
repente, ela reconheceu os homens. Era Zayn e sua guarda de honra, e antes que ela pudesse se
conter, ela estava fora do carro e caminhando em direção ao grupo, seus calcanhares fazendo um
Zayn pareceu assustado ao vê-la, mas também pareceu aliviado. Aquele alívio se
transformou em calor um pouco mais rapidamente que Leah gostaria, mas ela se obrigou a se
concentrar.
"Pensei que estávamos indo para uma festa," a menina fez um beicinho. "Eu pensei que ele
gostasse de mim!"
“Você está bem?” Leah perguntou para a jovem, sem tirar os olhos de Zayn.
"Sim, mas eu pensei que estávamos indo para uma festa."
"O que ela tem?" ela perguntou, olhando para Zayn. A jovem não parecia estar em
condições de responder perguntas.
Ele deu de ombros. "Ela nos encontrou neste estacionamento, quando estávamos prestes a
entrar. Não sei se ela realmente me conhece, ou se ela simplesmente acha que seríamos bons
amigos."
Leah fez uma carranca, instintivamente, mas ela se voltou para a garota.
“Tudo bem, querida, fale comigo, certo? O que você tem? Só álcool, ou outra coisa?"
A jovem mulher revirou os olhos. "Só vodka. Eu estou bem, quero curtir. Quero ir a uma
festa..."
Leah mordeu o lábio. Independentemente do que ela queria, a mulher estava obviamente
fora de si. Ela não queria colocá-la em um táxi sem saber dizer se o motorista seria honesto, e ela
simplesmente não poderia deixá-la aqui.
Ela estava se preparando para levá-la de volta para o seu próprio carro e conduzi-la, ela
mesma, para casa, quando surgiram outras duas mulheres.
A mulher de vermelho se animou, acenando. "Ei Shelly! Oi, Amber!"
Uma das mulheres abanou a cabeça. "Caramba, Brooke, você é fogo. Vamos, devíamos ter
“Certo, posso ver a identidade de vocês rapidinho? Não quero ser durona, mas ela não está
muito bem."
Confirmando que as três mulheres viviam no mesmo endereço, Leah gratamente entregou
Brooke para suas amigas. “Juízo hein," ela clamou, e virou-se para ver Zayn observá-la, entretido.
Alguns estavam vigiando; outros haviam pego seus telefones para brincar. Ela e Zayn estavam
efetivamente por conta própria no estacionamento.
"Também gosto que minha companhia seja pequena, doce, absolutamente feroz,
perfeitamente apaixonada e encantadora..."
Leah sentiu um quente rubor subindo por suas bochechas. Ela sabia que ela deveria parar
com isso. Ela deveria simplesmente responder levemente e dispensá-lo. Ele ainda era um cliente.
Ainda mais do que isso, ele era alguém que poderia se tornar um amigo. Ela sabia que ela deveria
simplesmente ignorar.
Em vez disso, ela suspirou, estendendo a mão para ele cegamente.
Como se tivessem ficado juntos por anos, ele pegou a mão dela, trazendo-a até seus lábios.
Ela sentiu o seco de seus lábios sobre os nós dos dedos, fazendo-a tremer um pouco no calor Los
Angeles. Não havia nada de ganancioso nessa troca. Não havia nenhuma luxúria, apenas uma
bela doçura que a fez tremer.
“O que você quer, Leah?” ele perguntou baixinho. "Se você não me disser, não posso lhe dar.
E por favor acredite em mim quando lhe digo que quero muito lhe dar..."
Ela gemeu um pouco com suas palavras suaves. O som era carente, assustando-a, mas
descrevendo perfeitamente o que ela sentia por ele, as emoções estranhas que ele acordara nela.
lado dela como se ele fosse granito sólido, uma coisa imóvel que poderia aguentar qualquer
silêncio do mundo.
Ela percebeu conforme dirigia que não havia nada incômodo ou complicado para ele sobre
a direção dela, diferente de tantos outros homens. Ele respeitava sua habilidade, e agora era
simplesmente um serviço que ela estava realizando.
Serviço...
Uma pequena voz nos cantos mais profundos do seu coração lembrou-lhe que tinha tido
sonhos durante toda sua vida, desejos escuros que nunca tinham sido tocados até ela conhecer este
homem. Havia tanto nele que ela queria, tanto sobre ele que ela ansiava necessitar.
Ela manteve a boca fechada, com medo de que tudo isso fosse por ela despejado. Ela não
podia se revelar para ele assim. Já era suficiente ela ter falado aquilo para ele. Ela não achava
que poderia deixá-lo tomar mais do que ela já tinha lhe oferecido e ainda continuar sendo
verdadeiramente si mesma.
Leah inspirou profundamente e abanou a cabeça. Não era nada mais do que isso, um
agradável interlúdio que teve um início e um fim, e, ao final do mesmo, ela estaria inalterada.
Quase como se ele pudesse detectar seus medos e nervosismo, ele cobriu o espaço entre
eles, descansando a mão levemente na coxa dela. "Fique tranquila," ele disse, sua voz tão suave
como um sussurro sedoso. "Você está se perseguindo em círculos, e isso não servirá a mim ou a
você."
Em outra situação, ela teria freado um homem dizendo a ela o que ela tinha de fazer. Neste
momento, no entanto, ela ouviu seu calmo comando e, por trás dele, o respeito que ele tinha por
ela. Em vez de ficar com raiva ou sair do sério, ela respirou fundo e expirou lentamente.
"Aí está. Aí está minha graciosa. Isso mesmo."
Ocorreu a ela que ele provavelmente acalmava seus cavalos dessa maneira. Longe de
ofendê-la, uma parte dela acalmou-se. Ela deixou a calma impregnar seu corpo, permitindo-se
abrir.
Ela guiou o carro na garagem do seu condomínio, e no momento em que ela estacionou o
carro, Zayn assumiu total controle. Com uma mão gentil, mas completamente dominante, ele desfez
seu coque, deixando suas madeixas ruivas caírem em volta de seu rosto. Por um momento, ele
admirou a queda de cabelo vermelho, e, em seguida, ele torceu o punho sobre o cabelo solto na
nuca dela.
Ele a segurou perfeitamente imóvel quando lhe deu um beijo. Ela tinha beijado ele antes, mas
havia algo diferente neste beijo. Paixão, mas mais do que isso, uma avaliação de quem ela era e o
que ela era. Ela podia se sendo pesada naquele beijo investigativo e sabia que ela tinha sido
avaliada como inteiramente digna quando ele voltou, seus olhos verdes brilhando.
“Nunca vi uma beleza como a sua antes," ele murmurou, sua voz rouca de desejo. "Eu quero
Leah assentiu. Neste momento, só o que ela queria era se entregar completamente a ele.
Não havia nada que ela negaria para ele.
Ele a deixou levá-lo até seu apartamento. Era limpo e arrumado, mas não havia nenhuma
personalidade nele. Se Zayn percebera que ela nunca havia feito um verdadeiro lar para si
mesma, ela nunca saberia, pois ele não disse nada.
“Você me servirá hoje à noite?" ele perguntou, a voz dele latejando de necessidade por ela.
"Você vai me dar tudo de si com uma mente clara e um coração disposto?"
“Sim," ela murmurou. "Jurei servi-lo antes, e nada mudou agora."
O sorriso em no rosto dele era bonito, partes iguais de desejo e vitória. Ela era uma vitória
para ele, ela percebeu, a mulher estranha que sempre se fez de difícil, até que ela caiu em seus
braços no final.
“Um prêmio tão lindo eu tenho diante de mim," ele murmurou baixinho, olhando ela. "Eu
quero vê-lo. Tire a roupa."
As mãos dela voaram para os botões em seu pescoço, mas a forte e grande mão dele a
cobriu. "Não tão rápido. Lentamente. Eu quero saborear o que está sendo oferecido para mim."
A respiração de Leah acelerou quando ela concordou. Ela havia sonhado com isso, também,
e as mãos dela ficaram mais lentas.
Botão por botão, ela desfez a frente de sua blusa. Os olhos dele estavam escuros, seguindo
os seus movimentos com um afiado olhar de caçador. Cada centímetro da pálida carne que ela
revelava só o fez queimar mais ardente.
Ela chutou os sapatos e despiu-se das meias antes de deslizar a calça para baixo de suas
pernas. Ela era baixa, mas suas pernas eram bem torneadas, e ela gostou da maneira que os
olhos dele traçaram suas curvas. Agora, ela estava de lingerie preta, pausando para deixá-lo ver
tudo o que ela era. Na penumbra, ela se sentiu como um antigo prêmio, na verdade, algo tirado de
uma terra distante e trazido diante deste homem enigmático e bonito.
As mãos dela soltaram seu sutiã, removendo-o lentamente e deixando seus seios pesados se
livrarem. Seus mamilos já estavam duros. Com um segundo pensamento, ela levou a mão até eles
para apertá-los levemente. Ela foi recompensada por um gemido suave de Zayn. As mãos dele se
suportar a intensidade das sensações. No momento em que ela percebera o que havia feito, ela
Em vez de ficar zangado com ela, Zayn estava sorrindo, o mesmo sorriso branco e afiado
que a fazia se sentir tão mole e necessitada, e ela podia ver que, para ele, ela não tinha feito
nada de errado.
"Você é incrivelmente sensual e receptiva," ele ronronou. "Eu tenho éguas parecidas com você
no estábulo."
"É-Éguas?"
“Sim. Elas são inquietas. Elas são temperamentais e nervosas, e um toque com o qual elas
não estão acostumadas pode enviá-las para o outro lado de Almira antes de eu ter me levantado
da terra."
"O que você faz com elas, então?" Leah perguntou, engolindo em seco.
Zayn ajoelhou-se. Perto assim, ela podia sentir seu próprio cheiro no rosto dele e em sua
barba curta. Isso a excitou ainda mais, e ela queria tê-lo mais do que ela jamais quis qualquer
coisa em sua vida.
"Eu as prendo," disse ele com voz rouca. "Eu prendo-as bem apertado, e, em seguida, como
elas ficam contidas, tornam-se conscientes do meu toque. Elas percebem que isso lhes trará coisas
boas, não é ruim, e, depois disso, elas ficam tão dispostas e amorosas quanto possível."
Durante todo o tempo em que Zayn estava falando, Leah esteve ciente da mão dele roçando
ao longo de sua coxa. A pele dela era sensível ali, mas ele manteve seu toque leve, quase que
fazendo cócegas.
"Você está me acostumando ao seu toque agora," ela sussurrou.
Zayn assentiu. "Estou... mas há algo mais. Agora eu quero que você deite-se de costas na
cama."
Ele se virou como se ele estivesse certo de que ela faria o que ele mandou. Ele estava certo,
pois no momento em que ele se levantou, ela se colocou na posição que ele tinha indicado. Ele
estava olhando ao redor do quarto, tão confortável quanto se ele estivesse em seu quarto de hotel
ou sua própria casa. Havia algo incrivelmente erótico sobre ver este homem, que ela desejava
nunca tinha imaginado como eles se pareceriam ao serem arrastados pelas mãos de Zayn.
"Seda," ele murmurou. "Excelente. É extremamente forte, e quanto mais você lutar, mais
apertado o nó ficará."
Ela choramingou um pouco quando ele tomou sua mão direita e estendeu em direção ao
canto da cama. Ele atou o lenço em volta do pulso dela e, em seguida, amarrou a outra
extremidade ao suporte da cama.
Quando ela fez um som suave, ele se inclinou para beijá-la, um gesto que era mais doce e
reconfortante do que excitante. "Tenha calma, gata. Tenha calma, eu nunca vou te machucar. Você
nunca vai se ferir sob meu cuidado."
Ela observou, esticando a cabeça tanto quanto pôde, enquanto ele amarrava sua outra mão
e seus dois pés. Ela estava estendida como um sacrifício, nua como no dia em que nasceu, e ele
ainda estava totalmente vestido. Ele parecia um lorde, e ela se sentia como uma escrava nua.
"Agora sim," ele disse com aprovação. "Agora você vai ver o que eu quis fazer com você
desde o momento em que te vi. Há um fogo dentro de você, e agora vou mostrar o que eu quero
fazer com ele."
Ele se despiu com uma dolorosa lentidão, mantendo aqueles olhos extraordinários fixos nela
o tempo todo. Ele revelou sua linda pele, centímetro por centímetro, e ela absorveu tudo: a
amplitude de seus ombros, a elegância de seus quadris, a escuridão de seus mamilos e até a
ereção que dizia o quão honesto seu desejo por ela era.
Quando ele estava tão nu quanto ela, ele se arrastou para a cama com ela, ajoelhando-se
bem entre suas pernas abertas. Ela choramingou quando ele roçou sua espinhosa barba por sua
pele suave, mas, logo após, ele estava se movendo para cima dela novamente, recuperando
prazer nela. Ela teve de sentir cada tremor de desejo que ia percorrendo seu corpo.
Em menos tempo do que ela teria acreditado, ela foi se arqueando na boca dele,
balançando para frente e para trás em necessidade e desejo.
"Por favor, por favor, por favor...!" ela berrou. Seus olhos estavam bem fechados, como se ao
fazê-lo ela pudesse se proteger destas sensações.
A única resposta dele foi um grunhido profundo que ela pôde sentir balançar seu corpo, e
isso foi o que a levou a ficar louca. Seu corpo foi preenchido de luz e calor; a única coisa que a
mantinha presa à terra eram as ligações que a mantinham aberta para ele. Ela sabia que, em sua
necessidade, ela havia gritado o nome dele, e nunca houve um nome tão doce em seus lábios
mordidos.
Ela estava saindo de seu clímax quando ela percebeu que ele não tinha parado de tocá-la.
No ápice de seu clímax, ele tinha parado, mas agora ele estava beijando-a novamente, traçando
seu caminho até a parte de dentro de sua coxa, acariciando levemente a pele macia e sensível
novamente, apenas com sua língua.
"Oh... oh, Zayn, oh meu Deus..."
Ela teria dito que estava sensível demais para gozar de novo, que até mesmo o suave
passar de sua língua e o sussurro de seus lábios e sua barba trariam dor. Se não estivesse
totalmente sujeita aos seus caprichos da maneira que ela estava naquela noite, ela teria
protestado.
Em vez disso, ela sabia que pertencia inteiramente a ele, e ficou lá, esticada, conforme ele
trabalhava sobre ela. Ele foi incessantemente suave no início, acostumando-a de novo à sua boca.
Ela sentiu o nervosismo cauteloso em seu próprio corpo começar a relaxar, e então ela sentiu algo
que ela pensava ser impossível. Ela sentiu aquela junção de nervos e energia mais uma vez, o que
lhe dizia que ela estava a caminho do clímax. Seus olhos se arregalaram, e ela balançou em suas
amarras.
Deveria ser impossível, algo estranho e, talvez, até mesmo doloroso, mas a firmeza de sua
língua e o calmo aperto de suas mãos sobre as coxas dela a mantinham ancorada o suficiente
para que o prazer tomasse conta no final.
Ele era gentil, mas implacável, e seus movimentos a fizeram tremer mais uma vez.
“Ah... Ah meu deus, eu não posso, eu não posso!"
Mas ela podia, e quando Zayn a levou para o êxtase, ele não parou. Enquanto seu corpo
tremia com a poderosa excitação que ele estava fazendo ela sentir, ele continuou. Desta vez, ele
manteve a velocidade e o poder de seu toque, e ele forçou um terceiro orgasmo enquanto ela
gritava.
Cores brilhantes explodiam na frente de seus olhos enquanto ela gemia, e quando ele
finalmente se afastou, ela era um amontoado estremecido de prazer brilhante que mal parecia
real.
Quando o prazer recuou, ela percebeu o quão seca sua garganta estava de tanto gritar.
Ela ouviu Zayn se movendo em seu banheiro, e imaginou ele jogando água no rosto. Ele voltou
para ela com um copo cheio de água fresca. Ela precisava muito disso, mas ele não a libertou
para que ela pudesse beber.
Em vez disso, ele tomou um gole, e, em seguida, para sua surpresa, ele o deu em sua boca.
Ela engoliu sem derramar uma gota, olhando para ele com os olhos arregalados.
"Isso é algo que aprendemos nas forças armadas em Almira," disse ele com um sorriso. "É a
melhor maneira de dar água a um companheiro ferido, sem perder uma única gota. Devo admitir
que eu gosto mais de fazer isso com você do que com meu parceiro no exercício."
Ela começou a falar, mas então ele estava dando-lhe água novamente e novamente até que
sua garganta estivesse menos seca. Quando ela terminou o copo, ela olhou para ele e, em seguida,
Como se ele pudesse sentir a sua consternação, ele se inclinou para despentear o cabelo
dela e beijar sua testa. "Não se preocupe. Eu mando, esta noite, e estou fazendo tudo exatamente
do jeito que eu quero."
Ela o observou enquanto ele enfiava a mão no bolso da calça descartada, buscando um
preservativo, mexendo novamente enquanto encapava seu instrumento.
"Você amarra éguas para cruzá-las?" ela perguntou, corando quando as palavras
grosseiras saíram de sua boca. Em vez ficar revoltado, ele sorriu para ela.
"As éguas de Almira são fortes, e mesmo se elas desejarem procriar, podem ser perigosas.
Às vezes, elas precisam ser amarradas, e as que resistem mais ferrenhamente se tornam as mães
mais amorosas..."
Leah estremeceu ao imaginar como seria a experiência de senti-lo sem o látex entre eles, o
quão quente que seria e como ela queria isso mais do que qualquer outra coisa.
Ela não teve tempo para refletir sobre isso, no entanto, pois ele se ajoelhou sobre ela
novamente. Ela pensou que ele poderia soltá-la, mas ele não mostrou nenhum sinal de fazê-lo. Em
vez disso, ele montou nela com segurança e força, a cabeça roliça de seu pênis separando sua
abertura escorregadia com facilidade.
Ele estocou dentro dela, balançando suavemente, entrando com golpes curtos que enviaram
ondas de prazer através dela.
"Você está deliciosa," ele rosnou. "Eu não quero estar em nenhum outro lugar. Eu nunca mais
quero fazer isso com alguém que não seja tão perfeita quanto você."
Ela sabia que não era diferente da conversa de travesseiro que ele tinha dito antes, mas
algo sobre aquelas palavras trouxe lágrimas aos seus olhos. Leah não aguentaria se ele tivesse
parado por algo tão tolo. Em vez disso, ela fechou os olhos e entregou-se às coisas que ele estava
fazendo ela sentir.
Este prazer era diferente. Esse prazer não era sobre o que ele estava fazendo com ela. Em
vez disso, era um prazer em ser usada por ele, de ter orgulho em ser algo que ele queria, talvez
algo necessário. Ela engasgou quando seus movimentos aceleraram, e ela desejou que seus braços
e pernas estivessem livres só para que ela pudesse trazê-lo mais para perto, para lhe dar ainda
mais prazer.
Independentemente de quão impotente ela estivesse em suas amarras, ele acelerou seus
impulsos, enfiando nela uma e outra vez conforme todo o seu corpo começava a tremer. Agora ela
não conseguia tirar os olhos de seu rosto escuro sobre o dela. Seus olhos estavam fechados, e seus
lábios estavam separados. Ele parecia tão bonito quanto um anjo caído, tão sedutor quanto o
pecado.
"Ah, Leah, sim, você é o que eu quero."
Com essas palavras, ela o sentiu empurrar para dentro mais uma última vez, chacoalhando
sobre ela, uma brilhante linha de suor sobre seu corpo. Ela sentiu aquele estranho orgulho surgindo
nela novamente, pois ela o havia conduzido a este raro prazer.
Ele se inclinou para beijá-la novamente, e foi estranho não ser capaz de alcançá-lo e trazê-
lo mais perto. Ele a viu se contorcendo, tentando fazer exatamente isso, e ele sorriu para ela.
"Apenas mais um pouco, menina preciosa. E vou deixar você livre."
Uma pequena parte culpada dela disse que ele realmente não precisava fazer aquilo, mas
Leah ignorou. Por ora, ela poderia ficar alo, saciada e satisfeita com a beleza do que eles tinham
feito juntos, mas ela sabia que aquilo era apenas uma fantasia.
Zayn foi ao seu banheiro de novo, desta vez voltando com um pano úmido. Ele a limpou,
tendo cuidado com a sensibilidade que ela tinha entre as pernas. Só quando ela estava suspirando
com o prazer de seu toque que ele se levantou para desatar os nós. Ela se sentou lentamente,
tocando seus pulsos e tornozelos. Além de um incômodo persistente, não havia nada lá que dizia
Sinto-me como se eu tivesse encontrado algo precioso, e se o destino permitir, eu nunca vou deixá-
la escapar."
Leah riu, o som um pouco metálico em seus próprios ouvidos. Havia aquele nó de emoção em
sua garganta de novo, aquela sensação de que algo que ela queria muito estava sendo esfregado
em sua cara.
"Não minta," disse ela, esforçando-se para manter o seu nível de voz. Por mais que tentasse,
sua voz falhou no final, e ele olhou para ela com surpresa.
"Mentir?"
"Você está mentindo para mim," disse ela, sua voz pequena. "Você não pode estar falando
sério, e eu sei disso. Eu sou uma advogada, eu trabalho com a verdade e eu faço o que posso
para pagar o aluguel. Alguma vez você já pagou aluguel em sua vida?"
Para seu olhar perdido e confuso, ela assentiu.
"Você é o xeique de Almira," disse ela. "Você pode ter qualquer coisa que quiser apenas
estalando os dedos. Por um tempo, aqui neste lugar e, desta vez, você me quis, e foi incrível. Está
sendo. Eu vou lembrar dessa vez por toda a minha vida, mas, Zayn, isso não é real."
Ele olhou para ela, seus olhos tempestuosos, mas havia um desespero lá que Leah não podia
deixar-se ver. Se ela se permitisse ver, ela poderia ficar rendida. E aí, ela poderia acreditar no
que ele estava dizendo, e então ela estaria perdida.
"Você não pode me dizer o que é real e o que não é," disse ele com veemência. "As coisas
que eu sinto por você, as coisas que eu quero fazer para você, estas são reais. Eu nunca me senti
coração partido quando você for embora, em uma semana, um mês ou até seis meses. Porque sabe,
Zayn? Isso vai acontecer."
Ele pôde ouvir sua derrota no tom melancólico dela, e ele fechou os olhos, como se ele não
pudesse suportar.
"O que você vai me dar, então?" ele murmurou. Ele estendeu a mão para tocar seu rosto
suavemente, e, porque ela era uma mulher fraca, ela permitiu. O toque suave de seus dedos fê-la
desejá-lo ainda mais, e ela conhecia instintivamente o perigoso jogo ela estava jogando.
"Fique esta noite," disse ela, entregando-se àquela fraqueza. "Mas vá embora de manhã."
Algo magoou Zayn, mas ele concordou. Ele foi se deitar ao lado dela, envolvendo seu corpo
com o dele. Eles poderiam ter sido amantes durante toda a vida, mas ela sabia que era apenas
uma ilusão.
À luz da manhã, ele iria embora. A vida real seria retomada.
Ela caiu em um sono agitado, perturbado. Em algum ponto no meio da noite, ela chorou, e ele
a acalmou, murmurando para ela no idioma de Almira até que ela descansasse tranquilamente
mais uma vez.
Capítulo Sete
Leah acordou se sentindo como se fosse feita de chumbo. Sua cama parecia vazia. Ela
estava consciente de que Zayn escapara em algum ponto logo depois que começou a ficar claro, e
ela supôs que era uma misericórdia, afinal. Se ela o tivesse visto, se ela pudesse tê-lo tocado, ela
não tinha ideia do que ela poderia ter feito ou como ela poderia ter agido.
Em vez disso, ele simplificou para ela, e covarde que ela era, estava aliviada.
Ela se levantou, passando por seus movimentos de rotina como se ela estivesse sonâmbula.
Ela tomou banho, escovou os dentes e se obrigou a comer uma fatia de pão com manteiga. Mal
sentiu o gosto. Leah se perguntou quando Zayn estaria fora de seu sistema. Se é que ele sairia em
algum momento.
Levou quase uma hora para ela chegar ao seu celular. Quando o fez, ela piscou ao ver
todas as notificações chegando. Algumas eram de uma animada Daisy, com quem Leah sabia que
não podia lidar naquele momento, mas a outra dúzia era de Grant. Ela piscou, pois ela sabia o
que Grant gostava de fazer nas manhãs de sábado, e não era bombardear seus parceiros
juniores com mensagens.
O estômago dela já estava virando cambalhotas quando ela abriu a primeira.
Ela se obrigou a abrir a mensagem antes que ela pudesse pensar duas vezes sobre isso, e
quatro fotos foram imediatamente abertas. Por um momento, ela não tinha ideia do que estava
acontecendo nelas, mas, em seguida, as imagens falaram por elas mesmas.
seguintes mostravam-nos se beijando apaixonadamente. Ele havia dito que ele queria dar a ela o
que ela queria, e agora aquela bela memória se tornou sórdida e feia pela lente do misterioso
fotógrafo.
Leah queria gritar, mas não conseguiu fazer nenhum som. Em vez disso, ela se forçou a
respirar fundo repetidamente. Ela se assegurou de que suas mãos não estavam tremendo e, em
seguida, ligou para Grant.
Ele atendeu imediatamente, e não se preocupou em fazer cerimônia.
“Você já viu?” ele afirmou, seco. Houve um ruído de pratos ao fundo, como se ele tivesse
atendido sua chamada enquanto estava fora com a família.
"Eu vi," ela disse, tentando manter a voz o mais sóbria que pôde. Não adiantava mentir para
aquele homem.
"Tudo bem, dê-me apenas alguns segundos. Fique na linha."
Ela esperou enquanto ele se afastava para longe do barulho. Houve o distinto som de Grant
fechando a porta atrás dele, e, em seguida, uma respiração profunda. "Certo, primeiro o mais
importante. Era você?"
Era impensável mentir para ele. Ela assentiu com a cabeça antes de lembrar que ele não
podia vê-la. “Sim.”
“Há quanto tempo?”
“Eu..."
“Há quanto tempo?” Grant perguntou abruptamente. "Pelo amor de Deus, Montgomery, eu
preciso saber."
"Desde a noite em que ele chegou aqui," disse ela, sentindo uma corrente de calor subir ao
rosto. Algo dentro dela se chateou por ter de falar sobre isso com Grant, mas ela sabia que ele
estava certo. Eles estavam firmemente no modo de controle de danos.
Grant amaldiçoou longa e inventivamente após ouvi-la. “Certo. Ótimo. Isso é o que eu preciso
saber. Bryce não viu estas imagens."
Leah podia sentir uma pequena onda de rebelião rolar dentro dela. A ideia de que sua
indiscrição teria sido melhor se ela tivesse sido simplesmente mais reservada a deixava furiosa.
Ainda assim, ela não disse nada.
"Até agora, eles estão apenas nos mostrando que eles têm isso," disse ele. "Eles não estão
mostrando as cartas, mas eu acho que nós dois sabemos aonde eles estão querendo chegar."
"Eles vão querer expor isso na frente de um juiz," disse ela com a voz amortecida. "Eles
querem argumentar que eles têm um caso..."
"O que não têm, a não ser que desistamos."
"Eu não vou fazer isso," Leah protestou.
O som que Grant fez poderia ter sido uma risada em um ponto ou outro. "Essa é a ameaça,
Montgomery. Se você não desistir, você vai encontrar esse conjunto de fotos especial te seguindo
para o resto de sua carreira. Se Bryce vir, sua toga e as consequências que se danem. O que
Scholl parece pensar é que você tem o poder de fazer Zayn recuar. É, na verdade, algo que você
pode fazer?"
Leah sentiu o chão se abrir debaixo dela. Sua boca de repente ficou seca.
"Se você puder fazê-lo recuar, você deve fazê-lo," disse Grant. "Nós mantemos o dinheiro,
talvez não toda quantia, mas nós não nos arrastamos nessa sua sujeira."
Leah estremeceu novamente. Grant sempre gostou dela e a respeitava, mas isto parecia ter
rompido algo em seu relacionamento.
"Eu não posso," disse ela. No momento em que as palavras saíram de sua boca, ela sabia
que elas eram uma mentira. Ela sabia que, da maneira que Zayn a tocou, da maneira como seus
olhos a deixaram enxergar as profundezas de sua alma, ele confiaria nela. Se ela dissesse que
precisavam recuar, ele teria fé que ela estava fazendo a coisa certa.
"Você não pode fazê-lo desistir?"
"Não," Leah mentiu. "Se eu tentar acalmá-lo, ele vai fazer algo desastroso, e, em seguida,
todos nós vamos estar na minha sujeira. Você não o conhece, Grant..."
"E você conhece. Sim, eu sei disso." A voz de Grant era ríspida o suficiente para queimar,
mas Leah já estava cheia.
"Sim, eu o conheço," disse ela bruscamente. "E eu ainda sou a mesma pessoa para quem
você deu este caso na semana passada. Nada mudou desde que você viu essa imagem, e nada é
diferente agora."
"Agora espere um maldito minuto..."
"Não, você ouve," ela retrucou. "Você está me tirando do caso?"
Lá estava, jogado como uma luva de couro para um duelo. De alguma forma, era a imagem
de Zayn em sua mente que lhe deu força. Ela era sua, e ela sabia qual era seu dever. Ele não a
tinha escolhido por causa de sua aparência ou seus apetites. Ele a tinha escolhido por sua força, e
Houve uma pausa, e ela podia sentir as engrenagens na mente de Grant virarem. "Você
ainda está nele." Ele disse isso com relutância, mas ela aceitaria.
"Então, ele ainda é meu e cuidarei dele," disse ela. "Isso significa que eu estou dizendo
obrigada por seu conselho, Grant, e obrigada por não mandar aquele e-mail para Bryce. No
entanto, visto que este caso é meu, vou proceder como eu achar melhor."
Houve uma pausa longa do outro lado da linha. Leah se perguntou se ela tinha ido longe
demais, mas não havia nada que ela teria feito diferente. Ou Grant e Hiller e Hiller, em geral,
tinham fé nela, ou ela simplesmente entregaria a Bryce sua própria demissão.
Finalmente, Grant suspirou, e ela se perguntou se ela ouvira uma nota fraca de respeito ali.
Talvez seu relacionamento não estivesse perdido.
"Não estrague isso, Montgomery. Você pode não ser a única que cairá com isso."
Ele desligou, mas foi melhor do que ela esperava. Ele manteria o seu segredo seguro por
pelo menos um pouco mais de tempo. Ele não iria forçá-la a se retirar.
A mente de Leah estava zumbindo com nervosismo e fúria. Ela se obrigou a olhar para as
imagens em seu celular novamente. Alguém havia tirado fotos deles com a intenção de transformar
algo que era por ela muito querido em uma coisa suja e poluída.
Doeu pensar que alguém estava observando-os fazendo algo que era quase sagrado, mas
ela se fez enxergar aquelas imagens friamente. Elas eram sobre um momento em que ela havia se
entregado a Zayn. Ela tinha se oferecido a ele de corpo e alma.
Leah não se surpreendeu quando viu o pedido formal de uma audiência na frente de um juiz
para determinar a conveniência de sua ordem de cessação e desistência. Eles estariam na frente
de um juiz na segunda-feira de manhã, a menos, claro, como a nota dizia, se ela desejasse retirar
a queixa?
Leah pensou em responder, mas ela balançou a cabeça. Havia algumas coisas que eram
melhor se feitas pessoalmente, e, afinal, ela vivia em Los Angeles. Não havia nada que os
produtores entendessem tão bem quanto teatro.
Ela caminhou até seu quarto, tirando o roupão para encontrar as roupas mais severas que
tinha. Ela estava vestida inteiramente em seda preta, seus saltos altos lhe dando um formidável ar
marcial. Ela estava se preparando para sair quando algo chamou sua atenção.
O lenço verde que Zayn tinha utilizado para prender seu braço na noite anterior fora
jogado sobre o espelho de sua penteadeira. Quando ela o viu à luz da manhã, ela pôde perceber
que aquele verde era quase que da cor exata dos olhos de Zayn. Por um momento, no meio do
que tinha sido uma manhã verdadeiramente terrível, ela sorriu.
"Tudo bem," ela disse para si mesma.
Ela pegou o lenço do espelho e o atou cuidadosamente em volta do pescoço. Em vez de
suavizar o seu visual, ele a fez se sentir como se estivesse usando uma armadura. Ela estava
protegida, mesmo que Zayn não estivesse lá.
Ela estava em seu celular quando ela chegou à garagem. Ela tinha contatos por toda a
cidade, e ela os usou agora. Dentro de dez minutos, ela sabia o que precisava saber, e ela gritou
em direção à rodovia.
Do outro lado da rua, Azim olhou, assustado e desgostoso. Ele se deslocou, atrás dela,
xingando suas habilidades de condução, mas ele ainda conseguiu apertar o botão de chamada em
seu celular.
"Xeique Zayn, tenho notícias."
***
Peter Scholl era um homem que gostava de luxo, e, em um sábado preguiçoso, ele gostava
de ir para um pequeno spa exclusivo que ficava afastado da verdadeira agitação cotidiana de
Los Angeles. Leah tinha ouvido falar sobre o lugar antes, e ela sabia que nunca seria capaz de
passar pelo balcão da recepção apenas na conversa. No entanto, ela não precisava. Tudo que
Ela se surpreendeu com sua própria calma. Ela segurou seu celular em uma mão, olhando
para as imagens de vez em quando. Ele pensou que poderia forçá-la a desistir. Ele pensou que ela
seria intimidada por algo que, de todas as formas, deveria estar extremamente orgulhosa.
Ele teria de pensar de novo.
Ele saiu pelas portas do spa, parecendo tão alegre e satisfeito quando ela pensava ser
possível. Era muito fácil imaginar o jeito que tinha enviado aquelas fotografias para ela com sua
mensagem humilhante. Era muito fácil imaginá-lo olhando para o que ele pensava ser um trabalho
bem feito e, em seguida, sair para uma recompensa merecida.
Leah não hesitou. Ela saiu de seu carro e caminhou em direção a ele, alcançando-o assim
que ele chegou ao seu carro. Ele era mais alto do que ela, e ele pulou quando a viu se
aproximando. Rapidamente, porém, ele se encheu de bom ânimo.
"Ah, Sra. Montgomery, que prazer é vê-la hoje."
"Não é mesmo," disse ela com um sorriso gelado no rosto. Ela podia ver a lascívia secreta
nos olhos dele, a maneira como ele pensou que ela estava destruída lhe agradou demasiadamente.
Ele realmente não sabia o que ela estava pensando.
"Eu vejo que você recebeu a minha mensagem," disse ele suavemente. "Alguns dos meus
amigos, sabe, são fotógrafos surpreendentes. Eu odeio ver bons talentos serem desperdiçados."
"Não vejo tentativa de chantagem como um talento que precise ser cultivado," ela disse sem
rodeios.
Ela teve a satisfação de ver seu rosto amassar um pouco antes de ele recuperar a
compostura.
"E sim, você ouviu direito, eu disse tentativa," ela disse. Sua voz tinha um tom moderado, mas
ela podia ouvir o rosnado nela.
"Não há nada ilegal sobre aquelas fotografias," disse ele na defensiva, e Leah riu.
"E eu não sei," ela respondeu. "E é por isso que é seu direito, dado pelo governo, fazer o
que você quiser fazer com elas. Enviá-las. Enviá-las para meus empregadores. Enviá-las para meus
primos e minha família. Enviá-las para meus amigos. Não quero saber. Eu não vou recuar."
"Isto destruirá sua carreira," disse Scholl, soando absolutamente pasmo. "Quem é que vai te
contratar ao saber que você fica de vagabundagem com seus clientes? Ao achar que você é
apenas um brinde oferecido para clientes com sabores exóticos?"
"Você não entendeu ainda?" Leah perguntou com desgosto. "Você perdeu desta vez, Scholl.
Você perdeu. Eu estou de pé aqui, e estou dizendo a você que vou te ver no tribunal na segunda-
feira. E você pode pedir e implorar e subornar e fazer o que quiser, mas qualquer juiz vai ver que
você está errado. E então você vai sofrer por isso, porque eu estarei lá, com a cabeça erguida,
fazendo exatamente o meu trabalho. E você vai perder."
Ela teve um momento de cruel satisfação quando observou cair a ficha dele sobre o que ela
estava dizendo. Ele entendeu que seu plano tinha falhado. Ele tinha apostado em seu medo da
humilhação ser maior que seu amor por Zayn, e ele havia apostado errado.
Naquele momento, Scholl envelheceu vinte anos. Seu rosto caiu, e, quando ele o enrijeceu de
novo, transformou-se em uma máscara de raiva. "Sua miserável vagabunda da porra," ele rosnou.
A violência era palpável, e com um som que era quase humano, ele investiu contra ela.
Leah recuou bruscamente, fazendo-o tropeçar, mas suas mãos agitadas acertaram um golpe
pungente em sua bochecha. O choque de dor viajou através de sua cabeça, fazendo-a ver
estrelas, e foi quando ele a pegou.
"Você não podia deixá-lo ir, não é?" ele rosnou. "Você não podia apenas deixá-lo ir,
porra..."
Ela pôde sentir aquelas terríveis mãos ossudas se enrolando em torno de sua garganta. Uma
parte dela ficou atordoada, pois era inimaginável que ele faria algo tão terrível em plena luz do
dia. Outra parte dela estava severamente não surpresa.
Ela agarrou as mãos dele, levantando o calcanhar para tentar esmagar seu pé, mas era tão
difícil enquanto as luzes escureciam ao redor dela, enquanto ela sentia como se tudo estivesse
Houve um grito distante, e então ela foi arrancada das mãos de Scholl como se ela fosse
uma boneca. No momento em que ele soltou sua garganta, ela pôde ver de novo, tentando
recuperar o fôlego e tremendo. Ela estava de pé e pronta para lutar novamente, mas agora havia
uma presença sólida entre ela e Scholl. Para sua surpresa, ela reconheceu o rosto aquilino de Azim.
"Azim?"
"Você é tão espirituosa em combate quanto qualquer membro da família al-Fasi," disse ele
tipo," Zayn disse suavemente. "Mas você vai ficar em silêncio agora, e se você tiver muita, muita
sorte, não vou fazer nada muito pior do que isso que você tentou fazer com a minha mulher."
"Zayn ..." Leah disse, sua voz pouco mais que um engasgar. Era como se houvesse um grande
nó em sua garganta, algo que não podia ser movido.
"Não farei nada contra o qual ele possa lutar," Zayn disse casualmente. "Não farei nada
mais do que falar com ele. Vá com Azim agora, e deixe que ele cuide de você. Eu não demorarei."
Leah mordeu o lábio, mas havia algo distante sobre de Zayn agora, algo completamente
implacável, e ele tinha avistado sua presa. Enquanto ela observava, ele arrastou Scholl para que
ficasse de pé. Ela não deixou de notar o fato de que o produtor estava tremendo.
"Vai ficar tudo bem," disse Azim, pastoreando-la embora. "Eu o conheço desde que era um
filhote, e ele entende as coisas. Ele não vai fazer nada que irá prejudicar a si mesmo ou a você."
Leah conhecia Zayn, e confiava nele. Ela sabia que ele iria cuidar das coisas, e assim ela se
permitiu ser levada até o banco de trás da limusine, onde Azim lhe ofereceu cerveja de gengibre
fresca e um pano frio para a sua garganta.
"Isso pode doer um pouco," ele observou. "Mas parece que não houve nenhum dano mais
grave."
Leah concordou, grata pela bebida e o pano. Apesar da adrenalina pulsando por seu
sistema loucamente, ela se sentia cansada. Não era a sonolência de uma concussão, mas
simplesmente o fato de que seu dia tinha sido uma montanha-russa após a outra. Ela caiu em uma
agradável névoa de não-acordada e não-adormecida por um curto período de tempo até que a
porta se abriu e o assento afundou ao lado dela.
“Você está bem? Aquele homem te machucou?"
Leah se obrigou a sentar e olhar para Zayn. O xeique não tinha um único fio de cabelo fora
do lugar, mas uma aura perceptível em torno dele falava de calor e perigo. Algo tinha ameaçado
alguém com quem ele se preocupava, e ele estava pronto para fazer o que fosse preciso para se
certificar de que nunca acontecesse novamente.
"Já me machuquei mais em quedas e nas artes marciais," disse ela. "E quanto a você?"
Zayn sorriu sombriamente. "Um homem como aquele não é problema para mim. No momento
em que ele colocou as mãos sobre você, eu deixei de me preocupar com o que ele poderia fazer."
Leah sentiu um corrente de pânico através dela. "Você... você deu a ele os direitos? Oh,
Zayn, você não deveria ter feito isso, não havia necessidade!"
Para sua surpresa, Zayn riu, um som leve e jovial. "Querida Leah, ainda tão protetora. Não.
Eu não desonraria as coisas que você fez por mim, apunhalando-a pelas costas dessa maneira. Em
vez disso, eu simplesmente expliquei algumas coisas para ele. Eu disse a ele que eu tinha sido
Zayn sorriu, mostrando seus esplêndidos dentes brancos. "Posso ser bastante irracional
quando estou impaciente."
Leah perguntou se havia uma pequena quantidade de medo no arrepio que atravessou seu
corpo quando Zayn disse aquela última frase. Em vez disso, ela se envolveu nos braços nele. Não
havia melhor remédio para os finos tremores passando por seu corpo que a presença dele.
"Você é incrível," ela sussurrou.
"Agradeço o elogio, mas não é isso que eu gostaria de ouvir." A tristeza em sua voz era
genuína. Ele não estava brincando com ela. Ele não estava apaixonado. Algo nele a chamava. Ela
o tinha ferido, mandando-o para longe e o deixando, anteriormente.
De repente, ela não poderia suportar magoá-lo por mais tempo. "Eu te amo," disse ela, sua
voz suave e quebrada. "Eu te amo e eu te quero..."
Ele inspirou pesadamente, e então seus braços fortes estavam envolvidos em torno dela com
força. "Sério?" ele exigiu. "Você não está apenas grata, ou..."
"Não, eu te amo," ela disse novamente, correntes se quebrando dentro dela. Apesar de sua
força e seu fogo, ela teve medo por muito tempo. Ela esteve assustada com a paixão dentro de si
mesma e do que isso poderia significar. Agora, no entanto, ela sabia que tinha encontrado seu par.
Melhor ainda, ela tinha encontrado alguém que protegeria seu fogo.
"Eu te amo," Zayn murmurou ferozmente, esmagando-a contra seu peito. "Eu te amo, eu te
amo, eu te amarei até os confins da terra..."
Ela chorou, então, lágrimas de felicidade, mas, uma a uma, Zayn as beijou até que ela sorriu
novamente.
***
Para a surpresa de Leah, Scholl apareceu na frente do juiz na segunda-feira de manhã.
Uma pesada camada de maquiagem havia sido aplicada, e, sempre que ele pegava Leah olhando
para ele, ele se amedrontava.
Quando Scholl se levantou para fazer seu depoimento, no entanto, declarou uma pequena
peça sobre como ele esteve errado, como ele esteve desperdiçando o tempo de todos e que não
iria mais fazê-lo no futuro. Foi, palavra por palavra, o pedido de desculpas de um garotinho
mimado, e a juíza Alvarez, notória por seu rigor, olhou para ele.
Leah observou com perplexidade quando ela o multou por desperdiçar recursos do condado
e terminou a sessão antes mesmo de Leah sequer ter tido tempo de proferir uma única palavra.
Em seu Mercedes, depois, ela se virou para Zayn. "O que diabos você disse àquele homem?"
"Não importa," disse ele casualmente. "A única coisa importante para mim é que ele nunca
mais faça nada parecido com você ou qualquer outra pessoa novamente."
Leah respirou fundo, mãos soltas no volante, mas sem dar partida no carro ainda. "Então é
isso," ela disse suavemente. "Terminamos."
"O caso está encerrado," corrigiu ela. "O que resta é conosco."
Ele tomou a mão direita dela do volante e a segurou delicadamente. Ela podia sentir seu
calor e sua força viajando direto para ela, protegendo-a.
"Eu não sei quanto tempo vou querer ficar longe da prática do Direito," disse ela, avisando.
"Eu não sei se serei capaz de ficar longe para sempre."
Zayn deu de ombros. "Eu não quero que você fique," disse ele. "É uma fonte de seu fogo, e
sempre será uma parte de você. Isso a torna preciosa para mim."
"É provavelmente melhor que eu tire uma licença de ausência da Hiller e Hiller mesmo. Grant
não sabe o que fazer comigo, e se Bryce ficar sabendo disso, ele vai me demitir."
Zayn bufou para deixá-la saber o que ele pensava sobre isso, mas ela continuou.
"Mas eu preciso viver para mim agora, e para você. Eu não sei o que o futuro vai trazer,
mas eu sei que quero voltar com você. Quero ver Almira, e eu quero ver o mundo que fez de você
o que você é. Porque você é precioso para mim, e eu quero ver a fonte de seu fogo também."
O sorriso de Zayn era largo. "E talvez eu volte com você para Los Angeles, e você fará seu
nome por aqui enquanto eu cuido dos interesses de Almira no exterior. O mundo é nosso, meu amor,
e eu juro que você nunca vai desistir de qualquer coisa que você realmente deseje que seja minha."
Ele a puxou para um beijo, e naquele momento único, Leah sabia que onde quer que
estivesse no mundo, ela estaria em casa.
Epílogo
Leah nunca tinha visto nada tão enorme quanto o céu de Almira. Longe do capitólio, o céu
estava tão gloriosamente escuro quanto uma pintura de seda negra, as estrelas brilhantes como
diamantes. Sua égua, Dunyazed, bufou um pouco, pronto cavalgar como o vento, mas Leah a
manteve contida.
"Vamos parar por um tempo? Este é um ótimo lugar para observar as estrelas um pouco."
Ela sorriu para Zayn, que tinha cavalgado até ela em seu garanhão, Bayzid. Na escuridão e
no preto de suas vestes desérticas, havia algo imponente sobre seu amante. Ele parecia uma figura
mítica saída direto da escuridão, e que intenções ele teria, ela não podia adivinhar.
Então ele veio um pouco mais perto, e ela pôde ver as familiares e amadas feições de seu
rosto. Ela nunca teria medo dele. Ela nunca temeria ou pensaria nele como um selvagem.
"Vamos parar por um momento," disse ela, e ela sabia que ele podia ouvir a rouquidão em
sua voz.
Ela observou-o parar os cavalos, garantindo que eles não iriam longe, e então ele a levou
até um pico. O deserto, longe de ser uma planície sem traços característicos, como ela havia
pensado, era tão selvagem e bonito quanto qualquer lugar em que ela já tinha vivido. Partes dele,
especialmente as partes mais perto dos oásis que haviam sido a fonte da riqueza de Almira nos
dias antigos, lembravam ela até mesmo de Los Angeles.
Quando eles se sentaram, olhando para as estrelas, Leah sentiu uma pontada suave pelo
mundo que ela tinha deixado para trás. Ela tinha se preparado, em uma época distante, para
voltar para ele, mesmo que apenas por alguns anos. Então ela chegou em Almira, onde havia uma
indústria cinematográfica florescente à beira de deslanchar. E ela se apaixonou ainda mais
profundamente por Zayn e ele por ela. A ideia de estarem longe um do outro, por vezes causava
dor física.
Como se ele pudesse sentir seus pensamentos, ele envolveu o braço em torno dela, trazendo-
a para perto. "Você está pensando em Los Angeles? Você sente saudades?"
Ela queria confortá-lo, mas mais do que isso, ela sabia que precisava ser honesta com ele.
Ela deu à questão o pensamento que merecia.
"Um pouco," ela disse suavemente. "Eu sinto falta do cheiro da temporada ardente, às vezes,
e eu sinto saudades das sombras que o chaparral projetava nas areias e rochas. Mas eu sinto
muita falta? Não. Esta é a minha casa agora, e é isso que eu quero. Você é o que eu quero."
Zayn se revirou ao lado dela. Ela sabia que seus primeiros dias juntos fizeram-no pensar
sobre a profundidade do amor dela, mas agora ela trabalhava o dia todo, todos os dias, para
provar seu amor a ele. Quando ele a levantou no colo, ela se encaixou bem perto. Não havia
barreiras entre eles, e ela queria estar com este homem, neste país incrível, para o resto de sua
vida.
Leah riu suavemente quando sentiu o movimento do pênis dele sob sua coxa.
"Você me levou até aqui para me violentar?" ela sussurrou provocativamente.
Sua resposta foi uma risada rouca e rica. "Eu não preciso levá-la para o deserto para
querer violentar você, mas eu estaria mentindo se eu não tivesse considerado a possibilidade."
“Hm.” Leah se moveu para que pudesse montar nele, ajoelhando-se na areia com os joelhos
plantados em ambos os lados dos quadris dele. Agora ela podia sentir seu pinto ainda mais
claramente, e ela o esfregou, provocando os dois.
"Se você continuar dessa maneira, não vou aguentar muito tempo," ele rosnou. Na escuridão,
seus olhos brilhavam como jade. Este homem poderia, ao mesmo tempo, fazê-la se sentir como uma
presa e como o tesouro mais protegido em todo o mundo.
"Talvez eu não queira que você aguente muito tempo," ela disse provocando, e, em seguida,
algo sobre as palavras que acabara de falar ecoou em sua cabeça. Ela parou por um momento, e
algo sobre a maneira como ela fez isso fez Zayn olhar para cima, preocupado.
"Amada, qual é o problema? Você está bem?"
"Eu apenas fiz umas contas na minha cabeça," ela disse suavemente. "Eu estou... esta noite, eu
Por um momento, parecia que Zayn não tinha ideia do que ela estava falando. Então ele
sorriu amplamente. "Você está fértil," disse ele, encantado em seu tom. "Você está madura."
prova disso neste exato momento, mas talvez eu possa pedir mais tarde."
Ela estremeceu quando ele expôs seus seios ao ar fresco da noite, e então ela gemeu
quando sentiu que ele havia liberado seu pênis. Com as mãos encorajadoras dele em torno de seus
quadris, ele a levantou até que ela pairasse sobre ele.
"É para sempre," disse ela, maravilhada em sua voz.
"Para sempre, meu amor," Zayn respondeu.
Ela apertou-se na ereção dele, ofegando enquanto ele a preenchia. Jamais havia sido
menos que perfeito entre eles. Às vezes era rápido, às vezes era incrível e dolorosamente lento,
mas era sempre perfeito.
Agora, conforme ela cavalgava em cima dele no deserto escuro, o céu se estendendo acima
deles, ela encontrava um outro sentimento com ele. Parecia correto. Era perfeito. Foi sagrado, e ela
mas ela sabia que ansiava por ele. Havia algo surpreendente sobre estar com ele sem nada entre
eles, algo incrível sobre senti-lo derramar-se profundamente dentro dela.
Ela ondulava seus quadris, rolando-os ao tempo das investidas dele. Ela podia sentir seus
movimentos acelerarem, mas ela sabia que ele não sentiria o clímax sem antes lhe dar um. Ele
colocou a mão entre seus corpos, e com os dedos que eram surpreendentemente ágeis, ele
acariciou seu clitóris tenso até que ela estivesse chegando lá.
"Não sem você," ele murmurou. "Nunca sem você..."
Algo sobre a maneira como ele disse aquilo fez ela sentir sua respiração em seu peito, e
então ela estava explodindo, seu corpo apertando e caindo em cima dele. O prazer disparou
através dela, e ela quase não conseguiu suportar. Ela teve que cavar suas unhas no peito dele, a
cabeça jogada para trás conforme ela montava nele durante seu clímax.
Ela abriu os olhos bem quando ele enfiou dentro dela uma última vez. A sensação de ser
preenchida com calor e vida a fez ofegar, e seus olhos estavam cheios de estrelas.
Essa é a minha vida, pensou, maravilhada. Este é o meu mundo. Este é o homem que eu amo.
Ela riu com a beleza disto, e quando Zayn fez um som questionador, ela caiu contra o seu
peito. Ele ainda estava dentro dela, amolecendo, o que era um prazer também.
“Eu amo você,” ela disse. "Eu amo cada parte de você."
Zayn riu. "Eu te amo, e juro que eu serei sua até que as estrelas caiam e a cada ano depois
disso."
Embalada nos braços do homem com quem ela se preocupava mais do que qualquer outra
pessoa no mundo, sua semente profundamente dentro dela, Leah sabia que sua vida seria repleta
de Zayn e seu amor para sempre.
FIM
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