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Nutrição E Dietética

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NUTRIÇÃO E DIETÉTICA

Profª Elisiane Beatriz da Silva


Nutricionista - UFCG
Pós-graduanda em Nutrição - UFRN
DIETOTERAPIA
VIAS DE ALIMENTAÇÃO

Melhor maneira do
VIA ORAL = Mais FISIOLÓGICA, mais NATURAL
paciente se alimentar:
ALIMENTAÇÃO POR VIA ORAL

Modificações das dietas:

FÍSICAS: consistência, temperatura ou volume;

QUÍMICAS: qualidade ou quantidade de seus nutrientes.


ALIMENTAÇÃO POR VIA ORAL

Modificações Físicas:
ALIMENTAÇÃO POR VIA ORAL

Modificações Físicas:

ALTERAÇÃO DO O volume da dieta pode ser reduzido sem perder o valor


VOLUME: nutritivo. Menor volume e maior concentração.
ALIMENTAÇÃO POR VIA ORAL

Modificações Físicas:

ALTERAÇÃO DO O volume da dieta pode ser reduzido sem perder o valor


VOLUME: nutritivo. Menor volume e maior concentração.

TEMPERATURA DA Alimentos quentes: permanecem mais tempo no estômago,


DIETA: dando maior sensação de saciedade.
Alimentos frios: saem do estômago mais rapidamente,
acelerando o aparecimento da fome.
ALIMENTAÇÃO POR VIA ORAL

Modificações Químicas:

HIPO= Pouco ----- HIPER= Muito


ALIMENTAÇÃO POR VIA ORAL

Modificações Químicas:

HIPO= Pouco ----- HIPER= Muito

AUMENTO DA QUANTIDADE DE NUTRIENTES

Hipercalórica Hiperglicídica Hiperproteica Hiperlipídica Hipercalêmica


ALIMENTAÇÃO POR VIA ORAL

Modificações Químicas:

HIPO= Pouco ----- HIPER= Muito

AUMENTO DA QUANTIDADE DE NUTRIENTES

Hipercalórica Hiperglicídica Hiperproteica Hiperlipídica Hipercalêmica

REDUÇÃO DA QUANTIDADE DE NUTRIENTES

Hipocalórica Hipoglicídica Hipoproteica Hipolipídica Hipocalêmica


VIAS DE ALIMENTAÇÃO

No entanto...

O paciente pode apresentar alguma condição que não torne possível a


alimentação pela boca.

TRANSITÓRIO DEFINITIVO

Isso não significará um impedimento à sua nutrição.


VIAS DE ALIMENTAÇÃO

Outras vias que podem ser utilizadas:

ENTERAL:

A alimentação é levada ao estômago


ou ao intestino através de sondas.
VIAS DE ALIMENTAÇÃO

Outras vias que podem ser utilizadas:

PARENTERAL:

Os nutrientes chegam ao organismo


por via intravenosa.
VIAS DE ALIMENTAÇÃO

As três vias (oral, enteral e parenteral)


não precisam ser utilizadas com exclusividade.

No caso de um paciente com nutrição enteral,


que comece a se alimentar pela via oral, é
aconselhável a permanência da enteral até se ter
a certeza de que ele está ingerindo pelo menos
60% de suas necessidades calóricas e protéicas.
NUTRIÇÃO ENTERAL
NUTRIÇÃO ENTERAL

Trata-se de um método seguro e eficaz de prover o


organismo de nutrientes durante longos períodos.
NUTRIÇÃO ENTERAL

Trata-se de um método seguro e eficaz de prover o


organismo de nutrientes durante longos períodos.

A alimentação por sonda pode proporcionar o apoio


nutricional necessário quando o paciente está
impossibilitado de se alimentar via oral, mas seu
SISTEMA DIGESTIVO ESTÁ FUNCIONANDO.
NUTRIÇÃO ENTERAL

Administração de nutrientes pelo TGI, via oral ou por sonda..

“Alimentos para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma


isolada ou combinada, de composição química definida ou estimada, especialmente
elaborada par uso pro sondas ou via oral, industrializadas ou não, utilizada exclusiva
ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes
desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar,
ambulatorial ou domiciliar, usando a síntese ou manutenção de tecidos, órgãos ou
sistemas”.
ANVISA, Portaria nº 337
NUTRIÇÃO ENTERAL

OBJETIVO
Manter e/ou recuperar o estado nutricional do paciente.

VANTAGENS
- Mais fisiológica;
- Mais econômica;
- Mais segura.
NUTRIÇÃO ENTERAL

INDICAÇÕES

- Trato gastrointestinal íntegro ou


parcialmente funcionante.
NUTRIÇÃO ENTERAL

INDICAÇÕES

- Trato gastrointestinal íntegro ou


parcialmente funcionante.

- Pacientes que não podem se alimentar:


Inconsciência;
Anorexia nervosa;
Lesões orais;
Acidentes vasculares cerebrais;
Neoplasias;
Doenças desmielinizantes (doenças
do sistema nervoso onde a bainha de
mielina dos neurônios é danificada).
NUTRIÇÃO ENTERAL

- Pacientes com ingestão oral insuficiente:

Trauma;
Septicemia;
Alcoolismo crônico;
Depressão grave;
Queimaduras.
NUTRIÇÃO ENTERAL

- Pacientes nos quais a alimentação comum


produz dor e/ou desconforto:

Doença de Crohn;
Colite ulcerativa;
Carcinoma do trato gastrointestinal;
Pancreatite;
Quimioterapia;
Radioterapia.
NUTRIÇÃO ENTERAL

- Pacientes com disfunção do trato gastrointestinal:

Síndrome da má absorção;
Fístula;
Síndrome do intestino curto.
NUTRIÇÃO ENTERAL

INDICAÇÕES

Disfunção do TGI ou condições que requerem


repouso intestinal;
Obstrução mecânica do trato gastrointestinal;
Refluxo gastroesofágico intenso;
Íleo paralítico;
Hemorragia gastrointestinal severa;
Fístula no trato gastrointestinal;
Enterocolite severa;
Pancreatite aguda grave;
Doença terminal.
NUTRIÇÃO ENTERAL

VIAS DE ACESSO

Estômago (sonda nasogástrica)

Duodeno (sonda nasoduodenal)

Jejuno (sonda nasojejunal).


NUTRIÇÃO ENTERAL

MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO

A técnica de administração pode ser contínua ou


intermitente, em bolo ou gravitacional.
NUTRIÇÃO ENTERAL

MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO

A técnica de administração pode ser contínua ou


intermitente, em bolo ou gravitacional.

A administração em bolo ou intermitente deve ser feita


com o paciente sentado ou com o decúbito da cama
elevado para prevenir aspiração.
NUTRIÇÃO ENTERAL

MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO

BOLUS: oferecer a dieta com uma seringa, no


estômago.
NUTRIÇÃO ENTERAL

MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO

BOLUS: oferecer a dieta com uma seringa, no


estômago.

INTERMITENTE: utiliza a força da gravidade, a


dieta é administrada em frasco por
gotejamento.
NUTRIÇÃO ENTERAL

MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO

BOLUS: oferecer a dieta com uma seringa, no


estômago.

INTERMITENTE: utiliza a força da gravidade, a


dieta é administrada em frasco por
gotejamento.

CONTÍNUA: utiliza bomba de infusão,


gotejamento controlado. Pode ser administrada
no estômago, jejuno ou duodeno.
NUTRIÇÃO ENTERAL

COMPLICAÇÕES

- GASTROINTESTINAIS:
Náuseas;
Vômitos;
Refluxo gastroesofágico;
Distensão abdominal, cólicas,
empachamento, flatulência;
Diarreia/obstipação.
NUTRIÇÃO ENTERAL

COMPLICAÇÕES

- GASTROINTESTINAIS:
Náuseas;
Vômitos;
Refluxo gastroesofágico;
Distensão abdominal, cólicas,
empachamento, flatulência;
Diarreia/obstipação.

- METABÓLICAS:
Hiperidratação/desidratação;
Hiperglicemia/hipoglicemia;
Alterações da função hepática.
NUTRIÇÃO ENTERAL

COMPLICAÇÕES

- MECÂNICAS:

Erosão nasal e necrose;


Abscesso septonasal;
Sinusite aguda, rouquidão, otite;
Faringite;
Esofagite, ulceração esofágica, estenose;
Obstrução da sonda;
Saída ou migração acidental da sonda.
NUTRIÇÃO ENTERAL

COMPLICAÇÕES

- INFECCIOSAS:
Gastroenterocolites por contaminação
microbiana no preparo, nos utensílios e na
administração da fórmula;
NUTRIÇÃO ENTERAL

COMPLICAÇÕES

- INFECCIOSAS:
Gastroenterocolites por contaminação
microbiana no preparo, nos utensílios e na
administração da fórmula;

- RESPIRATÓRIAS:
Aspiração pulmonar com síndrome de
Mendelson (pneumonia química) ou
pneumonia infecciosa.
NUTRIÇÃO ENTERAL

COMPLICAÇÕES

- PSICOLÓGICAS:

Ansiedade;
Depressão;
Falta de estímulo ao paladar;
Monotonia alimentar;
Insociabilidade;
Inatividade.
NUTRIÇÃO ENTERAL

OSTOMIAS

Faringostomia;

Esofasgostomia;

Gastrostomia;

Duodenostomia;

Jejunostomia.
NUTRIÇÃO ENTERAL

Posição da sonda.
NUTRIÇÃO PARENTERAL
NUTRIÇÃO PARENTERAL

Administração por via intravenosa de nutrientes


diretamente na circulação sistêmica,
ultrapassando o trato gastrointestinal (TGI).
NUTRIÇÃO PARENTERAL

Administração por via intravenosa de nutrientes


diretamente na circulação sistêmica,
ultrapassando o trato gastrointestinal (TGI).

Nutrição parenteral parcial: fornece


somente parte das necessidades
nutricionais diárias, suplementando a
ingestão oral.
NUTRIÇÃO PARENTERAL

Administração por via intravenosa de


nutrientes diretamente na circulação sistêmica,
ultrapassando o trato gastrointestinal (TGI).

Nutrição parenteral parcial: fornece


somente parte das necessidades
nutricionais diárias, suplementando a
ingestão oral.

Nutrição parenteral total: supre todas as


necessidades nutricionais diárias.
NUTRIÇÃO PARENTERAL

A nutrição parenteral não deve ser utilizada rotineiramente


em pacientes com trato gastrintestinal intacto.
NUTRIÇÃO PARENTERAL

A nutrição parenteral não deve ser utilizada rotineiramente


em pacientes com trato gastrintestinal intacto.

Em comparação à nutrição enteral, tem as seguintes


desvantagens:

Não é fisiológica;
Causa mais complicações;
Não preserva a estrutura e a função do trato
gastrintestinal;
É mais cara.
NUTRIÇÃO PARENTERAL

A NPT só deve ser indicada para pacientes com


trato gastrintestinal não funcionante
ou que apresentam
distúrbios que requerem repouso intestinal.
NUTRIÇÃO PARENTERAL

A NPT só deve ser indicada para pacientes com


trato gastrintestinal não funcionante
ou que apresentam
distúrbios que requerem repouso intestinal.

Alguns estágios da colite ulcerativa;


Obstrução intestinal;
Determinados distúrbios gastrointestinais pediátricos
(anomalias congênitas, diarreia prolongada, sejam
quais forem suas causas);
Síndrome do intestino curto decorrente de cirurgia.
NUTRIÇÃO PARENTERAL

Via de administração:

CENTRAL: é feita através de um cateter venoso


central, colocado dentro de uma veia de grande
calibre, como a veia cava.
NUTRIÇÃO PARENTERAL

Via de administração:

CENTRAL: é feita através de um cateter venoso


central, colocado dentro de uma veia de grande
calibre, como a veia cava.

PERIFÉRICA: é realizada através de um cateter


venoso periférico, que é colocado em uma veia
menor do corpo, geralmente no braço ou mão.
NUTRIÇÃO PARENTERAL

A NPT deve ser interrompida assim que possível,


quando a oferta pelas vias oral/enteral atingir > 50%
das calorias necessárias estimadas e a tolerância for
adequada pode ocorrer a transição para essas vias.
NUTRIÇÃO PARENTERAL

CONTRAINDICAÇÕES

Pacientes hemodinamicamente instáveis;


Fase aguda (“fase de refluxo”) durante as primeiras
horas após o trauma, cirurgia ou o aparecimento de uma
infecção grave;
NUTRIÇÃO PARENTERAL

CONTRAINDICAÇÕES

Pacientes hemodinamicamente instáveis;


Fase aguda (“fase de refluxo”) durante as primeiras
horas após o trauma, cirurgia ou o aparecimento de uma
infecção grave;
Insuficiência cardíaca crônica com retenção hídrica
(exceto em pacientes com evidente má absorção e a
nutrição enteral mostrou-se inefetiva);
Insuficiência renal crônica sem tratamento dialítico
(exceto em pacientes com perda calórico-protéica
severa ou com severas alterações gastrointestinais).
NUTRIÇÃO PARENTERAL

COMPOSIÇÃO

As formulações para nutrição parenteral devem conter os


nutrientes necessários para o consumo diário de energia do
paciente como carboidratos, minerais, vitaminas, lipídios e
aminoácidos.
NUTRIÇÃO PARENTERAL

COMPOSIÇÃO

As formulações para nutrição parenteral devem conter os


nutrientes necessários para o consumo diário de energia do
paciente como carboidratos, minerais, vitaminas, lipídios e
aminoácidos.

A prioridade na nutrição é fornecer quantidades


suficientes de fluidos e eletrólitos. Somente quando as
necessidades de água e eletrólitos forem atendidas, os macro
e micronutrientes podem ser administrados levando em
consideração as necessidades individuais
NUTRIÇÃO PARENTERAL

COMPOSIÇÃO
NUTRIÇÃO PARENTERAL

COMPOSIÇÃO

MECÂNICAS: Relacionadas ao cateter: deslocamento em


direção cefálica, perfuração do vaso, pneumotórax,
hemotórax, desconexão do cateter com perda sanguínea
ou embolia gasosa;
NUTRIÇÃO PARENTERAL

COMPOSIÇÃO

MECÂNICAS: Relacionadas ao cateter: deslocamento em


direção cefálica, perfuração do vaso, pneumotórax,
hemotórax, desconexão do cateter com perda sanguínea
ou embolia gasosa;

METABÓLICAS: Sobrecarga hídrica Hiperglicemia;


Hipoglicemia; Hipertrigliceridemia; Hipercapnia;
Deficiência de ácidos graxos essenciais; Síndrome de
retroalimentação; Distúrbios eletrolíticos; Distúrbios
hepatobiliares; Gastrite; Úlcera de estresse;
NUTRIÇÃO PARENTERAL

COMPOSIÇÃO

INFECCIOSAS: Sepse relacionada ao cateter, tendo


como agentes etiológicos mais frequentes:
Staphylococcus epidermidis, fungos, bacilos Gram
negativos (Escherichia coli, Serratia marcescens,
Enterobacter cloacae) e Staphylococcus aureus.
NUTRIÇÃO PARENTERAL

O acesso venoso central permanece instalado


por um tempo prolongado, deve-se usar
assespsia e antissepsia durante a inserção e
manutenção do acesso da NPT.
NUTRIÇÃO PARENTERAL

O acesso venoso central permanece instalado


por um tempo prolongado, deve-se usar
assespsia e antissepsia durante a inserção e
manutenção do acesso da NPT.

A via da NPT não deve ser utilizada para outro


propósito. Os frascos externos devem ser
trocados a cada 24 h.
NUTRIÇÃO PARENTERAL

O acesso venoso central permanece instalado


por um tempo prolongado, deve-se usar
assespsia e antissepsia durante a inserção e
manutenção do acesso da NPT.

A via da NPT não deve ser utilizada para outro


propósito. Os frascos externos devem ser
trocados a cada 24 h.

Curativos devem ser mantidos estéreis e


trocados a cada 48 h.
NUTRIÇÃO PARENTERAL

Deve-se acompanhar a evolução da NPT


por meio de fluxogramas;
Deve-se monitorar com frequência o peso,
fazer hemograma completo e medir os
níveis de eletrólitos e nitrogênio no sangue
(p. ex., diariamente para pacientes
internados);
NUTRIÇÃO PARENTERAL

Deve-se acompanhar a evolução da NPT


por meio de fluxogramas;
Deve-se monitorar com frequência o peso,
fazer hemograma completo e medir os
níveis de eletrólitos e nitrogênio no sangue
(p. ex., diariamente para pacientes
internados);
Glicose sanguínea deve ser monitorada a
cada 6 h até a estabilização;
A ingestão e a eliminação de líquidos
devem ser monitoradas de modo contínuo.
Profª Elisiane Beatriz da Silva

OBRIGADA!
[email protected]

(84) 9 9837-9885

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