INSTITUTO CASAGRANDE
AS QUESTÕES SOCIAIS E
OS IMPACTOS NA SAÚDE
MENTAL DAS CRIANÇAS E
ADOLESCENTES
2023
DE QUE É FEITA A INFÂNCIA?
“AS INFÂNCIAS”
“O que acontece na
infância e
adolescência, não fica
na infância ou na
adolescência...
carregamos por toda
a vida”
ECA
• Art. 8 o É assegurado a todas as mulheres o acesso aos programas e às políticas de saúde da
mulher e de planejamento reprodutivo e, às gestantes, nutrição adequada, atenção humanizada à
gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento pré-natal, perinatal e pós-natal integral no âmbito do
Sistema Único de Saúde.
• § 7 o A gestante deverá receber orientação sobre aleitamento materno, alimentação complementar
saudável e crescimento e desenvolvimento infantil, bem como sobre formas de favorecer a criação
de vínculos afetivos e de estimular o desenvolvimento integral da criança.
ECA
• Art. 11. É assegurado acesso integral às linhas de cuidado voltadas à saúde da criança e do adolescente,
por intermédio do Sistema Único de Saúde, observado o princípio da equidade no acesso a ações e serviços
para promoção, proteção e recuperação da saúde. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
• § 3 o Os profissionais que atuam no cuidado diário ou frequente de crianças na primeira infância receberão
formação específica e permanente para a detecção de sinais de risco para o desenvolvimento psíquico, bem
como para o acompanhamento que se fizer necessário. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
ECA
• Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de
tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou
adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar
da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.
• § 2 o Os serviços de saúde em suas diferentes portas de entrada, os
serviços de assistência social em seu componente especializado, o Centro
de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e os demais
órgãos do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente
deverão conferir máxima prioridade ao atendimento das crianças na faixa
etária da primeira infância com suspeita ou confirmação de violência de
qualquer natureza, formulando projeto terapêutico singular que inclua
intervenção em rede e, se necessário, acompanhamento domiciliar.
• § 5 º É obrigatória a aplicação a todas as crianças, nos seus primeiros
dezoito meses de vida, de protocolo ou outro instrumento construído com a
finalidade de facilitar a detecção, em consulta pediátrica de
acompanhamento da criança, de risco para o seu desenvolvimento
psíquico.
EC A
• Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade
física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a
preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores,
idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.
• Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do
adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano,
violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.
• Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o direito de ser educados e
cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou
degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou
qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes da família
ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de
medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de
cuidar deles, tratá-los, educá-los ou protegê-los. (
ECA
• Art. 70. É dever de todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação
dos direitos da criança e do adolescente.
ECA
• Art. 70-A. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão atuar de
forma articulada na elaboração de políticas públicas e na execução de ações
destinadas a coibir o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante e
difundir formas não violentas de educação de crianças e de adolescentes, tendo
como principais ações:
• IV - o apoio e o incentivo às práticas de resolução pacífica de conflitos que envolvam
violência contra a criança e o adolescente; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
• V - a inclusão, nas políticas públicas, de ações que visem a garantir os direitos da
criança e do adolescente, desde a atenção pré-natal, e de atividades junto aos pais e
responsáveis com o objetivo de promover a informação, a reflexão, o debate e a
orientação sobre alternativas ao uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou
degradante no processo educativo; (Incluído pela Lei nº 13.010, de 2014)
• VI - a promoção de espaços intersetoriais locais para a articulação de ações e a
elaboração de planos de atuação conjunta focados nas famílias em situação de
violência, com participação de profissionais de saúde, de assistência social e de
educação e de órgãos de promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do
adolescente.
• X - a celebração de convênios, de protocolos, de ajustes, de termos e de outros
instrumentos de promoção de parceria entre órgãos governamentais ou entre estes e
entidades não governamentais, com o objetivo de implementar programas de
erradicação da violência, de tratamento cruel ou degradante e de formas violentas de
educação, correção ou disciplina
• XIII - o destaque, nos currículos escolares de todos os níveis de ensino,
dos conteúdos relativos à prevenção, à identificação e à resposta à
violência doméstica e familiar. (Incluído pela Lei nº 14.344, de
2022) Vigência
• Parágrafo único. As famílias com crianças e adolescentes com
deficiência terão prioridade de atendimento nas ações e políticas
públicas de prevenção e proteção.
CONDIÇÕES OBJETIVAS DE
SOBREVIVÊNCIA
VEJA.. OUÇA.. SINTA.. PERCEBA.. E
PROTEJA!
QUESTÕES COMPLEXAS ENVOLVEM
SOLUÇÕES COMPLEXAS E INTERSETORIAIS
SABOTADORES DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
INSUFICIENCIA OU BAIXA COBERTURA DE INSUFICIENCIA OU BAIXA COBERTURA
POLÍTICAS PÚBLICAS DE POLÍTICAS PÚBLICAS
VIOLÊNCIAS INTRAFAMILIARES (FÍSICA, PSICOLÓGICA, EROTIZAÇÃO PRECOCE
SEXUAL, PATRIMONIAL, INSTITUCIONAL)
TRABALHO INFANTIL EXCESSO DE TELAS
TRABALHO PERIGOSO, INSALUBRE E DESPROTEGIDO INSERÇÃO PRECOCE E DESPROTEGIDA NAS
-ADOLESCENTES REDES SOCIAIS
DÉFICIT DE NATUREZA INSEGURANÇA ALIMENTAR
DÉFICIT DO LÚDICO- ADULTIZAÇÃO PRECOCE EVASÃO E INFREQUENCIA ESCOLAR
EMPAREDAMENTO DA VIDA/ISOLAMENTO SOCIAL INSEGURANÇA ALIMENTAR
USO E/OU ABUSO DE SPA MEDICALIZAÇÃO DA INFÂNCIA
Regulamenta os artigos 3o,
alínea “d”, e 4o da Convenção
182 da Organização
Internacional do Trabalho (OIT)
que trata da proibição das
piores formas de trabalho DECRETO Nº 6.481, DE 12 DE JUNHO DE 2008.
infantil e ação imediata para
sua eliminação,
• Art. 4o Para fins de aplicação das alíneas “a”, “b” e “c” do artigo 3o da Convenção no 182, da OIT,
integram as piores formas de trabalho infantil:
• I -todas as formas de escravidão ou práticas análogas, tais como venda ou tráfico, cativeiro ou sujeição
por dívida, servidão, trabalho forçado ou obrigatório;
• II - a utilização, demanda, oferta, tráfico ou aliciamento para fins de exploração sexual comercial,
produção de pornografia ou atuações pornográficas;
• III - a utilização, recrutamento e oferta de adolescente para outras atividades ilícitas, particularmente
para a produção e tráfico de drogas; e
• IV - o recrutamento forçado ou compulsório de adolescente para ser utilizado em conflitos armados.
P E DAG O G I A DA P R E S E N Ç A
P E DAG O G I A D O C U I DA D O
P E DAG O G I A DA D I G N I DA D E
P E DAG O G I A DA A L E G R I A
“TODOS OS DIREITOS PARA TODAS AS
CRIANÇAS E ADOELSCENTES”!