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15 Relações Humanas Hoje o Desafio Da Construção Do Vínculo

O documento discute a relação dialética entre o sujeito e o mundo, enfatizando a importância das relações humanas na construção da identidade e na satisfação das necessidades sociais. A crise econômica e social atual gera desestruturação e insegurança, levando a uma crise do sujeito que afeta sua capacidade de se vincular e se adaptar. O conceito de vínculo, conforme Pichon-Rivière, é explorado como uma estrutura complexa que deve ser baseada em interdependência e comunicação mútua para promover a emancipação e o desenvolvimento humano.
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O documento discute a relação dialética entre o sujeito e o mundo, enfatizando a importância das relações humanas na construção da identidade e na satisfação das necessidades sociais. A crise econômica e social atual gera desestruturação e insegurança, levando a uma crise do sujeito que afeta sua capacidade de se vincular e se adaptar. O conceito de vínculo, conforme Pichon-Rivière, é explorado como uma estrutura complexa que deve ser baseada em interdependência e comunicação mútua para promover a emancipação e o desenvolvimento humano.
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Relações humanas hoje: o desafio da construção do vínculo

Denise Vieira da Silva


Robinson Crusoé, na ilha da esperança, antes da
chegada de sexta feira diz o seguinte: “Minha
solidão ataca mais do que a inteligibilidade das
coisas, cada vez tenho mais dúvidas sobre a
veracidade de meus sentidos. Sei agora que gostaria
que outros pés diferentes dos meus, pisassem a terra
para que pudesse ter certeza que não treme”.

(Daniel Defoe, 1719)

O interjogo sujeito-mundo

Considerando que existe uma relação dialética fundante entre a ordem sócio-histórica e
a subjetividade, que a essência do psiquismo é social, decorre a definição de sujeito como
ser de necessidades, que só se satisfazem socialmente em relações que o determinam. É o
sujeito enquanto um ser da praxis, que se constitui em sua subjetividade por uma atividade
transformadora de si e da realidade. Nesse sentido é emergente de uma rede de processos
sociais, institucionais e grupais que ao mesmo tempo são produtores da sua vida material e
psicossocial, o definem como criador dessa mesma ordem social e do universo simbólico
que é seu cenário. Dentro dessa perspectiva é que Pichon-Rivière (1985) ressalta a
existência de um interjogo entre mundo- interno e mundo-externo, um movimento dialético
onde as vivências cotidianas são internalizadas e os conteúdos internos em algum momento
podem ser explicitados. Para o autor existe uma estrutura de cenas e personagens que ele
denomina grupo interno que interfere e sofre interferência dos grupos externos aos quais
pertence o sujeito. Ver Pichon-Rivière Processo grupal – Interjogo mundo interno-mundo
externo.
Quiroga (1998) considera que o critério de saúde está vinculado às características dessa
relação dialética sujeito-mundo, de tal forma que implicaria na possibilidade de uma
adaptação ativa à realidade, na ação transformadora baseada na articulação de
necessidades, condições concretas e potencialidades. Para ela a pergunta que emerge no
contexto atual é se a ordem social e produtiva favorece o movimento do sujeito sobre o
mundo, a relação recíproca de aprendizagem e mudança ou pelo contrário a obtura,
estereotipa, gera distintas formas de passividade e fraturas entre o sujeito e a realidade.

Segundo a autora a crise econômica e social se associa com ruptura, descontinuidade


súbita, desestruturação de uma ordem prévia, com uma tensão extrema de contradições.
Embora a essência humana caracterize-se pelo movimento de estruturação, desestruturação
e reestruturação, por equilíbrios transitórios, sendo, portanto, o ser humano um sujeito das
crises e de suas elaborações, esse movimento permanente remete contraditoriamente à
necessidade de uma estrutura relativamente estável que opere como sustentação e
referência do psiquismo.

As características de aceleração, ruptura e trânsito para uma nova ordem, não permitem
apoiatura nem no velho nem no novo, o que antecipa um impacto crítico na subjetividade.
A crise social se expressa por uma obsolescência súbita de valores, desorganização da
representação do mundo, fissuras e substituições essenciais na significação de si e dos
outros. A implicação para os indivíduos é uma perda maciça de referenciais e nesse sentido
é que a crise social se transforma em crise do sujeito, o qual se vê envolvido num jogo de
continuidades e descontinuidades, numa multiplicidade de fatos de difícil processamento e
simbolização; aquilo em que se apoiava e orientava, que era parte do seu ser-no-mundo é
vivido como destruído. Emerge então a angústia que pode se transformar em depressão,
pânico, em catástrofe. Nesse momento a ordem social deixa de ser fundo para ser figura
( Quiroga, 1998). Ver Carl Honoré – Devagar,cap 1, A era da Fúria.

Como conseqüência são potencializados os sentimentos de desinstrumentação e


privação, o que constitui um severo ataque ao “eu”, pois, não é possível vislumbrar um
destino, não há uma proposta social de credibilidade que permita desenhar o futuro. Ao se
quebrar a cotidianidade prévia essa não pode ser assumida como projeto, mas como
fragmentação ameaçante. Ao atacar à identidade e a auto-estima do sujeito a crise
econômica e produtiva fere o sujeito em sua característica central: a de produtor,
impedindo o movimento da busca de satisfação de suas necessidades, colocando em
questão uma forma fundamental de articulação com o mundo, com o outro. Ver Richard
Sennet – A corrosão do caráter,cap1, Deriva.

Dentro desse contexto faz sentido abordar o tema das relações humanas e das
possibilidades do desenvolvimento de vínculos que caracterizem uma sociabilidade onde
os sujeitos possam resgatar suas histórias,que seja respeitadora das individualidades e
permitam satisfazer a necessidade subjetiva básica que é sustentar sua identidade nos
grupos sociais aos quais pertence, incluindo a família.

A constituição do vínculo
O conceito de vínculo é uma contribuição da Psicologia Social de Pichon-Rivière
(1988), que o definiu como uma estrutura complexa que inclui a interação entre sujeitos,
que possuem necessidades reciprocamente significativas, desenvolvem uma mútua
representação interna através de mecanismos de comunicação e aprendizagem, ao
mesmo tempo que uma possibilidade de mútua modificação interna. É uma relação
complexa por que tem em perspectiva a aprendizagem mútua, o processo de
crescimento e emancipação humana. Para que as necessidades se tornem
reciprocamente significativas, as pessoas terão diante de si o desafio de processar e
aceitar dimensões das diferenças numa progressão dialética, enfrentando as tensões e
contradições que a realidade impõe. Ver Mario Mallaurie - Teoria Del Vinculo.

No contexto atual de hegemonia do modelo neoliberal de gestão, o mais provável


é o estabelecimento de vínculos de natureza competitiva e predatória, caracterizando um
padrão de funcionamento dos grupos, ao qual as pessoas terminam por aderir na
tentativa de preservação do emprego, da imagem, do espaço de inserção social, da
visibilidade pessoal. Outra variante são os grupos onde as pessoas encontram-se
conectadas apenas por relações de conveniências pessoais ou amizade, o que termina,
também, por razões diferentes, comprometendo a tarefa coletiva. Como, então, um
grupo pode desenvolver uma tarefa e se vincular de uma maneira que contemple
pessoas e resultados, num ambiente respeitador da individualidade e que, ao mesmo
tempo, engendre a cooperação?
Um primeiro mito a ser examinado é o de que é preciso que exista afeto em todas as
relações para que os indivíduos possam trabalhar juntos. Entretanto o respeito à
capacidade de contribuição do outro é algo que pode ser desenvolvido e generalizado no
ambiente do trabalho, sem que, necessariamente, essas relações tenham na sua base um
comprometimento afetivo. O grande desafio reside na convivência com as diferenças
de valores,crenças,idéias, situação em que há um estranhamento, que pode evoluir para
uma tolerância,integração ou ruptura. Quando não existe o movimento de busca da
compreensão de posições opostas e a saída é a distância ou o isolamento, exercemos
excessivamente nossos limites, perdemos o outro de perspectiva por um centramento
excessivo em nossas necessidades, um auto-centramento.

Pichon-Rivière (1975) examinando o processo grupal de constituição dos


vínculos humanos ressalta a necessidade de compreender a diferença do vínculo
resultante de uma adaptação ativa, dialética, com outros tipos de vínculos psíquicos
entre o indivíduo e o grupo, ou entre o indivíduo e a instituição. Para o autor, existem
três tipos de vínculo principais a serem considerados quer seja no âmbito psicossocial,
grupal, institucional ou comunitário.

O vínculo de dependência ou não diferenciação que é um vínculo simbiótico, onde


não existe diferença entre o indivíduo e a instituição, há um processo de fusão, de
idealização, onde não é possível distinguir o Eu do Outro, “todos somos um”, com
conseqüência da perda total de uma visão crítica sobre a realidade. Quando nos
identificamos de uma maneira muito intensa com esse outro, corremos o risco de que se
torne um processo massivo, ou seja, haja uma fusão de personalidades onde alguém
perde a sua identidade e passa a assumir a do outro, não há distância epistemológica, o
que pode gerar confusão e obstáculos na comunicação.

Um tipo de vínculo correlato é o descrito por Amaya (2003), o parasitário


caracterizado por indivíduos cujo perfil é aproximar-se de integrantes que refletem,
projetam e realizam e usurfruir dessas características para não despender esforço, não
apresentar uma contribuição própria. Esse indivíduo se insere no grupo como “um ser
no outro”. Citando Winnicott, a autora considera um falso self, um contato social
caricaturesco, sem espontaneidade.
O outro tipo de vínculo descrito por Pichon-Rivière (1988) é o vínculo narcísico,
onde o Eu está acima do Outro, é independente. Parte do pressuposto do auto-
abastecimento, da inexistência da necessidade de compartilhamento, chegando à atitude
de indiferença, que também não permite uma percepção crítica da realidade, devido ao
processo de alheamento da mesma. É uma relação caracterizada por uma forte relação
com objetos internos, comunicação deficitária e hostilidade, os objetivos são
alcançados com um custo alto emocional.

O vínculo é emancipador quando se baseia em relações interdependentes, onde o Eu


e o Outro são instâncias diferenciadas, mas intercambiantes no sentido de que as
necessidades são reciprocamente significativas, e as relações estão baseadas em
mecanismos de comunicação e aprendizagem mútua. Nesse caso, o vínculo caracteriza-
se como cooperativo em relação à tarefa coletiva e tem uma perspectiva de exercício do
poder solidário. É esse tipo de vínculo que permite desenvolver a autonomia, o ser
sujeito no processo, onde é possível, ao mesmo tempo, preservar a individualidade e
articular-se coletivamente em torno das necessidades comuns e complementares. Em
síntese, uma autonomia que só é possível existir, na medida em que constrói,
simultaneamente, a coesão do grupo. Ver vídeo sobre relações humanas no site Porta
Curtas.

É característica desse vínculo o processo de ajuda que se dá quando somos


capazes de nos descentrar e entender o outro em sua necessidade, em sua singularidade,
quando conseguimos exercitar a “distância ótima” nem muito perto onde a percepção se
torna turva, nem muito longe onde perdemos de vista o objeto de conhecimento - o
outro. Quando também somos capazes de nos diferenciar, no sentido de explicitar as
nossas necessidades e assim preservar a nossa identidade. Nesse momento se dá o que
George Mead (1942, apud Fumagalli,1995) denominou de “mútua representação
interna” onde o outro passa a ter um registro, uma inscrição no meu psiquismo, no meu
mundo interno e vice versa, passamos a ser reciprocamente significativos.

A necessidade de estabelecimento de um processo vincular dessa natureza reside


no fato de que nós temos um sentimento de continuidade, de algo que se mantém que
nos dá o sentido de ser a mesma pessoa, apesar das mudanças, que é a nossa identidade.
É isso que gera o equilíbrio psicológico por nos permitir controle e previsibilidade sobre
nosso destino.

Processo vincular e mudança

O nosso mundo psíquico ou mundo interno é constituído a partir de nossas


experiências vinculares na família, escola, trabalho, lazer, redes sociais, são cenas,
personagens, imagens onde o indivíduo está em relação com outros, desenvolvendo
tarefas, pensando e sentindo,construindo a partir daí uma imagem de si mesmo e do
outro. Quando nossas referências de mundo estão sendo questionadas e novas estão por
se incorporar, se produz um sentimento de insegurança em nossas relações, um
sentimento de vazio, de incerteza, pois é vivido como um questionamento à nossa
identidade, às nossas crenças e percepções da realidade.

Muitas vezes essas crenças se transformam em posses narcísicas, o que nos leva a
uma obsessão de confirmação e rejeição do resto, portanto a uma segurança ilusória. O
auto-centramento como forma de posicionamento social implica em ocupar o lugar de
“ego ideal do saber”, nos termos de Freud. Normalmente saber e poder tem uma relação
de determinação recíproca, portanto, um tipo de saber valorizado em um determinado
campo social implica um determinado tipo de poder. Sendo assim, abrir mão de minha
crença, é ocupar o lugar de quem se equivocou; como “ego ideal de saber” por definição
não se equivoca, nem precisa aprender com o outro, torna-se muito difícil ouvir o ponto
de vista desse outro.

Na convivência nos grupos sociais tememos perder nossa posição, nosso espaço,
o que é natural, porque é o que nos dá a possibilidade de nos sentirmos incluídos.
Entretanto, é muito comum, diante do contexto social que vivemos, o envolvimento em
lutas simbólicas com o objetivo de aumentar esses espaços pessoais em detrimento do
espaço social do outro, essa estratégia frequentemente gera um clima de tensão,
dificultando a articulação grupal e o desenvolvimento da tarefa.

Na medida em que é possível viver uma nova situação que pode ser aceitar uma
nova pessoa, existe a possibilidade de rearranjar cenas e personagens do passado, inserir
novos diálogos, o que gera novas articulações entre esses personagens, com novos
papeis e novas emoções. Isto significa que os vínculos construídos internamente são
passíveis de transformação a partir de experiências com o mundo externo, há um
movimento dialético de mudanças recíprocas.

Nosso mundo interno é um sistema aberto trazendo a possibilidade de refazer,


ressignificar experiências e representações, isto é, dar um novo sentido às vivências
passadas, reinterpretá-las, voltar com novos olhos. Nem sempre é um processo fácil ou
tranqüilo porque implica em desarrumar o que está organizado de certa maneira e
incluir novos fatos e emoções, novas cenas, novos personagens. A perspectiva da
realidade vista por um outro pode significar o nosso “inferno”, no sentido sartriano,
porque questiona e muitas vezes impede que vejamos aquilo que a nossa fantasia nos
permite ver, a “vista de um ponto”, o que pode constituir uma ameaça a nossa
integridade.

Temos o hábito de realizar uma auto-avaliação condescendente, vemos aquilo que


queremos ver, o que nos convém, já a avaliação que fazemos do outro é, muitas vezes
rigorosa, baseada em julgamento de valor, dos nossos valores. Em outras situações, ao
contrário, desqualificamos a nossa forma de pensar e ser no mundo, gerando um
sentimento de baixa auto-estima. Da mesma maneira procedemos com o outro, fazemos
um recorte, só enxergamos uma faceta da sua personalidade, aquela mais aparente, que
facilmente se conecta com algum preconceito social ( Por exemplo: homem que usa
brinco é homossexual, se usa tatuagem não é sério, se usa palitó é conservador etc.) ou
que mobiliza alguma experiência nossa do passado. Em outras situações idealizamos o
outro e só percebemos aspectos positivos, incorporamos seu discurso e encontramos
uma explicação para todos os seus comportamentos. Na medida em que vamos
percebendo esse processo, através de avanços e recuos, vamos desfazendo as imagens
iniciais construídas com base em nossas necessidades, receios e dificuldades, vamos
criando uma condição favorável para progressivamente integrar as diferenças na relação
interpessoal. O que era visto como ameaça passa a ser complementar; ou, em outros
casos, desenvolvemos a tolerância em relação a aspectos do outro, porque passamos a
compreender o significado e os significantes, e também, pelo fato de desejarmos
reciprocidade no sentido de sermos aceitos em nossa singularidade. As imagens
idealizadas vão se tornando reais vamos construindo uma percepção integral das
pessoas, enquanto portadoras de limites e possibilidades.
As relações humanas são estruturas não acabadas que vão sendo construídas a
cada instante pelos seus integrantes, que vivenciam fases de estruturação,
desestruturação e reestruturação. O observador externo que não detenha informações do
processo de um grupo pode ter dificuldade de compreender a sua dinâmica interpessoal,
e atribuir julgamentos, como lento ou apressado ou ainda como inoperante ou
operativo. Cada integrante de um grupo ou de uma relação possui uma história, um
estilo de pensamento, sentimento e ação que interatua numa complexa rede de papeis,
ao mesmo tempo em que é emergente dessa mesma rede, onde as pessoas se afetam
mutuamente em movimentos de estereotipia e transformação.

Transformar, criar, implica em problematizar limites, medos, incômodos com o


outro o que pode significar uma conquista de novos territórios, um processo de
crescimento que pode ser potencializado se é compartilhado e tem o bem estar coletivo
em perspectiva. O processo criador nos grupos sociais está relacionado com a sua
capacidade de ser operativo, ou seja, trabalhar contemplando a heterogeneidade de
significantes, articulando-os com a tarefa,organizando uma distribuição cooperativa dos
papeis o que pode levar a um aprendizado que muitas vezes supera as expectativas
existentes no início da experiência por parte de seus integrantes. Ver vídeo Fernanda
Montenegro - Cristais

Referências bibliográficas

AMAYA,Liliana. Grupos desagrupados.

FUMAGALLI, Carlos. A teoria dos papeis. Texto didático de uso interno da Primera

Escuela de Psicologia Social Enrique Pichon-Rivière, Buenos Aires Argentina,1995.

PICHON RIVIÈRE, Enrique. O Processo Grupal. Nueva Vision, Buenos Aires 1988.

PICHON RIVIÈRE, Enrique. Teoria del vínculo. Buenos Aires,Ediciones 5, 1975.

Relações Humanas
Pontos –chaves para avaliação do texto
1. Relação entre contexto econômico social e subjetividade – aexistencia de uma relação
dialética, a subjetividade é essencialmente social
2. As características da crise que mais impactam a subjetividade – fragmentação, transito
do velho para o novo de forma acelerada, atinge a característica de produtor, a pessoa
se sente objeto.
3. Sustentação da Identidade – precisa de estabilidade, continuidade e não fragmentos
para gerar um equilíbrio psicológico
4. Conceito de vínculo para Pichon – relação complexa que implica em mútua
representação interna através de mecanismos de comunicação e aprendizegem
5. Tipos de vínculos: dependência, narcísico, emancipador
6. Processo de mudança – se colocar em questão,aceitação da diferença, reconstrução do
mundo interno através da incorporação de novos personagens, ver o que pode
aproveitar do velho e integrar com características do novo

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