PÓS- MODERNISMO
Concretismo no BRASIL
Antes:
Com desenvolvimento das cidades há uma
mudança no foco > interesse nas cidades
■ Os artistas buscam temas mais urbanos
■ Batem de frente com as pinturas clássicas e acadêmicas.
■ Criticam os temas impostos
■ Com a tecnologia e a influencias das vanguardas, os artistas querem liberdade artística.
■ Surgem as questões nacionais e a valorização de uma arte brasileira.
■ Ocorre a semana de arte moderna em 1922
■ Rompimento com o passado colonial, barroco, imperial, padrões e o neoclássico.
■ Influencia nacionalista> cores, flora, fauna, folclore e músicas .
■ BRASIL e a nação como tema principal.
CONCRETISMO
■ O concretismo foi um movimento artístico e cultural que surgiu
na Europa, em meados do século XX, visando a criação de uma
nova linguagem nas artes.
■ Esse movimento de vanguarda influenciou as artes literárias,
musicais e visuais.
■ O Concretismo foi um movimento artístico-literário da
geração Pós-Modernista. Consiste em uma arte de vanguarda
cujo referencial estético é marcado pela diversidade de temas
e dos modos de expressão da realidade. A arte concreta tem
como objetivos principais a exploração poética do espaço e a
valorização da forma em detrimento do conteúdo. Os artistas
concretistas buscavam refletir a realidade pelo ponto de vista
racional e em consonância aos avanços tecnológicos.
■ "Poema “Luxo” (1965), de Augusto de Campos, do
livro Viva vaia (1979).
■ "Capa do livro Galáxias, de Haroldo de Campos,
publicado pela Editora 34.
CONCRETISMO
CONCRETO = O QUE É REAL
■ com o objetivo de criar obras que utilizassem
elementos próprios das linguagens artísticas,
como planos e cores. Com o tempo, a Arte
Concreta expandiu-se para superfícies, sons,
silêncios, enquadramentos cenográficos,
■ Houve um esforço significativo para
desenvolver uma linguagem autônoma,
desvinculada dos temas figurativos
tradicionais.
■ Formas geométricas dominaram as primeiras
experiências plásticas. Movimentos de
vanguarda como o construtivismo russo, o
suprematismo, a Bauhaus entre outros... já
incorporavam ideias da Arte Concreta em
suas expressões .
INVERTE O QUE
CONHECEMOS COMO
ABSTRATO E CONCRETO.
■ A ARTE CONCRETA NO BRASIL
■ A aceitação do estilo proposto pelo concretismo não foi
alcançada por um único ato: o Manifesto Ruptura.
■ Na realidade, desde a última metade da década de 1940,
começou a surgir os primeiros núcleos de artistas abstratos,
que defendiam a completa dissolução da ideia de que a arte
deveria servir como uma representação figurativa da realidade.
■ Esse movimento já acontecia no restante do mundo, por isso,
foi de extrema importância que artistas de outras
nacionalidades ou que estavam estudando fora do Brasil –
como o próprio Waldemar Cordeiro – voltassem para as terras
brasileiras e trouxessem o sopro de mudança que era, na
época, a ideia do concretismo no Brasil.
Características do Concretismo
nas artes plásticas
• Busca de precisão nas formas
• Uso de formas abstratas
• Influência do Cubismo
• União entre a forma e o conteúdo
• Defesa da racionalidade, lógica e
cientificismo
ETAPA – MODULO 5
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Grupo Ruptura
■ O Grupo Ruptura reuniu sete artistas, entre brasileiros e
estrangeiros, e marcou a consolidação do movimento da arte
concreta no Brasil.
■ O Grupo era formado por 7 artistas:
• Anatol Wladyslaw (polonês, 1913 – 2004)
• Leopoldo Haar (polonês, 1910 – 1954);
• Lothar Charoux (austríaco, 1912 – 1987);
• Kazmer Fejér (húngaro,1923 – 1989),
• Geraldo de Barros (1923 – 1998),
• Luiz Sacilotto (1924 – 2003);
• Waldemar Cordeiro (italiano, brasileiro, 1925 – 1973).
■ Entre esses nomes, um se destacava como o catalisador e porta-
voz do grupo: Waldemar Cordeiro. O artista redigiu, juntamente
com o Grupo, o Manifesto, em 1952.
■ Já em 1949, anos antes do Manifesto do
Grupo Ruptura, os museus de São Paulo,
tanto o MASP; como o Museu de Arte
Moderna (MAM-SP), abriram suas atividades
ao público, com a exposição Do
Figurativismo ao Abstracionismo,
apresentando a arte em suas diferentes
formas (pelo menos as formas que haviam
até o momento).
■ Não se engane, entretanto, com a ideia de
que não houve resistência para a aceitação e
valorização da arte concreta no Brasil.
Mesmo com o interesse pela arte abstrata,
datado de 1940, houve significativa oposição
dos artistas figurativos ligados à estética
nacionalista, dos anos 1930, como Di
Cavalcanti (1897 – 1976), por exemplo.
■ Após a 1ª Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo, em 1951,
entretanto, essa discussão e oposição entre a figuração e a abstração começa
a ser superada.
■ As discussões propostas pelo Grupo Ruptura, circulavam entre a arte abstrata e
a filosofia, com leituras e análises sobre o filósofo alemão Konrad Fiedler (1841
– 1895) e o conceito de forma, cunhado pela psicologia da Gestalt.
■ Pretende-se romper com o “velho”, a saber: “todas as variedades e hibridações
do naturalismo; a mera negação do naturalismo, isto é, o naturalismo ‘errado’
das crianças, dos loucos, dos ‘primitivos’, dos expressionistas, dos surrealistas,
etc.
■ 1.O não-figurativismo hedonista, produto do gosto gratuito, que busca a mera
excitação do prazer ou do desprazer”.
■ 2 Se por um lado, a oposição contra qualquer forma de figuração não é nova,
por outro, a não aceitação da abstração informal é inédita e ajuda a
compreender a posição do grupo.
■ No ambiente do pós-guerra marcado por um certo otimismo e pelo desejo de
esquecer a barbárie dos anos anteriores, a arte concreta (1930), de cunho
extremamente racionalista, conhece um novo florescimento.
■ Em termos gerais, o grupo defende a autonomia de pesquisa com base em
princípios claros e universais, capazes de garantir a inserção positiva da arte na
sociedade industrial.
■ Para um artista concreto, o objeto artístico é simplesmente a concreção de uma
ideia perfeitamente inteligível, cabendo à expressão individual lugar nulo no
processo artístico.
■ Para eles, toda obra de arte possui uma base racional, em geral matemática, o que
a transforma em “meio de conhecimento dedutível de conceitos”.
■ No âmbito da pintura, esses princípios correspondem à crítica do ilusionismo
pictórico, à recusa do tonalismo cromático e à utilização dos recursos ópticos para
a criação do movimento virtual.
■ Lançam mão também do uso de materiais como esmalte, tinta industrial, acrílico e
aglomerado de madeira, destacando a atenção do grupo ao desenvolvimento de
materiais industriais.
■ Observa-se que a adoção de postulados extremamente racionalistas para a arte
revelam a ânsia de superar o atraso tecnológico, a condição espiritual de país
colonizado e de economia subdesenvolvida, característicos da realidade brasileira.
O MANIFESTO RUPTURA
■ O manifesto Ruptura foi lançado por ocasião da primeira e
única exposição do grupo, inaugurada em 9 de dezembro de
1952, no MAM-SP.
■ Durante o manifesto pode-se identificar a intenção de crítica,
não apenas aos artistas figurativos e sua arte, como também a
outras vertentes abstracionistas.
■ Resumidamente, houve uma crítica geral às expressões não
surgidas do Concretismo “puro”. Entretanto, em 1953, os
integrantes do Grupo Ruptura participaram da Exposição
Nacional de Arte Abstrata, em Petrópolis, que contou também
com a presença dos abstracionistas informais.
OBRAS GRUPO RUPTURA
Fonte: Waldemar Cordeiro, 1951 |
Reprodução fotográfica Edouard Fraipont
■ Fonte: Judith Lauand,
Abstração
■ Fonte: Waldemar Cordeiro
■ Fonte: Wladislaw
O que é o Neoconcretismo
■ O movimento neoconcreto ou neoconcretismo foi um movimento que surgiu no
final da década de 50, no Rio de janeiro, como reação ao movimento concretista
criado em São Paulo.
■ Com isso, o Manifesto Neoconcretista foi publicado no Suplemento Dominical
do Jornal do Brasil, dia 23 de março de 1959.
■ Os neoconcretistas e concretistas cariocas, acreditavam que a arte não podia
ser considerada um mero objeto, como consideravam os poetas paulistas. Para
eles, a expressividade estava acima da forma.
Referencias
■ Grupo Ruptura | Historia das Artes
■ Grupo Ruptura e a ascensão do concretismo no Brasil (laart.art.br)