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Estudo Bíblico Sobre Família

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Estudo Bíblico Sobre Família: Como

Cuidar da Família
Cuidar da família é um dever de todo cristão. O estudo bíblico mostra claramente que a
família é uma unidade social instituída pelo próprio Deus. É absolutamente correta aquela
conhecida frase que diz que a família é projeto de Deus. Muitos cristãos caem no terrível
erro de negligenciar suas responsabilidades familiares; e com isso falham em perceber
que Deus também os chamou para cuidarem de suas famílias.

Se há um tema que merece toda atenção por parte da Igreja, esse tema é a família. O
cuidado com a família precisa ser uma disciplina constantemente tratada nas
comunidades cristãs. É preciso estudar e entender o que é a família à luz da Bíblia; é
preciso que haja mais pregações sobre a família de acordo com os princípios de Deus; é
preciso que os cristãos sejam ensinados e treinados sobre como ser bons mordomos de
suas famílias.

Ter famílias equilibradas e bem estruturas não é apenas essencial para que se tenha uma
sociedade geral mais consistente; mas também para que se tenham igrejas mais sadias e
sólidas.

Esse conceito é essencial diante da verdade de que a unidade familiar sempre é o


principal alvo do pecado – com imoralidade, fornicação, adultério etc. Além do mais,
estamos vivendo num tempo em que a família parece uma instituição antiquada e
fracassada. Ideologias malignas têm, a todo custo, atacado o modelo bíblico para a
família.
A origem da família
A Bíblia diz que Deus criou o homem à sua imagem e semelhança. O ser humano foi
criado por Deus como um ser racional e moral para viver sob laços sociais. Por isso, logo
após ter criado o homem, Deus também colocou em prática o seu propósito com relação à
instituição da família.
Depois de ter criado Adão, o texto bíblico revela que Deus declarou: “Não é bom que o
homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele” (Gênesis 2:18). Então ao criar
Eva para constituir uma unidade social com Adão, Deus também estava instituindo a
primeira família.
Além disso, na ênfase bíblica de que a mulher seria a ajudadora do homem está também
implícita a responsabilidade do homem em ser o cuidador de sua companheira. A partir
do momento em que Deus apresentou a mulher ao homem, ambos foram naturalmente
chamados ao comprometimento e ao zelo pela família.
As bases da família de acordo com o estudo
bíblico
Partindo do pressuposto de que a Palavra de Deus é o fundamento e o princípio regulador
da família, podemos perceber as bases que o próprio Deus estabeleceu para o
relacionamento familiar.

Em primeiro lugar, a família é formada a partir do casamento. Ao criar Adão e Eva, Deus
disse: “Portanto, deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e
serão ambos uma só carne” (Gênesis 2:24).
Este breve versículo expressa o modelo de Deus para o casamento. Segundo o propósito
divino, o casamento deve ser: 1) heterossexual – Deus uniu homem e mulher; 2)
monogâmico – Deus deu apenas uma esposa a Adão e, consequentemente, um único
marido à Eva; 3) monossomático – homem e mulher devem se tornar uma só carne
envolvidos numa união física e emocional; e 4) indissolúvel – segundo o propósito de
Deus, o casamento deve ser para toda a vida (a palavra “apegar-se-á” sugere
exatamente isso).

Em segundo lugar, a família normalmente, e naturalmente, deve se estender através da


chegada dos filhos. Após instituir o casamento, Deus abençoou o primeiro casal para que
eles multiplicassem por sobre a terra. Os filhos são amplamente vistos na Bíblia como
dádivas e bênçãos de Deus (Gênesis 4:1; 33:5; Salmos 113:9; 127:3; 68:6). Com
raríssimas exceções, como problemas de saúde, por exemplo, é esperado que casais
cristãos desejem ter filhos.

Princípios bíblicos para os relacionamentos


familiares
O texto bíblico mais lembrado quando o assunto é o cuidado com a família, é aquele
escrito pelo apóstolo Paulo aos crentes da cidade de Éfeso (Efésios 5:21-6:4). Nesse texto
o apóstolo aponta quais são os princípios gerais que devem regulamentar os
relacionamentos familiares. Ele fala sobre como os cônjuges devem cuidar um do outro e
como ambos devem cuidar dos filhos.
O texto é bastante claro. Embora homens e mulheres sejam iguais perante Deus, a
liderança dentro da unidade familiar foi confiada por Deus ao marido. O apóstolo constrói
sua exposição sobre esse aspecto do governo e cuidado da família com base na ordem da
criação; bem como considera as consequências da Queda do Homem (1 Coríntios 11:8,9;
1 Timóteo 2:13-15).
Paulo escreve que as mulheres devem ser submissas ao seu próprio marido. Contudo, a
liderança do homem sempre deve ser em amor, ou seja, o mandamento é para que os
maridos amem suas esposas.

Além disso, tanto a submissão da mulher quanto a liderança do marido devem ser
fundamentadas no amor de Cristo. A esposa deve ser submissa ao marido como “ao
Senhor”. Paulo ainda explica que a sujeição da Igreja a Cristo serve de modelo para a
sujeição da esposa ao marido. Da mesma forma, o marido deve amar a esposa “como
também Cristo amou a Igreja” (Efésios 5:23-25). Esse amor deve ser tão profundo e
dedicado, que Paulo diz que “quem ama a esposa a si mesmo se ama” (Efésios 5:28).
Na família em que a esposa é adjutora do marido, e que o marido cuida e conduz a
esposa em amor, os pais também devem liderar e guiar os filhos. Assim, os filhos
desempenham seu papel no comprometimento com a família obedecendo aos seus pais;
isto é, honrando pai e mãe. Porém, os pais não devem ser tiranos; ao contrário, eles não
devem provocar seus filhos à ira, mas devem criá-los na disciplina e na admoestação do
Senhor (Efésios 6:1-4).

Cuidando da família
Como vimos, a Bíblia não se cala quanto à importância do zelo pela família (Efésios 5:22-
6:4; Colossenses 3:18-21). Mas o cuidado com a família deve ser visto pelos cristãos como
uma forma de ministério (cf. 1 Pedro 3:1-7). O verdadeiro cristão deve entender que ser o
mordomo fiel de sua família é uma prioridade no serviço de Deus.

É realmente um grave erro dissociar vida familiar e vida espiritual. Na verdade é


impossível cumprirmos os propósitos de Deus para a família se desconsiderarmos a
aplicação dos princípios bíblicos sobre o assunto de modo a nutrir um ambiente familiar
profundamente espiritual.

No texto da Epístola aos Efésios, Paulo enfatiza exatamente essa questão. Embora muita
gente não perceba, as recomendações do apóstolo quanto à mordomia da família fazem
parte da mesma seção em que ele exorta os crentes a encher-se do Espírito e sujeitar-se
uns aos outros no temor de Cristo (Efésios 5:18-21). Isso quer dizer que sujeitar-se uns
aos outros nas diversas áreas de suas vidas – incluindo as relações familiares – é algo
essencial para que os crentes possam, de fato, encher-se do Espírito.

Em outras palavras, uma pessoa negligente com sua família e que despreza os princípios
bíblicos que devem nortear suas relações interpessoais, não consegue experimentar uma
vida de plenitude do Espírito. Por esse motivo a Bíblia diz que os candidatos a oficiais na
Igreja devem, antes de tudo, liderar de modo exemplar a própria família (1 Timóteo 3:4-
12; Tito 1:6).

Então antes de exercer qualquer oficio ministerial, um cristão genuíno é chamado


primeiramente a ser filho, marido e pai fiel. Antes de ser mordomo das coisas de Deus
numa comunidade cristã local, o cristão é chamado a ser mordomo da própria família.

Da mesma forma, uma pessoa jamais será capaz de cuidar de sua família conforme a
doutrina bíblica, se não for pela capacitação do Espírito Santo. Por exemplo: uma esposa
jamais conseguirá ser submissa ao seu marido como a Igreja é submissa a Cristo; ou o
marido jamais será capaz de amar sua esposa como Cristo ama sua Igreja; se ambos
dependerem de suas próprias habilidades para isso.
A recomendação bíblica é para que andemos no Espírito; para que sejamos guiados pelo
Espírito; para que as virtudes do fruto do Espírito sejam manifestadas em nossas vidas.
Obviamente tal recomendação abrange nossa vida por completo, e isso inclui nossa vida
familiar.
Devemos cuidar de nossas famílias sendo imitadores do amor de Cristo, e aplicando os
princípios da Palavra de Deus através de uma vida completamente controlada pelo
Espírito Santo e comprometida com o serviço ao Senhor.

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