Concursos TRT Direito Coletivo Do Trabalho
Concursos TRT Direito Coletivo Do Trabalho
Danielle Silva
Noções de Direito do Trabalho para TRT 12 - SC
Aula 11: Do direito coletivo do trabalho
Resumo direcionado
Conceito da banca FCC = “direito coletivo do trabalho é o segmento do Direito do Trabalho responsável por tratar da
organização sindical, da negociação coletiva, dos contratos coletivos, da representação dos trabalhadores e da greve”.
Princípios
liberdade associativa e sindical = dimensão positiva (possibilidade de criação e vinculação a um sindicato) e negativa
(possibilidade de se des liar a qualquer tempo). Não pode haver cláusulas de sindicalização forçada” e “práticas
fi
antissindicais”.
autonomia sindical = o sindicato atua sem se subordinar à empresa e ao Estado. A lei não poderá exigir autorização do
Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a
interferência e a intervenção na organização sindical (artigo 8º, I, CF).
interveniência sindical na normatização coletiva = é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações
coletivas de trabalho (artigo 8º, VI, CF).
equivalência entre os contratantes coletivos = não há polo “hipossu ciente”, pois os empregados estão
fi
representados por seus sindicatos, um ser coletivo que possui mecanismos de proteção e efetividade (como a garantia
de emprego a seus dirigentes e a possibilidade de de agrar greves)
fl
lealdade e transparência na negociação coletiva = boa-fé na negociação coletiva e acesso a informações.
criatividade jurídica na negociação coletiva = o resultado da negociação coletiva (ACT/CCT) é considerado norma
jurídica.
adequação setorial negociada = impõe limites à negociação coletiva: 1) a norma coletiva deve conceder mais direitos
do que a lei; 2) apenas direitos de indisponibilidade relativa podem ser transacionados. A Reforma Trabalhista
exibilizou este princípio, pois é possível que a norma coletiva tenha disposições menos favoráveis que a lei e, ainda
fl
assim, a norma coletiva prevalecerá (“negociado sobre o legislado”).
Liberdade sindical (Convenção nº 87 da OIT)
A Convenção nº 87 da OIT ainda não foi rati cada pelo Brasil. Ela prevê a total liberdade de criação de entidades
fi
sindicais (pluralidade sindical).
A Constituição Federal do Brasil prevê uma restrição à liberdade sindical: “É vedada a criação de mais de uma
organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria pro ssional ou econômica, na mesma base territorial,
fi
que será de nida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município”
fi
(artigo 8º, II, CF).
O Brasil adota o princípio da unicidade sindical, contrariando o princípio da pluralidade previsto na Convenção 87 da
OIT.
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Organização sindical
Sindicatos = A natureza jurídica do sindicato é de associação. É pessoa jurídica de direito privado. A nalidade do
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sindicato é defender os interesses daqueles que representa.
Federações e confederações = associações sindicais de grau superior.
Centrais sindicais = órgãos de cúpula, de âmbito nacional, que coordenam os demais órgãos.
fi
artigo 8º, IV, da
sindical obrigatoriedade de desconto, exigindo que haja autorização prévia do
CF.
trabalhador.
Categoria econômica (empregadores) = constituída pela solidariedade de interesses econômicos dos que
empreendem atividades idênticas, similares ou conexas.
Categoria pro ssional (trabalhadores) = formada pela similitude de condições de vida oriunda da pro ssão
fi
fi
ou trabalho em comum, em situação de emprego na mesma atividade econômica ou em atividades
econômicas similares ou conexas.
Categoria pro ssional diferenciada = é a que se forma dos empregados que exerçam pro ssões ou funções
fi
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diferenciadas por força de estatuto pro ssional especial ou em consequência de condições de vida
fi
singulares.
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CCT = acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais Sindicatos representativos de categorias
econômicas e pro ssionais estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas
fi
representações, às relações individuais de trabalho.
ACT = acordo celebrado entre os Sindicatos representativos de categorias pro ssionais com uma ou mais
fi
empresas da correspondente categoria econômica, que estipulem condições de trabalho, aplicáveis no
âmbito da empresa ou das acordantes respectivas relações de trabalho.
As normas coletivas (ACT/CCT) serão celebradas por deliberação de uma Assembleia Geral. Tem quórum mínimo de
comparecimento e votação:
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Os sindicatos, quando provocados, não podem se recusar à negociação coletiva. Caso se recuse, veja o que acontecerá:
O que acontece quando os empregados têm interesse em rmar um ACT? Veja o uxo:
fi
fl
O ACT SEMPRE prevalece sobre a CCT! (critério da especi cidade)
fi
A Justiça do Trabalho ♥ é competente para julgar causas decorrentes de controvérsia da aplicação de ACT/CCT.
Artigo 611-A = direitos em que o negociado (ACT ou CCT) prevalece sobre o legislado.
III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas;
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IV - adesão ao Programa Seguro-Emprego (PSE), de que trata a Lei no 13.189, de 19 de novembro de 2015;
V - plano de cargos, salários e funções compatíveis com a condição pessoal do empregado, bem como
identi cação dos cargos que se enquadram como funções de con ança;
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VI - regulamento empresarial;
IX - remuneração por produtividade, incluídas as gorjetas percebidas pelo empregado, e remuneração por
desempenho individual;
X - modalidade de registro de jornada de trabalho;
XIII - prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem licença prévia das autoridades competentes do
Ministério do Trabalho;
XIV - prêmios de incentivo em bens ou serviços, eventualmente concedidos em programas de incentivo;
§ 1º No exame da convenção coletiva ou do acordo coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho observará o disposto
no § 3º do art. 8º desta Consolidação.
§ 2º A inexistência de expressa indicação de contrapartidas recíprocas em convenção coletiva ou acordo coletivo
de trabalho não ensejará sua nulidade por não caracterizar um vício do negócio jurídico.
§ 3º Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o acordo coletivo de
trabalho deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante o prazo de vigência do
instrumento coletivo.
§ 4º Na hipótese de procedência de ação anulatória de cláusula de convenção coletiva ou de acordo coletivo de
trabalho, quando houver a cláusula compensatória, esta deverá ser igualmente anulada, sem repetição do
indébito.
§ 5º Os sindicatos subscritores de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho deverão participar, como
litisconsortes necessários, em ação individual ou coletiva, que tenha como objeto a anulação de cláusulas desses
instrumentos.
Artigo 611-B = direitos que NÃO podem ser reduzidos ou suprimidos por norma coletiva (ACT ou CCT).
I - normas de identi cação pro ssional, inclusive as anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social;
fi
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II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;
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III - valor dos depósitos mensais e da indenização rescisória do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);
IV - salário mínimo;
VII - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;
VIII - salário-família;
X - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% (cinquenta por cento) à do normal;
XII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;
fi
XVI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;
XVII - normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou em normas regulamentadoras do
Ministério do Trabalho;
XVIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas;
XIX – aposentadoria;
XXI - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os
trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;
XXII - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador com
de ciência;
fi
XXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito anos e de qualquer trabalho a
menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;
XXIV - medidas de proteção legal de crianças e adolescentes;
XXV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso;
XXVI - liberdade de associação pro ssional ou sindical do trabalhador, inclusive o direito de não sofrer, sem sua
fi
expressa e prévia anuência, qualquer cobrança ou desconto salarial estabelecidos em convenção coletiva ou
acordo coletivo de trabalho;
XXVII - direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os
interesses que devam por meio dele defender;
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XXVIII - de nição legal sobre os serviços ou atividades essenciais e disposições legais sobre o atendimento das
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necessidades inadiáveis da comunidade em caso de greve;
XXIX - tributos e outros créditos de terceiros;
XXX - as disposições previstas nos arts. 373-A, 390, 392, 392-A, 394, 394-A, 395, 396 e 400 desta Consolidação.
Regras sobre duração do trabalho e intervalos não são consideradas como normas de saúde, higiene e segurança do
trabalho (artigo 611-B, parágrafo único, CLT). Portanto, as regras sobre duração do trabalho e intervalos são passíveis
de supressão ou redução por norma coletiva – no caso do intervalo, deve ser respeitado o mínimo de 30 minutos para
jornadas superiores a 06 horas (artigo 611-A, III, da CLT).
DIREITO DE GREVE
Greve = suspensão coletiva, temporária e pací ca, total ou parcial, de prestação pessoal de serviços a empregador
fi
É necessária a tentativa de negociação antes da greve
Direitos dos grevistas = emprego de meios pací cos tendentes a persuadir ou aliciar os trabalhadores a aderirem à
fi
greve, arrecadação de fundos e livre divulgação do movimento.
Empresa não pode constranger o empregado a comparecer ao trabalho, nem frustrar a divulgação do movimento.
Grevistas não poderão impedir o acesso ao trabalho nem causar ameaça ou dano à propriedade ou pessoa
É vedada a rescisão de contrato de trabalho durante a greve (estabilidade provisória), bem como a contratação de
trabalhadores substitutos, exceto se for greve abusiva
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Mediante acordo, deverão ser mantidas em atividade equipes de empregados para assegurar os serviços cuja
paralisação resultem em prejuízo irreparável, pela deterioração irreversível de bens, máquinas e equipamentos, bem
como a manutenção daqueles essenciais à retomada das atividades da empresa quando acabar a greve.
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Greve abusiva = inobservância da Lei de Greve + manutenção da paralisação após a celebração de acordo, convenção
ou decisão da Justiça do Trabalho.
Na vigência de acordo, convenção ou sentença normativa não constitui abuso do exercício do direito de greve a
paralisação que: 1) tenha por objetivo exigir o cumprimento de cláusula ou condição; 2) seja motivada pela
superveniência de fatos novo ou acontecimento imprevisto que modi que substancialmente a relação de trabalho.
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Responsabilidade pelos atos praticados, ilícitos ou crimes cometidos =será apurada, conforme o caso, segundo a
legislação trabalhista, civil ou penal.
Lockout = paralisação das atividades, por iniciativa do empregador, com o objetivo de frustrar negociação ou di cultar
fi
o atendimento de reivindicações. É vedado no Brasil.
Greve no serviço público = enquanto não houver lei especí ca, aplica a Lei Geral de Greve (7.783/89), observadas as
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peculiaridades do serviço público. Militar não pode fazer greve.
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De acordo com a Reforma Trabalhista introduzida pela Lei n° 13.467, de 2017, que alterou artigos da CLT, a convenção e
o acordo coletivo de trabalho prevalecem sobre a lei quando dispuserem sobre:
a) regulamento empresarial; troca do dia de feriado e teletrabalho, regime de sobreaviso e trabalho intermitente.
b) participação nos lucros ou resultados; seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário e banco de horas
anual.
c) valor nominal do 13° salário; pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais e
representante dos trabalhadores no local de trabalho.
d) intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para as jornadas superiores a seis horas;
remuneração do trabalho noturno superior ao diurno e participação nos lucros ou resultados.
e) prêmios de incentivo em bens ou serviços eventualmente concedidos em programas de incentivo; regulamento
empresarial e repouso semanal remunerado.
RESOLUÇÃO:
Artigo 611-A = direitos em que o negociado (ACT ou CCT) prevalece sobre o legislado;
Artigo 611-B = direitos que não podem ser reduzidos ou suprimidos por norma coletiva (ACT ou CCT).
O enunciado busca qual alternativa apresenta apenas direitos que podem ser negociados por norma coletiva
(“negociado sobre o legislado”).
A – Correta. Todos os itens mencionados correspondem a direitos em que o negociado prevalece sobre o legislado
(artigo 611-A, VI, XI, VIII, da CLT).
B – Errada. O seguro-desemprego NÃO pode ser transacionado por norma coletiva. Cuidado: não confunda seguro-
desemprego com programa seguro-emprego (PSE) – apenas quanto a este último o negociado prevalece sobre o
legislado.
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros,
dispuserem sobre: (…) IV - adesão ao Programa Seguro-Emprego (PSE), de que trata a Lei no 13.189, de 19 de
novembro de 2015;
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente,
a supressão ou a redução dos seguintes direitos: (…) II - seguro-desemprego, em caso de desemprego
involuntário;
C – Errada. O valor nominal do 13° salário NÃO pode ser transacionado por norma coletiva.
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Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a
supressão ou a redução dos seguintes direitos: (…) V - valor nominal do décimo terceiro salário;
D – Errada. A remuneração do trabalho noturno superior ao diurno NÃO pode ser transacionada por norma
coletiva.
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a
supressão ou a redução dos seguintes direitos: (…) VI - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
E – Errada. O repouso semanal remunerado NÃO pode ser transacionado por norma coletiva.
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a
supressão ou a redução dos seguintes direitos: (…) IX - repouso semanal remunerado;
Gabarito: A
FCC – TRT 15ª Região – Analista Judiciário Área Judiciária e OJAF – 2018
Considerando as disposições da Lei n° 13.467/2017, são válidas as cláusulas de acordo coletivo de trabalho que
estipulem
a) possibilidade de redução em 4 horas da jornada semanal em atividades insalubres, caso em que não haverá o
pagamento do adicional respectivo; pagamento do 13° salário no seu valor nominal integral, mas em 4 parcelas
distribuídas ao longo do ano; ultratividade das cláusulas que estipulem vantagens individualmente adquiridas.
b) taxa negocial a ser descontada dos salários dos integrantes da categoria, independentemente de autorização; aviso
prévio de 30 dias para todos os trabalhadores da categoria, independentemente do tempo de serviço; intervalo
intrajornada com duração de 30 minutos para jornadas superiores a 6 horas.
c) intervalo intrajornada com duração de 30 minutos para jornadas superiores a 6 horas; pagamento do 13° salário no
seu valor nominal integral, mas em 4 parcelas distribuídas ao longo do ano; remuneração por desempenho individual.
d) prêmio de incentivo em bens ou serviços; taxa negocial a ser descontada dos salários dos integrantes da categoria,
independentemente de autorização; pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais.
e) regime de sobreaviso; modalidade de registro da jornada de trabalho; ultratividade das cláusulas que estipulem
vantagens individualmente adquiridas.
RESOLUÇÃO:
Artigo 611-A = direitos em que o negociado (ACT ou CCT) prevalece sobre o legislado;
Artigo 611-B = direitos que não podem ser reduzidos ou suprimidos por norma coletiva (ACT ou CCT).
O enunciado busca qual alternativa apresenta apenas direitos que podem ser negociados por norma coletiva
(“negociado sobre o legislado”).
A – Errada. O adicional de insalubridade NÃO pode ser transacionado por norma coletiva.
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a
supressão ou a redução dos seguintes direitos: (…) XVIII - adicional de remuneração para as atividades
penosas, insalubres ou perigosas;
O valor nominal do 13º salário também não pode ser transacionado (artigo 611-B, V). Contudo, não há vedação para
que a forma de pagamento (parcelamento) seja regulada por norma coletiva.
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Por m, é importante ressaltar que a Reforma Trabalhista incluiu na CLT a vedação à ultratividade.
fi
Art. 614, § 3º, da CLT - Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho
superior a dois anos, sendo vedada a ultratividade.
Não é possível a realização de descontos de taxas sem autorização do empregado. Além disso, não é possível
transacionar que o aviso prévio será de 30 dias “independentemente do tempo de serviço”. O aviso prévio será
proporcional ao tempo de serviço, podendo, portanto, ser superior a 30 dias (conforme Lei 12.506/2011).
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a
supressão ou a redução dos seguintes direitos (…)
XVI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei
XXVI - liberdade de associação pro ssional ou sindical do trabalhador, inclusive o direito de não sofrer, sem sua
fi
expressa e prévia anuência, qualquer cobrança ou desconto salarial estabelecidos em convenção coletiva ou
acordo coletivo de trabalho;
C – Correta. Todos os itens mencionados correspondem a direitos em que o negociado prevalece sobre o legislado
(artigo 611-A, III e IX, da CLT). O valor nominal do 13º salário, por sua vez, não pode ser transacionado (artigo 611-B, V).
Contudo, não há vedação para que a forma de pagamento (parcelamento) seja regulada por norma coletiva.
D – Errada. Não é possível a realização de descontos de taxas sem autorização do empregado.
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a
supressão ou a redução dos seguintes direitos (…)
XXVI - liberdade de associação pro ssional ou sindical do trabalhador, inclusive o direito de não sofrer, sem sua
fi
expressa e prévia anuência, qualquer cobrança ou desconto salarial estabelecidos em convenção coletiva ou
acordo coletivo de trabalho;
E – Errada. A Reforma Trabalhista incluiu na CLT a vedação à ultratividade.
Art. 614, § 3º, da CLT - Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho
superior a dois anos, sendo vedada a ultratividade.
Gabarito: C
a) dentre outros requisitos, as associações pro ssionais, para serem reconhecidas como sindicatos, deverão reunir um
fi
terço, no mínimo, de empresas legalmente constituídas, sob a forma individual ou de sociedade, se se tratar de
associação de empregadores; ou um terço dos que integrem a mesma categoria ou exerçam a mesma pro ssão liberal
fi
se se tratar de associação de empregados ou de trabalhadores ou agentes autônomos ou de pro ssão liberal.
fi
b) excepcionalmente, o Ministro do Trabalho poderá autorizar o reconhecimento de mais de um sindicato
representativo da mesma categoria econômica ou pro ssional em uma dada base territorial.
fi
c) o ocupante de cargo eletivo no sindicato poderá, mediante autorização do Presidente, cumular seu exercício com o
emprego remunerado pelo sindicato ou por entidade sindical de grau superior.
d) é exigida a qualidade de sindicalizado para o exercício de qualquer função representativa de categoria econômica ou
pro ssional, em órgão o cial de deliberação coletiva, bem como para o gozo de favores ou isenções tributárias,
fi
fi
inclusive em se tratando de atividades não econômicas.
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e) os bens imóveis das entidades sindicais não serão alienados sem a prévia autorização das respectivas assembleias
gerais, reunidas com a presença da maioria absoluta dos associados com direito a voto ou dos Conselhos de
Representantes com a maioria absoluta dos seus membros, salvo se houver autorização expressa e avaliação prévia
realizada pela Caixa Econômica Federal.
RESOLUÇÃO:
A – Correta. A alternativa apresenta corretamente um dos requisitos previstos no artigo 515 da CLT para o
reconhecimento de associações como sindicatos:
Art. 515. As associações pro ssionais deverão satisfazer os seguintes requisitos para serem reconhecidas como
fi
sindicatos:
a) reunião de um terço, no mínimo, de empresas legalmente constituídas, sob a forma individual ou de sociedade,
se se tratar de associação de empregadores; ou de um terço dos que integrem a mesma categoria ou exerçam a
mesma pro ssão liberal se se tratar de associação de empregados ou de trabalhadores ou agentes autônomos ou
fi
de pro ssão liberal.
fi
B – Errada. Em razão do princípio da unicidade sindical, não é possível o reconhecimento de mais de um sindicato
representativo da mesma categoria econômica ou pro ssional em uma mesma base territorial, conforme artigo 516 da
fi
CLT:
Art. 516 - Não será reconhecido mais de um Sindicato representativo da mesma categoria econômica ou
pro ssional, ou pro ssão liberal, em uma dada base territorial.
fi
fi
No mesmo sentido, o artigo 8º, II, da Constituição Federal:
b) proibição de exercício de cargo eletivo cumulativamente com o de emprego remunerado pelo sindicato ou por
entidade sindical de grau superior.
D – Errada. Tais disposições não se aplicam em atividades não econômicas, conforme artigo 547 da CLT:
Art. 547 - É exigida a qualidade de sindicalizado para o exercício de qualquer função representativa de categoria
econômica ou pro ssional, em órgão o cial de deliberação coletiva, bem como para o gozo de favores ou isenções
fi
fi
tributárias, salvo em se tratando de atividades não econômicas.
E – Errada. Não há ressalva quanto “autorização expressa e avaliação prévia realizada pela Caixa Econômica Federal”.
O artigo 549, § 2º, da CLT assim dispõe sobre a alienação de bens imóveis:
§ 2º Os bens imóveis das entidades sindicais não serão alienados sem a prévia autorização das respectivas
assembleias gerais, reunidas com a presença da maioria absoluta dos associados com direito a voto ou dos
Conselhos de Representantes com a maioria absoluta dos seus membros.
Gabarito: A
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A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre o disposto em lei, de acordo com a recente
alteração da CLT promovida pela Lei n° 13.467/2017 e Medida Provisória n° 808/2017. Constitui objeto lícito da
convenção coletiva ou do acordo coletivo a
a) redução do intervalo intrajornada, desde que observe o intervalo mínimo de 15 minutos para jornada superior a 6
horas.
b) de nição da modalidade de registro da jornada de trabalho.
fi
c) redução temporária, limitada a 6 meses, do percentual de depósito do FGTS.
d) redução do prazo do aviso prévio, podendo ser inferior a 30 dias, com no mínimo 23 dias.
e) diminuição do número de dias de férias, podendo ser inferior a 30 dias, com no mínimo 15 dias.
RESOLUÇÃO:
Artigo 611-A = direitos em que o negociado (ACT ou CCT) prevalece sobre o legislado;
Artigo 611-B = direitos que não podem ser reduzidos ou suprimidos por norma coletiva (ACT ou CCT).
O enunciado busca qual alternativa apresenta apenas direitos que podem ser negociados por norma coletiva
(“negociado sobre o legislado”).
A – Errada. O intervalo intrajornada até pode ser reduzido, mas deve ser respeitado o período mínimo de 30 minutos.
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros,
dispuserem sobre: (…) III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas
superiores a seis horas.
B – Correta. A modalidade de registro da jornada de trabalho pode ser de nida por norma coletiva (ACT ou CCT).
fi
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros,
dispuserem sobre: (…) X - modalidade de registro de jornada de trabalho.
C – Errada. O percentual de depósito do FGTS, que via de regra é de 8%, não pode ser reduzido por norma coletiva.
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a
supressão ou a redução dos seguintes direitos: (…) III - valor dos depósitos mensais e da indenização rescisória do
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
D – Errada. O aviso prévio deve ser proporcional ao tempo de serviço, observando-se o mínimo de 30 dias, não
podendo ser reduzido por norma coletiva.
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a
supressão ou a redução dos seguintes direitos: (…) XVI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo
no mínimo de trinta dias, nos termos da lei.
E – Errada. O número de dias de férias devidas ao empregado, na forma do artigo 130 da CLT, não pode ser reduzido
por norma coletiva.
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a
supressão ou a redução dos seguintes direitos: (…) XI - número de dias de férias devidas ao empregado.
Gabarito: B
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a) categoria econômica é aquela constituída da similitude de condições de vida oriunda da pro ssão ou trabalho em
fi
comum, em situação de emprego na mesma atividade econômica ou em atividades econômicas similares ou conexas.
b) constitui objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a
redução ao direito de igualdade jurídica entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador
avulso.
c) categoria pro ssional diferenciada é aquela que se forma da solidariedade de interesses econômicos dos que
fi
empreendem atividades idênticas, similares ou conexas.
d) a contribuição sindical é devida por todos aqueles que participarem de uma determinada categoria econômica ou
pro ssional, ou de uma pro ssão liberal, em favor do Sindicato representativo da mesma categoria ou pro ssão.
fi
fi
fi
e) as condições estabelecidas em convenção coletiva de trabalho, quando mais favoráveis, prevalecerão sobre as
estipuladas em acordo coletivo de trabalho.
RESOLUÇÃO:
A – Errada. A alternativa apresenta a de nição de categoria pro ssional (trabalhadores), e não categoria econômica
fi
fi
(empregadores).
Art. 511, § 2º - A similitude de condições de vida oriunda da pro ssão ou trabalho em comum, em situação de
fi
emprego na mesma atividade econômica ou em atividades econômicas similares ou conexas, compõe a expressão
social elementar compreendida como categoria pro ssional.
fi
B – Correta. A igualdade de direitos com o trabalhador avulso é um direito assegurado constitucionalmente (artigo
7º, XXXIV, CF). Este direito não pode ser reduzido, tampouco suprimido, por norma coletiva, conforme expressamente
previsto na CLT:
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a
supressão ou a redução dos seguintes direitos: (…) XXV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo
empregatício permanente e o trabalhador avulso.
C – Errada. A alternativa apresenta a de nição de categoria econômica (empregadores), e não categoria pro ssional
fi
fi
(trabalhadores). Os conceitos estão previstos nos parágrafos do artigo 511 da CLT:
§ 1º A solidariedade de interesses econômicos dos que empreendem atividades idênticas, similares ou conexas,
constitue o vínculo social básico que se denomina categoria econômica.
2º A similitude de condições de vida oriunda da pro ssão ou trabalho em comum, em situação de emprego na
fi
mesma atividade econômica ou em atividades econômicas similares ou conexas, compõe a expressão social
elementar compreendida como categoria pro ssional.
fi
§ 3º Categoria pro ssional diferenciada é a que se forma dos empregados que exerçam pro ssões ou funções
fi
fi
diferenciadas por força de estatuto pro ssional especial ou em consequência de condições de vida singulares.
fi
D – Errada. A contribuição sindical não é mais “devida por todos”, mas apenas por aqueles que expressamente
autorizarem o respectivo desconto, conforme artigo 579 da CLT, com redação dada pela Lei 13.467/2017 (Reforma
Trabalhista).
Art. 579. O desconto da contribuição sindical está condicionado à autorização prévia e expressa dos que
participarem de uma determinada categoria econômica ou pro ssional, ou de uma pro ssão liberal, em favor do
fi
fi
sindicato representativo da mesma categoria ou pro ssão ou, inexistindo este, na conformidade do disposto no
fi
art. 591 desta Consolidação.
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E – Errada. As condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho sempre prevalecerão sobre as estipuladas
em convenção coletiva de trabalho, mesmo que estas sejam mais favoráveis.
Art. 620. As condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho sempre prevalecerão sobre as estipuladas em
convenção coletiva de trabalho.
Gabarito: B
Determinada categoria econômica e pro ssional está em fase de negociação coletiva, e, nesta hipótese, estão sendo
fi
debatidas as cláusulas da convenção coletiva a ser celebrada. Considerando o que dispõe a Lei n° 13.467/2017,
constitui(em) objeto ilícito de convenção coletiva e de acordo coletivo de trabalho, a supressão ou a redução do(s)
seguinte(s) direito(s):
a) banco de horas anual.
RESOLUÇÃO:
Artigo 611-A = direitos em que o negociado (ACT ou CCT) prevalece sobre o legislado;
Artigo 611-B = direitos que não podem ser reduzidos ou suprimidos por norma coletiva (ACT ou CCT).
O enunciado busca qual alternativa apresenta apenas direitos que NÃO podem ser negociados por norma coletiva
(legislado prevalece).
A – Errada. O banco de horas anual pode ser regulado por norma coletiva (ACT ou CCT), com disposições que
prevalecerão sobre o legislado.
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros,
dispuserem sobre: (…) II - banco de horas anual.
B – Errada. O teletrabalho, regime de sobreaviso e trabalho intermitente podem ser regulados por norma coletiva
(ACT ou CCT), com disposições que prevalecerão sobre o legislado.
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros,
dispuserem sobre: (…) VIII - teletrabalho, regime de sobreaviso, e trabalho intermitente.
C – Correta. A remuneração do trabalho noturno superior à do diurno é um direito assegurado constitucionalmente
(artigo 7º, IX, CF). Este direito não pode ser reduzido, tampouco suprimido, por norma coletiva, conforme
expressamente previsto na CLT:
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a
supressão ou a redução dos seguintes direitos: (…) VI - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.
D – Errada. O enquadramento do grau de insalubridade pode ser regulado por norma coletiva (ACT ou CCT), com
disposições que prevalecerão sobre o legislado.
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Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros,
dispuserem sobre: (…) XII - enquadramento do grau de insalubridade.
E – Errada. A PLR pode ser regulada por norma coletiva (ACT ou CCT), com disposições que prevalecerão sobre o
legislado.
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros,
dispuserem sobre: (…) XV - participação nos lucros ou resultados da empresa.
Gabarito: C
a) a convenção e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre os
locais destinados à guarda dos lhos das empregadas durante o período de amamentação.
fi
b) a convenção e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre
duração do trabalho e intervalos, tendo em vista que não são consideradas como normas de saúde, higiene e segurança
do trabalho.
c) não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho superior a dois anos,
sendo permitida sua ultratividade em relação às cláusulas que assegurem vantagens pessoais.
d) as condições estabelecidas em convenção quando mais favoráveis, prevalecerão sobre as estipuladas em acordo,
com exceção das cláusulas econômicas que, em razão das peculiaridades de cada empresa, se estipuladas em acordo
coletivo, sempre prevalecerão.
e) a celebração de convenção coletiva e de acordo coletivo de trabalho é prerrogativa das entidades sindicais de base,
não se incluindo nas atribuições das federações e das confederações, que são entidades sindicais de cúpula
responsáveis pela coordenação do movimento sindical e não podem participar diretamente das negociações coletivas.
RESOLUÇÃO:
A – Errada. O direito a locais destinados à guarda dos lhos das empregadas durante o período de amamentação é
fi
um direito assegurado no artigo 400 da CLT. Este direito não pode ser reduzido, tampouco suprimido, por norma
coletiva, conforme expressamente previsto na CLT:
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a
supressão ou a redução dos seguintes direitos: (…) XXX - as disposições previstas nos arts. 373-A, 390, 392, 392-A,
394, 394-A, 395, 396 e 400 desta Consolidação.
B – Correta. Disposições sobre duração do trabalho e intervalos podem ser reguladas por norma coletiva (ACT ou
CCT), prevalecendo sobre o legislado. A alternativa está correta, mas estaria mais completa se mencionasse que devem
ser respeitados os limites constitucionais e que o intervalo intrajornada deve ser de, no mínimo, 30 minutos para
jornadas superiores a 6 horas.
O artigo 611-B informa que “normas de saúde, higiene e segurança do trabalho” não podem ser reduzidas, tampouco
suprimidas, por norma coletiva. O parágrafo único deste artigo estabelece que duração do trabalho não pode ser
enquadrada nesta classi cação, de modo a deixar bem claro que duração do trabalho pode ser regulada por norma
fi
coletiva.
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros,
dispuserem sobre:
I - pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais; (…)
III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas; (…)
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Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a
supressão ou a redução dos seguintes direitos: (…)
XVII - normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou em normas regulamentadoras do
Ministério do Trabalho; (…)
Parágrafo único. Regras sobre duração do trabalho e intervalos não são consideradas como normas de saúde,
higiene e segurança do trabalho para os ns do disposto neste artigo.
fi
C – Errada. Não é permitida a ultratividade das normas coletivas. A duração máxima é de 2 anos.
Art. 614, § 3o - Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho superior
a dois anos, sendo vedada a ultratividade.
D – Errada. As condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho sempre prevalecerão sobre as estipuladas
em convenção coletiva de trabalho, mesmo que estas sejam mais favoráveis.
Art. 620. As condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho sempre prevalecerão sobre as estipuladas em
convenção coletiva de trabalho.
E – Errada. As federações e confederações podem participar diretamente das negociações coletivas (CCT),
sobretudo quando as categorias não estiverem organizadas em sindicatos.
Art. 611, § 2º - As Federações e, na falta desta, as Confederações representativas de categorias econômicas ou
pro ssionais poderão celebrar convenções coletivas de trabalho para reger as relações das categorias a elas
fi
vinculadas, inorganizadas em Sindicatos, no âmbito de suas representações.
Gabarito: B
c) remuneração do trabalho noturno superior à do diurno, regulamento empresarial e participação nos lucros ou
resultados da empresa.
d) adesão ao Programa Seguro-Emprego − PSE, repouso semanal remunerado, remuneração por produtividade,
incluídas gorjetas percebidas pelo empregado, e remuneração por desempenho individual.
e) banco de horas anual, intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a
seis horas e troca do dia de feriado.
RESOLUÇÃO:
Artigo 611-A = direitos em que o negociado (ACT ou CCT) prevalece sobre o legislado;
Artigo 611-B = direitos que não podem ser reduzidos ou suprimidos por norma coletiva (ACT ou CCT).
O enunciado busca qual alternativa apresenta apenas direitos que podem ser negociados por norma coletiva
(“negociado sobre o legislado”).
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A – Errada. O seguro contra acidentes do trabalho, a cargo do empregador, NÃO pode ser reduzido, tampouco
suprimido, por norma coletiva, conforme expressamente previsto na CLT:
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a
supressão ou a redução dos seguintes direitos: (…) XX - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do
empregador.
B – Errada. O valor nominal do décimo terceiro salário NÃO pode ser reduzido, tampouco suprimido, por norma
coletiva, conforme expressamente previsto na CLT:
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a
supressão ou a redução dos seguintes direitos: (…) V - valor nominal do décimo terceiro salário.
C – Errada. A remuneração do trabalho noturno superior à do diurno NÃO pode ser reduzida, tampouco suprimida,
por norma coletiva, conforme expressamente previsto na CLT:
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a
supressão ou a redução dos seguintes direitos: (…) VI - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno.
D – Errada. O repouso semanal remunerado NÃO pode ser reduzido, tampouco suprimido, por norma coletiva,
conforme expressamente previsto na CLT:
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a
supressão ou a redução dos seguintes direitos: (…) IX - repouso semanal remunerado.
E – Correta. Todos os direitos mencionados na alternativa podem ser negociados por norma coletiva (“negociado
sobre o legislado”):
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros,
dispuserem sobre: (…)
II - banco de horas anual; (…)
III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas; (…)
Gabarito: E
Conforme nova redação dada à CLT, por força da Lei n° 13.467/2017, considere:
I. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando dispuserem sobre
remuneração por produtividade, incluídas as gorjetas percebidas pelo empregado, e remuneração por desempenho
individual.
II. Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o acordo coletivo de trabalho
deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante o prazo de vigência do instrumento
coletivo.
III. Constitui objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho a supressão ou a redução do valor
nominal do décimo terceiro salário.
IV. Os empregadores cam obrigados a descontar da folha de pagamento dos seus empregados, desde que por eles
fi
devidamente autorizados, as contribuições devidas ao sindicato, quando por este noti cados.
fi
Está correto o que consta em
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b) I, II e III, apenas.
e) I, II e IV, apenas.
RESOLUÇÃO:
I – Correta. Os direitos mencionados nesta assertiva podem ser negociados por norma coletiva (“negociado sobre o
legislado”):
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros,
dispuserem sobre: (…) IX - remuneração por produtividade, incluídas as gorjetas percebidas pelo empregado, e
remuneração por desempenho individual;
II – Correta. Quando houver cláusula com redução de salário ou a jornada, os empregados envolvidos terão direito
a garantia de emprego durante o prazo de vigência da norma coletiva que contém tal cláusula.
Art. 611-A, § 3o, Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o acordo
coletivo de trabalho deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante o prazo de
vigência do instrumento coletivo.
III – Correta. O valor nominal do 13º salário NÃO pode ser reduzido, tampouco suprimido, por norma coletiva,
conforme expressamente previsto na CLT:
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a
supressão ou a redução dos seguintes direitos: (…) V - valor nominal do décimo terceiro salário;
IV – Correta. As contribuições sindicais só serão descontada daqueles que expressamente autorizarem o respectivo
desconto, conforme alterações oriundas da Lei 13.467/2017 (Reforma Trabalhista).
Art. 545. Os empregadores cam obrigados a descontar da folha de pagamento dos seus empregados, desde que
fi
por eles devidamente autorizados, as contribuições devidas ao sindicato, quando por este noti cados.
fi
Gabarito: C
A Lei n° 13.467/2017 ampliou a abrangência da negociação coletiva de trabalho, xando novas regras acerca da
fi
convenção coletiva e do acordo coletivo de trabalho, entre as quais:
a) A inexistência de expressa indicação de contrapartidas recíprocas em convenção coletiva ou acordo coletivo de
trabalho ensejará sua nulidade por caracterizar um vício do negócio jurídico.
b) Constitui objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho o enquadramento do grau de
insalubridade.
c) Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o acordo coletivo de trabalho
deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante o prazo de vigência do instrumento
coletivo.
d) Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho superior a dois anos,
salvo quando se tratar de direitos individualmente adquiridos.
e) Os empregados contratados sob o regime de tempo parcial não poderão prestar horas extras, salvo previsão em
sentido contrário em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.
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RESOLUÇÃO:
A – Errada. A inexistência de expressa indicação de contrapartidas recíprocas em ACT ou CCT não enseja sua
nulidade.
Art. 611-A, § 2o - A inexistência de expressa indicação de contrapartidas recíprocas em convenção coletiva ou
acordo coletivo de trabalho não ensejará sua nulidade por não caracterizar um vício do negócio jurídico.
B – Errada. O enquadramento do grau de insalubridade pode ser regulado por norma coletiva, prevalecendo sobre a
lei (“negociado sobre o legislado”).
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros,
dispuserem sobre: (…) XII - enquadramento do grau de insalubridade;
C – Correta. Quando houver cláusula com redução de salário ou a jornada, os empregados envolvidos terão direito
a garantia de emprego durante o prazo de vigência da norma coletiva que contém tal cláusula.
Art. 611-A, § 3o - Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o acordo
coletivo de trabalho deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante o prazo de
vigência do instrumento coletivo.
D – Errada. Não será permitido estipular duração ACT ou CCT superior a 02 anos e não há qualquer ressalva quanto a
“direitos individualmente adquiridos”.
Art. 614, § 3o Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho superior
a dois anos, sendo vedada a ultratividade.
E – Errada. Esta alternativa abordou um tema visto na aula sobre Duração do Trabalho. Lembre-se de que os
empregados contratados sob o regime de tempo parcial podem prestar horas extras, desde que a duração do trabalho
não exceda a 26 horas semanais – nesta hipótese, poderão realizar até 06 horas extras semanais.
Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a trinta horas
semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a
vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais.
Gabarito: C
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c) I, II e III, apenas.
d) II e IV, apenas.
e) II, apenas.
RESOLUÇÃO:
I – Errada. As CCT’s devem, sim, conter as condições ajustadas para reger as relações individuais de trabalho
durante sua vigência.
Art. 613 - As Convenções e os Acordos deverão conter obrigatoriamente: (…)
IV - Condições ajustadas para reger as relações individuais de trabalho durante sua vigência;
II – Correta. Os ACT’s devem conter as normas para a conciliação das divergências surgidas entre os convenentes
por motivos da aplicação de seus dispositivos.
Art. 613 - As Convenções e os Acordos deverão conter obrigatoriamente: (…)
V - Normas para a conciliação das divergências sugeridas entre os convenentes por motivos da aplicação de seus
dispositivos;
III – Errada. Mesmo que a norma coletiva apenas repita a disposição de texto legal, é aplicável a multa prevista na
referida norma coletiva.
Súmula 384, II, TST - É aplicável multa prevista em instrumento normativo (sentença normativa, convenção ou acordo
coletivo) em caso de descumprimento de obrigação prevista em lei, mesmo que a norma coletiva seja mera repetição
de texto legal.
IV – Correta. O valor da multa prevista na CCT não poderá ser superior à obrigação principal corrigida. Neste caso,
aplica-se subsidiariamente o artigo 412 do Código Civil:
Art. 412, CC - O valor da cominação imposta na cláusula penal não pode exceder o da obrigação principal.
OJ 54, SDI-1, TST - O valor da multa estipulada em cláusula penal, ainda que diária, não poderá ser superior à obrigação
principal corrigida, em virtude da aplicação do artigo 412 do Código Civil de 2002 (art. 920 do Código Civil de 1916).
Gabarito: D
A Cláusula X da Convenção Coletiva de Trabalho H xa adicional de insalubridade em 10% sobre o salário mínimo
fi
regional quando a insalubridade for graduada em grau médio. A Cláusula Y da Convenção Coletiva de Trabalho G xa
fi
adicional de insalubridade proporcional ao tempo de exposição, limitando em 5%, 10% e 15% sobre o salário mínimo
regional, respectivamente, de acordo com o grau constatado, se mínimo, médio ou máximo. Nestes casos,
a) ambas as cláusulas são válidas, mas carentes de e cácia.
fi
b) somente a cláusula X é inválida.
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fi
RESOLUÇÃO:
O artigo 192 da CLT estabelece que o adicional de insalubridade é de 10% (grau mínimo), 20% (grau médio) ou 40%
(grau máximo) sobre o salário mínimo. Uma norma coletiva não pode reduzir estes percentuais previstos em lei (CLT).
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a
supressão ou a redução dos seguintes direitos: (…)
XVII - normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou em normas regulamentadoras do
Ministério do Trabalho;
XVIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas;
Atenção! Embora não seja possível reduzir estes percentuais, a norma coletiva pode de nir um enquadramento, isto é,
fi
deixar pré-estabelecido qual é o grau correspondente a uma determinada atividade.
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros,
dispuserem sobre: (…) XII - enquadramento do grau de insalubridade;
Gabarito: D
Conforme norma sobre organização sindical contida na Consolidação das Leis do Trabalho, a similitude de condições de
vida oriunda da pro ssão ou trabalho em comum, em situação de emprego na mesma atividade econômica ou em
fi
atividades econômicas similares ou conexas, compõe a expressão social elementar compreendida como
a) dissídio coletivo de trabalho.
b) categoria econômica.
RESOLUÇÃO:
FCC – TRT 20ª Região – Analista Judiciário Área Judiciária – 2016 – Adaptada
O direito coletivo do trabalho é o segmento do Direito do Trabalho responsável por tratar da organização sindical, da
negociação coletiva, dos contratos coletivos, da representação dos trabalhadores e da greve. Considerando essa
de nição doutrinária, a legislação pertinente e o entendimento sumulado do Tribunal Superior do Trabalho,
fi
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a) Via de regra, nenhuma disposição de contrato individual de trabalho que contrarie normas de Convenção ou Acordo
Coletivo de Trabalho poderá prevalecer na execução do mesmo, sendo considerada nula de pleno direito.
b) a solidariedade de interesses econômicos dos que empreendem atividades idênticas, similares ou conexas, constitui
o vínculo social básico denominado categoria pro ssional diferenciada.
fi
c) as confederações organizar-se-ão com o mínimo de sete federações e terão sede na Capital de República.
d) empregado integrante de categoria pro ssional diferenciada tem o direito de haver de seu empregador vantagens
fi
previstas em instrumento coletivo, ainda que a empresa não tenha sido representada por órgão de classe de sua
categoria.
e) é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção sindical, e se
eleito, até dois anos após o término de seu mandato, salvo se cometer falta grave.
RESOLUÇÃO:
A – Correta. Via de regra, nenhuma disposição de contrato individual de trabalho que contrarie normas de ACT ou CCT
poderá prevalecer, sendo considerada nula de pleno direito.
Art. 619. Nenhuma disposição de contrato individual de trabalho que contrarie normas de Convenção ou Acordo
Coletivo de Trabalho poderá prevalecer na execução do mesmo, sendo considerada nula de pleno direito.
Todavia, lembre-se de que há empregados que poderão negociar os direitos previstos no artigo 611-A da CLT
diretamente com o empregador: são os chamados empregados “hipersu cientes”, que atendem a dois requisitos:
fi
portador de diploma de nível superior
recebe salário mensal igual ou superior a 2 vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de
Previdência Social.
Art. 444 - As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes interessadas em
tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam
aplicáveis e às decisões das autoridades competentes.
Parágrafo único. A livre estipulação a que se refere o caput deste artigo aplica-se às hipóteses previstas no art.
611-A desta Consolidação, com a mesma e cácia legal e preponderância sobre os instrumentos coletivos, no caso
fi
de empregado portador de diploma de nível superior e que perceba salário mensal igual ou superior a duas vezes o
limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.
B – Errada. A alternativa apresenta o conceito de categoria econômica (empregador), e não de categoria
pro ssional diferenciada, conforme parágrafos do artigo 511 da CLT:
fi
§ 1º A solidariedade de interesses econômicos dos que empreendem atividades idênticas, similares ou conexas,
constitue o vínculo social básico que se denomina categoria econômica.
§ 2º A similitude de condições de vida oriunda da pro ssão ou trabalho em comum, em situação de emprego na
fi
mesma atividade econômica ou em atividades econômicas similares ou conexas, compõe a expressão social
elementar compreendida como categoria pro ssional.
fi
§ 3º Categoria pro ssional diferenciada é a que se forma dos empregados que exerçam pro ssões ou funções
fi
fi
diferenciadas por força de estatuto pro ssional especial ou em consequência de condições de vida singulares.
fi
C – Errada. As confederações são compostas de, no mínimo, 03 federações.
Art. 535 - As Confederações organizar-se-ão com o mínimo de 3 (três) federações e terão sede na Capital da
República.
Dica da Dani 🡪 CONfederações = 3 letras antes de “federações”. Portanto, 3 federações = 1 confederação.
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D – Errada. Empregado integrante de categoria pro ssional diferenciada só tem o direito de haver de seu
fi
empregador vantagens previstas em instrumento coletivo, se a empresa foi representada por órgão de classe de sua
categoria.
Súmula 374, TST - Empregado integrante de categoria pro ssional diferenciada não tem o direito de haver de seu
fi
empregador vantagens previstas em instrumento coletivo no qual a empresa não foi representada por órgão de classe
de sua categoria.
E – Errada. O dirigente sindical tem garantia de emprego desde o registro da candidatura até 1 ano após o término
de seu mandato.
Art. 8º, CF - É livre a associação pro ssional ou sindical, observado o seguinte: (…) VIII - é vedada a dispensa do
fi
empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se
eleito, ainda que suplente, até um ano após o nal do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.
fi
Art. 543, § 3º, CLT - Fica vedada a dispensa do empregado sindicalizado ou associado, a partir do momento do
registro de sua candidatura a cargo de direção ou representação de entidade sindical ou de associação
pro ssional, até 1 (um) ano após o nal do seu mandato, caso seja eleito inclusive como suplente, salvo se cometer
fi
fi
falta grave devidamente apurada nos termos desta Consolidação.
Gabarito: A
fi
poderão celebrar convenções coletivas de trabalho para reger as relações das categorias a elas vinculadas,
inorganizadas em Sindicatos, no âmbito de suas representações.
II. Os Sindicatos só poderão celebrar Convenções ou Acordos Coletivos de Trabalho, por deliberação de Assembleia
Geral especialmente convocada para esse m, consoante o disposto nos respectivos Estatutos, dependendo a validade
fi
da mesma do comparecimento e votação, em primeira convocação, de um terço dos associados da entidade, se se
tratar de Convenção, e dos interessados, no caso de Acordo, e, em segunda convocação, de dois terços dos mesmos.
III. Não será permitido estipular duração de Convenção ou Acordo superior a dois anos.
IV. O processo de prorrogação, revisão, denúncia ou revogação total ou parcial de Convenção ou Acordo cará
fi
subordinado à aprovação de Assembleia Geral dos Sindicatos convenentes ou partes acordantes, salvo autorização
expressa na própria Convenção ou Acordo.
Está correto APENAS o que consta em:
a) II e III.
b) III.
c) I e IV.
d) III e IV.
e) I.
RESOLUÇÃO:
I – Errada. Quando as categorias não estão organizadas em sindicatos, as federações poderão celebrar CCT.
Apenas na falta de federações é que as confederações poderão fazê-lo. A assertiva está incorreta porque a rma que as
fi
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federações atuariam “em conjunto” com as confederações neste caso, o que não é verdade.
Art. 611, § 2º - As Federações e, na falta desta, as Confederações representativas de categorias econômicas ou
pro ssionais poderão celebrar convenções coletivas de trabalho para reger as relações das categorias a elas
fi
vinculadas, inorganizadas em Sindicatos, no âmbito de suas representações.
II – Errada. Seja para ACT ou CCT, na 1ª convocação, o quórum mínimo é de 2/3; na 2ª convocação, é de 1/3. Lembre-
se de que se a entidade sindical tiver menos de 5.000 associados, o quórum mínimo na 2ª convocação será de 1/8.
Art. 612 - Os Sindicatos só poderão celebrar Convenções ou Acordos Coletivos de Trabalho, por deliberação de
Assembléia Geral especialmente convocada para êsse m, consoante o disposto nos respectivos Estatutos,
fi
dependendo a validade da mesma do comparecimento e votação, em primeira convocação, de 2/3 (dois terços) dos
associados da entidade, se se tratar de Convenção, e dos interessados, no caso de Acôrdo, e, em segunda, de 1/3
(um têrço) dos mesmos.
Parágrafo único. O "quorum" de comparecimento e votação será de 1/8 (um oitavo) dos associados em segunda
convocação, nas entidades sindicais que tenham mais de 5.000 (cinco mil) associados.
III – Correta. O prazo máximo de vigência de ACT ou CCT é de dois anos.
Art. 614, § 3o - Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho superior
a dois anos, sendo vedada a ultratividade.
IV – Errada. O processo de prorrogação, revisão, denúncia ou revogação total ou parcial do ACT ou CCT subordina-se
à aprovação da Assembleia Geral. Não há ressalva quanto a “autorização expressa”.
Art. 615 - O processo de prorrogação, revisão, denúncia ou revogação total ou parcial de Convenção ou Acôrdo
cará subordinado, em qualquer caso, à aprovação de Assembléia Geral dos Sindicatos convenentes ou partes
fi
acordantes, com observância do disposto no art. 612.
Gabarito: B
II. Os pro ssionais liberais somente podem constituir entidades sindicais patronais.
fi
III. A associação sindical é livre, sendo, no entanto, vedada a criação de mais de uma entidade sindical, de qualquer
grau, representativa de categoria pro ssional ou econômica, na mesma base territorial.
fi
IV. Os sindicatos de empregadores têm as prerrogativas de criar agências de colocação.
Com base na CLT e na Constituição Federal, está correto o que se a rma em:
fi
a) I e II, apenas.
c) II e III, apenas.
d) II e IV, apenas.
e) III, apenas.
RESOLUÇÃO:
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I – Errada. Apenas as federações e confederações são consideradas associações de grau superior. As centrais
sindicais não recebem tal classi cação.
fi
Art. 533 - Constituem associações sindicais de grau superior as federações e confederações organizadas nos termos
desta Lei.
II – Errada. Os pro ssionais liberais também podem constituir entidades sindicais pro ssionais (representantes de
fi
fi
trabalhadores), além de patronais (representantes de empregadores).
Art. 511. É lícita a associação para ns de estudo, defesa e coordenação dos seus interesses econômicos
fi
[EMPREGADOR] ou pro ssionais [TRABALHADOR] de todos os que, como empregadores, empregados, agentes
fi
ou trabalhadores autônomos ou pro ssionais liberais exerçam, respectivamente, a mesma atividade ou pro ssão
fi
fi
ou atividades ou pro ssões similares ou conexas.
fi
III – Correta. A assertiva apresenta corretamente o princípio da unicidade sindical, que veda a criação de mais de uma
entidade sindical na mesma base territorial (Município).
Art. 8º É livre a associação pro ssional ou sindical, observado o seguinte: (…) II - é vedada a criação de mais de
fi
uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria pro ssional ou econômica, na mesma
fi
base territorial, que será de nida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à
fi
área de um Município;
IV – Errada. São os sindicatos de empregados que possuem a prerrogativa de criar agências de colocação.
Art. 513, Parágrafo Único - Os sindicatos de empregados terão, outrossim, a prerrogativa de fundar e
manter agências de colocação.
Gabarito: E
Em relação às convenções coletivas e aos acordos coletivos de trabalho é INCORRETO a rmar que
fi
a) o instrumento de prorrogação, revisão, denúncia ou revogação de convenção ou acordo coletivo será depositado,
para ns de registro e arquivamento, no órgão competente.
fi
b) as convenções e os acordos entrarão em vigor cinco dias após a data da entrega dos mesmos no órgão competente.
c) os sindicatos representativos de categorias econômicas ou pro ssionais e as empresas, inclusive as que não tenham
fi
representação sindical, quando provocados, não podem recusar-se à negociação coletiva.
d) nos termos da lei, é de 2 anos o prazo máximo de vigência dos acordos e das convenções coletivas. Assim sendo, é
inválida, naquilo que ultrapassa o prazo total de 2 anos, a cláusula de termo aditivo que prorroga a vigência do
instrumento coletivo originário por prazo indeterminado.
RESOLUÇÃO:
A – Correta. O instrumento de prorrogação, revisão, denúncia ou revogação de ACT ou CCT será depositado, para ns
fi
de registro e arquivamento, no órgão competente:
nos demais casos = nos órgãos regionais do Ministério do Trabalho e Previdência Social.
Art. 614 - Os Sindicatos convenentes ou as emprêsas acordantes promoverão, conjunta ou separadamente, dentro
de 8 (oito) dias da assinatura da Convenção ou Acôrdo, o depósito de uma via do mesmo, para ns de registro e
fi
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Art. 614 - Os Sindicatos convenentes ou as emprêsas acordantes promoverão, conjunta ou separadamente, dentro
de 8 (oito) dias da assinatura da Convenção ou Acôrdo, o depósito de uma via do mesmo, para ns de registro e
fi
arquivo, no Departamento Nacional do Trabalho, em se tratando de instrumento de caráter nacional ou
interestadual, ou nos órgãos regionais do Ministério do Trabalho e Previdência Social, nos demais casos.
§ 1º As Convenções e os Acôrdos entrarão em vigor 3 (três) dias após a data da entrega dos mesmos no órgão
referido neste artigo.
C – Correta. Quando provocados, os sindicatos não podem se recusar à negociação coletiva.
Art. 616 - Os Sindicatos representativos de categorias econômicas ou pro ssionais e as emprêsas, inclusive as que
fi
não tenham representação sindical, quando provocados, não podem recusar-se à negociação coletiva.
D – Correta. É inválida cláusula de termo aditivo a ACT ou CCT que prorroga a vigência por “tempo indeterminado”. O
prazo deve ser determinado e limitado a 2 anos, sendo vedada a ultratividade.
Art. 614, § 3o Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho superior
a dois anos, sendo vedada a ultratividade.
OJ 322, SDI-1, TST - Nos termos do art. 614, § 3º, da CLT, é de 2 anos o prazo máximo de vigência dos acordos e das
convenções coletivas. Assim sendo, é inválida, naquilo que ultrapassa o prazo total de 2 anos, a cláusula de termo
aditivo que prorroga a vigência do instrumento coletivo originário por prazo indeterminado.
Gabarito: B
Associação de Ensino assina acordo coletivo de trabalho com o Sindicato dos Trabalhadores em estabelecimentos de
ensino do qual consta autorização expressa para pagamento dos salários de seus empregados administrativos até o
décimo dia do mês subsequente ao vencido. A negociação da referida cláusula fundamentou-se na ausência de liquidez
para a efetivação da folha de pagamento, tendo em vista que as mensalidades dos alunos vencem no quinto dia útil de
cada mês. A cláusula coletiva é
a) inválida, pois, se a lei já amplia o prazo para pagamento dos salários, garantindo ao empregador um intervalo entre a
prestação dos serviços e a contraprestação pecuniária correspondente, a regra não pode ser alterada em prejuízo do
trabalhador, ainda que por negociação coletiva.
b) inválida, pois restringe a alteração da data de pagamento aos empregados administrativos, sendo necessário, para
sua validade, que abrangesse todos os empregados indistintamente.
c) inválida, pois trata-se de alteração do contrato de trabalho, razão pela qual a modi cação somente poderia ser aceita
fi
mediante a concordância individual de cada um dos trabalhadores abrangidos.
d) válida, tendo em vista que a Constituição Federal autoriza a exibilização dos direitos trabalhistas, e reconhece
fl
expressamente a validade da pactuação coletiva, até mesmo para efeito de redução salarial, razão pela qual a simples
alteração da data do pagamento dos salários pode ser estabelecida por regular negociação coletiva.
e) válida, porque a mudança da data de pagamento dos salários não constitui direito indisponível dos trabalhadores,
visando apenas uma adequação, e não a supressão do pagamento.
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RESOLUÇÃO:
A – Correta. O artigo 459, § 1º, da CLT estabelece que o pagamento deve ser feito “o mais tardar, até o quinto dia útil
do mês subsequente ao vencido”. O artigo 611-A da CLT, que apresenta as hipóteses em que “o negociado prevalece
sobre o legislado”, não menciona a possibilidade de negociar a data do pagamento para além do limite legal (5º dia
útil). Portanto, a cláusula é inválida.
É importante ressaltar que a data do pagamento pode ser alterada, mas deve ser observado o limite do 5º dia útil.
OJ 159, SDI-1, TST - Diante da inexistência de previsão expressa em contrato ou em instrumento normativo, a
alteração de data de pagamento pelo empregador não viola o art. 468, desde que observado o parágrafo único, do art.
459, ambos da CLT.
Neste sentido, em julgado publicado em 23/08/2018, constante no Informativo nº 182, o TST entendeu que é inválida
previsão em norma coletiva que estipula pagamento de salário após o quinto dia útil, nos seguintes termos:
“A cláusula de convenção coletiva que autoriza o pagamento dos salários até o dia dez do mês seguinte ao trabalhado
viola frontalmente o art. 459, § 1º, da CLT. A vontade negocial das partes não é absoluta, uma vez que deve se submeter
ao princípio da reserva legal. Assim, não se pode conferir validade à cláusula que autoriza o pagamento de salários em
data posterior àquela expressamente prevista em lei”.
B – Errada. A cláusula é inválida, pelos fundamentos constantes no comentário da alternativa A. A fundamentação da
alternativa B está incorreta, pois a invalidade não decorre do fato de a alteração se destinar a um grupo especí co de
fi
empregados.
C – Errada. A alteração da data do pagamento para além do limite legal (5º dia útil) não pode ser feita por norma
coletiva, tampouco pela “concordância individual de cada um dos trabalhadores abrangidos”.
D – Errada. A Constituição Federal exibiliza alguns direitos, inclusive o da irredutibilidade do salário, por exemplo
fl
(artigo 7º, VI, CF). Contudo, não há qualquer previsão no sentido de alterar a data do pagamento para além do limite
legal (5º dia útil). Ademais, não é possível estender o sentido da norma constitucional para interpretá-la em prejuízo do
trabalhador.
E – Errada. Postergar a data do pagamento não consiste em mera “adequação”, mas sim um prejuízo ao trabalhador.
Gabarito: A
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e) Aos sindicatos cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos da categoria, inclusive em questões judiciais ou
administrativas, podendo a lei ampliar ou restringir o campo de atuação a eles reservado, na perspectiva da melhoria da
condição social dos trabalhadores liados.
fi
RESOLUÇÃO:
A – Errada. A área a que se refere o princípio da unicidade sindical corresponde a apenas um Município.
Art. 8º, CF - É livre a associação pro ssional ou sindical, observado o seguinte: (…)
fi
II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria
pro ssional ou econômica, na mesma base territorial, que será de nida pelos trabalhadores ou empregadores
fi
fi
interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;
B – Correta. A contribuição instituída pela assembleia geral só pode ser cobrada dos liados.
fi
Súmula Vinculante 40, STF - A contribuição confederativa de que trata o art. 8º, IV, da Constituição Federal, só é
exigível dos liados ao sindicato respectivo.
fi
Art. 8º É livre a associação pro ssional ou sindical, observado o seguinte: (…)
fi
IV - a assembléia geral xará a contribuição que, em se tratando de categoria pro ssional, será descontada em
fi
fi
folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da
contribuição prevista em lei;
C – Errada. O signi cado do princípio da liberdade sindical não é restrito. Além do sentido subjetivo (direito de
fi
livre liação), também abrange a prerrogativa de des liação, bem como criação de entidades sindicais.
fi
fi
D – Errada. As centrais sindicais não possuem legitimidade para rmar instrumentos normativos. Suas atribuições e
fi
prerrogativas estão previstas no artigo a seguir:
Art. 1o, Lei 11.648/2008 - A central sindical, entidade de representação geral dos trabalhadores, constituída em
âmbito nacional, terá as seguintes atribuições e prerrogativas:
I - coordenar a representação dos trabalhadores por meio das organizações sindicais a ela liadas; e
fi
II - participar de negociações em fóruns, colegiados de órgãos públicos e demais espaços de diálogo social que
possuam composição tripartite, nos quais estejam em discussão assuntos de interesse geral dos trabalhadores.
Parágrafo único. Considera-se central sindical, para os efeitos do disposto nesta Lei, a entidade associativa de
direito privado composta por organizações sindicais de trabalhadores.
E – Errada. A lei não pode ampliar ou restringir o campo de atuação reservado aos Sindicatos. É importante ressaltar
que, de acordo com o princípio da autonomia sindical, é vedada a interferência do Poder Público.
Art. 8º, I, CF - É livre a associação pro ssional ou sindical, observado o seguinte: I - a lei não poderá exigir
fi
autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao
Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical.
Gabarito: B
I. Nenhuma disposição de contrato individual de trabalho que contrarie normas de Convenção ou Acordo Coletivo de
Trabalho poderá prevalecer na execução do mesmo, sendo nula de pleno direito.
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II. As condições estabelecidas em Acordo Coletivo prevalecerão sobre as estipuladas em Convenção Coletiva, mesmo
que o Acordo seja menos favorável.
III. Se entende como categoria pro ssional a similitude de condições de vida oriunda da pro ssão ou do trabalho em
fi
fi
comum em situação de emprego na mesma atividade econômica ou em atividades econômicas similares.
IV. Como forma de nanciamento das atividades do sindicato, será devida a contribuição sindical, obrigatória, cujo
fi
desconto será realizado independentemente de autorização do trabalhador.
Está correto o que se a rma APENAS em
fi
a) I, II e III.
b) I, III e IV.
c) II e III.
d) II e IV.
e) I, II e IV.
RESOLUÇÃO:
I – Correta. Via de regra, nenhuma disposição de contrato individual de trabalho que contrarie normas de ACT ou CCT
poderá prevalecer, sendo considerada nula de pleno direito.
Art. 619. Nenhuma disposição de contrato individual de trabalho que contrarie normas de Convenção ou Acordo
Coletivo de Trabalho poderá prevalecer na execução do mesmo, sendo considerada nula de pleno direito.
Todavia, lembre-se de que há empregados que poderão negociar os direitos previstos no artigo 611-A da CLT
diretamente com o empregador: são os chamados empregados “hipersu cientes”, que atendem a dois requisitos:
fi
portador de diploma de nível superior
recebe salário mensal igual ou superior a 2 vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de
Previdência Social.
Art. 444 - As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes interessadas em
tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam
aplicáveis e às decisões das autoridades competentes.
Parágrafo único. A livre estipulação a que se refere o caput deste artigo aplica-se às hipóteses previstas no art.
611-A desta Consolidação, com a mesma e cácia legal e preponderância sobre os instrumentos coletivos, no caso
fi
de empregado portador de diploma de nível superior e que perceba salário mensal igual ou superior a duas vezes o
limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.
II – Correta. As condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho sempre prevalecerão sobre as estipuladas
em convenção coletiva de trabalho, mesmo que estas sejam mais favoráveis.
Art. 620. As condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho sempre prevalecerão sobre as estipuladas em
convenção coletiva de trabalho.
III – Correta. A alternativa apresenta a correta de nição de categoria pro ssional (trabalhadores).
fi
fi
Art. 511, § 2º - A similitude de condições de vida oriunda da pro ssão ou trabalho em comum, em situação de
fi
emprego na mesma atividade econômica ou em atividades econômicas similares ou conexas, compõe a expressão
social elementar compreendida como categoria pro ssional.
fi
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IV – Errada. A contribuição sindical será descontada apenas daqueles que expressamente autorizarem o respectivo
desconto, conforme artigo 579 da CLT, com redação dada pela Lei 13.467/2017 (Reforma Trabalhista).
Art. 579. O desconto da contribuição sindical está condicionado à autorização prévia e expressa dos que
participarem de uma determinada categoria econômica ou pro ssional, ou de uma pro ssão liberal, em favor do
fi
fi
sindicato representativo da mesma categoria ou pro ssão ou, inexistindo este, na conformidade do disposto no
fi
art. 591 desta Consolidação.
Gabarito: A
A Constituição Federal estabelece em seu artigo 8º, inciso I, que a lei não poderá exigir a autorização do Estado para a
fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a
intervenção na organização sindical. Em assim sendo, considere:
I. O registro sindical é obtido mediante autorização do Ministério do Trabalho e Emprego, oportunidade em que a
associação obtém personalidade civil e, consequentemente, sindical.
II. O registro sindical perante o Ministério do Trabalho e Emprego somente se impõe se a entidade sindical resultar de
eventual desmembramento da base territorial.
III. A estrutura sindical brasileira adota um modelo horizontal herdado da legislação italiana, à época do governo de
Getúlio Vargas, não havendo hierarquia entre os órgãos sindicais.
IV. As Centrais Sindicais, previstas pelo ordenamento jurídico, embora não integrem a estrutura sindical brasileira, têm
sua atuação reconhecida.
Está correto o que consta em
b) I, II e III, apenas.
c) II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) IV, apenas.
RESOLUÇÃO:
I – Errada. Não é no momento do registro sindical que a associação obtém personalidade civil. Sua personalidade
jurídica se inicia no momento em que a pessoa jurídica é registrada, isto é, que seu ato constitutivo é levado a registro
no Cartório.
Personalidade Jurídica = registro do ato constitutivo no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas.
II – Errada. O registro sindical perante o MTE é necessário para a aquisição da personalidade sindical em qualquer
caso, não apenas quando houver desmembramento da base territorial.
III – Errada. Há hierarquia entre os órgãos sindicais: sindicato, federação e confederação.
IV – Correta. Apenas as federações e confederações são consideradas associações de grau superior. As centrais
sindicais não integrem a estrutura sindical brasileira, mas são previstas pelo ordenamento jurídico.
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Art. 533 - Constituem associações sindicais de grau superior as federações e confederações organizadas nos termos
desta Lei.
Gabarito: E
a) os efeitos de uma convenção coletiva de trabalho só alcançam os associados dos sindicatos convenentes.
b) o acordo coletivo de trabalho é ajustado entre um grupo de empregados e uma ou mais empresas, à revelia dos
sindicatos representativos das categorias pro ssional e econômica.
fi
c) o prazo de duração do acordo coletivo de trabalho é sempre menor do que o da convenção coletiva de trabalho.
d) as convenções e os acordos coletivos de trabalho somente têm vigência após a homologação de seu conteúdo pelo
Ministério do Trabalho.
e) as convenções e os acordos coletivos de trabalho entrarão em vigor três dias após a data de entrega dos mesmos no
Ministério do Trabalho.
RESOLUÇÃO:
A – Errada. Os efeitos de uma CCT, assim como do ACT, alcançam todos os trabalhadores da categoria envolvida, e
não apenas os empregados associados ao sindicato.
B – Errada. O ACT é ajustado entre os empregados representados por seu sindicato (e não “à revelia” destes) e uma
ou mais empresas.
Art. 611, § 1º É facultado aos Sindicatos representativos de categorias pro ssionais celebrar Acordos Coletivos
fi
com uma ou mais emprêsas da correspondente categoria econômica, que estipulem condições de trabalho,
aplicáveis no âmbito da emprêsa ou das acordantes respectivas relações de trabalho.
C – Errada. O ACT e a CCT possuem o mesmo prazo de vigência máxima: 2 anos.
Art. 614, § 3o Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho superior
a dois anos, sendo vedada a ultratividade.
D – Errada. O ACT e a CCT entrarão em vigor 3 dias após sua entrega no MTE (é a partir da entrega, e não da
homologação).
Art. 614 - Os Sindicatos convenentes ou as emprêsas acordantes promoverão, conjunta ou separadamente, dentro
de 8 (oito) dias da assinatura da Convenção ou Acôrdo, o depósito de uma via do mesmo, para ns de registro e
fi
arquivo, no Departamento Nacional do Trabalho, em se tratando de instrumento de caráter nacional ou
interestadual, ou nos órgãos regionais do Ministério do Trabalho e Previdência Social, nos demais casos.
§ 1º As Convenções e os Acôrdos entrarão em vigor 3 (três) dias após a data da entrega dos mesmos no órgão
referido neste artigo.
E – Correta. O ACT e a CCT entrarão em vigor 3 dias após sua entrega no MTE, conforme artigo 614, § 1º, da CLT,
transcrito no comentário da alternativa D.
Gabarito: E
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I. São consideradas relações coletivas de trabalho tanto aquelas que abrangem o sindicato dos empregados (categoria
pro ssional) e o sindicato de empresas (categoria econômica), como também aquelas estabelecidas diretamente entre
fi
o sindicato dos empregados e uma ou mais empresas, sem a representação da entidade sindical patronal.
II. No Brasil vigora o princípio da liberdade sindical, onde trabalhadores e empregadores têm o direito de se agruparem
e constituírem de forma livre entidades sindicais representativas, sem a interferência do Poder Público, ressalvado a
necessidade do registro em órgão competente, para ns de publicidade para os outros sindicatos, para impugnação
fi
quando se tratar de mesma categoria ou mesma base territorial.
III. É vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou
representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano e meio após o nal do mandato, salvo se cometer
fi
falta grave nos termos da lei.
Está correto o que consta em
a) I, II e III.
b) I e III, apenas.
c) II, apenas.
d) I e II, apenas.
e) III, apenas.
RESOLUÇÃO:
I – Correta. São consideradas relações coletivas de trabalho tanto aquelas que abrangem o sindicato dos
empregados e o sindicato de empresas, como também aquelas estabelecidas diretamente entre o sindicato dos
empregados e uma ou mais empresas, sem a representação da entidade sindical patronal. Quando o sindicato dos
trabalhadores negocia diretamente com a(s) empresa(s), o resultado da negociação é um Acordo Coletivo do
Trabalho.
Art. 611 - Convenção Coletiva de Trabalho é o acôrdo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais Sindicatos
representativos de categorias econômicas e pro ssionais estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito
fi
das respectivas representações, às relações individuais de trabalho.
§ 1º É facultado aos Sindicatos representativos de categorias pro ssionais celebrar Acordos Coletivos com uma ou
fi
mais emprêsas da correspondente categoria econômica, que estipulem condições de trabalho, aplicáveis no
âmbito da emprêsa ou das acordantes respectivas relações de trabalho.
II – Correta. A ressalva com relação à liberdade sindical é a unicidade sindical (um por base territorial) e o registro do
sindicato no MTE.
Art. 8º, CF - É livre a associação pro ssional ou sindical, observado o seguinte:
fi
I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão
competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;
Súmula 677, STF - Até que lei venha a dispor a respeito, incumbe ao Ministério do Trabalho proceder ao registro das
entidades sindicais e zelar pela observância do princípio da unicidade.
III – Errada. O dirigente sindical tem garantia de emprego desde o registro da candidatura até 1 ano após o término
de seu mandato.
Art. 8º, CF - É livre a associação pro ssional ou sindical, observado o seguinte: (…) VIII - é vedada a dispensa do
fi
empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se
eleito, ainda que suplente, até um ano após o nal do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.
fi
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Art. 543, § 3º, CLT - Fica vedada a dispensa do empregado sindicalizado ou associado, a partir do momento do
registro de sua candidatura a cargo de direção ou representação de entidade sindical ou de associação
pro ssional, até 1 (um) ano após o nal do seu mandato, caso seja eleito inclusive como suplente, salvo se cometer
fi
fi
falta grave devidamente apurada nos termos desta Consolidação.
Gabarito: D
I. É facultado aos sindicatos representativos de categorias pro ssionais celebrar Acordos Coletivos com uma ou mais
fi
empresas da correspondente categoria econômica, que estipulem condições de trabalho, aplicáveis no âmbito da
empresa ou das empresas acordantes às respectivas relações de trabalho.
II. As Federações e, na falta destas, as Confederações representativas de categorias econômicas ou pro ssionais
fi
poderão celebrar acordos coletivos de trabalho para reger as relações das categorias a elas vinculadas, organizadas em
sindicatos, no âmbito de suas representações.
III. Os sindicatos só poderão celebrar Convenções ou Acordos Coletivos de Trabalho, por deliberação de Assembleia
Geral especialmente convocada para esse m, consoante o disposto nos respectivos Estatutos, dependendo a validade
fi
da mesma do comparecimento e votação, em primeira convocação, de 2/3 (dois terços) dos interessados, se se tratar de
Convenção, e dos integrantes da categoria, no caso de Acordo, e, em segunda convocação, de 1/3 (um terço) dos
mesmos.
Está correto o que se a rma APENAS em
fi
a) I e II.
b) I.
c) II.
d) II e III.
e) III.
RESOLUÇÃO:
I – Correta. O ACT é celebrado entre o sindicato dos trabalhadores e uma ou mais empresas. Lembre-se de que
a CCT é celebrada entre dois sindicatos.
Art. 611, § 1º É facultado aos Sindicatos representativos de categorias pro ssionais celebrar Acordos Coletivos
fi
com uma ou mais emprêsas da correspondente categoria econômica, que estipulem condições de trabalho,
aplicáveis no âmbito da emprêsa ou das acordantes respectivas relações de trabalho.
II – Errada. As Federações e Confederações poderão celebrar CCT, mas não ACT.
dependendo a validade da mesma do comparecimento e votação, em primeira convocação, de 2/3 (dois terços)
dos associados da entidade, se se tratar de Convenção, e dos interessados, no caso de Acôrdo, e, em segunda, de
1/3 (um têrço) dos mesmos.
Gabarito: B
a) colaborar com o Estado, como órgãos técnicos e consultivos, no estudo e solução dos problemas que se relacionam
com a respectiva categoria ou pro ssão liberal.
fi
b) representar, perante as autoridades administrativas e judiciárias, os interesses gerais da respectiva categoria ou
pro ssão liberal ou os interesses individuais dos associados relativos à atividade ou pro ssão exercida.
fi
fi
c) eleger ou designar os representantes da respectiva categoria ou pro ssão liberal.
fi
d) celebrar convenções coletivas de trabalho.
e) manter no seu quadro de pessoal, em convênio com entidades assistenciais ou por conta própria, um assistente
social com as atribuições especí cas de promover a cooperação operacional na empresa e a integração pro ssional na
fi
fi
classe, sempre que possível e de acordo com as suas possibilidades.
RESOLUÇÃO:
As alternativas A, B, C e D mencionam exemplos de prerrogativas dos sindicatos, previstas no artigo 513 da CLT:
Art. 514. São deveres dos sindicatos: (…) d) sempre que possível, e de acordo com as suas possibilidades, manter
no seu quadro de pessoal, em convênio com entidades assistenciais ou por conta própria, um assistente social com
as atribuições especí cas de promover a cooperação operacional na empresa e a integração pro ssional na Classe.
fi
fi
Gabarito: E
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Aula 11: Do direito coletivo do trabalho
I. Os Sindicatos só poderão celebrar Convenções Coletivas de Trabalho por deliberação de Assembleia Geral
especialmente convocada para esse m, consoante o disposto nos respectivos Estatutos, dependendo a validade desta
fi
do comparecimento e votação, em primeira convocação, de um terço dos associados da entidade.
II. As Convenções e os Acordos entrarão em vigor dez dias após a data da entrega da documentação exigida para tal m
fi
no órgão competente.
III. O prazo máximo para estipular duração de Convenção Coletiva é de três anos, permitida uma única renovação
dentro deste período.
IV. O processo de prorrogação, revisão, denúncia ou revogação total ou parcial de Convenção cará subordinado à
fi
aprovação de Assembleia Geral dos Sindicatos convenentes.
De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, está correto o que se a rma APENAS em
fi
a) II e III.
b) III.
c) I, II e III.
d) I e IV.
e) IV.
RESOLUÇÃO:
Art. 612 - Os Sindicatos só poderão celebrar Convenções ou Acordos Coletivos de Trabalho, por deliberação de
Assembléia Geral especialmente convocada para êsse m, consoante o disposto nos respectivos Estatutos,
fi
dependendo a validade da mesma do comparecimento e votação, em primeira convocação, de 2/3 (dois terços) dos
associados da entidade, se se tratar de Convenção, e dos interessados, no caso de Acôrdo, e, em segunda, de 1/3
(um têrço) dos mesmos.
II – Errada. O prazo para entrar em vigor é de apenas 3 dias.
Art. 614, § 1º As Convenções e os Acôrdos entrarão em vigor 3 (três) dias após a data da entrega dos mesmos no
órgão referido neste artigo.
III – Errada. O prazo máximo da norma coletiva (ACT ou CCT) é de 02 anos.
Art. 614, § 3º Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho superior
a dois anos, sendo vedada a ultratividade.
IV – Correta. A assertiva está de acordo com a literalidade do artigo 615 da CLT:
Art. 615 - O processo de prorrogação, revisão, denúncia ou revogação total ou parcial de Convenção ou Acôrdo
cará subordinado, em qualquer caso, à aprovação de Assembléia Geral dos Sindicatos convenentes ou partes
fi
acordantes, com observância do disposto no art. 612.
Gabarito: E
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I. O acordo coletivo de trabalho é o instrumento normativo que decorre da negociação coletiva, sendo rmado, em
fi
regra, pelo sindicato da categoria pro ssional com uma ou mais empresas.
fi
II. O acordo coletivo não é fonte do Direito do Trabalho, uma vez que estabelece normas genéricas e abstratas.
III. A cláusula de convenção coletiva de trabalho que prevê multa ao sindicato que descumprir a convenção coletiva
classi ca-se em obrigacional.
fi
IV. O prazo máximo de duração de convenção coletiva de trabalho são três anos, permitida uma única prorrogação
desde que dentro deste período.
Está correto o que se a rma APENAS em:
fi
a) II e IV.
b) I, III e IV.
c) I, II e III
d) I e III.
e) II e III.
RESOLUÇÃO:
I – Correta. O ACT é celebrado entre o sindicato dos trabalhadores e uma ou mais empresas. Lembre-se de que
a CCT é celebrada entre dois sindicatos.
Art. 611, § 1º É facultado aos Sindicatos representativos de categorias pro ssionais celebrar Acordos Coletivos
fi
com uma ou mais emprêsas da correspondente categoria econômica, que estipulem condições de trabalho,
aplicáveis no âmbito da emprêsa ou das acordantes respectivas relações de trabalho.
II – Errada. O ACT é fonte formal autônoma do Direito do Trabalho e suas normas são especí cas para os
fi
empregados de determinada empresa ou grupo de empresas.
III – Correta. As cláusulas de uma norma coletiva se classi cam como:
fi
- Obrigacionais = xam direitos e deveres entre os próprios pactuantes (sindicatos);
fi
- Normativas = estabelecem as condições de trabalho, gerando re exos nos contratos individuais de trabalho.
fl
A cláusula que prevê multa ao sindicato que descumprir a CCT se classi ca como obrigacional.
fi
IV – Errada. O prazo máximo da norma coletiva (ACT ou CCT) é de 02 anos.
Art. 614, § 3º Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho superior
a dois anos, sendo vedada a ultratividade.
Gabarito: D
a) seja criada mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de igual categoria pro ssional ou
fi
econômica, na mesma base territorial ou Município.
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b) seja criada mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de igual categoria pro ssional ou
fi
econômica, na mesma base territorial ou Município, desde que somente uma delas cobre a contribuição sindical
prevista em lei.
c) o Poder Público inter ra e intervenha na organização sindical.
fi
d) o aposentado liado vote e seja votado nas organizações sindicais.
fi
e) a lei exija autorização do Estado para a fundação de sindicato.
RESOLUÇÃO:
A – Errada. Em razão do princípio da unicidade sindical, não é permitida a criação mais de uma organização sindical
na mesma base territorial (Município).
CF, Art. 8º, II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de
categoria pro ssional ou econômica, na mesma base territorial, que será de nida pelos trabalhadores ou
fi
fi
empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;
B – Errada. Em razão do princípio da unicidade sindical, não é permitida a criação mais de uma organização sindical
na mesma base territorial (Município) e não há qualquer ressalva quanto à contribuição sindical.
C – Errada. São vedadas a interferência e a intervenção do Poder Público na organização sindical.
CF, Art. 8º, I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no
órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;
D – Correta. O aposentado liado pode votar e ser votado nas organizações sindicais.
fi
CF, Art. 8º, VII - o aposentado liado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;
fi
E – Errada. A lei NÃO pode exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato.
CF, Art. 8º, I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no
órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;
Gabarito: D
São critérios previstos pelo ordenamento jurídico para formação, respectivamente, das categorias econômicas,
pro ssionais e pro ssionais diferenciadas:
fi
fi
a) Similitude de condições de vida oriunda da pro ssão ou trabalho em comum, em situação de emprego na mesma
fi
atividade econômica ou em atividades econômicas similares ou conexas; solidariedade de interesses econômicos dos
que empreendem atividades idênticas, similares ou conexas; e exercício de pro ssões ou funções diferenciadas por
fi
força de estatuto pro ssional especial ou em consequência de condições de vida singulares.
fi
b) Homogeneidade de representação perante as autoridades administrativas, na defesa dos interesses econômicos;
solidariedade de interesses e similitude de condições de vida decorrentes de estatuto pro ssional próprio; e exercício
fi
de pro ssões ou funções diferenciadas por força de estatuto pro ssional especial ou em consequência de condições de
fi
fi
vida singulares.
c) Solidariedade de interesses econômicos dos que empreendem atividades idênticas, similares ou conexas; similitude
de condições de vida oriunda da pro- ssão ou trabalho em comum, em situação de emprego na mesma atividade
fi
econômica ou em atividades econômicas similares ou conexas; e exercício de pro ssões ou funções diferenciadas por
fi
força de estatuto pro ssional especial ou em consequência de condições de vida singulares.
fi
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d) Exercício de pro ssões ou funções diferenciadas por força de estatuto pro ssional especial ou em consequência de
fi
fi
condições de vida singulares; similitude de condições de vida oriunda da pro ssão ou trabalho em comum, em situação
fi
de emprego na mesma atividade econômica ou em atividades econômicas similares ou conexas; e solidariedade de
interesses econômicos dos que empreendem atividades idênticas, similares ou conexas.
e) Solidariedade de interesses econômicos dos que empreendem atividades idênticas, similares ou conexas; exercício
de pro ssões ou funções diferenciadas por força de estatuto pro ssional especial ou em consequência de condições de
fi
fi
vida singulares; e similitude de condições de vida oriunda da pro ssão ou trabalho em comum, em situação de emprego
fi
na mesma atividade econômica ou em atividades econômicas similares ou conexas.
RESOLUÇÃO:
O enunciado exige o conhecimento dos conceitos legais de categoria econômica, categoria pro ssional e categoria
fi
diferenciada – nesta ordem. Estes conceitos estão previstos nos parágrafos do artigo 511 da CLT:
§ 1º A solidariedade de interesses econômicos dos que empreendem atividades idênticas, similares ou conexas,
constitue o vínculo social básico que se denomina categoria econômica.
§ 2º A similitude de condições de vida oriunda da pro ssão ou trabalho em comum, em situação de emprego na
fi
mesma atividade econômica ou em atividades econômicas similares ou conexas, compõe a expressão social
elementar compreendida como categoria pro ssional.
fi
§ 3º Categoria pro ssional diferenciada é a que se forma dos empregados que exerçam pro ssões ou funções
fi
fi
diferenciadas por força de estatuto pro ssional especial ou em consequência de condições de vida singulares.
fi
§ 4º Os limites de identidade, similaridade ou conexidade xam as dimensões dentro das quais a categoria
fi
econômica ou pro ssional é homogênea e a associação é natural.
fi
A única alternativa que corresponde corretamente aos conceitos na ordem apresentada pelo enunciado é a letra C.
Gabarito: C
A Constituição Federal prevê que é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas. Sobre essas
negociações, conforme normas previstas na Consolidação das Leis do Trabalho, é correto a rmar que
fi
a) as Federações e, na falta destas, as Confederações representativas de categorias econômicas ou pro ssionais não fi
poderão celebrar Convenções Coletivas de Trabalho para reger as relações das categorias a elas vinculadas, mesmo que
a categoria não esteja organizada em Sindicatos.
b) a Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais Sindicatos representativos
de categorias econômicas e pro ssionais estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas
fi
representações, às relações individuais do trabalho.
c) os Sindicatos poderão celebrar Convenções ou Acordos Coletivos de Trabalho, mesmo que não seja convocada
Assembleia Geral para esse m especí co, visto que representam os interesses coletivos da categoria.
fi
fi
d) os Acordos e Convenções Coletivos de Trabalho devem conter a designação dos Sindicatos convenentes ou dos
Sindicatos e empresas acordantes, podendo ser ajustadas por prazo indeterminado.
e) os Sindicatos representativos de categorias pro ssionais poderão celebrar Acordos Coletivos com uma ou mais
fi
empresas da correspondente categoria econômica, que estipulem condições de trabalho aplicáveis no âmbito de toda a
categoria.
RESOLUÇÃO:
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Art. 611, § 2º, CLT - As Federações e, na falta desta, as Confederações representativas de categorias econômicas
ou pro ssionais poderão celebrar convenções coletivas de trabalho para reger as relações das categorias a elas
fi
vinculadas, inorganizadas em Sindicatos, no âmbito de suas representações.
B – Correta. A alternativa apresenta corretamente o conceito legal de CCT.
Art. 611, CLT - Convenção Coletiva de Trabalho é o acôrdo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais Sindicatos
representativos de categorias econômicas e pro ssionais estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito
fi
das respectivas representações, às relações individuais de trabalho.
C – Errada. É necessária a convocação de Assembleia Geral para a celebração de normas coletivas (ACT ou CCT).
Art. 612, CLT - Os Sindicatos só poderão celebrar Convenções ou Acordos Coletivos de Trabalho, por deliberação de
Assembléia Geral especialmente convocada para êsse m, consoante o disposto nos respectivos Estatutos,
fi
dependendo a validade da mesma do comparecimento e votação, em primeira convocação, de 2/3 (dois terços) dos
associados da entidade, se se tratar de Convenção, e dos interessados, no caso de Acôrdo, e, em segunda, de 1/3
(um têrço) dos mesmos.
D – Errada. As normas coletivas (ACT ou CCT) devem ser ajustadas por prazo determinado, de no máximo 2 anos.
Art. 614, § 3o, CLT - Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho
superior a dois anos, sendo vedada a ultratividade.
E – Errada. Os ACT’s conterão normas aplicáveis apenas à empresa envolvida no acordo, e não a toda a categoria.
Art. 611, § 1º, CLT - É facultado aos Sindicatos representativos de categorias pro ssionais celebrar Acordos
fi
Coletivos com uma ou mais emprêsas da correspondente categoria econômica, que estipulem condições de
trabalho, aplicáveis no âmbito da emprêsa ou das acordantes respectivas relações de trabalho.
Gabarito: B
RESOLUÇÃO:
A CCT é o resultado da negociação entre pelo menos dois sindicatos: de um lado, o(s) sindicato(s) que representa(m)
a categoria econômica e, do outro, o(s) que(s) representa(m) a categoria pro ssional.
fi
Art. 611, CLT - Convenção Coletiva de Trabalho é o acôrdo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais Sindicatos
representativos de categorias econômicas e pro ssionais estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito
fi
das respectivas representações, às relações individuais de trabalho.
Gabarito: B
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É válida cláusula de convenção coletiva de trabalho que faça previsão expressa de preferência à contratação de
empregados sindicalizados.
RESOLUÇÃO:
A cláusula normativa que estabelece preferência à contratação de empregados sindicalizados é uma prática
antissindical e viola o princípio da liberdade de associação. Neste sentido, a OJ 20 da SDC:
OJ 20, SDC - Viola o art. 8º, V, da CF/1988 cláusula de instrumento normativo que estabelece a preferência, na
contratação de mão de obra, do trabalhador sindicalizado sobre os demais.
Gabarito: Errado
À luz da CLT, em caso de divergência entre a lei e a convenção coletiva de trabalho no que se refere à participação dos
empregados nos lucros da empresa, prevalecerá o entendimento rmado na convenção coletiva de trabalho.
fi
RESOLUÇÃO:
A PLR é um dos temas em que “o negociado prevalece sobre o legislado”. Portanto, neste caso, o que for estabelecido
na CCT prevalece sobre a lei.
Art. 611-A, CLT. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre
outros, dispuserem sobre: (…) XV - participação nos lucros ou resultados da empresa.
Gabarito: Certo
A convenção coletiva de trabalho que dispuser sobre banco de horas anual, enquadramento de grau de insalubridade e
modalidade de registro de jornada de trabalho terá prevalência sobre a lei.
RESOLUÇÃO:
Os três itens mencionados (banco de horas anual, enquadramento de grau de insalubridade e modalidade de registro
de jornada de trabalho) correspondem a temas em que “o negociado prevalece sobre o legislado”. Portanto, nestes
casos, o que for estabelecido na CCT prevalece sobre a lei.
Art. 611-A, CLT - A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre
outros, dispuserem sobre:
II - banco de horas anual;
Gabarito: Certo
De acordo com a legislação trabalhista em vigor, quando determinada categoria econômica, na fase de negociação
coletiva, estiver debatendo as cláusulas da convenção coletiva, será vedado às partes negociarem acerca da supressão
ou redução
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c) do intervalo intrajornada, respeitado o limite de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas.
d) do percentual mínimo de acréscimo de 50% à hora normal para remunerar o serviço extraordinário.
RESOLUÇÃO:
Uma norma coletiva não pode reduzir, tampouco suprimir, a remuneração da hora extra com adicional de, no
mínimo, 50% (alternativa D).
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a
supressão ou a redução dos seguintes direitos:
X - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% (cinquenta por cento) à do normal;
Os demais direitos mencionados podem ser negociados por norma coletiva (“negociado prevalece sobre o legislado”),
pois têm expressa previsão no artigo 611-A da CLT.
Gabarito: D
A negociação coletiva, que é uma forma de ajuste entre empregados e empregador, visa solucionar divergências
mediante a realização de convenção ou acordo coletivo de trabalho, cuja celebração pelo sindicato demanda
deliberação de assembleia geral especialmente convocada para esse m. Para a validade, a assembleia dependerá do
fi
quórum de comparecimento dos empregados e da votação, que, em primeira convocação, será de
a) dois terços.
b) um quarto.
c) um terço.
d) um oitavo.
RESOLUÇÃO:
Art. 612 - Os Sindicatos só poderão celebrar Convenções ou Acordos Coletivos de Trabalho, por deliberação de
Assembléia Geral especialmente convocada para êsse m, consoante o disposto nos respectivos Estatutos,
fi
dependendo a validade da mesma do comparecimento e votação, em primeira convocação, de 2/3 (dois terços) dos
associados da entidade, se se tratar de Convenção, e dos interessados, no caso de Acôrdo, e, em segunda, de 1/3
(um têrço) dos mesmos.
Gabarito: A
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Aula 11: Do direito coletivo do trabalho
Para exercer o cargo de engenheiro em uma indústria metalúrgica, o interessado deverá ser liado ao sindicato dos
fi
metalúrgicos.
RESOLUÇÃO:
O estabelecimento de uma base territorial por um sindicato não signi ca a impossibilidade da criação de outro
fi
sindicato da mesma categoria em base territorial menor.
RESOLUÇÃO:
A existência de um sindicato não impede a criação de um sindicato semelhante em uma base territorial inferior, desde
que seja observado o limite mínimo correspondente à área de um Município, em razão do princípio da unicidade
sindical.
Exemplo: no estado de São Paulo, foi criado o “Sindicato dos Professores de Direito do Trabalho do estado de São
Paulo”. Posteriormente, foi criado na cidade de Santos o “Sindicato dos Professores de Direito do Trabalho da cidade de
Santos”. É possível a coexistência destes dois sindicatos. O que não pode ocorrer é haver dois sindicatos semelhantes
no mesmo Município.
Art. 8º, CF - É livre a associação pro ssional ou sindical, observado o seguinte: (…)
fi
II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria
pro ssional ou econômica, na mesma base territorial, que será de nida pelos trabalhadores ou empregadores
fi
fi
interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;
Gabarito: Certo
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Direito de Greve
FCC – Prefeitura de Caruaru/PE – Procurador do Município – 2018
Determinada categoria de trabalhadores em empresas de transporte coletivo está em plena negociação coletiva com a
entidade patronal. Ocorre que, pretende utilizar seu direito constitucional de de agrar a greve da categoria. Assim, nos
fl
termos da legislação vigente, deverá observar a comunicação da decisão aos empregadores e aos usuários com
antecedência mínima de
a) 96 horas.
b) 24 horas.
c) 36 horas.
d) 48 horas.
e) 72 horas.
RESOLUÇÃO:
Via de regra, a greve deve ser avisada com 48 horas de antecedência. Porém, se for atividade essencial, são
necessárias 72 horas de antecedência. Como o serviço de transporte coletivo que é essencial, aplica-se o prazo de 72
horas, conforme artigos 10 e 13 da Lei 7.783/1989:
Art. 10 - São considerados serviços ou atividades essenciais: (…) V - transporte coletivo;
FCC – TRT 15ª Região – Analista Judiciário Área Judiciária e OJAF – 2018
O direito de greve, assegurado constitucionalmente, não é absoluto. Os serviços e atividades essenciais são de nidos
fi
por lei, que também disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. Nesse sentido, nos
serviços e atividades essenciais,
a) caso empregadores e trabalhadores não cumpram a exigência de prestação, durante a greve, dos serviços
indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade, o Poder Público deverá assegurar tal
prestação.
b) os sindicatos, os empregadores e os trabalhadores cam obrigados, de comum acordo, a garantir, durante a greve, a
fi
prestação de pelo menos 70% dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.
c) são necessidades inadiáveis da comunidade aquelas que, se não atendidas, trazem prejuízos nanceiros às empresas
fi
e à população.
d) as entidades sindicais ou os trabalhadores, conforme o caso, cam obrigados a comunicar a decisão de de agração
fi
fl
da greve aos empregadores e aos usuários com antecedência mínima de 48 horas da paralisação.
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e) as entidades sindicais são responsáveis por comunicar a decisão de de agração da greve aos empregadores, aos
fl
usuários e ao Ministério do Trabalho com antecedência mínima de 72 horas da paralisação.
RESOLUÇÃO:
A – Correta. Mesmo durante a greve, deve haver a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das
necessidades inadiáveis da comunidade. Se os sindicatos, empregadores e trabalhadores não ofertarem tais serviços,
o Poder Público o fará, nos termos dos artigos 11 e 12 da Lei 7.783/1989:
Art. 11. Nos serviços ou atividades essenciais, os sindicatos, os empregadores e os trabalhadores cam obrigados,
fi
de comum acordo, a garantir, durante a greve, a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das
necessidades inadiáveis da comunidade.
Parágrafo único. São necessidades inadiáveis, da comunidade aquelas que, não atendidas, coloquem em perigo
iminente a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população.
Art. 12. No caso de inobservância do disposto no artigo anterior, o Poder Público assegurará a prestação dos
serviços indispensáveis.
B – Errada. A Lei 7.783/1989 não estipula um percentual mínimo para realização dos serviços indispensáveis.
C – Errada. As necessidades inadiáveis da comunidade são aquelas que, se não atendidas, colocam em perigo
iminente a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população, nos termos do artigo 11, parágrafo único, da Lei
7.783/1989, transcrito no comentário da alternativa A. Não há qualquer menção a “prejuízos nanceiros às empresas e à
fi
população”, como consta no enunciado da alternativa C.
D – Errada. Quando a atividade não é essencial, não é necessário comunicar os usuários. A comunicação deve ser
feita à entidade patronal correspondente ou aos empregadores, conforme artigo 3º da Lei 7.783/1989.
Art. 3º - Frustrada a negociação ou veri cada a impossibilidade de recursos via arbitral, é facultada a cessação
fi
coletiva do trabalho.
Parágrafo único. A entidade patronal correspondente ou os empregadores diretamente interessados serão
noti cados, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, da paralisação.
fi
Se a atividade for essencial, os usuários também devem ser comunicados e a antecedência é de 72 horas, conforme
artigo 3º da Lei 7.783/1989.
Art. 13 - Na greve, em serviços ou atividades essenciais, cam as entidades sindicais ou os trabalhadores,
fi
conforme o caso, obrigados a comunicar a decisão aos empregadores e aos usuários com antecedência mínima de
72 (setenta e duas) horas da paralisação.
E – Errada. Não há necessidade de comunicação ao Ministério do Trabalho. Normalmente, o empregador (ou entidade
patronal) deve ser noti cado. Se for atividade essencial, os usuários também devem ser comunicados.
fi
Gabarito: A
A Constituição Federal de 1988 assegurou o direito de greve no capítulo dos direitos sociais, inserido no título dos
direitos e garantias fundamentais. Sobre esse direito, no ordenamento jurídico brasileiro e conforme jurisprudência
dominante do Tribunal Superior do Trabalho,
a) não constitui abuso do direito de greve, na vigência de Acordo Coletivo de Trabalho, a paralisação motivada por
acontecimento imprevisto que modi que substancialmente a relação de trabalho.
fi
b) tratando-se de um direito fundamental de caráter coletivo, compete aos sindicatos das respectivas categorias
econômica ou pro ssional a decisão sobre o momento conveniente para de agrar greve ou lockout, assim como para
fi
fl
de nir os interesses que devam ser defendidos.
fi
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c) é abusiva a greve envolvendo serviços funerários, quando não assegurado o atendimento básico aos usuários e não
forem noti cados da paralisação a entidade patronal correspondente ou os empregadores interessados, com
fi
antecedência mínima de quarenta e oito horas.
d) a iniciativa da instauração do dissídio coletivo de greve é exclusiva do Ministério Público do Trabalho, cabendo ao
Tribunal do Trabalho decidir sobre o exercício abusivo ou não do direito de greve.
e) uma vez rmado Acordo Coletivo de Trabalho encerrando a greve, haverá direito ao pagamento dos salários do
fi
período de afastamento aos trabalhadores que aderiram ao movimento grevista, em não havendo cláusula expressa
quanto aos efeitos do período de paralisação nos contratos individuais de trabalho.
RESOLUÇÃO:
A – Correta. Se houver superveniência de fatos novos ou acontecimento imprevisto que modi que
fi
substancialmente a relação de trabalho, não será considerado abuso do direito de greve.
Art. 14, Lei 7.783/1989 - Constitui abuso do direito de greve a inobservância das normas contidas na presente Lei,
bem como a manutenção da paralisação após a celebração de acordo, convenção ou decisão da Justiça do
Trabalho.
Parágrafo único. Na vigência de acordo, convenção ou sentença normativa não constitui abuso do exercício do
direito de greve a paralisação que:
I - tenha por objetivo exigir o cumprimento de cláusula ou condição;
II - seja motivada pela superveniência de fatos novo ou acontecimento imprevisto que modi que
fi
substancialmente a relação de trabalho.
B – Errada. A prática do lockout (paralisação do empregador) é vedada no Brasil.
Art. 17, Lei 7.783/1989 - Fica vedada a paralisação das atividades, por iniciativa do empregador, com o objetivo de
frustrar negociação ou di cultar o atendimento de reivindicações dos respectivos empregados (lockout).
fi
C – Errada. Os serviços funerários são considerados essenciais. Sendo assim, a comunicação da paralisação deve ser
feita com antecedência de, no mínimo, 72 horas. Além disso, os usuários também devem ser comunicados, conforme
artigos 10 e 13 da Lei 7.783/1989:
Art. 10 São considerados serviços ou atividades essenciais: (…) IV - funerários; (…)
Art. 13 Na greve, em serviços ou atividades essenciais, cam as entidades sindicais ou os trabalhadores, conforme
fi
o caso, obrigados a comunicar a decisão aos empregadores e aos usuários com antecedência mínima de 72
(setenta e duas) horas da paralisação.
D – Errada. A iniciativa da instauração do dissídio coletivo de greve não é exclusiva do MPT. A iniciativa pode ser de
qualquer das partes ou do MPT.
Art. 17, Lei 7.783/1989 - A Justiça do Trabalho, por iniciativa de qualquer das partes ou do Ministério Público do
Trabalho, decidirá sobre a procedência, total ou parcial, ou improcedência das reivindicações, cumprindo ao
Tribunal publicar, de imediato, o competente acórdão.
E – Errada. A greve consiste em suspensão do contrato de trabalho. Deste modo, via de regra, os dias da paralisação
devem ser descontados, a menos que haja acordo, convenção, laudo arbitral ou decisão da Justiça do Trabalho
estabelecendo alguma forma diversa.
Art. 7º, Lei 7.783/1989 - Observadas as condições previstas nesta Lei, a participação em greve suspende o contrato
de trabalho, devendo as relações obrigacionais, durante o período, ser regidas pelo acordo, convenção, laudo
arbitral ou decisão da Justiça do Trabalho.
Parágrafo único. É vedada a rescisão de contrato de trabalho durante a greve, bem como a contratação de
trabalhadores substitutos, exceto na ocorrência das hipóteses previstas nos arts. 9º e 14.
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Gabarito: A
A greve nos serviços funerários e a greve nos serviços de telecomunicações devem, obrigatoriamente, ser comunicadas
pelas entidades sindicais ou pelos trabalhadores aos empregadores e aos usuários com antecedência mínima de
a) setenta e duas horas da paralisação.
RESOLUÇÃO:
Via de regra, a greve deve ser avisada com 48 horas de antecedência. Porém, se for atividade essencial, são
necessárias 72 horas de antecedência. Como os serviços funerários e de telecomunicações são essenciais, aplica-se o
prazo de 72 horas, conforme artigos 10 e 13 da Lei 7.783/1989:
Art. 10 - São considerados serviços ou atividades essenciais: (…)
IV - funerários; (…)
VII - telecomunicações;
Em relação aos direitos de associação e de greve, considerada a Constituição da República e a Lei n° 7.783/89, é correto
a rmar:
fi
a) São, dentre outros, considerados serviços ou atividades essenciais: assistência médica e hospitalar, serviços
funerários, controle de tráfego aéreo e serviço de telecomunicações.
b) O militar possui direito de se associar em sindicatos, mas lhe é vedado o direito de greve.
c) O empregador pode contratar substitutos para os trabalhadores em greve, para manutenção dos serviços essenciais
à retomada das atividades após o m do movimento.
fi
d) Em respeito à liberdade sindical, torna-se desnecessária a tentativa de solução pací ca do con ito antes da
fi
fl
de agração de movimento grevista.
fl
e) Celebrado acordo para por m a movimento grevista, a ausência de previsão expressa sobre os efeitos do período de
fi
paralisação torna devido aos trabalhadores que dela participaram o pagamento de salários do período.
RESOLUÇÃO:
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A – Correta. Todos os serviços mencionados constam no artigo 10 da Lei de Greve, que elenca os serviços e atividades
considerados essenciais.
Art. 10 - São considerados serviços ou atividades essenciais: (…)
IV - funerários; (…)
Art. 142, § 3º, CF - Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-se-lhes, além das que
vierem a ser xadas em lei, as seguintes disposições: (…) IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;
fi
C – Errada. Via de regra, o empregador não pode contratar substitutos para os trabalhadores em greve, a menos que
ocorra uma das seguintes hipóteses:
1) para assegurar os serviços cuja paralisação resultem em prejuízo irreparável, pela deterioração irreversível de bens,
máquinas e equipamentos, bem como a manutenção daqueles essenciais à retomada das atividades da empresa
quando da cessação do movimento – se não houver acordo para manter os empregados com este propósito (artigo 9º
da Lei de Greve);
2) nos casos de greve abusiva (artigo 14 da Lei de Greve).
Art. 7º, Lei 7.783/1989 - Observadas as condições previstas nesta Lei, a participação em greve suspende o contrato
de trabalho, devendo as relações obrigacionais, durante o período, ser regidas pelo acordo, convenção, laudo
arbitral ou decisão da Justiça do Trabalho.
Parágrafo único. É vedada a rescisão de contrato de trabalho durante a greve, bem como a contratação de
trabalhadores substitutos, exceto na ocorrência das hipóteses previstas nos arts. 9º e 14.
A alternativa está incorreta porque informa que, para os casos do artigo 9º, seria possível contratar trabalhadores
substitutos. Porém, a regra consiste em fazer acordo para que sejam mantidos empregados para assegurar tais
atividades. A exceção é que, se não houver acordo, o empregador poderá contratar substitutos.
[REGRA] Art. 9º, Lei 7.783/1989 - Durante a greve, o sindicato ou a comissão de negociação, mediante acordo com
a entidade patronal ou diretamente com o empregador, manterá em atividade equipes de empregados com o
propósito de assegurar os serviços cuja paralisação resultem em prejuízo irreparável, pela deterioração irreversível
de bens, máquinas e equipamentos, bem como a manutenção daqueles essenciais à retomada das atividades da
empresa quando da cessação do movimento.
[EXCEÇÃO] Parágrafo único. Não havendo acordo, é assegurado ao empregador, enquanto perdurar a greve, o
direito de contratar diretamente os serviços necessários a que se refere este artigo.
D – Errada. É necessária a tentativa de solução pací ca do con ito (negociação) antes da de agração de movimento
fi
fl
fl
grevista (cessação coletiva do trabalho).
Art. 3º, Lei 7.783/1989 - Art. 3º Frustrada a negociação ou veri cada a impossibilidade de recursos via arbitral, é
fi
facultada a cessação coletiva do trabalho.
E – Errada. A greve consiste em suspensão do contrato de trabalho. Deste modo, via de regra, os dias da paralisação
devem ser descontados, a menos que haja acordo, convenção, laudo arbitral ou decisão da Justiça do Trabalho
estabelecendo alguma forma diversa.
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Art. 7º, Lei 7.783/1989 - Observadas as condições previstas nesta Lei, a participação em greve suspende o contrato
de trabalho, devendo as relações obrigacionais, durante o período, ser regidas pelo acordo, convenção, laudo
arbitral ou decisão da Justiça do Trabalho.
Parágrafo único. É vedada a rescisão de contrato de trabalho durante a greve, bem como a contratação de
trabalhadores substitutos, exceto na ocorrência das hipóteses previstas nos arts. 9º e 14.
Gabarito: A
fi
a) O empregador está terminantemente proibido de contratar novos empregados durante a greve.
c) A manutenção da greve após a decisão da Justiça do Trabalho é abusiva; não o é, entretanto, aquela que, na vigência
de acordo, convenção ou sentença normativa, tenha por objetivo exigir o cumprimento de cláusula ou condição.
d) Durante a greve, nos processos contínuos de produção (altos fornos, por exemplo), a eventual perda do equipamento
é risco único e exclusivo do empregador.
e) Não é vedada a demissão de empregados durante a greve, e a Justiça do Trabalho, se provocada, dirá se a mesma é
procedente ou não.
RESOLUÇÃO:
A – Errada. Via de regra, o empregador não pode contratar substitutos para os trabalhadores em greve. Porém,
há exceções:
1) para assegurar os serviços cuja paralisação resultem em prejuízo irreparável, pela deterioração irreversível de bens,
máquinas e equipamentos, bem como a manutenção daqueles essenciais à retomada das atividades da empresa
quando da cessação do movimento – se não houver acordo para manter os empregados com este propósito (artigo 9º
da Lei de Greve);
2) nos casos de greve abusiva (artigo 14 da Lei de Greve).
B – Errada. “Prescindir” signi ca “dispensar”. A greve não prescinde de comunicado geral nos serviços e atividades
fi
essenciais à comunidade. Ao contrário, deve haver comunicação com antecedência de 72 horas se for relativa à
paralisação de serviços essenciais (para outros serviços, a antecedência é de 48 horas).
Art. 13 - Na greve, em serviços ou atividades essenciais, cam as entidades sindicais ou os trabalhadores,
fi
conforme o caso, obrigados a comunicar a decisão aos empregadores e aos usuários com antecedência mínima de
72 (setenta e duas) horas da paralisação.
C – Correta. Se houver o objetivo exigir o cumprimento de cláusula ou condição, não se considera abuso do direito
de greve.
Art. 14, Lei 7.783/1989 - Constitui abuso do direito de greve a inobservância das normas contidas na presente Lei,
bem como a manutenção da paralisação após a celebração de acordo, convenção ou decisão da Justiça do
Trabalho.
Parágrafo único. Na vigência de acordo, convenção ou sentença normativa não constitui abuso do exercício do
direito de greve a paralisação que:
I - tenha por objetivo exigir o cumprimento de cláusula ou condição;
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II - seja motivada pela superveniência de fatos novo ou acontecimento imprevisto que modi que
fi
substancialmente a relação de trabalho.
D – Errada. Se houver possibilidade de prejuízo irreparável, o risco único e exclusivo do empregador. Neste caso, o
sindicato ou a comissão de negociação, mediante acordo com a entidade patronal ou diretamente com o empregador,
manterá em atividade equipes de empregados para evitar o prejuízo.
Art. 9º Durante a greve, o sindicato ou a comissão de negociação, mediante acordo com a entidade patronal ou
diretamente com o empregador, manterá em atividade equipes de empregados com o propósito de assegurar os
serviços cuja paralisação resultem em prejuízo irreparável, pela deterioração irreversível de bens, máquinas e
equipamentos, bem como a manutenção daqueles essenciais à retomada das atividades da empresa quando da
cessação do movimento.
Parágrafo único. Não havendo acordo, é assegurado ao empregador, enquanto perdurar a greve, o direito de
contratar diretamente os serviços necessários a que se refere este artigo.
E – Errada. Via de regra, é vedada a demissão de empregados que estejam participando de greve.
Art. 7º, Parágrafo único. É vedada a rescisão de contrato de trabalho durante a greve, bem como a contratação de
trabalhadores substitutos, exceto na ocorrência das hipóteses previstas nos arts. 9º e 14.
Gabarito: C
b) os empregadores e os trabalhadores cam obrigados, de comum acordo, a garantir, durante a greve, a prestação dos
fi
serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.
c) o Poder Público deve assumir a prestação do serviço paralisado, ainda que parcialmente, até que se restabeleça a
atividade da empresa.
d) o empregado grevista terá descontados os salários dos dias paralisados, ainda que a greve não seja considerada
abusiva pela Justiça do Trabalho.
e) o empregador deve requisitar ao Poder Público pessoal em substituição parcial aos empregados grevistas, de forma a
assegurar o atendimento às necessidades básicas da população.
RESOLUÇÃO:
A – Errada. A Lei 7.783/1989 (Lei de Greve) não apresenta restrição ao direito de greve para os empregados que
exerçam funções de direção e gerenciamento da atividade.
B – Correta. Os empregadores e os trabalhadores cam obrigados, de comum acordo, a garantir, durante a greve em
fi
serviço essencial, a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.
A alternativa estaria mais completa se mencionasse os sindicatos.
Art. 11. Nos serviços ou atividades essenciais, os sindicatos, os empregadores e os trabalhadores cam obrigados,
fi
de comum acordo, a garantir, durante a greve, a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das
necessidades inadiáveis da comunidade.
Parágrafo único. São necessidades inadiáveis, da comunidade aquelas que, não atendidas, coloquem em perigo
iminente a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população.
C – Errada. O Poder Público só vai assumir a prestação do serviço paralisado se não houver comum acordo entre os
sindicatos, os empregadores e os trabalhadores para garantir, durante a greve, a prestação dos serviços indispensáveis
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Art. 7º, Lei 7.783/1989 - Observadas as condições previstas nesta Lei, a participação em greve suspende o contrato
de trabalho, devendo as relações obrigacionais, durante o período, ser regidas pelo acordo, convenção, laudo
arbitral ou decisão da Justiça do Trabalho.
Parágrafo único. É vedada a rescisão de contrato de trabalho durante a greve, bem como a contratação de
trabalhadores substitutos, exceto na ocorrência das hipóteses previstas nos arts. 9º e 14.
A alternativa está incorreta porque informa que os substitutos seriam requisitados ao Poder Público – não há qualquer
previsão neste sentido.
Gabarito: B
a) ressalvada, exclusivamente, a hipótese de abuso de direito, é vedada a rescisão de contrato de trabalho durante a
greve, bem como a contratação de trabalhadores substitutos.
b) para os ns do direito de greve, são consideradas como necessidades inadiáveis da comunidade, aquelas que, não
fi
atendidas, coloquem em perigo iminente a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população.
c) constitui abuso do direito de greve a inobservância das normas contidas na Lei de Greve, bem como a manutenção da
paralisação após a celebração de acordo, convenção ou decisão da Justiça do Trabalho, ainda que, na vigência de
quaisquer destes, a paralisação tenha por objetivo exigir o cumprimento de cláusula ou condição.
d) aos grevistas são assegurados, dentre outros direitos, o emprego de meios pací cos tendentes a persuadir os
fi
trabalhadores a aderirem à greve e a livre divulgação do movimento, mas não são assegurados o direito à arrecadação
de fundos e o aliciamento dos trabalhadores para aderirem à greve, ainda que mediante o emprego de meios pací cos.
fi
e) as manifestações e atos de persuasão utilizados pelos grevistas poderão impedir o acesso ao trabalho, mas não
poderão causar ameaça ou dano à propriedade ou pessoa.
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RESOLUÇÃO:
A – Errada. Não é só a hipótese de abuso de direito que possibilita a rescisão ou a contratação de substitutos durante
a greve. Há também a hipótese de assegurar os serviços cuja paralisação resultem em prejuízo irreparável, pela
deterioração irreversível de bens, máquinas e equipamentos, bem como a manutenção daqueles essenciais à retomada
das atividades da empresa quando da cessação do movimento – se não houver acordo para manter os empregados com
este propósito (artigo 9º da Lei de Greve).
Art. 7º Observadas as condições previstas nesta Lei, a participação em greve suspende o contrato de trabalho,
devendo as relações obrigacionais, durante o período, ser regidas pelo acordo, convenção, laudo arbitral ou
decisão da Justiça do Trabalho.
Parágrafo único. É vedada a rescisão de contrato de trabalho durante a greve, bem como a contratação de
trabalhadores substitutos, exceto na ocorrência das hipóteses previstas nos arts. 9º e 14.
Art. 9º Durante a greve, o sindicato ou a comissão de negociação, mediante acordo com a entidade patronal ou
diretamente com o empregador, manterá em atividade equipes de empregados com o propósito de assegurar os
serviços cuja paralisação resultem em prejuízo irreparável, pela deterioração irreversível de bens, máquinas e
equipamentos, bem como a manutenção daqueles essenciais à retomada das atividades da empresa quando da
cessação do movimento.
Parágrafo único. Não havendo acordo, é assegurado ao empregador, enquanto perdurar a greve, o direito de
contratar diretamente os serviços necessários a que se refere este artigo.
Art. 14 Constitui abuso do direito de greve a inobservância das normas contidas na presente Lei, bem como a
manutenção da paralisação após a celebração de acordo, convenção ou decisão da Justiça do Trabalho.
Parágrafo único. Na vigência de acordo, convenção ou sentença normativa não constitui abuso do exercício do
direito de greve a paralisação que:
I - tenha por objetivo exigir o cumprimento de cláusula ou condição;
II - seja motivada pela superveniência de fatos novo ou acontecimento imprevisto que modi que
fi
substancialmente a relação de trabalho.
B – Correta. A alternativa apresenta corretamente a de nição legal de necessidades inadiáveis da comunidade.
fi
Art. 11. Nos serviços ou atividades essenciais, os sindicatos, os empregadores e os trabalhadores cam obrigados,
fi
de comum acordo, a garantir, durante a greve, a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das
necessidades inadiáveis da comunidade.
Parágrafo único. São necessidades inadiáveis, da comunidade aquelas que, não atendidas, coloquem em perigo
iminente a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população.
C – Errada. Se a paralisação tiver por objetivo exigir o cumprimento de cláusula ou condição, não se considera greve
abusiva.
Art. 14 Constitui abuso do direito de greve a inobservância das normas contidas na presente Lei, bem como a
manutenção da paralisação após a celebração de acordo, convenção ou decisão da Justiça do Trabalho.
Parágrafo único. Na vigência de acordo, convenção ou sentença normativa não constitui abuso do exercício do
direito de greve a paralisação que:
I - tenha por objetivo exigir o cumprimento de cláusula ou condição;
II - seja motivada pela superveniência de fatos novo ou acontecimento imprevisto que modi que
fi
substancialmente a relação de trabalho.
D – Errada. Aos grevistas é assegurado o direito à arrecadação de fundos, bem como o aliciamento (de maneira
pací ca) dos trabalhadores para aderirem à greve.
fi
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I - o emprego de meios pací cos tendentes a persuadir ou aliciar os trabalhadores a aderirem à greve;
fi
II - a arrecadação de fundos e a livre divulgação do movimento.
E – Errada. As manifestações e atos de persuasão utilizados pelos grevistas não poderão impedir o acesso ao
trabalho.
Art. 6º, § 3º - As manifestações e atos de persuasão utilizados pelos grevistas não poderão impedir o acesso ao
trabalho nem causar ameaça ou dano à propriedade ou pessoa.
Gabarito: B
Em razão do não atendimento pelo empregador de reivindicações no que tange a aumento salarial e a concessão de
benefícios, após assembleia geral que deliberou sobre a paralisação coletiva da prestação de serviços, os empregados
iniciam uma greve. Considerando-se tratar-se de empresa farmacêutica que produz, distribui e comercializa
medicamentos, e que, embora as reivindicações decorressem de fato novo, havia acordo coletivo em vigor, a greve
caracteriza-se como abuso de direito porque
a) não foi comunicada ao empregador com antecedência mínima de quarenta e oito horas da paralisação.
b) o sindicato deveria primeiramente levar o con ito à arbitragem, eis que não se trata de hipótese em que há
fl
impossibilidade justi cada de recurso a via arbitral.
fi
c) foi de agrada na vigência de acordo coletivo, não importando que as reivindicações sejam motivadas pela
fl
superveniência de fato novo.
d) não foi de agrada imediatamente após a comunicação do empregador sobre o não atendimento das reivindicações,
fl
tendo sido iniciada somente após a assembleia sindical.
e) não foi comunicada ao empregador e aos usuários dos serviços com antecedência mínima de setenta e duas horas da
paralisação.
RESOLUÇÃO:
A – Errada. Via de regra, a greve deve ser avisada com 48 horas de antecedência. Porém, se for atividade essencial,
são necessárias 72 horas de antecedência. Como o serviço de distribuição e comercialização de medicamentos é
essencial, aplica-se o prazo de 72 horas, conforme artigos 10 e 13 da Lei 7.783/1989:
Art. 10 - São considerados serviços ou atividades essenciais: (…) III - distribuição e comercialização de
medicamentos e alimentos;
Art. 13 - Na greve, em serviços ou atividades essenciais, cam as entidades sindicais ou os trabalhadores,
fi
conforme o caso, obrigados a comunicar a decisão aos empregadores e aos usuários com antecedência mínima de
72 (setenta e duas) horas da paralisação.
B – Errada. Há indicação de realização de arbitragem, mas esta não é obrigatória antes da de agração da greve.
fl
Art. 3º Frustrada a negociação ou veri cada a impossibilidade de recursos via arbitral, é facultada a cessação
fi
coletiva do trabalho.
C – Errada. Se houve superveniência de fato novo, a greve de agrada na vigência de acordo coletivo não é
fl
considerada abusiva.
Art. 14 - Constitui abuso do direito de greve a inobservância das normas contidas na presente Lei, bem como a
manutenção da paralisação após a celebração de acordo, convenção ou decisão da Justiça do Trabalho.
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Parágrafo único. Na vigência de acordo, convenção ou sentença normativa não constitui abuso do exercício do
direito de greve a paralisação que:
I - tenha por objetivo exigir o cumprimento de cláusula ou condição;
II - seja motivada pela superveniência de fato novo ou acontecimento imprevisto que modi que substancialmente
fi
a relação de trabalho.
D – Errada. A greve só pode ser de agrada após decisão da Assembleia convocada com a nalidade de de nir as
fl
fi
fi
reivindicações da categoria e deliberar sobre a paralisação.
Art. 4º Caberá à entidade sindical correspondente convocar, na forma do seu estatuto, assembléia geral que
de nirá as reivindicações da categoria e deliberará sobre a paralisação coletiva da prestação de serviços.
fi
E – Correta. Via de regra, a greve deve ser avisada com 48 horas de antecedência. Porém, se for atividade essencial,
são necessárias 72 horas de antecedência. Como o serviço de distribuição e comercialização de medicamentos é
essencial, aplica-se o prazo de 72 horas, conforme artigos 10 e 13 da Lei 7.783/1989:
Art. 10 - São considerados serviços ou atividades essenciais: (…) III - distribuição e comercialização de
medicamentos e alimentos;
Art. 13 - Na greve, em serviços ou atividades essenciais, cam as entidades sindicais ou os trabalhadores,
fi
conforme o caso, obrigados a comunicar a decisão aos empregadores e aos usuários com antecedência mínima de
72 (setenta e duas) horas da paralisação.
Gabarito: E
De acordo com a Lei de Greve (Lei no 7.783/89) são considerados serviços ou atividades essenciais:
RESOLUÇÃO:
Art. 10, VIII - guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares;
B – Correta. O processamento de dados ligados a serviços essenciais está expressamente previsto no artigo 10 da
Lei 7.783/89:
Art. 10, IX - processamento de dados ligados a serviços essenciais;
C – Errada. Não se trata de “abastecimento”, mas sim “tratamento de esgoto”. Não se trata de “materiais espaciais”,
mas sim “materiais nucleares”, de acordo com os seguintes incisos do artigo 10 da Lei 7.783/89:
I - tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis;
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Gabarito: B
Durante um período político, social e econômico conturbado, às vésperas de eleições para o Congresso Nacional,
Governadores de Estados e Presidência da República, as centrais sindicais convocaram greve geral de trabalhadores de
várias categorias. Por força da Lei de Greve, durante a paralisação deve ser garantida a prestação dos serviços
indispensáveis para atender às necessidades inadiáveis da comunidade nos serviços ou atividades essenciais. Por força
de dispositivo legal, NÃO precisam garantir funcionamento mínimo por não serem legalmente considerados serviços
ou atividades essenciais, entre outros,
a) o processamento de dados eleitorais e os serviços ligados ao poder judiciário.
RESOLUÇÃO:
Os serviços mencionados nas alternativas B, C, D e E estão previstos no artigo 10 da Lei 7.783/89, que relaciona
os serviços ou atividades essenciais.
Art. 10 São considerados serviços ou atividades essenciais:
IV - funerários; (alternativa C)
VIII - guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares; (alternativa B)
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XII - atividades médico-periciais relacionadas com o regime geral de previdência social e a assistência social;
XIII - atividades médico-periciais relacionadas com a caracterização do impedimento físico, mental, intelectual ou
sensorial da pessoa com de ciência, por meio da integração de equipes multipro ssionais e interdisciplinares, para
fi
fi
ns de reconhecimento de direitos previstos em lei, em especial na Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 (Estatuto
fi
da Pessoa com De ciência); e
fi
XIV - outras prestações médico-periciais da carreira de Perito Médico Federal indispensáveis ao atendimento das
necessidades inadiáveis da comunidade.
Os serviços mencionados na alternativa A não constam nesta lista.
Gabarito: A
I. funerários.
II. telecomunicações.
a) I, II, III e IV, sendo obrigatória a comunicação de decisão sobre greve aos empregadores e aos usuários com
antecedência mínima de quarenta e oito horas da paralisação.
b) I, II e IV apenas, sendo obrigatória a comunicação de decisão sobre greve aos empregadores e aos usuários com
antecedência mínima de setenta e duas horas da paralisação.
c) I e II apenas, sendo obrigatória a comunicação de decisão sobre greve aos empregadores e aos usuários com
antecedência mínima de setenta e duas horas da paralisação.
d) I, II, III e IV, sendo obrigatória a comunicação de decisão sobre greve aos empregadores e aos usuários com
antecedência mínima de setenta e duas horas da paralisação.
e) I, II e IV apenas, sendo obrigatória a comunicação de decisão sobre greve aos empregadores e aos usuários com
antecedência mínima de quarenta e oito horas da paralisação.
RESOLUÇÃO:
Todos os serviços mencionados estão previstos no artigo 10 da Lei 7.783/89, que relaciona os serviços ou atividades
essenciais.
Art. 10 São considerados serviços ou atividades essenciais:
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IV – funerários;
V - transporte coletivo;
VII – telecomunicações;
XI compensação bancária;
XII - atividades médico-periciais relacionadas com o regime geral de previdência social e a assistência social;
XIII - atividades médico-periciais relacionadas com a caracterização do impedimento físico, mental, intelectual ou
sensorial da pessoa com de ciência, por meio da integração de equipes multipro ssionais e interdisciplinares, para
fi
fi
ns de reconhecimento de direitos previstos em lei, em especial na Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 (Estatuto
fi
da Pessoa com De ciência); e
fi
XIV - outras prestações médico-periciais da carreira de Perito Médico Federal indispensáveis ao atendimento das
necessidades inadiáveis da comunidade.
Nestes casos, os empregadores e usuários devem ser comunicados com antecedência mínima de 72 horas da
paralisação.
Art. 13 Na greve, em serviços ou atividades essenciais, cam as entidades sindicais ou os trabalhadores, conforme
fi
o caso, obrigados a comunicar a decisão aos empregadores e aos usuários com antecedência mínima de 72
(setenta e duas) horas da paralisação.
Gabarito: D
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RESOLUÇÃO:
Art. 7º Observadas as condições previstas nesta Lei, a participação em greve suspende o contrato de trabalho,
devendo as relações obrigacionais, durante o período, ser regidas pelo acordo, convenção, laudo arbitral ou
decisão da Justiça do Trabalho.
B – Errada. A greve não é interrupção, mas sim suspensão do contrato de trabalho.
Art. 2º Para os ns desta Lei, considera-se legítimo exercício do direito de greve a suspensão coletiva, temporária
fi
e pací ca, total ou parcial, de prestação pessoal de serviços a empregador.
fi
C – Correta. A entidade sindical convoca assembleia geral para de nição das reivindicações da categoria e
fi
deliberação sobre a possibilidade de greve.
Art. 4º Caberá à entidade sindical correspondente convocar, na forma do seu estatuto, assembléia geral que
de nirá as reivindicações da categoria e deliberará sobre a paralisação coletiva da prestação de serviços.
fi
D – Errada. A greve deve ser pací ca. Não há previsão legal para a “imposição de piquetes”.
fi
Art. 6º São assegurados aos grevistas, dentre outros direitos:
I - o emprego de meios pací cos tendentes a persuadir ou aliciar os trabalhadores a aderirem à greve;
fi
E – Errada. É, sim, vedado às empresas adotar meios para persuadir o empregado ao comparecimento ao trabalho.
Art. 6º, § 2º É vedado às empresas adotar meios para constranger o empregado ao comparecimento ao trabalho,
bem como capazes de frustrar a divulgação do movimento.
Gabarito: C
I. O direito de paralisação coletiva é garantido constitucionalmente, como corolário do direito de greve, razão pela qual
inegável a legitimidade do lock out.
II. Durante o curso da greve, não havendo acordo, é vedado ao empregador a contratação direta de outros
trabalhadores para a manutenção de equipamentos, bens e máquinas, exceto quanto àqueles essenciais à retomada
das atividades da empresa quando da cessação do movimento.
III. São assegurados aos grevistas, dentre outros direitos, o emprego de meios pací cos tendentes a persuadir ou aliciar
fi
os trabalhadores a aderirem à greve, a arrecadação de fundos e a livre divulgação do movimento.
IV. São necessidades inadiáveis da comunidade aquelas que, não atendidas, coloquem em perigo iminente a
sobrevivência, a saúde ou a segurança da população.
V. A responsabilidade pelos atos praticados, ilícitos ou crimes cometidos, no curso da greve, será apurada, conforme o
caso, segundo a legislação trabalhista, civil ou penal.
Está correto o que consta APENAS em:
a) I, IV e V.
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c) III, IV e V.
d) I, II e III.
e) I, III e V.
RESOLUÇÃO:
Art. 17, Lei 7.783/1989 - Fica vedada a paralisação das atividades, por iniciativa do empregador, com o objetivo de
frustrar negociação ou di cultar o atendimento de reivindicações dos respectivos empregados (lockout).
fi
II – Errada. Embora a regra seja de vedação de contratação durante a greve, há exceção, que é justamente o caso
mencionado na assertiva II.
[REGRA] Art. 9º, Lei 7.783/1989 - Durante a greve, o sindicato ou a comissão de negociação, mediante acordo com
a entidade patronal ou diretamente com o empregador, manterá em atividade equipes de empregados com o
propósito de assegurar os serviços cuja paralisação resultem em prejuízo irreparável, pela deterioração irreversível
de bens, máquinas e equipamentos, bem como a manutenção daqueles essenciais à retomada das atividades da
empresa quando da cessação do movimento.
[EXCEÇÃO] Parágrafo único. Não havendo acordo, é assegurado ao empregador, enquanto perdurar a greve, o
direito de contratar diretamente os serviços necessários a que se refere este artigo.
III – Correta. A assertiva menciona corretamente os direitos dos grevistas.
I - o emprego de meios pací cos tendentes a persuadir ou aliciar os trabalhadores a aderirem à greve;
fi
II - a arrecadação de fundos e a livre divulgação do movimento.
IV – Correta. As necessidades inadiáveis da comunidade aquelas que, se não atendidas, colocam em perigo iminente
a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população.
Art. 11. Nos serviços ou atividades essenciais, os sindicatos, os empregadores e os trabalhadores cam obrigados,
fi
de comum acordo, a garantir, durante a greve, a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das
necessidades inadiáveis da comunidade.
Parágrafo único. São necessidades inadiáveis, da comunidade aquelas que, não atendidas, coloquem em perigo
iminente a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população.
V – Correta. A responsabilidade pelos atos praticados durante a greve pode ocorrer nas
esferas trabalhista, civil ou penal.
Art. 15 A responsabilidade pelos atos praticados, ilícitos ou crimes cometidos, no curso da greve, será apurada,
conforme o caso, segundo a legislação trabalhista, civil ou penal.
Gabarito: C
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I. Em regra, a entidade patronal correspondente ou os empregadores diretamente interessados serão noti cados, com
fi
antecedência mínima de cinco dias da paralisação.
II. São assegurados aos grevistas, dentre outros direitos, a arrecadação de fundos e a livre divulgação do movimento.
III. Na greve nos serviços funerários, em regra, cam as entidades sindicais ou os trabalhadores, conforme o caso,
fi
obrigados a comunicar a decisão aos empregadores e aos usuários com antecedência mínima de 48 horas da
paralisação.
IV. É vedada a paralisação das atividades, por iniciativa do empregador, com o objetivo de frustrar negociação ou
di cultar o atendimento de reivindicações dos respectivos empregados.
fi
Está correto o que se a rma APENAS em
fi
a) I e III.
b) I, II e IV.
d) II e IV.
e) I, III e IV.
RESOLUÇÃO:
I – Errada. Via de regra, a greve deve ser avisada com 48 horas de antecedência. Porém, se for atividade essencial,
são necessárias 72 horas de antecedência.
Art. 3º Frustrada a negociação ou veri cada a impossibilidade de recursos via arbitral, é facultada a cessação
fi
coletiva do trabalho.
Parágrafo único. A entidade patronal correspondente ou os empregadores diretamente interessados serão
noti cados, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, da paralisação.
fi
Art. 13 - Na greve, em serviços ou atividades essenciais, cam as entidades sindicais ou os trabalhadores,
fi
conforme o caso, obrigados a comunicar a decisão aos empregadores e aos usuários com antecedência mínima de
72 (setenta e duas) horas da paralisação.
II – Correta. Os grevistas têm direito à arrecadação de fundos e à livre divulgação do movimento.
I - o emprego de meios pací cos tendentes a persuadir ou aliciar os trabalhadores a aderirem à greve;
fi
II - a arrecadação de fundos e a livre divulgação do movimento.
III – Errada. Via de regra, a greve deve ser avisada com 48 horas de antecedência. Porém, se for atividade essencial,
são necessárias 72 horas de antecedência. Como o serviço funerário é essencial, aplica-se o prazo de 72 horas,
conforme artigos 10 e 13 da Lei 7.783/1989:
Art. 10 - São considerados serviços ou atividades essenciais: (…) IV - funerários;
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Art. 17. Fica vedada a paralisação das atividades, por iniciativa do empregador, com o objetivo de frustrar
negociação ou di cultar o atendimento de reivindicações dos respectivos empregados (lockout).
fi
Gabarito: D
Segundo a Lei de Greve - Lei nº 7.739/1989 NÃO é considerado serviço ou atividade essencial,
b) compensação bancária.
c) serviço funerário.
RESOLUÇÃO:
Os serviços mencionados nas alternativas A, B, C e D estão previstos no rol de serviços essenciais da Lei de Greve.
Portanto, apenas a alternativa E (“ensino de primeiro grau”) está incorreta.
Art. 10 São considerados serviços ou atividades essenciais:
IV - funerários; (Alternativa C)
V - transporte coletivo;
VII - telecomunicações;
XII - atividades médico-periciais relacionadas com o regime geral de previdência social e a assistência social;
XIII - atividades médico-periciais relacionadas com a caracterização do impedimento físico, mental, intelectual ou
sensorial da pessoa com de ciência, por meio da integração de equipes multipro ssionais e interdisciplinares, para
fi
fi
ns de reconhecimento de direitos previstos em lei, em especial na Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 (Estatuto
fi
da Pessoa com De ciência); e
fi
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XIV - outras prestações médico-periciais da carreira de Perito Médico Federal indispensáveis ao atendimento das
necessidades inadiáveis da comunidade.
Gabarito: E
De acordo com o TST, a greve é um exemplo de interrupção do contrato de trabalho, e os dias parados devem ser pagos
normalmente, a não ser que o ato seja considerado ilegal pela justiça do trabalho.
RESOLUÇÃO:
A greve corresponde a uma suspensão do contrato de trabalho. Portanto, via de regra, os dias de paralisação são
descontados da remuneração.
Art. 2º, Lei 7.783/89 - Para os ns desta Lei, considera-se legítimo exercício do direito de greve a suspensão
fi
coletiva, temporária e pací ca, total ou parcial, de prestação pessoal de serviços a empregador.
fi
Gabarito: Errado
Em caso de greve do serviço médico e hospitalar, as entidades sindicais ou os trabalhadores são obrigados a comunicar
a decisão aos empregadores e aos usuários com antecedência mínima de setenta e duas horas da paralisação.
RESOLUÇÃO:
Via de regra, a greve deve ser avisada com 48 horas de antecedência. Porém, se for atividade essencial, são
necessárias 72 horas de antecedência. Como o serviço médico e hospitalar é essencial, aplica-se o prazo de 72 horas,
conforme artigos 10 e 13 da Lei 7.783/1989:
Art. 10 - São considerados serviços ou atividades essenciais: (…) II - assistência médica e hospitalar;
I- Poderá ser considerada abusiva a greve realizada em setores que a lei de ne como essenciais se, durante o
fi
movimento, não for assegurado o atendimento básico inadiável.
II- Conforme o TST, será considerado abusivo o movimento paredista se inexistir tentativa prévia de solução direta e
pací ca do con ito.
fi
fl
III- São considerados essenciais os serviços e as atividades de telecomunicações, de transporte coletivo e de distribuição
e comercialização de medicamentos.
IV- Em setores de qualquer natureza, é obrigatória a comunicação prévia do movimento de greve aos empregadores e
usuários com a antecedência mínima de setenta e duas horas da paralisação.
Estão certos apenas os itens
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a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) I, III e IV.
RESOLUÇÃO:
I – Correta. Antes da de agração de greve em serviço essencial, é obrigatória a comunicação com antecedência
fl
mínima de 72 horas. Se esta regra, que está prevista na Lei de Greve (Lei 7.783/89), não for observada, a greve será
considerada abusiva.
Art. 13 Na greve, em serviços ou atividades essenciais, cam as entidades sindicais ou os trabalhadores, conforme
fi
o caso, obrigados a comunicar a decisão aos empregadores e aos usuários com antecedência mínima de 72
(setenta e duas) horas da paralisação.
Art. 14 Constitui abuso do direito de greve a inobservância das normas contidas na presente Lei, bem como a
manutenção da paralisação após a celebração de acordo, convenção ou decisão da Justiça do Trabalho.
II – Correta. O TST considera abusiva a greve se inexistir tentativa prévia de solução direta e pací ca do con ito.
fi
fl
OJ 11, SDC - É abusiva a greve levada a efeito sem que as partes hajam tentado, direta e paci camente, solucionar o
fi
con ito que lhe constitui o objeto.
fl
III – Correta. Todos os serviços mencionados na assertiva (telecomunicações, de transporte coletivo e de distribuição e
comercialização de medicamentos) são considerados essenciais, nos termos da Lei de Greve.
Art. 10 São considerados serviços ou atividades essenciais: (…)
VII - telecomunicações;
IV – Errada. Via de regra, a greve deve ser avisada com 48 horas de antecedência. Porém, se for atividade essencial, são
necessárias 72 horas de antecedência.
Art. 13 - Na greve, em serviços ou atividades essenciais, cam as entidades sindicais ou os trabalhadores,
fi
conforme o caso, obrigados a comunicar a decisão aos empregadores e aos usuários com antecedência mínima de
72 (setenta e duas) horas da paralisação.
Gabarito: A
Para o TST, a greve realizada com motivação política explícita, ainda que seja de curta duração, é abusiva.
RESOLUÇÃO:
Art. 1º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e
sobre os interesses que devam por meio dele defender.
Parágrafo único. O direito de greve será exercido na forma estabelecida nesta Lei.
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Contudo, a motivação não pode ser política, a exemplo de recente julgado divulgado no Informativo 157 do TST.
Gabarito: Certo
A legitimidade para a instauração de greve pertence à organização sindical dos trabalhadores por ela representados, e
não ao trabalhador.
RESOLUÇÃO:
Embora o exercício de greve seja um direito do trabalhador, é o sindicato que tem a legitimidade para de agrar o
fl
movimento. A greve é um direito coletivo e, portanto, não pode ser de agrada por apenas uma pessoa.
fl
Art. 8º, CF - É livre a associação pro ssional ou sindical, observado o seguinte: (…)
fi
VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;
Gabarito: Certo
Situação hipotética: Os empregados de determinada categoria funcional entraram em greve por melhores salários;
contudo, uma decisão judicial determinou que trinta por cento dos empregados permanecessem em atividade para dar
continuidade à produção da empresa, o que não foi cumprido pelos empregados grevistas. Assertiva: Nessa situação,
não se aplica a estabilidade provisória aos grevistas.
RESOLUÇÃO:
Via de regra, é vedada a rescisão de contrato de trabalho durante a greve. No entanto, se a greve for abusiva, o
trabalhador não terá esta “estabilidade”. O caso mencionado corresponde a uma hipótese de abuso do direito de greve.
Neste sentido, os artigos 7º e 14 da Lei 7.783/89:
Art. 7º Observadas as condições previstas nesta Lei, a participação em greve suspende o contrato de trabalho,
devendo as relações obrigacionais, durante o período, ser regidas pelo acordo, convenção, laudo arbitral ou
decisão da Justiça do Trabalho.
Parágrafo único. É vedada a rescisão de contrato de trabalho durante a greve, bem como a contratação de
trabalhadores substitutos, exceto na ocorrência das hipóteses previstas nos arts. 9º e 14.
Art. 14 Constitui abuso do direito de greve a inobservância das normas contidas na presente Lei, bem como a
manutenção da paralisação após a celebração de acordo, convenção ou decisão da Justiça do Trabalho.
Gabarito: Certo
Nos serviços ou atividades essenciais, deve-se garantir, durante a greve, a prestação dos serviços indispensáveis ao
atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. Assim, a Lei de Greve, considera serviços ou atividades
essenciais, EXCETO:
a) serviços dos cartórios notariais.
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d) compensação bancária.
e) telecomunicações.
RESOLUÇÃO:
Os “serviços dos cartórios notariais” (alternativa A) não constam no rol de serviços essenciais previsto no artigo 10 da
Lei de Greve. Os demais serviços constam no referido rol, conforme destacado a seguir:
Art. 10 - São considerados serviços ou atividades essenciais:
I - tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis; (…)
XI compensação bancária.
Gabarito: A
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Lista de questões
Direito coletivo do trabalho
FCC – Prefeitura de Caruaru/PE – Procurador do Município – 2018
De acordo com a Reforma Trabalhista introduzida pela Lei n° 13.467, de 2017, que alterou artigos da CLT, a convenção e
o acordo coletivo de trabalho prevalecem sobre a lei quando dispuserem sobre:
a) regulamento empresarial; troca do dia de feriado e teletrabalho, regime de sobreaviso e trabalho intermitente.
b) participação nos lucros ou resultados; seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário e banco de horas
anual.
c) valor nominal do 13° salário; pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais e
representante dos trabalhadores no local de trabalho.
d) intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para as jornadas superiores a seis horas;
remuneração do trabalho noturno superior ao diurno e participação nos lucros ou resultados.
e) prêmios de incentivo em bens ou serviços eventualmente concedidos em programas de incentivo; regulamento
empresarial e repouso semanal remunerado.
FCC – TRT 15ª Região – Analista Judiciário Área Judiciária e OJAF – 2018
Considerando as disposições da Lei n° 13.467/2017, são válidas as cláusulas de acordo coletivo de trabalho que
estipulem
a) possibilidade de redução em 4 horas da jornada semanal em atividades insalubres, caso em que não haverá o
pagamento do adicional respectivo; pagamento do 13° salário no seu valor nominal integral, mas em 4 parcelas
distribuídas ao longo do ano; ultratividade das cláusulas que estipulem vantagens individualmente adquiridas.
b) taxa negocial a ser descontada dos salários dos integrantes da categoria, independentemente de autorização; aviso
prévio de 30 dias para todos os trabalhadores da categoria, independentemente do tempo de serviço; intervalo
intrajornada com duração de 30 minutos para jornadas superiores a 6 horas.
c) intervalo intrajornada com duração de 30 minutos para jornadas superiores a 6 horas; pagamento do 13° salário no
seu valor nominal integral, mas em 4 parcelas distribuídas ao longo do ano; remuneração por desempenho individual.
d) prêmio de incentivo em bens ou serviços; taxa negocial a ser descontada dos salários dos integrantes da categoria,
independentemente de autorização; pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais.
e) regime de sobreaviso; modalidade de registro da jornada de trabalho; ultratividade das cláusulas que estipulem
vantagens individualmente adquiridas.
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a) dentre outros requisitos, as associações pro ssionais, para serem reconhecidas como sindicatos, deverão reunir um
fi
terço, no mínimo, de empresas legalmente constituídas, sob a forma individual ou de sociedade, se se tratar de
associação de empregadores; ou um terço dos que integrem a mesma categoria ou exerçam a mesma pro ssão liberal
fi
se se tratar de associação de empregados ou de trabalhadores ou agentes autônomos ou de pro ssão liberal.
fi
b) excepcionalmente, o Ministro do Trabalho poderá autorizar o reconhecimento de mais de um sindicato
representativo da mesma categoria econômica ou pro ssional em uma dada base territorial.
fi
c) o ocupante de cargo eletivo no sindicato poderá, mediante autorização do Presidente, cumular seu exercício com o
emprego remunerado pelo sindicato ou por entidade sindical de grau superior.
d) é exigida a qualidade de sindicalizado para o exercício de qualquer função representativa de categoria econômica ou
pro ssional, em órgão o cial de deliberação coletiva, bem como para o gozo de favores ou isenções tributárias,
fi
fi
inclusive em se tratando de atividades não econômicas.
e) os bens imóveis das entidades sindicais não serão alienados sem a prévia autorização das respectivas assembleias
gerais, reunidas com a presença da maioria absoluta dos associados com direito a voto ou dos Conselhos de
Representantes com a maioria absoluta dos seus membros, salvo se houver autorização expressa e avaliação prévia
realizada pela Caixa Econômica Federal.
A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre o disposto em lei, de acordo com a recente
alteração da CLT promovida pela Lei n° 13.467/2017 e Medida Provisória n° 808/2017. Constitui objeto lícito da
convenção coletiva ou do acordo coletivo a
a) redução do intervalo intrajornada, desde que observe o intervalo mínimo de 15 minutos para jornada superior a 6
horas.
b) de nição da modalidade de registro da jornada de trabalho.
fi
c) redução temporária, limitada a 6 meses, do percentual de depósito do FGTS.
d) redução do prazo do aviso prévio, podendo ser inferior a 30 dias, com no mínimo 23 dias.
e) diminuição do número de dias de férias, podendo ser inferior a 30 dias, com no mínimo 15 dias.
a) categoria econômica é aquela constituída da similitude de condições de vida oriunda da pro ssão ou trabalho em
fi
comum, em situação de emprego na mesma atividade econômica ou em atividades econômicas similares ou conexas.
b) constitui objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a
redução ao direito de igualdade jurídica entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador
avulso.
c) categoria pro ssional diferenciada é aquela que se forma da solidariedade de interesses econômicos dos que
fi
empreendem atividades idênticas, similares ou conexas.
d) a contribuição sindical é devida por todos aqueles que participarem de uma determinada categoria econômica ou
pro ssional, ou de uma pro ssão liberal, em favor do Sindicato representativo da mesma categoria ou pro ssão.
fi
fi
fi
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e) as condições estabelecidas em convenção coletiva de trabalho, quando mais favoráveis, prevalecerão sobre as
estipuladas em acordo coletivo de trabalho.
Determinada categoria econômica e pro ssional está em fase de negociação coletiva, e, nesta hipótese, estão sendo
fi
debatidas as cláusulas da convenção coletiva a ser celebrada. Considerando o que dispõe a Lei n° 13.467/2017,
constitui(em) objeto ilícito de convenção coletiva e de acordo coletivo de trabalho, a supressão ou a redução do(s)
seguinte(s) direito(s):
a) banco de horas anual.
a) a convenção e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre os
locais destinados à guarda dos lhos das empregadas durante o período de amamentação.
fi
b) a convenção e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre
duração do trabalho e intervalos, tendo em vista que não são consideradas como normas de saúde, higiene e segurança
do trabalho.
c) não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho superior a dois anos,
sendo permitida sua ultratividade em relação às cláusulas que assegurem vantagens pessoais.
d) as condições estabelecidas em convenção quando mais favoráveis, prevalecerão sobre as estipuladas em acordo,
com exceção das cláusulas econômicas que, em razão das peculiaridades de cada empresa, se estipuladas em acordo
coletivo, sempre prevalecerão.
e) a celebração de convenção coletiva e de acordo coletivo de trabalho é prerrogativa das entidades sindicais de base,
não se incluindo nas atribuições das federações e das confederações, que são entidades sindicais de cúpula
responsáveis pela coordenação do movimento sindical e não podem participar diretamente das negociações coletivas.
b) teletrabalho, regime de sobreaviso e trabalho intermitente e valor nominal do décimo terceiro salário.
c) remuneração do trabalho noturno superior à do diurno, regulamento empresarial e participação nos lucros ou
resultados da empresa.
d) adesão ao Programa Seguro-Emprego − PSE, repouso semanal remunerado, remuneração por produtividade,
incluídas gorjetas percebidas pelo empregado, e remuneração por desempenho individual.
e) banco de horas anual, intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a
seis horas e troca do dia de feriado.
Conforme nova redação dada à CLT, por força da Lei n° 13.467/2017, considere:
I. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando dispuserem sobre
remuneração por produtividade, incluídas as gorjetas percebidas pelo empregado, e remuneração por desempenho
individual.
II. Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o acordo coletivo de trabalho
deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante o prazo de vigência do instrumento
coletivo.
III. Constitui objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho a supressão ou a redução do valor
nominal do décimo terceiro salário.
IV. Os empregadores cam obrigados a descontar da folha de pagamento dos seus empregados, desde que por eles
fi
devidamente autorizados, as contribuições devidas ao sindicato, quando por este noti cados.
fi
Está correto o que consta em
b) I, II e III, apenas.
e) I, II e IV, apenas.
A Lei n° 13.467/2017 ampliou a abrangência da negociação coletiva de trabalho, xando novas regras acerca da
fi
convenção coletiva e do acordo coletivo de trabalho, entre as quais:
a) A inexistência de expressa indicação de contrapartidas recíprocas em convenção coletiva ou acordo coletivo de
trabalho ensejará sua nulidade por caracterizar um vício do negócio jurídico.
b) Constitui objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho o enquadramento do grau de
insalubridade.
c) Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o acordo coletivo de trabalho
deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante o prazo de vigência do instrumento
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coletivo.
d) Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho superior a dois anos,
salvo quando se tratar de direitos individualmente adquiridos.
e) Os empregados contratados sob o regime de tempo parcial não poderão prestar horas extras, salvo previsão em
sentido contrário em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.
c) I, II e III, apenas.
d) II e IV, apenas.
e) II, apenas.
A Cláusula X da Convenção Coletiva de Trabalho H xa adicional de insalubridade em 10% sobre o salário mínimo
fi
regional quando a insalubridade for graduada em grau médio. A Cláusula Y da Convenção Coletiva de Trabalho G xa
fi
adicional de insalubridade proporcional ao tempo de exposição, limitando em 5%, 10% e 15% sobre o salário mínimo
regional, respectivamente, de acordo com o grau constatado, se mínimo, médio ou máximo. Nestes casos,
a) ambas as cláusulas são válidas, mas carentes de e cácia.
fi
b) somente a cláusula X é inválida.
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fi
FCC – TRT 20ª Região – Analista Judiciário OJAF – 2016
Conforme norma sobre organização sindical contida na Consolidação das Leis do Trabalho, a similitude de condições de
vida oriunda da pro ssão ou trabalho em comum, em situação de emprego na mesma atividade econômica ou em
fi
atividades econômicas similares ou conexas, compõe a expressão social elementar compreendida como
a) dissídio coletivo de trabalho.
b) categoria econômica.
FCC – TRT 20ª Região – Analista Judiciário Área Judiciária – 2016 – Adaptada
O direito coletivo do trabalho é o segmento do Direito do Trabalho responsável por tratar da organização sindical, da
negociação coletiva, dos contratos coletivos, da representação dos trabalhadores e da greve. Considerando essa
de nição doutrinária, a legislação pertinente e o entendimento sumulado do Tribunal Superior do Trabalho,
fi
a) Via de regra, nenhuma disposição de contrato individual de trabalho que contrarie normas de Convenção ou Acordo
Coletivo de Trabalho poderá prevalecer na execução do mesmo, sendo considerada nula de pleno direito.
b) a solidariedade de interesses econômicos dos que empreendem atividades idênticas, similares ou conexas, constitui
o vínculo social básico denominado categoria pro ssional diferenciada.
fi
c) as confederações organizar-se-ão com o mínimo de sete federações e terão sede na Capital de República.
d) empregado integrante de categoria pro ssional diferenciada tem o direito de haver de seu empregador vantagens
fi
previstas em instrumento coletivo, ainda que a empresa não tenha sido representada por órgão de classe de sua
categoria.
e) é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção sindical, e se
eleito, até dois anos após o término de seu mandato, salvo se cometer falta grave.
IV. O processo de prorrogação, revisão, denúncia ou revogação total ou parcial de Convenção ou Acordo cará
fi
subordinado à aprovação de Assembleia Geral dos Sindicatos convenentes ou partes acordantes, salvo autorização
expressa na própria Convenção ou Acordo.
Está correto APENAS o que consta em:
a) II e III.
b) III.
c) I e IV.
d) III e IV.
e) I.
II. Os pro ssionais liberais somente podem constituir entidades sindicais patronais.
fi
III. A associação sindical é livre, sendo, no entanto, vedada a criação de mais de uma entidade sindical, de qualquer
grau, representativa de categoria pro ssional ou econômica, na mesma base territorial.
fi
IV. Os sindicatos de empregadores têm as prerrogativas de criar agências de colocação.
Com base na CLT e na Constituição Federal, está correto o que se a rma em:
fi
a) I e II, apenas.
c) II e III, apenas.
d) II e IV, apenas.
e) III, apenas.
Em relação às convenções coletivas e aos acordos coletivos de trabalho é INCORRETO a rmar que
fi
a) o instrumento de prorrogação, revisão, denúncia ou revogação de convenção ou acordo coletivo será depositado,
para ns de registro e arquivamento, no órgão competente.
fi
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b) as convenções e os acordos entrarão em vigor cinco dias após a data da entrega dos mesmos no órgão competente.
c) os sindicatos representativos de categorias econômicas ou pro ssionais e as empresas, inclusive as que não tenham
fi
representação sindical, quando provocados, não podem recusar-se à negociação coletiva.
d) nos termos da lei, é de 2 anos o prazo máximo de vigência dos acordos e das convenções coletivas. Assim sendo, é
inválida, naquilo que ultrapassa o prazo total de 2 anos, a cláusula de termo aditivo que prorroga a vigência do
instrumento coletivo originário por prazo indeterminado.
Associação de Ensino assina acordo coletivo de trabalho com o Sindicato dos Trabalhadores em estabelecimentos de
ensino do qual consta autorização expressa para pagamento dos salários de seus empregados administrativos até o
décimo dia do mês subsequente ao vencido. A negociação da referida cláusula fundamentou-se na ausência de liquidez
para a efetivação da folha de pagamento, tendo em vista que as mensalidades dos alunos vencem no quinto dia útil de
cada mês. A cláusula coletiva é
a) inválida, pois, se a lei já amplia o prazo para pagamento dos salários, garantindo ao empregador um intervalo entre a
prestação dos serviços e a contraprestação pecuniária correspondente, a regra não pode ser alterada em prejuízo do
trabalhador, ainda que por negociação coletiva.
b) inválida, pois restringe a alteração da data de pagamento aos empregados administrativos, sendo necessário, para
sua validade, que abrangesse todos os empregados indistintamente.
c) inválida, pois trata-se de alteração do contrato de trabalho, razão pela qual a modi cação somente poderia ser aceita
fi
mediante a concordância individual de cada um dos trabalhadores abrangidos.
d) válida, tendo em vista que a Constituição Federal autoriza a exibilização dos direitos trabalhistas, e reconhece
fl
expressamente a validade da pactuação coletiva, até mesmo para efeito de redução salarial, razão pela qual a simples
alteração da data do pagamento dos salários pode ser estabelecida por regular negociação coletiva.
e) válida, porque a mudança da data de pagamento dos salários não constitui direito indisponível dos trabalhadores,
visando apenas uma adequação, e não a supressão do pagamento.
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e) Aos sindicatos cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos da categoria, inclusive em questões judiciais ou
administrativas, podendo a lei ampliar ou restringir o campo de atuação a eles reservado, na perspectiva da melhoria da
condição social dos trabalhadores liados.
fi
FCC – TRT 9ª Região – Analista Judiciário AJAA – 2015 – Adaptada
I. Nenhuma disposição de contrato individual de trabalho que contrarie normas de Convenção ou Acordo Coletivo de
Trabalho poderá prevalecer na execução do mesmo, sendo nula de pleno direito.
II. As condições estabelecidas em Acordo Coletivo prevalecerão sobre as estipuladas em Convenção Coletiva, mesmo
que o Acordo seja menos favorável.
III. Se entende como categoria pro ssional a similitude de condições de vida oriunda da pro ssão ou do trabalho em
fi
fi
comum em situação de emprego na mesma atividade econômica ou em atividades econômicas similares.
IV. Como forma de nanciamento das atividades do sindicato, será devida a contribuição sindical, obrigatória, cujo
fi
desconto será realizado independentemente de autorização do trabalhador.
Está correto o que se a rma APENAS em
fi
a) I, II e III.
b) I, III e IV.
c) II e III.
d) II e IV.
e) I, II e IV.
A Constituição Federal estabelece em seu artigo 8º, inciso I, que a lei não poderá exigir a autorização do Estado para a
fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a
intervenção na organização sindical. Em assim sendo, considere:
I. O registro sindical é obtido mediante autorização do Ministério do Trabalho e Emprego, oportunidade em que a
associação obtém personalidade civil e, consequentemente, sindical.
II. O registro sindical perante o Ministério do Trabalho e Emprego somente se impõe se a entidade sindical resultar de
eventual desmembramento da base territorial.
III. A estrutura sindical brasileira adota um modelo horizontal herdado da legislação italiana, à época do governo de
Getúlio Vargas, não havendo hierarquia entre os órgãos sindicais.
IV. As Centrais Sindicais, previstas pelo ordenamento jurídico, embora não integrem a estrutura sindical brasileira, têm
sua atuação reconhecida.
Está correto o que consta em
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b) I, II e III, apenas.
c) II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) IV, apenas.
a) os efeitos de uma convenção coletiva de trabalho só alcançam os associados dos sindicatos convenentes.
b) o acordo coletivo de trabalho é ajustado entre um grupo de empregados e uma ou mais empresas, à revelia dos
sindicatos representativos das categorias pro ssional e econômica.
fi
c) o prazo de duração do acordo coletivo de trabalho é sempre menor do que o da convenção coletiva de trabalho.
d) as convenções e os acordos coletivos de trabalho somente têm vigência após a homologação de seu conteúdo pelo
Ministério do Trabalho.
e) as convenções e os acordos coletivos de trabalho entrarão em vigor três dias após a data de entrega dos mesmos no
Ministério do Trabalho.
I. São consideradas relações coletivas de trabalho tanto aquelas que abrangem o sindicato dos empregados (categoria
pro ssional) e o sindicato de empresas (categoria econômica), como também aquelas estabelecidas diretamente entre
fi
o sindicato dos empregados e uma ou mais empresas, sem a representação da entidade sindical patronal.
II. No Brasil vigora o princípio da liberdade sindical, onde trabalhadores e empregadores têm o direito de se agruparem
e constituírem de forma livre entidades sindicais representativas, sem a interferência do Poder Público, ressalvado a
necessidade do registro em órgão competente, para ns de publicidade para os outros sindicatos, para impugnação
fi
quando se tratar de mesma categoria ou mesma base territorial.
III. É vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou
representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano e meio após o nal do mandato, salvo se cometer
fi
falta grave nos termos da lei.
Está correto o que consta em
a) I, II e III.
b) I e III, apenas.
c) II, apenas.
d) I e II, apenas.
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e) III, apenas.
I. É facultado aos sindicatos representativos de categorias pro ssionais celebrar Acordos Coletivos com uma ou mais
fi
empresas da correspondente categoria econômica, que estipulem condições de trabalho, aplicáveis no âmbito da
empresa ou das empresas acordantes às respectivas relações de trabalho.
II. As Federações e, na falta destas, as Confederações representativas de categorias econômicas ou pro ssionais
fi
poderão celebrar acordos coletivos de trabalho para reger as relações das categorias a elas vinculadas, organizadas em
sindicatos, no âmbito de suas representações.
III. Os sindicatos só poderão celebrar Convenções ou Acordos Coletivos de Trabalho, por deliberação de Assembleia
Geral especialmente convocada para esse m, consoante o disposto nos respectivos Estatutos, dependendo a validade
fi
da mesma do comparecimento e votação, em primeira convocação, de 2/3 (dois terços) dos interessados, se se tratar de
Convenção, e dos integrantes da categoria, no caso de Acordo, e, em segunda convocação, de 1/3 (um terço) dos
mesmos.
Está correto o que se a rma APENAS em
fi
a) I e II.
b) I.
c) II.
d) II e III.
e) III.
a) colaborar com o Estado, como órgãos técnicos e consultivos, no estudo e solução dos problemas que se relacionam
com a respectiva categoria ou pro ssão liberal.
fi
b) representar, perante as autoridades administrativas e judiciárias, os interesses gerais da respectiva categoria ou
pro ssão liberal ou os interesses individuais dos associados relativos à atividade ou pro ssão exercida.
fi
fi
c) eleger ou designar os representantes da respectiva categoria ou pro ssão liberal.
fi
d) celebrar convenções coletivas de trabalho.
e) manter no seu quadro de pessoal, em convênio com entidades assistenciais ou por conta própria, um assistente
social com as atribuições especí cas de promover a cooperação operacional na empresa e a integração pro ssional na
fi
fi
classe, sempre que possível e de acordo com as suas possibilidades.
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I. Os Sindicatos só poderão celebrar Convenções Coletivas de Trabalho por deliberação de Assembleia Geral
especialmente convocada para esse m, consoante o disposto nos respectivos Estatutos, dependendo a validade desta
fi
do comparecimento e votação, em primeira convocação, de um terço dos associados da entidade.
II. As Convenções e os Acordos entrarão em vigor dez dias após a data da entrega da documentação exigida para tal m
fi
no órgão competente.
III. O prazo máximo para estipular duração de Convenção Coletiva é de três anos, permitida uma única renovação
dentro deste período.
IV. O processo de prorrogação, revisão, denúncia ou revogação total ou parcial de Convenção cará subordinado à
fi
aprovação de Assembleia Geral dos Sindicatos convenentes.
De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, está correto o que se a rma APENAS em
fi
a) II e III.
b) III.
c) I, II e III.
d) I e IV.
e) IV.
I. O acordo coletivo de trabalho é o instrumento normativo que decorre da negociação coletiva, sendo rmado, em
fi
regra, pelo sindicato da categoria pro ssional com uma ou mais empresas.
fi
II. O acordo coletivo não é fonte do Direito do Trabalho, uma vez que estabelece normas genéricas e abstratas.
III. A cláusula de convenção coletiva de trabalho que prevê multa ao sindicato que descumprir a convenção coletiva
classi ca-se em obrigacional.
fi
IV. O prazo máximo de duração de convenção coletiva de trabalho são três anos, permitida uma única prorrogação
desde que dentro deste período.
Está correto o que se a rma APENAS em:
fi
a) II e IV.
b) I, III e IV.
c) I, II e III
d) I e III.
e) II e III.
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a) seja criada mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de igual categoria pro ssional ou
fi
econômica, na mesma base territorial ou Município.
b) seja criada mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de igual categoria pro ssional ou
fi
econômica, na mesma base territorial ou Município, desde que somente uma delas cobre a contribuição sindical
prevista em lei.
c) o Poder Público inter ra e intervenha na organização sindical.
fi
d) o aposentado liado vote e seja votado nas organizações sindicais.
fi
e) a lei exija autorização do Estado para a fundação de sindicato.
São critérios previstos pelo ordenamento jurídico para formação, respectivamente, das categorias econômicas,
pro ssionais e pro ssionais diferenciadas:
fi
fi
a) Similitude de condições de vida oriunda da pro ssão ou trabalho em comum, em situação de emprego na mesma
fi
atividade econômica ou em atividades econômicas similares ou conexas; solidariedade de interesses econômicos dos
que empreendem atividades idênticas, similares ou conexas; e exercício de pro ssões ou funções diferenciadas por
fi
força de estatuto pro ssional especial ou em consequência de condições de vida singulares.
fi
b) Homogeneidade de representação perante as autoridades administrativas, na defesa dos interesses econômicos;
solidariedade de interesses e similitude de condições de vida decorrentes de estatuto pro ssional próprio; e exercício
fi
de pro ssões ou funções diferenciadas por força de estatuto pro ssional especial ou em consequência de condições de
fi
fi
vida singulares.
c) Solidariedade de interesses econômicos dos que empreendem atividades idênticas, similares ou conexas; similitude
de condições de vida oriunda da pro- ssão ou trabalho em comum, em situação de emprego na mesma atividade
fi
econômica ou em atividades econômicas similares ou conexas; e exercício de pro ssões ou funções diferenciadas por
fi
força de estatuto pro ssional especial ou em consequência de condições de vida singulares.
fi
d) Exercício de pro ssões ou funções diferenciadas por força de estatuto pro ssional especial ou em consequência de
fi
fi
condições de vida singulares; similitude de condições de vida oriunda da pro ssão ou trabalho em comum, em situação
fi
de emprego na mesma atividade econômica ou em atividades econômicas similares ou conexas; e solidariedade de
interesses econômicos dos que empreendem atividades idênticas, similares ou conexas.
e) Solidariedade de interesses econômicos dos que empreendem atividades idênticas, similares ou conexas; exercício
de pro ssões ou funções diferenciadas por força de estatuto pro ssional especial ou em consequência de condições de
fi
fi
vida singulares; e similitude de condições de vida oriunda da pro ssão ou trabalho em comum, em situação de emprego
fi
na mesma atividade econômica ou em atividades econômicas similares ou conexas.
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Aula 11: Do direito coletivo do trabalho
A Constituição Federal prevê que é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas. Sobre essas
negociações, conforme normas previstas na Consolidação das Leis do Trabalho, é correto a rmar que
fi
a) as Federações e, na falta destas, as Confederações representativas de categorias econômicas ou pro ssionais não
fi
poderão celebrar Convenções Coletivas de Trabalho para reger as relações das categorias a elas vinculadas, mesmo que
a categoria não esteja organizada em Sindicatos.
b) a Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais Sindicatos representativos
de categorias econômicas e pro ssionais estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas
fi
representações, às relações individuais do trabalho.
c) os Sindicatos poderão celebrar Convenções ou Acordos Coletivos de Trabalho, mesmo que não seja convocada
Assembleia Geral para esse m especí co, visto que representam os interesses coletivos da categoria.
fi
fi
d) os Acordos e Convenções Coletivos de Trabalho devem conter a designação dos Sindicatos convenentes ou dos
Sindicatos e empresas acordantes, podendo ser ajustadas por prazo indeterminado.
e) os Sindicatos representativos de categorias pro ssionais poderão celebrar Acordos Coletivos com uma ou mais
fi
empresas da correspondente categoria econômica, que estipulem condições de trabalho aplicáveis no âmbito de toda a
categoria.
É válida cláusula de convenção coletiva de trabalho que faça previsão expressa de preferência à contratação de
empregados sindicalizados.
À luz da CLT, em caso de divergência entre a lei e a convenção coletiva de trabalho no que se refere à participação dos
empregados nos lucros da empresa, prevalecerá o entendimento rmado na convenção coletiva de trabalho.
fi
CESPE – EMAP – Analista Portuário – 2018
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Aula 11: Do direito coletivo do trabalho
A convenção coletiva de trabalho que dispuser sobre banco de horas anual, enquadramento de grau de insalubridade e
modalidade de registro de jornada de trabalho terá prevalência sobre a lei.
De acordo com a legislação trabalhista em vigor, quando determinada categoria econômica, na fase de negociação
coletiva, estiver debatendo as cláusulas da convenção coletiva, será vedado às partes negociarem acerca da supressão
ou redução
a) do enquadramento do grau de insalubridade e da prorrogação de jornada em locais insalubres.
c) do intervalo intrajornada, respeitado o limite de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas.
d) do percentual mínimo de acréscimo de 50% à hora normal para remunerar o serviço extraordinário.
A negociação coletiva, que é uma forma de ajuste entre empregados e empregador, visa solucionar divergências
mediante a realização de convenção ou acordo coletivo de trabalho, cuja celebração pelo sindicato demanda
deliberação de assembleia geral especialmente convocada para esse m. Para a validade, a assembleia dependerá do
fi
quórum de comparecimento dos empregados e da votação, que, em primeira convocação, será de
a) dois terços.
b) um quarto.
c) um terço.
d) um oitavo.
Para exercer o cargo de engenheiro em uma indústria metalúrgica, o interessado deverá ser liado ao sindicato dos
fi
metalúrgicos.
O estabelecimento de uma base territorial por um sindicato não signi ca a impossibilidade da criação de outro
fi
sindicato da mesma categoria em base territorial menor.
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Direito de Greve
FCC – Prefeitura de Caruaru/PE – Procurador do Município – 2018
Determinada categoria de trabalhadores em empresas de transporte coletivo está em plena negociação coletiva com a
entidade patronal. Ocorre que, pretende utilizar seu direito constitucional de de agrar a greve da categoria. Assim, nos
fl
termos da legislação vigente, deverá observar a comunicação da decisão aos empregadores e aos usuários com
antecedência mínima de
a) 96 horas.
b) 24 horas.
c) 36 horas.
d) 48 horas.
e) 72 horas.
FCC – TRT 15ª Região – Analista Judiciário Área Judiciária e OJAF – 2018
O direito de greve, assegurado constitucionalmente, não é absoluto. Os serviços e atividades essenciais são de nidos
fi
por lei, que também disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. Nesse sentido, nos
serviços e atividades essenciais,
a) caso empregadores e trabalhadores não cumpram a exigência de prestação, durante a greve, dos serviços
indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade, o Poder Público deverá assegurar tal
prestação.
b) os sindicatos, os empregadores e os trabalhadores cam obrigados, de comum acordo, a garantir, durante a greve, a
fi
prestação de pelo menos 70% dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.
c) são necessidades inadiáveis da comunidade aquelas que, se não atendidas, trazem prejuízos nanceiros às empresas
fi
e à população.
d) as entidades sindicais ou os trabalhadores, conforme o caso, cam obrigados a comunicar a decisão de de agração
fi
fl
da greve aos empregadores e aos usuários com antecedência mínima de 48 horas da paralisação.
e) as entidades sindicais são responsáveis por comunicar a decisão de de agração da greve aos empregadores, aos
fl
usuários e ao Ministério do Trabalho com antecedência mínima de 72 horas da paralisação.
A Constituição Federal de 1988 assegurou o direito de greve no capítulo dos direitos sociais, inserido no título dos
direitos e garantias fundamentais. Sobre esse direito, no ordenamento jurídico brasileiro e conforme jurisprudência
dominante do Tribunal Superior do Trabalho,
a) não constitui abuso do direito de greve, na vigência de Acordo Coletivo de Trabalho, a paralisação motivada por
acontecimento imprevisto que modi que substancialmente a relação de trabalho.
fi
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b) tratando-se de um direito fundamental de caráter coletivo, compete aos sindicatos das respectivas categorias
econômica ou pro ssional a decisão sobre o momento conveniente para de agrar greve ou lockout, assim como para
fi
fl
de nir os interesses que devam ser defendidos.
fi
c) é abusiva a greve envolvendo serviços funerários, quando não assegurado o atendimento básico aos usuários e não
forem noti cados da paralisação a entidade patronal correspondente ou os empregadores interessados, com
fi
antecedência mínima de quarenta e oito horas.
d) a iniciativa da instauração do dissídio coletivo de greve é exclusiva do Ministério Público do Trabalho, cabendo ao
Tribunal do Trabalho decidir sobre o exercício abusivo ou não do direito de greve.
e) uma vez rmado Acordo Coletivo de Trabalho encerrando a greve, haverá direito ao pagamento dos salários do
fi
período de afastamento aos trabalhadores que aderiram ao movimento grevista, em não havendo cláusula expressa
quanto aos efeitos do período de paralisação nos contratos individuais de trabalho.
A greve nos serviços funerários e a greve nos serviços de telecomunicações devem, obrigatoriamente, ser comunicadas
pelas entidades sindicais ou pelos trabalhadores aos empregadores e aos usuários com antecedência mínima de
a) setenta e duas horas da paralisação.
Em relação aos direitos de associação e de greve, considerada a Constituição da República e a Lei n° 7.783/89, é correto
a rmar:
fi
a) São, dentre outros, considerados serviços ou atividades essenciais: assistência médica e hospitalar, serviços
funerários, controle de tráfego aéreo e serviço de telecomunicações.
b) O militar possui direito de se associar em sindicatos, mas lhe é vedado o direito de greve.
c) O empregador pode contratar substitutos para os trabalhadores em greve, para manutenção dos serviços essenciais
à retomada das atividades após o m do movimento.
fi
d) Em respeito à liberdade sindical, torna-se desnecessária a tentativa de solução pací ca do con ito antes da
fi
fl
de agração de movimento grevista.
fl
e) Celebrado acordo para por m a movimento grevista, a ausência de previsão expressa sobre os efeitos do período de
fi
paralisação torna devido aos trabalhadores que dela participaram o pagamento de salários do período.
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fi
a) O empregador está terminantemente proibido de contratar novos empregados durante a greve.
c) A manutenção da greve após a decisão da Justiça do Trabalho é abusiva; não o é, entretanto, aquela que, na vigência
de acordo, convenção ou sentença normativa, tenha por objetivo exigir o cumprimento de cláusula ou condição.
d) Durante a greve, nos processos contínuos de produção (altos fornos, por exemplo), a eventual perda do equipamento
é risco único e exclusivo do empregador.
e) Não é vedada a demissão de empregados durante a greve, e a Justiça do Trabalho, se provocada, dirá se a mesma é
procedente ou não.
b) os empregadores e os trabalhadores cam obrigados, de comum acordo, a garantir, durante a greve, a prestação dos
fi
serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.
c) o Poder Público deve assumir a prestação do serviço paralisado, ainda que parcialmente, até que se restabeleça a
atividade da empresa.
d) o empregado grevista terá descontados os salários dos dias paralisados, ainda que a greve não seja considerada
abusiva pela Justiça do Trabalho.
e) o empregador deve requisitar ao Poder Público pessoal em substituição parcial aos empregados grevistas, de forma a
assegurar o atendimento às necessidades básicas da população.
a) ressalvada, exclusivamente, a hipótese de abuso de direito, é vedada a rescisão de contrato de trabalho durante a
greve, bem como a contratação de trabalhadores substitutos.
b) para os ns do direito de greve, são consideradas como necessidades inadiáveis da comunidade, aquelas que, não
fi
atendidas, coloquem em perigo iminente a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população.
c) constitui abuso do direito de greve a inobservância das normas contidas na Lei de Greve, bem como a manutenção da
paralisação após a celebração de acordo, convenção ou decisão da Justiça do Trabalho, ainda que, na vigência de
quaisquer destes, a paralisação tenha por objetivo exigir o cumprimento de cláusula ou condição.
d) aos grevistas são assegurados, dentre outros direitos, o emprego de meios pací cos tendentes a persuadir os
fi
trabalhadores a aderirem à greve e a livre divulgação do movimento, mas não são assegurados o direito à arrecadação
de fundos e o aliciamento dos trabalhadores para aderirem à greve, ainda que mediante o emprego de meios pací cos.
fi
e) as manifestações e atos de persuasão utilizados pelos grevistas poderão impedir o acesso ao trabalho, mas não
poderão causar ameaça ou dano à propriedade ou pessoa.
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Em razão do não atendimento pelo empregador de reivindicações no que tange a aumento salarial e a concessão de
benefícios, após assembleia geral que deliberou sobre a paralisação coletiva da prestação de serviços, os empregados
iniciam uma greve. Considerando-se tratar-se de empresa farmacêutica que produz, distribui e comercializa
medicamentos, e que, embora as reivindicações decorressem de fato novo, havia acordo coletivo em vigor, a greve
caracteriza-se como abuso de direito porque
a) não foi comunicada ao empregador com antecedência mínima de quarenta e oito horas da paralisação.
b) o sindicato deveria primeiramente levar o con ito à arbitragem, eis que não se trata de hipótese em que há
fl
impossibilidade justi cada de recurso a via arbitral.
fi
c) foi de agrada na vigência de acordo coletivo, não importando que as reivindicações sejam motivadas pela
fl
superveniência de fato novo.
d) não foi de agrada imediatamente após a comunicação do empregador sobre o não atendimento das reivindicações,
fl
tendo sido iniciada somente após a assembleia sindical.
e) não foi comunicada ao empregador e aos usuários dos serviços com antecedência mínima de setenta e duas horas da
paralisação.
De acordo com a Lei de Greve (Lei no 7.783/89) são considerados serviços ou atividades essenciais:
Durante um período político, social e econômico conturbado, às vésperas de eleições para o Congresso Nacional,
Governadores de Estados e Presidência da República, as centrais sindicais convocaram greve geral de trabalhadores de
várias categorias. Por força da Lei de Greve, durante a paralisação deve ser garantida a prestação dos serviços
indispensáveis para atender às necessidades inadiáveis da comunidade nos serviços ou atividades essenciais. Por força
de dispositivo legal, NÃO precisam garantir funcionamento mínimo por não serem legalmente considerados serviços
ou atividades essenciais, entre outros,
a) o processamento de dados eleitorais e os serviços ligados ao poder judiciário.
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I. funerários.
II. telecomunicações.
a) I, II, III e IV, sendo obrigatória a comunicação de decisão sobre greve aos empregadores e aos usuários com
antecedência mínima de quarenta e oito horas da paralisação.
b) I, II e IV apenas, sendo obrigatória a comunicação de decisão sobre greve aos empregadores e aos usuários com
antecedência mínima de setenta e duas horas da paralisação.
c) I e II apenas, sendo obrigatória a comunicação de decisão sobre greve aos empregadores e aos usuários com
antecedência mínima de setenta e duas horas da paralisação.
d) I, II, III e IV, sendo obrigatória a comunicação de decisão sobre greve aos empregadores e aos usuários com
antecedência mínima de setenta e duas horas da paralisação.
e) I, II e IV apenas, sendo obrigatória a comunicação de decisão sobre greve aos empregadores e aos usuários com
antecedência mínima de quarenta e oito horas da paralisação.
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e) Não é vedado às empresas adotar meios para persuadir o empregado ao comparecimento ao trabalho, bem como o
restabelecimento da negociação com os líderes do movimento paredista.
I. O direito de paralisação coletiva é garantido constitucionalmente, como corolário do direito de greve, razão pela qual
inegável a legitimidade do lock out.
II. Durante o curso da greve, não havendo acordo, é vedado ao empregador a contratação direta de outros
trabalhadores para a manutenção de equipamentos, bens e máquinas, exceto quanto àqueles essenciais à retomada
das atividades da empresa quando da cessação do movimento.
III. São assegurados aos grevistas, dentre outros direitos, o emprego de meios pací cos tendentes a persuadir ou aliciar
fi
os trabalhadores a aderirem à greve, a arrecadação de fundos e a livre divulgação do movimento.
IV. São necessidades inadiáveis da comunidade aquelas que, não atendidas, coloquem em perigo iminente a
sobrevivência, a saúde ou a segurança da população.
V. A responsabilidade pelos atos praticados, ilícitos ou crimes cometidos, no curso da greve, será apurada, conforme o
caso, segundo a legislação trabalhista, civil ou penal.
Está correto o que consta APENAS em:
a) I, IV e V.
c) III, IV e V.
d) I, II e III.
e) I, III e V.
I. Em regra, a entidade patronal correspondente ou os empregadores diretamente interessados serão noti cados, com
fi
antecedência mínima de cinco dias da paralisação.
II. São assegurados aos grevistas, dentre outros direitos, a arrecadação de fundos e a livre divulgação do movimento.
III. Na greve nos serviços funerários, em regra, cam as entidades sindicais ou os trabalhadores, conforme o caso,
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obrigados a comunicar a decisão aos empregadores e aos usuários com antecedência mínima de 48 horas da
paralisação.
IV. É vedada a paralisação das atividades, por iniciativa do empregador, com o objetivo de frustrar negociação ou
di cultar o atendimento de reivindicações dos respectivos empregados.
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Está correto o que se a rma APENAS em
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a) I e III.
b) I, II e IV.
d) II e IV.
e) I, III e IV.
Segundo a Lei de Greve - Lei nº 7.739/1989 NÃO é considerado serviço ou atividade essencial,
b) compensação bancária.
c) serviço funerário.
De acordo com o TST, a greve é um exemplo de interrupção do contrato de trabalho, e os dias parados devem ser pagos
normalmente, a não ser que o ato seja considerado ilegal pela justiça do trabalho.
Em caso de greve do serviço médico e hospitalar, as entidades sindicais ou os trabalhadores são obrigados a comunicar
a decisão aos empregadores e aos usuários com antecedência mínima de setenta e duas horas da paralisação.
I- Poderá ser considerada abusiva a greve realizada em setores que a lei de ne como essenciais se, durante o
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movimento, não for assegurado o atendimento básico inadiável.
II- Conforme o TST, será considerado abusivo o movimento paredista se inexistir tentativa prévia de solução direta e
pací ca do con ito.
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III- São considerados essenciais os serviços e as atividades de telecomunicações, de transporte coletivo e de distribuição
e comercialização de medicamentos.
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IV- Em setores de qualquer natureza, é obrigatória a comunicação prévia do movimento de greve aos empregadores e
usuários com a antecedência mínima de setenta e duas horas da paralisação.
Estão certos apenas os itens
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) I, III e IV.
Para o TST, a greve realizada com motivação política explícita, ainda que seja de curta duração, é abusiva.
A legitimidade para a instauração de greve pertence à organização sindical dos trabalhadores por ela representados, e
não ao trabalhador.
Situação hipotética: Os empregados de determinada categoria funcional entraram em greve por melhores salários;
contudo, uma decisão judicial determinou que trinta por cento dos empregados permanecessem em atividade para dar
continuidade à produção da empresa, o que não foi cumprido pelos empregados grevistas. Assertiva: Nessa situação,
não se aplica a estabilidade provisória aos grevistas.
Nos serviços ou atividades essenciais, deve-se garantir, durante a greve, a prestação dos serviços indispensáveis ao
atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. Assim, a Lei de Greve, considera serviços ou atividades
essenciais, EXCETO:
a) serviços dos cartórios notariais.
d) compensação bancária.
e) telecomunicações.
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Gabarito
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