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Manual de Sensibilização Ambiental

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CURSO DE SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL

AMBIENTE

TIAGO DÓRIA

Programa

1. Principais problemas ambientais da atualidade;

2. Política de Ambiente e Legislação nacional e comunitária;

3. Gestão de resíduos;

4. Eficiência energética;

5. Emissões gasosas;

6. Efluentes líquidos;

7. Sistemas de gestão ambiental nas Organizações: A ISO 14001:

-Estratégias de atuação: reduzir, reutilizar, reciclar, recuperar e racionalizar

1
Objetivos

▪ Sensibilizar os/as formandos/as para os princípios essenciais da Gestão


Ambiental;

▪ Identificar a legislação relevante no âmbito da gestão ambiental;


▪ Identificar os requisitos da norma NP EN ISO 14001;
▪ Identificar os aspetos e impactes ambientais mais significativos;
▪ Classificar os resíduos e a sua diferenciação;

▪ Reconhecer os resíduos urbanos e industriais e metodologias para a sua


gestão.

1- Principais problemas ambientais da


atualidade

2
• Os principais problemas
ambientais observados no mundo são a
poluição atmosférica, o aquecimento global, a
poluição hídrica e dos solos, o desmatamento,
as queimadas, a desertificação e a perda de
biodiversidade.

Roteiro para a Neutralidade


Carbónica 2050 - APA
• O Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050
(RNC2050) estabelece a visão e as trajetórias
para que Portugal atinja a neutralidade
carbónica até 2050, ou seja, para tornar nulo o
balanço entre as emissões e as remoções de
dióxido de carbono e outros gases com efeito
de estufa (GEE) da atmosfera.
https://www.youtube.com/watch?v=ZZ9wK9haHKc

3
Roteiro para a Neutralidade
Carbónica 2050 - APA
• O RNC2050 demonstra que a neutralidade
carbónica até 2050 é económica e
tecnologicamente viável, e assenta numa
redução de emissões entre 85% e 90% até 2050,
face a 2005, e numa compensação das
restantes emissões através do sumidouro
proporcionado pelas florestas e outros usos do
solo.

Roteiro para a Neutralidade


Carbónica 2050 - APA
• Adicionalmente o RNC2050 sublinha a importância da
participação das cidades e das administrações locais
na descarbonização e do envolvimento da sociedade
na transição, contribuindo para aumentar a ação
individual e coletiva, a adoção de comportamentos
sustentáveis e a alteração dos padrões de produção e
consumo a favor da sustentabilidade.

4
Sustentabilidade Ambiental

• Compreende a preservação e manutenção


do meio ambiente, cujo principal objetivo é
garantir que as necessidades das gerações
futuras não sejam prejudicadas pelo uso
indiscriminado dos recursos naturais na
atualidade.

Sustentabilidade Ambiental

• Garantir a sustentabilidade ambiental significa


manter nosso ecossistema natural em
equilíbrio. Lutar contra a poluição, tomar
medidas drásticas sobre emissões nocivas e a
produção de resíduos, ativar ciclos econômicos
de valor que utilizem a inovação para otimizar,
reciclar ou reutilizar recursos.

5
O que devo fazer para contribuir para a
sustentabilidade do planeta?
8 hábitos sustentáveis que ajudam o planeta e a economizar dinheiro

• Separe os resíduos.

• Poupe água em casa.

• Aproveite todas as partes dos alimentos.

• Promova a economia local.

• Opte por deixar o carro na garagem.

• Economize energia elétrica.

• Reutilize embalagens.

• Evite compras por impulso.

2. Política de Ambiente e Legislação


nacional e comunitária
«Portugal tem de acelerar políticas ambientais» (Fonte: https://www.portugal.gov.pt/)

• Portugal tem de «acelerar as políticas ambientais», designadamente, o aumento dos níveis de reciclagem
e da recolha de biorresíduos, incentivando a economia circular, disse o Ministro do Ambiente e da Ação
Climática, Duarte Cordeiro.

• O Ministro falava durante a apresentação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento


Económico (OCDE) da quarta Avaliação de Desempenho Ambiental de Portugal, no Palácio de Valenças,
em Sintra.

• O aumento na capacidade de recolha de biorresíduos, segundo Duarte Cordeiro, é «um desafio nacional»,
ao qual todos os municípios estão obrigados até ao final de 2023.

• Esses resíduos devem ser aproveitados como recurso, do ponto de vista energético, com a produção de
biogás. Para o efeito é necessário «introduzir sistemas e incentivar uma maior reciclagem de embalagens».

• Referindo-se às alterações climáticas, o Ministro apontou a necessidade de adaptação do território


português:

• «É um desafio de grande preocupação que diz respeito necessariamente a todas as dimensões, desde logo
a questão relacionada com a nossa costa, mas também com a questão dos incêndios rurais», exemplificou
Duarte Cordeiro.

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2. Política de Ambiente e Legislação
nacional e comunitária
«Portugal tem de acelerar políticas ambientais» (Fonte: https://www.portugal.gov.pt/)

Circularidade

• Sobre a circularidade, o Ministro realçou a aposta na água e nos resíduos nos processos
produtivos:

• «Ao nível da água temos o desafio da adaptação às alterações climáticas. Em 2022


tivemos uma seca histórica, nos últimos 20 anos tivemos uma redução de precipitação
em cerca de 15%, prevendo-se em cenários mais graves ter uma redução de
precipitação até 25% até ao final do século», disse Duarte Cordeiro.

• O Ministro indicou ainda que é necessário «olhar para o contexto da política de gestão
hídrica, não só numa lógica de eficiência, nomeadamente do consumo de água na
agricultura. Temos de ter capacidade de investimento nas infraestruturas, mas também
temos de ter cada vez mais uma gestão no contexto regional nos territórios de maior
stress hídrico».

2. Política de Ambiente e Legislação


nacional e comunitária
«Portugal tem de acelerar políticas ambientais» (Fonte: https://www.portugal.gov.pt/)

Principais resultados

• O relatório, 14-03-2023, indica que Portugal tem um bom desempenho


em áreas como as energias renováveis, emissões de gases com efeito de
estufa e qualidade do ar, mas precisa melhorar na valorização de
resíduos e economia circular.

• Entre os principais indicadores ambientais referentes a 2021, destaca-se


pela positiva: a percentagem de energias renováveis no
aprovisionamento energético total, 29%, com a média da OCDE nos
12%, ou a intensidade de emissões de gases com efeito de estufa ‘per
capita’, que é de 5,6 toneladas de dióxido de carbono (CO2) equivalente,
quando a média da OCDE está nas 10,5 toneladas.

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2. Política de Ambiente e Legislação
nacional e comunitária
«Portugal tem de acelerar políticas ambientais» (Fonte:
https://www.portugal.gov.pt/)

Principais resultados

• Na exposição média da população a partículas finas - um dos principais poluentes


atmosféricos - Portugal também está mais bem posicionado, como também está
ligeiramente melhor nos resíduos municipais ‘per capita’.

• O relatório deixa ainda 26 recomendações, que «visam ajudar Portugal a reforçar a


coerência das políticas para impulsionar uma recuperação económica ecológica» e
progredir na neutralidade carbónica e desenvolvimento sustentável.

• Já na valorização de materiais de resíduos urbanos, a percentagem de compostagem e


reciclagem no tratamento total é de 28%, quando a média na OCDE é de 34%, uma
média também superior a Portugal na área da economia circular.

Legislação
• Legislação nacional. Ex. Enquadramento geral para gestão de resíduos,

Regulamento de emissões atmosféricas e efluentes líquidos ou captações.

• Legislação comunitária. Ex. Regulamento de classificação dos resíduos

• Obrigações legais

• Lista de operadores e transporte de resíduos

• Calendário de obrigações legais. Ex. MIRR, Fluxos específicos, Gases

Fluorados, emissões atmosféricas, analises de águas ou efluentes.

• Tipo de resíduos e sua classificação

8
Gestão de Resíduos

• Ambiente

• Desenvolvimento sustentável

• Ciclo de Vida dos produtos

• Redução e Reutilização

• Valorização: Reciclagem e valorização energética

• Tratamento e destino final em aterro - eliminação

Resíduo – Qualquer substância ou objeto de que o detentor se desfaz ou tem a intenção


ou a obrigação de se desfazer

Resíduo Industrial – Resíduo gerado em processos produtivos industriais, bem como o


que resulte das atividades de produção e distribuição de eletricidade, gás, água
Exemplo: Produto não conforme ou restos, Metais, Equipamentos, Tintas,
Diluentes, Cartão de Embalagem, Absorventes, Plástico de Embalagem

Resíduo Urbano – Resíduo proveniente de habitações bem como outro resíduo que,
pela sua natureza ou composição, seja semelhante ao resíduo proveniente de
habitações
Exemplo: Copos Café, Restos Alimentares, embalagens de consumo…

9
Código LER – Classificação 6 dígitos dos resíduos de acordo com a Decisão
2014/955/UE do Parlamento Europeu e do Conselho

eGAR – Guia Eletrónica de Acompanhamento de Resíduos

SILiAmb – Plataforma onde se dá cumprimento às obrigações gerais


ambientais

Designação Código LER Observações

Embalagens de papel e de cartão 15 01 01 Papel e cartão

Embalagens de plástico 15 01 02 Plástico

Embalagens de plástico 15 01 02 Esferovite

Absorventes, materiais filtrantes (incluindo filtros de óleo


Fita de pintura;
sem outras especificações), panos de limpeza e vestuário 15 02 02*
Papel contaminado
de proteção, contaminados por substâncias perigosas

Absorventes, materiais filtrantes, panos de limpeza e


15 02 03 Papel sujo de limpeza motores
vestuário de proteção não abrangidos em 15 02 02

Embalagens de metal 15 01 04 Cintas de metal

Fitas amarelas;
Embalagens compósitas 15 01 05
Cintas de Plástico

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10
Fluxos especiais de Resíduos
• Resíduos de embalagem - SPV
• Óleos Usados
• Medicamentos - Valormed
• Pilhas e acumuladores
• REEE – Resíduos de Equipamentos Elétricos e
Eletrónicos (ERP, eletrão)
• CFC´s – Clorofluorcarbonetos
• Pneus - Valorpneu
• RCD – Resíduos de construção e demolição …

Porquê Separar?

Obrigação prevista na legislação ambiental

A responsabilidade pela gestão dos resíduos cabe ao produtor


inicial dos resíduos
Artigo 9º do DL 102-D/2020

A não separação, na origem, dos resíduos produzidos, de forma


a promover a sua valorização constitui contraordenação
ambiental leve punível com coimas de 2.000€ a 36.000€
Artigo 117º do DL 102-D/2020

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Porquê Separar?

Facilita a possibilidade de reciclar e reaproveitar materiais

Permite que determinados resíduos tenham valorização económica


com redução de custos da empresa (economia circular, ciclo de vida)

Reciclar permite um menor consumo dos recursos naturais da Terra

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Gestão de Resíduos

• Gestão de um Parque de resíduos – espaço,


contentores, bacias de retenção, identificação,
registo, tratamento dos efluentes, emergências

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Gestão de Resíduos

• Gestão de um Parque de resíduos;


– Levantamento dos resíduos produzidos, riscos e legislação aplicável.
– Nos locais de produção de resíduos, contentores dimensionados,
conservados.
– Evitar as contaminações, derrames, respeitar as incompatibilidades
Químicas (inflamável, corrosivo, explosivo)
– Bacias de retenção e impermeabilização dos locais de resíduos
perigosos
– Fazer a triagem
– Em zona impermeável e coberta (contaminação e aumento do peso do
resíduos, deterioração), protegida (vandalismo), visível (não escondida),
arrumada e limpa.
– Todos os operadores internos de resíduos, com designação de um
supervisor…

RESUMO

Resíduos

Urbanos Hospitalares RCD’s Industriais Agrícolas

Perigosos Não Perigosos

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4. Eficiência energética
• A Eficiência Energética é a otimização do
consumo de energia através da utilização de
diversos mecanismos de poupança de energia,
que nos permitem manter o nível de conforto
e qualidade de vida e evitar desperdícios.
• Equilíbrio entre o consumo energético e a
utilização dos serviços básicos necessários ao
nosso dia a dia.

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4. Eficiência energética
• Aproveite a luz natural e aposte em lâmpadas
LED;
• Aposte no isolamento;
• Opte por equipamentos eficientes;
• Elimine pontos de desperdício de energia. Ex.
fugas de ar comprimido:
• Desligue os equipamentos, após o seu uso;
• Escolha tarifas verdes.

5. Emissões gasosas
• Controlo de odores;
• Controlo das emissões difusas com o seu
encaminhamento para chaminés;
• Chaminés em conformidade com os poluentes e
área circundante;
• Monitorização de efluentes gasosos;
• Gestão de emissões de Compostos orgânicos
Voláteis – COV’s;
• Emissão de Titulo (TEAR).

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6. Efluentes líquidos
• Ligações ao saneamento sempre que possível;
• Autorização para descarga no meio;
• Monitorização de efluentes;
• Cumprimento com as autorizações e
regulamentos aplicáveis;
• Comunicação de caudais e resultados de
análises na plataforma SILIAMB – APA.

7. Sistemas de gestão ambiental nas Organizações: A ISO


14001

Estrutura das Normas referentes a Sistemas de Gestão

1. Âmbito 6. Planeamento

2. Referências normativas 7. Suporte

3. Termos e definições 8. Operação

4. Contexto da organização 9. Avaliação de


desempenho
5. Liderança
10. Melhoria

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7. Sistemas de gestão ambiental nas Organizações: A ISO
14001

• Ciclo PDCA – Plan, Do, Check e Act


Planear, fazer, verificar e agir. (Melhoria Continua)

7. Sistemas de gestão ambiental nas Organizações: A ISO


14001

• Politica Valorlis
• Valorlis Certificada ISO 14001:2015

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7. Sistemas de gestão ambiental nas Organizações: A ISO
14001
7 R’s

• Repensar (será que precisamos mesmo disto?)


• Reduzir (o consumo, as embalagens, o desperdício)
• Reutilizar (o objeto para outro fim)
• Reaproveitar (reparar o objeto danificado antes de o
eliminar)
• Reciclar (separar os resíduos e encaminhar para reciclagem)
• Recusar (embalagens,
objetos desnecessários)
• Recuperar (valorização
térmica, compostagem
de resíduos orgânicos)

Fonte https://mipmed.com/

Devemos modificar hábitos e


atitudes, como por exemplo:
• Podemos utilizar bicicleta em vez do carro para irmos ao trabalho ou em passeios?
• Realmente precisamos de determinados produtos que compramos ou ganhamos?
• Compramos produtos duráveis/resistentes, evitando comprar produtos descartáveis?
• Evitamos a compra de produtos que possuem elementos tóxicos ou perigosos?
• Enterramos o nosso lixo, se não houver coleta do mesmo no bairro?
• Evitamos queimar o lixo?
• Lemos os rótulos dos produtos para conhecer as suas recomendações ou informações ambientais?
• Usamos detergentes e produtos de limpeza biodegradáveis?
• Utilizamos pilhas recarregáveis?
• Não compramos produtos provenientes de trabalho escravo?
• Não compramos produtos produzidos por crianças que são obrigadas a trabalhar?
• Evitamos a compra de cadernos e papéis que usam cloro no processo de branqueamento?
• Não deitamos remédios no lixo comum, injeções e curativos feitos em casa, procurando uma farmácia?
• Evitamos as pilhas de alto teor de chumbo, cádmio e mercúrio ou então, após o uso, devolvemos o
produto para o revendedor?
• Em casa: Repense seu consumo e avalie se realmente precisa daquela compra - Recusando-se a
consumir o que não precisa.

• Fonte https://mipmed.com/

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CONCEITO DE REDUZIR,
como por exemplo:
• Comprar somente o necessário;
• Comprar produtos duráveis;
• Adotar um consumo mais racional;
• Diminuir a quantidade de pacotes e embalagens;
• Evitar gastos demais com papel para embrulhar presentes;
• Dividir com outras pessoas alguns materiais como: jornais, revistas e livros.
• Levar sacas ou carrinhos de feira para carregar compras, em substituição aos sacos oferecidos pelas lojas e
supermercados;
• Reduzir o uso de energia e água, juntamente com a redução do lixo, desperdício de alimentos, plástico e transportes.
• Reduzir o consumo de energia mudando para aparelhos de baixo consumo, desligando os aparelhos não utilizados e
reduzindo o consumo à medida do “necessário”.
• Invista em roupas de qualidade, com materiais de origem ética, que duram mais.
• Carregue uma garrafa de água reutilizável
• Leve o almoço em recipientes reutilizáveis
• Diga não a copos e talheres descartáveis
• Armazene as sobras em potes de vidro
• Compartilhe essas dicas com os seus amigos
• Trocar toalhas de papel por toalhas de pano
• Troque guardanapos de papel por guardanapos de pano
• Trocar pratos de papel por pratos reutilizáveis
• Troque copos de papel por copos reutilizáveis
• Fonte https://mipmed.com/

MUITO OBRIGADO PELA


ATENÇÃO e PARTICIPAÇÃO
• QUESTÕES?

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