O Clero, religiosas, leigos(as), todos nós fiéis somos convidados a reunirmos em local designado para a
realização do Solene Rito de Abertura do Ano Santo Jubilar.
RITOS INICIAIS
Refrão Orante:
R. Onde reina o amor, fraterno amor, / Onde Reina o amor, Deus aí está!
Com.: Queridos irmãos e irmãs, este é um momento único de fé e comunhão! Ao iniciarmos
juntos o Jubileu 2025, somos chamados a renovar nossos corações, fortalecer nossa caminhada
cristã e testemunhar o amor de Deus em nossas vidas. A caminhada penitencial nos lembra que
somos peregrinos em busca da santidade, enquanto a celebração da Santa Missa nos une como
família de Deus. Vamos participar com alegria, confiança e esperança, certos de que este Jubileu
será um tempo de bênçãos e graças abundantes para nossa comunidade. Que cada passo, cada
oração e cada gesto de amor seja um louvor ao Senhor que nos chama à unidade e à missão.
Venha com fé e coração aberto! Deus está conosco!
Min: Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.
Todos: Amém!
Min.: O Deus de esperança, que no Verbo feito carne, nos cumula de toda alegria e paz em
nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja conosco.
T.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
Em seguida o ministro convida o povo a bendizer e louvar a Deus (cf. Sl 103):
Min.: A nossa alma espera no Senhor, Ele é o nosso amparo e
proteção.
T.: Bendito seja o Senhor, nossa esperança.
Min.: Nele se alegra o nosso coração; em Seu Nome Santo pomos a nossa
confiança.
T.: Bendito seja o Senhor, nossa esperança.
Min.: Venha sobre nós a Vossa bondade, porque em Vós esperamos, Senhor.
T.: Bendito seja o Senhor, nossa esperança.
Depois o ministro dirige ao povo uma breve exortação com estas ou com outras palavras semelhantes:
Min.: Irmãs e irmãos, caríssimos, o Mistério da Encarnação de nosso Salvador Jesus Cristo,
conservado na comunhão de amor da Sagrada Família de Nazaré, é para nós fonte de profunda
alegria e de firme esperança.
Em comunhão com a Igreja Universal, ao celebrarmos o amor do Pai manifestado na carne
do Verbo feito homem e no sinal da Cruz, âncora da salvação, abrimos solenemente o Ano Jubilar
para nossa Igreja de (diz-se o nome da Igreja local).
Este rito é para nós o prelúdio de uma rica experiência de graça e de misericódia, sempre
prontos a responder a todos que nos perguntam sobre a esperança que há em nós,
especialmente neste tempo de guerra e turbulência. Que Cristo nossa paz e nossa esperança,
seja nosso compnaheiro de viagem neste ano de graça e de consolação. O Espírito Santo que
hoje, em nós e conosco, inicia esta obra, a complete até o dia de Cristo Jesus. (Silêncio).
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Terminada a exortação, o ministro diz a seguinte oração
Min.: Ó Pai, esperança que não decepciona, princípio e fim de todas as coisas, abençoai o início
da nossa peregrinação atrás da cruz gloriosa do Vosso Filho neste tempo de graça, curai as feridas
dos corações dilacerados, soltai as correntes que nos mantém escravos do ódio e concedei ao
vosso povoa alegria do Espírito, para que caminhe com renovada esperança em direção à meta
desejada, Cristo, vosso Filho e nosso Senhor, Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos.
T.: Amém!
Segue a proclamação do Evangelho.
Aclamação do Evangelho:
Aleluia, aleluia, aleluia!
O Espírito do Senhor sobre mim fez sua unção /
Enviou-me aos empobrecidos a fazer feliz proclamação!
Do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo São Lucas (4, 16-21).
“O Espírito do Senhor está sobre mim.”
Naquele tempo:
Jesus veio à cidade de Nazaré, onde se tinha criado.
Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado,
e levantou-se para fazer a leitura.
Deram-lhe o livro do profeta Isaías.
Abrindo o livro,
Jesus achou a passagem em que está escrito:
“O Espírito do Senhor está sobre mim,
porque ele me consagrou com a unção
para anunciar a Boa Nova aos pobres;
enviou-me para proclamar a libertação aos cativos
e aos cegos a recuperação da vista;
para libertar os oprimidos
e para proclamar um ano da graça do Senhor.’
Depois fechou o livro,
entregou-o ao ajudante, e sentou-se.
Todos os que estavam na sinagoga
tinham os olhos fixos nele.
Então começou a dizer-lhes:
“Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura
que acabastes de ouvir.”
Palavra da salvação.
T.: Glória a vós, Senhor!
Após o Evangelho, guardam-se uns segundos de silêncio. Em seguida, um leitor lê o início da Bula de promulgação
do Jubileu Ordinário.
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Leitor: Da Bula de promulgação do Jubileu Ordinário “Spes non confundit – a esperança não
engana” (Rm 5,5).
Sob o sinal da esperança, o apóstolo Paulo infunde coragem à comunidade cristã de
Roma. A esperança é também a mensagem central do próximo Jubileu, que, segundo uma
antiga tradição, o Papa proclama de vinte e cinco em vinte e cinco anos. Penso em todos
os peregrinos de esperança, que chegarão a Roma para viver o Ano Santo e em quantos, não
podendo vir à Cidade dos apóstolos Pedro e Paulo, vão celebrá-lo nas Igrejas Particulares. Possa
ser, para todos, um momento de encontro vivo e pessoal com o Senhor Jesus, “porta” de
salvação (cf. Jo 10,7.9); com Ele, que a Igreja tem por missão anunciar sempre, em toda a parte
e a todos, como sendo a “nossa esperança” (1 Tm 1,1).
Todos esperam. No coração de cada pessoa, encerra-se a esperança como desejo e
expectativa do bem, apesar de não saber o que trará consigo o amanhã. Porém, esta
imprevisibilidade do futuro faz surgir sentimentos por vezes contrapostos: desde a confiança ao
medo, da serenidade ao desânimo, da certeza à dúvida. Muitas vezes, encontramos pessoas
desanimadas que olham com ceticismo e pessimismo para o futuro, como se nada lhes pudessem
proporcionar felicidade. Que o Jubileu seja para todos, ocasião de reanimar a esperança! A
Palavra de Deus ajuda-nos a encontrar as razões para isso. Deixemo-nos guiar pelo que o
apóstolo Paulo escreve precisamente aos cristãos de Roma.
No fim da leitura, para dar início à procissão, Min. diz:
Min.: Irmãos e irmãs, caminhemos em nome de Cristo: Ele é o Caminho que nos conduz neste Ano
Jubilar de graça e de esperança.
PROCISSÃO
O ministro impõe o incenso no turíbulo e o abençoa (caso seja Sacerdote).
Inicia-se a procissão em direção à Igreja, na qual se celebrará a Missa ou Celebração da Palavra.
Durante a procissão, canta-se a Ladainha de Todos os Santos, ou outros cantos apropriados.
Sugestão de cantos:
HINO PEREGRINOS DA ESPERANÇA
Chama viva da minha esperança, / Este canto suba para Ti!
Seio eterno de infinita vida, / No caminho eu confio em Ti!
1. Toda a língua, povo e nação / Tua luz encontra na Palavra. /
Os teus filhos, frágeis e dispersos / Se reúnem no teu Filho amado.
2. Deus nos olha, terno e paciente: / Nasce a aurora de um futuro novo. /
Novos Céus, Terra feita nova: / Passa os muros, Espírito de vida.
3. Ergue os olhos, move-te com o vento, / Não te atrases: chega Deus, no tempo. /
Jesus Cristo por ti se fez Homem: / Aos milhares seguem o Caminho.
O POVO DE DEUS
1. O povo de Deus no deserto andava, / Mas à sua frente alguém caminhava. /
O povo de Deus era rico em nada, / Só tinha esperança e o pó da estrada.
Também sou teu povo, Senhor, / E estou nessa estrada. /
Somente a sua graça / Me basta e mais nada. (bis)
2. O povo de Deus, também vacilava, / Às vezes custava a crer sem amor. /
O povo de Deus, chorando rezava/ Pedia perdão, e recomeçava.
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Também sou teu povo, Senhor, / E estou nessa estrada. /
Perdoa se às vezes / Não creio em mais nada.
3. O povo de Deus também teve fome/ E Tu lhe mandaste o pão lá do céu. /
O povo de Deus, cantando deu graças, / Provou teu amor, teu amor que não passa.
Também sou teu povo, Senhor, / E estou nesta estrada. /
Tu És alimento / na longa jornada.
4. O povo de Deus ao longe avistou, / A terra querida que o amor preparou. /
O povo de Deus, corria e cantava / E nos seus louvores, seu poder proclamava. /
Também sou teu povo, Senhor, / E estou nessa estrada.
Cada dia mais perto / da terra esperada.
PELAS ESTRADAS DA VIDA
1. Pelas estradas da vida, / nunca sozinho estás, /
Contigo pelo caminho, / Santa Maria vai.
Ó vem conosco, vem caminhar, / Santa Maria vem! (bis)
2. Se pelo mundo os homens, / sem conhecer-se vão, /
Não negues nunca a tua mão, / a quem te encontrar.
3. Mesmo que digam os homens, / tu nada podes mudar, /
Lutas por um mundo novo, / de unidade e paz.
4. Se parecer tua vida, / inútil caminhar /
Lembra que abres caminhos, / outros te seguirão.
ENTRADA NA IGREJA
Uma vez chegados à porta principal da igreja, a procissão se detém. O ministro, de pé, frente à porta, canta-se a
antífona de entrada aqui indicada, ou outra apropriada. Enquanto ergue-se o Evangeliário, o acólito, que leva a
cruz processional, coloca-se com a cruz do lado do presidente.
Antífona:
Eu sou a porta, diz o Senhor, quem passar por mim, será salvo; entrará e sairá e encontrará
pastagens (cf. Jo 10,9).
Terminado o canto ou recitação da antífona, a procissão retoma seu caminho em direção ao altar; o presidente
segue com o Evangeliário, e os demias. Canta-se o hino do Jubileu. Chegando no altar, o presidente depõe o
Evangeliário, beija e incensa o altar e dirige-se para seu devido lugar (quando celebrado por Sacerdote).
MEMÓRIA DO BATISMO
De pé, junto à sede, voltado para o povo, o ministro abençoa a água que usará na aspersão. (Quando não se
tem o sacerdote, usa-se água já abençoada e segue-se a asperção)
Min.: Oremos irmãos caríssimos, a Deus nosso Senhor, suplicando-lhe que se digne abençoar esta
água, que vai ser aspergida sobre nós para memória do nosso batismo. Ela é a invocação da
misericórdia, esperança e salvação em virtude da ressureição de Jesus Cristo.
Depois de breve oração em silêncio, o ministro diz, de mãos juntas:
Min.: Deus eterno e onipotente, fonte e origem de toda a vida do corpo e da alma, abençoai +
esta água que vamos aspergir sobre nós para implorar o perdão dos nossos pecados e obter a
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graça da vossa proteção contra todos os males e insídias do inimigo. Concedei-nos, Senhor, pela
vossa misericórdia, que brotem sempre para nós as fontes vivas da salvação, para que, livres de
todos os perigos do corpo e da alma, cheguemos à vossa presença de coração puro. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo Vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
T.: Amém!
O ministro asperge-se a si mesmo, os sacerdotes, diáconos, e os fiéis, atravessando a nave da Igreja.
Canta-se um canto de aspersão.
Sugestão de cantos:
BANHADOS EM CRISTO
Banhados em Cristo / Somos uma nova criatura. /
As coisas antigas já se passaram, / Somos nascidos de novo.
Aleluia, aleluia, aleluia.
ÉS ÁGUA VIVA
Eu te peço desta água que tu tens,/ és água viva, meu Senhor!/
Tenho sede tenho fome de amor, / e acredito nesta fonte de onde vens!/
Vens de Deus, estás em Deus, também és Deus, / e Deus contigo faz um só./
Eu, porém, que vim da terra e volto ao pó, / quero viver eternamente ao lado Teu.
És água viva, És vida nova, / e todo dia me batizas outra vez!/
Me fazes renascer, me fazes reviver, / eu quero água desta fonte de onde vens! (bis)
Ao fim deste rito, o ministro volta para a sede e reza:
Min.: Deus onipotente nos purifique do pecado, e pela celebração da Eucaristia, nos torne dignos
de participar na Mesa do Seu Reino.
T.: Amém!
Segue a oração da coleta.
Min.: Oremos.
O Deus, que nos destes os luminosos exemplos da Sagrada Família, concedei que, imitando-a em
suas virtudes famíliares e em seu espírito de caridade, possamos gozar um dia dos prêmios
eternos nas alegrias da Vossa Casa. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e
conosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
T.: Amém!
A missa procede até os ritos de conclusão, como de costume
(caso não haja missa, segue a celebração da palavra).
RITOS FINAIS
Antes da bênção solene, o ministro recorda a Igreja Jubilar onde o bispo estabeleceu que se abra para poder
acolher, ao longo de todo o Jubileu ordinário, o dom da indulgência.
Faz-se a Oração do Jubileu
Pai que estás nos céus, a fé que nos deste no teu filho Jesus Cristo, nosso irmão, e a
chama de caridade derramada nos nossos corações pelo Espírito Santo despertem em nós a
bem-aventurada esperança para a vinda do teu Reino.
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A tua graça nos transforme em cultivadores diligentes das sementes do Evangelho que
fermentem a humanidade e o cosmos, na espera confiante dos novos céus e da nova terra,
quando, vencidas as potências do Mal, se manifestar para sempre a tua glória.
A graça do Jubileu reavive em nós, Peregrinos de Esperança, o desejo dos bens celestes
e derrame sobre o mundo inteiro a alegria e a paz do nosso Redentor.
A ti, Deus bendito na eternidade, louvor e glória pelos séculos dos séculos. Amém!
No fim o presidente diz:
Min.: O nosso pensamento dirige-se agora à Mãe da Esperança. A doçura do seu olhar nos
acompanhe durante todo este Ano Santo, para todos podermos descobrir a alegria do amor de
Deus.
Motiva o canto ou oração da Salve Rainha.
Em seguida dá a bênção solene para o Tempo do Natal.
Min.: Depositem vossas esperanças no Senhor. Ide em paz.
T.: Graças a Deus!
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