CMAPP_UNIMES Prof Luiz Biondi 17/10/2023

Oftalmologia na
clínica de cães e
gatos

Disciplina de clínica médica de cães e gatos

Prof. Dr. Luiz Roberto Biondi

Out 23

Afecções dos Anexos Oftálmicos

Doenças das pálpebras e conjuntiva

Out 23

1
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Blefarites e blefaroconjuntivites
Bacteriana:
Staphylococcus intermedius
Staphylococcus aureus
Streptococcus sp

Parasitária
demodicidose
escabiose/notoédrica
Out 23

Blefarites e blefaroconjuntivites
Alérgica:

Atopia

Hipersensibilidade alimentar

Irritante primário

Out 23

2
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Uni/bilateral
alopecia
Manifestações edema
clínicas das
blefarites: eritema
prurido periocular
caráter crônico e recorrente

Out 23

escoriações
piodermite secundária
Manifestações hiperpigmentação
clínicas das
blefarites: hiperqueratose
lignificação
afecções secundárias das
córneas
Out 23

3
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Out 23 LAUS, J.L. Oftalmologia Clínica e Cirúrgica em Cães e Gatos 1 ed.; Roca, 2009

Out 23

4
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Out 23

Out 23 LAUS, J.L. Oftalmologia Clínica e Cirúrgica em Cães e Gatos 1 ed.; Roca, 2009

10

5
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Out 23

11

Out 23

12

6
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Diagnóstico:
Citopatológico
Blefarite bacteriana

Raspado de pele
Blefarite parasitária

Histopatológico/dieta de exclusão
Blefarite alérgica

Out 23

13

Tratamento:

Bacteriana

compressas mornas

limpeza com xampu infantil diluído, BID a QUID

terapia antibiótica tópica

Gentamicina – Maxitrol® pomada
Tobramicina – Tobrex ® ou Tobradex ® colírio
Cloranfenicol – Epitezan ® pomada
Out 23

14

7
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Tratamento:

Parasitária
Tratar a causa

Alérgica
glicocorticoides potentes
betametasona ou dexametasona - Maxitrol® 1 gota GO QUID

Tratamento sistêmico como na atopia

Out 23

15

Conjuntivites/blefaroconjuntivites
inflamações da mucosa conjuntival ocular com ou sem envolvimento
palpebral

secundárias e bilaterais
processos alérgicos
processos respiratórios nos felinos
origem viral
herpesvírus felino
calicivírus
clamídia
micoplasma

Out 23

16

8
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Conjuntivites/blefaro
conjuntivites
unilaterais
traumática de origem palpebral
ectrópio
entrópio

externas
CE
Out 23

17

Manifestações
clínicas:

Mucosas oculopalpebrais
congestas LAUS, J.L. Oftalmologia Clínica e Cirúrgica em Cães e Gatos 1 ed.; Roca, 2009

vermelhas

Blefaroespasmo

Out 23

18

9
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Tipos especiais de conjuntivites

Out 23

19

Conjuntivite herpética felina

Out 23 LAUS, J.L. Oftalmologia Clínica e Cirúrgica em Cães e Gatos 1 ed.; Roca, 2009

20

10
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Conjuntivite secundária à
infecção por clamidófila
Clamidiose

Chlamydophila felis

muito contagiosa
zoonose

Out 23 LAUS, J.L. Oftalmologia Clínica e Cirúrgica em Cães e Gatos 1 ed.; Roca, 2009

21

Diagnóstico

Clínico e epidemiológico

Diferencial
conjuntivite herpética
calicivírus

Citologia do saco conjuntival

inclusões basofílicas violáceas intracitoplasmáticas

Out 23

22

11
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Tratamento:
Semelhante ao tratamento das blefarites

PVP iodo: diluição 1:50 em NaCl 0,9%

antibióticos de largo espectro

ciprofloxacino + condroitina - Ciprovet ®
Moxifloxacino - Vigamox ® + lágrima artificial Tears®

antiherpéticos – idoxuridina – IDU Oculum® 1 gota GO –

cada 2 horas – 6 x ao dia
Out 23

23

ceratites
Afecções da túnica fibrosa

Out 23 LAUS, J.L. Oftalmologia Clínica e Cirúrgica em Cães e Gatos 1 ed.; Roca, 2009

24

12
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Ceratites ulcerativas

Out 23

25

Etiologia:
perda tecidual → exposição variável do estroma

trauma

anormalidades palpebrais, ciliares e do aparelho lacrimal

Infecções
micóticas
bacterianas
virais

origem neurotrófica – lesão trigêmio

lesões químicas
Out 23

26

13
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grande desconforto

intensa fotofobia
Manifestações
blefaroespasmo
clínicas:
epífora

descarga ocular

Out 23

27

ulcerações profundas
visíveis a olho nu

Manifestações opacidade corneal

clínicas: edema

neovascularização

pigmentação
Out 23

28

14
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Diagnóstico:
histórico

manifestações clínicas

teste positivo à fluoresceína

teste lacrimal de Schirmer - TLS 1

avaliar a pressão intra-ocular (PIO)

exposição da membrana de Descemet

Out 23

29

Out 23 LAUS, J.L. Oftalmologia Clínica e Cirúrgica em Cães e Gatos 1 ed.; Roca, 2009

30

15
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LAUS, J.L. Oftalmologia Clínica e Cirúrgica em Cães e Gatos 1 ed.; Roca, 2009

Out 23

31

Tratamento:

Antibioticoterapia tópica

Cloranfenicol
Epitezan® - cloranfenicol + retinol + aminoácidos

Ceratites graves
Cefalosporina 3ª geração VO +
Tobramicina - Tobrex®
Gentamicina – Garamicina creme oftalmológico ® Tópico
Moxifloxacino - Vegamox ®
Out 23

32

16
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Tratamento:

Midriáticos/ciclopégicos

Colírio de atropina 0,5 ou 1,0% – SID a QUID, por 7 a 15

dias

Casos refratários
cultura e antibiograma

Out 23

33

Tratamento:

Inibidores das metaloproteinases:

2 a 8 vezes ao dia, por 5 dias

N-acetilcisteína - Fluimucil® ampola 1:3 com lágrima
artificial (Lacrima Plus®)
Soro sanguíneo autólogo
EDTA 0,5% – mais eficaz
Tetraciclina pomada oftálmica - Cinatrex®

Out 23

34

17
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Tratamento:

AINEs tópicos – STILL colírio ® e sistêmicos

Flaps de terceira pálpebra

Lente de contato

Colar elizabetano

Out 23

35

Úlcera corneal refratária - cão

Úlcera indolente ou úlcera corneal recorrente - “úlcera do Boxer”

difícil cicatrização

recidiva frequentemente

cães de meia idade

não apresentam sinais de IA - neovascularização

Out 23

36

18
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Úlcera corneal
refratária - cão

LAUS, J.L. Oftalmologia Clínica e Cirúrgica em Cães e Gatos 1 ed.; Roca, 2009
Out 23

37

Úlcera corneal refratária - gato

ceratoconjuntivite seca

ceratite herpética

uveíte

glaucoma

infecção pelos vírus FeLV e FAIDS

Out 23

38

19
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Tratamento – cães e gatos:

não responde à terapia convencional

debridamento com haste flexível estéril

cirúrgico - ceratotomia

Out 23

39

Úlceras complicadas por bactérias

complicações de úlceras superficiais ou profundas

Staphylococcus sp.

Pseudomonas sp.

Escherichia coli

melting - ação lítica das bactérias e dos leucócitos

Out 23

40

20
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Out 23 LAUS, J.L. Oftalmologia Clínica e Cirúrgica em Cães e Gatos 1 ed.; Roca, 2009

41

CERATITES NÃO
ULCERATIVAS

Out 23

42

21
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Ceratoconjuntivite seca - CCS

cães

desordem imunomediada

traumas
anormalidades congênitas
agentes infecciosos
uso de sulfonamidas e/ou atropina

Out 23

43

Ceratoconjuntivite seca - CCS

Fatores predisponentes

idade

raça

excisão da glândula da terceira pálpebra

iatrogenia

Out 23

44

22
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Ceratoconjuntivite seca - CCS

Gatos

infecção pelo herpesvírus felino

trauma orbital

lesões ramo parassimpático do nervo facial

excisão da glândula da terceira pálpebra

Out 23

45

Perda de brilho da
superfície corneal
opaca/seca

Manifestações hiperemia conjuntival

clínicas:
neovascularização da
córnea

hiperpigmentação
Out 23

46

23
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degeneração epitelial

Manifestações perda de visão

clínicas:
úlceras recorrentes

blefaroespasmo crônico

Out 23

47

Out 23 LAUS, J.L. Oftalmologia Clínica e Cirúrgica em Cães e Gatos 1 ed.; Roca, 2009

48

24
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Diagnóstico:

LAUS, J.L. Oftalmologia Clínica e Cirúrgica em Cães e Gatos 1 ed.; Roca, 2009

Out 23

49

Diagnóstico:
Histórico e manifestações clínicas

TLS 1 - Teste Lacrimal de Schirmer

Normal = 15 a 25mm
Suspeito = entre 10 e 15mm
Portadores = < 10mm
CCS grave < 5 mm

gatos valor médio normal para o TLS = 17 mm

Out 23

50

25
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Diagnóstico:
Tempo de ruptura do filme lacrimal – TRFL ou break-up time BUT
Corante vital fluoresceína
Corar a córnea a ser avaliada

Aguardar o animal piscar = iluminar a córnea com luz de cobalto

Contar o tempo até o filme lacrimal iniciar a ruptura

Normal – 15 a 20 segundos
CCS - < 10 segundos

Indica lágrima de má qualidade (filme lipídico), mesmo com teste de Schirmer normal

Out 23

51

Out 23
https://www.draandreia.com.br/?page_id=781

52

26
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Tratamento:

Tacrolimus a 0,02%
suspensão ou pomada

Polimecrolimus 1%

Pilocarpina
tópica
oral
pilocarpina 2% 1 gota/10kg/alimento

Lágrima artificial
Fresh tears®; Lacrima®
Out 23

53

Tratamento:
Ciclosporina

ação seletiva e reversível → resposta mediada por linfócitos T

imunorregulador local

potencializador dos corticosteróides

concentrações de 0,2 a 2% na forma de colírios (ideal: máximo 0,5%)

pomada a 0,2% - Optimmune®

Out 23

54

27
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Doenças da úvea
e do corpo ciliar

Afecções da túnica
vascular

Out 23

55

Anatomia do
trato uveal

Out 23

56

28
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Uveíte
Processo inflamatório da úvea

Out 23

57

Classificação
Iridociclite ou uveíte anterior
íris e o corpo ciliar

Coroidite ou uveíte posterior

coróide

Pan-uveíte
comprometimento de todo o trato uveal
Out 23

58

29
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Etiologia

Causas exógenas

Trauma
contusão
perfuração ocular

ceratite ulcerativa

cirurgia intraocular
Out 23

59

Etiologia

Causas endógenas:

disseminação hematógena / linfática

infecciosos sistêmicos
bacterianos, virais (FeLV)
metabólicos - endócrinas, hipertensão arterial
tóxicos
imunomediados
neoplásicos
linfoma ocular
Out 23

60 uveíte idiopática

30
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Patogenia

Fase aguda

mediadores químicos da inflamação – histamina

aumento da permeabilidade vascular da úvea

quimiotaxia - invasão neutrofílica
Fase citotóxica

Out 23

61

Patogenia

fase crônica ou recorrente

Inabilidade controle da inflamação

dificuldade de eliminação do agente causal

alterações permanentes da estrutura vascular uveal

Out 23

62

31
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Manifestações clínicas – uveíte aguda

dor ocular
lacrimejamento
blefaroespasmos
fotofobia
hiperemia conjuntival
injeção ciliar LAUS, J.L. Oftalmologia Clínica e Cirúrgica em Cães e Gatos 1 ed.; Roca, 2009

opacidade dos meios

precipitados ceráticos
granulomatosos – mutton-fat
finos ou não-granulomatosos
Out 23

63

Manifestações clínicas – uveíte aguda

edema de íris

alteração na coloração da íris

rubeosis iridis

miose

flare – precipitados protéicos

Out 23 LAUS, J.L. Oftalmologia Clínica e Cirúrgica em Cães e Gatos 1 ed.; Roca, 2009

64

32
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Manifestações clínicas – uveíte aguda

hifema

hipópio

↑ inicial da PIO → hipotonia

resposta mais lenta aos midriáticos

Out 23 LAUS, J.L. Oftalmologia Clínica e Cirúrgica em Cães e Gatos 1 ed.; Roca, 2009

65

Manifestações clínicas – uveíte crônica

fibrose e/ou atrofia do corpo ciliar

diminuição da produção do humor aquoso

atrofia do globo ocular - phtisis bulbi

Out 23

66

33
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Manifestações clínicas – uveíte crônica

sinéquias posteriores - aderências entre a íris e

a lente

íris bombé → aumento da PIO → glaucoma

secundário

sinéquias anteriores

Out 23

67

Out 23 LAUS, J.L. Oftalmologia Clínica e Cirúrgica em Cães e Gatos 1 ed.; Roca, 2009

68

34
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Diagnóstico

Uveíte primária X secundária

oftalmopatia
processo sistêmico

Exames complementares
hemograma
perfil bioquímico sérico
urinálise
radiografias torácicas
identificação direta ou indireta de agentes infecciosos.

Out 23

69

Tratamento

Anti-inflamatórios:

acetato de prednisona a 1% - colírio

acetato de dexametasona a 0,1%

4 a 6 vezes ao dia na forma de colírio
3 a 4 vezes ao dia na forma de pomada
Out 23

70

35
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Tratamento

AINEs – uso tópico

diclofenaco sódico - Still®

flubiprofeno - Ocufen®

cetorolato de trometamina – Acular 5mg®

Out 23

71

Tratamento

AIs - Terapia sistêmica

prednisona de 0,5 a 2mg/kg/dia ou

AINEs sistêmicos
AAS 10 a 25mg/kg cão BID / 10 mg/kg gato EAD
cetoprofeno 1 mg/kg SID
carprofeno - 2,2 mg/kg BID cães
Out 23

72

36
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Tratamento

Antimicrobianos

Forma tópica → penetração limitada na câmara

anterior

cloranfenicol
Córnea intacta
tetraciclinas
Out 23

73

Tratamento

Sistêmicos → barreira hematoaquosa

cefalosporinas
amoxicilina
tetraciclina Atravessam a
sulfadiazina + trimetoprim barreira
cloranfenicol
Out 23

74

37
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Tratamento

Midriáticos e ciclopégicos
manter a pupila em midríase
iridoplegia
cicloplegia
alívio da dor

contra-indicados no caso de aumento da PIO

exceto - íris bombé
Out 23

75

Tratamento

Atropina colírio a 1%
2 a 6 vezes ao dia
Uso prolongado
olho seco, taquicardia e glaucoma agudo

Fenilefrina colírio 5 a 10%

isoladamente ou em associação com a atropina
romper as sinéquias - SID a TID
Out 23

76

38
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Tratamento
Imunossupressores - casos refratários
Azatioprina
2mg/kg SID - 3 a 5 dias
1mg/kg SID 10 dias
0,5mg/kg SID

associação com os AIE

redução da dose
hemograma e bioquímica sérica
Out 23

77

Tratamento

Hipotensores oculares - uveítes + aumento

da PIO

inibidores da anidrase carbônica

cloridrato de dorzolamida por via tópica

Cosopt®

Out 23

78

39
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Glaucoma

Out 23

79

Humor
aquoso e
PIO

Out 23 LAUS, J.L. Oftalmologia Clínica e Cirúrgica em Cães e Gatos 1 ed.; Roca, 2009

80

40
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Classificação – quanto ao tipo

Glaucoma primário:

diminuição ou obstrução - ângulo iridocorneal

ausência de afecções intra-oculares pré-existentes

raças predispostas:
basset hound; beagle; cocker spaniel e poodle

Out 23

81

Classificação – quanto ao tipo

Glaucoma secundário:
doença intraocular preexistente
catarata
subluxações e luxações da lente
uveíte
traumas

complicações de cirurgias intraoculares.

processo unilateral e não hereditário

Felinos
uveíte e neoplasias
doenças infecciosas

Out 23

82

41
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Classificação – quanto ao ângulo

Glaucoma de ângulo aberto:

Beagle = hereditário – autossômico recessivo

poodle miniatura e poodle toy

acúmulo de glicosaminoglicanos na zona trabeculata

Glaucoma de ângulo fechado

Out 23

83

Classificação
– quanto
ângulo

Out 23 LAUS, J.L. Oftalmologia Clínica e Cirúrgica em Cães e Gatos 1 ed.; Roca, 2009

84

42
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Manifestações clínicas

Pode não ser percebido em sua fase inicial

vasos episclerais ingurgitados

hiperemia conjuntival

dor excessiva – no início

Out 23

85

Manifestações clínicas
Out 23 LAUS, J.L. Oftalmologia Clínica e Cirúrgica em Cães e Gatos 1 ed.; Roca, 2009

86

43
CMAPP_UNIMES Prof Luiz Biondi 17/10/2023

Manifestações clínicas
Córneas:
edemaciadas
neovascularização / hiperpigmentação
megalocórnea - buftalmia

Esclera:
expande e torna-se adelgaçada

Úvea:
dilatação da pupila ou midríase não responsiva

Out 23

87

Manifestações
clínicas

Out 23 LAUS, J.L. Oftalmologia Clínica e Cirúrgica em Cães e Gatos 1 ed.; Roca, 2009

88

44
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Manifestações clínicas

Lente:
luxação da lente

Vítreo:
degeneração do vítreo → sinérese (liquefação)

Retina e disco óptico:

escavação do disco óptico
atrofia da retina

Out 23 LAUS, J.L. Oftalmologia Clínica e Cirúrgica em Cães e Gatos 1 ed.; Roca, 2009

89

Diagnóstico

Oftalmoscopia

Gonioscopia

Tonometria

Outros:
ultra-sonografia
Eletroretinografia

Out 23

90

45
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Diagnóstico

Out 23

91

Tratamento clínico

Diuréticos osmóticos:

Manitol
0,25 a 1 grama/kg IV lenta – cães e gatos
casos agudos
PIO bastante elevada
emergência

Out 23

92

46
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Tratamento clínico

Agentes colinérgicos:

miose → abertura do ângulo iridocorneal

pilocarpina a 2% colírio 1 a 2 gotas TID/QUID

cloreto de carbacol 0,01 % colírio – 0,5 mL

Out 23

93

Tratamento clínico:

Agentes adrenérgicos:

maleato de timolol 0,25 a 0,5% BID ou TID

receptores beta adrenérgico do corpo ciliar

diminuindo a produção do humor aquoso

Out 23

94

47
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Tratamento clínico
Inibidores da anidrase carbônica

dorzolamida a 2% BID ou TID - Cosopt ®

forma tópica

Out 23

95

Catarata
Doenças da lente
Out 23 LAUS, J.L. Oftalmologia Clínica e Cirúrgica em Cães e Gatos 1 ed.; Roca, 2009

96

48
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Catarata

Envelhecimento senil do cristalino

Catarata
Incipiente
Imatura
Madura
Hipermadura - uveíte

Out 23

97

Out 23

98

49
CMAPP_UNIMES Prof Luiz Biondi 17/10/2023

Out 23 LAUS, J.L. Oftalmologia Clínica e Cirúrgica em Cães e Gatos 1 ed.; Roca, 2009

99

Out 23 LAUS, J.L. Oftalmologia Clínica e Cirúrgica em Cães e Gatos 1 ed.; Roca, 2009

100

50
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Doenças da retina
Out 23

101

Retinopatias

Maioria
secundária a doença sistêmica ou ocular

Atrofia progressiva da retina

doença de caráter hereditário
Out 23

102

51
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APR

Perda progressiva da visão

Início - nictalopia
Perda da visão noturna - atrofia precoce dos bastonetes
Perda definitiva da visão - atrofia dos cones e demais
componentes celulares da retina

Variação individual da idade de início e tempo de evolução

Out 23

103

Out 23

104

52
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FIM!!!

Out 23

105

53