Protocolo Da Escuta Especializada de Rolim de Moura Pronto Par Thiago
Protocolo Da Escuta Especializada de Rolim de Moura Pronto Par Thiago
PODER EXECUTIVO
MUNICIPIO DE ROLIM DE MOURA
PROTOCOLO
DA ESCUTA ESPECIALIZADA E REVELAÇÃO ESPONTÂNEA ÁREA
DE ABRANGENCIA DO MUNICÍPIO DE ROLIM DE MOURA/RO.
Email: [email protected]
GESTÃO MUNICIPAL
ALCIDES ROSA
Vice - Prefeito
ORGANIZAÇÃO
ESCUTA ESPECIALIZADA
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .....................................................................06
FLUXOGRAMAS ..................................................................... 15
1.1 UBS ................................................................................... 16
1.2 HOSPITAL .......................................................................... 17
1.3 CAPS .................................................................................. 18
1.4 EDUCACÃO ....................................................................... 19
1.5 CREAS ............................................................................... 20
1.6 CRAS ................................................................................. 21
1.7 CONSELHO TUTELAR ........................................................ 22
1.8 POLICIA ............................................................................. 23
1.9 POLICIA MILITAR ............................................................... 24
1.10 FLUXOGRAMA DA REVELAÇÃO ESPONTÂNEA ............... 25
ANEXOS
DECRETO 9.603/2010 ........................................................... 27
LEI 13.431/2017 .................................................................... 37
PROTOCOLO DE REVELAÇÃO ESPONTÂNEA ........................ 47
FORMULARIO DE ESCUTA ESPECIALIZADA ......................... 51
FORMULÁRIO SINAN..............................................................55
ÓRGÃOS / ENTIDADES / CONTATOS.................................... 58
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APRESENTAÇÃO
2. Ofício com a indicação dos nomes dos servidores efetivos e/ou celetista para a
capacitação a ser realizada pelo Ministério Público.
3. A sala de escuta irá funcionar na Avenida Natal n° 5562 – Bairro Planalto no Centro
de Atenção Psicossocial – CAPS.
Decreto nº 9.603, permitiu a regulamentação da Lei 13. 431 de 4 de abril de 2017 que
estabelece o Sistema de Garantia de Direitos da Criança e Adolescentes Vítimas ou
Testemunha de Violência.
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comprometessem com a causa, pois um dos requisitos está no preparo emocional
adequado da pessoa que fará parte do quadro de ouvinte da Escuta Especializada. Foram
nomeados 1 (UM) Assistente Social, 1 (UM) Psicólogas e 1(UM) Psicopedagoga para atender
as vitimas, bem como realizar a elaboração de relatórios da escuta. A escuta especializada
no Municipio de Rolim de Moura funciona, encontra – se em fase de implantação e
busca a cada dia adequar a escuta local dentro dos parametros da Lei 13. 431 de 4 de
abril de 2017.
Parte importante para o funcionamento da Escuta Especializada, é a forma
como chega o fato ocorrido com as vítimas, sendo de suma importância a construção de
fluxogramas de atendimentos e as atribuições de cada política pública ou orgão de
defesa de direitos e a formação de uma rede integrada, este trabalho vai viabilizar a
comunicação entre os integrantes da rede, de forma a garantia integral da proteção aos
direitos da criança e adolescente. Com o fluxograma de funcionamento e informações
necessarias, o serviço fica claro e objetivo.
A Lei nº13.431/2017, descreve e conceitua a Revelação Espontânea e a Escuta
Especializada. Dessa forma, se faz necessario expôr alguns conceitos sobre a Revelação
Espontânea e Escuta Especializada.
A Revelação Espontânea configura-se na situação em que a criança ou adolescente relata
espontâneamente a um profissional ou agente institucional que foi ou está sendo vítima de
violência (podendo ser qualquer forma de violência: física, psicológica, sexual e/ou
institucional), ou que presenciou algum ato de violência.. (https://www.justica.pr.gov.br).
A Criança ou adolescente, escolhe a pessoa para quem fará a revelação espontânea, a
pessoa deve receber a revelação de forma neutra, que possa se despir de preconceitos, e
policiar as expressões faciais ou gestuais, para que a vítima seja ouvida sem
interrrupções.
Para melhor compreensão do que dispõe a Lei 13.431/2017, observemos;
Caso criança com menos de 07 (sete) anos relate espontaneamente violência sofrida ou
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presenciada, ou criança ou adolescente realize relato espontaneamente de violência
sexual, conforme hipóteses previstas no art. 11, § 1º, da Lei nº13. 431/2017, a qualquer
pessoa ou profissional da Educação, da Saúde, da Assistência Social ou afim, este deve
imediatamente comunicar à Polícia Civil que iniciará as investigações, observando o
disposto no art. 22 da Lei nº 13.431/2017, representando ainda, quando for o caso, pela
aplicação das medidas protetivas previstas no art. 21 da normativa referida. A revelação
espontânea também deverá ser levada imediatamente ao conhecimento do Ministério
Público com atuação criminal, com vistas à propositura da ação cautelar de antecipação
de provas, sem prejuízo de eventuais medidas do art. 21 da Lei nº 13.431/2017.
Parágrafo único. Nos demais caso de violência se deve imediatamente comunicar à
Polícia Civil, que observará o caput do art. 11 da Lei nº 13.431/2017.
1.1. O profissional que for inicialmente procurado pela criança ou adolescente para
revelação espontânea deve acolher e ouvir o relato, considerando que foi o escolhido pela
vítima, certamente por despertar nela sensação de segurança e confiança, hipótese em
que não deve recusar a escuta, sob pena de gerar sentimentos negativos de descrédito,
medo, culpa ou vergonha, que podem levar a vítima a recuar e não mais revelar a violência
a que se vê submetida. Este profissional deve primar pelo relato livre, sem perguntas
fechadas ou sugestivas, sempre procurando evitar demonstrar reações emocionais que
impressionem, sugestionem ou constranjam a criança ou adolescente.
1.2. Após a revelação espontânea, nenhum outro profissional deverá abordar a vítima
senão mediante os procedimentos adequados previstos no art. 4º, parágrafo primeiro, da
Lei nº 13.431/2017, sendo que o acionamento da rede de proteção das autoridades
policiais e judiciais deverá ser promovida pela própria instituição onde tenha ocorrido a
revelação, mediante reprodução do relato da vítima pelo profissional, através do
preenchimento do formulário, sem submetê-la a repetição informal do relato.
1.3. A rede de proteção deverá eleger e qualificar profissionais específicos para a
realização da Escuta Especializada em abordagem única, os quais deverão ir para
atendimento durante ou logo após a revelação espontânea.
A instituição ou orgão que receber a revelação espontânea, deverá encaminhar para
escuta especializada da rede de proteção através do email:
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[email protected] .
A partir do recebimento, o profissional da escuta especializada , entrará em contato para
marcar o dia e hora, informando o local onde acontecerá a escuta, sempre respeitando o
horário escolar da vitima, seguindo o disposto na lei.
1.4. Em qualquer dos casos a instituição a que está vinculado o profissional que recebeu
o relato espontâneo deve comunicar imediatamente também ao Conselho Tutelar que
verificará se é o caso de aplicação de alguma das Medidas Específicas de Proteção no seu
âmbito de atuação, previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente.
1.5. Caso não seja possível aguardar, para fins de atendimento social e de saúde, o
compartilhamento do relato feito nos moldes da Cláusula Quinta, poderá a rede de
proteção se valer da realização da Escuta Especializada, devendo os profissionais dos
diversos órgãos que realizam o atendimento se comunicarem reciprocamente, para que a
vítima ou testemunha não tenha que prestar, perante outro órgão ou em outra esfera, as
mesmas declarações.
A necessidade em ter um Formulário de Revelação Espontânea, se dá em virtude do
cumprimento das exigências de implantação para escuta especializada, acompanhando o
que dispões o Decreto nº 9.603 de 10 de dezembro de 2018. que regulamenta a Lei
Federal nº 13.431/2017:
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outro instrumento desde que cumpra com os objetivos:
a) O documento deverá ser preenchido quando a criança ou adolescente abordar o
profissional e relatar espontaneamente que foi e/ou está sendo vítima de violência
e/ou presenciou algum ato de violência;
b) O presente formulário não substitui a necessidade de preenchimento da Ficha de
Notificação de Violência Interpessoal e Autoprovocada ou qualquer outro
instrumento previamente pactuado na Rede de Proteção/Atenção;
c) O fluxo de encaminhamento do Registro de Revelação Espontânea deverá ser
deliberado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente,
reconhecendo a autonomia para a definição da Política de Proteção Municipal;
d) O instrumento seja preenchido pela pessoa que a criança ou adolescente procurar
para fazer a revelação. Excepcionalmente, em caso de dificuldade no
preenchimento/escrita do instrumento poderá haver o auxílio necessário;
e) Em nenhuma hipótese a criança/adolescente deverá ser conduzido para ser
ouvido por pessoa diversa daquela que ela elegeu como de confiança para o relato.
A descrição dos fatos deverá ser redigida de forma fidedigna sem omitir;
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REGISTRO DE REVELAÇÃO ESPONTÂNEA)
j) Caberá a cada unidade da Rede de Proteção criar um email específico para Escuta
Especializada para os envios dos Formulários de Registros e compartilhamento
(modelo em anexo) das informações em consonância com o fluxograma.
Em um segundo momento, já que foi discutido a revelação espontânea no primeiro, se
faz necessário entender o que é a Escuta Especializa, para que posteriormente se siga
com o que determina o Decreto 9.603 de 10 de Dezembro de 2018 e a Lei
13.431/2017. Segundo o Protocolo integrado de atendimento a crianças e
adolescentes vítimas ou testemunhas de violência: conforme a lei nº 13.431/2017.
3. Clausula Terceira.
3.1. A Lei n. 13.431/2017 estabeleceu sistema de garantia de direitos de crianças e
adolescentes vítimas ou testemunhas de violência, com vigência a partir 05/04/2018, e
no seu art. 4, inciso IV, classificou como uma das formas de violência a Violência
Institucional, entendida como aquela praticada por instituição pública ou conveniada,
inclusive quando gerar revitimização. Para evitar tal ocorrência regulamentou o
Depoimento Especial e a Escuta Especializada, definindo-as:
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a) Art. 7 da Lei 13.431/2017: A Escuta Especializada é o procedimento de entrevista
sobre situação de violência com criança ou adolescente perante órgão da rede de
proteção, limitado o relato estritamente ao necessário para o cumprimento de sua
finalidade.
Paragrafo Único. A Escuta Especializada e o Depoimento Especial deverão ser realizados
em local apropriado e acolhedor, com infraestrutura e espaço físico que garantam a
privacidade da criança ou do adolescente vítima ou testemunha de violência, ocorrerá em
horário oposto, ao horário de aula da criança ou do adolescente (art. 10º), ou em
momento oportuno segundo a necessidade urgente.
3.2A Referida Lei, em seu art.4º, §§1º e 2º, determinou que crianças e adolescentes fossem
ouvidos sobre a situação de violência por meio de Escuta Especializada e Depoimento
Especial, e que os órgãos de Saúde, Assistência Social, Educação, Segurança Pública e
Justiça adotarão os procedimentos necessários por ocasião da revelação espontânea da
violência.
Parágrafo único. Nos moldes do art. 3º da referida Lei é facultativa a aplicação deste
protocolo para as vítimas e testemunhas de violência entre 18 (dezoito) e 21(vinte e um)
anos em situações que justifiquem a excepcionalidade.
3.3 Observando a determinação legal os órgãos de Justiça, Segurança Pública, Educação,
Saúde e Assistência Social, por seus profissionais com atribuição no atendimento de crianças
e adolescentes no Município de Rolim de Moura, abaixo nominadas, firmam o presente termo,
que tem como objetivo a implantação de protocolo integrado para evitar a revitimização pela
realização de entrevistas múltiplas pelos mesmos fatos e garantir a observância de cautelas e
parâmetros voltados à proteção de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de
violência antes e durante o atendimento pela rede de proteção e a coleta da prova para
persecução penal.
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4.1. Produzida a prova para fins penais (área que deve ser priorizada diante da maior
abrangência e necessidade de observância ao contraditório e a ampla defesa), visando
evitar a repetição de depoimento, perícia ou escuta especializada pelos mesmos fatos,
devem ser emprestadas as provas apuradas aos demais processos judiciais, seja na área
da infância e juventude, seja na área de família, e ainda aos órgãos da rede de proteção,
limitado o empréstimo às informações estritamente necessárias para o cumprimento de
sua finalidade, nos moldes do art. 5º, inciso XIV, da Lei nº 13.431/2017 e/ou como
prova emprestada a outras ações judiciais nos moldes do art. 372 do CPC.
Parágrafo único: No caso de solicitação da rede de proteção, deverá o profissional
especializado produzir relatório diretamente ao equipamento de atendimento da vítima ou
testemunha, limitado ao estritamente necessário para o cumprimento de sua finalidade.
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falará somente o necessário em relação aos procedimentos adotados pela escuta
especializada.
O relatório na íntegra será enviado somente às autoridades competentes, ou seja,
Delegacia de Polícia (DEAM) e Ministério Público.
Sendo assim, para um melhor entendimento segue o fluxo de atendimento da escuta
especializada e revelação espontânea.
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FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO – ROLIM DE MOURA/RONDÔNIA
Sistema de garantia de Direitos com Serviços de Referência –
Lei 13 .431/17
Art. 4º -Formas de Violência Contra Crianças e adoelscente Vítimas ou Testemunhas;
I - violência física, entendida como a ação infligida à criança ou ao adolescente que ofenda sua integridade ou saúde corporal ou que lhe cause
sofrimento físico;
II - violência psicológica: a) qualquer conduta de discriminação, depreciação ou desrespeito em relação à criança ou ao adolescente mediante
ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, agressão verbal e xingamento, ridicularização, indiferença, exploração ou intimidação
sistemática (bullying) que possa comprometer seu desenvolvimento psíquico ou emocional;
III - violência sexual, entendida como qualquer conduta que constranja a criança ou o adolescente a praticar ou presenciar conjunção carnal ou
qualquer outro ato libidinoso, inclusive exposição do corpo em foto ou vídeo por meio eletrônico ou não, que compreenda:
a) abuso sexual, entendido como toda ação que se utiliza da criança ou do adolescente para fins sexuais, seja conjunção carnal ou outro ato li bidinoso,
realizado de modo presencial ou por meio eletrônico, para estimulação sexual do agente ou de terceiro;
b) exploração sexual comercial, entendida como o uso da criança ou do adolescente em atividade sexual em troca de remuneração ou qualquer
outra forma de compensação, de forma independente ou sob patrocínio, apoio ou incentivo de terceiro, seja de modo presencial ou por meio
eletrônico;
c) tráfico de pessoas, entendido como o recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o acolhimento da criança ou do adolescente,
dentro do território nacional ou para o estrangeiro, com o fim de exploração sexual, mediante ameaça, uso de força ou outra forma de coação, rapto,
fraude, engano, abuso de autoridade, aproveitamento de situação de vulnerabilidade ou entrega ou aceitação de pagamento, entre os casos previstos na
legislação;
IV - violência institucional, entendida como a praticada por instituição pública ou conveniada, inclusive quando gerar revitimização.
§ 1º. Para os efeitos desta Lei, a criança e o adolescente serão ouvidos sobre a situação de violência por meio de escuta especializada e
depoimento especial
O Conselho Tutelar deverá acompanhar a Família e Aplicar medidas Protetivas Conforme Art. 29 do ECA,
encaminhar para :
Portas de
Entrada
Art. 13 da Lei Escuta especializada
13.431/17
Tratamento de Saúde –
Serviço local de Referencia
UBS/ESF- CAPS/ Equipe de
-Disque 100 (Preferencialmente em Equipamento de
saúde Mental.
saúde)
- A Familia Delegacia de Polícia. Art.7º, 14, 16,17 e 18 da Lei 13.431/17
Arts. 8º, 12,22 Art. 10º Decreto 9.603/18
- A Escola Lei. 13.431/17 Assistência Social.
- Boletim de Ocorrência Escuta Especializada da Criança e CRAS e CREAS
- Na Saúde -Requisição de Pericias adolescente.
.Fisicas e Psiquica.
- Na .DML/PML Profilaxia ( até 72h) Educação;
Assistencia - Infantil
Social Interrupção Gravidez- casos legais (saúde) -Fundamental
-Ens.Médio
- No Poder Requerer medidas de Encaminhamentos Pertinentes a Rede de
Judiciario proteção, exfera Proteção.
criminal. Ministério Publico;
- No Art. 21 da Lei Promotoria de Justiça da
Ministério 13.431/17 Infância e Juventude
Público
- Policia Civil
Depoimento Policia Civil Ministerio Juizado da Infância e Juventude;
Especial Requer Produção Público Medids Judiciais. Medidas de Proteção e
- Na Brigada
Policial se antecipada de Promotoria de acolhimento Institucional.
Militar
necessario provas – Art. 11, 1º Justiça Criminal
- Notificação da Lei 13.431/17 Onde existirem Centros Integrados estes poderão ser
Compulsoria referência para Cidades de Médio e Pequeno Porte.
UBS
EQUIPE DA ESF
Análise do histórico de saúde
Acompanhamento de acordo com o caso
Notificação
Compulsória
17
HOSPITAL
FORMULÁRIO DE REGISTRO DA
REVELAÇÃO ESPONTÂNEA
EXAMES;
MEDIDAS PROFILÁTICAS;
ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA;
ESCUTA ESPECIALIZADA E ORIENTAÇÕES;
CONSELHO TUTELAR
CAPS
ATENDIMENTO/ACOLHIMENTO/AVALIAÇÃO DE RISCO
CREAS
ATENDIMENTO/ACOLHIMENTO/AVALIAÇÃO DE RISCO
ESCUTA ESPECIALIZADA E
CONSELHO TUTELAR
REALIZA ENCAMINHAMENTOS
PERTINENTES DENTRO DA REDE
DE PROTEÇÃO
21
CRAS
ATENDIMENTO/ACOLHIMENTO/AVALIAÇÃO DE RISCO
ESCUTA ESPECIALIZADA E
CONSELHO TUTELAR REALIZA ENCAMINHAMENTOS
PERTINENTES DENTRO DA REDE
DE PROTEÇÃO
22
UNIDADES DA MINISTÉRIO
DELEGACIA DISQUE 100 COMUNIDADE
REDE DE PÚBLICO
PROTEÇÃO
CONSELHO TUTELAR
(Acolhe a família, identifica/avalia fatores de risco, aplica as medidas protetivas)
Comunicação ao Conselho
Tutelar
(Função Protetiva) EQUIPE DE INVESTIGAÇÃO
SOLICITAÇÃO DE ESCUTA
ESPECIALIZADA SEM INDÍCIO
COM INDÍCIO DE CRIME
DE CRIME
AGRESSOR
PRESO
INVESTIGAÇÃO DENÚNCIA
CRIMINAL ARQUIVADA
CONSELHO
COMUNIDADE
TUTELAR
POLÍCIA MILITAR
(Verifica e Registra a Demanda)
PC
Aciona o Conselho Tutelar
(Conselho acompanha toda
ação)
SITUAÇÃO DE
FLAGRANTE
Registra a ocorrência
Faz entrevista os envolvidos,
PRESO
FLUXOGRAMA DA REVELAÇÃO
ESPONTÂNEA DO
MUNICÍPIO DE ROLIM DE MOURA/RO.
REVELAÇÃO ESPONTÂNEA
Lei 13.431/17 Art. 7º. Escuta especializada é o procedimento de entrevista sobre situação de
violência com criança ou adolescente perante órgão da rede de proteção, limitado o relato
estritamente ao necessário para o cumprimento de sua finalidade- Profissionais capacitados na
rede .
ANEXOS
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Presidência da República
Secretaria -Geral
Subchefia para Assuntos Jurídicos
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Seção I
Dos princípios e dos conceitos
Art. 1º Este Decreto regulamenta a Lei nº 13.431, de 4 de abril de 2017 , que estabelece o
sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência.
Art. 3º O sistema de garantia de direitos intervirá nas situações de violência contra crianças
e adolescentes com a finalidade de:
Art. 4º A criança ou o adolescente, brasileiro ou estrangeiro, que fale outros idiomas deverá
ser consultado quanto ao idioma em que prefere se manifestar, em qualquer serviço, programa ou
equipamento público do sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou
testemunha de violência, tomadas as medidas necessárias para esse atendimento, quando possível.
Seção II
Da acessibilidade
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção I
Art. 8º O Poder Público assegurará condições de atendimento adequadas para que crianças
e adolescentes vítimas de violência ou testemunhas de violência sejam acolhidos e protegidos e
possam se expressar livremente em um ambiente compatível com suas necessidades,
características e particularidades.
I acolhimento ou acolhida;
§ 3º Poderão ser adotados outros procedimentos, além daqueles previstos no § 1º, quando o
profissional avaliar, no caso concreto, que haja essa necessidade.
Art. 10. A atenção à saúde das crianças e dos adolescentes em situação de violência será
realizada por equipe multiprofissional do Sistema Único de Saúde - SUS, nos diversos níveis de
atenção, englobado o acolhimento, o atendimento, o tratamento especializado, a notificação e o
seguimento da rede.
Parágrafo único. Nos casos de violência sexual, o atendimento deverá incluir exames,
medidas profiláticas contra infecções sexualmente transmissíveis, anticoncepção de emergência,
orientações, quando houver necessidade, além da coleta, da identificação, da descrição e da guarda
de vestígios.
Art. 12. O Suas disporá de serviços, programas, projetos e benefícios para prevenção das
situações de vulnerabilidades, riscos e violações de direitos de crianças e de adolescentes e de suas
famílias no âmbito da proteção social básica e especial.
§ 1º A proteção social básica deverá fortalecer a capacidade protetiva das famílias e prevenir
as situações de violência e de violação de direitos da criança e do adolescente, além de direcioná-
los à proteção social especial para o atendimento especializado quando essas situações forem
identificadas.
32
Art. 14. Recebida a comunicação de que trata o art. 13 da Lei nº 13.431, de 2017 , o
Conselho Tutelar deverá efetuar o registro do atendimento realizado, do qual deverão constar as
informações coletadas com o familiar ou o acompanhante da criança ou do adolescente e aquelas
necessárias à aplicação da medida de proteção da criança ou do adolescente.
Parágrafo único. Poderá ser coletada informação com outros profissionais do sistema de
garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência, além de
familiar ou acompanhante da criança ou do adolescente.
Parágrafo único. Poderão ser adotadas práticas dos povos e das comunidades tradicionais
em complementação às medidas de atendimento institucional.
Seção II
Da escuta especializada
Art. 19. A escuta especializada é o procedimento realizado pelos órgãos da rede de proteção
nos campos da educação, da saúde, da assistência social, da segurança pública e dos direitos
humanos, com o objetivo de assegurar o acompanhamento da vítima ou da testemunha deviolência,
para a superação das consequências da violação sofrida, limitado ao estritamente necessário para
o cumprimento da finalidade de proteção social e de provimento de cuidados.
§ 1º A criança ou o adolescente deve ser informado em linguagem compatível com o seu
desenvolvimento acerca dos procedimentos formais pelos quais terá que passar e sobre a
existência de serviços específicos da rede de proteção, de acordo com as demandas de cada
situação.
§ 2º A busca de informações para o acompanhamento da criança e do adolescente deverá
ser priorizada com os profissionais envolvidos no atendimento, com seus familiares ou
acompanhantes.
§ 3º O profissional envolvido no atendimento primará pela liberdade de expressão da
criança ou do adolescente e sua família e evitará questionamentos que fujam aos objetivos da
escuta especializada.
§ 4º A escuta especializada não tem o escopo de produzir prova para o processo de
investigação e de responsabilização, e fica limitada estritamente ao necessário para o cumprimento
de sua finalidade de proteção social e de provimento de cuidados.
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Art. 20. A escuta especializada será realizada por profissional capacitado conforme o
disposto no art. 27.
Art. 21. Os órgãos, os serviços, os programas e os equipamentos da rede de proteção
adotarão procedimentos de atendimento condizentes com os princípios estabelecidos no art. 2º.
Seção III
Do depoimento especial
Art. 23. O depoimento especial deverá ser gravado com equipamento que assegure a
qualidade audiovisual.
Parágrafo único. A sala de depoimento especial será reservada, silenciosa, com decoração
acolhedora e simples, para evitar distrações.
Art. 24. A sala de depoimento especial poderá ter sala de observação ou equipamento
tecnológico destinado ao acompanhamento e à contribuição de outros profissionais da área da
segurança pública e do sistema de justiça.
Art. 25. O depoimento especial será regido por protocolo de oitiva.
Art. 26. O depoimento especial deverá ser conduzido por autoridades capacitadas,
observado o disposto no art. 27, e realizado em ambiente adequado ao desenvolvimento da criança
ou do adolescente.
Seção IV
CAPÍTULO III
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 28. Será adotado modelo de registro de informações para compartilhamento dosistema
de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência, que conterá,
no mínimo:
II - a descrição do atendimento;
IV - os encaminhamentos efetuados.
Art. 29. O compartilhamento completo do registro de informações será realizado por meio
de encaminhamento ao serviço, ao programa ou ao equipamento do sistema de garantia de direitos
da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência, que acolherá, em seguida,a criança
ou o adolescente vítima ou testemunha de violência.
Art. 30. O compartilhamento de informações de que trata o art. 29 deverá primar pelo sigilo
dos dados pessoais da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência.
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Art. 31. Ato conjunto dos Ministros de Estado da Justiça, da Segurança Pública, da
Educação, do Desenvolvimento Social, da Saúde e dos Direitos Humanos disporá, no prazo de
noventa dias, contado da data de publicação deste Decreto, sobre as normas complementares
necessárias à integração e à coordenação dos serviços, dos programas, da capacitação e dos
equipamentos públicos para o atendimento da criança e do adolescente vítima ou testemunha de
violência.
Parágrafo único. O ato conjunto de que trata o caput disporá sobre a criação de sistema
eletrônico de informações, que será implementado com vistas a integrar, de forma sigilosa, as
informações produzidas pelo sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou
testemunha de violência.
MICHEL TEMER
Rossieli Soares da Silva
Gilberto Magalhães Ochi
Alberto Beltrame
Gustavo do Vale Rocha
Raul Jungmaan
Presidência da República
Secretaria-Geral
Subchefia para Assuntos Jurídicos
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 3º Na aplicação e interpretação desta Lei, serão considerados os fins sociais a que ela se
destina e, especialmente, as condições peculiares da criança e do adolescente como pessoas em
desenvolvimento, às quais o Estado, a família e a sociedade devem assegurar a fruição dos direitos
fundamentais com absoluta prioridade.
Art. 4º Para os efeitos desta Lei, sem prejuízo da tipificação das condutas criminosas, são
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formas de violência:
I - violência física, entendida como a ação infligida à criança ou ao adolescente que ofenda
sua integridade ou saúde corporal ou que lhe cause sofrimento físico;
II - violência psicológica:
a) qualquer conduta de discriminação, depreciação ou desrespeito em relação à criança ou
ao adolescente mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento,
agressão verbal e xingamento, ridicularização, indiferença, exploração ou intimidação sistemática
( bullying ) que possa comprometer seu desenvolvimento psíquico ou emocional;
III - violência sexual, entendida como qualquer conduta que constranja a criança ou o
adolescente a praticar ou presenciar conjunção carnal ou qualquer outro ato libidinoso, inclusive
exposição do corpo em foto ou vídeo por meio eletrônico ou não, que compreenda:
a) abuso sexual, entendido como toda ação que se utiliza da criança ou do adolescente para
fins sexuais, seja conjunção carnal ou outro ato libidinoso, realizado de modo presencial ou por
meio eletrônico, para estimulação sexual do agente ou de terceiro;
§ 1º Para os efeitos desta Lei, a criança e o adolescente serão ouvidos sobre a situação de
violência por meio de escuta especializada e depoimento especial.
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§ 4º O não cumprimento do disposto nesta Lei implicará a aplicação das sanções previstas
na Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente) .
TÍTULO II
Art. 5º A aplicação desta Lei, sem prejuízo dos princípios estabelecidos nas demais normas
nacionais e internacionais de proteção dos direitos da criança e do adolescente, terá como base,
entre outros, os direitos e garantias fundamentais da criança e do adolescente a:
VI - ser ouvido e expressar seus desejos e opiniões, assim como permanecer em silêncio;
VII - receber assistência qualificada jurídica e psicossocial especializada, que facilite a sua
participação e o resguarde contra comportamento inadequado adotado pelos demais órgãos
atuantes no processo;
VIII - ser resguardado e protegido de sofrimento, com direito a apoio, planejamento de sua
participação, prioridade na tramitação do processo, celeridade processual, idoneidade do
atendimento e limitação das intervenções;
IX - ser ouvido em horário que lhe for mais adequado e conveniente, sempre que possível;
40
XI - ser assistido por profissional capacitado e conhecer os profissionais que participam dos
procedimentos de escuta especializada e depoimento especial;
Parágrafo único. Os casos omissos nesta Lei serão interpretados à luz do disposto na Lei nº
8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente) , na Lei nº 11.340, de 7 de
agosto de 2006 (Lei Maria da Penha) , e em normas conexas.
TÍTULO III
Art. 9º A criança ou o adolescente será resguardado de qualquer contato, ainda que visual,
com o suposto autor ou acusado, ou com outra pessoa que represente ameaça, coação ou
constrangimento.
Art. 10. A escuta especializada e o depoimento especial serão realizados em local apropriado
e acolhedor, com infraestrutura e espaço físico que garantam a privacidade da criança ou do
adolescente vítima ou testemunha de violência.
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Art. 11. O depoimento especial reger-se-á por protocolos e, sempre que possível, será
realizado uma única vez, em sede de produção antecipada de prova judicial, garantida a ampla
defesa do investigado.
§ 2º Não será admitida a tomada de novo depoimento especial, salvo quando justificada a
sua imprescindibilidade pela autoridade competente e houver a concordância da vítima ou da
testemunha, ou de seu representante legal.
III - no curso do processo judicial, o depoimento especial será transmitido em tempo real
para a sala de audiência, preservado o sigilo;
TÍTULO IV
DA INTEGRAÇÃO DAS POLÍTICAS DE ATENDIMENTO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 13. Qualquer pessoa que tenha conhecimento ou presencie ação ou omissão, praticada
em local público ou privado, que constitua violência contra criança ou adolescente tem o dever de
comunicar o fato imediatamente ao serviço de recebimento e monitoramento de denúncias, ao
conselho tutelar ou à autoridade policial, os quais, por sua vez, cientificarão imediatamente o
Ministério Público.
Art. 14. As políticas implementadas nos sistemas de justiça, segurança pública, assistência
social, educação e saúde deverão adotar ações articuladas, coordenadas e efetivas voltadas ao
acolhimento e ao atendimento integral às vítimas de violência.
V - celeridade do atendimento, que deve ser realizado imediatamente - ou tão logo quanto
possível - após a revelação da violência;
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Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão criar serviços de
atendimento, de ouvidoria ou de resposta, pelos meios de comunicação disponíveis, integrados às
redes de proteção, para receber denúncias de violações de direitos de crianças e adolescentes.
III - ao Ministério Público, nos casos que forem de sua atribuição específica.
Art. 16. O poder público poderá criar programas, serviços ou equipamentos que
proporcionem atenção e atendimento integral e interinstitucional às crianças e adolescentes
vítimas ou testemunhas de violência, compostos por equipes multidisciplinares especializadas.
CAPÍTULO
DA SAÚDE
Art. 17. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão criar, no âmbito
do Sistema Único de Saúde (SUS), serviços para atenção integral à criança e ao adolescente em
situação de violência, de forma a garantir o atendimento acolhedor.
Art. 18. A coleta, guarda provisória e preservação de material com vestígios de violência
serão realizadas pelo Instituto Médico Legal (IML) ou por serviço credenciado do sistema de saúde
mais próximo, que entregará o material para perícia imediata, observado o disposto no art. 5º desta
Lei.
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CAPÍTULO III
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
CAPÍTULO IV
DA SEGURANÇA PÚBLICA
Art. 20. O poder público poderá criar delegacias especializadas no atendimento de crianças
e adolescentes vítimas de violência.
§ 2º Até a criação do órgão previsto no caput deste artigo, a vítima será encaminhada
prioritariamente a delegacia especializada em temas de direitos humanos.
Art. 21. Constatado que a criança ou o adolescente está em risco, a autoridade policial
requisitará à autoridade judicial responsável, em qualquer momento dos procedimentos de
investigação e responsabilização dos suspeitos, as medidas de proteção pertinentes, entre as quais:
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Art. 22. Os órgãos policiais envolvidos envidarão esforços investigativos para que o
depoimento especial não seja o único meio de prova para o julgamento do réu.
CAPÍTULO V
DA JUSTIÇA
Art. 23. Os órgãos responsáveis pela organização judiciária poderão criar juizados ou varas
especializadas em crimes contra a criança e o adolescente.
TÍTULO V
DOS CRIMES
Art. 24. Violar sigilo processual, permitindo que depoimento de criança ou adolescente seja
assistido por pessoa estranha ao processo, sem autorização judicial e sem o consentimento do
depoente ou de seu representante legal.
TÍTULO VI
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Art. 25. O art. 208 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do
Adolescente) , passa a vigorar acrescido do seguinte inciso XI:
...................................................................................
.........................................................................” (NR)
Art. 26. Cabe ao poder público, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias contado da entrada
em vigor desta Lei, emanar atos normativos necessários à sua efetividade.
Art. 27. Cabe aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, no prazo máximo de 180
(cento e oitenta) dias contado da entrada em vigor desta Lei, estabelecer normas sobre o sistema
de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência, no âmbito
das respectivas competências.
Art. 28. Revoga-se o art. 248 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e
do Adolescente) .
Art. 29. Esta Lei entra em vigor após decorrido 1 (um) ano de sua publicação oficial.
MICHEL TEMER
Osmar Serraglio
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Data / / Horário:
Local da acolhida: ....................................................................................................................
Naturalidade:.......................................................................................................... ....................
Endereço:.........................................................Bairro:...............................................................
Cidade:...................................CEP:................................Telefone(s).........................................
Mãe:................................................................................Idade...................................................
Profissão:........................................................................................................... .........................
Pai:.................................................................................Idade........................... ........................
Nome:............................................................ Idade......................Sexo:...........................
Nome:............................................................ Idade......................Sexo:............................
Nome:............................................................ Idade......................Sexo:..............................
Nome:........................................Parentesco..............Idade...............Sexo:........................
Nome:........................................Parentesco..............Idade...............Sexo:.......................
Nome:........................................Parentesco..............Idade...............Sexo:........................
4 – Dados Parentais.
:.................................................................................................................... ....................................
.........................................................................................................................................................
............................................................................................................................. ............................
............................................................................................................................. ............................
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49
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Nome:................................................................................................................ ..................
Apelido:...................................................................Idade....................................................
..................................................................................................................... ....................................
.........................................................................................................................................................
..................................................................................................................... .....................
( ) Conselho Tutelar;
( ) Escuta especializada.
Caso a vitima se sinta constrangida em falar e apenas apontar para as partes do corpo, marque
com X no desenho a seguir.
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....................................................................................................... ..................................................
..................................................................................................................... ....................................
.........................................................................................................................................................
..................................................................................................................... ....................................
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.........................................................................................................................................................
..................................................................................................................... ..................,.................
.......................................................................................................................................................
51
Nome: .......................................................................................................................................
Acompanhante;...................................................................... .............Telefone:......................
ESTÁGIO 1:
Construção da Empatia/RAPPORT:
DIRETRIZES
Encorajar a criança dizendo que tudo que ela falar é importante, até as pequenas
coisas?
CORRIJA-ME : Esclarecer que deverá me corrigir se eu disser algi que não está
certo, “Você sabe mais que eu sobre as coisas que iremos conversar hoje. É
importante que eu entenda tudo o que você tem para me dizer”
“Vou te ouvir atentamente, mas se eu entender algo errado, me diga. Não tem
problema você me corrigir”
“Se eu disser que você não gosta de , o que você me diria?”
NÃO CHUTE OU INVENTE: Não há problema em dizer “não sei”, “não lembro”,
“Se eu fizer uma pergunta e você não souber a resposta, não vale chutar, apenas
diga não sei. É muito importante que você diga apenas o que você sabe”
“Não há problema se você não souber ou não se lembrar das respostas. Mas se você
souber é muito importante você me contar”
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NÃO ENTENDO : “Se eu fizer uma pergunta e você não souber o que eu quero
dizer, você pode dizer ‘eu não entendo’ e eu vou perguntar novamente de maneira
diferente”
“O que você diria se eu perguntasse se você tem aracnofobia?”
Prática Narrativa
Me fale tudo sobre (assunto do interesse da criança)
“pode começar no inicio e me contar tudo” “me fale tudo sobre...” “me fale mais...”
Me conte tudo o que você fez hoje, desde a hora que você acordou até
Detalhamentos:
Agora vamos falar sobre sua familia. Com que você mora ?
Listar Nomes:
Estágio 2:
53
Transição:
“Como eu falei, meu trabalho é conversar com as crianças para saber se
estão bem seguras”
“O que eu posso fazer para ajudar nossa conversa hoje?
FECHAMENTO:
Assinatura do Profissional
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57
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:
Esse campo é destinado ao detalhamento da situação que ocasionou a notificação. É importante relatar
as impressões, observações e demais elementos que possam contribuir para compreender a situação e
não revitimizar a criança e/ou adolescente.
CONTATOS