ABNT NBR 15500 - Turismo de Aventura - Terminologia
ABNT NBR 15500 - Turismo de Aventura - Terminologia
BRASILEIRA 15500
Segunda edição
24.11.2014
Válida a partir de
24.12.2014
Número de referência
ABNT NBR 15500:2014
7 páginas
© ABNT 2014
ABNT NBR 15500:2014
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Sumário Página
Prefácio................................................................................................................................................iv
Introdução...........................................................................................................................................vii
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Termos e definições............................................................................................................1
Bibliografia............................................................................................................................................7
Figuras
Figura 1 – Severidade do meio...........................................................................................................6
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Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
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de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.
A ABNT NBR 15500 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Turismo (ABNT/CB-54), pela Comissão
de Estudo de Terminologia em Turismo de Aventura (CE-54:003.04). O Projeto circulou em
Consulta Nacional conforme Edital nº 09, de 18.09.2014 a 16.11.2014, com o número de Projeto
ABNT NBR 15500.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 15500:2007), a qual foi tecni-
camente revisada
Scope
This Standard defines the terms commonly used in the various activities of adventure tourism, including
security-related terms, services and equipment.
Introdução
Esta Norma foi desenvolvida para facilitar o entendimento entre todas as partes envolvidas no turismo
de aventura.
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1 Escopo
Esta Norma define os termos comumente utilizados nas diversas atividades de turismo de aventura,
incluindo termos relacionados à segurança, serviços e equipamentos.
2 Termos e definições
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2.1
arvorismo
arborismo
locomoção por percursos (2.25), em altura, instalados em árvores ou em outras estruturas
2.2
atividades de turismo de aventura
atividade de aventura para fins turísticos, que envolve um grau de instrução ou de liderança e um ele-
mento de risco deliberadamente aceito
NOTA Um elemento de risco aceito significa que o participante tem um entendimento mínimo sobre o risco
envolvido.
2.3
prestador de serviços de atividade de turismo de aventura
indivíduo ou organização que tem a responsabilidade global por todos aspectos do fornecimento
das atividades de turismo de aventura (2.2)
NOTA As atividades de turismo de aventura (2.2) podem ser fornecidas gratuitamente ou em troca de
pagamento.
2.4
segurança
estado em que o risco de dano (a pessoas) ou lesão é limitado a um nível aceitável
2.5
autorresgate
aplicação de técnicas pelo próprio grupo para resolver situações adversas sem intervenções externas
2.6
autosseguro
dispositivo de segurança, conectado ao ponto de fixação da cadeirinha e conectável a um ponto de segu-
rança, confeccionado de cordas ou fitas, com uma ou mais pontas e mosquetões nas extremidades
NOTA 1 O autosseguro de uma ponta é chamado de simples; o de duas pontas é chamado de duplo.
2.7
bungee jump
atividade em que uma pessoa se desloca em queda livre, limitada pelo amortecimento mediante
a conexão a um elástico
2.8
cachoeirismo
descida de quedas d’água, seguindo ou não o curso d’água, usando técnicas verticais
NOTA A descida de duas ou mais cachoeiras em sequência pode caracterizar a prática de canionismo.
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2.9
canionismo
descida de cursos d’água, usualmente em cânions, sem embarcação, com transposição de obstáculos
aquáticos ou verticais
2.10
caminhada
realização de percursos (2.25) a pé
2.11
caminhada
atividade de turismo de aventura (2.2) que tem como elemento principal a caminhada
2.12
caminhada de longo curso
caminhada em ambientes naturais, que envolva pernoite
NOTA O pernoite pode ser realizado em locais diversos, como em acampamentos, pousadas, fazendas,
bivaques, entre outros.
2.13
cicloturismo
atividade de turismo que tem como elemento principal a realização de percursos (2.25) com o uso
de bicicleta
2.14
participante
pessoa que faz parte da atividade de turismo de aventura (2.2), porém não é um membro da equipe
de líderes
2.15
líder
condutor
pessoa competente (2.16) que assume a responsabilidade pelas pessoas e que é capaz de liderar
e supervisionar uma atividade designada
2.16
pessoa competente
alguém que tem competência para desempenhar funções específicas
2.17
competência
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2.18
escalada
ascensão de montanhas, paredes ou blocos rochosos
2.19
espeleoturismo
atividades desenvolvidas em cavernas, oferecidas comercialmente, em caráter recreativo e de finali-
dade turística
2.20
espeleoturismo de aventura
espeleoturismo praticado no âmbito do turismo de aventura
2.21
espeleoturismo vertical
espeleoturismo de aventura, que utiliza técnicas verticais
2.22
montanhismo
atividade de caminhada ou escalada praticada em ambiente de montanha
2.23
mergulho autônomo turístico
produto turístico em que a atividade principal é o mergulho autônomo e o praticante não é necessa-
riamente um mergulhador qualificado
2.24
itinerário
descrição das partes componentes abrangidas pela atividade de turismo de aventura (2.2), listando
os horários, locais e atividades
2.25
percurso
trajeto que se percorre do início da atividade turística até o seu término
2.26
percurso (em arvorismo)
conjunto de obstáculos ou passarelas interligados por plataformas, que pode ser dividido ou não em seções
2.27
primeiros socorros
procedimentos de emergência que visam manter as funções vitais enquanto se assegura que a con-
dição de uma pessoa que está ferida, inconsciente ou cuja vida esteja em perigo, não seja agravada,
até que receba assistência mais qualificada
2.28
fornecedor terceiro
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organização externa ou indivíduo que presta serviços ao prestador de serviços de atividade de turismo
de aventura (2.3)
2.29
tempo livre
período(s) de tempo que ocorre(m) dentro da duração total da atividade de turismo de aventura (2.2),
definido(s) como estando além das obrigações contratuais do prestador de serviços de atividade
de turismo de aventura (2.3)
2.30
plano de ação em emergência
conjunto planejado de atribuições, ações e recursos, para lidar com um incidente específico durante
a operação
NOTA 1 Os planos de ação em emergência também podem ser chamados de planos de resposta a emergência
NOTA 2 O conjunto de planos de ação em emergência pode ser chamado de “Plano de Emergência”.
2.31
plano de contingência
conjunto planejado de atribuições, ações e recursos para lidar com situações adversas previamente
identificadas
NOTA O plano de contingência usualmente inclui um ou mais planos de ação em emergência (2.30).
2.32
rafting
descida de rios com corredeiras em botes infláveis
2.33
rapel
técnica de descida em corda utilizando equipamentos específicos
2.34
rapel
produto turístico em que a atividade principal é a descida, em ambientes secos, em corda, utilizando
procedimentos e equipamentos específicos
NOTA A descida em corda dentro de cavernas está incluída na atividade de espeleoturismo vertical (2.21).
2.35
técnicas verticais
conjunto de técnicas de subidas, descidas e movimentação em desníveis verticais
2.36
tirolesa [em arvorismo (2.1)]
linha aérea tensionada que liga dois pontos afastados na horizontal ou em desnível, onde o participante
conectado a ela desliza entre um ponto e outro, utilizando procedimentos e equipamentos específicos
NOTA No arvorismo (2.1), a tirolesa pode ser considerada um dos obstáculos ou o próprio percurso (2.25),
caso o percurso (2.25) tenha somente este obstáculo.
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2.37
tirolesa
produto turístico em que a atividade principal é o deslizamento do participante em uma linha aérea que
liga dois pontos afastados na horizontal ou em desnível, utilizando procedimentos e equipamentos
específicos
2.38
trilha
via estreita, usualmente não pavimentada e intransitável para veículos de passeio
2.39
trilha de passagem individual (single track)
trilha por onde só é possível passar uma pessoa ou bicicleta por vez
2.40
turismo fora de estrada
atividade de turismo que tem como elemento principal a realização de percursos (2.25) em vias não
convencionais com veículos automotores
2.41
veículo de apoio (em cicloturismo)
veículo destinado ao apoio logístico e com capacidade de transportar adequadamente pessoas
ou bicicletas
2.42
veículo de apoio (em turismo fora de estrada)
veículo destinado ao apoio logístico durante a realização do percurso (2.25), exceto para remoção
de acidentados
2.43
nível de dificuldade
grau de dificuldade física e psicológica que se espera encontrar durante a participação em uma ativi-
dade de turismo de aventura, com base em fatores como a capacidade técnica requerida, terreno,
altitude ou clima
2.44
severidade do meio
perigos e outras dificuldades decorrentes do meio natural, como temperatura, pluviosidade, riscos
de quedas, facilidade de resgate, entre outros, que podem ser encontrados ao longo do percurso (2.25),
conforme Figura 1
2.45
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2.46
condições do terreno
aspectos encontrados no percurso (2.25) em relação ao piso e às condições para percorrê-lo, como tipos
de pisos, trechos com obstáculos, trechos com pedras soltas, entre outros, conforme Figura 3
2.47
intensidade de esforço físico
refere-se à quantidade de esforço físico requerido para cumprir o percurso (2.25), levando em conta
extensão e desníveis (subidas e descidas), considerando um participante comum, conforme Figura 4
NOTA Considera-se participante comum uma pessoa adulta, não esportista e com bagagem leve.
Bibliografia
[1] ABNT NBR ISO 21101, Turismo de Aventura – Sistema de Gestão da Segurança – Requisitos