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Manual Comunicar e Colaborar Através de Tecnologias Digitais

A tecnologia digital é contraposta à tecnologia analógica, que dependia de meios materiais diferentes para existir. Uma câmera analógica utilizava filmes que deviam ser revelados por processos físico-químicos; uma câmera digital dispensa tais processos, alterando tanto os custos quanto os usos desse tipo de dispositivo pela sociedade. Na atualidade, crianças bem pequenas já convivem com esses sistemas, operando com tecnologias digitais como máquinas fotográficas, telemóveis, jogos que permitem internalizar os procedimentos necessários para utilizá-los, empregar várias linguagens (usar textos, imagens, captar sons e outras) e inserir-se numa cultura digital. Considerar a tecnologia digital, desde a alfabetização, exige que incorporemos esta cultura nos materiais e nas práticas quotidianas com crianças, seja produzindo registos imagéticos e verbais, seja usando jogos para aprender, seja lendo e escrevendo em dispositivos digitais, como teclado de grandes computadores ou de um telemóvel. Implica, além de tudo, saber que crianças que já nasceram inseridas nessa cultura passam a pensar e agir com esses dispositivos, quer a escola queira ou não.

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Manual Comunicar e Colaborar Através de Tecnologias Digitais

A tecnologia digital é contraposta à tecnologia analógica, que dependia de meios materiais diferentes para existir. Uma câmera analógica utilizava filmes que deviam ser revelados por processos físico-químicos; uma câmera digital dispensa tais processos, alterando tanto os custos quanto os usos desse tipo de dispositivo pela sociedade. Na atualidade, crianças bem pequenas já convivem com esses sistemas, operando com tecnologias digitais como máquinas fotográficas, telemóveis, jogos que permitem internalizar os procedimentos necessários para utilizá-los, empregar várias linguagens (usar textos, imagens, captar sons e outras) e inserir-se numa cultura digital. Considerar a tecnologia digital, desde a alfabetização, exige que incorporemos esta cultura nos materiais e nas práticas quotidianas com crianças, seja produzindo registos imagéticos e verbais, seja usando jogos para aprender, seja lendo e escrevendo em dispositivos digitais, como teclado de grandes computadores ou de um telemóvel. Implica, além de tudo, saber que crianças que já nasceram inseridas nessa cultura passam a pensar e agir com esses dispositivos, quer a escola queira ou não.

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CDB3_B_Comunicar e colaborar através de

tecnologias digitais
Formador:
Comunicar e colaborar através de tecnologias digitais CDB3_B

Índice

Objetivos Gerais ............................................................................................................................. 2


Tecnologias digitais......................................................................................................................... 3
Meios de comunicação digital ........................................................................................................ 5
Serviços online................................................................................................................................ 8
Transferência de ficheiros (download e upload) ......................................................................................... 9
Tipos de conteúdo digital ............................................................................................................. 10
Conta em serviços em linha (ex.: email, redes sociais, portais).................................................. 14
Práticas de referenciação e de atribuição de autoria .............................................................. 17
Identidade digital.......................................................................................................................... 21
Armazenamento digital (cloud). ................................................................................................... 25
Código de conduta em ambiente digital ....................................................................................... 27
Ciberespaço .................................................................................................................................. 29
Normas de acessibilidade digital. ................................................................................................. 31
Formas de assédio virtual (Cyberbullying). ................................................................................... 35
Netgrafia....................................................................................................................................... 40
Comunicar e colaborar através de tecnologias digitais CDB3_B

Ficha Técnica
Título: Comunicar e colaborar através de tecnologias digitais
Carga Horária: 50 horas
Entidade:
Ano de Realização: 2024

Objetivos Gerais
No final do curso, o formando deverá ser capaz de:

• Selecionar meios de comunicação digital para determinada tarefa.


• Interagir com outros através de tecnologias digitais.
• Manusear tecnologias digitais para partilha de dados, informação e
conteúdo.
• Utilizar ferramentas e tecnologias digitais.
• Pesquisar em serviços digitais públicos e privados.
• Referenciar e atribuir autoria da informação digital.
• Aplicar normas de conduta adequadas à utilização de ambientes digitais.
• Distinguir formas de proteção da reputação online.
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Tecnologias digitais
Tecnologia digital é um conjunto de tecnologias que permite, principalmente, a
transformação de qualquer linguagem ou dado em números, isto é, em zeros e uns (0 e 1).
Uma imagem, um som, um texto, ou a convergência de todos eles, que aparecem para nós
na forma final do ecrã de um dispositivo digital na linguagem que conhecemos (imagem fixa
ou em movimento, som, texto verbal), são traduzidos em números, que são lidos por
dispositivos variados, que podemos chamar, genericamente, de computadores.

Assim, a estrutura que dá suporte a esta linguagem está no interior dos aparelhos e é
resultado de programações que não vemos. Nesse sentido, tablets e telemóveis são
microcomputadores.

As tecnologias digitais surgiram no século XX e revolucionaram a indústria, a economia, a


sociedade. Formas de armazenamento e de difusão de informação foram alteradas,
gerando debates em torno da relação da humanidade com o seu passado, presente e futuro.
Arquivos digitais podem ser copiados e difundidos, sem a garantia de que permaneça a
marca de um “original”, o que concorre para a facilidade da “pirataria” ou para o acesso à
informação, ou seja, o lado mau e o lado bom de uma mesma moeda.

Com a tecnologia digital, foi possível descentralizar a informação, aumentar a segurança de


uma série de dados fundamentais e criar muitas outras tecnologias.
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A tecnologia digital é contraposta à tecnologia analógica, que dependia de meios materiais


diferentes para existir. Uma câmera analógica utilizava filmes que deviam ser revelados por
processos físico-químicos; uma câmera digital dispensa tais processos, alterando tanto os
custos quanto os usos desse tipo de dispositivo pela sociedade.

Na atualidade, crianças bem pequenas já convivem com esses sistemas, operando com
tecnologias digitais como máquinas fotográficas, telemóveis, jogos que permitem
internalizar os procedimentos necessários para utilizá-los, empregar várias linguagens (usar
textos, imagens, captar sons e outras) e inserir-se numa cultura digital.

Considerar a tecnologia digital, desde a alfabetização, exige que incorporemos esta cultura
nos materiais e nas práticas quotidianas com crianças, seja produzindo registos imagéticos e
verbais, seja usando jogos para aprender, seja lendo e escrevendo em dispositivos digitais,
como teclado de grandes computadores ou de um telemóvel. Implica, além de tudo, saber
que crianças que já nasceram inseridas nessa cultura passam a pensar e agir com esses
dispositivos, quer a escola queira ou não.

Exemplos de tecnologias digitais atuais


Algumas tecnologias digitais já se desenvolveram e são conhecidas pela sociedade, como é o
caso do Big Data, da Modelagem e Simulação e da Computação em Nuvem.
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Meios de comunicação digital


A evolução da tecnologia e a popularização da Internet vieram trazer “novos hábitos e novas
necessidades” de consumo aos utilizadores. O que, se por um lado obriga as empresas a
“saber comunicar neste novo contexto”, por outro traz-lhes uma oportunidade única: a de
conhecerem como nunca o seu público-alvo.
[Hoje,] é muito mais fácil entender o nosso público-alvo, porque existe muito mais
comunicação e interação com o nosso público, sejam consumidores sejam pessoas que nos
seguem através das redes sociais, dos sites, etc“, explica a responsável da Uber.

Quanto mais a tecnologia avança, mais integrada às nossas vidas ela se coloca. Pensemos na
quantidade de dispositivos tecnológicos e multifunções à nossa disposição: o smart phone
que controla a TV, que acede à internet que, por sua vez, pode acionar vários dispositivos
elétricos e electrónicos, e por aí fora.

E se o avanço da tecnologia, assim como a multiplicação dos seus meios, se misturou de vez
às nossas vidas, não foi diferente nas áreas de comunicação empresarial. Foi-se o tempo em
que as opções de comunicação das empresas se limitavam ao correio e ao telefone.

Hoje, são e-mails, redes sociais, blogs, sites, mensagens, Whatsapp e outros tantos canais
que surgem a todo instante. Já nem cabe mais querer saber quais são esses canais, mas sim
como eles contribuem para que hoje estejamos aqui, inseridos no universo omnichannel,
comumente chamado de multicanais.

Antes de nos estendermos no assunto, vamos a uma breve explicação sobre a diferença
entre os dois conceitos:

Multicanal – reunião dos diversos canais de comunicação e vendas à disposição dos


clientes e prospects.
Omnichannel – omni, de origem latina, significa todo. O termo em inglês channel
= canal, logo, omnichannel = todos os canais.
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Entretanto, esse conceito aparentemente similar ao anterior, vai além. Ele implica em ter os
canais acima mencionados funcionando em sintonia, de forma com que todas informações
dos consumidores capturadas por eles estejam integradas com sua referente marca.

Vamos recapitular:

O que são meios de comunicação digital?

O significado de comunicação digital nada mais é do que a soma de métodos e ferramentas


de comunicação que se aplicam à web, redes sociais e dispositivos móveis. Essa comunicação
vem se popularizando e pode ser usada com diferentes públicos de uma organização.

Quais os tipos de meios de comunicação?

São classificados ainda em escritos, sonoros, audiovisuais, multimédia ou hipermédia.


Jornais, televisão, telefone, computador, telemóvel e internet são os principais meios de
comunicação da atualidade.
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Quais são os pilares da comunicação digital?

Dentro da comunicação digital, costuma-se definir o conceito como a união de 4 pilares:


relacionamento, compromisso, conteúdo e presença

Quais são as novas tecnologias de informação e comunicação?

Alguns exemplos de tecnologias da informação e da comunicação são: computadores,


telemóveis, TVs, webcams, câmeras de vídeo, etc. Além dessas ferramentas, também
podemos considerar o Bluetooth, o Wi-fi , o e-mail, e os serviços de streaming, por exemplo,
como TICs.
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Serviços online
Um serviço on-line refere-se a quaisquer informações e serviços fornecidos pela
Internet. Esses serviços não apenas permitem que os assinantes se comuniquem, mas
também fornecem acesso ilimitado às informações. Os serviços online podem variar de
simples a complexos.

O que significa Serviço Online?

Um serviço online refere-se a quaisquer informações e serviços fornecidos pela Internet.


Esses serviços não apenas permitem que os assinantes se comuniquem, mas também
fornecem acesso ilimitado às informações.

Os serviços online podem variar de simples a complexos. Um serviço online básico pode
ajudar os assinantes a obter os dados necessários por meio de um mecanismo de pesquisa,
enquanto um serviço complexo pode ser um aplicativo de hipoteca on-line de um banco. Os
serviços online podem ser gratuitos ou pagos.

Os serviços online foram introduzidos pela primeira vez em 1979 através da CompuServe e
The Source. Essas organizações foram geradas para atender às necessidades dos assinantes
de computadores pessoais e abriram o caminho para a acessibilidade dos dados. Esses
serviços iniciais utilizavam interfaces baseadas em texto para permitir que os assinantes
navegassem pelos eventos atuais, participassem de grupos de interesse especiais e se
comunicassem com outros assinantes. Logo depois, mais serviços apareceram como America
Online, Prodigy, DELPHI e muitos mais. À medida que a Internet se tornou mais popular,
essas organizações adaptaram-se para incluir o acesso à Web. Os serviços online agora são
tão comuns, predominantes e frequentemente gratuitos que a maioria dos assinantes nem
percebe que está a utilizar um.
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Transferência de ficheiros (download e upload)

O que é fazer o upload?

➢ O upload é o ato de transferir dados de um dispositivo local, como PC ou telemóvel,


para um servidor.

➢ O termo vem da língua inglesa e a palavra é bastante utilizada por pessoas que
hospedam arquivos e serviços de e-mail.

O que é download de software e upload de software?

➢ A principal diferença entre as duas ferramentas está relacionada na direção em que


os dados são transferidos. Enquanto o download é o processo de receber arquivos, dados ou
informações de um sistema computacional remoto para o seu dispositivo local, o upload é o
processo oposto.

O que é a operação de download?


➢ Download significa transferir (baixar) um ou mais arquivos de um servidor remoto
para um computador local. É um procedimento muito comum e necessário quando o
objetivo é obter dados disponibilizados na internet. Os arquivos para download
podem ser textos, imagens, vídeos, programas etc.
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Tipos de conteúdo digital

O mercado competitivo desafia cada vez mais, os seus empreendedores todos os dias,
principalmente no que diz respeito aos tipos de conteúdos digitais.
Sabemos que a preocupação com a qualidade do conteúdo está sempre em primeiro lugar,
e não é para menos.
Porém, não podemos desconsiderar a importância da forma como levar as informações até
o público-alvo. Afinal, esse fator influencia na efetividade da mensagem transmitida.

Os tipos de conteúdos digitais mais populares


• Video-aulas;
• e-books;
• Conteúdo em áudio;
• Apresentações;
• Infográficos;
• Transmissões ao vivo.

Videoaulas

As videoaulas são o formato de conteúdo mais adotado pelos produtores de cursos


online.
Geralmente, é gravada uma série de vídeos, na qual cada um representa uma aula
diferente.
Esse é um método eficaz, pois facilita a explicação de temas complexos que, em outros
formatos poderiam não chegar de forma tão clara para o aluno.
Além disso, as videoaulas criam a necessidade de o aluno separar um tempo na sua rotina
para se dedicar aos estudos e assistir os conteúdos.
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e-books

Um dos tipos de conteúdos digitais em maior ascensão, os e-books são livros virtuais
É possível oferecê-lo como parte da estratégia de marketing de conteúdo, oferecendo-o como
um conteúdo rico em troca de alguns dados dos potenciais clientes (que, ao fornecerem
as suas informações, passam a ser tratados como leads do funil de vendas). No caso dos
cursos online, o e-book pode ser oferecido via email.

Conteúdos em áudio

Oferecer materiais em áudio pode ajudar muito a divulgar um conteúdo.


Na correria do dia-a-dia, ter a opção de ouvir aulas ou outros conteúdos no tlm é uma
forma de aproveitar o tempo livre de casa para o trabalho, por exemplo.
Pode-se começar convertendo os seus conteúdos em MP3, disponibilizando apenas o áudio.
Outra alternativa interessante é criar um podcast com o seu conteúdo. Os podcasts são como
um programa de rádio online.

Apresentações

Um dos tipos de conteúdos digitais que predominam entre os produtores de cursos online
são as apresentações.
Na maioria das videoaulas, é comum utiliza-los como apoio, final, esse é um método que,
apesar de tradicional, é bastante eficiente.

Também podem ficar à disposição para a consulta dos alunos sempre que for
necessário.
Além disso, para os mais tímidos, essa é uma alternativa para gravar videoaulas sem
necessariamente aparecer.
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Combinando as apresentações com as orientações em áudio é possível criar


videoaulas bem interessantes.

Infográficos

Os infográficos são uma forma excelente de apresentar dados e informações úteis para
um negócio.
Conteúdos estilo “passo a passo”, gráficos e resultados de pesquisas são conteúdos que
costumam funcionar bem quando apresentados em infográficos.
Através da apresentação, esse está entre os tipos de conteúdos digitais que tem maior
potencial para prender a atenção.

Transmissões ao vivo

Por último, temos ainda as transmissões ao vivo.


Seja em lives abertas nas redes sociais ou webinars através de ferramentas específicas, essa
alternativa pode gerar ainda mais proximidade entre a empresa e os seus clientes. Dos tipos
de conteúdos digitais, é o que melhor funciona para promover conversas, lançamentos de
novidades ou uma rodada de perguntas e respostas.
As transmissões ao vivo devem acontecer num horário previamente estabelecido. O
objetivo é permitir que todos os envolvidos possam interagir de maneira simultânea.
Vale lembrar que, para ter sucesso com essa opção, é preciso investir num forte
planeamento de comunicação.
Afinal, é preciso fazer com que o seu público-alvo se lembre de ficar online na data, horário
e canal escolhido.
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Por que os tipos de conteúdos digitais importam tanto?

Existem muitas razões para isso.


Em primeiro lugar, nem sempre utilizar o mesmo formato pode ser eficaz para transmitir
diferentes tipos de conteúdo.
Portanto, é preciso descobrir o que funciona melhor para cada caso. E qual é a melhor
forma de descobrir isso? Testando diferentes alternativas.
Desta forma, poderá comprovar-se qual é formato que permite ao seu público absorver o
seu conteúdo com mais facilidade.
Além disso, os clientes possuem necessidades e rotinas muito diferentes.
Consequentemente, cada um deles consome o material de maneiras distintas.
Podem existir clientes que prefiram disponibilizar umas horas do dia para ler os conteúdos
disponibilizados.
Em contrapartida, outros podem preferir aproveitar o caminho para o trabalho e ouvirem o
material em formato de áudio.
Utilizar diversos tipos de conteúdos digitais pode ser uma saída estratégica para atingir
públicos diferentes e para criar fidelização de clientes. Afinal, com um leque variado de
opções para ouvir o que a empresa tem a dizer, as hipóteses de cativar as “suas personas”
aumenta.
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Conta em serviços em linha (ex.: email, redes


sociais, portais).
Regulamento Serviços Digitais (RSD) estabelece obrigações claras para os prestadores de
serviços digitais, como as redes sociais ou os mercados em linha, para combater a
propagação de conteúdos ilegais, a desinformação em linha e outros riscos sociais. Estes
requisitos são proporcionais à dimensão e aos riscos que as plataformas representam para a
sociedade.
As novas obrigações incluem:
• novas medidas para combater os conteúdos ilegais em linha e a obrigatoriedade de
as plataformas reagirem rapidamente, respeitando simultaneamente os direitos
fundamentais, incluindo a liberdade de expressão e a proteção de dados;
• o reforço da rastreabilidade e dos controlos dos comerciantes nos mercados em
linha, a fim de garantir a segurança dos produtos e serviços, incluindo esforços para
realizar controlos aleatórios sobre o eventual ressurgimento de conteúdos ilegais;
• maior transparência e responsabilização das plataformas, por exemplo, fornecendo
informações claras sobre a moderação de conteúdos ou a utilização de algoritmos
para recomendar conteúdos (os chamados «sistemas de recomendação»); os
utilizadores poderão contestar as decisões de moderação de conteúdos;
• proibições de práticas enganosas e de determinados tipos de publicidade
direcionada, como as que visam crianças e anúncios baseados em dados sensíveis;
serão igualmente proibidos os chamados «padrões obscuros» e as práticas enganosas
destinadas a manipular as escolhas dos utilizadores.

As plataformas e os motores de pesquisa em linha de muito grande dimensão (com 45


milhões ou mais utilizadores mensais), que apresentam o risco mais elevado, terão de
cumprir obrigações mais rigorosas, aplicadas pela Comissão. Tais obrigações incluem a
prevenção de riscos sistémicos (como a divulgação de conteúdos ilegais, efeitos adversos
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nos direitos fundamentais, nos processos eleitorais, na violência de género ou na saúde


mental) e a realização de auditorias independentes. Estas plataformas terão igualmente de
dar aos utilizadores a possibilidade de não receberem recomendações com base na definição
de perfis e de facilitar o acesso aos seus dados e algoritmos às autoridades e aos
investigadores habilitados.

Uma lista do que os controladores de acesso podem ou não fazer


O Regulamento Mercados Digitais (RMD) estabelece obrigações para as grandes plataformas
em linha que atuam como «controladores de acesso» (plataformas cuja posição dominante
em linha as torna difíceis de evitar) no mercado digital, a fim de assegurar um ambiente
empresarial mais justo e mais serviços aos consumidores.
Para evitar práticas comerciais desleais, as plataformas designadas como controladores de
acesso terão de:
• permitir que terceiros interoperem com os seus próprios serviços, o que significa
que as plataformas de menor dimensão poderão solicitar que as plataformas de
mensagens dominantes permitam aos seus utilizadores trocar mensagens, enviar
mensagens de voz ou ficheiros entre diferentes aplicações de mensagens; tal
proporcionará aos utilizadores uma maior escolha e evitará o chamado efeito de
«vinculação» quando estes se limitam a uma aplicação ou plataforma;
• permitir que os utilizadores profissionais acedam aos dados que geram na
plataforma do controlador de acesso, promovam as suas próprias ofertas e celebrem
contratos com os seus clientes fora da plataforma do controlador de acesso.

Os controladores de acesso deixam de poder:


• classificar os seus próprios serviços ou produtos de forma mais favorável (auto-
favorecimento) do que os de terceiros nas suas plataformas;
• impedir os utilizadores de desinstalarem facilmente quaisquer software ou aplicações
pré-instalados, ou de utilizarem aplicações e lojas de aplicações de terceiros;
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• tratar os dados pessoais dos utilizadores para fins de publicidade


direcionada sem o seu consentimento explícito.

Sanções
A fim de garantir que as novas regras relativas ao RMD são aplicadas corretamente e em
consonância com o dinamismo do setor digital, a Comissão Europeia pode realizar
investigações de mercado. Se um controlador de acesso violar as regras, a Comissão pode
aplicar coimas até 10 % do seu volume de negócios total a nível mundial no exercício
precedente ou até 20 % em caso de incumprimento reiterado.
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Práticas de referenciação e de atribuição de


autoria
Qualquer trabalho académico pressupõe sempre a pesquisa de fontes de informação,
nomeadamente de bibliografia de suporte à apresentação e discussão das temáticas em
análise. Independentemente do facto de muitos trabalhos – designadamente os trabalhos
finais de mestrado – exigirem também alguma pesquisa de dados empíricos (ex. observação
direta, inquéritos, entrevistas, grupos focais, análise de redes sociais e de media, entre
outros), o uso de fontes bibliográficas é indispensável.

Sem a consulta de bibliografia é impossível descrever o que já se sabe sobre um


determinado tópico, ou justificar porque é que é relevante estudar um determinado assunto.
É a bibliografia que sustenta a definição dos conceitos chave do trabalho, a
problematização do tema ou do caso em estudo, bem como a construção do modelo que
orienta a recolha e análise dos dados empíricos a trabalhar de forma original.

O recurso a fontes de informação necessita de ser devidamente citado e referenciado. A


citação formal segue critérios bem definidos e relativamente rígidos, evita o plágio e fornece
evidências do processo de pesquisa desenvolvido. Em contexto académico é fundamental:
➢ Revelar conhecimento dos factos e do saber já acumulado na área que se está a
estudar, recorrendo a um leque diversificado de fontes de informação; Interpretar e
confrontar criticamente as ideias em debate (não basta apenas compilar afirmações, sem as
discutir);
➢ Fundamentar todas as afirmações e explicar detalhadamente as opções adotadas,
distinguindo o que já está publicado e o que é o contributo do trabalho agora apresentado;
➢ Dar o devido crédito às fontes de informação utilizadas e aos autores citados, não
desvirtuando a informação por estes apresentada;
➢ Garantir que os leitores do trabalho podem localizar essas fontes de informação.
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Não cometer plágio


Sempre que se apresenta – de forma direta ou indireta – uma informação retirada de outras
fontes (livros, artigos, sítios eletrónicos, meios de comunicação social, conversas, etc.,
publicadas ou não publicadas, acedidas de forma gratuita ou mediamente pagamento), isso
deve estar devidamente referenciado no trabalho académico. Por informação entende-se
aqui, por exemplo, uma ideia, um excerto de texto, um dado estatístico, um gráfico ou uma
imagem – venha esta a ser incluída no corpo do texto, em tabelas, em figuras ou em anexos,
e seja esta inclusão feita de forma direta (ou textual, igual ao original), indireta (livre,
adaptada do original, recorrendo à informação e ideias de outros autores, através de texto
próprio), ou mediante citação de citação (citação de uma referência através de outra obra).

A ausência ou a referenciação incorreta das fontes pode resultar em plágio. Formalmente, o


plágio é uma forma de fraude académica, a par de outras, como a referenciação de fontes
não consultadas e a falsificação ou adulteração de dados ou informação.

Para evitar o plágio e ir ao encontro das expectativas nos trabalhos académicos, importa:

➢ Privilegiar fontes técnico-científicas, mais credíveis e mais facilmente referenciáveis –


pesquisar em bases de dados bibliográficas e motores de busca especializados;
➢ Ser organizado na consulta das fontes de informação – fazer registos sistemáticos das
referências bibliográficas, de forma manual ou recorrendo aplicações específicas;
➢ Conhecer e adotar sistematicamente os procedimentos de citação (direta e indireta)
e as normas de referenciação bibliográfica.

Procedimentos de pesquisa online: algumas orientações práticas A pesquisa bibliográfica


em suportes eletrónicos deve ser feita através da conjugação de palavras- chave. Para tal
importa ponderar o tema e os objetivos do trabalho a desenvolver (algo que pode ir sendo
reformulado à medida que a pesquisa exploratória avança) e,
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eventualmente, delimitar também o leque temporal ou a área geográfica que se pretende


abranger.
Para encontrar as palavras-chave mais adequadas pode ser útil criar um “mapa conceptual”
onde se identificam os principais conceitos da pesquisa e a sua articulação (veja-se:
https://www.youtube.com/watch?v=1-rjC3j2rhU&feature=youtu.be).

É também fundamental ponderar palavras sinónimas ou aproximadas (ex. jovens,


adolescentes, juventude, adolescência, etc.) e considerar qual a língua mais adequada em
função do motor de busca utilizado.

A grande maioria das bases de dados bibliográficas permite:


Pesquisa simples - por palavras-chave num único campo do registo bibliográfico ou
em todos indiscriminadamente;
Pesquisa avançada - com conjugação de palavras-chave em diversos campos de
pesquisa (em geral, com resultados mais restritos e precisos).

Os campos de pesquisa mais comuns são: Autor - permite pesquisas bastante restritas
quando já se sabe exatamente o que procurar (devese privilegiar os apelidos); Título -
restingue a pesquisa, mas pode ser pouco eficaz na pesquisa inicial em torno de um tema
(uma expressão pode não se encontrar no título, mas ser tratada na obra); Assunto/palavra-
chave – por norma a pesquisa por assunto garante bastante eficácia (a busca é feita
exclusivamente entre os termos que foram definidos como os assuntos principais das obras
sob consulta);
Descrição/resumo - por norma a pesquisa neste campo dá resultados mais numerosos e
menos precisos, mas pode ser interessante para conjugar com outros campos (pesquisa
avançada)
Texto integral – é, por defeito, o campo de pesquisa subjacente a motores de busca como o
Google Académico, tendendo a dar resultados mais vastos e imprecisos.
A eficácia das pesquisas depende ainda do recurso a filtros (ex. por ano, por tipo de
publicação, por tipo de suporte - fotografia, vídeo, etc.) e a operadores de pesquisa, como:
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As aspas – quando uma expressão ou frase é colocada entre aspas os motores de busca irão
pesquisar uma correspondência exata, mais restrita do que quando se recorre à conjugação
dos seus termos (ex. “turismo de negócios” ≠ negócios + turismo);
Os operadores booleanos em pesquisas avançadas (ou seja, com conjugação de termos) o E
(AND ou +) restringe a pesquisa apenas aos documentos que contêm os dois termos em
simultâneo (ex. redes sociais E privacidade); o OU (OR) alarga a pesquisa ao conjunto (soma)
de documentos que contêm um ou o outro termo (ex. Instagram OU Facebook); o NÃO (NOT
ou -) restringe a pesquisa excluindo os documentos que contêm um termo não desejado (o
primeiro termo é o pretendido, o segundo é excluído; ex. redes sociais NÃO LinkedIn).

As truncaturas, que servem para substituir caracteres – ex. sustenta* capta os termos
sustentabilidade e sustentável; wom$n capta woman ou women. Por norma estes motores
de busca não são sensíveis à acentuação – ex. uma pesquisa por “sustentável” produz os
mesmos resultados que por “sustentavel” – mas alguns dão erro quando se usam acentos,
razão pela qual é preferível omiti-los na pesquisa.
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Identidade digital
O que é a identidade digital e o que representa?

A identidade digital é a imagem virtual que vai sendo criada da sua pessoa em função do que
ela partilha na Internet (gostos, dados pessoais, opiniões, etc.), mas também do que outros
partilham sobre a pessoa. (fotos identificadas, comentários, etc.).

Como pode ser utilizada a identidade digital?

Utilizar serviços públicos, como pedidos de certidões de nascimento, atestados médicos,


notificação de mudança de residência, abrir uma conta bancária, apresentar declarações
fiscais, candidatar-se a uma universidade, no país de origem ou noutro Estado-Membro.

Quais as vantagens e desvantagens da identidade digital?


Eficiência e redução de custos: com a base num sistema de identificação digital pode- se
alcançar a redução de custos operacionais e a diminuição dos tempos de resposta, que
resulta num aumento a velocidade de entrega, menos burocracia e disponibilidade de
serviços mais ágeis e responsivos.
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Qual a importância de termos uma identidade digital?


A identidade digital é uma proposta que vem para trazer mais segurança aos processos
financeiros reduzindo os riscos de fraude. Afinal, o seu uso envolverá vários recursos que
visam autenticar os dados pessoais de cada indivíduo, como impressão digital, certificação
digital entre outros.

Quais as vantagens da Identidade Digital?


Na área de saúde, a validação digital pode ser usada para garantir que apenas pessoas
autorizadas tenham acesso a informações médicas confidenciais. Os sistemas de saúde
podem verificar a identidade de pacientes e médicos por meio de biometria, análise de
documentos ou verificação de IP.

Quais as vantagens da identidade digital europeia para os cidadãos?


A Identidade Digital Europeia (eID) possibilita o reconhecimento mútuo de sistemas
nacionais de identificação eletrónica além-fronteiras. Além disso, permite que os
cidadãos europeus se identifiquem e autentiquem online, sem terem de recorrer a prestador
de serviços.

O que é a capacidade de obter uma autenticação individual válida e fidedigna recorrendo a


um sistema informático?
Podemos definir identidade digital como a capacidade de obter uma autenticação individual,
válida e fidedigna, recorrendo a um sistema informático. Ou seja, um indivíduo, através de
uma interação informática, consegue validar a sua identidade, informação e atributos
pessoais.
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Identidade Digital em Portugal


Portugal é um país evoluído na digitalização dos serviços públicos. Basta pensar que, desde
há muitos anos, é possível validar e entregar as nossas declarações de impostos por via
digital.
A transição para um documento único de identificação, o cartão de cidadão, lançado em
2008, foi um avanço muito significativo. Este suporte veio otimizar a validação da nossa
identidade digital junto de vários serviços e entidades
O cartão de cidadão que hoje usamos representou mudanças com um enorme alcance. Num
só cartão, mais precisamente no seu chip, foi agregada informação que substituiu:
• Bilhete de Identidade;
• Cartão de utente do Serviço Nacional de Saúde (SNS);
• Cartão de Contribuinte;
• Cartão de Beneficiário da Segurança Social;
• Cartão de Eleitor para votar.

Os ambientes digitais estão relacionados à sociabilidade e à formação de “ambiente-


comuns” num mundo virtual. Embora seja uma prática nova (por estar ligada ao surgimento
da informática), apoia-se num pilar extremamente antigo, a escrita.

A combinação de dados de diferentes entidades públicas no cartão de cidadão exigiu a


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criação de uma infraestrutura informática para ligar todos os sistemas.


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Armazenamento digital (cloud).


O armazenamento na nuvem é um serviço que permite armazenar dados ao transferi-los
através da Internet ou de outra rede para um sistema de armazenamento fora do local e
mantido por uma entidade externa.

Existem centenas de sistemas de armazenamento na nuvem diferentes que incluem


armazenamento pessoal, o qual guarda e/ou cria cópias de segurança de e-mails, imagens,
vídeos e outros ficheiros pessoais de uma pessoa, e armazenamento empresarial, que
permite às empresas utilizar o armazenamento na nuvem como uma solução de criação de
cópias de segurança remota comercialmente suportada e que lhes permite transferir e
armazenar, em segurança, ficheiros de dados ou partilhá-los entre localizações.

Geralmente, os sistemas de armazenamento são dimensionáveis, de modo a ajustarem- se


às necessidades de armazenamento de dados das pessoas ou empresas, estão acessíveis a
partir de qualquer localização e não são específicos de aplicações, para permitir
acessibilidade a partir de qualquer dispositivo.

As empresas podem escolher de entre três modelos principais: um serviço de


armazenamento na nuvem pública que é adequado a dados não estruturados, um serviço de
armazenamento na nuvem privada que pode ser protegido por uma firewall empresarial
para mais controlo sobre os dados, e um serviço de armazenamento na nuvem
híbrida que combina os serviços da nuvem pública e privada, para oferecer mais
flexibilidade.

Guardar os seus ficheiros na nuvem permite aceder-lhes em qualquer lugar e torna mais fácil
partilhá-los.
➢ Para guardar documentos online com o OneDrive, inicie sessão no Office.
➢ Com um documento aberto num programa do Office, clique
em Ficheiro > Guardar Como > OneDrive.
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Como ter acesso a cloud?


➢ Caso possua um iPhone, iPad, iPod touch ou Mac, pode obter o conjunto completo de
funcionalidades do iCloud. Basta iniciar sessão no iCloud. Obtém acesso imediato a todas as
funcionalidades do iCloud e 5 GB de armazenamento gratuito.

De uma forma simples, cloud computing, ou computação na nuvem, é uma tecnologia que
permite o acesso remoto a softwares, armazenamento de arquivos e processamento de
dados através da internet. É uma alternativa para se aceder a dados importantes de
qualquer computador, em qualquer lugar.

O cloud computing proporciona às empresas mais flexibilidade em relação a dados e


informações, que podem ser acedidos a qualquer hora. É ideal para empresas com sedes à
volta do do mundo ou em diferentes ambientes de trabalho, abrangendo locais remotos.
Com o mínimo de gestão, todos os elementos de software da computação na nuvem podem
ser dimensionados sob proura: apenas é preciso uma ligação à internet.
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Código de conduta em ambiente digital


O que o código de conduta em ambiente digital?

O Objetivo do CCD é consciencializar, repensar e investigar a forma mais segura de interagir


nos meios digitais

Navegar na Internet pode ser algo divertido, útil tanto para os adultos como para as crianças.
Mas é importante que todos os novos utilizadores da Internet se lembrem de que existem
igualmente outros utilizadores. E, tal como na navegação real ou noutra atividade pública,
existem regras implícitas de conduta, ou etiqueta. Se não se compreender como funcionam
as regras da Internet , isso poderá resultar em muito mais do que a simples perda de uma
boa oportunidade.

Se disserem algo errado, na altura errada, isso poderá ser considerado um abuso e provocar
outros problemas.
Assim, antes de enviar mensagens, conversar em salas de chat, jogar ou visitar sites da Web,
é importante que se cumpras as seguintes orientações, que ajudarão a lidar com a maior
parte das situações no ciberespaço.

• Aplica a regra de ouro: Tratar os outros como gostaria de ser tratado;


• Lembrar de que existe uma pessoa no outro lado da mensagem;
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• Perdoar os erros das outras pessoas, especialmente os principiantes;


• Permanecer sempre calmo, especialmente se alguém o insultar;
• Evitar utilizar MAIÚSCULAS para destacar as ideias: lguns utilizadores entendem isso
como "gritar";
• Não utilizar linguagem inadequada ou ofensiva;
• Utilizar o nome ou alcunha online de forma consistente e assinar todas as mensagens
da mesma forma (mas proteger a identidade, nunca utilizando o nome completo);
• Não enviar ou reencaminhar correio eletrónico publicitário (normalmente conhecido
como Spam);
• Não se envolver em discussões prolongadas e pessoais, ou em guerras de palavras;
• Verificar a ortografia das mensagens e manter as mesmas curtas;
• Quando participar em salas de Chat, não interromper os outros e limitar-se ao tópico
em discussão;
• Seguir as mesmas regras de bom comportamento da vida real;
• Utilizar símbolos expressivos para comunicar humor e sarcasmo e informar sobre as
siglas online mais utilizadas.
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Ciberespaço
Ciberespaço remete ao espaço das redes digitais, que é o resultado das interconexões de
redes de computadores. É ali onde os seres humanos se ligam às tecnologias, com base na
Internet.

Um dos precursores da chamada teoria da comunicação, Marshall McLuhan, um escritor


natural do Canadá, foi quem trouxe o conceito de aldeia digital. Para ele, conforme a
sociedade avançada nos seus meios de comunicação, com o desenvolvimento de novas
tecnologias, haveria uma sociedade interligada e que se baseariam nos Meios Eletrónicos.

Com o advento da Internet, que chegou para confirmar essa ideia de McLuhan, havendo
agora um local onde as pessoas se interligavam, podendo ali expressar-se, aprender e
partilhar conhecimento, mas não existindo de forma física, senão virtual, se teria o
chamado ciberespaço.
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Comunicação instantânea e o ciberespaço.

Esse espaço virtual onde se pode trocar informações revolucionou o modo como as pessoas
e também as empresas se comunicam. E assim houve uma transformação na vida pessoal e
profissional.
Com a comunicação instantânea proporcionada por esse meio, então as pessoas
conseguiriam comunicar com indivíduos em diversas partes do mundo com agilidade e
segurança.

Estrutura do ciberespaço

O ciberespaço, como citado, trata-se de uma vasta e complexa estrutura que compreende a
Internet, uma rede mundial de computadores interligados que torna viável a comunicação
online numa escala global.
E essa rede é formada por diversos dispositivos, incluindo computadores, smartphones,
tablets e demais dispositivos, que são ligados à Internet, tanto através de ligações por cabo
como por conexões sem fio (Wifi).
Nisso, há ainda os servidores, que possuem um papel central realizando a hospedagem de
informações e serviços online. Enquanto isso, a computação em nuvem (cloud computing)
possibilita o armazenamento e o processamento de elevados volumes de dados.
Programação e linguagens de programação também são elementos cruciais, esses utilizados
no desenvolvimento de software e algoritmos que constroem as bases do ciberespaço.
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Normas de acessibilidade digital.


A Acessibilidade e Usabilidade Digital é uma iniciativa que promove a adoção de boas
práticas de experiência de utilização, respondendo às necessidades do utilizador e
eliminando barreiras para cidadãos com deficiência ou incapacidade.

A Acessibilidade e Usabilidade Digital tem como principais objetivos:


Simplificar
Simplificar a utilização dos serviços públicos online
Disponibilizar serviços
Disponibilizar serviços mais intuitivos
Eliminar barreiras
Eliminar as barreiras que impedem os cidadãos com deficiência ou incapacidade de aceder
aos serviços e informação digitais

Os benefícios da Acessibilidade e Usabilidade Digital

➢ Acesso à informação
Garantir o acesso à informação e aos serviços públicos digitais a todos os cidadãos
➢ Performance Web e Móvel
Melhorar a performance do sítio Web ou da aplicação móvel
➢ Utilização de serviços digitais
Aumentar a utilização dos serviços digitais
➢ Inclusão digital
Contribuir para o crescimento da inclusão digital

➢ Declaração de Acessibilidade e Usabilidade

Publicação obrigatória para cada sítio Web e aplicação móvel da total responsabilidade da
entidades. Auto declarativa relativa à Conformidade, reúne toda a documentação das
avaliações automáticas e manuais, sustenta os esforços e evidencia todo o trabalho
efetuado para tornar os seus conteúdos online mais acessíveis.
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Procedimentos e opções de preenchimento


Para gerar a Declaração de Acessibilidade e Usabilidade foi desenvolvido este Gerador, o
qual, mediante o preenchimento de um formulário, o conduz pelas secções da Declaração e
proporciona, no final, uma página pronta a publicar no seu sítio Web.
Assim, para obter a Declaração, deverá garantir os seguintes passos:
1. Todos os documentos que pretende referenciar na Declaração de Acessibilidade e
Usabilidade devem estar previamente elaborados e publicados online, uma vez que
naquela apenas existem hiperligações para os mesmos, nomeadamente:
• Relatório da avaliação automática obtida no accessMonitor, por exemplo;
• Lista de verificação de recolha de evidências das avaliações manuais – 10
aspetos críticos de acessibilidade funcional;
• Listas de verificação de recolha de evidências das avaliações manuais –
Conteúdo e Transação;
• Relatório de testes de usabilidade com pessoas com deficiência,
nomeadamente para o Selo Ouro.
2. Preencher, passo a passo, o formulário que se segue ou carregar uma versão prévia e
retomar o seu preenchimento;
3. No final, pode pré-visualizar e guardar o formulário preenchido, podendo voltar
quantas vezes precisar;
4. Quando considerar que a Declaração está concluída, pode descarregar o código
HTML e colá-lo numa página do seu sítio Web. Esta página contém apenas o HTML
estruturado, o estilo será o do próprio sítio Web
5. O documento HTML está construído para ser lido por uma máquina, por isso não
deve alterar a estrutura da página que resulta deste Gerador.
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Selo de Usabilidade e Acessibilidade


Selo de qualidade que promove as melhores práticas de Acessibilidade e Usabilidade em sítios
Web e aplicações móveis da Administração Pública.

O Selo dispõe dos níveis Bronze, Prata e Ouro.

90% de sites e apps com Selo em 2026

A adoção das Web Content Accessibility Guidelines (WCAG) do World Wide Web
Consortium (W3C) pela Administração Pública Portuguesa remonta a 26 de agosto de 1999.
24 anos depois, o tema ainda é uma preocupação do Governo Português.
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Para além de já ser obrigatório desde 2020 que todos os sítios Web e todas as aplicações
móveis cumpram os requisitos de acessibilidade constantes do DL n.º 83/2018, o Governo
traça mais um objetivo nas esferas da acessibilidade e da usabilidade.
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Formas de assédio virtual (Cyberbullying).


Quer seja a vítima ou o agressor, as consequências do cyberbullying podem ser
devastadoras.
O Bullying não é um fenómeno recente, mas a forma como se manifesta mudou desde o
surgimento das redes sociais. O que antes estava maioritariamente circunscrito ao recreio da
escola, agora ocorre em casa ou no trabalho, de forma anónima, através da Internet e das
redes sociais.

O que é o cyberbullying e como é que este se manifesta?

Cyberbullying é definido como qualquer comportamento manifestado por um indivíduo ou


um grupo de pessoas que, através de meios digitais e de forma deliberada, transmitam
mensagens agressivas ou hostis com a intenção de fazer mal ou causar incómodo ao outro.

Segundo Raquel Carvalho, psicóloga clínica da equipa infantojuvenil da Oficina da Psicologia,


o assédio virtual pode ter muitas formas:

• Telefonemas anónimos repetidos;


• SMS com insultos ou mensagens ameaçadoras;
• MMS com fotos ou vídeos humilhantes;
• Enviar ou apagar e-mails pessoais de outra pessoa;
• Publicar imagens alteradas ou comentários jocosos;
• Gravar conteúdo inapropriado e publicar online;
• Criar um perfil falso e agir em nome da vítima;
• Bullying nas redes sociais;
• Colocar falsos comentários online.
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Qual a diferença entre bully e cyberbully?

De acordo com a psicóloga, o cyberbullying expressa algumas particularidades que o


diferenciam das modalidades convencionais de bullying:

• Pode ser praticado a qualquer momento (24 horas por dia, 7 dias por semana) e em
qualquer lugar
• O agressor aproveita-se das tecnologias para manter-se anónimo
• A agressão é repetida e intensificada para chegar a um grande número de pessoas

A Internet funciona, em muitos casos, como um meio impulsionador da agressão, gerando


mais exposição, pois o agressor pode escrever um único comentário difamatório ou colocar
um vídeo humilhante apenas uma vez, mas de cada vez que é visto ou partilhado pode ser
percecionado como uma repetição da vitimização.

Deste modo, o cyberbullying ultrapassa as limitações que o espaço físico e período escolar
conferem ao bullying.
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Quais as causas do cyberbullying?

O estudo do bullying na Internet é relativamente recente e poucas pesquisas investigaram as


suas causas. No entanto, existem alguns fatores que devem ser tidos em consideração:

• Valores;
• Educação;
• Fatores emocionais;
• Fatores sociais;
• Fatores psicológicos.

As crianças ou adolescentes procuram encaixar-se nos diversos grupos sociais. Qualquer


diferença que existe num jovem ou adulto é facilmente convertida em objeto de chacota.
Por outro lado, as vítimas percebem que estão a ser assediadas por mera diversão do
assediador, acabando por se considerar fracas ou inferiores.

Uma causa do incremento deste assédio é a massificação das redes sociais e a sua facilidade
de acesso, sem limitação de idade. Aumenta, assim, a dificuldade de controlo por parte dos
pais e professores, o que complica a deteção do cyberbullying — ao contrário do bullying ou
do assédio escolar, que podem ser detetados com maior facilidade.

Quais as consequências do cyberbullying para as vítimas?

O cyberbullying pode ter consequências graves sobre as crianças ou adolescentes — sejam


eles agressores ou vítimas. Podem ter a forma de ”tristeza, frustração, raiva, desconfiança,
solidão, absentismo escolar, problemas de saúde, trauma, perturbação de ansiedade,
depressão, comportamentos de auto-dano ou ideias suicidas”, explica a psicóloga.
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A que sinais deverão os pais (ou responsáveis) estar atentos?

Por mais simples que a situação possa parecer aos olhos dos adultos, o sofrimento da criança
ou adolescente não deve ser desvalorizado e pode ter repercussões para o resto da vida.

É, por isso, “crucial que os pais, educadores, professores, colegas e amigos desempenhem
um papel ativo ficando atentos aos sinais de alerta”, explica Raquel Carvalho, enumerando
os sinais a que deve estar atento:

• Alterações de humor e comportamento;


• Irritabilidade extrema;
• Alterações no sono ou apetite;
• Decréscimo no rendimento académico;
• Afastamento dos amigos e colegas;
• Isolamento.

Como prevenir o cyberbullying?

“A atenção redobrada e as estratégias preventivas são fundamentais para que os pais


possam evitar que os filhos cometam ou sejam vítimas do cyberbullying”, explica a psicóloga.
Se quer saber como evitar o cyberbullying, eis alguns conselhos:

• Promova o desenvolvimento de auto-estima, autoconfiança e capacidade de


assertividade no seu filho.
• Construa um ambiente familiar que incentive a conversa. Assim, os filhos estarão
mais à vontade para partilhar as suas preocupações mais cedo, evitando o isolamento
e o segredo.
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• Tente distinguir quais os comportamentos toleráveis e os ofensivos e mal-


intencionados, bem como perceber a diferença entre pedir ajuda e “fazer
queixinhas”.
• Sensibilize as crianças e os jovens para os direitos humanos, sublinhando a empatia e
os valores de respeito pelo próximo e aceitação da diferença.
• Mantenha os computadores com acesso à Internet em locais comuns da casa
• Estabeleça regras sobre o uso da tecnologia.
• Sensibilize o seu filho para os perigos da Internet e das redes sociais, promovendo o
seu uso adequado e seguro. Aconselhe-o a configurar opções de privacidade, a ser
seletivo na informação a publicar, a restringir os pedidos de amizade às pessoas de
confiança, a manter a password secreta e a fechar os sites que frequenta no
computador da escola assim que termina a navegação na Internet.
• Certifique-se que seus filhos são respeitosos e deixe claro que quaisquer mentiras,
revelação de segredos ou boatos são sempre prejudiciais.
• Assegure que os mais novos têm direito à sua privacidade. Contudo deve fazê-los
compreender da necessidade de alguma monitorização por parte dos adultos
• Fale abertamente sobre o cyberbullying: quanto mais informado o seu filho estiver,
mais recursos terá para lidar com possíveis situações desafiantes consigo próprio ou
com colegas.
• Percecione uma situação de cyberbullying com o seu filho e questione-o sobre o que
deveria fazer se fosse uma vítima, um espetador ou um agressor. Incentive-o a relatar
o problema de imediato a alguém da sua confiança, sem responder ou vingar-se do
ciber-agressor.
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